Tô procurando uns papéis entre uns arquivos arqueológicos e jogando um monte de coisa fora. Dá um aperto no coração ter que por no lixo objetos que significaram muito pra gente em algum momento, mas que hoje não tem utilidade nenhuma. Por exemplo, quilos de fotos recortadas. Cartazes de filmes de vários países. Isso é da época em que eu montava capas de vídeo pros meus amigos e primeiros patrões. Eu fazia uma colagem, escrevia um resumo (tentanto deixar de lado a parte crítica o máximo possível, ainda mais quando o filme era ruim), e voilá, capinha feita. Eles guardam algumas até hoje, mas é só uma questão de tempo pra todas as fitas VHS serem substituídas pelos dvds. Joguei fora as fotinhos. Vinte anos atrás, gastei tempo e dinheiro comprando revistas, recortando-as, organizando-as em arquivinhos em ordem alfabética. E hoje tem tudo e mais um pouco na internet.
Outra relíquia que não vai continuar ocupando espaço aqui em casa: um catálogo imenso, lindão, de... tipos de letras. Eu devo ter um lado designer frustrado muito forte, porque sempre me agarrei a esse catálogo com unhas e dentes. Mas hoje tive que admitir que ele não serve pra nada hoje. Chuif.
Encontrei também um caderno jurássico com algumas anotações sobre computadores. Devem ser notas sobre um dos meus primeiros computadores. Aliás, meu não, que naqueles tempos (1990) quase ninguém tinha computador em casa. Eu usava o do escritório onde trabalhava mesmo. Em casa eu tinha - máximo do máximo - uma IBM elétrica com corretivo (e também uma Olivetti Praxis, cuja única vantagem era ser portátil). Faz uns dois anos tentei doar a máquina de escrever IBM, porque ela só ficava no caminho e era usada uma vez a cada cinco anos, se tanto. E também porque, quando acabasse a fita e o corretivo, iria encontrar esses equipamentos aonde pra substitui-los? Não, eu queria dar um bom exemplo pro maridão, que é do tipo que guarda clipe enferrujado na esperança de que, se sobrevivermos a uma hecatombe nuclear, aquilo pode ser útil. (Ele tem sérios problemas. Temos brigas homéricas toda vez que o lixo dele chega a níveis insustentáveis e eu o mando jogar coisas fora. Vê-lo selecionar o material é melancólico: ele só troca a papelada de lugar, acaricia um por um dos papeis amarelados, e põe de volta. Aí quando eu chego e digo: “O quê?! Você só vai se livrar disso?!”, ele fica na defensiva, e diz que essa é só a primeira triagem. Que ele tem que separar aquilo com mais calma. E o lixo se amontoando, até que os vizinhos chamem a vigilância sanitária).
Mas a máquina de escrever. Eu convivi com aquela máquina durante toda a minha adolescência. Era o supra-sumo das máquinas elétricas, muito melhor que as manuais, que faziam doer os dedos, porque as teclas eram duras. E essa minha tinha corretor automático, já falei? Quer dizer, não era automático. Mas era uma fitinha branca, tipo durex, que ficava perto da fita preta, e você podia escrever a letra por cima dela! Auge da evolução. Li no manual de instruções que ela corrigia até 50 caracteres por minuto! (meu orientador ainda é do tempo que escrevia tese de mestrado em máquina manual. Já pensou? Ele disse que tinha página 101, 101A, 101B...). Dois anos atrás, liguei pra lojas de móveis usados pra tentar vender a máquina. Nada. Não queriam nem de graça. Tentei doá-la a instituições de caridade, mas a recusaram também. Finalmente, a vendi por 20 reais (mas com três esferas, ou seja, três tipos de letra!) a uma colega do maridão, que nunca tinha visto um bicho daqueles e achou que seria interessante na recepção. Triste. Às vezes eu penso que esses objetos têm alma e sinto por eles, tão rejeitados.
