A L. me enviou este relato que me lembrou muito da minha maior história de horror. É impressionante essa mentalidade de "se a menina ficou com um, ela vai ficar com todos".
Leio sempre seu blog e adoro. Conte com todo o meu apoio, você é uma pessoa fundamental na blogosfera hoje. Mas estou escrevendo para contar mais uma história para a sua coleção. Ela diz respeito a uma experiência que vivi na adolescência e que voltou muito fortemente à minha memória desde que eu li a notícia de Queimadas -- embora eu tenha tido muito mais sorte do que aquelas vítimas.
Era o final da década de 80 em Porto Alegre. Eu tinha 12 ou 13 anos e frequentava um clube de classe média todo fim de semana. Claro, eu tinha vários amigos e amigas lá. Um deles era muito bonitinho e, numa tarde em que eu estava com o tornozelo machucado, ele finalmente me deu bola. Me chamou para ir a um lugar mais afastado e lá fui eu, mesmo mancando, toda contente, pois queria muito ficar com ele.
Só que, chegando lá, ele começou a ficar violento, querer tirar minha roupa e, é claro, eu não gostei, pois eu não tinha intenção de fazer nada além de dar uns beijos, e não imaginava que pudesse ser forçada a fazer mais do que eu quisesse, pois achava que ele pretendia me tratar bem. Levei um susto, me defendi, mas ele chegou a tirar minha blusa e ficar me tocando por alguns minutos. Foi um momento confuso, pois até poucos minutos antes eu queria ficar com ele, então fiquei envergonhada, me sentindo enganada, mas lá pelas tantas ele parou e me deixou ali, tendo que voltar sozinha com o tornozelo machucado. Foi uma cena entre o violento e o patético, mas eu sobrevivi, não contei a ninguém e achei que o assunto estivesse encerrado.
Porém, algumas semanas depois, eu estava numa festa à noite no mesmo clube, e aí me afastei da maioria e fui ao parquinho pensar na vida. Naquele tempo não tinha nem bebida, era uma festa quase infantil, então eu estava no balanço ouvindo a música que vinha da festa. E aí dois amigos -- estes bem mais próximos -- vieram falar comigo e me chamaram para dar uma volta e conversar. Por alguma razão, eu disse não, pois estranhei o convite, mas não pensei no pior.
Algumas horas depois uma amiga veio me perguntar se eu tinha saído com eles, e eu disse não. Então, ela me contou com certa naturalidade: "Ainda bem, pois eles viram o que o Fulano fez com você na outra semana e iam fazer a mesma coisa". Ou seja, todo mundo sabia e ninguém fez nada para evitar!
Você não imagina o meu choque, Lola, com todos esses "amigos" e "amiga". Mas ali aprendi três lições fundamentais:
- Há homens que tratam mulheres como coisas.
- Alguns desses homens podem se passar por seus amigos por longo tempo.
- Há mulheres que acham isso normal.
Foi uma boa lição de aprender aos 12 anos, pois deve ter me protegido de muitas coisas. Mas é muito errado e deveria ser diferente.
Absolutamente verdade, e são esses os mesmos caras que estão sempre sacaneando os amigos também. Conheço vários.
ResponderExcluirRealmente há algo de muito errado quando o abuso torna-se algo trivial. E quem vê ainda achar que : " Ah, isto é porque ela deu bola" é tão monstruoso quanto. O pior ainda é notar isto acontecendo com crianças de 12 anos.
ResponderExcluirQue jeito mais duro de entender como são as pessoas!
Passei por uma lição parecida, mas pasmem foi agora aos 33 anos! Descobri o quanto pessoas que educam seres humanos em formação conseguem ser tão preconceituosas! Deixem eu explicar: sou professora, ensino crianças de 11 a adolescentes de 17 anos. Bom, com o episódio que aconteceu no BBB de estupro. Ouvi as coisas mais escabrosas vidas inclusive das professoras"! Tipo a mulher deu mole! Ela tava na festa beijando o cara! E depois vem com essa onda de que foi estuprada!
ResponderExcluirO mais chocante pra mim foi perceber o quanto as pessoas são cruéis desse mundo! Um professor de educação física soltou inclusive essa: Ela não tava sentido nada, e o cara passou a mão em tudo! Pô! O cara também tava bêbado e ai!
