É possível que um filme sobre um político seja apolítico? Ô, se é. Lula, o Filho do Brasil serve como prova cabal disso. O problema é que eu queria um filme político.
Em geral, não sou grande admiradora de cinebiografias. Mas nem sei até que ponto Filho é um biopic. Afinal, que espécie de biografia é essa que basicamente omite o maior momento de do biografado? Sabe, é meio como mostrar a trajetória do Cazuza, e deixar de fora o lado musical. Filho deixa de fora o lado político de um cara cujo maior mérito é justamente ser político.
A trama é bem aquilo que está no trailer (e o trailer é ótimo e comovente, tudo que o longa deveria ser): a infância pobre de Lula, o pai alcoólatra, a mãe-coragem (Glória Pires). Há cenas muito boas nessa parte inicial, como a mãe respondendo à professora que sugere adotar o menino Lula para que ele se torne alguém, “Ué, ele já não é alguém?”. Dá gosto de ver o Lula adolescente sujando o macacão de óleo para orgulhar a mãe. A música cheia de violinos é linda, assim como alguns cortes, como o de Dona Lindu lembrando como foi tirada a foto de Lula menino, e surge o corte pro Lula adulto fichado pelo DOPS. Há um instante de metalinguagem que é legal também, quando um jovem Lula se entusiasma em ir ao cinema pela primeira vez. Sem dúvida o filme deseja atrair esse tipo de espectador que nunca entrou num cinema, como fez Dois Filhos de Francisco.
E aí eu penso: putz, a direita tem mais é que gostar de uma história sofrida dessas. Porque é tudo que ela defende: que as oportunidades são iguais pra todos, a tal ponto de um nordestino miserável que vai de pau de arara pra São Paulo conseguir virar presidente do quinto maior país do mundo (em população e tamanho). A direita adora self-made men como Silvio Santos. Aquilo do cara que, sozinho, só pelo seu talento, vence na vida (um termo totalmente de direita, que separa as pessoas entre vitoriosas e fracassadas). Lula não cabe bem nesse roteiro de sucesso porque ele se juntou a sindicatos, ohhh, e porque ajudou a fundar o maior partido de esquerda do mundo. Mas a direita até poderia assistir a Filho sem medo, porque o PT sequer é mencionado, e porque os sindicatos não são mostrados com bons olhos. Politicamente, Filho é tão conservador quanto a direita que o condena.
Só exibir multidões gritando “Lula! Lula! Lula!” não é suficiente. Tem que mostrar por que as multidões vibram com ele, e nisso o filme é totalmente baunilha. Mostra um Lula que caiu nos sindicatos de paraquedas, sem querer, sem ideologia. Até aí, paciência. Isso acontece direto, e é comum que operário tenha birra contra seu sindicato. Mas cadê a mudança? Lula não muda em nenhum momento? Ele permanece alienado até depois das greves do ABC? O que vemos é um Lula repetindo 150 vezes que não é comunista e discursando amenidades como “Trabalhador não é de esquerda, muito menos de direita” e “Trabalhador não é contra patrão. É o patrão que nos paga”. Ah, vai! Essa covardia toda do roteiro é a troco de quê? Eles têm a ilusão de converter o pessoal de direita desse jeito? Pra mim, que sou de esquerda, centrar-se num Lula tão light não é louvável. Rui Ricardo Dias, que faz o Lula adulto, se esforça, mas é mais bonito que o Lula real e não fala com a língua enrolada. E o Lula do filme fala muito menos errado que o Lula de verdade. É um Lula higienizado, em todos os sentidos. E perdão, mas talvez os realizadores tenham ouvido falar que tem um monte de gente adora o Lula real.
Uma das críticas recorrentes que tenho lido sobre Filho é que ele é excessivamente melodramático. Bom, o que há de errado num filme feito pra emocionar? Por que um filme não pode ser manipulador e melodramático? Alguém avise um dos maiores diretores vivos, o Almodovar, que não pode. E aproveitando, o que que tem um filme ser panfletário? Um filme encher de orgulho os eleitores de um político muito, muito popular? Infelizmente, Filho não é nem uma coisa nem outra. É apenas vazio e superficial. E alguém ainda precisa me provar que o filme foi feito pra emocionar. Gente, eu choro em tudo quanto é filme. Eu chorei no trailer de Filho. Outro dia chorei vendo comercial da Omo! Não se iludam: se tem filme feito pra chorar, eu compareço alagando a sala. Filho não é um desses. Vejam a cena em que Lula é informado que sua esposa e bebê morreram. Não há closes nem lágrimas. A câmera está longe, lá no fim do corredor. E a cena é curta. Não segura o clima pra construir emoção. Filho é frio, tanto que ninguém na sessão onde eu estava saiu com os olhos vermelhos. Ninguém aplaudiu ou vaiou.
Mas se não é pra emocionar, pra levantar a galera que é fã do homem, ou pra converter os detratores, pra quê o filme foi feito mesmo? Volto ao meu chute inicial: pra ganhar dinheiro (depois li entrevista do Barretão, o produtor, “confessando” isso). Opa, não pode? Não é bem a direita que defende o direito (quase o dever) ao lucro? Filho foi feito pra lucrar em cima do nome de um personagem. Mas não reconheci o Lula que admiro no filme.
