- Quando você vai criar uma lei obrigando todos a participar do bolão da Lola?
Vocês (e eu, admito) estão dormindo no ponto! (Deve ser por causa desse filminho chato que ilustra o post; a legenda aí de cima é sugestão do Julio). Domingo à noite já é a cerimônia do Oscar. E ela fica muito mais tragável se você participar de um bolão, porque aí você pode torcer pelas suas apostas, em vez de ser forçado a torcer por Lincoln.
Você tem três opções: apostar no bolão não pago (super fácil e leva três minutos), apostar no bolão pago (também é fácil, mas aí você tem que transferir R$ 15 pro Banco do Brasil, agência 3653-6, cc 32853-7, ou Santander, agência 3508, cc 010772760, e enviar um email pra lolaescreva@gmail.com -- por favor, envie, senão não saberei que você apostou), ou participar logo dos dois. Ficar de fora não é uma opção.
Eu digo isso mas euzinha ainda não fiz as apostas! Temos até amanhã à meia noite pra participar. Depois, acabou.
Ah, aviso que finalmente vi A Hora Mais Escura (veja o trailer legendado). Gostei bastante, mas não amei. Ele defende a tortura, o que pra mim é indefensável. Por outro lado, tem um suspense razoável e uma protagonista mulher muito forte, feita pela Jessica Chastain. É tão raro ver mulher protagonizando filme de ação (ou de guerra) quanto ver mulher (Kathryn Bigelow, a única diretora a ganhar um prêmio nessa categoria em 85 anos de Academia) dirigindo um filme desses.
A Hora mostra uma agente da CIA (outrx protagonizando filme este ano!) competente com total confiança no que faz. Ela passa mais de dez anos caçando Bin Laden, e só isso. Não tem vida pessoal, não tem família, não faz sexo. O que não me soou muito realista é que ela não recebe uma só cantada no filme inteiro. Comparem com a Clarice Starling, agente estagiária do FBI, que não pode cumprimentar um homem sem ser assediada por ele.
Seria legal se a situação tivesse mudado tanto assim em duas décadas, mas documentários como A Guerra Invisível mostram que há uma epidemia de estupros nas forças armadas americanas. Uma militar mulher tem mais chance de ser estuprada por um colega do mesmo exército do que de ser morta por fogo inimigo.
Por falar nisso, esse filme (que ainda não tive a chance de ver) concorre ao Oscar de melhor documentário. Torço por ele -- é importante que o tema ganhe visibilidade. Nessas horas eu lamento que meu tradicional bolão não inclua a categoria de documentários.
Gostei mais ou menos do A Hora Mais Escura. O menos pelo torturador descoladão, "gente boa" do começo (imagino um raciocínio do tipo "vamos colocar o cara em roupinhas legais e fazê-lo chamar o torturado de bro que não vai parecer tão grave") e também por alguns diálogos risíveis como "Oh, mas nós nos enganamos quanto às armas de destruição em massa no Iraque, será que não estamos enganados agora também?". Como se a questão do Iraque tenha sido apenas uma grande confusão. A protagonista é interessante, a cena final também. Mas em geral ofende um pouco a inteligência do espectador, na minha opinião :)
ResponderExcluirEu não vou participar do bolão pago, pois não há documentário.
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