Mas nesse caderno antigo achei umas anotações. Tá escrito: “Para imprimir, quando a impressora [matricial, claro] não está pronta. Para sair do word, B E e command. Sai no h:\word. Aí digitar capture_/queue=laser_/b=nb. E voltar ao arquivo para imprimir. Para padronizar o texto, shift 10 p/ iluminar tudo, alt j e ddm 2,20 cm 2,16”.
Outro dia, na preparação da sala pra defesa do doutorado, estranhei que meu co-orientador nos EUA não tivesse skype ou câmera de vídeo. Ele respondeu: “Tenho quase 70 anos. Sobrevivi à troca da máquina de escrever manual pela elétrica, e da elétrica pelo computador. Mais do que isso é impossível”. Eu também sou uma sobrevivente!
Outra relíquia que não vai continuar ocupando espaço aqui em casa: um catálogo imenso, lindão, de... tipos de letras. Eu devo ter um lado designer frustrado muito forte, porque sempre me agarrei a esse catálogo com unhas e dentes. Mas hoje tive que admitir que ele não serve pra nada hoje. Chuif.
Encontrei também um caderno jurássico com algumas anotações sobre computadores. Devem ser notas sobre um dos meus primeiros computadores. Aliás, meu não, que naqueles tempos (1990) quase ninguém tinha computador em casa. Eu usava o do escritório onde trabalhava mesmo. Em casa eu tinha - máximo do máximo - uma IBM elétrica com corretivo (e também uma Olivetti Praxis, cuja única vantagem era ser portátil). Faz uns dois anos tentei doar a máquina de escrever IBM, porque ela só ficava no caminho e era usada uma vez a cada cinco anos, se tanto. E também porque, quando acabasse a fita e o corretivo, iria encontrar esses equipamentos aonde pra substitui-los? Não, eu queria dar um bom exemplo pro maridão, que é do tipo que guarda clipe enferrujado na esperança de que, se sobrevivermos a uma hecatombe nuclear, aquilo pode ser útil. (Ele tem sérios problemas. Temos brigas homéricas toda vez que o lixo dele chega a níveis insustentáveis e eu o mando jogar coisas fora. Vê-lo selecionar o material é melancólico: ele só troca a papelada de lugar, acaricia um por um dos papeis amarelados, e põe de volta. Aí quando eu chego e digo: “O quê?! Você só vai se livrar disso?!”, ele fica na defensiva, e diz que essa é só a primeira triagem. Que ele tem que separar aquilo com mais calma. E o lixo se amontoando, até que os vizinhos chamem a vigilância sanitária).
Mas a máquina de escrever. Eu convivi com aquela máquina durante toda a minha adolescência. Era o supra-sumo das máquinas elétricas, muito melhor que as manuais, que faziam doer os dedos, porque as teclas eram duras. E essa minha tinha corretor automático, já falei? Quer dizer, não era automático. Mas era uma fitinha branca, tipo durex, que ficava perto da fita preta, e você podia escrever a letra por cima dela! Auge da evolução. Li no manual de instruções que ela corrigia até 50 caracteres por minuto! (meu orientador ainda é do tempo que escrevia tese de mestrado em máquina manual. Já pensou? Ele disse que tinha página 101, 101A, 101B...). Dois anos atrás, liguei pra lojas de móveis usados pra tentar vender a máquina. Nada. Não queriam nem de graça. Tentei doá-la a instituições de caridade, mas a recusaram também. Finalmente, a vendi por 20 reais (mas com três esferas, ou seja, três tipos de letra!) a uma colega do maridão, que nunca tinha visto um bicho daqueles e achou que seria interessante na recepção. Triste. Às vezes eu penso que esses objetos têm alma e sinto por eles, tão rejeitados.