Eu e o maridão somos grandes fãs do cara, e ambos achamos o filme fraquinho. Vocês têm que ver pra formar sua própria opinião. O que é uma estupidez é falar sem ver, porque há montes de mentiras circulando. A direita diz que o filme faz de Lula um santo. Pô, se um sujeito inseguro e alienado é um santo, eu fico com o diabo. Já os realizadores dizem que a história nem é sobre o Lula, mas sobre Dona Lindu. Não é. É sobre o Lula mesmo. Ele é o personagem principal desde bebêzinho. Só não é o Lula que os admiradores amam amar, e que os detratores amam odiar.
Em geral, não sou grande admiradora de cinebiografias. Mas nem sei até que ponto Filho é um biopic. Afinal, que espécie de biografia é essa que basicamente omite o maior momento de do biografado? Sabe, é meio como mostrar a trajetória do Cazuza, e deixar de fora o lado musical. Filho deixa de fora o lado político de um cara cujo maior mérito é justamente ser político.
A trama é bem aquilo que está no trailer (e o trailer é ótimo e comovente, tudo que o longa deveria ser): a infância pobre de Lula, o pai alcoólatra, a mãe-coragem (Glória Pires). Há cenas muito boas nessa parte inicial, como a mãe respondendo à professora que sugere adotar o menino Lula para que ele se torne alguém, “Ué, ele já não é alguém?”. Dá gosto de ver o Lula adolescente sujando o macacão de óleo para orgulhar a mãe. A música cheia de violinos é linda, assim como alguns cortes, como o de Dona Lindu lembrando como foi tirada a foto de Lula menino, e surge o corte pro Lula adulto fichado pelo DOPS. Há um instante de metalinguagem que é legal também, quando um jovem Lula se entusiasma em ir ao cinema pela primeira vez. Sem dúvida o filme deseja atrair esse tipo de espectador que nunca entrou num cinema, como fez Dois Filhos de Francisco.
E aí eu penso: putz, a direita tem mais é que gostar de uma história sofrida dessas. Porque é tudo que ela defende: que as oportunidades são iguais pra todos, a tal ponto de um nordestino miserável que vai de pau de arara pra São Paulo conseguir virar presidente do quinto maior país do mundo (em população e tamanho). A direita adora self-made men como Silvio Santos. Aquilo do cara que, sozinho, só pelo seu talento, vence na vida (um termo totalmente de direita, que separa as pessoas entre vitoriosas e fracassadas). Lula não cabe bem nesse roteiro de sucesso porque ele se juntou a sindicatos, ohhh, e porque ajudou a fundar o maior partido de esquerda do mundo. Mas a direita até poderia assistir a Filho sem medo, porque o PT sequer é mencionado, e porque os sindicatos não são mostrados com bons olhos. Politicamente, Filho é tão conservador quanto a direita que o condena.
Só exibir multidões gritando “Lula! Lula! Lula!” não é suficiente. Tem que mostrar por que as multidões vibram com ele, e nisso o filme é totalmente baunilha. Mostra um Lula que caiu nos sindicatos de paraquedas, sem querer, sem ideologia. Até aí, paciência. Isso acontece direto, e é comum que operário tenha birra contra seu sindicato. Mas cadê a mudança? Lula não muda em nenhum momento? Ele permanece alienado até depois das greves do ABC? O que vemos é um Lula repetindo 150 vezes que não é comunista e discursando amenidades como “Trabalhador não é de esquerda, muito menos de direita” e “Trabalhador não é contra patrão. É o patrão que nos paga”. Ah, vai! Essa covardia toda do roteiro é a troco de quê? Eles têm a ilusão de converter o pessoal de direita desse jeito? Pra mim, que sou de esquerda, centrar-se num Lula tão light não é louvável. Rui Ricardo Dias, que faz o Lula adulto, se esforça, mas é mais bonito que o Lula real e não fala com a língua enrolada. E o Lula do filme fala muito menos errado que o Lula de verdade. É um Lula higienizado, em todos os sentidos. E perdão, mas talvez os realizadores tenham ouvido falar que tem um monte de gente adora o Lula real.
Uma das críticas recorrentes que tenho lido sobre Filho é que ele é excessivamente melodramático. Bom, o que há de errado num filme feito pra emocionar? Por que um filme não pode ser manipulador e melodramático? Alguém avise um dos maiores diretores vivos, o Almodovar, que não pode. E aproveitando, o que que tem um filme ser panfletário? Um filme encher de orgulho os eleitores de um político muito, muito popular? Infelizmente, Filho não é nem uma coisa nem outra. É apenas vazio e superficial. E alguém ainda precisa me provar que o filme foi feito pra emocionar. Gente, eu choro em tudo quanto é filme. Eu chorei no trailer de Filho. Outro dia chorei vendo comercial da Omo! Não se iludam: se tem filme feito pra chorar, eu compareço alagando a sala. Filho não é um desses. Vejam a cena em que Lula é informado que sua esposa e bebê morreram. Não há closes nem lágrimas. A câmera está longe, lá no fim do corredor. E a cena é curta. Não segura o clima pra construir emoção. Filho é frio, tanto que ninguém na sessão onde eu estava saiu com os olhos vermelhos. Ninguém aplaudiu ou vaiou.
