Bom, tá mais pra estatística que pra estética, se bem que vou falar da beleza de um ator e de vestidos. E não me pergunte de onde tirei esses dados todos, pois infelizmente não anotei. Fui só lendo um monte de posts sobre a história do Oscar e depois anotei isso de cabeça. Espero que não haja muitos erros.
Viola Davis é a segunda atriz negra a ser indicada a dois Oscars, por Dúvida (de coadjuvante) e, agora, Histórias Cruzadas. A outra foi Whoopy Goldberg, indicada a melhor atriz por A Cor Púrpura e atriz coadjuvante em Ghost. Ela ganhou por Ghost.
Apenas uma vez em cada década o resultado de Melhor Diretor no Oscar é diferente daquele do Director Guild Awards, premiação do sindicato dos diretores. Este ano o Hazanavicius de O Artista ganhou o DGA, então... Então nada. Eu não ia apostar no cara no meu bolão, mas depois dessa, sei não... A última vez que o resultado não bateu foi em 2003, quando Rob Marshall ganhou o DGA por Chicago e perdeu a estatueta de diretor no Oscar para Polanski (O Pianista). Portanto... Arrasa, Haza! (não consegui evitar).
Em 76 anos, desde que a categoria de coadjuvante foi criada, sabe em quanto por cento das vezes duas atrizes concorreram pelo mesmo filme? 36%. Ou seja, é bem frequente. Gostaria de saber quantas vezes uma das duas atrizes concorrentes ganha, já que uma costuma anular a outra. Mas nem sempre. Eu tinha me esquecido completamente que em 1939, quando Hattie McDaniel levou a histórica estatueta (primeira atriz negra a ser premiada) por E o Vento Levou, Olivia de Havilland concorria na mesma categoria. Ano passado havia duas indicadas por O Vencedor, e Melissa Leo ganhou. Este é o quarto ano consecutivo em que duas atrizes são indicadas pelo mesmo filme. O que realmente me chamou a atenção é que esse feito de mais de um ator indicado pelo mesmo filme não costuma acontecer na categoria de ator coadjuvante (eu lembro de Poderoso Chefão I e II, em que três atores foram indicados). A última vez que dois atores foram indicados pelo mesmo filme foi em 1991, quando Harvey Keitel e Ben Kingsley foram lembrados por Bugsy. De lá pra cá, ou seja, nas últimas duas décadas, isso não ocorreu nenhuma vez na categoria masculina, enquanto que na feminina ocorreu em 40% do tempo. O que isso quer dizer? Não sei ao certo. Talvez isso aconteça porque há mais filmes com mulheres como coadjuvantes que como protagonistas? Uma certeza é que já passou da hora do Oscar ter uma categoria de melhor elenco (best ensemble, como há em outras premiações).
Sabe a cor mais frequente dos vestidos usados pelas atrizes indicadas aos Oscars de melhor atriz e atriz coadjuvante nos últimos 22 anos? Preto. A segunda cor mais frequente? Azul. A terceira? Branco. Vermelho só vem em quarto.
Gostou, né? Tem muito mais aqui. 47% dos vestidos vão até o chão. 42% vão até o chão e ainda têm cauda. Certo, você deve ter percebido que não sei o vocabulário pra essas coisas.
O penteado mais frequente é o cabelo liso e solto, com 34% das indicadas adotando esse tipo de penteado. Preso em cima, 30%. Cacheado, 16%.
Jessica Chastain teve que engordar pra conseguir o papel que lembra Marilyn Monroe em Histórias Cruzadas. Mesmo assim ela parece tão magrinha! E isso que ela engordou 15 pounds (isso dá o quê, 7 quilos?).
Ela e Michael Fassbander (que não teve a sorte de Jessica e não foi lembrado pro Oscar por Shame, em que ele faz um viciado em sexo) estão realmente aproveitando a onda. Fizeram montes de filmes em 2011 e já estão fazendo mais um monte este ano. A gente vai ver muito mais deles pela frente. Só que posso manifestar meu descontentamento com a beleza do Michael? (Opa, esqueci que, segundo os trolls, eu não posso ter opinião sobre os homens que eu acho atraentes! Por que não? Ora, porque sou gorda. Dãã). Então, eu me apaixonei pelo Michael em Bastardos Inglórios. Ele estava todo lindão, charmoso, parecia vindo da década de 40. Prefiro acreditar que minha atração foi por causa disso, e não por ele usar um uniforme nazista durante boa parte do filme. Ok. Mas em Shame e nas fotos atuais ele tá tão magrinho... Ainda não vi Shame. Dizem que o pênis dele aparece bastante no filme, o que não pode ser ruim.
