Todo primeiro de dezembro é Dia Mundial do Combate a Aids. É uma data importante, já que a Aids segue sendo uma epidemia. No Brasil há 630 mil pessoas com Aids, o que equivale a 0,6% da população. No mundo são 33 milhões de pessoas vivendo com HIV. Metade são mulheres. Quando se fala em feminização da doença, o que se quer dizer é que, no início da epidemia, nos anos 80, no Brasil, havia um caso de mulher com Aids para cada 15 casos de homens. Hoje (e este número está estabilizado desde 2002), para cada 15 casos de Aids em homens, há 10 casos em mulheres. Em outras palavras, ou melhor, outros números: em 89 havia uma mulher infectada a cada seis homens. Ano passado era uma a cada 1,7. Porém, entre jovens com idades de 13 a 19 anos, há mais casos de meninas com Aids que meninos. E o número de homossexuais jovens também aumentou. A maior incidência entre jovens em geral acontece não só no Brasil, mas em todo o mundo. É um reflexo da Aids não ser mais vista como doença fatal. Toda uma nova geração acha que pode dispensar a camisinha. Só que obviamente não pode. Por mais que a taxa de mortalidade tenha caído 17% nos últimos doze anos, por mais que a Aids não represente mais um atestado de óbito, ela ainda mata. Ou no mínimo complica muito a vida, pois a pessoa terá que tomar remédios para controlar uma doença ainda sem cura. Mas o que mais perturba a vida de um soropositivo não é nem tanto a doença em si, mas o preconceito –- que, pra variar, é fruto de ignorância.
Mas acho que isso tudo muita gente já sabe. Meu foco é outro. Quero falar da propaganda acerca do combate a Aids. As chocantes ficaram muito conhecidas, mas até que ponto são eficazes?"A Aids é um assassino em massa", diz o polêmico anúncio alemão detestado por muitas entidades que trabalham com arrecadação de donativos para a Aids. Homens como Hitler, Sadam Hussein e Stalin são vistos transando com modelos. Chama a atenção, sem dúvida, mas... Nem sei como completar a frase. Compare com o anúncio ao lado, que também usa Hitler -- de uma forma bem mais sutil.
"A Aids nos torna iguais," diz este anúncio francês que já tem uns cinco anos. É difícil fazer com que mulheres casadas exijam que o marido use camisinha. Porque é meio que uma admissão que seu parceiro, que deveria estar num relacionamento monogâmico (se este foi o acordo), não só está nos traindo, como ainda é um total imbecil por trair sem camisinha! Pra ser franca, conheço pouquíssimos casais héteros num relacionamento estável que usem camisinha.
Odeio este anúncio pra MTV – Brasil. Diz (é difícil de ler) “Meninas, protejam-se. Exijam que seu parceiro use camisinha”. A mensagem é nobre e tal, mas é muito fácil ver essa imagem como pura misoginia.Este anúncio passa uma imagem visual terrível, mas eu tive que inclui-lo por causa da minha recente experiência com um escorpião (dedetização agendada pra amanhã, yay!).
Quero dizer, não tenho opinião formada sobre que tipo de publicidade é mais eficiente, porque depende da pessoa e do público-alvo. Talvez este ousado comercial francês do ano passado mexa com mais gente que esses os que associam Aids à morte (veja com moderação se você tiver menos de 18 anos. São só desenhos, que me lembram muito a peça do Nelson Rodrigues Os Sete Gatinhos, mas ainda assim é gráfico).
Este comercial, também francês, já tem alguns anos. É meio moralista e cheio de clichês (mulher quer amor mais que sexo; negros têm pênis grande), mas a arte é incrível. Esta é a versão gay. O mote pros dois é algo como “Viva o bastante para encontrar o grande amor”. (E por falar em arte, aqui tem charges do Salão de Humor DST & Aids, mas não acho que tenha nada de genial. Prefiro as propagandas).
Abaixo alguns anúncios internacionais não necessariamente relacionados a Aids, e sim ao uso de preservativo. Mas, lógico, camisinha e combate a Aids não podem ser desvencilhados. Quem usa e incentiva o uso da camisinha ajuda que a doença não se espalhe. E o oposto é verdadeiro. Quem é contra a camisinha também não parece ter interesse que a epidemia cesse. Né, Vaticano?Arma de Difusão do Vírus HIV em massa. As letrinhas menores dizem: “Ataque: sentimento de culpa. Pontos: infinitos. Seguidores: mais de um bilhão (de católicos). Jogada especial: invocar a Deus”.
Anúncio (americano, creio eu) pra camisinha que adia a ejaculação. Eis que temos dezenas de espermatozóides fofinhos esperando. Pelo menos uns dois estão jogando xadrez.
Bom, este tem relação com a Aids. É de uma marca de preservativos argentina. E a lembrança de que sexo pode terminar em morte é bem desagradável.Anúncio da Malásia para uma marca de camisinha. Depois de algumas imagens chocantes, fecho o post com este. Porque seria uma maravilha se o combate a Aids fosse um passeio no parque.
"A Aids nos torna iguais," diz este anúncio francês que já tem uns cinco anos. É difícil fazer com que mulheres casadas exijam que o marido use camisinha. Porque é meio que uma admissão que seu parceiro, que deveria estar num relacionamento monogâmico (se este foi o acordo), não só está nos traindo, como ainda é um total imbecil por trair sem camisinha! Pra ser franca, conheço pouquíssimos casais héteros num relacionamento estável que usem camisinha.
Odeio este anúncio pra MTV – Brasil. Diz (é difícil de ler) “Meninas, protejam-se. Exijam que seu parceiro use camisinha”. A mensagem é nobre e tal, mas é muito fácil ver essa imagem como pura misoginia.Este anúncio passa uma imagem visual terrível, mas eu tive que inclui-lo por causa da minha recente experiência com um escorpião (dedetização agendada pra amanhã, yay!).
Quero dizer, não tenho opinião formada sobre que tipo de publicidade é mais eficiente, porque depende da pessoa e do público-alvo. Talvez este ousado comercial francês do ano passado mexa com mais gente que esses os que associam Aids à morte (veja com moderação se você tiver menos de 18 anos. São só desenhos, que me lembram muito a peça do Nelson Rodrigues Os Sete Gatinhos, mas ainda assim é gráfico).
Este comercial, também francês, já tem alguns anos. É meio moralista e cheio de clichês (mulher quer amor mais que sexo; negros têm pênis grande), mas a arte é incrível. Esta é a versão gay. O mote pros dois é algo como “Viva o bastante para encontrar o grande amor”. (E por falar em arte, aqui tem charges do Salão de Humor DST & Aids, mas não acho que tenha nada de genial. Prefiro as propagandas).
Abaixo alguns anúncios internacionais não necessariamente relacionados a Aids, e sim ao uso de preservativo. Mas, lógico, camisinha e combate a Aids não podem ser desvencilhados. Quem usa e incentiva o uso da camisinha ajuda que a doença não se espalhe. E o oposto é verdadeiro. Quem é contra a camisinha também não parece ter interesse que a epidemia cesse. Né, Vaticano?Arma de Difusão do Vírus HIV em massa. As letrinhas menores dizem: “Ataque: sentimento de culpa. Pontos: infinitos. Seguidores: mais de um bilhão (de católicos). Jogada especial: invocar a Deus”.
Anúncio (americano, creio eu) pra camisinha que adia a ejaculação. Eis que temos dezenas de espermatozóides fofinhos esperando. Pelo menos uns dois estão jogando xadrez.
Bom, este tem relação com a Aids. É de uma marca de preservativos argentina. E a lembrança de que sexo pode terminar em morte é bem desagradável.Anúncio da Malásia para uma marca de camisinha. Depois de algumas imagens chocantes, fecho o post com este. Porque seria uma maravilha se o combate a Aids fosse um passeio no parque.
To chocada com alguns. Vou digerir e já volto pra falar mais sobre.
ResponderExcluirEsse último anúncio é simplesmente MUITO engraçado. HAUAHAUHA
ResponderExcluirEu fico na dúvida. Lógico que esses anúncios chocantes de-mais são horríveis, mas é preciso lembrar sim aos jovens (eu sou jovem, oi) que Aids mata. Porque há gente que diz que confia no namorado (namorado, nem marido é) e que ele nunca transmitiria e tal. Se for preciso um choquinho de leve, não acho tão ruim assim.
Gostei do anúncio que abre o post. O slogan é bem fácil de lembrar, e a mensagem é a principal e mais importante: "Se proteja".
Não entendi lhufas desse coloridão, hauaha.
Hitler e Mulher maravilha: curti muito. O da arma na vagina... levei um susto. Pelo amor de deus, que agência que fez isso? O do escorpião, sem palavras. O do papa gostei, também e enfim.
Esse filminho (http://3.bp.blogspot.com/-4Aw7whjyLhU/TtelFjkb1rI/AAAAAAAAhDw/ziH-IYFUBAQ/s1600/1%2Ba%2B3%2Bcomercial%2Bfrances.png) é tenso, mas engraçadinho. Acho que vc falou dele em outro post. ^^
Ótimo post como sempre, Lola. Vou divulgar no facebook! :D
Engraçado Lola, nenhum me deixou chocada. Acho que por já ter feito Publicidade e entendido cm ela funciona. No exterior as propagandas sobre aids, depressão são bem mais trágicas e vão imediatamente ao ponto. Vi uma , uma vez, francesa, onde retratava uma cena de sexo oral, mas ao invés de ter um pênis, havia uma arma, e ambos estavam nus. O brasil ainda é muito moralista, apesar de td. Só lembramos de falar sobre a Aids no carnaval e ainda num climazinho bem descontraído, cheio de safadezazinha, indiretinha, nunca vi uma propaganda sobre aids aqui que fosse direto ao ponto, que realmente alertasse.
ResponderExcluirEntão, muito chocantes acho que não atinge o que se quer atingir: incentivar a camisinha. Você vê Hitler transando e pensa "nuss preciso usar camisinha"? Eu nacho que não.
ResponderExcluirA educação sexual é muito limitada aqui no Brasil. Os pais não falam sobre, as escolas só falam quando os líderes religiosos permitem (ou seja: nunca) então as maiores bases dos jovens sobre sexo é a mídia e os outros jovens. Filme pornô quase nunca mostra camisinha, revistinha teen qse nunca fala sobre isso. Os jovens se viram pra conseguir informação, e nem sempre é confiável.
Então como falar pra alguém usar camisinha se nem se fala de sexo? Se sexdo é aquilo que se vê num filme pornô? Acho que o grande problema ta aí tb.
OLha, eu não sei como as escolas lidam com isso hoje, mas quando eu tinhas uns 10,11 anos e estava na antiga quarta serie, nossa escola recebeu uma super completa sobre a AIDS. falava tudo oq se sabia da doença na epoca e tinha uma enfase na proteção no campo sexual.
ResponderExcluirMeus pais eram conservadores e não gostavam de falar sobre sexo, mas eles ficaram impressionados coma noticias e começaram a falar conosco (meu pai comigo, minha mãe com minhas irmãs) sempre batendo na tecla da prevenção.
Mas isso era pq a AIDS esta na midia, nas noticias.
Todo artista que tinha algum problema de saude gerava boatos sobre estar contaminado.
E é claro, perdemos idolos jovens como Cazuza e Renato Russo.
Tudo isso gerou um clima de medo que no final ajudou um pouco a lidar com a prevenção.
Vale lembrar que o Brasil tem um programa de combate a AIDS que é considerado modelo no mundo.
Não sei se essas propagandas são eficientes mesmo, mas sei que é preciso mais destaque.
Nas escolas, na midia, nas novelas, etc
Não só a AIDS, o uso de preservativos protegem de varias outras doenças sexuais.
É preciso lembrar constantemente que a AIDS não foi detida nem controlada.
Ta faltando mais foco ao meu ver.
Eu fico me questionando até que ponto os anúncios chocantes são efetivos. Já vi a mesma discussão quanto aos anúncios agressivos em maços de cigarro.
ResponderExcluirAcho que o problema não é passar a mensagem de que AIDS é grave e mata, isso já está bem passado e acho que as pessoas têm essa noção.
O maior problema, a meu ver, é as pessoas se conscientizarem de que QUALQUER pessoa pode ser portadora. A gente vê um monte de gente jovem, cheia de informação, geração MTV, aula de educação sexual (coisa que eu, com 24 anos de idade, mal tive no colégio católico em que estudei) e que continua a não usar camisinha, seja pq têm parceiro fixo (e não lidam com a possibilidade de que um deles possa vir a fazer sexo com outra pessoa), seja pq nunca pensou na possibilidade do parceiro pode ter o vírus.
A meu ver a doença segue marginalizada, e as pessoas muitas vezes não vêm que a pessoa do lado pode ter o vírus, não importa quão bem nascida, educada, bonita e rica ela seja.
Esse comercial veiculado em 1993 pelo Ministério da Saúde foi de um pessimismo tão grande que deixou o Betinho com raiva:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=lc_sbLoqgRE
Vcs acham que comerciais tensos sobre a AIDS não provocam repulsa à aidéticos?
ResponderExcluirEu gosto muito das ilustrações do artista James Jean sobre prevenção a AIDS, vale a pena dar uma olhada
ResponderExcluirhttp://jamesjean.com/blog/C97ED4/aides-posters
De todos esses comerciais e imagens, o que eu achei mais efetivo foi o com os desenhos no banheiro.
ResponderExcluirPrimeiro você sente pena pelo pênis solitário, e depois fica feliz quando ele resolve o problema e acha companhia xD E a solução é camisinha. É o tipo de propaganda que te pretende, e que também te concientiza com sentimentos, mas com tristeza/alegria, ao invés de choque.
Daquelas propagandas mais moralistas, eu também não gostei, a camisinha nem chamou muita atenção, e tanto o da mulher como o do homem gay estavam lotados de preconceitos =/
Sobre as imagens chocantes, aquela do homem com o escorpião e e alguns amigos já vimos ela há um tempo atrás, achamos a imagem legal e chocante, mas nem percebemos que se tratava de AIDS ou camisinha...
No link que a Hel passou, achei essa imagem:
ResponderExcluirhttp://jamesjean.com/blog_detail/EC26B4_detail.JPG
Achei maravilhosa, a camisinha é explicita, e incentiva que a sexualdiade da mulher ^^
Também rola aquele negócio de que a pior coisa que pode acontecer com uma garota é ficar grávida, e só - ninguém fala da AIDS como se fosse uma realidade próxima, e aí é só a menina ter sua cartela de anticoncepcional e um namoradinho que "não gosta de chupar bala com papel" e pronto, tá aí a exposição.
ResponderExcluirE e o comercial cheio de desenhos no banheiro é genial! Também recomendo o Sexy Fingers, parte de uma campanha pra incentivar as pessoas a fazerem o teste de HIV: http://www.youtube.com/watch?v=VXoUaJB9zCA
É só em desenhinho, bem coloridinho, e sim, é um pouco gráfico.
Para monstrar como a situação ainda é seria, vejam isso:
ResponderExcluirhttp://migre.me/6i4pc
Para 20% dos paulistanos, só gays e prostitutas pegam Aids
Não gostei dos anúncios com Hitler, Stalin, e mulher maravilha - eles passam a impressão que só os "passivos" na relação, ou seja, mulheres e homens gays, podem contrair HIV. E reforçam a visão do sexo como um ato em que quem penetra domina e machuca quem é penetrado.
ResponderExcluirO do homem transando com um escorpião, por sua vez, me remete ao mito da vagina dentada.