Mas se não é pra emocionar, pra levantar a galera que é fã do homem, ou pra converter os detratores, pra quê o filme foi feito mesmo? Volto ao meu chute inicial: pra ganhar dinheiro (depois li entrevista do Barretão, o produtor, “confessando” isso). Opa, não pode? Não é bem a direita que defende o direito (quase o dever) ao lucro? Filho foi feito pra lucrar em cima do nome de um personagem. Mas não reconheci o Lula que admiro no filme.
Eu e o maridão somos grandes fãs do cara, e ambos achamos o filme fraquinho. Vocês têm que ver pra formar sua própria opinião. O que é uma estupidez é falar sem ver, porque há montes de mentiras circulando. A direita diz que o filme faz de Lula um santo. Pô, se um sujeito inseguro e alienado é um santo, eu fico com o diabo. Já os realizadores dizem que a história nem é sobre o Lula, mas sobre Dona Lindu. Não é. É sobre o Lula mesmo. Ele é o personagem principal desde bebêzinho. Só não é o Lula que os admiradores amam amar, e que os detratores amam odiar.
Verdade que é assim tão sem sal Lola???
ResponderExcluirPÓ o trailer é tão emocionante. Principalmente p/ quem é migrante, como a minha familia.
Ta certo que viemos do Parana e eramos agricultores e que demoramos p/ nos estabilizarmos em cidades, mas o principio é o mesmo.
Eu prefiro um filme que eu não goste a um que me deixe indiferente.
De qualquer forma vou dar uma olhada p/ ter uma opinião mais completa.
Lola, eu vi com meus pais no cinema, e minha mãe que é chorona de carteirinha chorou o tempo inteiro. Achei o filme manipulador, muitas cenas imploravam pro público se emocionar. Meu irmão foi com a idéia de que aquilo já era propaganda política financiada por dinheiro público (ministério da cultura), o que não deixa de ser verdade, e o que é um belo tiro no pé, ainda mais quando o filme, como você notou, e não se abriu pra analisar o filme em si. Apenas odiou. Eu não odiei, nem gostei. Achei longo, melodramático e exagerado. E a "véia" Lindu (linguagem nordestina), covence como nordestina, o sotaque dela passa longe das caricaturas das novelas da globo, mas não convence muito como analfabeta. Ela é muito esperta e eloquente para tal. Faltou brejeirice, aquela coisa rústica. E dizem que há uma grande diferença entre o Lula do livro e o do filme, o Lula idealizado.
ResponderExcluirfaltou completar a frase no meu comentário:
ResponderExcluirainda mais quando o filme é um tanto falho nesse aspecto.
E filmes manipuladores me irritam porque eu sempre percebo quando eles querem nos emocionar mais do que a cena emociona por si só. Crash faz isso em todas as cenas. Manoel Carlos também. Todo diálogo dele tem que ter uma lição de moral burguesa, ou lição de vida, como ele chama... Dá até asco.
Lola, vc sabe como o filme foi financiado? O vitor ferreira falou do ministério da Cultura, mas eu lembro de ter visto, não sei onde, que o fime não teria recebido qualquer verba pública.
ResponderExcluirMas uma coisa em relação ao comentário do vitor: Pq uma pessoa analfabeta não pode ser eloquente e esperta?
ResponderExcluirOs únicos dois analfabetos que eu conheci de perto são espertos e eloquentes.
Laura, também li em vários lugares que o filme não recebeu nenhuma verba pública, só de empresas privadas. Aí a galera fala: "ah, mas são grandes empresas, beneficiadas pelo governo, logo, pelo Lula, participam de licitações, etc.", mas pô, 99% dos filmes do Brasil são financiados ou pelo ministério da Cultura ou por grandes empresas, geralmente ambos. Não sei de nenhum grande filme (pelo menos no Brasil) que tenha sido financiado 100% por dinheiro particular ou de pequenas empresas, tipo Mercadinho do Zé.
ResponderExcluirEu queria muito ver esse filme, mas por enquanto está impossível.
ResponderExcluirSei que amo o Lula, e não sou de esquerda (digo: nem comunista, nem socialista, nem anarquista). Eu amo quando ele fala alguma coisa que deixa os moralistas e professores de gramática em polvorosa. Eu amo ver todo esse papo melodramático de "nasceu e viveu pobre, oh a miséria, oh o coitado, hoje é presidente, que vitorioso". Pra mim ele é o maior retrato da democracia e eu tenho muito orgulho quando me perguntam sobre o presidente do meu país. Meus amigos indianos, americanos, australianos ou qualquer outro que seja, quando perguntam... pô, chega eu encho o peito! Lula é massa!
Fiquei morta de vontade de ver o filme. Acho que iria chorar todo o líquido do meu corpo. E acho que eu nem veria os defeitos. Sou tiete, pô. Desculpaê, mundo. Huhauhauhea!
Mas, como sempre, você arrasa! =D
Nossa Lola, pelo post dá p imaginar mesmo como é o filme..
ResponderExcluirO que parece é a despolitização de tudo mesmo né, o que é, p variar, super político!!
Entendo até que se fosse super político iriam dizer que não se trata de um documentário e sim de um filme. Ué, mas a vida do Lula é super política e pelo que vc disse, ao tirar isso, o que o caracterizaria??
Engraçado que quando se passa, sei lá, um filme de terrorista nos EUA, o filme todo é aquela luta contra o mal em nome da liberdade etc, suuper político e ninguém reclama né...