As pessoas realmente acham que por uma pessoa estar desmaiada,bêbada! Dá o direito de seu corpo ser violado, como se a culpa pela violação fosse da pessoa que bebeu!
E mais infeliz ainda e saber que pessoas com esse tipo de mentalidade que desrespeita totalmente o próximo está nas escolas ensinando ou melhor perpetuado uma cultura machista e violenta em nossas escolas!
Eu entendo um pouco a situação das mulheres. Não entendo muito porque não sou mulher. Mas o pouco que entendo decorre de um assédio de que fui vítima no ano passado. Trabalho no órgão mais elevado de uma das instituições ligadas à justiça. Um dos membros dessa instituição me assediou no meu local de trabalho. Minha chefe estava de férias. Minha colega de trabalho havia faltado. Esse superior hierárquico havia me convidado para participar de uma comissão, da qual ele seria o presidente. Sabendo que eu estava sozinho no gabinete, ele foi até lá pra me ditar um documento que eu digitaria, a portaria que instituiu a comissão. Senti-me extremamente constrangido quando ele começou a passar a mão onde não devia. Não sabia onde colocar a cara. Comecei a suar frio e a olhar fixamente para o computador. Sou muito tímido, e nunca tinha passado por nada parecido. A novidade e o inesperado daquele episódio me deixaram sem saber o que fazer. Fui salvo pelo motorista da minha chefe, que chegou de repente e felizmente pôs fim àquela situação. Não sei se ele chegou a perceber alguma coisa. Tive vontade de formalizar uma reclamação, mas acabei desistindo. O assediante inconveniente era o braço direito da chefia máxima da instituição. Seria minha palavra contra a dele. E, como a corda costuma arrebentar do lado mais fraco, achei melhor me calar. Há poucas semanas descobri que eu não fui a única vítima dele. E ele só assediava motoristas, guardas, terceirizados, servidores efetivos. Não abordava homens no mesmo cargo que o dele ou superior. A situação chegou a um ponto em que ele teve que ser transferido, muito a contragosto da chefia máxima da instituição, para outro local de trabalho. Soube que ele continua assediando subalternos. Ele é casado, tem filhos, mas está nitidamente em conflito com sua homossexualidade. É extremamente desagradável ser assediado quando você não está nem um pouco a fim. E é mais desagradável ainda quando o assediante é mais forte do que você de alguma forma.
ResponderExcluirRaphael, longe de mim desejar algo de ruim pra alguém...
ResponderExcluirmas eu gostaria q vc pudesse experimentar 3 homens armados tentando comer seu c* a força pra ver se você conseguiria chutar o saco deles e fugir...
e não! vc não pode generalizar dizendo que toda mulher q é estuprada é pq procurou...
Lia e me arrepiava: Lola, lolíssima, quanto bem vc nos faz! Vc é o canal, cara! Lindo, lindo! Essa historinha tem que ser linkada à exaustão!
ResponderExcluirQuando escuto coisas preconceituosas de pessoas que não gosto ou que já sei que são tapadas, ignorantes, costumo nem me importar, porque já é o que espero de pessoas assim e o que elas pensam ou deixam de pensar, não me faz a mínima diferença.
ResponderExcluirO problema é quando ouvimos coisas assim de amigos, pessoas com quem nos importamos, conhecidos que até então admirávamos pela inteligência, jeito de ser, enfim...
Mulheres sendo praticamente punidas por terem desejo sexual ou por terem se atrevido a demonstrá-lo sem hipocrisia.
porra!
ResponderExcluirque merda ver as crianças passar por isso, dói muito.
no colégio um guri passou a mão na bunda de uma menina, e a professora não fez nada por que ela tava de shortinho curto! ai que bom momento pra ensinar valores que foi perdida...
é incrível como a pessoas se acham no direito de abusar fragilidade do outro, se tu tá com um amigo bêbado tu não direitode abusar dele (só de ficar puto da cara de carregar pra casa), se uma menina disse não é não e pronto e o cara se abusar da sua força física, se tu tá dirigindo um ônibus não tem direito de atropelar uma bicicleta e assim por diante...
ResponderExcluirSAbe o que eu acho... Trolls como o Arnold e o Raphael tem é vontade de serem estuprados (POR HOMENS). Deve ser uma fantasia desses "mascus sanctus" serem violentados por outros homens, para sentirem-se de alguma forma grotesca possuídos...