Como todo mundo sabe, a atriz que mais ganhou Oscars, e que vai ser difícil de superar, é Katherine Hepburn. Ela enfeitou a lareira com quatro estatuetas. A que mais recebeu indicações é disparada Meryl Streep, com 17. Mas ela só ganhou duas vezes, e uma delas pra coadjuvante. Atrizes mais jovens que Meryl que já têm dois Oscars são só duas: Jodie Foster e Hilary Swank. Digo isso porque na teoria elas teriam alguma chance de alcançar Katherine.
Pra ator, o recordista em indicações (só doze) é também em premiações: Jack Nicholson. Ele ganhou três Oscars, se bem que um deles foi por coadjuvante.
De todos os nove indicados a melhor filme, o que fez mais dinheiro na bilheteria parece ter sido Histórias Cruzadas. Incrível, não? Por um lado, é uma prova de que um filme praticamente só com mulheres pode atrair público. Por outro... O filme bate na velha tecla de que negros só podem contar sua história através de um protagonista branco.
A idade média dos indicados ao Oscar de melhor ator coadjuvante deste ano é de 62 anos.
Esta é a 14a indicação pra roteiro que Woody Allen recebe, um recorde absoluto. E é sempre pra roteiro original, não? Ele já tem duas estatuetas de roteiro em casa, e uma de diretor. É a Meryl Streep dos Oscars pra roteiro.
A franquia Harry Potter nunca ganhou nenhum Oscar em nenhuma das muitas categorias a que já foi indicado (direção de arte, fotografia, efeitos visuais, figurino, trilha sonora). Esta é sua última chance, tadinho.
Adivinha quantas indicações ao Oscar John Williams já recebeu por suas trilhas sonoras? É mais fácil do que tentar adivinhar o que seria de filmes como Tubarão e ET sem a trilha do John. Ok, eu conto: 47. Sério. E mesmo com 47 indicações o recorde de pessoa mais indicada a Oscars não é dele. É do Walt Disney, que foi nomeado 59 vezes, e ganhou 26 (4 honorários). A mulher mais indicada de todos os tempos é a figurinista (estilista?) Edith Head.
Tá. Agora que você já sabe tudo isso pode participar com grande autoridade no bolão.
O problema do Oscar é a grana que envolvem na hora da votação: os grandes estúdios soltam o dinheiro pra ter seus filmes premiados. Esse ano acho q Diretor é do Scorsese. Ator, sinceramente, Cristopher Plummer, tenho lido críticas lindas ao trabalho dele.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi Lola,
ResponderExcluirO dia que vc quiser ver o Michael Fassbender magrinho mesmo assista "Hunger". O nome do filme já diz tudo!
Com todas essas estatísticas, agora sim dá para fazer um bom jogo no bolão.
ResponderExcluirSe tem um prêmio a que Histórias Cruzadas está concorrendo e que eu torço muito é o de melhor atriz, para Viola Davis. Acho que sua maior concorrente é a Meryl Streep, e confesso que pra mim é até doloroso torcer contra Meryl, mas a gente fica sempre com aquela sensação "ahh, ela vai ser indicada de novo ano que vem", né não?? E acho também que Meryl não leva esse ano, não por Thatcher, apesar das ótimas críticas à sua atuação. Mas seria tão lindo ver a Viola ganhando, eu tenho certeza absoluta que choraria um rio com o discurso. :P
ResponderExcluirEu não vou participar do bolão pq não vi e nem pretendo ver a maioria desses filmes.
ResponderExcluirOs filmes que gosto geralmente ficam longe do Oscar.
eu realmente não entendo o motivo de Meryl ser tão indicada mas nunca ganhar. ela, via de regra, é muito boa (e marcante!) em suas atuações. será que a Academia não quer o recorde de Hepburn superado? Meryl, na minha opinião, merecia ter ganho em várias ocasiões.
ResponderExcluirAposto que, assim como eu, você também não resistiria a uma paquerada dessas do Michael Fassbender no metrô:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=1rZEHw8I5Rs
Não vejo a hora de Shame chegar por aqui.
A Hilary Swank tem dois oscar? Jamais imaginaria isso, nunca dei muito crédito a ela.
ResponderExcluirLola, qual foi o ator que mais ganhou oscar? E ator negro, já ganhou algum, quem?
Acho muito interessante esses estatísticas, ainda que não ligue muito para os filmes.
Tem algum site que consolida essas estatísticas?
