Mesmo que Jogos Vorazes não fosse um bom filme (e ele é; é espetacular), ainda assim teria que ser celebrado. Isso porque sabe quantos filmes de Hollywood têm uma protagonista mulher? 16%. E esse número inclui comédias românticas, com aquelas protagonistas que só vivem em função do príncipe encantado. Se a gente for pensar em filme de ação, a esmagadora maioria não só é protagonizada por machos, como quase não têm personagens mulheres (não passa no Bechdel Test de jeito maneira). Talvez porque exista uma regra ridícula (e nunca provada) de que garotas vão ao cinema ver filmes “de homem”, mas garotos não seriam encontrados nem mortos numa sala que exibisse filme “de mulher”. Aí pense nos poucos filmes de ação que tinham, não vou nem dizer protagonistas, mas personagens femininas de destaque, e me diga: que roupa elas estavam usando? Aquela roupa, aquelas poses sensuais, tinham mais a ver com luta ou com o conceito de servir um banquete de bandeja pros espectadores?
Aí aparece Jogos Vorazes, que está rendendo fortunas na bilheteria, que tem Katniss como protagonista que não usa sainha grudada no corpo, e que, além do mais, é um filme feminista, questionador e de esquerda, pois faz a gente torcer pro povo, contra o império (e pare de me recomendar este post que alega que Jogos é um embuste anti-feminista. Já li e discordo de tudo, obrigada. E já escrevi sobre o que considero um filme feminista).
Uma das primeiras falas de Katniss é dirigida a um amigo que talvez um dia se transforme em friend with benefits: ela diz que não quer ter filhos. Ele responde que quer, desde que seja longe dali. Mas Katniss não se voluntaria pro jogo de vida ou morte pra conseguir homem, e sim pra substituir a irmãzinha. É verdade que bem mais pra frente Katniss irá se envolver com Peeta, um participante também do seu distrito, mas permanece ambíguo se ela o beija e o ajuda porque está interessada nele ou pra entrar no esquema e angariar simpatia dos patrocinadores.
De um jeito ou de outro, o relacionamento entre os dois é uma grande inversão de gêneros. Peeta é sensível, romântico, apaixonado -- todas essas características atribuídas só às mulheres. Pô, ele até faz decoração de bolo! E ela, que é durona e fria? Quantas vezes ela diz pro Peeta “Confie em mim”, e ele confia? Quantas vezes ela salva sua vida? Eu contei pelo menos quatro: ao encontrá-lo na caverna e ajudá-lo, ao trazer o medicamento (que não viria sozinho), ao atirar em Cato, ao não matá-lo assim que as regras do jogo são mudadas. Quantas vezes ele a salva? Nenhuma? Inclusive, o momento em que ela quase morre (quando Peeta se junta aos profissas) está mal-explicado. E no final, quando ela diz que “Nós nos salvamos um ao outro”, ocorre uma mistura de falsidade com prêmio de consolação. É um instante estranho, como um outro, antes, em que Peeta diz pra ela que ele levará o arco e flecha. Ela, exímia atiradora, olha estranho pra ele, e ele responde que está brincando. O que significa essa cena? Peeta nem parece ter senso de humor.
Tem gente que acha que Katniss é menos guerreira por salvar Peeta, e por se colocar em situações de perigo para salvá-lo. Desculpe, mas acho esse argumento besta. Primeiro que ela faria isso por outras personagens também que não fossem seu interesse romântico (Rue, por exemplo). Segundo que a gente gostaria menos dela, ela seria menos heróica, se não se sacrificasse pra salvar os outros. Terceiro que os heróis masculinos se sacrificam pra salvar os frascos e comprimidos o tempo todo, e ninguém acha que eles são menos heróicos por causa disso (pelo contrário: seria uma droga ter um herói que só se preocupasse com sua própria pele. Não seria herói!). Mas, por ser uma heroína mulher, ohhhhh, qualquer cena d'ela salvando um cara é render-se à heteronormatividade e à fábula do príncipe encantado! Não é por aí. Não tenho nada contra Katniss namorar um ou dois (pra quê desperdiçar um outro carinha bonitão afinzão nela?), casar com ele ou eles, ter filhinhos... desde que, no final do dia, ela ainda lidere a revolução pra derrubar o sistema.
E engana-se quem pensa que o final represente uma falta de autonomia de Katniss. O final, crítico e realista, mostra que a humanidade não tem jeito mesmo. O final feliz é extremamente infeliz. É feliz porque quem a gente queria que ganhasse, ganha. Mas é infeliz porque quem ganha de fato é o sistema, que se perpetua. Katniss é sugada pelo sistema, e no fim parece uma prom queen posando ao lado de seu tão admirado galã, muito mais que uma guerreira que vai libertar o povo explorado (fiquei esperando que o presidente Snow jogasse um balde de sangue de porco nela, à la Carrie). Mas este é o final do primeiro filme. Espero que, até o fim da trilogia, Katniss faça a revolução.
Este é um filme em que mulheres e homens lutam de igual pra igual. Não há um “jogos vorazes” pra cada gênero. Os uniformes são os mesmos. O treinamento é igual, e em nenhum momento as garotas sorteadas são vistas como inferiores ou menos competitivas que os rapazes. Até porque um combate não depende só de força bruta, mas também de estratégias. Rue é uma menina pequena, e ainda assim habilidosa em sobreviver. E a favorita nas apostas é Katniss. A fala de Peeta já diz tudo: “Minha mãe falou que o Distrito 12 finalmente tem alguém que pode ganhar os jogos. E ela não estava se referindo a mim”. Ai! Essa doeu, né, mascus?
Se as convenções de gênero são deixadas de lado durante os jogos, elas aparecem com tudo fora deles. Apesar de mulheres e homens serem iguais na batalha, aquela sociedade ditatorial é também patriarcal. Nos distritos, os “pais de família” trabalham fora, enquanto as mulheres cuidam da casa e dos filhos. Todas as posições de comando estão nas mãos de homens. Na capital, os homens se maquiam e cuidam da aparência, mas as mulheres devem se vestir de um jeito hiperfeminino, com espartilho e boca em forma de coração (se as roupas do Distrito 12 lembram as dos miseráveis da depressão, as dos ricos da capital são da era vitoriana. Os homens parecem dandies).
E quem desponta como rebelde com causa e grandes chances de desafiar esse mundo patriarcal? Uma mulher, Katniss. Por enquanto, só ela e mais ninguém.
Fiquei muito otimista com Jogos Vorazes, e quero acreditar que alguma coisa está mudando. Além deste filme, que é uma revolução (o romance da mocinha é tratado como uma performance de gênero), nos trailers passaram À Toda Prova, em que uma agente enfrenta mil e um profissionais que querem matá-la. E a Pixar vai lançar Valente. Permita-me estar uivando pra lua neste momento de exaltação.
Aí aparece Jogos Vorazes, que está rendendo fortunas na bilheteria, que tem Katniss como protagonista que não usa sainha grudada no corpo, e que, além do mais, é um filme feminista, questionador e de esquerda, pois faz a gente torcer pro povo, contra o império (e pare de me recomendar este post que alega que Jogos é um embuste anti-feminista. Já li e discordo de tudo, obrigada. E já escrevi sobre o que considero um filme feminista).
Uma das primeiras falas de Katniss é dirigida a um amigo que talvez um dia se transforme em friend with benefits: ela diz que não quer ter filhos. Ele responde que quer, desde que seja longe dali. Mas Katniss não se voluntaria pro jogo de vida ou morte pra conseguir homem, e sim pra substituir a irmãzinha. É verdade que bem mais pra frente Katniss irá se envolver com Peeta, um participante também do seu distrito, mas permanece ambíguo se ela o beija e o ajuda porque está interessada nele ou pra entrar no esquema e angariar simpatia dos patrocinadores.