ResponderExcluirEles tem tanto nojo de mulher que o sonho deles deve ser um mundo só de homens para ficarem se f*** coletivamente.
Nem homosexuais vocês são... Porque homosexuais se relacionam por amor. Vocês são é doentes.
um vídeo muito legal:
ResponderExcluirhttp://www.ted.com/talks/lang/pt-br/eve_ensler_embrace_your_inner_girl.html
Don't feed the trolls girls.
ResponderExcluirRealmente, dói mto mais ver que alguem q vc gosta pode ter uma mentalidade cretina dessas. A decepção é péssima. Pouquíssimas pessoas se preocupam em criar seres humanos decentes, isso é o mais preocupante.
Não respondam aos trolls, é só o que eles querem. Eles não tem capacidade pra "aparecer" na vida real e querem ganhar holofote brincando de ser "polemico" na virtual.
ResponderExcluirOi Lola!
ResponderExcluirAdoro seu blog! Leio todos os dias. Me considero uma pessoa bastante aberta e acho que, de certa forma, sou “feminista” desde pequenininha. Lembro quando, aos 10 anos, na quinta-série, um menino da minha classe passou a mão na minha bunda e eu parti para cima dele. Dei um monte de tapas e chutes e ele revidou e ninguém me ajudou. Chorei muito. Não consegui falar sobre isso em casa. Depois disso, o que mudou foi que eu parei de chorar. Se ia a um show e alguém passava a mão, eu dava um safanão. Já cheguei a apanhar de novo, já tinha uns 20 anos. Na hora eu nem penso, tenho vontade de quebrar a pessoa em pedacinhos de tanta raiva. E, apesar de ficar depois com uma sensação de que “putz, podia ter sido gravemente agredida”, o fato é que não me arrependo de nenhum tapa, nenhum chute ou joelhada que dei nesses babacas.
Quando li a respeito do caso de Queimadas, torci para que você falasse sobre o assunto. Queria que alguém – que escreve tão bem como você – conseguisse expressar o repugnante que era o caso. Eu, quando li, fiquei perturbada. Tenho uma filha de 3 anos e me dói pensar que muito ainda tem de ser feito para que eu possa sentir que ela está protegida.
Teve algo que você escreveu que me fez pensar. Foi quando você escreveu que alguém teria comentando na notícia em algum site que "as garotas já deviam saber o tipo desses pilantras".
Eu também cheguei a pensar isso: “Será que eles já não tinham dado pinta de que eram uns marginais? “ Mas, não penso com a intenção de culpar a vítima. E ainda que fosse responsabilidade delas se proteger de marginais como eles, tenho certeza que elas jamais (e acho que poucas mulheres o fariam) imaginariam que 10 homens juntos seriam capazes de pensar em tamanha crueldade .
Na verdade, acho que faço essa racionalização para todos os tipos de crime. É como no caso de violência sexual cometida por familiares. Sempre me questiono se a mãe da criança não percebe algo diferente. E o que é esse “algo diferente”? Sei que não é culpa da mãe em muitos casos (em outros, sei que elas são omissas).
Quando faço esse questionamento, acho que penso como uma forma de me sentir mais protegida, mais distante do crime. Ou, quem sabe, de obter dados que me ajudem a proteger a mim e a minha família no futuro. Que sinais esses carinhas podem ter dado para isso acontecer. Que sinais um pai dá que indica que está abusando de sua filha ou um tio de uma sobrinha (ou de um sobrinho ou filho, já que crianças homens são vítimas de abuso, também).
E acho que o fato de isso ter acontecido em uma região pobre do interior do Nordeste reflete em parte a pouca repercussão que o caso teve na mídia. É como se o caso fosse algo distante de nós, classe média das capitais ricas (a quem a grande mídia se dirige).
Comparando grosseiramente, é a diferença entra a comoção causada por um acidente de avião e um naufrágio de uma barca velha e superlotada no Rio Amazonas, por exemplo. A classe média das capitais (a qual eu pertenço) não pega barco super lotado e, por isso, se sente protegida. Ainda que nos doa e nos comova ver um semelhante passar por qualquer situação de crueldade ou por algum desastre, a sensação de que “poderia ser comigo” é sempre mais angustiante .