Tô misturando tudo, mas acho que o lance Lolinha,é parecer tudo "des-ideologizado" sabe? O conceito "ideologia" , esquerda,política, radicailismo foi tão massacrado que não se pode hj em dia fazer nada que pareça com isso..
E a história parece ser reiscrita né....
(lembrei do filme do Cazuza que estava tão, mas tão comportado que parece que tinham mudado a história..Se é p fazer assim não acho que tenha q fazer na minha opnião!)
Beijão Lola!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu sabia que tava faltando alguma coisa mas não sabia o quê? obrigada por me abrir os olhos! =)
ResponderExcluirSó tenho uma coisa discordando de vc, o enterro da dona Lindu me fez chorar, assim como a cena que a mãe o consola qdo ele perde o dedo na fábrica, é de uma dor contida que dá dó!
Beijo procê!
Eu acho que a beleza do filme está justamente na história da dona Lindu, como escrevi num post do meu blog http://politicasubstantivofeminino.blogspot.com
ResponderExcluirPor que não acharmos um filme bom em um aspecto e ruim em outro?
Lola,
ResponderExcluirNão vi o filme, mas quero muito.
Sobre a cena que você menciona de quando ele é unformado da perda da esposa e do bebê é mesmo uma pena que ela não tenha sido bem feita. Digo isso pois vi domingo passado a reprise de uma entrevista exclusiva que ele deu à Rede TV e nessa entrevista ele, ao ser questionado sobre qual teria sido o momento mais duro de sua vida responde justamente que foi esse dia, quando chegou ao hospital e foi informado da perda dos dois. Confesso que chorei com ele, pois sim, ele, o Presidente, caiu em prantos ao relatar o episódio. Um momento que merecia uma cena digna, eu acho.
Beijos.
Lola, eu também esperava ver o Lula "lulando" e saí decepcionada do filme, acho que o recorte da vida dele que foi feito não teve a menor graça e não emocionou mesmo. e gente, o nome do filme é "Lula", não "Lindu". Decepciona um pouco.
ResponderExcluirEu tipo AMEI o filme.
ResponderExcluirSai do cinema com orgulho besta na cara. Sou tiete. ahuhauahua
Como bem disse um deputado petista daqui do meu estado, o filme não é eleitoreiro mas deixa a imagem do Lula automaticamente bem. Coisa que ele não precisa (mas é sempre bom)!
E como disse a Má 'despolitizar é super político'...
o filme nao tem financiamento do minc não e, pra reforçar, por que uma pessoa analfabeta não pode ser eloquente? hmhm...
ResponderExcluirainda nao vi o filme, mas bom saber da sua opinião. aliás, não é de assustar se o lula aparece 'higienizado', se considerarmos que foi produzido pelo barretão, né? ele quis ganhar dinheiro com uma história que seja tragável tanto pra direita quanto esquerda. e o proprio pt deve ter acordado com essa imagem higienizada de seu grande representante atual... despolitizar é também uma estratégia política.
Ao contrário de você, não fui assistir ao filme por suas extensões políticas e sim por ser, justamente, um filme. E saí contente. Note-se aí que analisei o filme apenas de um lado técnico. Aliás, eu nem poderia fazer outra coisa porque, apesar de simpatizar com o presidente, meu conhecimento sobre sua vida - política ou não - é muito vago.
ResponderExcluirÉ um filme bom e - sendo esse o maior mérito do roteiro - crível. A história de Lula é dramática o suficiente para emocionar, então me parece que não foi necessário acrescentar muitos escapes emocionais.
Os personagens têm uma construção ótima, com destaque para dona Lindu, que deveria entrar para a sua lista de maiores personagens femininas. Baseando-me nas novelas, não tinha o devido respeito por Gloria Pires, que de agora em diante pode contar com minha admiração. Ela não só nos brindou com a melhor performance do filme, como também com uma das mais incríveis do cinema nacional.
Os demais atores - com exceção das que dão vida às duas mulheres do Lula - encontraram o tom correto, mas sem o brilhantismo de Pires. Rui Ricardo Dias tem alguns momentos acima do bom, mas não conseguiu mantê-los por tempo suficiente.
A fotografia e a edição também são ótimas, com destaque para a cena do alagamento e aquela em que Lula assume sua forma adulta, respectivamente. Contudo, o que mais me chamou a atenção foi a trilha sonora. Desde o início do filme ela me comoveu, como poucas já fizeram.
Não é uma obra-prima, mas traz bons ares ao cinema nacional, ainda tão deficiente mesmo no feijão-com-arroz. Eñfim, espero que o recém-aprovado Vale cultura leve mais gente às salas de cinema e que esse dinheiro a mais seja bem aproveitado e que nos dê ainda mais orgulho de nossa nacionalidade.
Abraços,
Renan
Ai, não tenho a mínima vontade de ver. Como já disse antes, já chorei o suficiente na campanha de 2002 - com Duda Mendonça no comando ninguém precisa de um Barreto. Assim como Avatar, vou esperar sair na Tela Quente. Violino de fundo? Pfffff
ResponderExcluirLola:
ResponderExcluirVocê está coberta razão. O Lula é um homem de direita que se travestiu, demagogicamente, de homem do povo para alcançar seus objetivos de sair do nada e ficar rico e importante.