Nenhuma mulher ou homem gay vai associar Hitler e Stalin ao marido ou namorado. Nenhum homem hetero vai associar aquele escorpião a esposa ou namorada. Esses anúncios reforçam, também, a ideia de que a mulher só pega aids se for "piranha" de sair transando sem camisinha com qualquer desconhecido, que o homem só pega aids se transar com qualquer "piranha" sem camisinha.
Acho muito difícil que as pessoas pensem nesses anúncios horrorosos na hora da transa e lembrem da camisinha por causa deles. Muito menos se for uma transa com aquela pessoa por quem se está apaixonad@.
Acho que, em qualquer campanha, educar e informar é melhor do que chocar.
Eu gostei bastante das animações, até divulguei as duas no facebook.
ResponderExcluirTambém não sei se essas campanhas ajudam na prevenção. Em todo caso, acho melhor que elas existam. Melhor elas serem aperfeiçoadas com o tempo do que não existirem, né? A campanha do escorpião foi a que mais me chocou. Não gostei.
Tenho uma prima que foi infectada pelo marido. Ele já morreu. Ela convive com o vírus. Não tenho muito contato com ela, mas sei que a vida dela não é nada fácil. Fora os sintomas da doença vez ou outra, o preconceito é tremendo.
Além disso, o que sempre escuto é que há uma dúvida em relação à fidelidade quando a mulher aparece infectada e afirma ter sido pelo marido. Quando o homem aparece infectado, é porque é gay. Enfim...
Ainda temos muito o que caminhar em relação à Aids, tanto no sentido de combater a transmissão com a prevenção, quanto no sentido de tratar quem já está infectado.
Só sei de uma coisa: pior que estar doente, é a culpa, o preconceito e a rejeição por parte até daqueles que você mais ama.
Sempre bom lembrar: entre maiores de 19 anos existem mais homens vivendo com aids do que mulheres. Entre maiores de 24 anos existem mais homens heterossexuais vivendo com aids do que homens homossexuais.
ResponderExcluirA faixa entre 13 e 19 anos, em que existem mais mulheres vivendo com aids do que homens, é exceção. A faixa entre 15 e 24 anos, em que existem mais homens gays vivendo com aids do que homens héteros é exceção.
Ou seja: Meninas entre 13 e 19 anos são mais vulneráveis do que as mulheres de todas as outras faixas etárias, pq acham que não precisam usar camisinha. Gays entre 15 e 24 anos são mais vulneráveis do que gays de todas as outras faixas etárias, pq acham não precisam usar camisinha. Homens hétero são igualmente vulneráveis em todas as faixas etárias, pq acham que não precisam da camisinha independentemente da idade.
Acho importante contextualizar dessa forma o aumento da aids entre mulheres e gays jovens para não reforçar aquela ideia de que homem hétero não pega aids.
Eu acho que comercial chocante é melhor que comercial nenhum, mas... também não me parece muito educativo.
ResponderExcluirDe todos, gostei da animação no banheiro. Achei que passa uma mensagem mais positiva e que dá para absorver, principalmente para os jovens.
Quem tá lá com o namoradinh@ ou mesmo casad@, não vai se sensibilizar muito com campanhas mais agressivas, eu acho. Muita mulher cede para agradar, cede porque acha que seu papel de mulher é passivo, então obedece, cede para não "perder" o homem para outra, cede porque acredita em tudo o que ele diz depois de ouvir um "eu te amo" seguido de apelidinho carinhoso tipo "princesa" etc porque, né.. alguém tão carinhoso e que diz coisas tão bonitas não pode ter AIDS ou outra DST. Isso é um problema comum.
Falta noção de valor próprio, de auto preservação, falta saber dizer "NÃO!" sem medo de magoar os sentimentos alheios às custas da própria saúde, falta se amar o suficiente para se cuidar. Afinal, quem ama cuida... a começar por si mesmo.
E por falar em mulheres contaminadas, é incrível como não se encontra em lugar algum campanhas de combate a DST's voltadas às lésbicas. ¬¬
ResponderExcluirG. Santos
ResponderExcluirLola, na primeira vez que eu vi a propaganda francesa da menina à procura de "alguém" lembro que um dos comentários a julgava por ter tido vários parceiros sexuais. Por conta disso esse vídeo até pode ser cheio de clichês, mas eu achei bastante positivo que ele mostra uma mulher exercendo a sua sexualidade de forma mais livre.
@Lord Anderson
ResponderExcluirAdoro sua imagem de perfil. Apesar de eu ficar dividida entre 9 e 10, 10 é mais triste.
Peço desculpas a todos os outros pelo sequestro da caixa de comentários e pelo comentário sem noção para a maioria dos mortais aqui :)
Lola, como sempre seus textos são ótimos, mas não vou comentar muito sobre esse, passei rápido pois uma tia querida morreu de aids a pouco. A família não diz a causa nem entre si e foi o preconceito entre aqueles que eram próximos q fez com q ela ñ pudesse contar pra ninguém, descobrimos depois...Enfim, saindo do assunto, vc leu isso? http://www.groin.com/femicide/
ResponderExcluirnem palavras pra isso eu tenho...
bjinhus
Eu amei a propaganda francesa mostrando o crescimento da menina, e também da versão gay, alem de mostrar um desenho belíssimo, a historia é excelente em minha opinião, e o mote "Viva o bastante para encontrar o grande amor”, acho que é o motivo mais importante pra convencer alguém a se preservar, parabéns pra quem fez essa campanha, eu já havia visto esse desenho, e desde a primeira vez já tinha ficado impressionada com a qualidade.
ResponderExcluirMay
ResponderExcluireu comecie a assistir pelo 9, mas acho que o 10 é o melhor.
a mistura certa de humor, melancolia, coragem, culpa.
foram. boa demais, as 3 temporadas. :)
Entre os meus amigos e colegas 7 são gays desses 7 amigos 4 tem HIV...infeliz realidade...
ResponderExcluirA/O Lar Ternura me fez lembrar de um ponto importante.
ResponderExcluirAlém de não se previnirem, muitos homens sequer realizam exames para detectar se tem HIV. Eu me pergunto se aparentemente homens gays terem mais HIV que heteros não é apenas um sinal de que gays se preocupam mais com isso, e por isso fazem o exame e descobrem o vírus.
Detestei o comercial francês com a menina procurando "o amor". Não parece ser propaganda pela camisinha mas sim pelo casamento. Lamentável!
ResponderExcluirExcelente postagem, Lola!
ResponderExcluirPor mais chocantes que as propagandas sejam, é legal lembrar-se de que elas ainda são capazes de servir à sociedade, em vez de ajudar a vender venenos e produtos dos quais não temos a menor necessidade e a disseminar preconceitos.
Lola, sei que é importante usar a publicidade para lembrar que AIDS é uma doença complicada que, em alguns casos, pode até levar à morte (facilitando o contágio por doenças oportunistas e tals). Porém, como você disse no seu post, o preconceito contra o soropositivo é ainda muito grande e a maioria das peças que você publicou no post revelam isso. No Brasil, falta ainda muita pesquisa (quantitativa e qualitativa) para definir o que seria uma estratégia eficiente de comunicação para o combate à AIDS. De qualquer forma, lendo o post, lembrei da dissertação que li há alguns anos atrás: Marginal ou Invisível do Mauro Siqueira (UnB). A pesquisa se volta para a publicidade cujo público são os usuários de drogas injetáveis. Mas, a dissertação levanta uma questão importante (que também serve para a publicidade de combate à AIDS) de como o usuário de drogas é representado nessas peças e como ele as interpreta. Inclusive a representação influencia a efetividade/eficiência da publicidade. Acho que vale a pena ler, mas não consegui achar o pdf na internet.
ResponderExcluirMay e Lord Anderson,
ResponderExcluiro 10 é meu favorito tb, e a estória dele é triste demais. Estou prestes a deixá-lo pra trás e enfrentar o 11 e admito que estou com medo disso.
P.S: sorry pelo off topic galera
Sabe oq é ridículo?!É que eu pra poder obrigar as pessoas que saio a usar camisinha falo que não tomo nenhum anticoncepcional e pilula do dia seguinte me faz mal. O ponto é que isso não é verdade! Eu só falo isso pq é muito difícil encontrar caras que topem usar camisinha msm dps de vc implorar, ainda mais quando vc está saindo há mais tempo, quando vc começa um namoro parece que eles já entendem que é um salvo-conduto pra parar de usar camisinha, aí começa as cobranças pra que eu tome anticoncepcional mas eu fico adiando..adiando e nunca tomo só pra ele usar camisinha...É péssimo ter que usar de táticas pra poder ter a sua vontade respeitada, mas foi uma solução que encontrei
ResponderExcluirAcho muito importante o comentário de "comentariosju". Essas peças de publicidade "terrorismo", além de não me parecerem eficientes, mostram a figura do soropositivo com imenso preconceito e eu diria também com imensa crueldade. Como esses milhares de pessoas devem se sentir ao se verem representados dessa forma:? E que impacto essas peças possuem na reprodução do preconceito contra essas pessoas?
ResponderExcluirTambém já foi dito e eu acredito que o foco das campanhas deveria ser o uso da camisinha, e não a questão da mortalidade. Esse é o desafio: convencer as pessoas de que ninguém está imune. Não sei qual é a melhor estratégia, e também desconheço se existem pesquisas suficientes nesse sentido.
Eu posso ser pessimista, mas acho que anúncios não vão sensibilizar a garotada, só mesmo os jovens mais velhos, de seus 17 anos pra cima. Os mais novos não vão ligar para isso. As coisas para eles acontecem muito no susto e no impulso. Essa foi minha experiência quando dava aulas para adolescentes.
ResponderExcluirE o outro grupo que esses anúncios não atingem é o grupo dos casados ou em relacionamentos longos e estáveis. Imagino que até passa uma consideração pela cabeça, mas a pessoa não vai ficar desconfiando da pessoa com quem ela compartilha a vida. A não ser pela razão de evitar gravidez (quando pílula não é opção) os casados não vão usar camisinha. Um ou outro talvez, mas a vasta maioria não vai.
Para os adolescentes, talvez um outra campanha seja necessária, não sei. Para os casados, não acredito que haja o que fazer.
Letícia Rodrigues, bem observado: a propaganda do Hitler passa a impressão de que só os "passivos" contraem a doença. Só reparei quando você falou, mas acho que a gente fica com a imagem na cabeça, e reforça esse pensamento que é mais um preconceito. Ainda que estatisticamente as mulheres peguem o vírus mais fácil, em razão da anatomia, nunca se sabe, né.
ResponderExcluirAmei a propaganda do Papa.
:~
Meus amigos gays fazem o exame regularmente. Acho que eles são mais ligados que nós, heteros. O mito do "grupo de risco" ainda perdura.
Quanto a mim, namoro há sete anos e só usei camisinha no primeiro mês. Exame feito, acordo assinado, se alguém for trair que não seja babaca o suficiente pra fazer sem camisinha. Se um dia, eventualmente, ele saísse do acordo e me passasse qualquer doença eu prestava queixa com base no art. 130 do código penal - perigo de contágio venéreo.
:D
Além de desconfiar da eficácia de algumas dessas propagandas em alertar sobre a importância da prevenção, concordo com o Vinícius: a maioria delas contribui para estigmatizar ainda mais o soropositivo.
ResponderExcluir@Lord Anderson, Carol, pessoas discutindo Doctor Who
ResponderExcluirSó eu gosto mais do 9? Pra mim, ele captura o sentido do Doctor perfeitamente - ele é goofy e ao mesmo tempo sério. Além da Rose ser uma excelente companion.
Só comecei a gostar do 10 agora, na 4a temporada [tô terminando ela agora]
E só pra não sair do tema feminista - só eu acho uma crueldade o que fazem com a Martha Jones na terceira temporada? A mulher é a que mais se sacrifica pelo Doctor, é a menos reconhecida e todo mundo no fandom odeia ela porque ela se apaixona.
[OK, parei.]
@Pessoas discutindo o assunto sério:
Eu não gosto dessas propagandas agressivas contra a AIDS - fica aquela impressão de "ah, meu namorado não é o Hitler", como alguém disse aí em cima. Pessoalmente, a minha preferida é aquela dos desenhos no banheiro. Concordo com o que disseram, o Brasil é muito moralista - temos que começar a abordar AIDS como um problema diretamente, não através das indiretinhas facilmente ignoráveis...
Essa coisa de usar camisinha, um casal num relacionamento estável, é muito complicado.]Cm du=iseeram aí, a camisinha sempre vem com um complemento a pílula, apenas para prevenir gravidez. Acho que casal nenhum, em um relacionamento duradouro, com confiança e tal chegara no outro e dirá "Amor, usa camisinha,tah,a AIDS tá aí...". Infelizmente esse número de pessoas contaminadas no próprio casamento, de parceiros que pularam a cerca vem crescendo, mas no fundo ninguém quer nem pensar na possibilidade de estar sendo traído. Sei lá.
ResponderExcluir"Quanto à forma de transmissão entre os maiores de 13 anos de idade, prevalece a sexual. Nas mulheres, 83,1% dos casos registrados em 2010 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. Entre os homens, 42,4% dos casos se deram por relações heterossexuais, 22% por relações homossexuais e 7,7% por bissexuais. O restante ocorreu por transmissão sanguínea e vertical."
ResponderExcluirhttp://www.aids.gov.br/pagina/aids-no-brasil
Achar que gays são mais vulneráveis ao vírus do que os héteros é um infeliz preconceito. A verdade é que quem não usa camisinha está mais vulnerável ao vírus do que quem usa.
Oi Lola, sigo teu blog a um tempo. Estou escrevendo para deixar uma recomendação http://migre.me/6idh3 “¡Dominemos la tecnología!” una campaña para mapear la violencia de género online
ResponderExcluir@Leticia Rodrigues
ResponderExcluirA pesquisa só considerou sexo hetero para mulheres, enquanto para homens considerou hetero, homo e bi. E eu realmente duvido que mulheres não peguem AIDS em sexo homo.
Gostei a pesquisa, só achei uma pena ela ter essa falha...
A AIDS mudou o mundo de uma maneira tão grande, que eu acho que as pessoas que nasceram depois do advento dessa doença, têm muita dificuldade em imaginar como o mundo era antes disso, as pessoas da minha geração tinham a expectativa de viver sua sexualidade sem nenhuma restrição, sem preconceitos, era o “Sexo, Drogas, Rock'n'Roll”, até que no começo dos anos 80 veio essa praga.
ResponderExcluirAi como disse Cazuza, “o meu tesão agora é risco de vida".
Às vezes penso se esses jovens tão conservadores que muitas vezes vemos, não são resultado dessas mudanças forçadas pela AIDS, que impôs uma nova moralidade, hj ser traído pela namorada ou namorado alem da dor da traição que a maior parte das pessoas tem, ainda tem esse componente do medo, e se os traídos já descarregavam suas iras no que havia traído, hj ele ainda tem uma legitimização da sua ira em nome da sua saúde.
Para 20% dos paulistanos, só gays e prostitutas pegam Aids
ResponderExcluirlegal, 20% de totais ignorantes.
@Denise
ResponderExcluirFalou tudo Denise. Toda a geração nascida nos anos 80, cresceu vendo seus ídolos morrerem para essa doença e enxerga a Aids como o verdadeiro Capeta. Literalmente a Aids acabou com a liberdade sexual e criou uma geração de paranóicos, pois quem viver esse período bem deve se lembrar do pavor que espalhavam para as crianças, falar o nome da doença já era praticamente um TABU, Aids foi durante toda a década de 80 e até o meio da de 90 sentença certa de morte. Ouvir-se Soro Positivo era a mesma coisa que apontar um canhão para a cabeça do(a) infeliz e disparar.
