Vou logo admitir que não vi Lincoln no cinema. Vi em casa. E não aguentei ver de uma sentada não. Fora quatro longas noites, vendo um pouquinho de cada vez, até o sono bater, o que não demorava a acontecer. Porque, nossa, que filme chato.
Não me lembro de outro troço tão tedioso assinado pelo Spielberg. Talvez Amistad. Certo, prefiro o diretor mais despretensioso de produções juvenis (ET, Caçadores da Arca Perdida) ao das causas sérias (Lista de Schindler, Munique). Mas eu me interesso por história dos EUA. Se Lincoln fosse minimamente empolgante, eu o recomendaria aos meus alunos. Mas, do jeito que é o filme, só poderia recomendá-lo se eu fosse fã do coma induzido.
Primeiro que, pelo nome (Lincoln), a gente já vai esperando uma biopic da vida inteira do 16o presidente americano. E não é isso (o que não é um defeito). O filme se concentra em poucos meses de 1865, quando a Guerra Civil tá quase no fim. Já é ruim o suficiente, a meu ver, que Spielberg opte por não mostrar o assassinato de Lincoln. Entendo que o foco não seja este, mas não pude deixar de me sentir tão lesada quanto quando fui ver Maria Antonieta, e não exibiram a invasão do castelo e a decapitação da rainha. Pareceu um “Não tem guilhotina? Que mostrem brioches". Qual a graça em não ver figuras históricas morrerem?
A morte de Lincoln é importante porque ele foi o primeiro presidente americano a ser assassinado (por um ator revoltado com Lincoln porque o presidente estaria pensando, ora veja, a, no futuro, conceder o direito de voto a homens negros).
E porque é com o assassinato que ele entra definitivamente pra História. Lincoln é visto como um dos três melhores presidentes que os EUA já tiveram, intercalando posições com George Washington e Franklin D. Roosevelt (que, suponho, não deve constar na lista de nenhum adepto do Estado Mínimo. Pois é. Quando conservadores fazem sua listinha de melhores presidentes de todos os tempos, colocam Ronald Reagan em segundo. Mas não sei se dá pra crer numa relação que põe George W. Bush –- comumente visto como o pior da História -– em décimo!).
Quando Lincoln foi eleito, em 1860, boa parte do sul ficou tão revoltada (principalmente porque o presidente se recusava a permitir a escravidão nos novos territórios, no Oeste) que decidiu criar uma Confederação e se separar dos EUA. Mais ou menos como os brasileiros preconceituosos do “Sul é o meu país” e do “São Paulo sustenta o resto do Brasil” ameaça fazer toda vez que o Brasil elege um presidente que eles não gostam muito. Afinal, democracia é uma maravilha, desde que o povo escolha exatamente quem a gente quer. Lincoln fez o que tinha que fazer -– não permitiu a secessão -–, e os EUA mergulharam numa sangrenta Guerra Civil que durou quatro anos e matou 620 mil pessoas (o filme abre dando uma amostra grátis dessa violência).
Em 1865, período enfocado por Lincoln, o sul já estava liquidado e era só uma questão de negociar os termos pra encerrar a guerra.
Dois anos antes, o presidente havia usado seus poderes constitucionais durante a guerra e ordenado a Proclamação da Emancipação, sem passar pelo Congresso. A proclamação declarava livres todos os escravos. Mas Lincoln sabia que, com o fim da guerra, o judiciário poderia anular a decisão. O jeito de abolir a escravidão era emendar a Constituição, o que não era feito há 60 anos. E, pra isso, só passando pelo Congresso.
Pra gente, cidadãos do século 21, a trama causa estranheza. Pra começar, é incrível ver republicanos fazendo alguma coisa boa (Lincoln foi o primeiro presidente republicano, partido fundado em 1854 por ativistas anti-escravidão). Sabe, republicanos são esses ultraconservadores que, ano passado, tentaram tirar direitos das mulheres, foram derrotados nas urnas, e agora tentam descobrir o que terão de fazer para serem eleitos sem o voto feminino, negro, gay e latino. É meio como se fosse um partido inteiro composto apenas por Malafaias e Bolsonaros. Ruim assim. Mas, em 1865, os democratas eram mais conservadores que os republicanos. Isso só começou a mudar com Franklin D. Roosevelt, democrata, em 1930. Não que o partido democrata de hoje seja muito liberal ou progressista. É só que, comparado aos republicanos de hoje, que nunca estiveram tão à direita...
Outra coisa que causa estranheza é a visão sobre a escravidão e o direito das minorias. Creio que é consenso, hoje, que a escravidão negra foi algo abominável, certo? Hmm, talvez não, já que os EUA só reconheceram o erro e pediram desculpas formais à população negra em 2009. Sério. Mas digamos que, hoje, só gente da pior espécie (Ku Klux Klan, neonazistas etc) defenderia que, prum negro, era melhor ser escravo nos EUA que livre na África. Então é chocante ver que a 13a emenda, que aboliu a escravidão, só passou graças a muita corrupção e compra de votos.
A melhor cena do filme é uma em que os congressistas discutem a abolição, e um democrata, indignado, pergunta: “O que virá a seguir, negros votando?!”. E todo mundo faz um coro de recusa, uhhh. E o sujeito insiste: “E se os negros passarem a votar, o que virá depois? Mulheres votando?!”. E o uhhhhhhhh toma o Congresso, porque, né, onde já se viu?! A audácia dessa gentalha em querer ter igualdade, quando é tão claro que Deus nos fez diferentes! (você já ouviu esse discurso antes).
Por incrível que pareça, as melhores cenas de um filme chamado Lincoln são aquelas em que o personagem-título não está presente. E acho que isso já diz muito sobre a produção. Tirando todas suas nobres intenções, seu desejo em manter o país unido, seu amor pelos filhos, Lincoln parece ser uma mala. Ele não fala -- ele discursa.
Tudo pra ele é pretexto pra contar uma anedota que levará a uma mensagem edificante. Numa cena em que ele e sua equipe de governo recebem uma má notícia da guerra, Lincoln começa a discursar. Um secretário o corta, exasperado, e pergunta: “Você não vai contar uma de suas histórias agora, vai?!”, e sai da sala, bravo. Eu me identifiquei com o revoltoso.
E claro que, nesse estilo pomposo, ninguém melhor pra interpretá-lo que Daniel Day-Lewis (inicialmente seria o Liam Neeson; só britânico pra fazer presidente americano). Gosto do Daniel, e é certeza que ele ganhará sua terceira estatueta e entrará pra História como o único ator com esse feito (Jack Nicholson também tem três Oscars, mas um deles é de ator coadjuvante, não principal). Só que, sei lá, prum ator imitar os trejeitos e o jeito de falar de uma celebridade deve ser fácil. É o que os atores fazem. Se dependesse de mim, o Oscar deste ano iria pro Denzel Washington, que tem um papel muito mais complicado interpretando um piloto viciado em álcool e drogas (Denzel é um entre quatro atores negros em 85 anos de Oscar que tem uma estatueta de melhor ator).
E não sei explicar por que não gostei da Sally Field, que faz a primeira dama. Ela soa falsa, ou talvez seja sua personagem, chata como o marido, mas menos simpática.
Quem se sai melhor, pra mim, e rouba algumas cenas, é Tommy Lee Jones, no papel de um republicano radical (na época isso existia: era um cara que queria direitos iguais para negros, não um que dizia que estupros legítimos não engravidam). Seu personagem é um que entrega a ata com a 13a emenda pra uma negra.
E esta é uma falha gritante do filme. Lincoln faz parecer que foram os brancos, tão bonzinhos, que acabaram com a escravidão, sem que os negros precisassem mexer um dedo. No filme não há negros com papel de destaque. Há uma empregada negra da casa do presidente que vai acompanhar as discussões no Congresso. Ela mal tem falas. Na vida real, Washington já estava cheia de negros, escravos fugidos do sul. E Lincoln era amigo pessoal do ex-escravo Frederick Douglass, grande orador e escritor. Por que Douglass não dá o ar de sua graça no filme?
Esses dias fui rever um filmaço de 1988, Mississippi em Chamas, e é a mesma coisa: brancos lutando contra o racismo pra beneficiar negros, passivos demais pra esboçar reação. Pelo jeito, esse é o padrão. É ridículo que a resistência negra seja apagada dessa forma no cinema. Chegamos ao cúmulo de ter que saudar Django Livre -- que bom, pelo menos um ex-escravo é dono do seu destino, ainda que seja um herói individualista e sem consciência política. Toma tenência, Hollywood!
Não me lembro de outro troço tão tedioso assinado pelo Spielberg. Talvez Amistad. Certo, prefiro o diretor mais despretensioso de produções juvenis (ET, Caçadores da Arca Perdida) ao das causas sérias (Lista de Schindler, Munique). Mas eu me interesso por história dos EUA. Se Lincoln fosse minimamente empolgante, eu o recomendaria aos meus alunos. Mas, do jeito que é o filme, só poderia recomendá-lo se eu fosse fã do coma induzido.