De um jeito ou de outro, o relacionamento entre os dois é uma grande inversão de gêneros. Peeta é sensível, romântico, apaixonado -- todas essas características atribuídas só às mulheres. Pô, ele até faz decoração de bolo! E ela, que é durona e fria? Quantas vezes ela diz pro Peeta “Confie em mim”, e ele confia? Quantas vezes ela salva sua vida? Eu contei pelo menos quatro: ao encontrá-lo na caverna e ajudá-lo, ao trazer o medicamento (que não viria sozinho), ao atirar em Cato, ao não matá-lo assim que as regras do jogo são mudadas. Quantas vezes ele a salva? Nenhuma? Inclusive, o momento em que ela quase morre (quando Peeta se junta aos profissas) está mal-explicado. E no final, quando ela diz que “Nós nos salvamos um ao outro”, ocorre uma mistura de falsidade com prêmio de consolação. É um instante estranho, como um outro, antes, em que Peeta diz pra ela que ele levará o arco e flecha. Ela, exímia atiradora, olha estranho pra ele, e ele responde que está brincando. O que significa essa cena? Peeta nem parece ter senso de humor.
Tem gente que acha que Katniss é menos guerreira por salvar Peeta, e por se colocar em situações de perigo para salvá-lo. Desculpe, mas acho esse argumento besta. Primeiro que ela faria isso por outras personagens também que não fossem seu interesse romântico (Rue, por exemplo). Segundo que a gente gostaria menos dela, ela seria menos heróica, se não se sacrificasse pra salvar os outros. Terceiro que os heróis masculinos se sacrificam pra salvar os frascos e comprimidos o tempo todo, e ninguém acha que eles são menos heróicos por causa disso (pelo contrário: seria uma droga ter um herói que só se preocupasse com sua própria pele. Não seria herói!). Mas, por ser uma heroína mulher, ohhhhh, qualquer cena d'ela salvando um cara é render-se à heteronormatividade e à fábula do príncipe encantado! Não é por aí. Não tenho nada contra Katniss namorar um ou dois (pra quê desperdiçar um outro carinha bonitão afinzão nela?), casar com ele ou eles, ter filhinhos... desde que, no final do dia, ela ainda lidere a revolução pra derrubar o sistema.
E engana-se quem pensa que o final represente uma falta de autonomia de Katniss. O final, crítico e realista, mostra que a humanidade não tem jeito mesmo. O final feliz é extremamente infeliz. É feliz porque quem a gente queria que ganhasse, ganha. Mas é infeliz porque quem ganha de fato é o sistema, que se perpetua. Katniss é sugada pelo sistema, e no fim parece uma prom queen posando ao lado de seu tão admirado galã, muito mais que uma guerreira que vai libertar o povo explorado (fiquei esperando que o presidente Snow jogasse um balde de sangue de porco nela, à la Carrie). Mas este é o final do primeiro filme. Espero que, até o fim da trilogia, Katniss faça a revolução.
Este é um filme em que mulheres e homens lutam de igual pra igual. Não há um “jogos vorazes” pra cada gênero. Os uniformes são os mesmos. O treinamento é igual, e em nenhum momento as garotas sorteadas são vistas como inferiores ou menos competitivas que os rapazes. Até porque um combate não depende só de força bruta, mas também de estratégias. Rue é uma menina pequena, e ainda assim habilidosa em sobreviver. E a favorita nas apostas é Katniss. A fala de Peeta já diz tudo: “Minha mãe falou que o Distrito 12 finalmente tem alguém que pode ganhar os jogos. E ela não estava se referindo a mim”. Ai! Essa doeu, né, mascus?
Se as convenções de gênero são deixadas de lado durante os jogos, elas aparecem com tudo fora deles. Apesar de mulheres e homens serem iguais na batalha, aquela sociedade ditatorial é também patriarcal. Nos distritos, os “pais de família” trabalham fora, enquanto as mulheres cuidam da casa e dos filhos. Todas as posições de comando estão nas mãos de homens. Na capital, os homens se maquiam e cuidam da aparência, mas as mulheres devem se vestir de um jeito hiperfeminino, com espartilho e boca em forma de coração (se as roupas do Distrito 12 lembram as dos miseráveis da depressão, as dos ricos da capital são da era vitoriana. Os homens parecem dandies).
E quem desponta como rebelde com causa e grandes chances de desafiar esse mundo patriarcal? Uma mulher, Katniss. Por enquanto, só ela e mais ninguém.
Fiquei muito otimista com Jogos Vorazes, e quero acreditar que alguma coisa está mudando. Além deste filme, que é uma revolução (o romance da mocinha é tratado como uma performance de gênero), nos trailers passaram À Toda Prova, em que uma agente enfrenta mil e um profissionais que querem matá-la. E a Pixar vai lançar Valente. Permita-me estar uivando pra lua neste momento de exaltação.
Fora os defeitos que o filme não tem, como não ser machista, não mostrar a mulher como inferior, muitos etcs, que no contexto geral de produção de filmes e do mundo, devemos ver como qualidades importantíssimas, não consigo ver o que você viu. A Katniss parece (pra mim) exatamente igual aos outros personagens: disposta a salvar a própria pele, com medo, com coragem, fazendo o jogo de marketing do programa, se apegando a um ou outro participante, matando outros... e não consigo entender pq ela é retratada como heroína e alguns outros como vilões. E, eu torci por ela, mas não me senti torcendo contra o império pq eu estava torcendo pra ela ganhar o jogo deles.
ResponderExcluir"A Katniss parece (pra mim) exatamente igual aos outros personagens: disposta a salvar a própria pele, com medo, com coragem, fazendo o jogo de marketing do programa, se apegando a um ou outro participante, matando outros... e não consigo entender pq ela é retratada como heroína e alguns outros como vilões."
ResponderExcluirEla menciona pro Peeta que tem alguém esperando por ela lá fora, a irmãzinha, ou seja ela não estava pensando 100% nela, e no final ela poderia muito bem ter matado Peeta mas ela foi além e ia cometer suicídio como provocação aos poderosos, ela sim é uma heroína.
Esses méritos que vc atribui ao filme na verdade deviam ser direcionados ao livro, ou a quem o escreveu. Hollyood só fez a adaptação porque o livro foi um best-seller e seria garantia de lucros.
ResponderExcluirDesculpa Carol, mas eu só vi o filme, então imagino que todos tinham família, todos ali eram crianças como a irmã da Katniss e não vejo diferença entre ela matar o Peeta ou Cato. E lembrei de uma coisa, a única demonstração de inconformismo que eu vi em algum personagem é do garoto do começo do filme que cogita fugir do sistema.
ResponderExcluirAcho o que a Lola quer mostrar aqui é quem isso é um começo pra Hollywood abrir mais portas a mulheres no cinema de uma forma não convencional, e para todos sexos
ResponderExcluirLola, se você ficou animada com o filme, você tinha que ler os livros!!! Nos livros, a quantidade de mulheres fortes é impressionante!! E o que eu acho mais legal de tudo (e o que eu torço pra que um dia alcancemos) é que não temos apenas homens maus ou apenas homens bons, mulheres fortes ou mulheres fracas. Temos de tudo! Mulheres no poder, mulheres vilãs, mulheres fortes, mulheres fracas, mulheres habilidosas, homens sentimentais, homens maus, homens bons, homens corruptos, homens corretos. No livro a gente vê que não tem uma característica que pertença a um gênero só. Cada um é o que é, e cada um tem sua participação. A vida é, ou tinha que ser, assim!
ResponderExcluirEnfim, me empolguei, mas lê os livros, Lola! Sei que você como fessôra (como eu) tem muitas coisas pra ler e preparar. Mas ó. Eu li os 3 livros em 3 dias de tanta empolgação!
carol, voce não leu o livro não, né?