Eu não gosto dele porque não gosto de ignorantes metidos a sábios, não por ele ser de esquerda; até porque ele é de direita até o fundo da alma.
Eloqüente no sentido que ela era muito "letrada" verbalmente pra sua condição. Tirando uma palavra "satisfeita" que ela falou errado na cena com a Lucélia Santos, não houve outros deslizes característicos. Ainda mais pra quem veio de onde veio. Meus pais que conviveram com diversas pessoas como ela, e de perto (meu pai foi agrônomo no sertão de AL e minha mãe sempre foi professora da rede pública), confirmaram isso também. Ela parecia só uma das pessoas pobres que só fizeram o ensino fundamental e moram em barros humildes das capitais nordestinas. Não retirante do sertão, da seca.
ResponderExcluirE o retrato da pobreza do filme é muito "bonito". Tipo gente falida de novela da globo, com apartamento com tv a cabo no Leblon. Tirando a Glória, o resto do elenco não passava no rosto a imagem de quem conhece a pobreza, a miséria.
Quanto ao financiamento, todo filme no Brasil recebe incentivos do ministério da cultura. Eu acredito ter visto a logo no início, mas não tenho bem certeza. E acho muito pouco provável que ele tenha sido todo financiado por iniciativa privada. Não existem grandes estúdios no Brasil, não somos Hollywood...
Poxa, tava tão animada para ver o filme... Sou uma grande admiradora do Lula e estava empolgada, mas talvez o que meu irmão disse seja verdade: um filme ou livro bom sobre o Lula, só depois dele ter saído da presidência. Enquanto isso, tudo vai parecer propaganda ou então o que parece que aconteceu com o filme: os realizadores ficaram com medo de "parecer" propaganda e omitiram a força/garra/paixão que um filme sobre a vida dele deveria ter.
ResponderExcluirbjos,Lola.
TODAS AS PESSOAS QUE FALAM MAL DO PRESIDENTE LULA, SÃO PESSOAS QUE NÃO TEM NOÇÃO ALGUMA,NÃO SABEM NEM A HORA QUE ESTÃO COM FOME,O HOMEN LEVANTOU O BRASIL, E MERECE SIM TER UM FILME PARA MOSTRAR SUA VIDA, QUEM FALA MAL DESTE CIDADÃO É POR QUE TEM INVEJA DELE,UM SEMI ANALFABETO NO PODER, ISTO SIM É UM EXEMPLO DE QUE TODAS AS PESSOAS QUE NÃO PERDEM A ESPERANÇA SEMPRE CONSEGUEM ALCANÇAR SEUS OBJETIVOS NA VIDA E LULA PROVOU ISTO DEPOIS DE TANTO BATER NA MESMA TECLA. PARABENS PRESIDENTE LULA POR SER NOSSO PRESIDENTE, SE PUDESSE VOTARIA NELE 1000 VEZES E PARA QUEM CRITICA, DEIXA DE SEREM PESSIMISTAS E INVEJOSOS
ResponderExcluirvi o trailer e não gostei (deu pra ver que o lula adulto não ia ser tão legal assim); vi uma entrevista da gloria pires e não gostei (a "entrevistadora" ana maria braga tb não ajudou) vi isso aqui que não tem nada a ver com nada do que vcs tão falando e tb não gostei:
ResponderExcluirhttp://revistacriativa.globo.com/Revista/Criativa/0,,EMI100187-17096,00-MARIA+BONITA+APOSTA+NA+BELEZA+NEGRA.html
sei lá, só queria a opinião de mais pessoas =)
"TODAS AS PESSOAS QUE FALAM MAL DO PRESIDENTE LULA, SÃO PESSOAS QUE NÃO TEM NOÇÃO ALGUMA"
ResponderExcluirAcho perigoso pensar assim. Lula é humano, e humanos cometem erros, e erros devem ser criticados. Ninguém deve estar acima de críticas.
Bom, Lord, como vc pode ver, muita gente teve uma percepção diferente do filme. Teve gente que adorou e chorou cântaros. Mas não foi o meu caso, e olha que concordo contigo: o trailer é emocionante. Mas dê uma olhada no filme sim, e depois me diga o que achou.
ResponderExcluirVitor, mas chorona eu tb sou, e muito! Mas, claro, todo muito reage de forma diferente. Indo com um pensamento como o do seu irmão é impossível se envolver. Gostei muito da Gloria Pires como Dona Lindu. Ela passa uma imagem forte. Mas sabe, se o filme fosse manipulador, ele teria me levado às lágrimas (o que não é nada difícil).
Laura e outras leitoras(es) queridos, o filme não recebeu um centavo de verba pública. Quase sempre os filmes nacionais recebem patrocínio de empresas estatais, mas não foi o caso. O patrocínio veio todo de grandes empresas, como a Brahma (que tem um instante patético de merchandising no filme), Grandene, construtoras etc. A Veja publicou uma matéria de capa contra o filme, como era de se esperar. E colocou quanto que cada uma dessas empresas privadas recebeu de empréstimo do BNDES. Isso é ridículo, lógico, porque TODA empresa desse porte tem empréstimos do governo. Inclusive a Abril...