Dai vieram os coquetéis e o medo acabou.
Com relação as propagandas, todas muito boas. Gostei inclusive das mais violentas. Há de se entender o contexto disso, muitas foram veiculadas fora do Brasil, talvez o impacto na mentalidade dessa população seja diferente do que ocorre no nosso, por conta de contextos que nós não entendemos.
O do Hittler por exemplo é bem característico. Hittler nos EUA é sinonimo de Desgraça absoluta. E talvez a imagem que passe não é somente como algumas viram, como sendo uma relação de dominação. Um homem que ver o anuncio pode sentir-se muito mal (eu me sentiria)por ser comparado a essa figura detestável...
Nice,Lola,Nice
ResponderExcluirBom post.
E já que você está falando sobre sexo,Gay e Hetero,já pensou em escrever sobre transexualismo?
Nunca vi um post seu sobre isso.Vc tem uma delicadeza e uma falta de preconceitos para lidar com varios assuntos,pq não falar sobre esse tbm?
Jéssica,
ResponderExcluirTem razão, as lésbicas enfrentam o problema da invisibilidade até quando o assunto em questão é algo tão grave quanto a transmissão do vírus HIV.
Chings Khan,
As propagandas com Hitler e Stalin colocam o homem hétero ou o gay ativo como aquele que está pondo o outro em risco, e não como alguém que pode estar correndo tanto risco de se contaminar quanto @ parceir@. Elas reforçam a ideia de que homens não pegam aids transando com mulheres, e que gays só pegam aids se forem os passivos.
(Tenho um amigo que recebeu esse conselho do pai quando disse a este que era gay:"Nunca seja o passivo, pq só os passivos pegam aids". Não sei se esse pai estava mesmo preocupado com a aids, ou se ele acreditava que se o filho nunca fosse o passivo ele não seria, de fato, gay.)
Depois, os anúncios partem de uma premissa machista: a ideia de que no sexo quem penetra domina e machuca o outro. O fato dos homens poderem se sentir mal por serem retratados como dominadores não muda o fato de que essa associação penetração=dominação é machista.
Trinta anos depois do surgimento daquela que era conhecida inicialmente como "peste gay" e posteriormente AIDS, ainda há gente questionando o uso dos preservativos...difícil de entender.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTambém não gosto dos muitos chocantes. Aquele da arma aprontada pra garota me deu um mal-estar. Me faz pensar apenas em violência sexual, e não em AIDS ou camisinha, enfim.
ResponderExcluirMas o que me preocupa mais com essa associação AIDS-morte-maldade é que corre-se o risco de piorar o estigma e preconceito social que os portadores de HIV já tem. Acho arriscado fazer essa associação, como na do Hitler e a do escorpião.
Não entendo de publicidade, mas acredito que as campanhas mais ponderadas e/ou criativas (acho super engraçada a do pinto nas paredes do banheiro) tem um efeito melhor sobre a população, gera uma reflexão mais produtiva.
Eu sei que o que me marcou mais sobre isso foi umas palestras que tive na escola, quando estava ainda na 6ª série. Em especial, uma moça que tinha uma irmã e um sobrinho portadores de HIV e voluntária na prevenção. Tudo o que ela fez foi falar com sinceridade sobre como era conviver com familiares que tinham AIDS, como foi o processo que sua irmã passou, quais as angústias, quais os mitos que as pessoas costumam ter... E foi MUITO bom, tenho essa palestra muito viva na minha memória. Acredito que esse tipo de coisa que muitas vezes falta, porque muitas vezes se lançam campanhas publicitárias bacanas, mas se esquece de promover um espaço de reflexão nas escolas, faculdades, etc, etc. Acho que um dos maiores riscos é pensar que todo mundo já sabe, muitas vezes daí não se discute. Sim, a maioria das pessoas sabe da "teoria", mas falta a reflexão crítica, o debate, a emoção.
Começo do off com desculpas a Lola
ResponderExcluirCarol, May, Arlequina.
Eu gostei do 9, mas acho que ele não ficou tempo o suficiente para marcar tanto quanto o 10.
Carol, não foi facil a transição para o 11, não apenas por ele, mas principalmente pelos companios que devem ser os mais chatos ever.
Mas a ultima temporada compensa.
Arlequina. tb não entendo pq o pessoal encrenca com a Dra Jones
ela é a mais independente e assertivas das companions (a não que vc considere o Capitão jack, rs. torço para que não seja por racismo.
Agora pra mim a melhor mesmo é a Donna Noble, sempre do contra, sempre questionadora e meio maluca, rs
e vcs acompanham os spin-offs?
fim do off com mais desculpas a Lola.
yulia
ResponderExcluirfalando da população de Sampa, 20% é muita gente. preocupante demais isso.
e outra demonstração de ignorancia. como o pessoal costuma pensar apenas em homens qando falam de gays, com quem as prostitutas se contaminaram?
somado a tudo oq eu vi essa semana, esse dado apenas demonstra o pessimo caminho que meu estado está seguindo.
Lembrei da propaganda brasileira do "Bráulio", que foi lançada em uma época de carnaval, o cara queria transar, via mulheres, se interessava e o pênis que ele chamava de Bráulio lembrava do uso da camisinha.
ResponderExcluirO problema é que a propaganda era tão estereotipada e beirando o rídiculo, que acho que as pessoas levavam mais na brincadeira. Não imagino uma pessoa passando a usar camisinha porque assistiu a uma propaganda daquelas.
Talvez nesses casos, as mais chocantes, mais sérias, façam mais efeito, exatamente porque assustam.
Mas penso que o que faz a diferença mesmo é uma boa educação sexual em casa e nas escolas através de palestras, diálogos, etc. Acho que na hora de usar camisinha ou não, é esse tipo de formação que faz a diferença, não uma propaganda de alguns segundos que a pessoa viu na tv entre um programa ruim e outro.
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ResponderExcluirAcabei de lembrar de uma propaganda atual que talvez tente quebrar um pouco esses estereótipos em relação a Aids, um bem forte é esse que já conhecemos, que mulheres que tem somente um parceiro ou estão em uma relação monogâmica estariam livres da Aids.
ResponderExcluirNa propaganda mostram duas mulheres pegando o resultado do teste do HIV. Uma é apresentada como uma menina mais quieta, que só teve um parceiro, esse tipo de coisa. A outra é apresentada como alguém que é o contrário disso. No fim da propaganda o resultado da primeira dá positivo e o da segunda dá negativo.
Acredito que quando as pessoas fazem esse tipo de propaganda esquecem que sexo também envolve prazer. Lembro muito das propagandas contra as drogas que caem nessa idéia moralista e limitada que a droga só produz sofrimento e deixam de lado que as pessoas bucam esses meios para sentirem prazer, mesmo que momentaneamente. Para mim faz muito mais sentido que as propagandas tragam informação e questionamentos ou invés de tentar ligar o sexo a morte. A decisão do uso do preservativo envolve muitas questões que estão além da saúde física. O uso da camisinha atravessa a idéia de amor romântico, machismo, relações de poder, o ideal de monogamia etc. E essas questões não são trabalhadas nas campanhas.
ResponderExcluirLOLA;
ResponderExcluirA primeira coisa que tenho a dizer é que concordo com você em gênero, número e grau.
A segunda, é que pelo menos o jornal Folha de São Paulo, já trata a AIDS como ENDEMIA e não mais como EPIDEMIA.
A terceira, e eu até novamente agradeço por nos deixar usar pseudônimos é que eu ACREDITO sim na teoria da conspiração. Mas não em uma teoriazinha qualquer.
É o há muito tempo já se discute em fóruns no Facebook, Orkut e em alguns Blogs. A AIDS TEM CURA. É só nos atermos a alguns fatos que pra nós passam despercebidos: O Dr. David Ho, maior especialista na doença disse estar a 1% da cura, em 1994. E que dependia do mapeamento do Genoma Humano para poder avançar. Em 2000 se não me engano, o genoma foi mapeado. Dr. Ho não fala mais. Ele mudou seus estudos. Ao invés de vacina para cura, ele se voltou para o uso dos coquetéis. Mas porque será? Será que não é porque ele está atendendo a indústria farmacêutica? E percebam que sempre que outras doenças "potencialmente" mais perigosas que a AIDS como a Gripe Suína que se espalha pelo contato entre indivíduos no dia a dia, sempre aparece neste mesmo período algum tipo de avanço em relação ao HIV. E como dizia "Garganta profunda" para o Agente Mullder em ARQUIVO X: A verdade está lá fora, sempre lá fora...
Investiguemos...
Ih, Ju, relaxa...agora entrou o poliamor (eu chamo de pornoamor) na jogada. Ainda está disseminado mais entre tribos underground, mas já já ganha a luz do dia. Podem ir dizendo adeus ao amor romântico, monogamia, fidelidade sexual e preparem-se prá manter uma listinha de amigos poliamantes, com encontros marcados no calendário e tudo.
ResponderExcluirTomara que inventem uma pílula ou implante anti-HIV logo...rs
Por que dar um tiro numa vagina e não optar por decepar um pênis? Sim, uma foto dando um tiro numa vagina e outra foto, ao lado, decepando um pênis!
ResponderExcluirPor que um homem sobre um escorpião (representando a mulher) e não uma mulher sob um escorpião (representando o homem)?
Por que não o SuperHomem (consumido pela AIDS) ao lado da MulherMaravilha?
Moema, você não é Maria mas é cheia de graça.
ResponderExcluirDemorei para comentar por não ter opinião formada sobre os anúncios, mas depois de ler os comentários (alguns muito enriquecedores); enxerguei muita coisa nas propagandas que, antes, tinha passado batida. Bom, acho que isso mostra que nenhuma propaganda é 100% efetiva, já que cada um (dependendo de sua capacidade de absorção, da forma individual/singular de ver o mundo) tem um olhar diferente sobre os anúncios e os interpreta de forma distinta. Inicialmente, praticamente todas elas me chocaram, mas eu não tinha pensado na questão do machismo e nem na possibilidade de preconceito velado. O pior é que esse é o caso de milhares de pessoas que, ao ver anúncios como esse, podem ser contaminadas (sem perceber) pelo preconceito e pelo machismo. A gente cresce assim, aprendendo a ser preconceituosos, muitas vezes de modo imperceptível. Acredito que informar, educar, comunicar seja a melhor forma de conscientizar. Nas escolas - como alguém contou um caso num comentário - seria mesmo bacana o testemunho de soropositivos, vídeos, palestras, etc. sobre o assunto e sobre tudo mais que envolve o sexo. Quanto à questão do uso de camisinha entre os casados, trata-se de um ponto complicado. Vou falar do que eu acredito tá? (eu sei que muitos discordarão, mas vejam que o que vou falar tem a ver com a minha visão de casamento, que não sei se hoje em dia é a da maioria.). Então, para mim, casamento engloba fidelidade, respeito, monogamia... Mas essa é minha opinião, conforme o tipo de relacionamento que eu escolhi para mim (mas sei que há os que escolhem viver de outra forma, com relacionamento aberto). Bom, partindo desse princípio, acho que ambos devem confiar um no outro. Eu faço a minha parte, segundo minha convicção, e o outro, comprometido comigo, faz a dele, sabendo dos princípios e valores que compartilho. A vida pode surpreender, as pessoas podem decepcionar e enganar, eu sei. O importante é isso, estar consciente da própria escolha. Para não dizerem que sou ingênua (e que promessa de fidelidade não é garantia), tenho uma tia soropositiva viúva que contraiu o virús da AIDS do MARIDO. Ou seja, estou muito consciente de que acontece entre os casados. Mas embora eu esteja consciente disso, fiz minha decisão baseada no princípio de que (para mim, viu gente?) casamento implica em monogamia. Aliás, não só casamento, mas relacionamentos em geral. (respeito opiniões diferentes das minhas. Cada um vive como quer, escolhe a religião que quer, mora onde quer. Ou seja, somos diferentes, graças a Deus!) Bem, devemos nos responsabilizar por nossos atos e arcar com as consequencias deles, mas não temos controle sobre tudo e sobre todos. Fazemos nossa parte, da melhor forma possível, e que o outro faça a dele também - mas isso, não se pode controlar. Mas acho que hoje em dia, infelizmente, a maioria trai, os relacionamentos estão banalizados, descartáveis, e, sendo assim, não tem como todos abolirem o uso da camisinha no casamento, muito menos no namoro. Falei do meu caso e lógico, acho que ele se aplicaria a uma minoria, que ainda assim - optando por confiar - não está imune (pois claro, exitem outras formas de contágio). A questão é: nos informarmos, tomarmos decisões conscientes, usufruirmos de nossa liberdade de forma também consciente, madura e antevendo consequencias, boas e, porventura, más.
ResponderExcluirTalita
"Podem ir dizendo adeus ao amor romântico, monogamia, fidelidade sexual "
ResponderExcluirlembra muito o pessoal que fica contra o casamento igualitario pq isso vai destruir a familia hetero...
"Tomara que inventem uma pílula ou implante anti-HIV logo...rs"
claro, pq DSTs nunca aconteceram em relacionamentos em que uma das partes acreditava ser monogamico.
em poliamor pelo menos o pessoal é honesto e a necessidade de proteção é a mesma.
Os relacionamentos poliamorosos não são libertinos como a maioria das pessoas pensa. Existem regras muito bem definidas que precisam ser seguidas e fronteiras que nunca são cruzadas. De uma forma geral, são muito mais maduros do que os monogâmicos: não há o sentimento de posse, costumam ser simétricos (sem submissão do "sexo frágil") são fortemente baseados na confiança, no diálogo e no companheirismo.
ResponderExcluirObviamente, não é qualquer um que consegue suportar um relacionamento assim, pois ele exige uma imensa evolução do pensamento. Mas, quando se consegue, surgem laços muito fortes.
Eu duvido que alguém contraia o vírus HIV através de uma relação polirromântica. Quem afirma isso demonstra que não entende a dinâmica do poliamor.
Evolução do pensamento?!
ResponderExcluir@galera do Dr. Who
ResponderExcluirvcs têm skype? aí podemos discutir a série sem floodar a caixa de comentários da Lola.
Partindo pro assunto sério;
É complicado desvincular a idéia de um relacionamento sério da monogamia, e daí a dificuldade de exigir camisinha sempre. Eu e meu namorado fazemos exames a cada 6 meses. Claro que se algo acontecer o exame não previne nada, mas fica como a "dica" de: se for trair use camisinha.
Acho que a melhor propaganda do tipo que já vi foi uma que mostrava homem e mulher acordando no dia seguinte tendo ou não usado camisinha. No casal que usou cada um acorda bem, tranquilo, feliz e vai cuidar da sua vida. No casal que não usou cada um acorda preocupado e estressado, pensando em td que pode ter rolado por não ter se prevenido. É legal pq trata de forma igualitária homens e mulheres e mostra que usando camisinha vc não tem com que se preocupar.
Tem gente que não se conforma com as escolhas de vida dos outros né. Quem curte poliamor e lida bem com isso, que faça e seja feliz.
LisAnaHD , essas propagandas que a Lola postou são apenas 1 peça de um conjunto. Essa do cara com escorpião, tinha também mulher com outro animal peçonhendo, bem semelhante, uma aranha eu acho, não lembro.
ResponderExcluirA da mulher maravilha tinha outros heróis também, como superman, etc...
A lola que optou por postar apenas uma peça da campanha toda.
Vinícius o Ramon quis dizer que para encarar o poliamor a pessoa tem que sair desse conceito de amor romântico monogâmico que nossa sociedade impõe e está mais do que entranhado na nossa cultura.