ResponderExcluirPergunto porque eu não vi o filme. Mas no livro, ela deixa bem claro que a dificuldade que ela tem em matar o Peeta é por saber que seria execrada na volta ao Distrito 12, caso o fizesse.
Aliás, o livro deixa bem claro que ela começa toda a revolução meio sem querer. Não foi pensado. Não foi inconformismo, foi o resultado de várias coisas.
E, na minha opinião, é isso que faz dela uma heroína. Ela não tem uma moral superior. Não é destemida, bondosa, superior. No livro, ela deixa claro: é igual aos outros. Ela tem a Prim esperando por ela, mas pensa que os outros também tem família esperando. Ela luta egoisticamente, sim. E sabe pensar em patrocinadores, em como está sendo vista. E faz isso conscientemente.
Lola, talvez você esteja ufanista demais com Hollywood, Pixar e outras. Esses caras se organizam por noções como nicho de mercado, mercado, construção de mercado, retorno financeiro. Não tem nada a ver com feminismo, nem igualdade, ou tem apenas na medida em que feminismo se torna vendável. Não vejo qual a vantagem disso para nós. Por outro lado, acho deselegante você utilizar o termo "macho" para designar protagonistas homens. São homens, certo? Da mesma maneira que o termo "fêmea" é horrível e animalizante, o termo "macho" - recorrente nos piores escritores naturalistas e utilizado com senso irônico parecido com o teu -, não parece se adequar a um pensamento complexo e humanista, que é, parece-me, o teu. Abraços, e, por favor, nunca pare de escrever.
ResponderExcluirFaz tempo que os grandes cérebros da indústria do passatempo vem inventando essas besteiras, n sei pq tanta empolgação.
ResponderExcluirAlém do que, qq porcaria cheia de produção e efeitos especiais fatura horrores.Maior exemplo é piratas do caribe, o filme mais idiota q eu vi na vida.
ResponderExcluirLola, desculpe a fuga ao tema, mas essa história é absurda demais!!!
ResponderExcluirMulheres foram mortas e esquartejadas porque tinham “úteros malditos”. E depois os assassinos comeram suas carnes.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/04/13/acusada-de-canibalismo-vendia-empadas-com-carne-humana-em-garanhuns-pe-diz-policia.htm
Eu jpa estou apaixonada pela princesinha de Valente antes de ver o filme.
ResponderExcluir'Esses caras se organizam por noções como nicho de mercado, mercado, construção de mercado, retorno financeiro. Não tem nada a ver com feminismo, nem igualdade, ou tem apenas na medida em que feminismo se torna vendável. Não vejo qual a vantagem disso para nós.'
ResponderExcluirA vantagem é que por duas horas vcs podem fugir da realidade e sonhar.E depois tudo volta ao que era antes e vc só deu dinheiro pro pessoal do sistema machista racista nazista especista nseimaisoqista
Além da Rue, outra personagem feminina secundária que se mostrou muito forte no jogo foi uma menina ruiva (não lembro o distrito), superágil e provavelmente boa estrategista, que estava sempre um passo à frente da katniss para buscar suprimentos.
ResponderExcluirdetalhe: ela só morreu por falta de conhecimento de que a fruta era venenosa, mas não foi abatida pelos concorrentes.
Não me lembra só uma roupa da era vitoriana, mas sim as roupas do clipe da Lady Gaga.
ResponderExcluirEu não sei se considero Jogos Vorazes um livro/filme feminista Lola...(sei que isso aqui já foi debatido, mas a caixa tava mais ferrenha e eu resolvi não comentar para não atrapalhar).
ResponderExcluirMas agora aqui que tá sussa lá vai:
Temos uma personagem central mulher, forte, determinada e que não está sexualizada, ok. Mas isso basta pra considerar feminista? =/
eu acho que falta um pouco mais de discurso que vá para esse lado, apesar de que na minha opnião Jogos Vorazes é mais "feminista" do que Os homens que não amavam as mulheres...
Mas eu ainda sinto falta de algo.
Arco e fleCHa.
ResponderExcluirGinger,
ResponderExcluirmas para uma obra ser feminista, será que precisa desse discurso?
entendo como suficiente para ser feminista todo o contexto e a construção da personagem principal e secundárias que reforçam a igualdade de gêneros na história.
acho que não é necessário haver um discurso ativista mais claro para que o livro/filme seja feminista, porque o ambiente já é feminista.
Nossa, não enxerguei nada disso no filme. Digo, claro que eu soube ver que é uma personagem feminina, forte, heroína e que não é sexualizada e dependente de um personagem masculino. Mas a minha interpretação pra isso foi: "Olha, estamos criando uma personagem feminina forte porque é tão convincente quanto colocar um vilão arrogante." Por este aspecto, é até surpreendente, mas simplesmente não me convenceu. Achei o filme tão fraco, as cenas de luta tão idiotas. Mesmo Katniss sendo mulher, não senti vontade de torcer por ela, nem por ninguém. No cinema, eu só estava mesmo esperando o filme acabar.
ResponderExcluirMas acredito que o livro deve ser bem diferente.
Ola...
ResponderExcluirLola...leia os livros vc vaia amar..
e mudar sua posição osbre algumas coisas..a autora vai além..
e o Peeta salva ela sim...usando a inteligencia no caso...
não vamos cair em preconceitos..mulehres podem ser duronas e atirarem bem e homens sensiveis e inteligentes...
e sim..os outros livros são melhores aindaaaa
ahh..outra coisa elgal eh que ela mostra o ser humano como ele é..fraco as vezes...a Katnis vacila varias vezes na decisão de fazer o que eh certo...mas ela faz sua escolha..e eh assim com todos nós..dificil..mas podemos escolher o certo
ResponderExcluir'we can do it' é pros fracos e perdedores.
ResponderExcluirQuem se garante diz I can do it.
Bem, Lola, por sua causa, e por conta do Feminist Frequency, eu fui ontem assistir Jogos Vorazes. Concordo que não é plágio de coisa alguma e atire a primeira pedra quem nunca buscou referências em outras obras. Não vejo triângulo amoroso mesmo. Katniss joga e joga pesado para conseguir os remédios para Peeta e a simpatia da audiência. Aliás, se ela gosta de alguém é do irmãozinho do Thor. Mas não vejo como um filme espetacular. Se pararmos para pensar a dependência em relação á continuação já garantida, faz com que o filme não tenha um desfecho muito firme. E não falo de final feliz, mas que um filme precisa se bastar por ele mesmo. E há um outro problema que foi apontado pelo Feminist Frequency, a morte (*eu diria duas*) que mais mobilizam no estilo “Bem feito!”, são das duas meninas dos Distritos 1 & 2. Talvez, em uma sessão lotada, o povo tenha até vibrado... A minha estava vazia. Eu não li o livro, não sei se está lá, ou não, mas até Cato é humanizado no fim. As meninas eram máquinas de matar. Isso me incomoda muito. Agora, só de oferecerem uma heroína adolescente forte, que não é sensualizada e está fazendo dinheiro, eu fico feliz.
ResponderExcluirQuanto ao Peeta, não é que ele não tenha senso de humor. O menino é que é mau ator, mesmo, ou precisa aprender muito ainda. Se alguém quiser ler minha resenha, está aqui.
kkkkk...texto escrito em dois segundos da nisso..
ResponderExcluirLola..exclui o outro??
Gente falar do filme sem ler os livros eh quase que falar de um filme assistindo somente o Trailler...é claro que Cato é humanizado..todos são bons eh ruins.....e o inimigo não é o Cato e sim o sistema...esse eh o inimigo do livro/filme...
esse sistema sim é ruim o tempo todo..Cato é apenas mais uma vitima. Ele eh uma metáfora desses jovens completamente alienados pelo sistema
E Katniss também é só isso..mais uma criança injustiçada pelo sistema
seja menino ou menino..é uma criança forçada a fazer algo absurdo pelo prazer da elite...e no segundo livro a autora compara os games a vida real...e demonstra que a vida real da Kat não eh muito diferente do jogo...tbm sofremos pelo prazer de uma elite..