ResponderExcluirLau, exato. O argumento dessa gente que critica o patrocínio de empresas privadas que o filme recebeu é um só: o filme não deveria ter sido feito, ponto. Se fosse financiado com dinheiro público, como é o caso de praticamente todos os filmes nacionais (inclusive um do Padilha que vai falar sobre o mensalão, e que já recebeu um milhão de reais do BNDES), iriam falar mal também. Iriam falar mal de qualquer jeito, por causa do tema, o Lula.
Jarid, eu também tenho a maior admiração e orgulho do Lula. E a gente, que convive com pessoas de outros países, vê como muita gente compartilha dessa admiração tb. Porque é realmente raro não só no Brasil, como em qualquer lugar do mundo, uma pessoa pobre chegar ao poder. A gente tem que bater palmas mesmo. Tanto pro Lula quanto pro Evo.
ResponderExcluirMá, sim, claro, a despolitização é política. Tudo é política! E como vc bem lembrou: até parece que filmeco de ação americano não é político... Mas eu quis dizer político no sentido mais convencional e literal mesmo, até no quesito do partidarismo. É chato como o filme não menciona o PT em nenhum momento. E como o Lula é pintado como um alienado. E sim, assim como em muitos momentos de sua cinebiografia o Cazuza tá irreconhecível, porque tá light demais, o mesmo acontece com o Lula. É decepcionante, né?
Klaudioca, vc chorou nessas duas cenas? Putz, eu tava prontinha pra me acabar de chorar, mas isso não chegou nem perto de acontecer em nenhum momento. Acho que se eu tivesse me comovido um tiquinho teria gostado mais do filme. Pra mim, ficou faltando essa catarse.
ResponderExcluirMari, concordo plenamente com a sua análise quando vc diz que Filho não é um filme eleitoreiro. Porque não é mesmo. Eu não consigo imaginar um filme desses ajudando a eleger o Lula (se ele concorresse a alguma coisa este ano), muito menos transferindo voto pra Dilma. Gostei muito da análise que vc fez no seu blog (deixei um comentário lá).
Elaine, não é bem que a cena em que o Lula é informado da morte da mulher e filho não seja bem feita. Pra algumas pessoas, é justamente a falta de emoção que faz esta cena ser bem feita. Pra mim, essa tinha que ser mesmo uma cena pra fazer chorar. E, do jeito que foi filmada, ela propositalmente evita essa reação. Quem quer fazer chorar usa closes e aumenta o tempo de cena. Foi só um exemplo pra discordar de muitos críticos que dizem que o filme foi feito pra emocionar. Eu acho que não foi, e, pra mim, essa cena é o melhor exemplo. Com o Lula verdadeiro eu choro também! Muitas vezes!
ResponderExcluirSil, pois é, eu fiquei bem decepcionada. O maridão tb. Aliás, ele me disse na saída que o filme foi a maior decepção do ano. Ainda bem que foi o primeiro filme que vimos em 2010....
Marilia, que bom que vc gostou do filme. Eu tb sou tiete do Lula. Super fã mesmo. Grande admiradora. Sempre votei nele. Mais que isso: fiz campanha pra ele. Eu sigo a trajetória do Lula faz muito tempo, desde que ouvi falar nele pela primeira vez, nas greves do ABC. Eu tinha só uns 12 ou 13 anos mas já admirava pacas o cara. Depois vieram as Diretas Já (das quais participei, e, pra mim, Lula foi o principal nome), e as eleições de 89, que foram históricas. E as de 94 e 98, que foram bem anticlimáticas. Aí, finalmente, a grande vitória em 2002. E o repeteco em 2006. Tudo isso faz parte da minha vida. Não tem político que eu admire mais que o Lula (ou partido que eu admire mais que o PT). Eu queria um filme que me fizesse chorar de orgulho e sair da sessão cantando “Olê olê olê olá, Lu-lá, Lu-lá”. E o filme decididamente não foi feito pra pessoas como eu.
ResponderExcluirAnônimo, mas veja o filme e diga se concorda comigo. Sim, sem dúvida que a opção de “higienizar” o Lula foi uma estratégia política do Barretão. Pra mim foi um tiro pela culatra. Mas, se o filme fizer dinheiro (o objetivo confesso do Barretão, produtor há 50 anos, nome importantíssimo do cinema brasileiro), terá se mostrado bem-sucedido. Se não...
Renan, é que eu acho estranho analisar um filme apenas pelo seu lado técnico. Cinema é a arte mais cara e tecnologicamente avançada que existe. TODOS os filmes são bem sucedidos tecnicamente, não acha? Principalmente os de orçamento caro (e este foi o mais caro do cinema nacional até hoje, custou 12 milhões de reais, uma migalha em comparação aos filmes americanos, mas caro pros padrões nacionais). Não sei se concordo contigo nisso de Dona Lindu ser uma personagem tão marcante assim. Ok, ela é marcante, lógico. Mas tanto assim? Pra mim, ela não foge muito do clichê mãe-coragem-que-vive-pros-filhos. Mas gostei muito da atuação da Gloria Pires, que sempre foi uma ótima atriz. Acho que todo o elenco está bem, inclusive as duas esposas. Mas o roteiro é superficial, o que torna todos os personagens (incluindo aí o protagonista) rasos. Pra mim, esse é o grande defeito do filme. E eu amei a trilha sonora. Linda mesmo. Edição e fotografia estão ótimas também. Ah, e os figurinos? Adorei! Não é fácil fazer figurinos de classe média baixa dos anos 70. O problema todo tá no roteiro.