ResponderExcluirMas, sei que não é por aí. Vejo pelos seus posts que, em maior ou menor grau (porque eu ainda acho que o machismo é mais acentuado em lugares pobres, e gostaria até de saber sua opinão sobre isso), o machismo e os atos cruéis com ele relacionados acontece em qualquer camada social, quando a gente menos espera e, infelizmente, por gente que a gente nem imagina.
A propósito, morei um tempo na Espanha (país ainda muito machista tb) e lá, todos os dias víamos notícias sobre violência de gênero (acho o termo espanhol mais adequando que violência doméstica, muito utilizado no Brasil e que deixa de abarcar violências como essa de Queimadas ou como daquela menina de Natal que teve o braço quebrado). Em um primeiro momento, me assustei achando que estava em país mais violento que o Brasil, já que aqui quase não se ouve falar desses casos diários de violência contra mulher. Depois descobri que a diferença não está na violência e sim na abordagem da mídia. Todos os grandes canais abraçaram a causa e passaram a abordar a violência, ainda que fosse no “pueblo” pequenininho nos cafundós de Judas. Na medida do possível, todos os casos são noticiados e, ao mesmo, tempo fornecidas informações sobre como denunciar.
"É extremamente desagradável ser assediado quando você não está nem um pouco a fim. E é mais desagradável ainda quando o assediante é mais forte do que você de alguma forma." --Alex 13:12
ResponderExcluirSe para o Alex --homem, boa posição social, bom emprego, inteligente-- a situação foi difícil imaginem então pra as mulheres que passam por isso com maior frequência. E tanto com Alex como com as mulheres o assediante foi um homem...
Sinto muito por vc L., tão nova e já passa por uma experiência dessas, acho que muitas de nós já passamos, infelizmente é até corriqueiro dementes ameaçando com estupro, mas acho q o que mais doeu foi a decepção com esses "amigos", tb já me decepcionei com um amigo que eu tinha em alta conta, espero q vc supere, nos mulheres temos q ser fortes sempre, acho q vc já percebeu que a barra não é nada fácil pro nosso lado.
ResponderExcluirLola andei vendo noticias que estão querendo mudar as leis penais, não estou nem acreditando no que ouvi, mas infelizmente já vi em dois lugares diferentes essa noticia, estão falando que vão reduzir todas as penas de criminosos cujos crimes tenham sido divulgados pela imprensa, e falam em uma redução bem drástica, to achando isso absurdo.
Ficamos torcendo pra que crimes contra a mulher sejam divulgados pra poder pedir justiça, agora se a imprensa divulga diminui a pena.
LoLa, vc conhece o blog?
ResponderExcluir"Quem o Machismo Matou Hoje"
http://machismomata.wordpress.com/
Qual a diferença entre FEMI-CÍDIO e FEMINI-CÍDIO?
ResponderExcluiraprenda aqui http://www.feminismo.org.br/livre/index.php?option=com_content&view=article&id=99992462:feminicidio-a-morte-de-mulheres-em-razao-de-genero&catid=58:violencia&Itemid=386
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"A cada mês, pelo menos cinco mulheres são assassinadas na capital, a maioria pelos maridos e ex-companheiros. DF registrou aumento de 14% nas denúncias, mas especialistas dizem que as medidas protetivas ainda são falhas e os processos, morosos."
http://www.feminismo.org.br/livre/index.php?option=com_content&view=article&id=7354:todos-os-meses-pelo-menos-cinco-mulheres-sao-assassinadas-em-brasilia&catid=58:violencia&Itemid=386
ahahaha Arnold e Trolls,porque voces nao seguem o caminho do Rafinha Bostas e fazem stand up comedy? vai ter mais serventia pra voces que ficar trollando aqui.
ResponderExcluirLinda nos surpreende com qualquer coisa que postas.... Alias não sei de onde vem tamanha inspiração....Mas hei de confessar ama cada coisa postado por ti......um beijao e um otimo feriadao
ResponderExcluirpelo Faceburka não dá arnoldinho,já fazem isso,e não vai te dar lucro,faz stand up mesmo,voce nao quer é sair da internet né?