Mas nesse caderno antigo achei umas anotações. Tá escrito: “Para imprimir, quando a impressora [matricial, claro] não está pronta. Para sair do word, B E e command. Sai no h:\word. Aí digitar capture_/queue=laser_/b=nb. E voltar ao arquivo para imprimir. Para padronizar o texto, shift 10 p/ iluminar tudo, alt j e
Outro dia, na preparação da sala pra defesa do doutorado, estranhei que meu co-orientador nos EUA não tivesse skype ou câmera de vídeo. Ele respondeu: “Tenho quase 70 anos. Sobrevivi à troca da máquina de escrever manual pela elétrica, e da elétrica pelo computador. Mais do que isso é impossível”. Eu também sou uma sobrevivente!
Eu sou que nem o CM, guardo tudo que é bagulho, SEI que vou precisar um dia. Tenho uma máquina de escrever alemã (Olympia) de carro grande! Tá guardada na despensa. Não vendo, não troco, não dou!
ResponderExcluirMinha coleção de LPs, incluindo todos os discos dos Beatles e alguns compactos ainda estão aqui. E já faz tempo que não tenho toca-discos, ou melhor, vitrola!
Quando voltei pra terrinha, em 98, separei uns guardados em 4 ou 5 caixas, pra fazer uma triagem e jogar fora o que não é útil. As caixas ainda estão fechadinhas...
Ah, eu quero o seu catálogo de letras! Manda pra mim!!!!
ResponderExcluircara, minha mãe é q nem o seu marido. guarda caneta sem carga, desenhos que eu pintei na primeira série, bibelôs quebrados dos anos 80, etc...
ResponderExcluirEu chego a ficar triste quando assisto aquele programa "Chega de Bagunça" no Discovery Travel and Living, dá pra ver a angústia que sentem as pessoas ao se desfazer de quinquilharias guardadas por tanto tempo.
ResponderExcluirAinda bem que não tenho esse hábito.
Mas eu adorava datilografar textos, gostava tanto do barulho das teclas e do sinalzinho indicando que o final da linha estava próximo e era melhor contar sílabas para alinhar o texto.
Tem uma máquina de escrever igualzinha a essa da foto aqui em casa.
ResponderExcluirAh, manda o catálogo de tipos pra mim. Tô me formando agora em design gráfico. Me dá de presente =D
Sobre as revistas antigas, tem uma instituição que recolhe pra catalogar. Muitas vezes as pessoas tem raridades em casa e acabam jogando fora. O nome é Instituto Brasileiro de Arte e Cultura. Eles recolhem livros, revistas, CDs, DVDs, posters e mais um monte de coisa. O site deles é http://www.ibacbr.com.br/ o e-mail é ibac@ibacbr.com.br. É bom entrar em contato antes de se livrar das coisas.
Lola, estou achando seu lixo muito interessante. Pq vc não faz um blog pra vender, trocar ou doar isso tudo aí? Cartazes de filmes muito me interessam, vou me mudar até o fim do ano e quero coisas novas pras paredes :)
ResponderExcluirhuahuahuhua... eu tenho dificuldade pra me livrar das coisas também... hahaha...
ResponderExcluirFico só enrolando a minha mãe, quando ela manda eu jogar alguma coisa fora...
Agora ela resolveu que vai dar embora meus brinquedos que estão guardados... ok, eu já tenho 20 anos, não brinco mais de casinha, nem tenho tempo pra nada... mas não quero ver isso. T_T Ainda bem que não fico em casa, seria um parto pra mim. HAHAHA...