No segundo a personagem fica com medo de lutar por medo do que o presidente pode fazer a família dela mas então ela percebe que o presidente já fez, assim como na nossa vida...o governo pode nos repreender por lutar?
Mas ele já não faz isso quando nos esmaga com seu poder?quando nos faz passar fome?
Quando nos faz exaltar a aparência e o dinheiro?
melhorzin esse...
bjus
Marcos disse...
ResponderExcluirAgora que debateram sobre o feminismo e todas essas bobagens já podem ir lavar a louça e limpar a casa. Ah, não esqueçam dos cantos hein... 13 de abril de 2012 13:51
ah Marcos, certamente vc desconhece o avanço tecnológico que criou um aspirador de pó que se parece a uma bola e ele mesmo sai rodando sozinho pela casa, cuidando dos cantos... e... dos encantos da mulher que ganhou o aspirador do marido... rs...
kkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirque dó desse ser humano...
deve se masturbar toooooodos os dias e não faz amor com uma mulher de graça a muitos meses...sinto pena de vc gato..sinceramente...
kkkkk
Lola, leia o livro! É rapidinho de ler e melhor que o filme. No 3º livro (SPOILER LEVE) temos mais mulheres poderosas e o que eu mais gostei, é tudo apresentado de maneira muito natural!
ResponderExcluirkkkkkkkkkk...casado ok então..agora eu sinto pena da sua esposa, por que de fato ela não sabe o que é um homem de verdade..
ResponderExcluirenfim...
falar com vc é perder meu precioso tempo..
um boçal como você infelizmente terá muita dificuldade de saber o quanto uma mulher é maravilhosa e pode sim fazer muito mais que limpar a sua casa...
e sim..pra mim você é gay... e isso não é uma ofensa..é apenas um palpite...
ou então vc tem uma grande disfunção pscicologica para lém de pendar de forma patriarcal ter a coragem de dizer isso à outras pessoas...e numa boa..
vai lá pro testosterona.com e deixe pessoas como a Lola ou outras feministas em paz..
eu vida sexual pra me preocupar?
kkkkk...não..eu não me preocupo com minha vida sexual...ela acontece naturalmente...
Só uma coisinha: um filme deve se bastar por si mesmo. Eu não li os livros, assisti ao filme. O filme é produto de várias pessoas, não somente da autora original. E qualquer comentário que eu faça ou venha a fazer tem isso como ponto de partida.
ResponderExcluirLola,
ResponderExcluirsou mulher e defensora da igualdade de gênero. Ainda não vi o filme, mas por causa do seu post tô morrendo de vontade de ver. Mas tenho que fazer uma ressalva sobre o seu texto: me sinto incomodada com o tom sarcástico que vc, às vezes, dispensa em seus comentários, aos homens - não me refiro aos machistas, mas ao gênero masculino. Você escreveu "Se a gente for pensar em filme de ação, a esmagadora maioria não só é protagonizada por machos, como quase não têm personagens mulheres". Honestamente, pra quê se referi aos homens dessa forma, por que não escreveu homens e não 'machos'? Acho que nós, mulheres, não precisamos diminuir o outro gênero para aumentar o nosso valor na sociedade. Gosto muito do seu blog e da maior parte do que vc escreve, mas à vezes vc 'pisa na bola' feio. Fica parecendo até que vc quer se igualar (e acaba igualando as outras feministas tb) aos mascus em seus discursos...
J.K. Rowling
ResponderExcluirpara as fãs da autora de Harry Potter, J.K. Rowling: o primeiro livro dela dirigido ao público adulto será publicado (devidamente traduzido para os tantos e qtos idiomas, disponível em capa dura, e-book, audio para download, e audio CD), a partir de 27.09.2012. "The Casual Vacancy" é o título original. U$21
E, mais uma vez, o maldito troll vira o centro das atenções...
ResponderExcluirGente, já está pipocando algumas matérias na net sobre o tal instinto
ResponderExcluirmaternal.
Já vi pelo menos duas matérias e a duas dizem que esse instinto É BALELA é construção social.... mais uma aliás...
Pois é, gente... deixa esses caras para lá. O que eles querem é acabar com a discussão, e conseguem.
ResponderExcluir. Anônimo disse...
ResponderExcluirInstinto da Mulher é pedir proteção dos homens.
_________________
bosta falante desesperado por atenção detected.
já dei minha cota de atenção.... volte para sua pokebola
Yulia
ResponderExcluirTambém vi essas matérias, e acho muito bom que seja divulgado.
"Instinto da Mulher é pedir proteção dos homens."
ResponderExcluirJá era, tá tudo dominado mano. Perdeu preibói. Vai chorar na caminha, pq mulher não vai mais ficar em casa.
pode cre.... já passou da hora de DESMISTIFICAR essa besteirada chamada instinto materno!
ResponderExcluirEu acho legal qualquer filme/livro com uma personagem central mulher, e que apresente mulheres em igualdade em relação aos homens e na mesma quantidade. É sim inovador e completamente anti-clichê. Pense nessas grandes sagas: "Senhor do Anéis": dá pra contar nos dedos o número de mulheres. "Harry Potter": por mais que eu ame essa série, os três papéis principais (herói, bruxo do mau e bruxo do bem) são ocupados por homens, há mulheres poderosas dos dois lados (Hermione, Bellatrix, Minerva) mas elas não tem o protagonismo. "Crônicas de Nárnia": há meninas com habilidades e uma poderosa bruxa no primeiro livro, mas é o irmão mais velho o "grande rei" e a figura principal (o leão falante) é do gênero masculino (tá eu sei que é um leão, mas continua sendo macho né? rsrs). E por aí vai... e acho que muitos homens não entendem o quão cansativo é para nós meninas quase nunca nos vermos representadas. Agora eu tô lembrando da minha infância, que todo mundo assistia power rangers. Nas brincadeiras os meninos ficavam "eu sou o power ranger verde" "eu sou o azul" "eu sou o preto"... etc. Mas as meninas tinham que brigar porque só podiam ser a "rosa" ou a "amarela", que mesmo assim era coadjuvantes nas histórias. Bom eu sei que parece bobo colocado assim, mas sei que várias meninas me entendem.
ResponderExcluirE eu me animei bastante com as suas criticas, encomendei o livro ontem. Vai chegar semana que vem do Rio (é que eu quis o original, em inglês, daí fica um pouquinho mais dificil de achar) e eu tô louca pra ler, depois vejo se assisto o filme ;)
Nada a ver com o post,mas vocês viram essa matéria?
ResponderExcluir13/04/201210h40
Acusada de canibalismo vendia empadas com carne humana em Garanhuns (PE), diz polícia
"O delegado explicou que as vítimas do grupo sempre eram mulheres, já que elas teriam “úteros malditos, que geravam filhos”. A atração das mulheres até os acusados se dava por meio de oferta de empregos."
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/04/13/acusada-de-canibalismo-vendia-empadas-com-carne-humana-em-garanhuns-pe-diz-policia.htm
Lola otimo texto nada a acrescentar, aliás nem viria comentar...
ResponderExcluirSó passei pra rir da cara desses mascus mesmo, poxa vc's pregam que mulher é isso que mulher deseja aquilo mas VC'S podem oferecer isso?
Fica a pergunta de um milhão de dólares.
Nem precisam responder, já sabemos a resposta né.
Quanto ao instinto materno, é brincadeira, só pode ser.
Penso muito nisso quando minha mãe diz que o instinto materno dela foi embora junto com o hímen quando perdeu a virgindade.