ResponderExcluir'em nome de jesus ta repreendida' Riaaalto,juro que quando li esse comment teu escutei isso na voz do meu professor de historia que é pastor,voce é tão engraçado Arnoldinho,pena que não faz stand up,mas tá com medo da Lolinha né,What a Pity :/
ResponderExcluiressa historia mostra, alem de tudo, o qto os abusadores agem de forma covarde. no primeiro abuso, o garoto obviamente se aproveitou do fato de L. estar com o tornozelo machucado e da sua dificuldade de locomoção para reagir. na segunda tentativa, os garotos foram em dupla.
ResponderExcluirvou continuar te chamando de ❤Arnoldinho❤ sim,mesmo se voce queira ou não n_n
ResponderExcluirNão é melhor voce descobrir o cep do lugar onde fazem os cultos por aqui? vai la,fala tudo o que voce diz aqui,vamos ver se os followers do senhor vão concordar contigo.
ResponderExcluirEu,meu pai,meu vizinho da frente policial e o pitbull da vizinha estamos com muito medo de voce,ta tremendo tudo,vo tomar agua com açucar,volto já,espera sentado tá?
ResponderExcluircdn3.iofferphoto.com/img/item/141/145/057/NVpkiB0KgtdIDyy.jpg
Claro que não arnoldinho,imagina,voce é o bobo da corte desse blog,o que seria da minha manhã blah blah blah boring sem voce aqui? nao te faria mal,quero voce sempre aqui pra poder te trollar quando eu tiver sem nada pra fazer n_n
ResponderExcluireu sei que tá,vou colocar em algum site pra hospedar ela (: pera um pouco =D
ResponderExcluiraeeeeeeeewwwww,vamo,mas tem que ser de luva,minha unha ta linda demais pra eu estragar =D
ResponderExcluirPÁRA TUDO,Arnoldinho lava louça? mas isso nao é considerado coisa pra mulher fazer pelos mascus? iiish,Arnoldinho não é tão viril assim :/
ResponderExcluiraiai Arnoldinho...mudei de ideia,melhor voce fazer aquelas historias de comu web de orkut sabe? voce ia ser o fake mais pop! porque essas historias que voce inventa da sua irmã são ÓTIMAS!
ResponderExcluir[off] Emma Folk, amei seu avatar da Emilie Autumn, é minha artista preferida <3
ResponderExcluirTambem é a minha,por isso coloquei <3<3<3
ResponderExcluirLola, olha o desserviço da Secretária de Direitos Humanos:
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1050755-caso-eloa-serve-de-alerta-sobre-sexualidade-precoce-diz-ministra.shtml
Como se o problema todo fosse ela ter 15 anos. Ah, então se ela tivesse 20 anos, seria diferente??
A "Real" do Arnold é só uma: é um virgem punheteiro que vai morrer virgem e punheteiro! Só em SONHO que a mãe dele e a irmã vão pegar cerveja pro sonhador ficar de papo pro ar. Só em SONHO ele bate em alguém. Só em SONHO ele fica com alguma mulher. Ele só serve, assim como todos os masculinistas, pra ser motivo de chacota. Andei mostrando esses sites masculinistas pra amigos meus, e eles riram até chorar. Muitos me disseram que é a coisa mais ridícula que viram na vida, que é óbvio que esses que se auto intitulam machos viris, são uns frangotes, que no dia a dia não tem coragem nem de levantar a voz, quanto mais "meter a real" em alguém!
ResponderExcluirE esse "em nome de Jesus, está repreendida!" HAHAHAHAHA. Obrigada, Arnold, vou rir durante dias depois dessa! Continue assim, sendo um tolo ingênuo, você só alegra o meu dia!
ResponderExcluirVocês ofendem um homem chamando ele de virgem e punheteiro, mas ao mesmo tempo pregam que a mulher é livre para fazer o que quiser com sua sexualidade e incentivam as mulheres a apreciarem o prazer da masturbação.
ResponderExcluirIsso tem um nome: HIPOCRESIA.
Isso é ser feminista.
Lobo Mau, é hipocrisia. Não hipocresia.
ResponderExcluirA ofensa está unicamente na sua mente, Lobo Mau. Estou somente constatando um fato, que os próprios masculinistas alardeiam nos seus blogs, eles praticamente não "pegam" ninguém. Pra mim, essa é a única REAL dos masculinistas. Estranho seria se alguma mulher se dispusesse a ter qualquer tipo de relação com um homem que a despreza.