Eu tive um IBM, computador... em 96... antigão... Windows 95... dei embora.. :]
Beijo, beijo!
tb tenho dificuldade em me livrar das 'tralhas'. Por falta de espaço no apê acabei deixando livros, porta retratos, agendas e demais cacarecos na casa da minha mãe... vez por outra ela solicita uma triagem mas eu argumento, afinal meu irmão mais velho largou lá pilhas e pilhas de revistinhas em quadrinhos, devidamente embaladas em sacos plásticos... X-mem, Homem-Aranha... todos os mutantes estão lá então calculo que tenho direito a ocupar o mesmo espaço...rs... Corrigindo: todos os mutantes célebres porque os mutantes da novela da Record, francamente... mas, provavelmente, vc nem sabia q a Record tinha novela quanto mais com mutantes...rs... aproveitando o momento cultura inútil: sabia q no ano passado foi leiloado um chiclete MASTIGADO do Cauã? Achei q apesar de inútil era uma informação divertida http://pontovirgulaereticencias.blogspot.com/2009/06/lembra-do-chicle.html
ResponderExcluirabs e força na faxina
Olá, Lola. Que dificuldade tenho em deixar ir as coisas que durante tanto tempo foram úteis e importantes, mesmo elas não tendo mais nenhuma serventia. Hoje vivo um problema enorme, tenho um filho que mora na Espanha e sei que ele só voltará a passeio, e todos os dias eu prometo que vou liberar o espaço de seu quarto. Ele sempre pergunta se eu joguei tudo fora, eu sempre enrolando. E ai minha filha foi morar em Foz sei que não é difinitivo, mas quando ela começou a arrumar as coisas e descartar tantas, quase tive um colapso(mas... joguei sem olhar,...) Dois filhos que seguem suas vidas e ainda jogar fora (ou dar) objetos que marcaram grande momentos e que são lembranças,... é angustiante.
ResponderExcluirO ninho vazio e sem lembranças, é cruel!!
Quanta melancolia,.. me veio pelos objetos que devo e tenho que deixar ir, só não quero.
Você tem razão quando diz: “Às vezes eu penso que esses objetos têm alma e sinto por eles, tão rejeitados.”
...é isso! Um abraço.
Olha a IBM aí! Meu avô tinha essa elétrica com corretivo. Aprendi a ler e escrever sozinho, com 4 anos, e aos 7 essa bichinha se tornou minha companheira inseparável. Meu avô perdeu a conta de quantas fitas (e corretivos) a mais ele teve que comprar por causa do netinho...
ResponderExcluirLola, olha que coisa, estava no fim de semana passado dando uma arrumada na tralha que ainda está na casa dos meus pais e comecei a escrever um post exatamente sobre esse 'lixo' tech que a gente guarda. Por lá tem filmadora Super 8, gravador de rolo, 'vitrolinha' portátil, um Apple II (sem HD, imagina!), incrível. Algumas são relíquias mesmo, como a câmera fotográfica Hasselblad que ficou com meu irmão, que é fotógrafo. A máquina de escrever é uma Remington manual meeeesmo, daquelas que tem que por força nas teclas pra funcionar. Ah, e achei um moedor de carne na despensa. Coisas 'do arco da velha'!
ResponderExcluirabraço,
Mônica
Todo mundo igual!
ResponderExcluirTenho uma máquina igualzinha a sua e também as mesmas recordações.
Foram tempos felizes da minha vida, fazendo o Mestrado e teclando a maquina, aprontando a tese.
Fiquei viúva recentemente, no ano seguinte os filhos sairam de casa um a um -a cada ano.Nos últimos 5 anos, os objetos de todos tinham que ser doados, dados, arrumados, enfim, o que fazer? Dos 3 filhos - 2 foram morar fora do país.Fiquei só, na casa cheia de objetos de todos. Perdas e perdas, e os objetos de todos foram ficando.
Agora,os filhos perguntam pra que guardar as coisas.Esse ano, tomei coragem e me desfiz de TUDO: a casa ficou limpa! Começo a me desapegar de tudo, é um exercício mesmo.
Agora só estou eu na casa vazia e cheia de recordações. Essas, não posso jogar fora. Somente se também perder a memória! minha memória faltar...
Você me inspirou com suas palavras!
Quem já perdeu tanto, nem vale a pena pensar nos objetos.