Primeiro que, pelo nome (Lincoln), a gente já vai esperando uma biopic da vida inteira do 16o presidente americano. E não é isso (o que não é um defeito). O filme se concentra em poucos meses de 1865, quando a Guerra Civil tá quase no fim. Já é ruim o suficiente, a meu ver, que Spielberg opte por não mostrar o assassinato de Lincoln. Entendo que o foco não seja este, mas não pude deixar de me sentir tão lesada quanto quando fui ver Maria Antonieta, e não exibiram a invasão do castelo e a decapitação da rainha. Pareceu um “Não tem guilhotina? Que mostrem brioches". Qual a graça em não ver figuras históricas morrerem?
A morte de Lincoln é importante porque ele foi o primeiro presidente americano a ser assassinado (por um ator revoltado com Lincoln porque o presidente estaria pensando, ora veja, a, no futuro, conceder o direito de voto a homens negros).
E porque é com o assassinato que ele entra definitivamente pra História. Lincoln é visto como um dos três melhores presidentes que os EUA já tiveram, intercalando posições com George Washington e Franklin D. Roosevelt (que, suponho, não deve constar na lista de nenhum adepto do Estado Mínimo. Pois é. Quando conservadores fazem sua listinha de melhores presidentes de todos os tempos, colocam Ronald Reagan em segundo. Mas não sei se dá pra crer numa relação que põe George W. Bush –- comumente visto como o pior da História -– em décimo!).
Quando Lincoln foi eleito, em 1860, boa parte do sul ficou tão revoltada (principalmente porque o presidente se recusava a permitir a escravidão nos novos territórios, no Oeste) que decidiu criar uma Confederação e se separar dos EUA. Mais ou menos como os brasileiros preconceituosos do “Sul é o meu país” e do “São Paulo sustenta o resto do Brasil” ameaça fazer toda vez que o Brasil elege um presidente que eles não gostam muito. Afinal, democracia é uma maravilha, desde que o povo escolha exatamente quem a gente quer. Lincoln fez o que tinha que fazer -– não permitiu a secessão -–, e os EUA mergulharam numa sangrenta Guerra Civil que durou quatro anos e matou 620 mil pessoas (o filme abre dando uma amostra grátis dessa violência).
Em 1865, período enfocado por Lincoln, o sul já estava liquidado e era só uma questão de negociar os termos pra encerrar a guerra.
Dois anos antes, o presidente havia usado seus poderes constitucionais durante a guerra e ordenado a Proclamação da Emancipação, sem passar pelo Congresso. A proclamação declarava livres todos os escravos. Mas Lincoln sabia que, com o fim da guerra, o judiciário poderia anular a decisão. O jeito de abolir a escravidão era emendar a Constituição, o que não era feito há 60 anos. E, pra isso, só passando pelo Congresso.
Pra gente, cidadãos do século 21, a trama causa estranheza. Pra começar, é incrível ver republicanos fazendo alguma coisa boa (Lincoln foi o primeiro presidente republicano, partido fundado em 1854 por ativistas anti-escravidão). Sabe, republicanos são esses ultraconservadores que, ano passado, tentaram tirar direitos das mulheres, foram derrotados nas urnas, e agora tentam descobrir o que terão de fazer para serem eleitos sem o voto feminino, negro, gay e latino. É meio como se fosse um partido inteiro composto apenas por Malafaias e Bolsonaros. Ruim assim. Mas, em 1865, os democratas eram mais conservadores que os republicanos. Isso só começou a mudar com Franklin D. Roosevelt, democrata, em 1930. Não que o partido democrata de hoje seja muito liberal ou progressista. É só que, comparado aos republicanos de hoje, que nunca estiveram tão à direita...
Outra coisa que causa estranheza é a visão sobre a escravidão e o direito das minorias. Creio que é consenso, hoje, que a escravidão negra foi algo abominável, certo? Hmm, talvez não, já que os EUA só reconheceram o erro e pediram desculpas formais à população negra em 2009. Sério. Mas digamos que, hoje, só gente da pior espécie (Ku Klux Klan, neonazistas etc) defenderia que, prum negro, era melhor ser escravo nos EUA que livre na África. Então é chocante ver que a 13a emenda, que aboliu a escravidão, só passou graças a muita corrupção e compra de votos.
A melhor cena do filme é uma em que os congressistas discutem a abolição, e um democrata, indignado, pergunta: “O que virá a seguir, negros votando?!”. E todo mundo faz um coro de recusa, uhhh. E o sujeito insiste: “E se os negros passarem a votar, o que virá depois? Mulheres votando?!”. E o uhhhhhhhh toma o Congresso, porque, né, onde já se viu?! A audácia dessa gentalha em querer ter igualdade, quando é tão claro que Deus nos fez diferentes! (você já ouviu esse discurso antes).
Por incrível que pareça, as melhores cenas de um filme chamado Lincoln são aquelas em que o personagem-título não está presente. E acho que isso já diz muito sobre a produção. Tirando todas suas nobres intenções, seu desejo em manter o país unido, seu amor pelos filhos, Lincoln parece ser uma mala. Ele não fala -- ele discursa.
Tudo pra ele é pretexto pra contar uma anedota que levará a uma mensagem edificante. Numa cena em que ele e sua equipe de governo recebem uma má notícia da guerra, Lincoln começa a discursar. Um secretário o corta, exasperado, e pergunta: “Você não vai contar uma de suas histórias agora, vai?!”, e sai da sala, bravo. Eu me identifiquei com o revoltoso.
E claro que, nesse estilo pomposo, ninguém melhor pra interpretá-lo que Daniel Day-Lewis (inicialmente seria o Liam Neeson; só britânico pra fazer presidente americano). Gosto do Daniel, e é certeza que ele ganhará sua terceira estatueta e entrará pra História como o único ator com esse feito (Jack Nicholson também tem três Oscars, mas um deles é de ator coadjuvante, não principal). Só que, sei lá, prum ator imitar os trejeitos e o jeito de falar de uma celebridade deve ser fácil. É o que os atores fazem. Se dependesse de mim, o Oscar deste ano iria pro Denzel Washington, que tem um papel muito mais complicado interpretando um piloto viciado em álcool e drogas (Denzel é um entre quatro atores negros em 85 anos de Oscar que tem uma estatueta de melhor ator).
E não sei explicar por que não gostei da Sally Field, que faz a primeira dama. Ela soa falsa, ou talvez seja sua personagem, chata como o marido, mas menos simpática.
E esta é uma falha gritante do filme. Lincoln faz parecer que foram os brancos, tão bonzinhos, que acabaram com a escravidão, sem que os negros precisassem mexer um dedo. No filme não há negros com papel de destaque. Há uma empregada negra da casa do presidente que vai acompanhar as discussões no Congresso. Ela mal tem falas. Na vida real, Washington já estava cheia de negros, escravos fugidos do sul. E Lincoln era amigo pessoal do ex-escravo Frederick Douglass, grande orador e escritor. Por que Douglass não dá o ar de sua graça no filme?
Esses dias fui rever um filmaço de 1988, Mississippi em Chamas, e é a mesma coisa: brancos lutando contra o racismo pra beneficiar negros, passivos demais pra esboçar reação. Pelo jeito, esse é o padrão. É ridículo que a resistência negra seja apagada dessa forma no cinema. Chegamos ao cúmulo de ter que saudar Django Livre -- que bom, pelo menos um ex-escravo é dono do seu destino, ainda que seja um herói individualista e sem consciência política. Toma tenência, Hollywood!
Para alguém que vive em um país praticamente sem direita, você certamente odeia bastante essa ideologia.
ResponderExcluirNegros, mulheres, somos todos "princesxs" esperando ser salvxs.
ResponderExcluirVou ver o filme pq, né? Mas confesso que tá rolando uma preguiça gigante!
Lola, não quero ver esse filme de jeito nenhum, até porque, meu querido namorado baixou um filme muito peculiar para vermos esses dias: Abraham Lincoln Caçador de Vampiros. Infelizmente ele se confundiu (por mais que o título seja extremamente auto-explicativo) e ainda me fez engolir de ver o filme dizendo "mas eu vi que tá concorrendo a um monte de coisa no Oscar!!!!". Não preciso dizer que foi um dos piores filmes que já existiu (aquele final de semana foi de downloads muito inspirados de meu namorado). Fiquei com trauma e não vejo esse Lincoln-que-concorre-ao-Oscar-de-verdade de jeito nenhum!! Ainda mais depois de você falar tudo: boooring!
ResponderExcluirAdoro seu blog!!
Luana.
Como vc viu em casa, se ainda está no cinema ?
ResponderExcluirTa comprando DVD pirata Dolores ? que feio, que feio, que feio...
Se Daniel day Lewis ganhar e" pq americano e" paga pau de presidente. O Hugh Jackmam e" quem merece essa estatueta.
ResponderExcluirPelo visto Abraam Lincon Caçador de Vampiros foi mais impolgante que esse filme.