ResponderExcluirPARA Raphael
ResponderExcluir"Mulher que é estuprada é proque mereceu"? Nossa, vc é mais imbecil que eu imaginava! Conseguiu superar até um dos piores comediantes de stand-up nosso querido Rafinha Bastos.
Queria ver se tua: mãe, irmã, sobrinha, filha(se não tem, pode ter um dia pra pagar tua língua mascu) fosse estuprada se vc ia achar que ela mereceu.
Se uma mulher "estupra"(nossa como vc é ridículo) um homem primeiro "ferindo seu intelecto santo com aquelas roupas chamativas" porque mulheres que estão a caminho do trabalho, da escola, da igreja são violentadas?
Se sua mãe fosse violentada, vc acharia que ela mereceu?!
Para uma mulher "chutar" o saco de um estuprador ele teria que estar desarmado.
Quero ver vc mesmo se estivesse na prisão(que aliás tem seu estilo porque suas declarações são de marginal misógino) e um cara gay encostasse uma faca no teu pescoço ou tua barriga pra ver se vc não seria estuprado.
A "chave de emergência" contra a violência masculina, seu imbecil, é a educação.
Um homem de verdade(o que não é o teu caso, vc deve ser um alienígena porque vc não é macho nem pra ser gay) é educado para respeitar as mulheres, para amá-las. Não tratá-las como "coisas".
A "chave de emergência" contra a violência masculinaé a educação, a consciência de que homens e mulheres são diferentes mas são seres humanos com direitos e deveres iguais.
Homem de verdade NÃO estupra, ele ama.
Estuprador não é homem...é COVARDE.
Aprenda a ser homem, aprenda a ser uma pessoa melhor, e deixará de ser um recalcado e infeliz.
PARA Arnold
Não sei tua idade nem quero saber, mas, teu cérebro é de cocô puro.
Nossa como vc jorra merd@ pelos dedos assim como tem a mesma "matéria" dentro da caixa que vc chama de cabeça.
"O cheiro de carne é agradavel ao Senhor Jesus!!!" Vc é o que? Um retardado? Um cara com confusão de identidade sexual? Qual é a tua?
Jesus é amor, é paz, é humanidade, NÃO ódio e preconceito como vc prega!
"Vou lá doutrinar as vagabundas da minha mae/irma/prima/namorada." ´Primeiro: DUVIDO que tneha namorada, se tiver ela deve ter QI de 40 e deve ser suicida e ter baixo alto estima só assim uma mulher ficaria com um lixo igual a vc.
Segundo: chamar tua prima e irmã de vagabundas isso mostra o quanto vc não respeita nem tuas parentes.
Chamar tua MÃE de vagabunda?! Coitada dela! Deve ser um desgosto parir uma criança para se tornar um ignorante misógino e doente mental como vc! Esperou 9 meses para dar a luz a um merd@ como vc! Não ter respeito pela própria mãe! Vc NÃO é homem! Vc é um traste, um lixo!
Lavar louça não é desonra, desonra é ser um verme como vc.
Se vc realmente bate na tua irmã dando tapas e socos(aliás alegando que dá soco até no útero) vc devia era estar na CADEIA, não teclando e enchendo o blog com seu ódio e misoginia. Tua irmã devia dar queixa de vc na polícia!
Vc se gaba porque bate em mulher porque acha que vai se tornar homem, mas, não vê que homem que bate em mulher é um COVARDE, NÃO um homem.
Toma vergonha na cara, vai estudar, vai se tratar(porque vc é um doente, um cara que agride um gato, bate na irmã e desrespeita a mãe é caso de internação) e procure Deus, porque vc não sabe o que é o poder divino.
Lola, por favor NÃO aceite mais comentários deste infeliz!
Quanto ao post sobre a experiência da menina de apenas 12 anos, é muito triste como está o nível da falta de educação de consciência dos adolescentes.
ResponderExcluirDois garotos acham "bacana" a atitude CANALHA do amigo e decidem agir da mesma maneira. Um absurdo!
E ainda por cima a "amiga" da garota NÃO a alerta sobre as intenções dos dois garotos.