ResponderExcluirÉ uma evolução pq a palavra evolução significa modificação e não melhoria, como muitos tendem a achar.
Qualquer um esta exposto a essa doença, em relacionamentos monogâmicos ou poliamorosos, porque em tanto um como outro as pessoas confiam em quem estão se relacionando, e confiam até em si mesmas, mas concordo com a Talita, ela decidiu confiar e é nisso que esta baseado o seu relacionamento, só que não somos maquinas infalíveis, muito pelo contrário somos seres humanos cheios de falha, nossos parceiros ou nós mesmos, podemos vacilar a qualquer instante. Acho que é ser muito prepotente e imaturo afirmar que nunca iremos trair ou ser traídos.
ResponderExcluirE é por isso que concordo com a Talita, confiar é uma decisão que tomamos, mas ela não nos protegera necessariamente.
Eu, sinceramente, não acredito em, por exemplo, amor contingente e amor necessário.
ResponderExcluirCreio que o próprio necessário é contingente, no fim das contas.
Então usem camisinha, galera! [pra não fugir do assunto do tópico]
Verdade Vinicius
ResponderExcluirem qualquer relaxionamento, monogamico, poliamoroso, fixo, ocasional.
usem camisinha. evita AIDS, outras DSTs, gravides não planejada.
ou seja, só beneficios.
Eu odeio tomar qalqer medicação, um dos motivos porqe sempre usei camisinha.
ResponderExcluirEm qalqer transa. Até com meu ex noivo e o acordo seria qe continuaríamos fazendo uso dela também depois de casados.
E qe isso de admissão de traição e imbecilidade?
A gente pode ter o vírus e nem saber! Fora outras doenças!
Ou aí faz-se uma batelada de exames pra poder deixar a camisinha de lado?
Acho isso bem mais estranho.
Pra mim, qe comecei a vida sexual usando camisinha, é só uma coisa natural, atitude responsável...
Sei lá. É simplesmente como deve ser.
Carol
ResponderExcluirmeu skipe é lord_anderson01
pessoal do Doc, sinta-se a vontade :)
meu skype se nega a te achar...
ResponderExcluiro meu é carolina_marques3
whovians, fiquem a vontade
Carol...
ResponderExcluiro problema é aqui eu acho, rs
não to conseguindo abri-lo
tento te adiconar depois, mas qualquer coisa, pode me add no twitter
@Lord_Anderson
Carol, Arlequina, Lord Anderson
ResponderExcluirEu ADORO o 9. Gosto muito do 10 por ter ficado mais tempo, mas o 9 é o mais instável, raivoso e louco ao mesmo tempo. Infelizmente não ficou tempo suficiente. Não gostei do 10 na segunda temporada, mas gostei muito dele com a Donna, especialmente.
Eu gosto muito da Martha, mas honestamente, e já entrando no feminismo, ganhei muito mais respeito por ela no finale e quando ela foi embora - ela nunca ia ter o que queria, um homem ou time lord, tanto faz, não pode fazê-la sofrer assim.
Captain Jack é .. bom. "Um flirt" né? haha Gostei muito de todos os episódios dele.
A transição pro 11 é difícil e a temporada 5 deve ser a mais chata EVER, mas a 6 é ÓÓTIMA e compensa. Só passei a gostar da Amy quando ela passou a desviar e focar no Rory. Juntos eles valem algo.
Não acompanho os spinoffs ainda, quero começar Old Who agora.
Skype: may.work
Também não consigo te achar Lord Anderson :s
(e agora prometo parar)
Ah, Ramon, o poliamor é realmente o paraíso na Terra. Ninguém dá o pé, ninguém pega doença, ninguém é desonesto, ninguém é incoveniente, ninguém tem ciúme, ninguém tem saudade, ahh, é só sexo...rsrs
ResponderExcluirqual é a espécie humanóide de que estamos falando mesmo?
Homo s.sapiens é que não é...
Na verdade, nenhum dos grandes primatas (como gorilas, chimpanzés, orangotangos)é monogâmico na natureza. Não vejo pq o homo sapiens seria.
ResponderExcluirNossa monogamia é muito mais uma criação cultural do que uma tendência biológica.
"Ih, Ju, relaxa...agora entrou o poliamor (eu chamo de pornoamor) na jogada. Ainda está disseminado mais entre tribos underground, mas já já ganha a luz do dia. Podem ir dizendo adeus ao amor romântico, monogamia, fidelidade sexual e preparem-se prá manter uma listinha de amigos poliamantes, com encontros marcados no calendário e tudo.
ResponderExcluirTomara que inventem uma pílula ou implante anti-HIV logo...rs"
Ela acredita naquela ladainha de que quanto mais parceiros/parceiras, maior a possibilidade de contrair doenças...
É, Moema sempre esperta!
@Whovians
ResponderExcluirAdicionei todo mundo (menos o Lord Anderson, cujo skype não quer brincar) =)
raissa.alonso, caso tenha perdido alguém.
Arlequina
ResponderExcluirpois é...acho que o pessoal do trampo o travou rs.
vou tentar de novo assim que chegar em casa.
Só pra mostrar que essas propagandas tem outras versões e a Lola escolheu postar só as que mostram a mulher.
ResponderExcluirSuper homem:
http://adtudo.files.wordpress.com/
2008/12/aids_makes_us_equal.jpg
animais:
http://www.abril.com.br/imagem/sexo-seguro-propagandas-05g.jpg
Então esse argumento de que são machista é inválido. Podem não ser muito agradáveis, mas tem gente que só entende se chocando mesmo, no susto.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAnonimo,
ResponderExcluirNinguém vai se identificar com o superman ou a mulher maravilha. Nem identificar a pessoa por quem está apaixonad@, ou mesmo por quem sente tesão, com um bicho pessonhento.
Seria melhor contar histórias reais de pessoas comuns que se acreditavam imunes ao vírus, por não fazerem parte de "grupos de risco", e acabaram se contaminando.
Seria melhor mostrar cenas de casais apaixonados e cheios de tesão incluindo a camisinha na sua transa de forma natural.
"Choque", "susto", "impacto", podem funcionar para convencer alguém a comprar uma determinada marca de desinfetante. Mas esses recursos típicos da publicidade não funcionam para transformar a forma como as pessoas vivem sua sexualidade e seus relacionamentos amorosos. Nesse caso, educar e informar é melhor do chocar.
E quanto as propagandas com Hitler, Stalin, e o revólver apontado para a vagina? Eles parecem ter sido feitos apenas para mulheres terem medo da aids. Esses também tem versão masculina?
existe uma certa hipocrisia social misturado com egoísmo.
ResponderExcluirmuitos caras alegam que não usam camisinha pois atrapalham a ereção, e ademais, seria uma confissão ou admissão da traição.
no poliamor ao menos não reina a hipocrisia e a mentira. os riscos de vc pegar alguma coisa são bem menores do que na relação puseudo-monogamica.
ResponderExcluirOlha Moema talvez o poliamor não seja mesmo o paraiso na terra como vc diz, mas certamente é uma relação mais humana pra quem se envolve do que a monogâmica.
ResponderExcluirComo muitos disseram concordo que as relações monogâmicas tem muitos componentes de hipócrisia, por mais bem intencionados que sejam os integrantes desse tipo de relação.
Sou bem a favor daquele pensamento: 'cada um faz da vida o que achar melhor' e não vejo problema se algumas pessoas optam por ser monogâmicas e outras por ter vários parceiros ao mesmo tempo. Só não concordo quando dizem que poligamia é mais natural ou mais humano etc... ainda mais quando comparam pessoas de hj com outras espécies da ordem dos primatas (chimpanzés e orangotangos não são monogâmicos... e?). Acho que a gente já deixou de ser bicho há algum tempo e - é claro que existe todo o fator cultural - mas acredito que podemos discenir e optar pelo comportamento que melhor se adequa a cada um de nós. Não acho que monogamia é menos humano ou menos maduro que relações poligâmicas. Na verdade depende bem de quem tá se relacionando, tanto em um como no outro tipo de relação. E pra não sair completamente do assunto do tópico: Usem camisinha, galera (monogâmicos e poligâmicos).
ResponderExcluirAlê, só falei dos grandes primatas por causa da piadinha da Moema que a espécie humana não conseguiria lidar com isso.
ResponderExcluirSou bióloga, se fizer uma piadinha infeliz com definições de espécie e evolução eu vou rebater, se é pra falar das pessoas como espécie humana, a espécie humana é um grande primata sem nenhuma inclinação natural para a monogamia.
Sobre a gente deixar de ser bicho, claro que nós temos uma cultura e td mais, mas se ver a parte dos animais e da natureza é uma das coisas de gera os problemas ambientais. Nós não somos mais bichos, estamos acima da natureza e de suas imposições, e aí dá-lhe desmatamento e degradação ambiental, já que podemos tudo.
Mas concordo totalmente com vc, cada um faz o que quer da vida, e se não está prejudicando ng, ng tem nada a ver com isso.
Oi, Carol. Sem intenções de piadinha, falei (ou melhor, escrevi) espontaneamente mesmo. O que eu quis dizer é que apesar das tendências biológicas e do pesado fator cultural o ser humano já tá há bastante tempo no nível de fazer suas escolhas conscientemente (sei das exceções), mesmo tendo que talvez abrir mão da sua liberdade sexual ou das vantagens de um relacionamento monogâmico. Só sinceramente não acho que monogamia seja exclusivamente produto de influência cultural. Não atualmente. Talvez esteja falando só por mim ou por uma minoria, mas mesmo assim. Na verdade poderia ter resumido o meu post a: 'não acho que monogamia é menos humano que poligamia e vice versa'.
ResponderExcluir"Sobre a gente deixar de ser bicho, claro que nós temos uma cultura e td mais, mas se ver a parte dos animais e da natureza é uma das coisas de gera os problemas ambientais. Nós não somos mais bichos, estamos acima da natureza e de suas imposições, e aí dá-lhe desmatamento e degradação ambiental, já que podemos tudo."
ResponderExcluirConcordo!
Não precisa fazer batelada de exames pra negociar a camisinha com o parceiro...basta UM exame que é super rápido e feito de graça no CTA, que eles testam pra HIV, sífilis e alguns tipos de hepatite.
ResponderExcluirÉ preciso se informar antes de decidir esse tipo de coisa. Como eu disse antes, acho que ninguém está além de trair ou ser traído, mas não é esse o ponto. O ponto é: se trair, use preservativo. No meu caso, achei melhor dispensar o preservativo nas centenas de relações que já tivemos nesses anos, e deixar pra usar SE POR ACASO ocorrer uma relação por fora.
Então é esse o acordo: não usamos camisinha, mas SE for trair, use com o terceiro. Se não usar, pelo amor de tudo que é sagrado, avise o parceiro oficial; não o submeta a esse risco. Questão de respeito e maturidade.
"O uso da camisinha atravessa a idéia de amor romântico, machismo, relações de poder, o ideal de monogamia etc. E essas questões não são trabalhadas nas campanhas."
ResponderExcluirColocação perfeita, Ju!
Ninguém aqui está atacando o amor romântico ou as relações monogâmicas, só é preciso salientar que o fato de amar alguém e optar por uma relação monogâmica não significa que a pessoa nunca mais vá sentir desejo ou atração por outras pessoas. E em algum momento, ela pode ceder a isso e é aí que a AIDS e outras DSTs entram nos casamentos, namoros, noivados, etc. Isso é HUMANO, encarar suas relações sob esse prisma não é desconfiança, é ter maturidade e ser realista.
Não sou adepta do poliamor, mas fico preocupada em como os defensores inveterados da monogamia compulsória como a única forma de viver o amor defendem suas opiniões: PARECEM COM AQUEL@S HETEROSSEXUAIS HOMOFÓBICOS QUE NÃO ACREDITAM OU ACEITAM QUE POSSA HAVER AMOR NAS RELAÇÕES HOMOSSEXUAIS SÓ PORQUE EL@s, COMO HETEROSSEXUAIS, NÃO CONSEGUEM CONCEBER OUTRA FORMA DE AMAR, SENTIR PRAZER, SE RELACIONAR AFETIVAMENTE QUE NÃO SEJA A FORMA HETERONORMATIVA.
Sugiro que toda vez que vocês, que se julgam defensores da igualdade e tolerância, quando forem se referir ao poliamor e às pessoas que são FELIZES vivendo suas relações AMOROSAS E SEXUAIS dessa forma reflitam se não estão tratando essas relações e essas pessoas com com o mesmo escárnio, preconceito e ignorância que os homofóbicos tratam as relações homo afetivas e os homossexuais.
no poliamor ao menos não reina a hipocrisia e a mentira. os riscos de vc pegar alguma coisa são bem menores do que na relação puseudo-monogamica.*by yulia
ResponderExcluirBom, yulia, no set de filme pornô tb não tem hipocrisia nem mentira nem se pega nada...a princípio...rs
E sabe porque cônjuges monogâmicos pegam doença sexualmente transmissível do parceiro infiel? Porque o cônjuge hipócrita, infiel não usa a porcaria da camisinha FORA DAS RELAÇÕES CONJUGAIS, sejam com o sexo oposto ou com o mesmo sexo.
Bem entendido, salvo raras exceções, entre relações que envolvem pessoas não casadas ou que sabem ser o outro casado, NÃO HÁ MENTIRA OU HIPOCRISIA, visto que não há voto prévio de fidelidade. Não deveria haver constrangimento em usar preservativo. Mas não usam. Por quê? Alguém pode me responder?
continuando, então, se não usam camisinha em encontros casuais ou estáveis fora do casamento, por que usariam no poliamor?
ResponderExcluirNão sou adepta do poliamor, mas fico preocupada em como os defensores inveterados da monogamia compulsória como a única forma de viver o amor defendem suas opiniões:(by Drica
ResponderExcluirComo se o poliamor não estivesse entre nós há milênios...ora, ora. Se cada homem só transasse com uma mulher, de onde viriam doenças como sífilis, gonorréia, HPV, HIV, trichomonas, minha cara?
E se existe a camisinha, vc pensa que é prá proteger que tipo de relação, menina? a monogâmica tanto hétero como homossexual? hahaha
A diferença do poliamor é que a sensatez é um item obrigatório de fábrica. Não existe o mito da fidelidade. Todos estão cientes dos riscos, usam preservativos e fazem exames periódicos, além de existir maior honestidade. O mesmo vale para os relacionamentos abertos, aliás.
ResponderExcluirÉ fácil de entender, Moema, faça um esforço.
Dizer que se é adepto do poliamor é algum certificado de garantia? custa-me crer, amore...
ResponderExcluirPoliamor é fim de linha, tá? Depois que casou, separou, casou de novo, separou de novo, teve os filhos, criou os filhos, embarangou, desiludiu geral, aí sim, vamos socializar o corpitcho, ou o que sobrou dele... é só sexo mesmo, o que vier é lucro...rsrs
Moema:
ResponderExcluirSua ultima postagem foi uma das coisas mais preconceituosas e desrespeitosas que já li por aqui, sério mesmo. A comparação que fiz entre heterossexuais homofóbicos e defensores da monogamia que não respeitam os poliamoristas cabe perfeitamente á você.
Moema, ninguem disse que poliamor é solução pra tudo, oq que seu adptos são perfeitos.
ResponderExcluirApenas explicamos que nele não se corre mais risco do que em relacionamentos monogamicos e que justamente pelo fato dos envolvidos saberem que seu parceiro sai com outras pessoas, ele ou ela pode cobrar pelo uso do preservativo mais normalmente do que acontece em namoros fixos, onde ainda tem gente que sente-se constrangida a falar disso.
serio, não é tão dificil de entender.