ResponderExcluirA Lola esqueceu de mencionar (será intencionalmente?) aquele episódio em que o Lincoln suspende arbitrariamente o Habeas Corpus de John Merryman - mesmo quando o então juíz da suprema corte Roger Taney declarou a atitude inconstitucional e abusiva. Suponho que civil rights e rule of law devem ser invenções dos reaças malvados.
ResponderExcluirAté que os separatistas do Sul estão quietinhos, porque embora todos os presidentes brasileiros pós-Ernesto Geisel tenham nascido fora do Sul, a mineira que está no posto atualmente é radicada em Porto Alegre desde os anos 70. Virou mais gaúcha que mineira. E ainda por cima colorada.
ResponderExcluirExcelente post! Muito bom mesmo! Só não entendi o motivo do "Deus nos fez diferentes". O que Deus/pessoas que acreditam em Deus têm com isso? Pareceu um pouco preconceito religioso, do tipo "todo cristão é reaça", "todo cristão pensa isso", "todo cristão é racista/machista" (o que é tão absurdo quando as declarações dos mascus de que "toda mulher só quer se aproveitar" ou "toda feminista é mal comida" ou coisas desse gênero)... Sou ateia, mas praticamente todos os cristãos que eu conheço lutam por igualdade dos negros e das mulheres SIM, com a ideia de que Deus teria-nos feito a todos iguais.
ResponderExcluirmeu Eru, Lincoln caçador de vampiros é uma ENORME BOMBA DE RUINDADE.
ResponderExcluirTarra quendo ver Lincoln, maaaaas isto foi muito antes dos comentários de película sonífera.
Tô é a fim de ver Amor, o Lado Bom da Vida e O Vôo.
Recomendo fortemente "O Mestre", com o Joaquim Phoenix e Philip Seymor Hoffman. O filme tem um ritmo diferente, mas é MUITO BOM. Gostei da trilha sonora também. E só de ser um filme baseado no criador da cientologia (Hoffman, no filme) e na biografia do John Steinbeck (Phoneix) já criou uma vibe impressionante. Mas a Amy Adams merece destaque, também. A personagem dela é sensacional.
#assistão
Essa história de colocar homens brancos legais que resolveram sozinhos dar direitos aos "pobres oprimidos" que são impotentes/estúpidos demais para terem lideranças entre eles é bem típico.
ResponderExcluirFaz parecer que os grupos de militância são só um bando de otários: será que eles não percebem que os grupos dominantes vão eventualmente perceber sozinhos o que é mais justo para todos? É só sentar e esperar,oras.
A invisibilidade pode ser construída de muitas formas, não? É um dos problemas de termos quase sempre os mesmos grupos construíndo o conhecimento, escrevendo a história (inclusive na/pela indústria cinematográfica).
___
Btw, na parte que falou sobre preconceito aqui no Brasil, me lembrou de algo bem legal: a moça que discriminou nordestinos no Twitter foi condenada : D
http://oglobo.globo.com/pais/condenada-estudante-acusada-de-discriminacao-no-twitter-4917740
O Movimento "O Sul é o meu país" não é preconceituoso. Eles defendem a separação pois acreditam que o Sul difere do resto do Brasil em questões culturais importantes. Historicamente de fato o Sul é diferente e movimentos separatistas da região já ocorreram antes. O fato de não querer fazer parte da federação não quer dizer que você odeia o resto do país, é apenas uma tentativa de conseguir autonomia num sistema altamente centralizador que é o federalismo maluco que vigora no Brasil. O movimento "O Sul é o meu país" não defende um separatismo violento, eles querem o fazer mediante um exercício da democracia bem clássico: plebiscito. Se a maioria da população do Sul quer ser independente acho um absurdo a federação manter os estados sulinos na União a força.
ResponderExcluirNo mais, o que as pessoas que se aventuram a falar sobre separatismo deveriam saber é que os Estados Nacionais são construções artificiais que nem sempre respeitam as especificidades de algumas regiões e oprimem grupos inteiros sob um sistema que muitas vezes contraria questões culturais históricas. Um exemplo bem claro disso é o que fizeram na África no período da descolonização, colocaram em uma mesma nação etnias diversas que não têm nenhuma afinidade entre si e imputaram à elas uma nacionalidade que elas não reconhecem. O resultado está ai até hoje para quem quiser ver. Guerras civis sanguinárias que dilaceram o continente que foi o berço da humanidade. Eu dei o exemplo do continente africano, mas poderia falar da Índia, da China, dos Países Bascos... enfim. Ao menos o "Sul é o meu país" optou pela via democrática ao invés de pegar em armas. Eu reconheço a legitimidade do movimento e os saúdo por não enveredar pelo caminho da violência.
No mais, eu acho que esse é um dos posts mais generalizadores que você publicou aqui. O Partido Republicano não é formado por um monte de reaça. Há desde setores muito conservadores até grupos mais liberais dentro do partido e isso não é surpreendente para quem tem o mínimo de noção sobre como funciona os partidos políticos em países democráticos. Aqui no Brasil o mesmo ocorre nos grandes partidos, como o PT e o PSDB. Não dá para dizer que todo petista é comunista, assim como não dá para dizer que todo tucano é reaça.
Não vou comentar a aprovação que você deu a guerra civil americana que provocou a morte de mais de 600 mil pessoas, só digo que mesmo com a guerra os estados do Sul dos EUA ainda são muito diferentes do resto do país. Há coisas que não mudam com força bruta...
A blogueira mostra que desconhece completamente a politica americana quando afirma>" É meio como se fosse um partido inteiro composto apenas por Malafaias e Bolsonaros."Isso é uma inverdade, há alas no partido de diversas matizes politicas e ideológicas, como um partido autêntico deve ser, isso seria apenas um deslize, mas em todo o texto a blogueira tenta pintar os republicanos como verdadeiros demônios.
ResponderExcluirachei maravilhoso o filme.
ResponderExcluirSou bixo em história :) e estou começando a estudar história dos Estados Unidos, tava doida pra ver este filme, mas não parece bom pela sua descrição não.
ResponderExcluirAcho que vou passar e ficar com os livros.
Beijo.
O problema de 'Lincoln' não é que seja chato - acho que o Spielberg nunca fez um filme com tantos diálogos, mas ele é um cineasta habilidoso e consegue conduzir a trama de maneira interessante. Eu curto thrillers políticos e gostei desse aspecto do filme. O problema é o tom excessivamente solene e reverente. Lincoln, por ter adquirido uma aura mítica nos EUA, é uma figura difícil de retratar. Daniel Day-Lewis até se esforça para dar alguma humanidade ao personagem, mas tropeça sempre nas falas empoladas e, como você bem apontou, na discurseira constante. Mas, ao contrário de você, acho que o filme se beneficia exatamente por não entrar (muito) na questão do assassinato - e acho que uma escorregada do Spielberg foi ter incluído essa parte de maneira atabalhoada no final, quando ele teve a oportunidade perfeita um pouco antes para encerrar o filme (a cena em que Lincoln caminha sozinho pelo corredor na Casa Branca).
ResponderExcluirAlice, muitos religiosos usam Deus pra justificar seus preconceitos (que hoje ainda é projetado em homossexuais e em mulheres eu acho)
ResponderExcluirIsso não tem NADA a ver com Deus, tem a ver com a perspectiva preconceituosa das pessoas, esse é o problema social
Eu sinceramente acredito que se essas pessoas fossem agnósticas ou atéias, talvez continuassem sendo babacas
E Religião é uma ARMA na mão de gente intolerante, mas isso não impede que a ciência também possa ser
Quer exemplo maior do que um líder como o Malafaia, veja a polêmica que a entrevista dele na Marília Gabriela deu...
Ele trouxe dados de uma pesquisa que alega que 46% dos homossexuais foram abusados na infância, as pessoas ficam desarmadas sem ter como contestar essas informações (por falta de base teórica), mas uma análise rápida em TODAS as estatísticas dessa suposta "pesquisa" que é amplamente divulgada por diversos sites cristãos, revelam que os números são esquisitos
A pesquisa que eu encontrei está demonstrada aqui:
http://www.wholereason.com/2010/12/science-supports-hetero-parenting.html
Em primeiro lugar, a pesquisa afirma que gays correspondem a 1% da sociedade
Tente fazer uma análise
Isso quer dizer que:
1 em cada 100 são gays
10 em cada mil são gays
100 em cada 10 mil são gays
De acordo com essa pesquisa, o índice de abuso direcionado a cada grupo é o seguinte:
46% dos homens gays
7% dos homens heterossexuais
22% das mulheres lésbicas
1% das mulheres heterossexuais
Aí vamos fazer uma análise desses números, tente projetar as porcentagens num número de 10 mil pessoas
Existem 100 lésbicas pra cada 10 mil mulheres
Dessas 100, 22 teriam sido abusadas sexualmente
E 99 mulheres heterossexuais das 9900 que sobraram
O que soma 121 mulheres vítimas de abuso sexual
Agora com os homens:
Existem 100 gays para cada 10 mil homens
Desses 100, 46 foram abusados
Dos héteros que sobraram, percentualmente 693 homens heterossexuais foram abusados
O que soma 736 homens
A pesquisa usada por Malafaia não demonstra isso claramente, mas se estabelecermos uma perspectiva entre os 2 lados, a pesquisa aponta que 85% do total de abusos sexuais num plano geral, são cometidos contra homens
(continua...)