ResponderExcluirTininha, desde que critiquei o trailer do filme, fiquei surpresa com o que vc disse – que isso da história do Lula ser super conhecida. Porque pra maior parte das pessoas não é! Inclusive pra mim, que acompanho a vida do Lula faz um tempão. Eu não sabia que mãe e filho tinham morrido no parto, por exemplo. E o que tem violino na trilha sonora? Vc não gosta? Putz, eu AMO violino!
Oliveira, fala a verdade: na vida real, vc não pode ser tão burro quanto aparenta ser pelos seus comentários! O Lula se travestiu de homem do povo? O Lula não é um homem do povo? Ele nasceu rico e fingiu ser retirante nordestino, é isso? E dá pra ser “homem do povo” e ser de direita. Por exemplo, Silvio Santos, Ratinho, e mil e um radialistas que pedem a pena de morte são “homens do povo”. Embora sejam ricos, eles falam a linguagem do povo. E são totalmente de direita. Mas vc não engana ninguém, Oliveira. Se Lula e o PT não fossem de esquerda, vc não os odiaria. Se EU não fosse de esquerda, vc não seria um troll estúpido no meu blog. Tem alguém no mundo que seja de esquerda e vc goste? Não, né? Por que será?
ResponderExcluirVitor, bom, tenho que concordar com outras leitoras que seu uso da palavra eloquente foi estranho. Sei lá, eu conheci poucos analfabetos na vida, e eles eram diferentes na forma de falar. Eu achei a Gloria Pires bem convincente. E é verdade: o filme não teve nada de financiamento público.
Patty, vá ver o filme. Quem sabe vc se entusiasma com ele (outras leitoras gostaram muito). Eu não sei se o problema é de momento. Acho que é mais de roteiro mesmo. Com um roteiro desses, mesmo daqui a cinco anos o filme seria superficial, a meu ver. Acho, sim, que os realizadores foram muito cautelosos, pisaram em casca de ovo mesmo. O que não é uma boa forma de se fazer um filme, né?
ResponderExcluirAnônimo, não precisa gritar (escrever tudo em caixa alta equivale a gritar). Eu e boa parte das leitoras do blog gostamos pacas do Lula. Eu só não gostei do filme sobre ele. Acho que um personagem magnífico como ele merecia um filme à altura.
Carla, ah, mas o trailer é ótimo! Eu adorei. Não vi a entrevista da Gloria Pires, mas acho que minha mãe viu e me contou. É duro ser entrevistada pela Ana Maria Braga, que foi uma das participantes do fracassado Cansei, ou seja, declaradamente contra o governo. Mas parece que a senhorita não gostou de um monte de coisas hoje, hein? O que vc não gostou sobre a campanha da Maria Bonita em só usar modelos negras? Diz aí! (eu sou uma negação pra opinar sobre moda).
ResponderExcluirGaúcho, também acho. Ninguém está acima da crítica. Mas pra direita criticar o Lula o Lula não precisa fazer absolutamente nada... basta existir.
olha, não vi o filme e também não devo ir assitir... quando sair na tv (a cabo ou aberta) eu assisto.
ResponderExcluirNão sou de direita e nem de esquerda, até pq neste país não existe isso. Esquerda só é esquerda antes de estar no poder.
Desculpem aos q comentaram defendendo Lula... mas: o cara é um descarado; não admiro nem um pouco um cara q desde o período militar não trabalha como operário e usa o fator ser operário e ter vindo do povo como slogan; muito menos eu admiro um cara q há anos tem condições de estudar e se educar e não o fez; e não posso de forma alguma admirar um presidente q já teve 300 mil escândalos de mensalão e o kct durante o governo dele e finge q não houve nada e diz q não sabe de nada; não posso admirar um cara q convida um presidente do Irã e não se posiciona contra a falta de democracia e a falta de respeito aos direitos humanos daquele país; jamais posso admirar um cara q num país de deseducados dá declarações dizendo q prefere assistir tv a ler; nunca posso admirar um cara q distribui bolsas isso e aquilo e não melhora a qualidade do ensino, focando na quantidade de matriculados e não na qualidade; etc, etc, etc.
E não acho q lançar um filme destes não seja "eleitoreiro": É. Do ponto de vista de qq análise de ciência política, sociologia e etc, É eleitoreiro sim e em ano de eleições isto deveria ser proibido.
Quem quiser me xingar q xingue, mas minha opinião é essa e eu assino (ao invés de postar como anônimo). Desculpem, mas o Lula não passa de um demagogo e a única diferença entre ele e alguns outros vários políticos q não prestam é o fato de q nada, nenhum escândalo, pega, mesmo com 300 mil evidências de q no mínimo o presidente sabia das coisas (e se não sabia, pior ainda, sinal de q fazem o q querem e ele sequer toma conhecimento). Contando tudo, nos dois mandatos dele teve mais denúncias, algumas comprovados e outras não, do q na época do Collor.
Foi mal, não dá pra falar bem. Lula é um direitista travestido de homem do povo, e só.
dividi minha critica em 3 partes. publiquei a primeira. espia lá. beijo. concordo em tudo com voce.
ResponderExcluirNão há direita nem esquerda no Brasil. Todos os partidos tem ideologias semelhantes. A diferença é que os eleitores da nossa centro-direita se dividem em dois grupos: os dos que possuem empregada doméstica e o dos que gostariam de ter uma empregada doméstica.