:)
Olha isso, Lola. Quando a polícia, a imprensa, a sociedade vão acordar para o perigo que os mascus representam?
ResponderExcluirhttp://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5717998-EI5030,00-Boatos+sobre+bombas+em+campus+cancelam+aulas+em+cursos+da+UnB.html
Anônimo disse...
ResponderExcluiryulia, só pq TU, como aberração da natureza...
________________
eu ia zoar o anonimo mas... mudei de idéia, não vou não....
coitado, vai que ele tá com alguma doença terminal.
Olha isso, Lola. Quando a polícia, a imprensa, a sociedade vão acordar para o perigo que os mascus representam?
ResponderExcluir______________
A policia vai continuar dormindo até quando????
até quando a imprensa vai ignorar a misoginia?
enquanto isso não for crime, não vai ter jeito....
Misoginia tem que virar crime. Assim como a homofobia.
ResponderExcluirAnônima Beócia
O caso de PE é mistura de misoginia com psicopatia (a misoginia é uma psicopatia?). O grupo canibal considerava as mulheres responsáveis pela superpopulação no mundo, culpadas por terem 'úteros malditos'.
ResponderExcluirMulheres são delicadas e respiram delicadeza =)
ResponderExcluirAnônimo disse...
ResponderExcluirO caso de PE é mistura de misoginia com psicopatia (a misoginia é uma psicopatia?). O grupo canibal considerava as mulheres responsáveis pela superpopulação no mundo, culpadas por terem 'úteros malditos'
_______________
SERIA um caso clássico de inveja do útero?
Lola, escrevi sobre isso ontem no meu blog, (Camila e Kate) se te interessar.
ResponderExcluirSe vc gostou do filme, deveria ler os livros, o segundo é muito melhor!
Abraços, Camila.
desert eagle pistol disse...
ResponderExcluirOferecemos tudo a uma mulher de verdade, que seja sincera e honesta conosco.
______________________
olha só quem fala.... o fujão das perguntas.... vc não moral pra cobrar nada de ninguém cara. Para com essa choradeira infantilóide de se fazer de coitadinho e responda o que foi perguntado.
È por isso que vc está ganhando status de troll mascu...
Porque na hora de ser confrontado vc começou agir feito bebe chorão com mimimimimi como quer ser levado a sério aqui se vc é incapaz de responder uma simples pergunta?
Ela perdeu a instinto maternal quando perdeu o hímem, pelo simples fato de o cara que comeu ela foi um merda.
ResponderExcluir______________
Merda é o que vc acabou de escrever...
Instinto maternal NÃO EXISTE. O que existe é uma grande falácia e um grande engodo! Ainda bem que essa patifaria caiu por terra!
Nuóóóóssa, agora o Desert Eagle foi além da tênue linha que separa um cara chato de um troll carente e triste.
ResponderExcluirA mulher retratada na literatura de Ayn Rand é absolutamente forte... até mesmo difícil de acreditar para a época; mas como Rand foi uma visionária é natural que as mulheres que ela criou sejam tão fortes!!!!
ResponderExcluirO CFM disse há pouco no Globo News que os órgãos e tecidos dos anencéfalos não se prestam para transplante.
ResponderExcluire os "atraques" pessoais desfilam pela página de comentários como se cada picuinha individual tivesse algum valor e no bottom line @as atracantes se igualam - não existe o mais e nem o menos mais e nem o mais ou menos pq é tudo farinha do mesmo saco apenas passada por peneira de diferente medida
ResponderExcluirTicTac
Esquecendo um pouco a ficção, vamos lutar por uma realidade melhor e mais justa pra nós mulheres programem-se para
ResponderExcluirhttps://www.facebook.com/events/286862764725790/
MARCHAS DAS VADIAS 2012 SÃO PAULO/SP
Anônimo disse...
ResponderExcluirPois é, gente... deixa esses caras para lá. O que eles querem é acabar com a discussão, e conseguem.
13 de abril de 2012 15:03
concordo. voltando ao post:
há filmes de "homem" que são muito bons, mas de fato desanimam um pouco por nao terem nenhuma personagem mulher. a maioria das mulheres está acostumada a se identificar com algum personagem masculino, pq geralmente sao os personagens mais fortes. felizmente, acho que isso esta mudando, sim! e acho ótimo que os homens possam se identificar com personagens femininos fortes. ajuda a construir, ao meu ver, um conceito positivo sobre as mulheres: que elas podem ser fortes, íntegras, inteligentes, corajosas. e tambem que elas falham, que ela tem defeitos, que elas nao tem a obrigaçao de serem solidarias (não mais do que qualquer outro ser humano), nem de colocarem seus interesses abaixo dos interesses da familia/filhos/marido/comunidade/etc.
a hermione, por ex, é um personagem foda, é inteligente, é uma otima pessoa, mas se sente excluida da amizade dos meninos no primeiro ano (ela faz de tudo pra se incluir, mas havia um male gaze entre eles). entao quando ela é atacada pelo trasgo, os 2 resolvem ajuda-la, mas no fim das contas os 3 tem de se ajudar pra se salvarem. isso ajuda a um confiar no outro, contar com o outro e saber das limitaçoes do outro. constroi-se uma amizade de mto respeito entre eles. se eles a tivessem salvo e ela ficasse passiva, isso nao ocorreria. se ela sempre os salvasse das merdas (por ser mais inteligente e responsavel), ela viraria a "mamae" deles. eu acho q a JK soube conduzir muito bem os personagens.
SPOILER SOBRE JOGOS VORAZES
ResponderExcluirentao eu gosto muito de saber q a katniss nao fica com o peeta pq ele gosta dela, ou pq mulher precisa de homem ou algo assim. ela só vai verdadeiramente perceber q o ama qd se der conta do quanto ele foi companheiro dela nesses 3 anos juntos. no primeiro livro, ela nao o ama, ela usa uma estrategia bolada pelo instrutor para angariar simpatia.
''Pouco me importa de ter moral'' ...
ResponderExcluirMas é claro que vc não se preocupa em ter moral! Nunca ví falso moralista se preocupar em ser moral!Falso moralista feito vc se preocupa em arrotar dógmas para os
outros... ora! Vc não está me dizendo nenhuma novidade.
Esse é o PADRÃO de todo farizeu!
''Sou autêntico, sincero e corajoso que não fica emulando opiniões que soam boas aos ouvidos dos radicais daqui.''
ainda bem que vc acha isso né?
só voce aliás.... mais ninguém!
tudo bem, já vi que coerencia
decencia para responder perguntas não é o seu forte.
Vc até tentou manter uma pseudo neutralidade nas suas postagens, mas não conseguiu sustenta-la
por muito tempo.... a mascara foi caindo , caindo até que caiu de vez ontem. Vc é mais um mascu dentre outros que postam aqui, pregando o direito do homem ser pai(risos...muitos risos) , não que vc vá se responsabilizar
pelos cuidados do filho, vc quer apenas pagar de papai , pegar seus 5 dias de folga na firma pra fazer aquele bate e volta no litoral...mas quem vai cuidar mesmo nós já sabemos... os avós! beleza cara, o direito de
ser pai para entregar criança para a avó. Esse direito até eu defenderia fácil fácil.
È só mais um mascu, a diferença é que não xinga e não faz baixaria
AINDA NÉ?....
O resto cara é escapismo.
Não me interessa sua vida com suas namoradas e não intessa sua criação com o seu pai... vc fica usando coisas nada a ver
como fuga para a pergunta que te fiz, mas repito, isso não
te ajuda em nada, só mostra sua fraqueza de caráter.
Já que é incapaz de responder, pelo menos para de ficar ditando moralismo, pois se vc toda vez ficar com esse farizeismo de (direito do pai) eu serei obrigada a te lembrar sempre que vc deve se responsabilizar pelo filho na ausencia da mãe e não a vovó. È chato né? È o preço que se pagar por arrotar moral a torta e a direita sem pensar ....
boa noite.