E o risco de sofrer abuso também aumenta, quando você é um homem, dá uma olhada no que uma projeção da estatística utilizadas por ele revela sobre as vítimas mais "comuns" de abuso sexual
ResponderExcluirhttp://images.orkut.com/orkut/photos/QQAAAL6N_EG4TSviVRH2jlCw82s4CxcGKqHK7YtHUcBZgppLkWeUb9q7f57gP9FPOEX0A6SQOG_zH5eb0ndlevx0af4QxX00gLEiBNXKgjYIy03rAJtU9VAUPtZ-F-Nb83p2wIxoOoYRChDjVA.jpg
Isso quer dizer que os homens tem 608% mais chances de sofrer abuso sexual do que as mulheres
Isso quer dizer que as estatísticas da exploração sexual infantil (que é formado de 80 a 90% por meninas) não estão apenas erradas como não fazem sentido algum, afinal, se explorassem meninos, a “demanda comercial” seria, pelo menos, 6 vezes maior
E essas estatísticas divulgadas pela Revista VEJA?
“atualmente, o sexo masculino representa entre 20% e 25% de todos os atendimentos feitos a crianças vítimas de abuso sexual no hospital. Estima-se que, de todos os casos de crime sexual infantis, entre 25% e 35% são contra rapazes.”
Nem a Veja que é a Bíblia dos reacionários nega uma informação que é óbvia pra todo mundo, a maioria dos abusos são cometidos contra meninas
Essas são as estimativas do hospital que é a maior referência no tratamento de crianças vítimas de abuso sexual, o Hospital Estadual Pérola Byington.
Continuando:
“A pesquisa também mostrou que o atendimento feito a crianças do sexo masculino vítimas de abuso sexual aumentou mais do que o feito às jovens do sexo feminino. Entre os meninos, esse crescimento foi de 37%, enquanto, entre as meninas, foi de 26,4%. De acordo com Drezett, esse dado mostra que a procura por ajuda, e não a incidência de abuso sexual, entre meninos está aumentando. "Por motivos de preconceito e pressão familiar, os meninos acabam falando menos sobre terem sofrido abuso sexual do que as meninas", explica.”
Ah como eu adoraria perguntar pro Malafaia o que as palavras "preconceito" e "pressão familiar" provavelmente significam...
De 20 a 25% dos meninos estão denunciando os abusos, revelando um aumento de 37% na incidência de denúncias, isso significa, que, a porcentagem anterior a essa era de 12,5% a 15,75%
Para subir da maior estatística (25%) para 85%. o aumento deverá ser de 240%
Para subir da menor estatística (20%) para 85%. o aumento deverá ser de 325%
Para subir da maior estatística anterior (15,75%) para 85%, o aumento deveria ser de 431,25%
Para subir da menor estatística anterior (12,5%) para 85%, o aumento deveria ser aproximadamente 608%
Sem que o indício de abuso cometido contra meninas se altere, claro
Vou mencionar outro filme que eu vi recentemente, "Django Livre", em um momento, antes de açoitar uma negra, um homem menciona um trecho bíblico que autoriza o homem a exercer domínio sobre todos os animais na terra
Isso não seria um argumento racista hoje, mas era há muito tempo atrás, porque negros não eram gente, não tinham alma, eram no máximo uma sub-espécie da raça humana
Aí a gente chega naquela parte em que o personagem do Di Caprio, se aproveitando de um ciência duvidosa, alega que os negros tem uma marca na parte do crânio numa área do cérebro que é relacionada à servidão
Vejam se alguém é capaz de questionar a "teoria" apontada por ele... não!
É a mesma estratégia desonesta que o Malafaia usa pra defender suas posições
E quer dizer que tanto a "ciência" quanto a "religião", sempre serviram pra fundamentar a ignorância e intolerância de alguns
Não tem nada a ver com o post, mas lembrei de você:
ResponderExcluirhttp://www.buzzfeed.com/verymuchso/how-to-make-the-worlds-best-candy-salad
Só cuidado com o fígado!
Desculpem não tem nada a ver com esse post , mas achei q esse link , muito bom, pra quem é feminista e acredita no q o feminismo prega de verdade, exelente...,haaa e eu e minha filhota aparecemos aqui....
ResponderExcluirhttp://vimeo.com/58911569
Nesta excelente entrevista, o Prof. Walter Willians expõe porque Franklin Roosevelt foi um presidente ruim e não deve figurar na lista dos melhores Presidente dos EUA e por que, na opinião dele Obama é medíocre. Caso as idéias deste intelectual brilhante sobrevivessem, certamente o mundo seria um lugar melhor.
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=zoBpHaayomc
Viu isso Lola? http://www.cifraclubnews.com.br/noticias/49907-pressao-religiosa-faz-grupo-de-rock-desisitir-da-carreira-na-india.html :( Tem página de suporte no facebook
ResponderExcluir"o Brasil não tem direita" hahahahahahaahahahahahahahahahahahahahaahagahaahahahahahahahahahahahaahahahqahah
ResponderExcluirAi ai
Hahahaahahahahahaahahahahahahahahaahah
Achei Lincoln burocrático e só. Prefiro a novela das seis
ResponderExcluirAtéia/Ateu defender cristão é a mesma coisa de mulher defender machista.
ResponderExcluirMais cedo ou mais tarde a merda deles vai vir pro seu lado e nenhum deles vai te defender.
Ué, querem se separar do Brasil? Caiam pra dentro!
ResponderExcluirVão perder novamente.
plebiscito...
tem que perguntar pra toda a população brasileira, então, se queremos perder parte do NOSSO território.
Aliás, se for se basear nesse raciocínio TACANHO, cada região do Brasil deveria se separar porque uma é muita diferente da outra.
ResponderExcluirMas os sulistas separatistas devem se achar especiais, né?
O povo BAIANO foi quem mais lutou pela independência em relação a Portugal - desde a Conjuração Baiana em 1798 até a Independência da Bahia em 2 de julho de 1823 - lutou UM ano a mais após a dita "independência do Brasil" pra que ocorresse a REAL independência do Brasil INTEIRO, enquanto esses sulistas querem "se separar".
Não estão satisfeitos, vão pra Argentina.
Vão se sentir em casa.
@Ju
ResponderExcluirObrigada!!!
Disse td q eu queria dizer!
Para Ju.
ResponderExcluirUi! Ui!
Como você estar revoltado com a visão diferente dos outros.
Jú,
ResponderExcluir"plebiscito...
tem que perguntar pra toda a população brasileira, então, se queremos perder parte do NOSSO território."
Nao é possível a realização de plebiscito oficial para essa finalidade. Qualquer movimento separatista, no Brasil, só pode ser desencadeado por revolução ou pela força.
A nossa Constituição é taxativa quando afirma que a atual forma federativa do Estado brasileiro é indissolúvel.
O plebiscito só é possível quando se trata de dividir um estado da federação em dois, ou transformar dois estados em um.
Mas, nesse caso, não há prejuízos para o pacto federativo.
Engraçado que as idéias de separatismo em geral vêm da direita. Uma coisa parecida com o que temos no Brasil acontece na Bélgica: surgiu um partido de extrema-direita que acha que os francófonos da região valem menos que os falantes de holandês. Ao menos aqui, as coisas não estão tão avançadas.
ResponderExcluirTenho que admitir que gostei mais do filme do que eu esperava gostar (vi no cinema), mas também, tinha a expectativa muito baixa depois do chatíssimo Cavalo de Guerra.
ResponderExcluirNão acho, porém, que Spielberg merecia esssa indicação ao Oscar de melhor diretor por esse filme (nem o filme em si merecia as trocentas indicações que teve). Não assisti Argo, mas, pelo que ouvi dizer, provavelmente Ben Affleck merecia muito mais estar concorrendo na categoria direção.
E fiquei achando que, pra um filme chamado Lincoln, o personagem de Tommy Lee Jones, Thaddeus Stevens, é muito mais interessante que (e tão bem interpretado quanto) o presidente, eu diria que metade das cenas mais interessantes do filme são com Stevens e não com Lincoln.
Eu queria mesmo é que Spielberg recuperasse o espírito que ele tinha na decada de 80, até a de 90. Gosto de vários filmes do "Spielberg sério", como A Lista de Schindler, o Resgate do Soldado Ryan e Munique, mas ultimamente ele não tem sabido criar nada empolgante. Ninguém diria que Lincoln e Cavalo de Guerra são do mesmo cara que fez Tubarão, Jurassic Park e Caçadores da Arca Perdida, filmes que são inesquecíveis de uma forma que eu duvido que Lincoln vá ser.