"Poliamor é fim de linha, tá?"
por favor, sei que não simples, mas não julgue os outos pela sua mentalidade.
Não posso reclamar da minha educação quanto a esses assuntos, tenho profissionais de saúde na família, entao desde criancinha via anúncios contra DSTs nas secretarias de saúde, hospitais e postos. Mas nos últimos anos - até por isso ter se tornado de meu interesse - tem me incomodado o fato de que (quase?) não há campanhas ligadas as lésbicas e mulheres bissexuais. Não se tem muita informação sobre que tipo de proteçao deve ser usada entre mulheres, ONDE achar esses ~apetrechos~ (que palavra horrível nesse contexto, mas ok), ou pelo nunca descobri um meio oficial de obter tais informações (ONGs LGBTs, talvez?). Até para divulgar a informação, né.
ResponderExcluirSei o que se deve fazer nesse sentido em uma relação heterossexual e entre dois homens, mas e se eu tivesse uma namorada? Como seria nesse caso? Ou pior, como seria pra uma jovem que nem sabe que é possivel se contaminar num relacionamento entre duas mulheres?
A Moema parece estar se esforçando para ganhar credencial de troll.
ResponderExcluirNão entendi a insistência em comparar poliamor e pornografia. No poliamor as pessoas fazem sexo por amor e/ou por tesão, e pelo prazer dos envolvidos. No filme pornô fazem por dinheiro, e pelo prazer de quem vai assistir. E independentemente da opinião que se tenha sobre a pornografia, atores pornô são dignos do mesmo respeito que qualquer outro ser humano.
E não dá para comparar poliamor com uma relação pseudo-monogâmica em que o homem acha que pode transar com qualquer uma escondido da mulher, mas que a mulher não pode olhar para o lado. Pq esse homem machista é justamente o tipo que acha que não precisa usar camisinha pq homem hetero não pega aids, e que não vai aceitar conversar com a mulher sobre sexo e camisinha pq acha que toda decisão nesse sentido cabe a ele, e a ela só cabe aceitar o que ele decidir.
Acredito que em relações poliamorosas, em primeiro lugar, exista mais igualdade de poder nas negociações - afinal, são relações em que as mesmas regras valem para os dois. E, em segundo lugar, os dois assumem que vão transar com outras pessoas e conversam sobre o assunto. Quer dizer, vc sabe como seu parceiro se sente em relação a usar a camisinha com outras pessoas. Já quando se parte do princípio que ninguém vai transar com mais ninguém, vc não tem como conversar com seu parceiro sobre isso.
Poliamor: nunca vi, nem comi, eu só ouço falar.
ResponderExcluirÉ o que antigamente se chamava de relação aberta? Ou não? Não compreendo muito é o nome, poliAMOR. Acho normal fazer sexo com várias pessoas, manter relacionamento com várias não entra na minha cabeça, e olha que eu já vi muito Big Love nessa vida. Ou no caso amor=sexo? Não entendo mesmo.
:D
Por que, Leticia? porque eu trouxe o assunto do poliamor à baila? ou porque eu sou da opinião de que poliamor não pressupõe uso de camisinha de forma alguma em contraposição às relações supostamente monogâmicas sejam hétero ou homossexuais?
ResponderExcluirDuvido de-o-dó que alguém de 20 e poucos anos, começando a vida adulta, produtiva, sentimental, sexualmente falando, chegue na cara limpa e diga prá toda namorada/namorado, amigo/a, colega de trabalho, vizinho, contra-parente, sei lá, com quem se simpatize ou que lhe desperte tesão: olha, eu sou poliamorista, não quero compromisso com vc, só quero sexo/prazer/amor não-romântico,viagens de final de semana, idas a motéis, restaurantes, etc. com data marcada na folhinha; farei a mesma coisa com quem mais eu quiser e me quiser... não vou casar, e se casar com você vou continuar levando vida de livre e desempedido/a, vou deixar você em casa e sair com meu poliamante da vez, você também pode fazer o mesmo...não vou lhe dizer o que fiz ou deixei de fazer, nem vou perguntar o que vc fez ou deixou de fazer, vou usar camisinha com você sempre, vou fazer exame periódico prá HIV e DSTs, e você também... não quero filhos e se tiver filhos com você, nada impede que eu tenha filhos com outras/outros simultaneamente...podemos ou não morar juntos e nossos/meus filhos poderão ou não morar conosco, tá a fim?
Você seria uma dessas pessoas, Leticia, francamente falando?
Vamos ensinar o poliamor a nossos filhos? Vamos incentivá-los a ter uma agenda de poliamigos/amantes?
Será que só assim a humanidade se transformará, da noite pro dia em cidadãos responsáveis pela própria saúde e pela saúde dos outros, e serão FINALMENTE FELIZES PARA SEMPRE?
Eu chamei de pornoamor UMA VEZ porque é relacionamento só prá sexo, independentemente de ser pago ou exibido. Sugira algo melhor, porque amor só se for amor a si próprio e aos seus próprios prazeres sexuais, porque o poliamor É DIRECIONADO APENAS PARA O SEXO DO OUTRO POR DIVERSÃO E PRAZER, até prova em contrário.
Amor de verdade é outra coisa, viu?
Lord Anderson, não estou julgando os outros, estou opinando sobre uma prática...
@Letícia
ResponderExcluirSeu comentário lembrou-me de uma situação real e bastante interessante. Uma amiga muito próxima, embora tenha pouco mais de 20 anos, já teve muitos relacionamentos, incluindo aqueles sem envolvimento sexual. Toda vez que ela começa um novo, ela conversa o parceiro e sugere um relacionamento aberto. Todos eles, sem exceção, recusaram, o que soa meio absurdo. Pensa bem, ter sexo e intimidade garantidos sem necessiddade de exclusividade parece o paraíso para qualquer homem, não?
Rapidamente ela percebeu que os rapazes recusavam para pressioná-la a fazer sexo desprotegido mais tarde. Ela também percebeu que boa parte deles sequer manteve sua parte no acordo de fidelidade.
Ou seja, o relacionamento monogâmico serve, na verdade, como fachada para manter os privilégios masculinos e a assimetria do relacionamento.
É por isso que eu acredito que os relacionamentos poligâmicos transmitam menos o vírus HIV do que os tradicionais. Não existe discussão em torno do uso dos preservativos, os parceiros simplesmente usam.
@Bárbara
Poliamor envolve relação romântica entre mais de duas pessoas mesmo. É muito raro mesmo, e costuma ter uma dinâmica bem diferente dos casais comuns, especialmente em relação ao ciúme e ao sentimento de posse.
Relacionamentos abertos ou polissexuais (quando os parceiros são fixos) são diferentes porque não há envolvimento romântico entre todas as partes. Os parceiros costumam usar preservativos, mas a honestidade nem sempre é tão presente (por exemplo, os parceiros não costumam discutir sobre detalhes sexuais com outras pessoas) e em geral são mais assimétricos (o homem ainda retém um pouco do papel de "dono do castelo".
Nossa, quanto julgamento, putz!
ResponderExcluirEngraçado é que por mais que quem conheça ou viva relacionamentos poliamorosos diga que não é pelo sexo, que inúmeros especialistas em comportamento humano expliquem a natureza dessas relações, etc, quem acha um absurdo insiste em bater na mesma tecla de que é tudo sacanagem, que não existe compromisso, sentimento... Ou seja, o que o outro sente não importa, importa o que a ignorância ou a má vontade da maioria quiser que seja.
Eu não vivo relacionamentos múltiplos,não sei se tenho estrutura para isso, mas consigo entender perfeitamente a lógica e a honestidade consigo mesmo e com os outros de quem vive. Sacanagem pra mim é ser casad@ em esquema monogâmico e se apaixonar por outra pessoa e ter um caso escondid@ d@ parceir@ ou sofrer por não poder viver seus sentimentos sem que isso magoe alguém pela quebra da "exclusividade compulsória". Se não existe mentira, não existe traição. Mas o amor romântico é todo baseado nisso: mentiras, ilusões, fingimento, meias verdades... Aliás, vocês sabem o que significa amor romântico, né? Não tem nada a ver com o que você sente, mas com as normas de como expressar esse sentimento numa relação. É aquele amor onde a forma é mais importante do que as pessoas reais envolvidas nele. Mas enfim, até na internet tá cheio de informações sobre isso. Recomendo a quem tenha dúvidas sobre poliamor que leia José Ângelo Gaiarsa, Regina Navarro Lins... Tem outro psicanalista brasileiro cujas colocações nessa área são desconcertantes para os hipócritas ou para quem nunca parou para pensar sem preconceitos sobre isso, mas infelizmente não lembro o nome dele agora.
Ninguém está fazendo apologia a coisa nenhuma, mas assim como a heteronormatividade não pode ser imposta como a forma "certa" (ou até única) de ter relacionamentos amorosos E sexuais, a monogamia também não pode. E isso inclui amor (sentimento) e sexo. Que são coisas bem distintas e podem andar juntas ou não.
rapidamente ela percebeu que os rapazes recusavam para pressioná-la a fazer sexo desprotegido mais tarde. Ela também percebeu que boa parte deles sequer manteve sua parte no acordo de fidelidade.(by Ramon)
ResponderExcluirE se ela sugerisse um relacionamento aberto sem o uso da camisinha, eles recusariam também,
já que assume-se que eles não fazem sexo protegido mesmo e são infiéis? O que eles querem garantir: a fidelidade dela E a desproteção de ambos ou ele se protegeria em todas as outras relações infiéis e entraria num rel. desprotegido com ela apenas?
As evidências apontam que os homens
preferem ter sexo desprotegido e pegar qualquer coisa, inclusive AIDS, infectando todas as parceiras, se for o caso. Por que isso?
@Moema
ResponderExcluirOs parceiros dela queria fazer sexo desprotegido COM ELA. Como ela nunca aceitou, sempre fizeram com proteção mesmo. Porém, o argumento da exclusividade não se sustenta num relacionamento aberto, por isso que eles recusaram. O sexo sem camisinha era visto como um bônus por eles, não era o objetivo principal.
É claro que também tem machismo no meio também, um "macho" não pode deixar sua "posse" ser "atacada" por outro, mas aí já foge do assunto do post.
Drica, então os que pregam o poliamor profissionalmente, como os que vc citou, podem parar de pregar a extinção do casamento monogâmico, e o poliamor como 'solução' para todos os problemas afetivos e sexuais da humanidade, como estou cansada de ler, e deixar que cada um escolha o que quiser num dado período de tempo, né?
ResponderExcluirPessoalmente eu simpatizo com as uniões estáveis monogâmicas que durem pelo tempo que durar a paixão, encantamento, amor romântico, que geralmente se estende por até 5 anos por aí. Melhor não ter filhos, mas se tiver, paciência.
Moema, o escárnio e a ofensividade com os quais vc se referiu ao poliamor, dizendo que é "fim de linha" e coisas do tipo, me levaram a desconfiar que vc poderia ser um troll.
ResponderExcluirQuando eu estava na escola, tinha um casal de colegas - ambos adolescentes,tipo 16 anos - que tinham um relacionamento aberto. Na faculdade tive alguns colegas que experimentaram outras formas de relacionamento que não o monogâmico. Para alguns deu certo, para outros não. Então sim, existem jovens buscando essas alternativas. Mas não seria demérito nenhum se fosse uma opção mais comum entre pessoas mais velhas. Sua insistência na questão da idade não é nada mais que preconceito.
Minha vida pessoal não te interessa.
Ninguém precisa ensinar nem monogamia nem poliamor aos filhos, muito menos estabelecer um padrão único de comportamento para toda a humanidade.
Vc comparou poliamor a pornografia em dois comentários distintos, e foi uma comparação disparatada. Sexo casual e prostituição se tratam, ambos, de sexo sem compromisso, e são completamente diferentes. O poliamor envolve mais do que sexo. Se trata de estar livre para se envolver amorosamente com mais de uma pessoa, e deixar os outros livres para fazer o mesmo. Pesquise textos da Regina Navarro Lins sobre o assunto, eles podem te esclarecer bastante. Não vou sugerir "algo melhor" pq o objetivo aqui não é definir como todos devem viver. Cada um deve descobrir o que é melhor para si.
Não é muita pretensão sua querer definir o que "amor de verdade" deve significar para todo mundo?
Quando vc opina sobre uma prática dizendo que isso é coisa para quem já está no fim da linha, para quem não ama de verdade, e etc, vc não está fazendo nada menos que julgar os outros.
Ramon, com ela ou SÓ com ela?
ResponderExcluirSão duas situações diferentes, hein?
Ou algum homem hoje em dia tem a ilusão de que pode escapar da AIDS tendo várias/os parceiras/os diferentes 'exclusivos'?
"Drica, então os que pregam o poliamor profissionalmente, como os que vc citou, podem parar de pregar a extinção do casamento monogâmico, e o poliamor como 'solução' para todos os problemas afetivos e sexuais da humanidade, como estou cansada de ler, e deixar que cada um escolha o que quiser num dado período de tempo, né?"
ResponderExcluirEngraçado, Moema, pq nessa discussão isso foi tudo o que vc não fez até agora...
Qual é a diferença, Moema? Estamos falando do HIV, não dos escrúpulos masculinos. Eles podem pegar todo tipo de vírus que quiserem, a responsabilidade é unicamente deles.
ResponderExcluir"Ou algum homem hoje em dia tem a ilusão de que pode escapar da AIDS tendo várias/os parceiras/os diferentes 'exclusivos'?"
ResponderExcluirMuitos homens héteros pensam assim, Moema. Aqueles 20% de paulistanos que pensam que só gays e prostitutas pegam aids por exemplo. É por isso que tantas mulheres vêm sendo infectadas pelos maridos.
Não senhora, D. Letícia, fiz um comentário só que foi repetido por outro comentarista.
ResponderExcluirEu também não acho demérito algum em que pessoas mais velhas (como eu,rs) venham a adotar parceiros múltiplos, sobretudo se for COM camisinha. Quem sabe elas escapem da AIDS, que está grassando nesta faixa etária devido ao advento do Viagra, hein?
O que eu acho engraçado é essa balela de que no poliamor não tem encantamento, não tem idealização
romântica. Ora, o desencanto é a não realização das expectativas com relação ao outro. Então, vai me dizer que no poliamor não há expectativa alguma? ah vá...
''Não acho que monogamia é menos humano ou menos maduro que relações poligâmicas.''
ResponderExcluirNa verdade a monogamia é um ideal inalcançavel.ninguém está discordando que a monogamia é melhor mas temos que deixar a ingenuidade de lado e perceber
que muitas pessoas, principalmente os homens quando há oportunidade de trair, vão trair por mais que ele ame sua mulher. essa é a realidade.
''Se não usar, pelo amor de tudo que é sagrado, avise o parceiro oficial; não o submeta a esse risco. Questão de respeito e maturidade.''
esse é o x. quem vai ter o culhão de admitir que pulou a cerca?
O uso da camisinha atravessa a idéia de amor romântico, machismo, relações de poder, o ideal de monogamia etc. E essas questões não são trabalhadas nas campanhas [2]
tirou daqui!!! rsrsrsr é isso mesmo! enquanto essas campanhas não colocarem o dedo nessa ferida, não há cena chocante que de jeito.
''Bom, yulia, no set de filme pornô tb não tem hipocrisia
ResponderExcluirnem mentira nem se pega nada...a princípio.''
sim, mas o assunto aqui não é pornografia, certo?
são atores , profissionais do sexo trabalhando sob contrato. nada a ver com poliamor.
''Porque o cônjuge hipócrita, infiel não usa a porcaria da camisinha.''
pois é o que eu estou dizendo desde o princípio.