"Se a gente for pensar em filme de ação, a esmagadora maioria não só é protagonizada por machos"
ResponderExcluirMACHOS? Não vi machos nenhum nos filmes, vi HOMENS.
Porque o uso dessa palavra? Considero extremamente sexista se referir ao sexo masculino com esse termo pejorativo. Isso é puro preconceito, que despe os homens de humanidade para rebaixá-los a um ser com instintos primitivos, animalescos, um "macho" e nada mais. Tenho certeza que feminista nenhuma aprovaria uma referência às mulheres como "fêmeas".
Não tem nada a vewr com o post, mas olha o que eu achei aqui:
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/957150-homem-e-uma-unidade-em-isolamento-absoluto-diz-feminista.shtml
Leiam as última frase. "Um clássico do feminismo e da luta libertária."
Que absurdo!!
cliquem em "comunicar erro" e avisem que nao é um classico feminista, acabei de fazer isso
ResponderExcluirLarrisa,
ResponderExcluirValerie Solanas não é para ser tomada como exemplo no feminismo, pois na verdade ela foi como que um pária da sociedade, ela fez coisas horríveis em troca pelo que de horrível ela passaou na infância. Era linda, realmente.
Se você quiser ler algo bom, leia Gloria Steinem. Ela não andava a expressar ódio ao sexo oposto, apenas lutava pelos mesmos direitos e foi tão levada a sério que um homem, milionário americano, financiou a publicação da revista MS. Ela se casou creio que adentrada nos 60 anos, mas ficou viúva em dois ou três anos, e na verdade se casou oficialmente para ajudar o amado a conseguir a papelada para se legalizar nos EUA... eles se amavam e viviam junto há muito tempo, ele tb foi um intelectual. Eu já vi algumas entrevistas de Gloria, até mesmo recentemente... há alguns anos já, ela disse que mudou de opinião em vários aspectos sobre o que ela pregava, mas eu entendo que na época em que ela era ativa, não poderia ter sido diferente. Acho que se você tiver acesso aos livro dela, você estará bem servida. Boa leitura. E, claro, se vc quiser ler V. Solanas, tudo bem tb.
KKKKKKKK
ResponderExcluirta esgotado o livro......putz.
aposto que a maioria compradora foram os mascus....não param de falar na solanas
Estava aqui pensando.... guardada as devidas proporções, será que ela seria uma precursora de tipos feito (rafa bastos?) desrespeito ,violencia nas falas, falta de noção com toque de humor ou pseudo humor?
ResponderExcluiré para se pensar
Uma vez li uma crítica interessante ao Scum Manifesto que dizia que se cada vez que a palavra "homem" fosse substituída por "negro" o livro seria proibido e os processos poderiam facilmente fechar a editora, isso sem falar na prisão da Solanas por racismo.
ResponderExcluir-----
"cliquem em "comunicar erro" e avisem que nao é um classico feminista, acabei de fazer isso"
Não é bem assim, em comunidades na web mesmo é fácil encontrar críticas favoráveis a esse trabalho no meio feminista. Mas como a ideia de que existe feminismo radical é sumariamente combatida atualmente, quando surge uma obra extremista no meio ela é discretamente colocada de lado para não prejudicar o discurso de igualdade.
-------
Contagem regressiva para alguém usar o termo Mansplaning em 5, 4, 3, 2...
O feminismo é um movimento muito grande no mundo inteiro, é meio óbvio que num grupo grande, vai ter as radicais, as moderadas e etc...
ResponderExcluirNão considero solanas feminista, mas já que outros querem considerar.. seja como for, radicais são a minoria no movimento e assim permanecerão , na minoria, só os mascus se preocupam com essa minoria que não faz nem cócegas... mas sabemos que pegam uma minoria radical para tentar deplorar todo um movimento.
Na lgbt tem uma minoria radical representada por um doente ai que deseja a morte da dilma... mas não é por causa de um ou outro demente que TODO o movimento e uma causa tem que ser deplorada.
È como a torcida corinthiana hehehe ela é grande, por ser grande... tem de tudo... rico, classe média, pobre , doutor , estudante.. etc.
ela certamente é desrespeitosa com os homens, mas não dá pra dizer que é a mesma coisa. se um negro faz piada de branco, é idiota, desrespeitoso, uma generalização descabida, mas não é a mesma coisa que piada de negro. pq o branco não está numa situação de inferioridade desde sempre, etc. nao há um contexto de piadas sobre branco, piadas sobre branco nao reforçam conceitos ruins sobre brancos ja tao enraizados no imaginario popular. do mesmo modo, fazer piada de homem é idiota, mas não é a mesma coisa que piada machista.
ResponderExcluirhá quem diga que o scum é irônico, que se pretendia um manifesto sobre a opressão das mulheres, para mostrar aos homens oq seria uma sociedade em que eles fossem tratados como nós somos tratadas. eu nao sei pq nunca li, talvez essa leitura seja possivel. mas se a autora nunca afirmou isso, nao da pra saber. a ironia tem que ser muito obvia pra nao ser interpretada como um pensamento extremista e preconceituoso.
'Leiam as última frase. "Um clássico do feminismo e da luta libertária."
ResponderExcluirQue absurdo!!'
O absurdo é se dizer libertário sem nem saber o que é isso.
Hoje tem um Ato Público em frente ao Masp por um estado laico.
ResponderExcluirDas 12.00hs as 20.00hs compareçam !!!
"Por que as mulheres não conversam sobre política, economia, história, artes, filosofia e esportes ao invés de conversarem sobre cabelos, roupas, calçados e receitas de comidas?
ResponderExcluirNão adianta perpetuar este feminismo queixoso, esperando concessões dos homens. Eles até já fizeram algumas. Por exemplo: pararam de exigir a virgindade antes do casamento. Eles viram que era interessante poder transar com as namoradas."
fonte: http://marussiaguedes.blogspot.com
LoLa, acho que isso que estou postando aqui não é bem para o post, mas lendo os comentários vejo que muito já foge diretamente do post, entretando ainda assim trata sobre feminismo e suas ramificações.
ResponderExcluirvídeo legal, lá da Inglaterra.
"My Feminist Body"
http://www.youtube.com/watch?v=k7NyxLGg3oE&feature=youtu.be
e aqui, Gloria Allred, dos EUA
"If You're Not a Feminist, Then You're a Bigot"
http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=dddgkEg2XSA
(como já sabemos, os comentários chegam a ser uma zorra total, mas eu me refiro ao que Gloria Allred diz)
E tb acabo de encontrar, do Brasil:
"Eu desafio qualquer um dos 11 ministros a definir quando a vida humana tem início sem apelo à mística religiosa.” --Débora Diniz, antropóloga e professora da UnB, Universidade de Brasília
UnB AGÊNCIA – Então, por que a ADIn propõe a discussão sobre o início da vida?
DINIZ – Essa pergunta é uma armadilha para o debate sobre aborto no Brasil. Se o Supremo (Tribunal Federal) cair nessa armadilha e responder “a vida começa na nidação, quando o ovo chega ao útero” ou “começa na fecundação” ou “no desenvolvimento da capacidade nervosa”, ele vai criar um marco no debate sobre aborto. Se definir que a vida começa com a atividade cerebral, como ocorreu nos Estados Unidos, o aborto será permitido até o quarto mês de gestação. Se disser que a vida começa na nidação, não haverá mais aborto, mesmo em caso de estupro e de risco de vida para a mulher.
http://www.unb.br/noticias/entrevistas/entrevista.php?id=15
"Anônimo disse...
ResponderExcluircliquem em "comunicar erro" e avisem que nao é um classico feminista, acabei de fazer isso"
Acabei de fazer o mesmo.