Amei a critica. Também achei Lincoln chatíssimo, mas ouvia todas as pessoas dizendo que adoraram?!?!
ResponderExcluirO filme é parado e nao tem emoção, uma tortura que dura 3,5 horas.
Obrigada, anon. Beijo pra vc. :)
ResponderExcluirVinicius, o que vc chama de visão diferente eu chamo de cretinice mesmo.
Ned Stark que vai ser decapitado logo, logo... ninguém te perguntou nada.
Tô aqui me acostumando com a ideia estranhíssima de Argo vencer melhor filme sem ter sido indicado a melhor diretor.
ResponderExcluirE embora provavelmente seja injusto Ben Affleck não ter sido indicado, como eu comentei antes, pra mim isso tem o lado bom de aumentar as chances de Michael Haneke vencer. Acho basicamente nulas as chances de David O. Russell (outro que eu não sei por que foi indicado) e do diretor, cujo nome agora me fugiu, de Indomável Sonhadora (que eu não assisti, mas sei que não e um dos favoritos ao Oscar), então considero no páreo Ang Lee, Spielberg e Haneke.
Como eu ja disse, tenho duvidas ate de que Spielberg merecesse ser indicado a melhor diretor, quanto mais vencer. Ang Lee faz um bom trabalho de direção em As Aventuras de Pi, mas também não acho o melhor. Michael Haneke, esse sim, é outra história. Depois que eu assisti Amour, a direção de Lee e a de Spielberg ficaram parecendo coisa de criança erto do trabalho do Haneke. É o único que eu vou achar justo queleve essa estatueta. Se Lincoln levar direção só por patriotismo dos votantes, vai ser uma das edições mais revoltantes do Oscar em muito tempo.
Como já tinha comentado no post do bolão do Oscar: Linconl: Rivotril em forma de película.
ResponderExcluirE Lola, pensei exatamente a mesma coisa "É SÉRIO que ele tinha piadinha com lição de moral pra tudo?"
Luana, me identifiquei com sua história, mas no meu caso foi even worse: meu querido namorado quis ir ver Abraham Lincoln o Caçador de Vampiros no cinema.
fui ver pq vejo qqr merda que me dão, e admito, me diverti.
Em tempo: João e Maria Caçadores de Bruxas vem aí e namoradão já pôs na wishlist.
Alguém viu Indomável Sonhadora? Alguma coisa boa além daquela garotinha que dá vontade de apertar e matar de amor?
Ju,
ResponderExcluirNão é uma má idéia separar o Brasil em territórios menores, particularmente sou simpática à idéia, mas como a constituição não permite isso, espero que ao menos o federalismo seja respeitado, coisa que não é por um governo federal extremamente centralizador que sistematicamente desrespeita as especificidades regionais do Brasil.
Reitero, querer se separar não significa necessariamente se achar melhor, significa mais se considerar diferente e não se reconhecer como brasileiro, não se sentir contemplado por essa nacionalidade. Não há nada de errado nisso, nada de "tacanho". Se você soubesse um pouquinho, só um pouquinho, da história da definição das fronteiras do sul não escreveria tantas tolices... inclua nisso seu comentário lamentável sobre Argentina, um país lindo que eu tive a oportunidade de conhecer e adorei.
Para constar, eu sou carioca e amo o Nordeste (tenho família lá). Reconhecer a legitimidade do movimento "O Sul é o meu país" é diferente de fazer parte do movimento, fica a dica.
ainda estou esperando a crítica de Histeria...:p
ResponderExcluirAtéia/Ateu defender cristão é a mesma coisa de mulher defender machista.
ResponderExcluirRespeito não existe mais? é isso?
"Separar o Brasil em territórios menores." Olhas as ideias...
ResponderExcluirSe não se reconhecem como brasileiros mais um motivo pra picarem a mula daqui.
Já disse, vão pra Argentina.
Se misturarem os dois não vai dar pra diferenciar quem é um e quem é outro mais. Se tiverem de roupa típica e com um chimarrão na mão, então, esquece.
Eu acho mesmo é que deveriam conhecer mais sobre a Independência da Bahia e como o povo baiano lutou pela independência do Brasil inteiro.
O 2 de julho deveria ser feriado NACIONAL, e não apenas estadual, e todos os brasileirinhos deveriam, na escola, nesse dia, pintar a bandeira da Bahia, bem bonitinha, o azul, o vermelho e o branco, pra levarem pra casa e pendurar na janela.
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Tem a até personagem feminista nessa história, Lola.
Maria Quitéria.
Pra quem nunca ouviu falar, dá um google.
E pra quem fala que mulher é covarde, dá um google em "Joana Angélica" também.
Amei seu Blog Lola, assita Django, acho que este filme é a realidade. Muitos pontos a serem discutidos. Mas adorei a cena "real " do Leonard, falando pq negros são escravos!(real pq ele realmente se machuca na cena.
ResponderExcluirAbraço
Ana Elisa BH
Separatistas são traidores. Esse discursinho de " prebicito democrático patati patatá" pode até convencer o coração de manteiga da Lola, mas eu conhece vcs separatistas "de outros carnavais" São supremacistas, Wite pawers, ou seja ,racistas nojentos.
ResponderExcluirE este negocio de cultura diferente, não cola, a cultura do Glorioso povo gaúcho e diferente da cultura baiana, que e diferente da mineira e por ai vai.
Vocês separatistas não representam o grande povo do Rio grande do Sul, que historicamente lutou pelas nossas fronteiras no guerra do prata, e do Paraguay,Bento Gonsalves nunca foi um traidor, apenas quis forçar o imperio a reconhecer um anseio legitimo do povo gaúcho na época, nunca quis separar o Brasil tanto que provou isto quando fomos agredidos Por Solano Lopez, na guerra do Paraguay, aonde lutou com bravura ao lado de outros herois brasileiros ( General Osório, Duque de Caxias,)
O Glorioso estado do rio grande do sul e o Brasil, e o brasil e o rio grande do sul, sempre foi e sempre será, e se vocês separatistas( meia duzia de gatos pingados) insistirem em se comportarem como "estrangeiros incovenientes" devem serem convidados a se retirarem, afinal o Brasil abriu as portas para suas antempassados quando a Europa tana na Mer#@,
Verô,
ResponderExcluir“Reitero, querer se separar não significa necessariamente se achar melhor, significa mais se considerar diferente e não se reconhecer como brasileiro, não se sentir contemplado por essa nacionalidade. Não há nada de errado nisso, nada de "tacanho".
Constitucionalmente é impossível a separação, como você mesma sabe. Restaria apelar para o princípio da autodeterminação dos povos, mas para que isso seja feito de forma reconhecível, os sulistas teriam que ser uma nação a parte do povo brasileiro, com costumes, idioma, religião, e uma história diferente e peculiar do restante do país.
A religião predominante no sul, é a mesma predominante no resto do país, a católica romana. O idioma falado no sul, é o mesmo do restante do país, o português. Os costumes do povo do sul, de forma nenhuma diferem muito dos costumes dos outros estados (tomar chimarrão e falar “tchê” ou “piá” não é suficiente para se considerar um povo diferente do restante do Brasil). A história dos povos do sul está atrelada a história do próprio Brasil.
Alguém poderia lembrar que existem cidades no sul onde o alemão é falado, onde os costumes italianos e alemães são praticados, etc, mas, não constituem a maioria dos povos do sul, mas apenas uma minoria insignificante.
E os estados do sul nem são os mais produtivos do Brasil, portanto nem podem apelar para o discurso : “pô, nós sustentamos o país.” SP, RJ, e MG são os estados mais produtivos do Brasil. Só SP, produz quase um terço de todas as riquezas nacionais.
Portanto, seja apelando para a Constituição, ou apelando para o princípio da autodeterminação dos povos, movimentos separatistas promovidos por unidades da federação brasileira, serão sempre ilegítimos, sob qualquer prisma.
É incrível como algumas pessoas fazem leitura seletiva, não vou respondê-las.
ResponderExcluirFelipe Barreto,
Sim, eu sei que constitucionalmente é impossível, a não ser que algo bem significativo aconteça e uma nova constituinte seja instaurada, o que acho difícil. De fato, considerando os argumentos jurídicos que você levanta o movimento está fadado ao fracasso e sim, nesse âmbito ele é ilegítimo. Mas não são só as leis que outorgam legitimidade aos movimentos. Por exemplo, o aborto, salvo em alguns casos, é proibido no Brasil, é crime. Por ser criminalizado nas leis brasileiras significa que os movimentos a favor do aborto são ilegítimos? O direito positivo não pode ser a única fonte de legitimidade dos movimentos sob pena de engessarmos a sociedade.