Bem entendido, salvo raras exceções, entre relações que envolvem pessoas não casadas ou que sabem ser o outro casado, NÃO HÁ MENTIRA OU HIPOCRISIA, visto que não há voto prévio de fidelidade. Não deveria haver constrangimento em usar preservativo. Mas não usam. Por quê? Alguém pode me responder?
bem , vc deve estar se referindo ao casado ou casada que tem amante....
pelo menos foi o que eu entendi. muito bem, como eu disse lá
atrás muitos homens dizem não gostar de camisinha pois atrapalha
o prazer deles, para mim isso é egoísmo ao extremo e uma baita
mentira pois o cara fica ereto e goza normalmente com camisinha. e muitos não usam com as tais amantes, pior, existem caso de homens que pagam o dobro o triplo para a garota de programa fazer SEM camisinha.a merda está bem aí. dai ja viu né.....
''se não usam camisinha em encontros
ResponderExcluircasuais ou estáveis fora do casamento, por que usariam no poliamor?''
o Ramon já respondeu essa por mim.
''Dizer que se é adepto do poliamor é algum certificado de garantia?''
a monogamia não é.
acho que vc não tem acompanhado as estatíticas.hoje o maior grupo de risco de hiv são os casais
heterosexuais monogamicos.... quer dizer pseudo monogamicos. homens que passam para suas mulheres
mulheres que não exigem a camisinha pois acha que seu
marido a ama , nunca a trai
e o amor imuniza. total ignorancia fruto do MITO da monogamia.
''vamos socializar o corpitcho, ou o que sobrou dele.''
pelo menos não vai ser um corpo contaminado, pois ninguém
vai ficar estressadinho de usar camisinha porque sabe que nessas condições terá que usar... não posso dizer o mesmo da pseudo monogamia. entenda uma coisa
não estou fazendo campanha pró poliamor estou apenas analisando e comparando as duas formas
de relacionamento. saiba refutar com argumentos moema, não com preconceito e fundamentalismo.
pelo menos não vai ser um corpo contaminado, pois ninguém
ResponderExcluirvai ficar estressadinho de usar camisinha porque sabe que nessas condições terá que usar... não posso dizer o mesmo da pseudo monogamia. *By Yulia
Por que terá de usar? vai virar lei?
Mulher nenhuma vai ceder ao tesão e transar sem camisinha? e no caso do poliamor homossexual, vão todos virarem conscientes cidadãos respeitadores do corpo do outro diante da palavra mágica?
Estamos demonizando os maridos...todo o resto está perdoado... e a solução é o poliamor...tá bom...vou dormir que dá mais certo.
ResponderExcluir''Mulher nenhuma vai ceder ao tesão e transar sem camisinha?''
ResponderExcluireu nunca cedi. e pretendo manter esse padrão. o tesão não vale a minha vida. mas muitas cedem não ao tesão, mas sim a chantagem de seus companheiros.
''Estamos demonizando os maridos...''
não estamos demonizando os maridos
se informe melhor sobre as estatisticas de hiv e verá.
''todo o resto está perdoado.''
o resto quem?
''e a solução é o poliamor...tá bom...vou dormir que dá mais certo.''
isso mesmo, relaxa e durma
vc está muito nervosinha.
Sabe oq é "engraçado" Moema, nem eu, nem os comentaristas que mencionaram o poliamor, pregamos o fim do casamento ou que a relação monogamica é "errada".
ResponderExcluirApenas dissemos que o poliamor ou as relações abertas são uma opção como qualquer outra e que não são necessariamente mais arriscadas em termos de DST desde que os envolvidos tenham maturidade e bom senso (gente irresponsavel ou mesmo sem carater tem em qualquer lugar, mesmo nos melhores casamentos).
Alias, foi vc que trouxe o tema a baila e pareceu sentir-se incomodada com algo que nem é obrigada a aceitar.
Novamente faço a comparação com o casamento igualitario. Sem ofensas mas vc parece aquele pessoal que acha que a aprovação do casamento gay vai causar o fim dos relacionamentos heteros e causar o colapso da sociedade.
Advinha só, não vão. O mesmo com poliamor ou qualquer outro nome que vc queria. Ninguem vai torna-lo obrigatorio e compulsivo, ele vale só para quem gosta e acha que é valido, e nem essas pessoas precisam sair por ai transando com todo mundo.
Algumas podem inclusiver ficar com o mesmo parceiro pro resto da vida, relações abertas supõe apenas a liberdade de ter outras relações quando sentir desejo, não uma obrigatoriedade.
Então relaxa, poliamor não vai afetar a sua vida, nem te tirar quaisquer direitos.
Não é uma das dez pragas do Egito.
Simples assim.
Ih Lord Anderson, mas ao longo dos posts vc não notou que o problema é o mundo fazer o que ela não acha certo e adequado?
ResponderExcluirAcho que todas as possibilidades de envolvimento devem ser faladas e discutidas, sem juízo de valor, sem dizer que uma é melhor que a outra. Cada um que encontre aquela com a qual se identifique mais e seja feliz.
O que não pode é ser hipócrita e moralista achando que existe uma receita de bolo perfeita e quem sair disso tá errado.
Eu estou simplesmente maravilhada com a mudança da maioria do pessoal que esta comentando aqui, parabens pro Ramon , Drica, Leticia,Yulia, vcs tem a mente aberta pra o que eu espero seja o futuro das relações com menos hipocrisia, algumas vezes eu defendi relações que não sejam monogâmicas, mas muita gente criticou, parece que as posturas mudaram em bem pouco tempo, talvez porque o Ramon tenha explicado tão bem o porque dos homens preferirem as relações monogâmicas.
ResponderExcluirEu concordo plenamente que como a Talita falou as relações são escolhas de cada um, e ninguem tem o direito de criticar as escolhas dos outros, mas alem do que o Ramon citou sobre o objetivo de muitos homens optarem por relações monogâmicas ainda tem o componente do sentimento de posse que muitos criam nas relações monogâmicas, principalmente os homens, o que gera muita desgraça por ai.
Lola, por favor, olhe esse post na internet que é simplesmente a maior apologia a violência contra a mulher que pude ver em toda minha vida. E os comentários são de enfartar:http://www.silviokoerich.com/2011/11/21/faca-voce-mesmo-estupre-e-mate-uma-mulher/.
ResponderExcluirComente sobre isso, denuncie, pelamordedeus, o que é isso? Thelma e Louise vivem no slã agora?
Moema,
ResponderExcluirSeu primeiro comentário comparando poliamor a pornografia:
"Ih, Ju, relaxa...agora entrou o poliamor (eu chamo de pornoamor) na jogada"
Seu segundo comentário fazendo a mesma comparação:
"Bom, yulia, no set de filme pornô tb não tem hipocrisia nem mentira nem se pega nada...a princípio...rs"
E eis dois comentários seus bem contraditórios sobre a questão da idade:
"Poliamor é fim de linha, tá? Depois que casou, separou, casou de novo, separou de novo, teve os filhos, criou os filhos, embarangou, desiludiu geral, aí sim, vamos socializar o corpitcho, ou o que sobrou dele... é só sexo mesmo, o que vier é lucro...rsrs"
"Eu também não acho demérito algum em que pessoas mais velhas (como eu,rs) venham a adotar parceiros múltiplos, sobretudo se for COM camisinha. Quem sabe elas escapem da AIDS, que está grassando nesta faixa etária devido ao advento do Viagra, hein?"
Seus primeiros comentários sobre pornografia e idade foram bem preconceituosos e moralistas. Mas se vc mudou de opinião, ótimo.
No mais, concordo com tudo o que o Lord Anderson falou - vc trouxe o assunto a baila e, quem defendeu, defendeu dizendo que é uma opção, não um caminho a ser obrigatoriamente seguido por todos.
"Se não usar, pelo amor de tudo que é sagrado, avise o parceiro oficial; não o submeta a esse risco. Questão de respeito e maturidade.''
ResponderExcluiresse é o x. quem vai ter o culhão de admitir que pulou a cerca? (2)
Concordo, Yulia. Isso de não me traia, mas se trair, traia com camisinha, e se esquecer a camisinha me conte, traz esse problema. Se a pessoa deixa claro que não quer que @ parceir@ transe com outros, esse não vai confessar se o fizer. No poliamor pelo menos se pode conversar mais abertamente sobre esse tipo de assunto. Mas, é claro, não estou dizendo que funcionaria com todo mundo.
E tenho que discordar do post da Lola em um ponto - ninguém precisa ser idiota para esquecer a camisinha uma vez na vida. Nem todo mundo tem uma educação sexual tão sólida e se habitua com a camisinha desde o início. Acho que, para quem não tem o hábito, esquecer a camisinha é algo pode acontecer.
hoje o maior grupo de risco de hiv são os casais
ResponderExcluirheterosexuais monogamicos.... quer dizer pseudo monogamicos.(by yulia)
Yulia, casais heterossexuais de fachada, você quer dizer?
Onde um cônjuge é hétero e o outro ou é bissexual,homossexual e/ou usuário de droga/sexo pago?
As casas de massagem estão aí, as garotas/os de programa, idem, né?
Os casamentos prá acobertar a homossexualidade ainda existem, porque continuamos homofóbicos, com exceção de uns gatos pingados, anônimos, que vimos para blogs e foruns dizer tantas coisas maravilhosas e lindas sobre aceitação, felicidade, liberdade de escolha, sem preconceitos, sem julgamentos...hehe, sai na rua e todos queremos casamento de véu e grinalda na igreja mais tradicional da cidade...
A monogamia, em certo sentido, não quer dizer necessariamente fidelidade sexual, mas uma só família, uma união legalizada/estável apenas de cada vez.
"Para o presidente da organização não governamental Grupo Pela Vidda de São Paulo, Mário Scheffer, o governo demorou para dedicar uma campanha com enfoque nos gays. “É um equívoco do ministério insistir na vulnerabilidade universal. A aids é concentrada em alguns grupos, que estão mais vulneráveis”, disse."
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20111201141602&assunto=31&onde=Brasil
"Os jovens com idade entre 15 e 24 anos, em especial os homossexuais, engrossam cada vez mais as estatísticas de infecção pelo vírus HIV, que provoca a aids. O dado é preocupante e mostra uma "recrudescência da pandemia", segundo alertou o infectologista David Uip, diretor do Hospital Estadual Emílio Ribas, especializado no atendimento de doentes com aids.
O médico disse que o número de casos de transmissão da aids nas relações sexuais entre homens homossexuais tem aumentado. Esse grupo tem 13 vezes mais chances de se contaminar do que o restante da população. Paralelamente, também cresce o número de soropositivos entre mulheres e de profissionais do sexo."
http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5498542-EI8139,00-Medico+Brasil+esta+baixando+a+guarda+na+prevencao+da+aids.html
Denise, better said than done. Ninguém se identificou aqui como poliamorista. Eu também acho o poliamor o que há. Só que ele lá e eu cá. No papel tudo é maravilhoso...quem vê a pessoa da Regina Navarro (que aprecio muito, pois acho ela muito simpática)falando do poliamor, pensa que é o passaporte para uma vida paradisíaca, bem resolvida, afetiva e sexualmente falando.
O que pode melhorar a situação é a disseminação da monogamia/casamento homossexual (bendita seja) e o arrefecimento da monogamia heterossexual, até que se encontre uma maneira de imunizar a população contra a AIDS... já que a camisinha não parece estar dando conta do recado, ainda mais com a ICAR nos calcanhares do Estado, impedindo e dificultando políticas no sentido de divulgar campanhas de conscientização e DISTRIBUIÇÃO gratuita de camisinhas.
Letícia, dizer que no set de filme pornô não se pega nada a princípio é mais verdadeiro do que dizer que no poliamor não se pega nada...É isso o que estou querendo dizer. Não tenho problemas com a pornografia, você tem?
ResponderExcluirEu gostei do termo polissexual que o Ramon usou. É mais honesto do que poliamor, vc não acha?
Sobre a questão da idade, sustento que a polissexualidade é prá quando não devemos satisfação mais a ninguém, já cumprimos nosso dever de constituir família, criar filhos, não temos mais ilusões com o grande amor românantico...vc dá licença?
ResponderExcluirMas olha, o comportamento polissexual é sob medida para certa parcela da população feminina que tem a atividade e satisfação sexuais como prioridade absoluta e não quer ser apontada na rua como promíscua...poliamorista é menos preconceituoso mesmo, não há dúvidas. Não é todo mundo que é assim. A grande maioria de nós quer mesmo um companheiro com quem ter nossos filhos e criá-los juntos. Depois, vá lá. Mas, para os psicanalistas, só se é feliz ou tem bem-estar quem dá igual a chuchu na serra, com quem tiver tesão...razão pela qual NUNCA FIZ PSICANÁLISE e nem pretendo fazer. Preferi resolver meus problemas afetivos de outra forma.
essa moema deve ser algum guerreiro de UM real disfarçado...parece aqueles homofóbicos fanáticos que fica berrando contra homossexuais
ResponderExcluirdizendo que é o fim da familia e outras patifarias.
falando nisso , nada mais degradante que a propaganda
hetero que coloca a cerveja , churrasco e mulher no
mesmo patamar,e a mulher de quatro, claro!
ou seja mulher é comida como churrasco.e ainda encerram assim: pela preservação da espécie.
ridículo e tosco.
''Yulia, casais heterossexuais de fachada, você quer dizer?''
ResponderExcluirvc está no campo das hipóteses.
hiv é coisa de gay para vc? ai ai viu...sem comentários.
ademais não há necessidade hoje de gay algum casar de fachada. não procede sua afirmativa.
a estatística é clara , casais heterossexuais são tão propensos a pegar hiv quanto qualquer outro grupo vc gostando ou não.
aliás... outro grupo que está
crescendo é o da terceira idade.
''Onde um cônjuge é hétero e o outro ou é bissexual,homossexual e/ou usuário de droga/sexo pago?''
porque o outro TEM QUE SER GAY OU BIssexual para pegar alguma coisa? acorda guerreiro da real!!! basta sair com prostituta desprotegido
ou com outras mulheres sem proteção. hiv não escolhe cor , raça , credo e opção
sexual! PRINCIPALMENTE opção sexual.
E Moema insiste que é impossível AMAR mais de uma pessoa ao mesmo tempo rejeitando o termo poliamor e resume tudo a sexo...
ResponderExcluirQuase todo mundo que eu conheço (inclusive eu mesma)já passou por isso de ter um SENTIMENTO muito forte por outra pessoa mesmo estando numa relação estável e amorosa com outra. Porém, como vivemos numa cultura que prega a monogamia compulsiva, nós ABRIMOS MÃO de viver esse sentimento por mais de uma pessoa, nós ABDICAMOS da idéia de viver uma relação de AMOR mesmo com essa outra pessoa que nos encantou e tratamos de sufocar o que sentimos para mantermos nossas relações monogâmicas intactas. Ou então temos que escolher entre uma pessoa e outra. Não estou falando de tesão, estou falando em conhecer outra pessoa com a qual você tem tudo a ver, que te encanta, por quem você nutre um carinho especial mas que pelo fato de você já estar numa relação com outro alguém você não admite a possibilidade de viver esse outro amor também e deixar que ele flua, porque é "proibido" socialmente.