ResponderExcluirAh, nem vi o filme, e nem vou ver. O Lula realmente foi um grande presidente e deixará saudades. Mas endeusar assim um político, ou qualquer outra pessoa, soa dúbio e patético, sempre. A não ser que você seja extremamente fiel aos fatos. Esse tipo de filme é alienante, uma vez que ele jamais mostra a tridimensionalidade do biografado - o que é mostrado é apenas aquilo que as pessoas querem ver (só pra citar um chavão). De outra forma, ele jamais seria lucrativo.
Liana,
ResponderExcluirBelo discurso... pena que seus argumentos são fracos. A maioria do que foi dito se encaixa em qualquer presidente que este país já teve.
Vou derrubar apenas um:
"não posso admirar um cara q convida um presidente do Irã e não se posiciona contra a falta de democracia e a falta de respeito aos direitos humanos daquele país;"
Alô-ôu!! alguém aqui já ouviu falar em política?
O homem veio aqui convidado? a negócios? muita grana envolvida? bom para os dois países? Se a resposta for sim, por que se meter na política interna do país dele?
Você anda tomando umas aulas com o Oliveira, né? confessa, vai!
Lola, eu conheço o Lula de bem antes de muita gente, acho: minha prima que era noviça numa das cidades do ABC ia passar as férias em casa e contava do grande líder sindical que ela - e as freiras todas! - era fã, isso em 80 - longa história. Mas não é possível que você não lembre desse vídeo emocionante da campanha de 2002: http://www.youtube.com/watch?v=HKuUUcysT_g e esse aqui - olha a Marisa falando! http://www.youtube.com/watch?v=o9eKL3ozBhE
ResponderExcluirMasegui: onde tá escrito q não se encaixa pros demais? Onde tá escrito q eu admiro os demais? De jeito nenhum! Por mim tinha atentado terrorista ali na esplanada numa quarta-feira, tipo world trade center, pra acabar com boa parte dos vermezinhos q fingem q trabalham por ali. Lula incluído.
ResponderExcluire a pseudo-esquerdista q foi deixar coment no meu blog... hahaha!!! Oi!!! Queridíssima Ju, a maioria das minhas roupas de dança foram minha mãe (q veio da roça e por muito tempo fez as roupas dela e das filhas) e eu q fizemos. E as q foram encomenda, eu paguei com o meu dinheiro q ganhei com o meu trabalho.
ResponderExcluircomo eeu nunca vou ao blog de ninguém para atacar o dono do blog, seu coment Ju, não foi aceito pq se encaixa aqui: http://lifeisdrag.blogspot.com/2009/05/muito-importante.html
ResponderExcluirLola,
ResponderExcluirse você é da turma das lágrimas, não 'perque' 'Sempre Ao Seu Lado', do Lasse Hallström. Fui ver e quase derreti.
abr.
Mônica
hahaha... e se as coisas q eu disse se encaixam pra maioria dos presidentes q esse país já teve, pq vcs defendem só o Lula? Pelo menos eu sou coerente e não defendo nenhum.
ResponderExcluirNão há surpresa no Lula "higienizado". É mais um reforço na imagem "Lulinha paz e amor", desenvolvido pelos marketeiros. Além disso, o filme foi financiado por grandes empresas. Seria muito engraçado estas empresas patrocinarem propaganda da esquerda ou do comunismo...
ResponderExcluirHuuum, na vdd ainda ñ vi o filme. Mas será que talvez deixaram a política de lado justamente pra ñ receberem a crítica de que fizeram um filme pra poder "manipular" eleitores??Bom, ñ sei... Ñ sou mt boa nesses de críticas, mas passei msm é pra dizer que adorei seu blog... Escreva Lola, escreva sempre rs!
ResponderExcluirUm beijo
olha, eu gostei, me emocionei em algumas cenas, minha sogra amou o filme. claro, acho que o filme é muito mais uma interpretação do que propriamente um retrato do real, como você bem sabe, qualquer interpretação faz um recorte, mesmo o documentário ou a reportagem ao operarem o recorte constróem o real. tenho minhas dúvidas quanto a competencia do diretor em fazer filmes para emocionar.talvez a única coisa boa que ele tenha feito na vida foi "o quatrilho", apesar de toda historia no cinema nacional que os barreto tem. enfim, acho um filme nem bom nem ruim, ele é o que o cinema nacional é capaz de fazer, com o pessoal tecnico que temos aqui: diretores, fotografos, editores, etc. dá uma historia dessa pra um clint eastwood filmar... quanto a ser propaganda política não vi nada disso, até achei que faltou a presença personagens historicos ali.
ResponderExcluir"Lula é um direitista travestido de homem do povo, e só. "
ResponderExcluirfato, disse tudo.
um manifestante de um partido que hj condena manifestações, que chama de oportunismo. que silencia, abafa, cala. pq agora eles estão do lado de lá né? e é muito gostoso sentar e tomar vinhos caros, quem é que quer abrir mão de vinhos carros, jatinhos, fazenda por causa do povo oras bolas?
tenho é horror de quem ainda insiste em defender partido, ou um político envolvido em corrupção ao invés de defender o povo.
isso é fanatismo. enquanto isso, o povo segue sofrendo.