Você levantou uma questão muito importante concernente ao o que define uma nacionalidade, concordo plenamente com você que aparentemente os estados do Sul não são tão diferentes a ponto de alegarem que constituem uma outra nação. Mas o que eu quero dizer é que o movimento "O Sul é o meu país", que não é militarizado, que existe há anos e não propõe uma separação violenta, deve ter o direito de existir. Eu já visitei o site deles, não há nada lá que sustente a hipótese de que se trata de um movimento racista ou xenófobo, não é um movimento de ódio. Assim, considero irresponsável acusar todos os partidários do movimento de preconceituosos. Mas como sabemos, o ônus da prova cabe à acusação e até agora ninguém provou nada, apenas elencou um monte de achismos.
Enfim, seus argumentos são válidos e vou pensar sobre eles com mais vagar. É bom e instigante debater com quem sabe dialogar.
Olha o Fabio do Mingau falando alguma coisa que preste!
ResponderExcluirJú nada do que este babaca do Fábio fale presta, ele e integralista nacionalista, e faz parte da "Resistência nacionalista"( Carecas)
ResponderExcluirEntre a comunidade reaça seles, ele e conhecido como "Capa Preta" aqui o perfil dele, e a pagina que ele administra junto com o "Blue Eyes, na resistência"
https://www.facebook.com/fabiohenriqueo1
https://www.facebook.com/pages/Resist%C3%AAncia-Nacionalista/338415529537502
Andou xeretando meu perfil professora ? a senhora não disse que não tinha facebook ? qual o objetivo disto ?
ResponderExcluirQue coisa baixa, não voltarei mais aqui.
Diga para estes punks anarquistas apatridas piolhentos ficarem longe de mim e da minha familía, pois minhas botas são pesadas, e nossos tentáculos longos
EU, Fábio do Mingau? O que eu tenho a ver com isso? Só publiquei o comentário do anônimo. Eu não faço comentários anônimos. Só faço comentários com o meu nome, ué. Vcs são impresionantes. Eu ponho meu nome completo, fotos, lugar onde trabalho etc etc etc (enfim, tudo sobre a minha vida), e vcs acham que eu recorreria a comentários anônimos ou de fakes pra falar o que eu quiser? E não preciso ir no seu FB pra saber que vc é um idiota misógino de extrema direita. O que vc escreve aqui já diz quem vc é.
ResponderExcluirVai ser a terceira ou quarta vez que vc jura que nunca mais voltará aqui. Espero que desta vez cumpra sua promessa, Capa Preta do Mingau.
EU NÃO SOU MISÓGINO !
ResponderExcluirLOLA MENTIROSA.
Tentáculos...
ResponderExcluirHahahahahahahahaha!
Luci
Interessante que o IDIOTA de extrema direita vc não desmentiu, Capa Preta do Mingau. Vá pisar suas botinhas e levar seus longos tentáculos pra longe daqui.
ResponderExcluirPo, fiquei com medo ao ler sobre as botas pesadas, mas aí lembrei da história do mingau e ficou tudo bem, hahahaha.
ResponderExcluirNunca pensei que um dia eu concordaria com algum comentário do Fabio do Mingau, mas tenho que admitir que o comentário sobre os separatistas foi muito bom!
ResponderExcluirObrigada pela informação, Anon.
ResponderExcluirMas eu também acho que os separatistas do Sul têm razões racistas.
Só acho que esse discurso não combina com um mascu porque esses são outros racista.
Por isso me surpreendi e escrevi que ele falou "algo que prestasse".
Me precipitei.
Capa Preta do Mingau kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluiramistad é bem legal, a cena do navio negreiro é impressionante
ResponderExcluirVerô,
ResponderExcluirAinda que um novo poder Constituinte Originário, através dos trabalhos de uma Assembléia Nacional Constituinte, elabore uma nova Constituição, os povos do sul ainda dependeriam da autorização do restante da população brasileira para que eles pudessem se tornar um povo soberano. Ou seja, o povo brasileiro, como um todo, ou teria que abdicar da forma federativa de Estado, ou teria que autorizar a saída dos estados do sul da nova federação, formada com a ausência desses estados, que passariam a se tornar Estados soberanos.
Na prática, qualquer uma dessas situações é quase que impossível de se concretizar.
Além do mais, até onde eu sei, o desejo separatista, entre os povos do sul, só existe entre uma minoria da população. Nem mesmo o que é imprescindível para um engajamento dessa natureza, o apoio da esmagadora maioria da população, os estados do sul possuem.
Portanto, é impossível. Nova Constituinte, o povo brasileiro não abriria mão do seu território, de direito, para cedê-los aos sulistas; nova Constituinte com extinção do pacto federativo, possibilidade nula; luta armada, ainda que com o apoio da maioria da população sulista, seria facilmente rechaçada pelo exército da União.
E, no caso de luta armada, os povos do sul dificilmente teriam apoio militar e financeiro de outros Estados, por dois motivos. Primeiro, qualquer país que financiasse ou prestasse auxílio militar aos sulistas, poderia sofrer sanções internacionais, pois estaria ajudando um grupo rebelde, um grupo sem legitimidade para guerrear contra o seu próprio país (pois não são nação ou povo distinto, por isso não podem apelar para o princípio da autodeterminação dos povos).
Segundo, como dificilmente o sul sairia vencedor em um conflito com o restante das forças nacionais, nenhum país iria se interessar em ajudá-los, pois ninguém iria querer se indispor com o Brasil, se arriscando a criar inimizade com o país, prestando auxílio a um grupo de rebeldes que fatalmente seriam derrotados.
Existem movimentos que pregam a adoção de determinadas práticas ou permissões dentro do nosso sistema constitucional, sem que grandes rupturas jurídicas sejam promovidas. É o caso do aborto. E existem movimentos que defendem uma realidade que, inevitavelmente, se choca, violentamente, com os princípios do nosso ordenamento jurídico, sendo necessário, para que se tornem realidade, promover uma verdadeira revolução jurídica e institucional, que destrua alguns dos principais alicerces que sustentavam a ordem precedente. É o caso do separatismo.
No caso de um Estado democrático de direito, a lei tem que ser a única fonte legitimadora das condutas. Isso não significa que a sociedade estará fadada ao imobilismo, pois a própria lei assegura a criação, e a revogação, de inúmeros dispositivos legais, inclusive os constitucionais (com exceção das cláusulas pétreas), sem que sejam necessárias grandes turbulências revolucionárias para que as mudanças elementares sejam implantadas.
Os movimentos que apóiam alguma conduta que seja contrária a lei, eles defendem que ela passe a ser autorizada pela norma. Ou seja, eles querem sair da ilegalidade e alcançar a legalidade. Portanto, não há o que se falar em ilegitimidade. Praticar uma conduta ilegal é um ato condenável, por ele mesmo. Mas defender que uma conduta que, no presente, é ilegal, passe a se tornar legal, passe a estar sob a égide da lei, não há problema nenhum (com algumas exceções, evidentemente), pois o poder emana do povo, e todo e qualquer dispositivo legal só tem legitimidade se for oriundo da vontade popular (maioria).
Concordo que não devemos fazer graves acusações a determinados movimentos sem que tenhamos indícios reais acerca do que defendem e como defendem. Mas, de qualquer forma, é mais fácil Pindamonhangaba ser transformada em capital da República, do que os estados do sul conquistarem a soberania.
“É bom e instigante debater com quem sabe dialogar.”
A recíproca é verdadeira :)
“Pra gente, cidadãos do século 21, a trama causa estranheza. Pra começar, é incrível ver republicanos fazendo alguma coisa boa”
ResponderExcluir— Você fala como se todos os habitantes do século 21 fossem esquerdistas ou pró-partido democrata. Não é nada assim, mesmo.
“…foram derrotados nas urnas”
— Você fala como se eles não tivessem maioria na câmara de deputados norte-americana atual, além de quase metade do senado e mais de 40% dos votantes durante a eleição presidencial mais recente…
“É meio como se fosse um partido inteiro composto apenas por Malafaias e Bolsonaros.”
— Você parece ignorar solenemente o fato de que 1. há várias correntes ideológicas (isso não é privilégio de partido de esquerda) dentro daquele partido e 2. há muitos eleitores e políticos republicanos que são mulheres, e sim, até mesmo negros, latinos e mestiços! (Marco Rubio e Condoleeza Rice são o que, mesmo?)
“quando é tão claro que Deus nos fez diferentes! (você já ouviu esse discurso antes).”
— Nos preâmbulos da Declaração de Independência e da Constituição dos EUA, que está em vigor até hoje, com certeza que não vimos!
“…parece ser uma mala. Ele não fala -- ele discursa. Tudo pra ele é pretexto pra contar uma anedota que levará a uma mensagem edificante.”
— Engraçado. No momento em que li isso me lembrei de características de Vladimir Lênin, Fidel Castro e de outros barbudos inspirados por esses dois aí, sabe…
“E esta é uma falha gritante do filme. Lincoln faz parecer que foram os brancos, tão bonzinhos, que acabaram com a escravidão, sem que os negros precisassem mexer um dedo. No filme não há negros com papel de destaque.”