ResponderExcluirDá pra prcourar no wikipedia e ver a lista de vencedores e indicados ao Oscar. Além do Jack Nicholson, Walter Brennan também tem 3 Oscar de atuação, mas todos como coadjuvante.
ResponderExcluirNão gosto muito de cinema, mas algumas vezes vou ver alguma coisa, ja vi vários filmes com a Meryl Streep e não me lembro de um sequer que não achasse que ela deveria ganhar o Oscar, As pontes de Madison,que alias é um dos meus filmes favoritos, Mamma Mia, A morte lhe cai bem, Ela é o diabo, e muitos outros, concordo com o Oscar Wildcat, ela é ótima.
ResponderExcluirLoLa, com espaço pra parágrafos ficou mais fácil pra ler o post... acho mais agradável ler o texto qdo há divisão de parágrafos.
ResponderExcluirBem, sobre o OSCAR não tenho o que de bom falar pq eu sei que há muita politicagem por trás do prêmio. Se às relações diplomáticas entre EUA e FRança forem convenientes para ambos os países, haja o que houver, opinem o que opinarem, "O Artista" vai levar o Oscar.
Dani Montper, sim, há dois atores negros que eu me lembro de receberem o OSCAR: Sidney Poitier e Danzel Washington.
ResponderExcluirEm relação a atores negros, se não me engano, no ano em que o Denzel Washington ganhou para melhor ator, a Halle Berry ganhou como melhor atriz. Foi há poucos anos.
ResponderExcluirPara Laurinha (Mulher modernex)
ResponderExcluirSim Teve o Oscar "racial" de 2002 mas, NÃO achei justo!
Halle Berry mereceu, isto foi indiscutível, teve uma atuação poderosa e visceral.
Eu sou fã do Denzel, o acho LINDO e um dos melhores atores que existe. Merecia o Oscar por: Malcom X e Hurricane, porém, ganhou o Oscar por Dia de Treinamento no qual ele estava super caricato, fazendo um tipo cheio de esteriótipos.
Will Smitth inspirado em Ali e principalmente, Russell Crowe(tá eu sie que a Lola não gosta dele, mas, acho este homem um baita ator) pelo John Nash de Uma Mente Brilhante, mereciam muito mais o Oscar que o Denzel.
Enfim, o Oscar de 2002 acabou sendo uma premiação terrivelmente racista, porque premiou um grande ator não por ser grande, mas, por fazer um papelzinho bem caricato, racista e cheio de esteriótipos.
Bom, políticas do Oscar a parte, torço para o George Clooney e a Viola Davis. Vi Histórias Cruzadas, achei chato, arrastado, simpático em alguns momentos e um tanto racista. Mas a Viola tá ótima ao contrário da Otávia, esta sim bem caricata.
A questão é merecimento não: raça, idade, entre outras "políticas" do Oscar.
Eu não assisti nenhum dos filmes novos, todos os candidatos ao Oscar são estranhos para mim. MAS.......
ResponderExcluirO Pianista é um dos melhores filmes sobre a Polônia na Segunda Guerra Mundial. Por questões históricas quase 50% da população da Polônia era de origem judaica e o campo Auschwitz fica na Polônia e lá quase a metade do país foi assassinado.
Bastardos Inglórios por outro lado é simplesmente o pior filme que eu já vi até hoje sobre a Segunda Guerra Mundial pelo simples fato que a história desvirtua a realidade, totalmente falsa. Revisionismo!
Na questão de Estatísticas sobre Aborto na Ásia que passou hoje no Jornal da Globo achei impressionante que nos países onde o aborto é permitido se faz o homicídio de fetos mulheres o que está causando um desequílibrio na população a tal ponto que é necessário COMPRAR mulheres em países pobres para serem esposas, principalmente mulheres do Vietnã e Tailândia.
Esses diz um troll me passou um site de casamento onde mulheres da Ucrânia e Rússia principalmente se oferecem para casamento em qualquer país do mundo, desde que tenha garantias de estabilidade financeira.
O jornal The Economist diz que esse número pode chegar a 60 milhões de homens a mais, considerando apenas a China e Índia.
O Banco Mundial afirma que o aborto seletivo elimina 1 milhão de mulheres por ano, ou seja, sobra 1 milhão de homens sem par.
Na Índia se faz o aborto seletivo e também o infanticídio de mulheres, o que também está deixando muitos homens solteiros por lá. Segundo a ActionAid em algumas regiões da Índia como o Punjab para cada 300 mulheres que nascem outros 1.000 homens veem ao mundo.
Vendo tudo isso eu fico cada dia mais feliz e bem resolvido com a minha opção da castração químca. Tão simples, tão econômica, viver solitário em Paz é uma coisa maravilhosa, sem tesões, tensões, crises.