Sugiro que tod@s que puderem façam sua parte.
LoLa, você sbe da revista Bitch? (Bitch Magazine)?
ResponderExcluirhttp://bitchmagazine.org
obs.:
tenho encontrado páginas e páginas em inglês aplicando o termo feminista, para feminist... e ssim o idioma inglês cresce tanto e tanto... vai aderindo palavras estrangeiras sem nenhum contrangimento e policiamento contra o uso das então novas palavras.
desert eagle pistol disse...
ResponderExcluirO feminsimo é um movimento que não permite discordâncias e toda opinião contrária é esmagada.Tenho dito. Lola, pode apagar agora. Abraço. 14 de abril de 2012 13:03
>>>dep., isso de que vc fala não feminismo; é comunismo, é militarismo, é opressão... justamente contrário ao que o feminismo se propõe e prega... me parece que sua leitura ou seu entendimento sobre o feminismo esteja equivocado... é preciso uma leitura abrangente, dep.
dep/desert eagle pistol
dep/data execution prevention
"volte para sua pokebola"!
ResponderExcluirAaaaaaaaaaaaaaaaaaaahuahuahuahauhauahuahuahauhuahuahauhauahuahua, eu ri muito disso.
Bom, estou com muita vontadfe de ver o filme e ler os livros!!! Vi a trilogia pra vender aqui na minha cidade, a mão coçou... Mas achei que ia ser alguma coisa tonta tipo Nárnia. Agora com esse movimento todo, a coisa parece mais legal. Vou ver e ler ^^
"Se a gente for pensar em filme de ação, a esmagadora maioria não só é protagonizada por machos"
ResponderExcluirAcredito que a Lola usa esse termo pois é exatamente esse tipo de ESTERIÓTIPO que Hollywood faz questão de utilizar em quase todos os filmes do mesmo gênero - ação - comentado no post dela - podemos ver inclusive em dramas, romances etc. O gênero ação é recheado de heróis machões, porém as heroínas cujas atrizes escaladas para interpretá-las sempre são super sexies e ""femininas"" - decotadas, super maquiadas, dependentes etc - e é somente desse atributo SUPER que é utilizado como ponto forte nas heroínas.
^
ResponderExcluir^
^
Digo, com relação ao termo "MACHO"
PS:Lola, é apenas um recado para uma pessoa querida, não se trata mais de um comentário.Respeito a decisão de ser expulso do blog, e nem forçarei a barra comentando.
ResponderExcluirLisana,
Apesar de termos pensamentos discordantes, você é a pessoa mais legal e com mais classe aqui.
Infelizmente, elegância é para poucos. Bom, estou fora de blog,fui expulso, mas quero deixar um abraço para você e para o seu marido, tome muitos drinks e aproveite a vida intensamente.E não deixe os medíocres tirarem o brilho de sua existência.
Adeus.
"Live by the cross, die by the sword"
Anônimo das 13:14,
ResponderExcluirBem, acho que é a Lola quem deveria ter explicado o porquê de ela ter usado o termo 'machos' no lugar de 'homens' no próprio texto. Não dá pra gente ficar adivinhando o que ela quis dizer...
engraçado como, mesmo se a palavra "macho" é usada de forma pejorativa, não chega nem aos pés do peso que tem o uso de "fêmea" pejorativamente
ResponderExcluireu uso a palavra macho quando quero me referir a homens machistas, trogloditas e tal. pra inferiorizar mesmo.
ResponderExcluirquando eu quero falar de homens em atitudes neutras ou positivas, jamais uso esse termo.
"Anônimo disse...
ResponderExcluirAnônimo das 13:14,
Bem, acho que é a Lola quem deveria ter explicado o porquê de ela ter usado o termo 'machos' no lugar de 'homens' no próprio texto. Não dá pra gente ficar adivinhando o que ela quis dizer..."
Com todo respeito, eu dou minha opinião a hora em que eu quiser e a única pessoa que pode dizer se eu 'devo' ou não devo continuar opinando é a dona do blog.
E eu não 'adivinhei' nada, apenas interpretei e opinei, assim como outras pessoas interpretaram achando que a palavra "macho" foi inadequada e opinaram.
Lola,
ResponderExcluirNão é exatamente cinema, mas também veio de uma série de livros. Já viu/leu Game of Thrones?
Por ser uma saga meio épica e tratar de um universo amplo de povos/culturas/personagens, existem personagens femininos dos mais diversos tipos, desde a prostituta que se envolve com um nobre pelo dinheiro e depois o trai, até a herdeira de uma dinastia que é vendida como esposa, encontra seu lugar no povo a qual passa a pertencer e depois começa a liderar uma "rebelião" anti-escravagista. E tem a rainha-histérica-surtada e estereotipada clássica.
Se você tiver tempo, dá uma olhada, é um prato cheio. Só não se prenda muito à série da HBO, como sempre eles abusam das cenas de sexo pra tentar chamar mais a atenção.
Bom, lola, ainda tenho minha crítica em relação a cor de pele da Katniss. Se apenas 16% dos protagonistas de filmes são mulheres, imagine qual a porcentagem dessas mulheres que são negras? As coisas estão mudando sim, mas não podemos ser tão otimistas. Ainda há muito o que mudar, ainda há muito o que criticar. Adoro os seus posts, sou leitora assídua do seu blog, mas eu realmente esperava que você criticasse um pouco mais esse livro/filme. Você fez muitos posts sobre a história, Lola, mas você realmente leu o livro? Acho bastante necessária essa leitura... Assim como em Harry Potter, é importante que o personagem principal tivesse - os olhos verdes vivos da mãe - Em Jogos Vorazes eu acho que era importante que a cor de pele da protagonista fosse mais escura. Por que essa é uma das características que separa "ricos e pobres", no livro. Por exemplo, a cor escurinha predomina nos distritos mais pobres - como o distrito 11 e 12 e demonstra como são próximos. Aliás, faz parte da história familiar da Katniss. A mãe dela era mais rica que o pai (por isso era loira) e ele, que tinha pele mais escura, era pobre. Katniss puxou ao pai em tudo. Na voz, na aparência, na habilidade com arco e flecha... Enfim, acho que vale uma crítica um pouco mais profunda dessa escolha que ainda não vi por aqui...
ResponderExcluirA Katniss de fato não é melhor que nenhuma das outras crianças. Ela vence por uma mistura de sorte, inteligência, habilidade e ajuda. Ela é a mais importante da história, a heroína, porque ela é a protagonista, ora bolas. Tudo é do ponto de vista dela (o livro, inclusive, é narrado em primeira pessoa).
ResponderExcluirGosto muito dela como personagem feminina exatamente por ela ser falível. Ela é fria, agressiva e está disposta a qualquer coisa. Mas ela também ama e é leal. Não queria mesmo ver uma heroína idealizada e romantizada. É mais crível quando ela torce, por exemplo, para que o Peeta já tenha sido morto, assim não será ela a matá-lo.
Também gosto do Peeta como personagem masculino por fugir dos clichês de herói ou mocinho da história. Ele chora, é sensível, tem temperamento artístico. Mas pra mim é difícil falar só do filmes, desconsiderando o livro. Não gosto do Gale, mas acho que isso porque a autora não quis que a gente gostasse muito dele. São poucas as linhas que a autora gasta pra desenvolver esse tal triângulo.
Sobre o final: ficou um tanto vago, pra quem não leu. Faltou a desilusão do Peeta ao saber que tudo era estratégia, faltou a preocupação dos amigos e mentor com a afronta feita pela Katniss ao sistema, que é exatamente o que dá motivo pra história continuar.