— Isso não é falha. Isso é HISTÓRIA! Pelo amor de Deus, quem conhece história dos EUA sabe que as coisas aconteceram assim, não porque os brancos eram bonzinhos e os negros ineficientezinhos e alienadinhos, mas porque o FATO é que eles ainda não podiam ser protagonistas disso justamente porque a escravidão não havia sido abolida e eles portanto não tinham direitos de pessoas livres. O resto é querer pagar lanche para coisas do tipo http://en.wikipedia.org/wiki/Afrocentrism e http://en.wikipedia.org/wiki/Afrocentric_education (desviando-se de FATOS históricos para “ensinar ideologia”)!
“Toma tenência, Hollywood!”
— O cinema americano é o mais importante do mundo justamente porque ele nunca precisou “tomar tenência”. Afinal de contas, além da cultura americana não ser tutelada pelo estado, ela é devidamente protegida pela 1ª Emenda, aquela lei que muitos esquerdistas adoram esquecer que existe…
Uma citação de Edward Said que esclarece tudo:"A maioria das pessoas resiste à ideia de que a identidade humana não é natural nem estável.Sabemos hoje que ela é construída e muitas vezes inventada."
ResponderExcluirNa verdade muitos economistas já mostraram que Roosevelt não foi o santo que a esquerda inventa que ele foi, o new deal não só NÃO resolveu o problema como atrasou a saída dos EUA da depressão.
ResponderExcluirass: Zelpis
E afinal, qual o problema da secessão, HOJE? Qual o problema das pessoas terem a liberdade de escolher em que país querem morar?
ResponderExcluirOu até mesmo serem livres pra fundar seu próprio país?
Não tem como ser contra isso sem defender um autoritarismo no nível de um Fidel ou Stalin
ass: Zelpis
'Separatistas são traidores.'
ResponderExcluirTraidor de quê, cara pálida? De um contrato que eles nunca assinaram?
' Esse discursinho de " prebicito democrático patati patatá" pode até convencer o coração de manteiga da Lola, mas eu conhece vcs separatistas "de outros carnavais" São supremacistas, Wite pawers, ou seja ,racistas nojentos.'
WITE PAWERS!!! AHUHUAHUAHUAAHUAHUHUAHUA
'Ué, querem se separar do Brasil? Caiam pra dentro!
ResponderExcluirVão perder novamente.
plebiscito...
tem que perguntar pra toda a população brasileira, então, se queremos perder parte do NOSSO território.'
Ah, então o que é meu só é meu se a maioria achar que é?
Ou então se a maioria +1 achar que o certo é escravizar a minoria, ta tudo beleza?
Aprenda sua retardada, é justamente a vontade da maioria que justificou as coisas mais imorais e autoritárias da história da humanidade.
ass: Zelpis.
Chegue aqui fala um monte de obviedades, escreva um monte de abobrinha, encha bastante linguiça e vão considerar que você "sabe argumentar."
ResponderExcluirVamos ver quem argumenta melhor?
Ned Stark (que vai ser degolado em praça pública):
"Ainda que um novo poder Constituinte Originário, através dos trabalhos de uma Assembléia Nacional Constituinte, elabore uma nova Constituição, os povos do sul ainda dependeriam da autorização do restante da população brasileira para que eles pudessem se tornar um povo soberano. Ou seja, o povo brasileiro, como um todo, ou teria que abdicar da forma federativa de Estado, ou teria que autorizar a saída dos estados do sul da nova federação, formada com a ausência desses estados, que passariam a se tornar Estados soberanos."
Euzinha:
"tem que perguntar pra toda a população brasileira, então, se queremos perder parte do NOSSO território."
Ned Stark:
"[...]luta armada, ainda que com o apoio da maioria da população sulista, seria facilmente rechaçada pelo exército da União.
E, no caso de luta armada, os povos do sul dificilmente teriam apoio militar e financeiro de outros Estados, por dois motivos. Primeiro, qualquer país que financiasse ou prestasse auxílio militar aos sulistas, poderia sofrer sanções internacionais, pois estaria ajudando um grupo rebelde, um grupo sem legitimidade para guerrear contra o seu próprio país (pois não são nação ou povo distinto, por isso não podem apelar para o princípio da autodeterminação dos povos).
Segundo, como dificilmente o sul sairia vencedor em um conflito com o restante das forças nacionais, nenhum país iria se interessar em ajudá-los, pois ninguém iria querer se indispor com o Brasil, se arriscando a criar inimizade com o país, prestando auxílio a um grupo de rebeldes que fatalmente seriam derrotados."
Eu, linda:
"Ué, querem se separar do Brasil? Caiam pra dentro!
Vão perder novamente."
Enfim, acabei de comprovar quem argumenta melhor. De forma cabal, concisa, DIRETA.
Eu.
Ned, acabei de provar como seus comentários são completamente inúteis e insignificantes.
Eu sei que vc se acha o pica das galáxias mas acabei de PROVAR que não é.
Tome vergonha nessa sua cara e nunca mais apareça aqui. Adeus.
Zelpis, ouvi dizer que as passagens para Buenos Aires está muuuito baratas na Azul - Companhias aéreas.
ResponderExcluirBoa viagem!
'Afinal de contas, além da cultura americana não ser tutelada pelo estado'...
ResponderExcluirNa verdade não é bem assim, no começo dos EUA até que era mas hoje não. O governo vem tendo um crescimento lento e gradual até agora, na era obama piorou muito mais.
Esse Lincoln é o único filme indicado ao Oscar que não despertou o mínimo interesse em mim e não entendo como está entre os favoritos.
ResponderExcluirLuca
"Zelpis, ouvi dizer que as passagens para Buenos Aires está muuuito baratas na Azul - Companhias aéreas.
ResponderExcluirBoa viagem!"
KKKKKKKKKKKKK
Boa!É como dizem, os incomodados que se retirem.
Luca
Eu particulamente sempre fui contra esse movimento separatista, pois nunca me pareceram nobres as razões para esse grupo desejar a separação.Acabei me casando com um gaúcho e tendo um contato profundo com a cultura e o pessoal do sul e posso dizer que eu não estava errada.O meu esposo tem ideia separatistas, mas não é militante, no entanto, conheci várias pessoas que militam pela causa e é triste admitir que o movimento não é solene e cheio de boas intenções como muitos querem pintar.
ResponderExcluirLuca
Felipe Barreto: parabéns pelos excelentes comentários.
ResponderExcluirLuca
Discordo totalmente da sua opinião, O filme é ótimo.
ResponderExcluir"E porque é com o assassinato que ele entra definitivamente pra História." ????
Então se ele não fosse assassinado ele não teria sido importante para a História dos Estados Unidos?
"Por incrível que pareça, as melhores cenas de um filme chamado Lincoln são aquelas em que o personagem-título não está presente."
Sério que voce escreveu isso?..
DDL fez uma atuação incrivel e sem ele o filme não seria tão épico como foi...
Sobre o assassinato, esse não era o propósito do filme,apesar do titulo Lincoln, não era uma biografia e sim conta a história sobre a Decima Terceira Emenda e como ela foi aprovada pelo Congresso e importante pelos Estados Unidos serem o que eles são hoje.
"Só que, sei lá, prum ator imitar os trejeitos e o jeito de falar de uma celebridade deve ser fácil. É o que os atores fazem."
Discordo novamente, pra um ator "imitar" uma celebridade leva muito tempo de estudo e trabalho.
E isso não é uma tarefa fácil.
"Se dependesse de mim, o Oscar deste ano iria pro Denzel Washington, que tem um papel muito mais complicado interpretando um piloto viciado em álcool e drogas"
Na minha opinião Denzel é um ótimo ator, porém parece que todo filme que eu assisto dele, ele sempre é o mesmo personagem, todo filme ele esta sempre igual.
Bom... claro que é sua opinião, voce não gostou do filme, tudo bem, porém tente assisti-lo novamente(sem sono!rs), para ver se sua opinião muda.
Um bjo.
Henrique.
E tem mais... Se os registros que existem a respeito de Lincoln são os seus escritos, os daqueles que o conheceram e algumas fotografias (não há áudio e evidentemente, não há filmagens), as possibilidades de " imitar" ficam bastante restritas. Essa tal Academia erra tanto, que me surpreende esse acerto reconhecer e premiar tanto esse ator, que além de merece-lo, não e rentável, nem publicitário...
ResponderExcluir
ResponderExcluirObrigado, Luca.
Pois eu gostei do filme.
ResponderExcluirPrimeiro por mostrar que um partido politico não é sempre defensor de uma ideologia de forma constante no tempo. O texto "O Federalista" polemiza a necessidade e a existência do partidarismo político como forma de organizar uma união de estados representados por um sistema presidencialista com a divisão dos poderes de uma república. É muito interessante ver que o texto, do final do século XVIII era mesmo pertinente e que os problemas levantados nele são imporantes para o desenvolvimento da democracia.
Segundo por mostrar como uma pessoa atormentada por uma vida cheia de problemas como foi a de Lincoln lidou com esse passado sendo o presidente do momento histórico mais importante para o futuro dos Estados Unidos.