Ai Paulo Roberto, o caso de Bastardos Inglórios se chama licença dramatúrgica. É uma ficção. Em nenhum momento quis contar a história propriamente dita.
ResponderExcluir* Vitor Ferreira
ResponderExcluirFicção e licença dramatúrgica com uma história real eu considero aceitável enquanto se mantém uma linha de coerência com a história verdadeira. Quando se adultera a realidade eu considero revisionismo.
O caso do filme Tropa de Elite (1 & 2) é uma ficção, não é uma história que realmente aconteceu. Porém houve assessoria dos policiais do BOPE para deixar o filme 100% realista, próximo da verdade da rua. Isso é uma licença dramatúrgica sem revisionismo. Criar uma estória (que não existe) para retratar o que acontece na história real. Já o filme O filho do Brasil aaff.... tá mais para disputar o Clio Awards e o Destaque Profissional da ABP.
A série Band of Brothers é 99% autêntica porque os integrantes originais do pelotão de paraquedista assessoraram a produção do filme para reproduzir com realismo a história real do dia a dia. A única parte em que mentiram feio foi quando o soldado entra no celeiro para estuprar uma adolescente alemã, ela dá um tapa no rosto e ele vai embora. Segundo os dados históricos os soldados americanos estupraram mais de 30 mil alemãs e os soviéticos outras 70 mil, totalizando mais de 100 mil alemãs vítimas de estupro ao final da guerra.
O filme não quis reescrever a história pra ser reensinada nas escolas. Apenas brincar com hipóteses surreais. Cri cri seu considerar o filme como "o pior filme sobre guerra", se nem o intuito de contar a história ele tem. E, sei lá, mas o seu conceito de reviosinismo tá meio diferente do que eu achava conhecer. E por tabela, o de licença dramatúrgica também. Mas como você subjetivou os termos, deve ser de um dicionário próprio que você tá criando, então.
ResponderExcluir* Vitor Ferreira
ResponderExcluirApenas para não ficar na dúvida sobre a minha conduta entrei no google e dei uma busca com os termos:
-* revisionism inglourious basterds
&
-* revisionismo bastardos inglórios
E apareceu inúmeras páginas, tanto em português como inglês. Portanto é um conceito bem divulgado e não uma paranóia derivada de minha quimioterapia anti-tesão. O termo "revisionismo" é usado até mesmo pela mídia judia norte-americana ao tratar desse filme. Escolhi um trecho de um dos artigos que deixa bem claro o conceito revisionista desse filme:
Mais um hediondo filme revisionista invertendo papéis, mostrando os judeus como carniceiros sádicos e os nazistas como vítimas de terroristas. A Vanity Fair publicou stills do filme que “surgem com todo o glamour das produções antigas e dos astros de Hollywood” (Notícias da Rua Judaica, 19/04/2009), tornando a carniçaria que os cartazes não disfarçam mais palatável ao público fashion. Mas a imagem que ilustra a matéria mostra um judeu carniceiro escolhendo as armas mais afiadas para cometer seus escalpos, à maneira das tão vulgares caricaturas de “Fips” para o jornal nazista Der Stürmer.
kkkkkkkkkkkkkkkk, so mesmo judeus paranóicos p achar que bastardos é revisionismo histórico colocando judeus como malvados kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirri muito!
Eu vejo tanto o Oscar que já até tinha esquecido da categoria de melhor roteiro. Vai ser esse daí que o Woody Allen vai ganhar. Da lista dos filmes "oscaráveis" o que mais gostei foi Meia Noite em Paris. Mas acho que o de melhor filme ele não ganha, não. Não conheço muita coisa do Oscar, mas acho que não é comum que comédias ganhem, pelo menos não sem um pano de fundo mais sério. Gostei de Os Descendentes, de Histórias Cruzadas, de Cavalo de Guerra, mas nenhum me parece ter aquele algo especial pra ganhar um Oscar. Se é que o filme precisa mesmo desse "algo especial" pra ganhar um. Esses, mais Meia Noite em Paris, foram os que vi da lista dos premiáveis. Ah, vi também Árvore da Vida. Apesar de algumas imagens bonitas, não gostei desse filme. Não o achei nem um pouco tocante. Pra ser sincero, me arrependi de ter gastado meu dinheiro e perdido meu tempo com ele. Mas vai ver esse daí é que é o bom pra ganhar o Oscar, por ser o mais "cult".