Gente, por favor. Eu até entendo as motivações nobres por detrás da reclamação do uso da palavra "macho". Mas... menos né? Bem menos. Os próprios homens vivem usando essa palavra para se auto-denominarem em um sentido positivo, principalmente para afirmar a sua heterossexualidade para si e para o mundo, e fica implicito que uma heterossexualidade agressiva está relacionada com outros qualidades masculinas, como força, virilidade, etc... Agora, nunca vi uma mulher se auto-denominando "muito fêmea", porque "fêmea" tem conotação negativa. "Fêmeas" são fracas, frágeis, compulsivas, só servem para serem mães.
ResponderExcluirE agora só tem homem reclamando do uso da palavra porque veio da Lola, que é uma feminista, então fica óbvio o tom de ironia e rejeição dela em relação a essas "qualidades" masculinas, reproduzidas pelos heróis de filmes de ação aos quais ela se referia. O Bruce Lee, o Vin Diesel, o Clive Owen, etc que já atuaram em filmes de ação não representavam um homem qualquer. Eles eram O cara, o alfa, o macho man, a figura que a midia apresenta como do homem ideal, mais admirada por homens do que pelas próprias mulheres.
Gosto das ideias e provavelmente gotaria do livro, mas achei o filme taaaaaao ruizinho :(
ResponderExcluirmuito bacana a representacao dela no filme, mas ainda assim nao se salva nao...
anyways, bom ver uma personagem assim, ainda mais se for influenciar os adolescentes q sao fas!
OFF topic... sobre Deus
ResponderExcluirLoLa, vc conhece o trabalho de Sam Harris?
http://en.wikipedia.org/wiki/Sam_Harris_(author)
vídeo de uma apresentação dele em 2007 (ele não acredita em Deus)
--- Sam Harris on the "dangers" of "atheism"
http://www.youtube.com/watch?v=3KG5s_-Khvg&feature=related
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEsse filminho baseado em livro é um plágio descarado de A batalha de royale.
ResponderExcluirGostei do filme, não tenho nada a acrescentar aos comentários já feito. Como anedota, gostei do fim que "Boninho" teve. Quem sabe num próximo é a vez do "Pedro Bial" ;)
ResponderExcluirLeia o livro e analise de novo. Você vai ver que o Peeta começou a salvá-la antes mesmo de entrarem na arena.
ResponderExcluirLola, já leste essa resenha afirmando que o Jogos Vorazes é um filme machista? Achei interessante. http://thelastpsychiatrist.com/2012/04/the_hunger_games_is_sexist_fai.html
ResponderExcluirMeu comentario tá super atrasado, mas...
ResponderExcluirSó queria falar que o Peeta salva ela sim! Acho que o filme ñ deixou isso mto claro, mas enfim. Ele salva a Katniss ainda na infancia, qdo ele joga o pão pra ela qdo ela estava faminta. Mas não é só pq o pão matou a fome dela (e da familia dela) naquele momento. O pão foi um sinal de esperança pra ela e a partir dali mtas coisas mudaram pra ela.
Além disso, o Peeta a salva com a sua inteligencia. Ele que inventa aquela historinha de amor pra conseguir patrocinadores para ela. Ele a tornou mais interessante para os patrocinadores.
Além disso, ao se juntar com os carreiristas ele estava pensando na sua propria sobrevivencia, mas também tendando proteger a Katniss. Pq com a nota 11 q ela recebeu, os carreiristas a consideraram uma ameaça e iriam caça-la.Estando com eles, Peeta poderia ajuda-la qdo a hora chegasse. E foi o que ele fez depois q a Katniss jogou o ninho de teleguiadas neles. No filme ñ fica mto claro, mas Peeta faz com q Katniss escape dos carreirista. Com essa ação ele mostrou q nucna esteve do lado dos carreiristas e nisso Cato o fere na perna.
Ok. Concordo que é otimo ter uma protagonista feminina, ainda mais num genero que nao é rotulado como romance ou chick movie, como Twilight. Otimo como a Katniss nao esta vestindo uma roupa apertada e está em condiçoes iguais com os demais e tem uma habilidade importante para o jogo, com arco e flecha. Mas tanto como Twilight é um roteiro fraco e previsivel, eu vi o filme angustiada de sair do cinema. E concordo com a critica anti feminista que ela nao decide, ela nao faz...Ela se deixa levar, e isso me cansa, a passividade. Aqui eu indico a serie The Song of Ice and Fire, que para mim é a mais completa e complexa em personagens femininos da atualidade e no genero fantastico bate todos os classicos. Ali sim, nao temos mulheres passivas, ok até existem... Mas é maravilhoso ver como ha uma gama de personalidades femininas e inteligencia e poder e determinaçao. E eu creio que ai vem a critica que muitos fazem, nao apenas mulheres, de concicionarem a personagem Arya que é uma das melhores há isso: passividade. Nos livros ela luta, ela foge, ela monta revoluçoes, ela mata, ela cria estrategias, ela usa inteligencia, ela ama, ela se disfarça---E na serie, eles tem tirado as decisoes dela, fazendo que homens façam o que ela fez nos livros. Isso é frustrante. Mas tanto Isabela como Katniss sao excelentes para provar como há um mercado para filmes com mulheres protagonistas e lutando para o que querem...mas ainda falta algo. O complexo, o atrativo, o apaixonante, a personalidade, o individual... Elas sao ainda previsiveis.
ResponderExcluirPS: A Lisbeth Salander é uma protagonista que eu encontro totalmente apaixonante e que toma decisoes, que nao é esteriotipo, heroina tanto para homens como para mulheres. No meu grupo de cinefilos e ratos de biblioteca, Lisbeth é top.
ResponderExcluirOi Lola, adorei seus textos e em relação a um a observação sua sobre Peeta pedir o arco para Katniss quando vão buscar suprimentos para irem ao embate final ele está sendo irônico, pois ele e todo mundo sabe que quem é fera nesta modalidade é ela. Aliás, ele é um personagem irônico que se autodeprecia o tempo todo, nos livros isso fica mais evidente. E o fato de ele ser menor fisicamente, do que ela no filme é genial! Aposto que até a Collins deve ter gostado disso quando o filme ficou pronto. Ah, e outra coisa, a personagem não é descrita como magérrima faminta nos livros,pois pelo fato de saber caçar tinha acesso a mais comida que muitos do distrito 12. Tbm penso que não há comparações entre Crepúsculo e Jogos Vorazes, a segunda série é muito melhor e fico feliz de ver jovens, crianças, adolescentes (ou mesmo velhuscas trintonas como eu) lendo esta série pq o que martela mais nas nossas cabecinhas quando a lemos ou vemos o filme é: que merda de injustiça social é essa!!! E esse tipo de questionamento é sempre válido pq tem eco no que vivemos em nossa
ResponderExcluirrealidade. Abração Lola, amamos vc!
Lara.
Eu li os livros e vi o filme e entendi Jogos Vorazes como uma forte crítica ao espetáculo televisivo sobre a tragédia humana.
ResponderExcluirAlém disso, Katniss foge sim de vários estereótipos femininos, bem como Peeta foge dos masculinos e ela não se mostra como a maioria das mulheres é mostrada nos filmes. Ela tem sua própria agenda, que é sobreviver. Só quando os idealizadores dos jogos mudam as regras, é que ela vai atrás de Peeta na arena.
Nas outras obras, vemos sua revolta e como ela se ressente de se ver usada tanto pela Capital como pela resistência. E ela não curte obedecer ordens, essa fala é recorrente no terceiro livro.
Acho que é uma personagem que finalmente quebrou uma longa série de estereótipos femininos, apesar de não terem sido tão felizes na forma como ela foi representada nos cinemas.
Independente de inventar questões de gênero ou não, de esquerda ou direita, ou qualquer coisa do tipo, devo dizer com clareza: Aqueles dois homenzinhos do distrito 12 são uns bananas mesmo. Prontofalei.Fui!
ResponderExcluir