Algumas pessoa sublimam esse amor por outras pessoas fora da relação em uma espécie de amizade assexuada, outras se afastam totalmente dessas outras pessoa para não correr o risco da "tentação".E detalhe: tudo isso sem que deixemos de amar a pessoa com quem estamos, é uma outra relação, uma outra história que também nos acrescenta muito. Ou seja: todo mundo, a princípio, pode se apaixonar e até amar várias pessoas ao mesmo tempo, não tem nada de extraordinário nessa idéia de poliamor, mas a maioria de nós escolhe sufocar, recalcar esses sentimentos e esses desejos para mantermos nossas relações monogâmicas enquanto os que aceitam o poliamor não precisam abdicar disso (talvez por isso a idéia seja tão afrontosa para alguns, afinal, quem esses "desregrados" pensam que são para viver plenamente seus sentimentos e desejos enquanto eu tenho que reprimir todo e qualquer sentimento por outras pessoas para depositar todas as minhas necessidades numa única pessoa?). Porém o preço que pagamos por essa monogamia pode ser muito alto: tudo de importante que deixamos de viver para manter o pacto de exclusividade com o outro pode surgir em forma de cobranças, mágoa, frustração... A partir do momento que não podemos viver essa "mágica" do amor com mais ninguém, a pessoa exclusiva tem a "obrigação" de suprir tudo o que nos falta, caso isso não aconteça, nos sentimos insatisfeitos e vamos tentando levar a relação assim mesmo ou vamos nos separar e procurar isso em outra pessoa, exclusivamente, de novo. Esse é o motivo de tantas "monogamias sucessivas" atualmente.
Eu vejo mais honestidade em admitir que podemos amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo e cada uma por um motivo diferente do que ficar nesse "pega e larga", casa-separa-casa-separa frenético de hoje em dia.
Tem pessoas que não veem problema em passar a vida toda tendo que abrir mão de uma série de coisas para manter uma relação monogâmica.Tem umas raríssimas relações monogâmicas onde esse preço nem é tão alto assim, elas tem uma relação harmoniosa, satisfatória em todos os sentidos e duradora precisar pagar o preço da maioria e para essas pessoas com certeza o poliamor não trará nada do que elas já não tenham numa relação monogâmica. Para outras, não. E aí entram os julgamentos morais que dizem que quem vive o poliamor é egoísta, só quer curtição, etc. Egoísta como, se não está mentindo pra ninguém e só quer se relacionar dessa forma com outras pessoas que tenham o mesmo ponto de vista e as mesmas necessidades afetivas? Só sexo e curtição como se estão levando em consideração os sentimentos alheios e os seus próprios?
yulia, para de pôr palavras nas minhas mãos, que quem tá destilando preconceito é você.
ResponderExcluir''Os casamentos prá acobertar a homossexualidade ainda existem,''
ResponderExcluireu já vi dois caras heteros convictos se contaminarem um é casado o outro namora ''firme''. os dois estão absolutamente transtornados. felizmente
a mulher do primeiro caso, não foi contaminada, a outra
não se sabe a sua situação mas espero que também tenha
escapado dessa. é muito triste isso, eles pensam realmente
na sua vã prepotência, ou inocencia que não vai acontecer com eles
pior... devem ter pensado bem assim: ah eu não sou gay
e nem saio com travesti, sou hetero , não preciso usar camisinha
LOGO estou fora do grupo
de risco.... MUITOS se contaminam assim!
''A monogamia, em certo sentido, não quer dizer necessariamente fidelidade sexual,''
uai, se monogamia não pressupõe
fidelidade sexual então não tem vantagem nenhuma.
esse papo de não importa pular a cerca o que importa é que me ama é um puta papo de corno
manso... se vc me permite a trollagem.
melhor, é papo pra mulher baixar a cabeça e
se conformar. experimenta ela pular a cerca p
vc ver, ela que se de por satisfeita de
não ser desovada no rio tiete.
porque padres e pastores são terminantemente contra a camisinha?
porque eles pregam a monogamia e um dos seus pilares desta
é a exclusividade sexual.
''mas uma só família, uma união
legalizada/estável apenas de cada vez.''
hipocrisia detected. o que importa são
as aparencias! por mim fodam-se
as aparencias, o público externo eu não jogo pra platéia
não. eu quero me proteger e que meu companheiro também se proteja. prefiro uma verdade que me faça
chorar do que uma mentira que me faça sorrir, como sei que fidelidade sexual é um ideal bem distante da realidade, PARA TODOS hetero,bi e homo , prefiro
lidar com ela, com a realidade.
''A aids é concentrada em alguns grupos, que estão mais vulneráveis”, disse."
isso não quer dizer que heterossexual está livre de contrair uma hiv caso não se proteja, vide os casos que eu te descrevi acima.outra, o homem seja ele hetero ou homo , não gostam de usar camisinha tem o mito de que vão broxar e de que atrapalha o prazer deles o que é lamentável. o tesão vale mais que a vida deles.
e o mais assustador foi esse relato aqui:
(Entre os desprotegidos, estão os que sabem ser portadores do vírus HIV e ainda assim mantêm relações sexuais sem camisinha. “Eu contei a uma amiga que tinha o vírus e ela bateu o pé para a gente não transar de preservativo, porque era melhor”, conta S.C.)
quer dizer, olha que louca suicida. daí ele transa com ela sem camisinha porque pra ele tanto faz, já está contaminado mesmo...
passa para ela e essa louca transa com um outro (hetero) desavisado que pensa que ela não tem nada e ele não vai pegar nada pois ele pensa:... eu sou hetero, meu tesão de 5 minutos vale mais do que minha vida inteira, logo sou naturalmente imune(kkkk). e depois passa para esposa, afinal, ela é esposa, monogamica... não deve questionar a fidelidade de seu marido. daí ta feita a merda.
fico pensando... quantas e quantas loucas feito essa existem por aí!
yulia, para de pôr palavras nas minhas mãos, que quem tá destilando preconceito é você.
ResponderExcluir_________
yo???? se vc conseguir apontar onde eu fui preconceituosa, eu agradeço.
Ah, detalhe importante:
ResponderExcluirNão sei vocês, mas eu vivo relações poliamorosas sem sexo há anos: com meus amigos! Amo muito todos eles, e cada um "casa" com um aspecto diferente da minha vida ou da minha personalidade: tem amigos com quem eu tenho uma sintonia intelectual e eu os amo por isso. Outros, porque me identifico com o lado leve, divertido, lúdico, e eu os amo por isso também. E outros que apesar de a príncipio não temos muito em comum eu os amo assim mesmo, sem explicação, simplesmente sinto. E dentro dessas relações todas, a intesidade do amor varia, as maniras como expressamos o amor nessas relações variam também. A diferença entre isso e o poliamor é que eu não sinto tesão pelos meus amigos, não faço sexo com eles e no poliamor é tudo isso junto: sentimento, cumplicidade, companheirismo e tesão, tudo igual a uma relação monogâmica comum, mas o aspecto sentimento, afinidade, companheirismo, respeito, cumplicidade se estende a mais de uma pessoa.
Engraçado é que hoje em dia muita gente concorda que amor e sexo são coisas diferentes, aceitam que se faça sexo com várias pessoas, mas não aceitam que sexo com amor possa existir fora de uma relação monogâmica. Amor, só para uma pessoa. Sexo tudo bem, pode ser com qualquer um.
Mas olha, o comportamento polissexual é sob medida para certa parcela da população feminina que tem a atividade e satisfação sexuais como prioridade absoluta e não quer ser apontada na rua como promíscua.
ResponderExcluir_________
mas se o homem se comporta assim e não é condenado, porque a mulher tem que ser condenada? dois pesos e duas medidas.
''Sobre a questão da idade, sustento que a polissexualidade é prá quando não devemos satisfação mais a ninguém,''
pow man... tenho que ficar velha para fazer isso. euuuu heiiin, não deixe para depois o que pode ser feito agora.
''A grande maioria de nós quer mesmo um companheiro com quem ter nossos filhos e criá-los juntos.''
todas querem, mas poucas tem.
as que não tem se reinventam, não há nada de mal nisso.
''Mas, para os psicanalistas, só se é feliz ou tem bem-estar quem dá igual a chuchu na serra, com quem tiver tesão...razão pela qual NUNCA FIZ PSICANÁLISE e nem pretendo fazer.''
vc deveria fazer psicoterapia pois o seu recalque com mulher sexualmente ativa não monogamica é espantoso.
de quebra trabalhe um pouco também a sua homofobia.
Drica, esse SENTIMENTO forte de que vc fala é o que os poliamoristas chamam de idealização do outro no amor romântico. No poliamor o foco é o tesão sim, tesão sem arrebatamento, sem o desejo de viverem um para o outro (execrado à exaustão pelo poliamor), sem encantamento, porque o outro não é idealizado. posso te mostrar falas de divulgadores do poliamor neste sentido.
ResponderExcluirEstar numa relação monogâmica estável não quer dizer estar num idílio amoroso, num romance, numa descoberta do outro. A relação existente já se desgastou, já não arrebata, o sexo é sempre igual... rs aí é que entra a novidade, a variação, vc sabe disso tanto quanto eu.
Esse amor que vc fala é lindo. Não acontece toda hora, e não é poliamor. O uso da palavra amor no poliamor é só prá suavizar e até legitimizar o envolvimento sexual, porque a sociedade judaico-cristã execra o sexo mas exalta o amor, então, vamos dizer poliamor, mas trata-se de POLISEXO, como diz o Ramon.
Casar ou permanecer casado não é compulsório na nossa sociedade. A fila anda, ouço sempre. Então, vivamos nossos amores e para nossos amores, nada contra. Que seja eterno enquanto dure, e façamos a distinção entre do consórcio de um homem e 5 poliamantes fixas, que por sua vez têm outros 5 poliamantes fixos, em que todos gastam sua testosterona extra, do amor romântico, exclusivo, mental, intelectual, e físico, vivido entre UM HOMEM E UMA MULHER, tá?
"Para o presidente da organização não governamental Grupo Pela Vidda de São Paulo, Mário Scheffer, o governo demorou para dedicar uma campanha com enfoque nos gays. “É um equívoco do ministério insistir na vulnerabilidade universal. A aids é concentrada em alguns grupos, que estão mais vulneráveis”, disse."
ResponderExcluirO governo não demorou a dedicar uma campanha com enfoque nos gays. As primeiríssimas campanhas contra aids eram voltadas para os "grupos de risco" - e por isso esta aumentou entre mulheres casadas e homens heterossexuais, que foram convencidos por essas campanhas de que estavam imunes ao HIV.
A vulnerabilidade É universal, a partir do momento que ninguém está imune.
Alguns grupos estão de fato mais vulneráveis que outros. Jovens de 15 a 24 anos são mais vulneráveis pq são de uma geração que acha que não precisa usar camisinha. Como nessa faixa etária ninguém usa camisinha, mulheres e gays acabam ficando mais vulneráveis.
Mas em todas as faixas hetarias acima de 19 anos existem mais homens vivendo com HIV do que mulheres. E 44% dos homens que vivem com HIV contraiu o vírus através de relações heterossexuais. Isso se dá pq homens heterossexuais aprenderam com campanhas com enfoque em grupos específicos que eles estão imunes ao HIV.
Fui ler a matéria que a Moema citou. Mario Scheffer ainda acrescentou mais essa:
"De acordo com ele, o governo precisa dar respostas mais consistentes para conter o aumento de casos entre os homossexuais. Uma das sugestões é promover a ida de agentes de saúde aos locais frequentados por esses grupos. “É chegar a essa população sem estigmatizar”, alertou."
Os casos de aids aumentaram entre gays de 15 a 24 anos, e não entre gays de todas as faixas hetarias. Ao mesmo tempo, a faixa entre 13 a 19 é a única em que existem mais mulheres vivendo com o vírus do que homens - e essas mulheres são, em sua grande maioria, heterossexuais. Como mandar agentes de saúde a lugares frequentados por homossexuais vai ajudar a informar as jovens hétero? E pq deixar de informar rapazes hétero também? Para daqui a pouco o número de jovens hétero com HIV superar o de mulheres e gays, como já aconteceu em outras faixas hetarias?
Me parece que seria melhor uma campanha focada nos jovens de 13 a 24 anos, independente do sexo e da orientação sexual, já que esse é um problema claramente geracional - os jovens de hoje são da geração que não vê a aids como uma ameaça.
E ia ser bem difícil fazer uma campanha voltada especificamente para os homossexuais sem estigmatizar. Tudo o que as campanhas voltadas para "grupos de risco" conseguiram - além de aumentar os casos da doença entre outros grupos - foi aumentar o ódio contra grupos já historicamente odiados.
Gente, eu tô passada com as declarações desse Mario Scheffer! Vou escrever um e-mail protesto pra ele. Obrigada, Moema, troll ou não, você trouxe uma informação importante para a discussão: a de que até entre pessoas engajadas na luta contra a aids o assunto pode ser abordado com preconceito e moralismo.
mas se o homem se comporta assim e não é condenado, porque a mulher tem que ser condenada? dois pesos e duas medidas.* (by Yulia)
ResponderExcluirO homem é condenado sim, meu anjo. E pagam o preço quando são pegos pulando cerca. Vem o divórcio litigioso, vem a execração da família, da sociedade...alôoooo
Os que não se casam, não são condenados, nem as mulheres por sinal...Hoje a sociedade já tolera muitíssimo uma mulher que se conserva solteira e tem um namorado (namorido) atrás do outro, ou a que se divorciou e tem relacionamentos estáveis ou instáveis um atrás do outro, no pressuposto de que ninguém tem nada com isso.
Tão somente não aceitamos que mulheres e homens queiram trazer para o convívio social e familiar uma diversidade de companheiros, mesmo que sejam estáveis. Aí o bicho pega mesmo. rs
esse mario sheffer foi bastante infeliz na sua conclusão.
ResponderExcluirestigmatizar um grupo não ajuda em nada no combate e na conscientização da doença.
No site do grupo que Pela Vidda tem espaço para deixar mensagens:
ResponderExcluirhttp://www.pelavidda.org.br/site/?page_id=46
Vou deixar minha opinião crítica e discordante da forma mais educada possível lá.
''O homem é condenado sim''
ResponderExcluiré mesmo? em que planeta?
onde eu vivo não só não é condenado
como é ovacionado.
''Vem o divórcio litigioso, vem a execração da família, da sociedade...alôoooo''
alooo vc filhote! depois ele casa de novo forma outra familia e vida segue. paga um bom advogado para resolver o problema.
''Hoje a sociedade já tolera muitíssimo uma mulher que se conserva solteira e tem um namorado (namorido) atrás do outro''
e da-lhe recalque. vc tem sérios problemas com mulher assim, eu hein. isso no popular é conhecido como inveja....
''no pressuposto de que ninguém tem nada com isso.''
mas de fato ninguém tem rigorosamente nada a ver com isso, vc gostando ou não disso.
''Tão somente não aceitamos que mulheres e homens queiram trazer para o convívio social e familiar uma diversidade de companheiros, mesmo que sejam estávei''
melhor aceitar, evita stress , rugas, e envelhecimento precoce...
irritação. isso se chama realidade, e ela não vai mudar só porque vc não gosta, pare de remoer a bilis e cuide da sua vida, é o melhor a se fazer.
e vc, Yulia, para de trollar pro meu lado. Vá dar ordens às suas funcionarias.
ResponderExcluirpara sua sorte tenho que sair,
ResponderExcluirmas eu volto para gente bater esse papinho legal...rrsrsrsr
Pois é, Letícia, ser politicamente correto está custando caro para os serviços públicos de saúde, para a população desavisada, né?
ResponderExcluirAté agora não foram detectados dois grupos ISOLADOS nos quais transita o vírus da AIDS. Prá mim, está clara a ponte, a conexão entre o grupo gay e o grupo hétero. Serão as drogas o elo de ligação ou a bissexualidade, hein, Ramon?
Olha, o assunto ja está dnado voltas, mas vamos esclarecer mais alguns equivocos.