Nossa, Lola, me identifiquei 100% com seu post. Eu não guardo tralhas, ms meu marido....ele é que chamam aqui de pack-rat. Um dia achei uma caixa com uma fita VHS com a demostração do Rogaine e um vidro de Rogaine (aquele remédio pra careca). A uns 15 anos atras ele achou que tava perdendo cabelo e comprou. Mas nunca usou e ele continua tendo muito cabelo. Posi ele nào me deixou jogar fora. Eu falei pra ele que o dia que ele resolver usar aquili vai fazer ele perder todo o cabelo pq ta velho pra caramba. Mas aqui nso EUA maquiagem, shampoo e muitas outras coisas (até comida) não tem data de validade então ele não me ouve.
ResponderExcluirE qdo ao catálogo de letras, eu tenho um acredita? Quer dizer, tá aí no Brasil mas acho que teria dó de jogar fora. Fiz técnico em desenho industrial no 2o. grau (em 1989, sou velhinha tb) e usávamos o "catálogo de letras set" com papel vegetal por cima, pra escolher as letras que iríamos usar pra fazer os designs na aula de comunicação visual. Meu, era um trabalho do caramba pq tínhamos que traçar letra pro letra pra formar a palavra, aí passar pro papel em caneta nanquim, aí tirar 400 mil xerox até aumentar e ficar do jeito que a gente queria, e testar variações de inclinado etc...A gente gastava uma fortuna mas ainda era melhor que comprar as ditas letras set e decalca-las no papel. E penser que agora vc faz tudo no computador. Meu curso era semestral e tínhamos o semestre inteiro pra entregar a "pasta" com todo o design pra empresa que escolhíamos. Hj em dia achoq ue da pra fazer pra uma empresa por mes...ou mais!!!
Ah, nostalgia...
Ó, sou igual teu marido! O pessoal de casa costumava reclamar, dizer que eram um bando de inutilidades, que atraía isso e aquilo, que juntava poeira e prejudicaria a minha saúde... but, continua tudo lá e eu sou feliz com minhas tralhinhas guardadas :) aliás, sou frustrada por nunca ter tido uma máquina de escrever! Maldita era da tecnologia.
ResponderExcluir(E confesso, me viciei totalmente no seu blog. Leitura diária!)
Já viu esse blog, Lola? http://classemediawayoflife.blogspot.com/
ResponderExcluiroh, Lola fico aqui lendo teu post e depois retorno, gosto de ler o que as pessoas escrevem e imaginar como elas são no dia e até associo a alguém do meu convívio.
ResponderExcluiré legal de ver como as pessoa tão distantes, sempre tem algo em comum.
adoro isso aqui... Beijos.
Lola, eu gostava de jogar no PC do trabalho do meu pai :p
ResponderExcluirEra bacana.
Eu assisti O Anticristo e criei um post, caso queira ler:
http://aqueladeborah.wordpress.com/2009/09/24/anticristo/
PS: Também postei um vídeo com meu cães(pode ouvir minha voz :P):
http://aqueladeborah.wordpress.com/2009/09/20/roca/
Lola, eu sou completamente apaixonada por máquina de escrever!!!Aquelas Olivetti me fazem salivar, o detalhe é que tenho 19 anos, mas desde pequena sempre amei essas máquinas! Tanto que meu Word tm um programa que reproduz o som da máquina de escrever[lindoooo]! Sem contar minha paixão por toca-discos. Já pensou em fazer um bazar dessas coisas que você vai se desfazer com os seus leitores?! Eu topo =D Beijooos
ResponderExcluirTenho uma teoria: essa ânsia insanciável por novidades, por trocar celular toda semana, correr atrás do novo ipod, do novo isso e daquilo, parece ser um sinal da maneira frívola de como as novas gerações encaram a vida, as pessoas, as relaçoes. Antes as pessoas pareciam curtir mais as coisas, não sei, posso estar generalizando demais.. rs
ResponderExcluirSou como você, acredito que os objetos tem alma e sentimentos. Tenho muito dificuldade em me "livrar" de coisas antigas. Acredita ainda guardo algumas provas do meu tempo de escola? Isso agora, né? Porque até pouco tempo eu guardava TODAS as provas, fui me desfazendo delas aos poucos para não doer tanto. Também tenho uma máquina elétrica, meu marido me deu quando nem namorávamos. Era o auge. T-O-D-O-S queriam fazer seus trabalhos escolares em uma máquina daquelas. E o curso de datilografia? Você fez? Eu fiz no Senac, que era super competido na época. Enfim, ainda guardo muitas coisas antigas, mas tento mantem o bom senso. Nostálgica por natureza. Até!