Ou seja a "amiga" que é uma garota tb compactuando com o pensamento calhorda e criminoso dos três garotos.
Toda esta situação mostra que o machismo tanto parte dos homens quanto das próprias mulheres que aceitam isso.
Homens misóginos tratam mulheres como "coisas", "objetos", "pedaço de carne" e mulheres machistas aceitam este tratamento como se isto fosse "normal". É triste e patético.
Machismo é atraso de vida, é a decadência de uma sociedade arcaica, é destruição de vidas, enfim, o machismo só destrói, não acrescenta NADA.
É daí que vem tanto homem machista... ". . . esta situação mostra que o machismo tanto parte dos homens quanto das próprias mulheres que aceitam isso." Essas mulheres resolvem procriar e criam machistas.
ResponderExcluirNossa, gente, convenhamos, se a L. tinha 12 anos; provavelmente a amiga dela também tinha. E, às vezes, não sabe mesmo como mais reagir - e, apesar de falta MUITA coisa a ser feita, muita coisa já mudou nos quase 20 anos desde o ocorrido. A dor não passa, mas é possível que a menina também tenha aprendido algo com o tempo, mudado de opinião - ou não, mas vamos esperar pelo melhor (rs).
ResponderExcluirPode ser bondade da minha parte, mas acho que o simples fato dela ter perguntado o que tinha acontecido e avisado que as intenções deles já é uma atitude positiva para uma garota de 12 anos no final dos anos 80; aliás, para uma garota de 12/13 anos, perguntar ao invés de concluir pelo falatório já é uma prova de que se é diferente, infelizmente. Por pior que possa ter sido ouvir isso, não significa que ela não se importe/se coloque acima/aprove esse comportamento (se aprovasse, duvido que estaria dizendo claramente o que ia ou não acontecer e de onde tinha vindo esta ideia). Espero que, como a L., ela tenha crescido para ver as coisas de forma diferente.
Engraçado, tem pessoas que a gente só conhece de verdade depois de alguns anos, ou depois de adquirir uma consciência feminista. Eu tinha três amigos homens que andaram comigo durante anos porque achavam que algum dia iam “me pegar”, sem que eu nunca tivesse dado qualquer bola para eles nesse sentido. Antes da minha tomada de consciência, eu não conseguia ver certas atitudes, e claro, não percebia isso. Depois do processo, comecei a lembrar de tudo, como se fosse uma terapia de regressão, e analisá-las. Hoje, a imagem que tenho deles equivale a de abutres que ficam rondando, esperando um momento desavisado, para pegar o pedaço “deles”. Não teve jeito, tive que romper com os tais “amigos”. O que mais me chateou não foi perder a amizade de homens que só queriam me usar, mas de ter perdido tanto tempo com tais carinhas. Eram pessoas muito próximas, com os quais me abri muito, me expus...sinto muito não ter destinado todo o tempo que destinei a eles para conhecer pessoas realmente legais que estariam na minha vida até hoje.
ResponderExcluirUm desses era particularmente cara de pau. Mexia com mulheres na rua (na minha frente), me cantava, ficava olhando insistentemente se eu tivesse um decote, e uma vez tentou me agarrar meio disfarçadamente. E quando eu confrontei ele, ele disse que ele sempre havia sido vítima de violência psicológica das mulheres, que o provocavam só para humilhá-lo depois...e eu era mais uma dessas. Foi só aí que eu me dei conta, porque o lado escroto dele ele disfarçava sendo "super amigo".
ResponderExcluirconcordo com a Diana sobre a amiga de L. neste caso, não dá para dizer que a menina foi machista, mesmo porque a gente não sabe as circunstâncias em que ela soube da tentativa de ataque. pode ser que ela só tenha conhecido a história depois. e a preocupação em perguntar o que houve antes de deduzir ou de deixar levar pelos outros é atenuante.
ResponderExcluirClaro mulher só gosta de marginal esse devia ser um, ela procurou e achou.
ResponderExcluirEsses caras são exatamente os mesmos que veremos em manchetes policiais infelizmente. E também sacaneam os próprios "amigos", e esses mesmos "amigos" são tão "inteligentes" que acham que tudo é normal.
ResponderExcluirMe lembrei de uma menina que me contou que uma "amiga" armou para um cara estuprar ela. Que horror.
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