Nunca li uma biografia de Lincoln, mas acho que o filme ficou bom. Não é mesmo um filme intrigante, mas a vida de Lincoln não foi intrigante. Ele superou seus problemas com resiliência. Foi mesmo um homem imbuido da ética protestante em um espírito capitalista de seu país.
Não consigo imaginar paralelo com o Brasil em nada dessa história. O Brasil tinha, naquela época e ainda hoje, um congesso que não é respeitado pela maioria da população. O povo brasileiro ainda não tem a noção do que é eleger uma pessoa. A ideia de eleito é muito forte.
Essa história não é sobre a libertação dos escravos. É sobre o drama pessoal de um presidente que teve que superar problemas ideológicos para não perder mais ainda o controle de sua vida pessoal.
Faltou muita coisa, mas acredito que a história deixa claro que é preciso muitos sacrifícios para se obter o poder e as transformações que se deseja.
Gostei da meneira como escreves.
ResponderExcluirLi sobre o filme Lincoln e gostaria de fazer dois cometarios.
1. Vi o filme no cinema e gostei da ambientação com atores coadjuvantes bem dirigidos, do cenario bem montado favorecendo o andamento da historia e mantendo a atenção.
2. Acho que devias a conhecer a real historia do RGS expressar meramente um preconceito com o sul.
Assim como negros têm inúmeros motivos para se rebelar e exigir seus justos direitos, o sul não reclamar sem ter os seus. Dá uma olhada na historia de ocupação, imigração política e economia RGS X União.
hahahahahahahahahaha...
ResponderExcluirJu arrasando!!
vai sempre na veia.
aliás, vc, a Roxy e a Mirella são sempre certeiras e diretas.
uma delícia!
.
.
e vou te confessar, não tava entendendo nada disso de ned stark.
mas já dei tanto fora por aí por já sair perguntando, q resolvi dar um google antes, desta vez. agora entendi porque ele defende certas ideias.
tem gente q não está mesmo a fim de viver em 2013 A.D.!!
Um elogio da Cora! Ganhei o dia!
ResponderExcluirhahahaha
Pois é, o Ned Stark (verdadeiro) teve um fim muito triste. Eu não desejo o mesmo fim pro Felipe Barreto. Só que ao contrário.
E desculpem pelos spoilers, não pude evitar.
o q é isso, Ju!!
ResponderExcluirsaiba q tenho traquejo social = zero :/
daí q nem sei como q respondo!
só posso agradecer o carinho e dizer q aprendo muito com td mundo aqui. e em minha defesa te digo q tô perdendo a casca grossa, mas ainda leva tempo, hehe.
um beijo grande pra vc!
realmente...para aqueles que gostam filmes de vampiros gays ou pessoas que desviam de balas, lincoln deve ser pessimo. eu pessoamente adorei, . O daniel vai levar o oscar facil, mais uma vez.
ResponderExcluiratuacoes primorosas...espere isso no filme. se nao...recomendo o vampiro gay a que estao acostumados....
Tem gosto pra tudo. Mas me impressiona uma pessoas com tantos títulos comparar Lincoln com ET. Sejamos sérios: nada a ver. Há momentos em que as pessoas são extremamente infelizes na intenção de parecer engraçadinhas. Vi o filme no cinema e é uma obra de arte. Quem prestou atenção no início do filme sabe porque a trama foi montada daquela maneira e para aquele período da história americana. E vamos combinar: tem que assistir mais de uma vez para pegar todos os detalhes das riquezas dos diálogos e dos cenários. O filme é pesado, mas está longe de ser chato. Daniel vai levar com certeza a terceira estatueta. E o cara merece. Como escrevi antes, tem gosto pra tudo. Mas críticas como essa só vem provar que bom gosto não se adquire empilhando diplomas.
ResponderExcluirProfessora, que mal há, responda-me, em proteger a sociedade ante a sucumbência que a história nos revela quando s sociedade se volta pra valores contrários aos valores ditados pelo criador? Todas elas sucumbiram, sem ter testemunhas. Por isso somos pela proteção dos valores pelo temor do Senhor que é o princípio da sabedoria. Sem isso sucumbiremos e legaremos aos nossos filhos e aos nossos netos uma sociedade enferma.
ResponderExcluirNossa! Quando li "ele não fala, discursa" me senti vingada! Finalmente alguém me entendeu. risos
ResponderExcluirFui ao cinema com meu namorado, e em meia hora de filme já estava babando no ombro dele. Algo muito utilizado na literatura e nos filmes é o recurso do "discurso solene" ou "retórica solene", que no momento propício irá passar aquela mensagem que fará o clássico "mindblow" nos espectadores. O meu maior problema com o filme foi o uso EXCESSIVO desse recurso, pois cada peido do Lincoln parecia um momento solene na história dos EUA, e, pelo menos pra mim, tirou a seriedade dos momentos VERDADEIRAMENTE importantes.
Mas, enfim, adorei a sua resenha, como sempre. rs
http://www.cinepop.com.br/moviepop/90melhoresfilmesdetodosostempos.htm
ResponderExcluirLola,
ResponderExcluirEntre os Big 5,consegui ver todos os filmes indicados para o Oscar deste ano, e mais alguns nas outras categorias.Estava escrevendo sobre eles este mes, e concordo contigo sobre Linconl.
Posted on Monday, 4 February 2013
"Nao foi o filme carregado de patriotismo chato que esperava encontrar, mas tédio define-o.
Mesmo com um argumento fantastico, a execuçao nao soube usar a tensao do lobby como em outros filmes politicos; acabou se afundando em detalhes. O contexto social é apresentado em muitas boas luzes para o Norte e pessima para o Sul, e falhou em mostrar que nao era bem assim; ainda mais dentro do proprio exercito da Uniao.
O filme poderia se chamar “Emacipation Proclamation” (ou qualquer outra coisa); e tirar este peso/foco unico do presidente Lincoln como um ser sem falhas e que os cidadaos negros tivessem que se ajoelhar para agradece-lo por tao bondoso ato.
Particularmente; nao sei como Spielberg faz filmes que tiram lágrimas sobre o Holocausto, e erra tanto ao falar de escravidao. Ele consegue ter roteiros brilhantes no 1o caso, e uma bagunça paternalista no 2o. Schindler era o protagonista nazista; contudo havia o contraposto do protagonista judeu Stern e outros judeus com historias e criando o contexto do horror da situaçao e humanizaçao desta. Aqui temos apenas os politicos brancos em 1o plano em suas discussoes teoricas, e nenhum protagonista negro mais importante e que realmente transmita o que estava em jogo e conquiste a plateia.
Nao estou diminuindo o que Lincoln fez, apenas que é uma visao tao unilateral e simplista, e que este diretor sabe lidar com minorias tendo voz e fugindo de cliches. Affleck merecia muito mais a indicaçao como diretor ao Oscar, e Tarantino fez muito mais neste assunto este ano.
Inexplicavel para mim, este filme ser o filme recorde de indicaçoes para o Oscar; apenas Daniel Day Lewis e Sally Field fazem sentido em seu extraordinário talento aqui. Lewis, particularmente, merece todos os premios e mais por sua magistral representaçao do presidente sulista. Porem, como em Gangs de NY, ele nao pode sozinho salvar um filme"
http://statusquoetc.tumblr.com/tagged/Oscar
O incrível aqui é que o post é sobre o filme Lincoln, mas alguns se desviaram do caminho e passaram a trocar ofensas... como pode????
ResponderExcluirO assunto de secessão parece ter se encaminhado ao menos neste blog
ResponderExcluirem que caí por acaso. Sou contra separar sul do norte ou leste do oeste. O melhor , a mon avis , seria a extinção do país Brasil com a divisão em regiões que seriam entregues a nações mais civilisadas que a nossa como a França , Holanda , Japão e EUA.
Países que de uma forma ou de outra tiveram ou tem alguma relação com o Brasil. Para que nossa situação não piore e por razões óbvias , não destinaria nenhum naco desta terra de Cabral
à Portugal nem a Italia.
não acho ruim separar o sul do Brasil não.
ResponderExcluirsulista é muito enjoado, alguns militantes do "sul é o meu país" ficam até com discursinho neo nazista.
prefiro que gente assim não seja chamada de brasileira. podem se separar o Brasil democrático, heterogêneo, agradece.
* * *
sobre o filme Lincoln... Hollywood conta muitas mentiras, mas não chega a me irritar.
o filme é bom. eu gostei, mas é filme que não pretendo ver novamente.
O filme é chato mesmo. Apesar do Daniel Day-Lewis no papel título ganhar o Oscar, sua atuação no filme "Meu Pé Esquerdo", que também lhe rendeu uma estatueta, é superior.
ResponderExcluir....KKKKK é aqui que começa a história dos MENSALÕES. Lincoln era um tremendo dum mesaleiro sem vergonha.............já sonhava com o PSDB x PT mensaleiros......
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