ResponderExcluir"porque continuamos homofóbicos, com exceção de uns gatos pingados, anônimos, que vimos para blogs e foruns dizer tantas coisas maravilhosas e lindas sobre aceitação, felicidade, liberdade de escolha, sem preconceitos, sem julgamentos..."
Fale por vc, por favor. eu tenho muitos defeitos mas hipocrisia não é um deles.
Minha postura de respeito pelas escolhas alheias de pessoas adultas e capazes de deicidir por si é a mesma aqui quanto na vida "real".
"hehe, sai na rua e todos queremos casamento de véu e grinalda na igreja mais tradicional da cidade..."
novamente fale por vc. eu sou solteiro por opção. a Lola e outros comentaristas se casou no civil apenas por uma questão de burocracia.
essa visão de casamento ainda é muito presente, mas é a unico, alias nunca foi, mesmo que te desagrade.
"Ninguém se identificou aqui como poliamorista"
HUm pensei ter deixado claro, mas vamos lá, eu sou um :)
"No papel tudo é maravilhoso...quem vê a pessoa da Regina Navarro, falando do poliamor, pensa que é o passaporte para uma vida paradisíaca, bem resolvida, afetiva e sexualmente falando."
Para mim é, para outras pessoas tb. para muitas como vc não será. qual o galho?
Conheço gays e lesbicas que dizem que dizem que só o amor homo é realmente realizador e vc ja deixou claro que para vc só vale o sexo com amor romantico e monogamico(oq a opinião difundinda na sociedade atual).
Novamente são visões pessoais que afetam (ou deveriam afetar) apenas aqueles que as praticam. Confesso que ainda não entendi o pq de te deixar tão incomodada que outras pessoas vivam relações não monogamicas.
"Sobre a questão da idade, sustento que a polissexualidade é prá quando não devemos satisfação mais a ninguém"
Hum, a quem pessoas adultas e solteiras devem satisfação?
"já cumprimos nosso dever de constituir família, criar filhos, não temos mais ilusões com o grande amor românantico...vc dá licença?"
Serio que vc pensa que tem o dever de criar filhos e ter uma familia tradicional?
tipo isso é obrigatorio pra todo mundo?
e as pessoas que não querem se casar (tipo eu)? e as que casadas não querem ter filhos (tipo a Lola)?
estamos em debito com a sociedade? não podemos exercer nosso livre arbitrio pq ainda não cumprimos nossa obrigação?
Isso é uma visão hiper-conservadora da epoca dos nossos pais ou avós.
"Mas olha, o comportamento polissexual é sob medida para certa parcela da população feminina que tem a atividade e satisfação sexuais como prioridade absoluta e não quer ser apontada na rua como promíscua..."
vc fala como se isso fosse algum crime. E se a mulher quer só curtir e sentir prazer sem comprimisso?
vc concorda com quem vigia a sexualidade alheia, querendo determinar o valor da mulher pela quantia de parceiros?
chamar de promiscuia não é problema, o problema é a carga de preconceito e moralismo que a palavra carrega para muitos, inclusive vc aparentemente.
" Não é todo mundo que é assim. A grande maioria de nós quer mesmo um companheiro com quem ter nossos filhos e criá-los juntos."
sim e ninguem aqui disse que é errado, apenas que não é a unica forma de ser feliz
(e isso ja foi explicado mais de uma vez)
" Mas, para os psicanalistas, só se é feliz ou tem bem-estar quem dá igual a chuchu na serra, com quem tiver tesão..."
Caracas, que psicanalistas são esses que vc viu? alguem deles estão tentando instituir uma lei que obrigue as pessoas a ter multiplos parceiros???
e olha, talvez vc deve-se fazer terapia sim, pq essa analogia que fez dá a impressão que vc tem problemas com pessoas que façam muito sexo com muitos parceios.
Lord N., a única coisa que vc disse que merece alguma atenção foi a informação de que só o amor homo é realmente realizador...Nós não estamos no Orkut, viu?
ResponderExcluirÉ a capacidade de amar que realiza, e não atos sexuais, na minha opinião.
Falo pelos números que vejo e ouço. Não falo por mim. Por mim, já teríamos todos saído desse inferno a que chamamos 'vida dada por Deus', da qual a AIDS faz parte.
tc
moemo, vou te confessar: meu grande desejo é ser apontada na rua como promíscua! To trabalhando esse assunto, os moços tem ajudado, um dia eu chego láfazendo de tudo pro povo notar o quanto promíscua eu sou. Cada um com seu sonho, né?
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Moema
ResponderExcluirNão entendi a parte do não estamos no Orkut? oq tem isso a ver com o debate?
E outra, se vc leu direito a parte sobre amor homo, não foi uma afirmação minha , mas sim a opinião de alguns homosexuais que conheço.
e que pena que vc ache que só essa parte mereça atenção, dá pra ver que vc não tem mais argumentos mesmo.
Moema
ResponderExcluirnão desista!!!!
não desita do que arnold?
ResponderExcluirsó se for de trollar, porque de argumentar ele desistiu faz tempo.
"Prá mim, está clara a ponte, a conexão entre o grupo gay e o grupo hétero. Serão as drogas o elo de ligação ou a bissexualidade, hein, Ramon?"
ResponderExcluirMe parece que a Moema está afirmando que homens que contaminam mulheres são sempre bissexuais, e contraem o vírus com outros homens - pq homem não pega aids transando com mulher.
Moema, não é o politicamente que está custando caro a sociedade, é o moralismo. As campanhas voltadas para os "grupos de risco" convenceram os homens hétero que eles estão imunes a aids - por isso hoje em dia eles são maioria entre os infectados. Pq homem pega aids transando com mulher, sim!
o arnold esqueceu de tomar seus calmantes hoje foi?
ResponderExcluirrsrsrsr ataque histérico de gdr é a coisa mais engraçada.
Parece que a Lola apagou o comentário do Arnold. Uma pena, pq ele tinha conferido a tão sonhada credencial de troll ao Moemo.
ResponderExcluirEu sei quem é a "Moema"
ResponderExcluirele é um discordante do forum do silvio
Moema, que bom que você gostou do meu termo. No entanto, você está usando-obde forma errada. Polissexualidade não significa necessariamente poliamor. Da mesma forma que é possível ter relacionamentos monogâmicos românticos ou não-românticos, também é possível AMAR múltiplos parceiros ou querer apenas sexo com eles.
ResponderExcluirEu usei o termo polissexual justamente para diferenciar quem só está interessado em sexo. Não é o caso do poliamor.
A propósito, o poliamor tem várias dificuldades também, principalmente se existir assimetria na relação. Contudo, o assunto aqui é a transmissão do vírus HIV, por isso devemos nos limitar a falar apenas dos comportamentos que podem influenciar os riscos do contágio. Sua opinião pessoal sobre a moralidade deste tipo de relacionamento (bem como a do resto da sociedade) é desnecessária porque não traz nenhum avanço à discussão.
Ao contrário, Letícia, propagar a vulnerabilidade universal da AIDS fez com que os grupos de maior risco desde o início da propagação da doença, quais sejam, os gays ativos e os usuários de drogas, por razões óbvias, quer nós queiramos ou não, gostemos ou não, tenhamos preconceito ou não, FOSSEM RELEGADOS E MEIO QUE ESQUECIDOS pelas campanhas de prevenção. O resultado está aí.
ResponderExcluirEu realmente não sei se essa ponte existe ou não. Suspeito que sim. Eu não tenho intimidade suficiente com homossexuais prá perguntar se é possível um bissexual ser infectado por um homossexual, o bissexual então infectar uma mulher e esta infectar o marido de uma mulher monogâmica fiel e esta ser contaminada. Mas deve ser isso que está acontecendo, a não ser que haja um grupos isolados propagando a AIDS entre héteros e outro entre homossexuais.
Ramon, não levantei o aspecto moral ou imoral do poliamor. Digo e repito que não creio ser essa prática a solução para os problemas afetivos e sexuais da humanidade como querem seus divulgadores, entende?
ResponderExcluirE NÃO ACREDITO que os que se dizem adeptos do poliamor sejam mais sensatos e responsáveis do que os gays ou os infiéis a não ser que alguém c/credibilidade venha a público e declare, embasado em pesquisa séria que entre os poliamoristas há 0% de incidência de AIDS, quer transmitida sexualmente ou por uso de drogas.
Engraçado, entre os solteiros não há contaminação de namoradas fiéis?
Por que só as casadas fiéis?
E outra, se vc leu direito a parte sobre amor homo, não foi uma afirmação minha , mas sim a opinião de alguns homosexuais que conheço.(by Lord N.)
ResponderExcluirPois é...por que os seus conhecidos não falam por eles próprios? E por que vc está endossando uma experiência pessoal como fato?
Marido infiel bissexual infectando sua mulher fiel tb é uma possibilidade, viu, Letícia, antes que vc me acuse de tergiversação...
ResponderExcluirTroll Moemo,
ResponderExcluirA aids aumentou entre gays na faixa entre 15 a 24 anos. É um problema específico dos jovens dessa geração, que acreditam que não precisam da camisinha. E esse pensamento é igual entre gays e héteros, apesar de deixar gays mais vulneráveis
No total, juntando todas as faixas hetarias, 42% dos homens vivendo com aids contraíram o vírus através de relações heterossexuais, contra 30%,mais ou menos, de homossexuais e bissexuais.
Homens heterossexuais ficaram mais vulneráveis que os gays a partir do momento que foram convencidos de que estavam imunes - e muitos ainda acreditam nisso. Campanhas que dizem que ninguém está imune são necessárias.
Foi muito infeliz da parte do Mário Scheffer dizer que o governo "perdeu tempo" com essas campanhas.
No total, juntando todas as faixas hetarias, 42% dos homens vivendo com aids contraíram o vírus através de relações heterossexuais, contra 30%,mais ou menos, de homossexuais e bissexuais.(by troll Letícia)
ResponderExcluirTroll Letícia,
Só está faltando a porcentagem dos homens CASADOS infectados por relações héteros e homossexuais que infectaram suas mulheres. Estarão nos 42%, nos 30% ou 50-50?
Faixa etária não responde a minha indagação sobre a possível ponte ou conexão entre o sexo desprotegido entre homossexuais e os homens em relação monogâmica em que a mulher é fiel.
Da reportagem da folha, linkada aqui pelo Lord Anderson:
ResponderExcluir"Homossexuais e prostitutas são os únicos com risco de contrair o vírus HIV, segundo 19,2% da população da cidade de São Paulo.
O dado é de uma pesquisa feita com 2.002 pessoas, encomendada pelo Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo à agência Case.
"Isso mostra que as pessoas acham que não são vulneráveis ao vírus. É importante continuar investindo na ideia de que não há grupo de risco", afirma Celso Monteiro, coordenador do programa."
Moemo/EU,
ResponderExcluirVocê pode confirmar as informações que eu citei aqui:
http://www.aids.gov.br/pagina/aids-no-brasil
Já havia comentado a pesquisa em outro comentário, vc não deve ter lido.
Letício, obrigada.
ResponderExcluirVou ver se há a porcentagem dos novos infectados na cidade de são paulo e quantos o fizeram em relações homo e quantos por relações hétero.
Dizer que não é vulnerável e não se proteger/se abster de sexo (muita gente se abstém de sexo, viu?)são coisas diferentes. E dos 19,2, quantos são mulheres fiéis em rel. monogâmicos?
"Pois é...por que os seus conhecidos não falam por eles próprios? E por que vc está endossando uma experiência pessoal como fato?"
ResponderExcluirOnde eu endossei como fato????
olha, vamos reler oq eu escrevi pq ta dificil a sua comprenssão
vc disse que uma moça chamada
Regina Navarro, falava do poliamor, é a unica forma de ter uma vida sexual saudavel e feliz.
certo?
ai eu respondi que provavelmente pra ela era. pq cada pessoa sabe qual o melhor tipo de relação pra si.
AI, eu citei como exemplo conhecidos gays que acham que só amor homo é bom o bastante.
Em nenhum momento eu disse que era regra universal e verdadeira, disse que era opinião deles.
Ai pra completar, eu disse exatamente isso:
"vc ja deixou claro que para vc só vale o sexo com amor romantico e monogamico(oq a opinião difundinda na sociedade atual)"
OU seja vc, e milhões de outras pessoas tem uma visão diferente e igualmente valida.
E ainda completei:
"Novamente são visões pessoais que afetam (ou deveriam afetar) apenas aqueles que as praticam."
Me explica como vc leu isso e chegou a conclusão que eu endosso só a visão de algumas pessoas?
Oq deixei claro foi que pra cada pessoa tem o relacionamento certo.
Para algumas é o poliamor e isso deveria ser respeitado como qualquer outra opção feita entre pessoas adultas e com capacidade de decidir.
ai eu respondi que provavelmente pra ela era. pq cada pessoa sabe qual o melhor tipo de relação pra si.*
ResponderExcluirPrá ela não, meu caro. Ela vive de apregoar o poliamor nos livros, entrevistas, artigos, tweets...ela prega o fim do relacionamento exclusivo prá todo mundo sim, e ainda diz que o casamento monogâmico vai acabar...rs
Acho que esse poliamor não tinha nem que ser divulgado, se cada um faz o que quer de sua vida...ele não tem reflexos na vida civil,prá isso tem o casamento legal e o estável, então não vejo por que esse movimento, a não ser que seja para angariar simpatia E ACEITAÇÃO. Tenho o direito de não aceitar. E desrespeitar alguém que tenha um relacionamento com múltiplas pessoas debaixo do meu nariz eu não vou, embora não seja obrigada a conviver com ela, certo?
Sobre seus conhecidos gays, tenho certeza de que vc acredita no argumento que postou, achei curioso, mas realmente não prova nada nem contribui em nada para o debate.
Drica e Lord Anderson saibam que vcs não estão sozinhos, ja tem muita gente que entende perfeitamente como vcs encaram o AMOR, eu sou uma delas.
ResponderExcluirParabens Drica por ter explicado tão bem o que se sente quando se ama mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Assino embaixo tudo o que vc falou.
Obrigada, Denise! ;-)
ResponderExcluirFico contente quando encontro pessoas que, independente das opções que fazem para suas vidas, entendem que o que as faz felizes pode não trazer felicidade para os outros! O que o ser humano tem de mais bonito são essas inúmeras possibilidades, mas infelizmente algumas pessoas insistem em criar limitações onde elas não deveriam existir.
Beijão!
Sempre quis saber se mtas dst´s com mulheres lésbicas. me vejo mto abandonada neste assunto, mesmo com dossies (q achei com mto esforço).Consultas com medicxs e suas delicadezas entao...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLola, "Quem é contra a camisinha também não parece ter interesse que a epidemia cesse. Né, Vaticano?" --> Quer dizer que grande parte das pessoas que fazem sexo fora do casamento (coisa proibida pelo Vaticano)quando vão lá para o bem-bom tem um ataque irresistível de catolicismo e resolvem não usar camisinha para obedecer aos ensinamentos da Igreja? Quer dizer que quando grande parte das pessoas vai trair seus cônjuges (coisa proibida pela Igreja) pega AIDS por não usar camisinha (numa evidente crise de consciência por saber que a Igreja também proíbe o uso da camisinha) a culpa é do Vaticano? Quer dizer que pessoas do mesmo sexo que têm relações sexuais (o que é proibido pelo Vaticano) e pegam AIDS por não usar camisinha (numa evidente crise consciência católica) estão sendo terrivelmente oprimidas pela religião católica? Sinceramente eu gostaria que respondesse a essas perguntas. Porque sua acusação parece não ter fundamento.
ResponderExcluirAbraço,