ResponderExcluirÁrvore da Vida é um filme para pessoas de nível superior, pois a crise existencialista da personagem principal tem fortes elementos científicos e mistura a razão da vida com a razão do cosmos. Esse mesmo conteúdo científico ridiculariza a tristeza pela morte de uma pessoa diluindo-a em milhões de mortes da história do planeta.
ResponderExcluirEu percebi pelos comentários de minhas amigas que a diferença entre apaixonar-se pelo filme e odiar o tempo perdido está exatamente na capacidade técnica de entender o conteúdo.
Uma pessoa vítima da progressão continuada das escolas públicas sairá desse filme com a sensação de vazio por não entender o conteúdo. Quem estudou e compreende o processo de formação do planeta e a evolução da vida em sua superfície sairá com uma sensação de vazio existencial questionando a sua miserável razão de existir.
Eu tento entender como um ateu reagiria a esse filme, pois a característica do ateísmo é ver a vida como algo feito para se morrer ao final e mais nada. Ou seja, não existe uma razão para a existência a não ser passar anos fazendo as coisas básicas do dia a dia e desaparecer para sempre ao final.
Pergunto: como é desaparecer para sempre, o que não existir?
Oi Lola,
ResponderExcluirSempre tive a impressão de que a divisão da premiação do Oscar por gêneros é bem problemática. Quando se faz essa separação, parece que as atrizes e atores tem especificidades e serão julgados segundo critérios diferentes. Não sei bem se isso procede, não acompanho o Oscar e vejo poucos filmes que participam.
Um outro detalhe que talvez contribua com a discussão é que o visual das atrizes na premiação é sempre cobrado e bem comentado, enquanto dos atores parece não haver muita vigilância. Aqui no post mesmo, existem estatísticas para cor de vestido e tipo de penteado e já cheguei a ver comentários, em outros lugares, sobre ganho de peso. Por outro lado, nada se fala midiaticamente sobre os atores, os pouco comentários são tratados como 'fofoca feminina', e de pouca importância. (Engraçado, acabo de lembrar da posse da Dilma e como foi dada uma importância exagerada às roupas e cabelos, enquanto nos presidentes homens, isso nunca tinha acontecido)
Maria acaba de ganhar o Oscar de comentário nonsense do dia...
ResponderExcluirPara entender o filme, a pessoa tem que ter feito curso superior, tem que ter conhecimentos científicos (de qual ciência não sei) e não pode ser ateu.
Até poruqe para os ateus a vida não faz sentido.
Não à toa, o perfil foi criado em dezembro de 2011.
Lola, é lerdeza minha ou realmente não tem um campo de busca no blog? Fez uma falta...
ResponderExcluir:*
No topo da página de todo blog do blogger tem uma barra de busca.
ResponderExcluirana carolina, não tem mesmo não :(
ResponderExcluirfaz a busca pelo google usando 'lola escreva' e a/s palavra/s que vc quer.
Vitor, nunca usei essa barra, rs. pensei que fosse prá buscar blogs. Valeu. Thanks!:))
ResponderExcluirOi, Lola!
ResponderExcluirTalvez eu não tenha entendido direito a coisa de dois atores indicados pelo mesmo filme. Um na categoria Melhor Ator e outro na categoria Melhor ator coadjuvante? Porque isso aconteceu em 2003 e os dois atores, San Penn e Tim Robbins foram, inclusive, premiados (respectivamente melhor ator e melhor ator coadjuvante). Pelo ótimo Sobre Meninos e Lobos, do Clint
:)
Patricia, acho que não ficou claro, desculpe. Não, eu quis dizer atores indicados à mesma categoria (de ator coadjuvante, no caso), pelo mesmo filme. Na categoria de atriz coadjuvante acontece com bastante frequência, faz 4 anos consecutivos: este ano, a Octavia Spencer e a Jessica Chastain concorrem à mesma estatueta (atriz coadjuvante) pelo mesmo filme (Histórias Cruzadas). Ano passado, Melissa e Amy concorriam à mesma estatueta (atriz coaj) por O Lutador. E por aí vai... Mas, na categoria de Ator Coadjuvante, a última vez que isso aconteceu (dois atores concorrendo pra ator coadj pelo mesmo filme) foi em 91, com Bugsy. Tudo isso é um pouco interessante porque a ideia comum (que eu compartilho, inclusive) é que quando há 2 atores concorrendo pelo mesmo filme, eles se anulam um ao outro. Mas ano passado não foi assim com a Melissa, que ganhou. E este ano a Octavia parece ser a favorita, então vai saber...
ResponderExcluirÉ, eu tinha ficado na dúvida mesmo - se era ator e coadjuvante ou coadjuvante e coadjuvante. ;)
ResponderExcluir