ResponderExcluirPatrícia
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSou como você, acredito que os objetos tem alma e sentimentos. Tenho muito dificuldade em me "livrar" de coisas antigas. Acredita ainda guardo algumas provas do meu tempo de escola? Isso agora, né? Porque até pouco tempo eu guardava TODAS as provas, fui me desfazendo delas aos poucos para não doer tanto. Também tenho uma máquina elétrica, meu marido me deu quando nem namorávamos. Era o auge. T-O-D-O-S queriam fazer seus trabalhos escolares em uma máquina daquelas. E o curso de datilografia? Você fez? Eu fiz no Senac, que era super competido na época. Enfim, ainda guardo muitas coisas antigas, mas tento mantem o bom senso. Nostálgica por natureza. Até!
ResponderExcluirPatrícia
Eu adoro me livrar de coisa velha. Adoro ver todo aquele lixo ocupa- espaço fora, fora, fora...
ResponderExcluirEu fiz curso de datilografia no SENAC, o último estágio era com a elétrica, mas que vc Lola tenha a máquina eu até acho normal, mas os manuais...Poxa!Isso sim é fidelidade.
Lembrol-me que eu tive que reaprender a datilografar com essas elétricas, que se colocasse a força normal das manuais estenográficas saia com as lleetrraass repetidas...
ResponderExcluirTambém me lembro de, no movimento estudantil, pegar os textos e levar pra ECOS, que era uma ong que fazia comunicação social pra movimentos sociais (Denise Arcoverde trabalhou lá), e eles tinham uma Composer, pra fazer diagramação...
Minhas tralhas principais são de papel: livros, apostilas, jornais de movimento, panfletos políticos, propaganda de plano de saúde... mas também tenho meus discos, meus baratos e afins
O pior que boa parte desse "acervo" está na casa de minhas mães ;)
ah eu tenho uma paixão doentia com meu gradiente e suas fitas cassetes. Meus vinis (bolachões) que produzem um som unico.
ResponderExcluirAdorei seu espaço!
ai..tenho uma tendência a "abrir museus" e adoros uma "velharia". Ainda tenho 3 bonecas da minha infância (opa, Susi dos anos 70 é relíquia e elas são lindaaaaaaaas e ótimas de fotografar!), ainda tenho uma pilha gigante de LPs que não me desfaço por nada, fora um monte de quinquilharias que só cabem na casa dos meus pais. Sempre que jogo alguma coisa fora, me arrependo depois....ai ai.... Meu pai é igual o maridão e guarda qualquer coisinha, para o desespero da minha mãe. Agora ele tem um porãozinho só dele, com todas as coisas que ele quer guardar e minha mãe nem chega perto. hahahahahaha.
ResponderExcluirMuito bom esse texto Lola!!!
ResponderExcluirAprendi a datilografar em maquina de escrever antes q meu pai me deixasse sentar perto do computador. Foi uma bela época! Tenho saudade da elegância da maquina de escrever. =)
Esse catálogos de letras pode ser precisoso! É um catálogo de fontes? Designer e tipógrafos podem adorar esse seu viu!
ResponderExcluirMinha màquina de escrever età juntando poeira, mas o catàlogo de letras està em pleno uso!
ResponderExcluirAmo scrapbooking, faço hà uns 7 anos, e uso direto!
Guarda que um dia te serve tambèm! rsrs