Logo eu, que fui a única pessoa na face da Terra a desprezar o último 007, Cassino Royale, gostei de Quantum of Solace. É, eu também me surpreendi. O maridão, por exemplo, não apenas não gostou como acha que é uma estratégia pra que o James Bond suma do mapa e deixe o campo livre pro Jason Bourne (mesmas iniciais e tudo). Nada a ver. Primeiro vou começar pelo que detestei: o título indecifrável, óbvio. A abertura do filme, que é de fazer corar o Hans Donner. Acho que eles viram muito Tieta e decidiram copiar. Ficou horrível. E tem uma música hedionda que entra pra galeria como a pior canção a agraciar um 007. O resto eu achei legal .
Tem um ritmo bom, e nem os pré-requisitos de fórmula de filme de ação deixam a peteca cair. Tá, é ridículo que o Bond se envolva numa perseguição de carro, de barco e de avião em poucas horas. Mas a gente não vai ver 007 esperando realismo.
Não, o que mais gostei de Pum de Alface é que é descomplicado, sem aquelas subtramas mirabolantes. É uma história política, e, por incrível que pareça, uma grande defesa do Evo Morales. Não mencionam nunca seu nome, mas falam de várias coisas que acontecem na Bolívia, como a água privatizada, nas mãos de empresas internacionais, que cobram o que quiserem da população e desviam reservas (em Cochabamba, houve o caso famoso de uma multinacional que proibiu até que a população - indígena, paupérrima - armazenasse água de chuva). E água é um líquido muito mais valioso que petróleo. A gente vive sem petróleo, mas não vive sem água.
Quantum é o nome de uma organização super secreta contratada para desestabilizar governos e implantar ditaduras. Leva quem pagar pelo direito de sugar a população. Eles mencionam o caso do Haiti, em que o presidente, um padre (numa referência óbvia a Jean-Paul Aristide, deposto em 2004 por uma “rebelião”), aumentou o salário mínimo de 0,38 para um dólar por dia, e as empresas que usavam e abusavam da mão de obra quase de graça encomendaram um novo governo, mais simpático aos seus interesses, porque pô, assim não dá. Afinal, o presidente de um país pobre vai governar pra quem? Pra população miserável que não sabe reconhecer como o capitalismo é benéfico pra todos, ou pras multinacionais que, tão boazinhas e altruístas, investem lá?
O líder da Quantum é feito pelo Mathieu Amalric, de (pasmem!) O Escafandro e a Borboleta. Tudo bem, o vilão é francês, mas não há nenhuma menção a sua nacionalidade. Além do mais, fica claro que ele é apenas uma das partes da organização internacional. Pra vender seu pacote de golpes a um cliente em potencial, ele explica: “Esses países sul-americanos estão caindo como pedras de dominó na ideologia marxista. Já tem Venezuela, Brasil, Bolívia... Se não fizermos alguma coisa agora, não vai sobrar nada pra vocês”. Brasil! Olha nóis aí na fita! Pra quem acha que o governo Lula não é de esquerda, bom, tem gente que acha. Daí a CIA aparece apoiando qualquer ditador, desde que seja de direita. E caça o James! A Inglaterra também não sai bem na fita, pois negocia com os mercenários. O filme repete várias vezes que os países pobres são explorados pelos países ricos, que não dão a mínima pras populações que ajudam a explorar. É ou não é uma defesa do Evo?
Gostei também que Atum de Borracha não é violento ou sádico. Quero dizer, o Bond é, mas a gente não vê. Não há nenhuma morte em câmera lenta. Só que, depois de perceber que não há cenas de nudez, desconfiei que fizeram um filme “leve” assim só pra ganhar a classificado pra menores de idade e, dessa forma, um público maior. Dito e feito. Se bem que há um close muito estranho numa cena. Aliás, estranho é pouco. Um general e projeto de ditador aparentemente está se preparando pra estuprar uma funcionária. Ele se desvia, e a câmera focaliza o meio das pernas dela, numa cena muito desconfortável, porque é quase um segundo estupro. Em seguida, o filme mostra que não liga pra sorte da mulher, pois acontece uma grande explosão, incêndio, o escambau, e a gente não sabe nem se a moça conseguiu escapar. É sacanagem fazer uma personagem descartável dessas, ainda mais num gênero em que as mulheres raramente têm voz - valem como objetos sexuais ou vítimas.
Pois é, entramos no terreno pelo qual o Bond, James Bond, deve toda a sua popularidade: sexo. James diminuiu um monte o número de parceiras sexuais por filme na década de 90, com o advento da Aids. Neste daqui ele é monogâmico. Só transa uma vez, e ainda leva a maior bronca por causa disso. Daqui a pouco vira monge celibatário. Até o maridão tem mais atividade sexual que o Bond, e ele não é nenhum agente irresistível. Mas queria deixar claro que eu não trocaria o maridão pelo Daniel Craig. Não compartilho do entusiasmo das espectadoras da minha sessão, que faziam “Ahhhh!” sempre que o Daniel ameaçava ficar mais à vontade - inclusive, tem a maior propaganda enganosa no trailer! Ele não toma banho de mar em nenhum momento no filme. Seu peitoral aparece apenas brevemente. Eu acho o Daniel charmoso, e ele está muito bem como 007 (não consigo parar de pensar que o Clive Owen seria melhor, ao menos no quesito beleza). Mas bonito, com aquela cara de estivador? Me poupem.
Na saída do cinema, eu falava bem de Quanto de Solácio, quando o maridão, com aquele tom marital tão peculiar dos homens, me interrompe:
- O problema é que você não gosta de 007.
- Mas eu tô dizendo que gostei, ué.
- Mas você não gosta dos 007s antigos.
- Aqueles em que o Sean Connery batia em mulher? É, esses eu não gosto mesmo.
- Ih, lá vem você de novo...
Mas gente, é verdade. Ô filminhos ultra-machistas aqueles com quem muita gente considera “o melhor Bond”. Só eu que noto? A misoginia tá tão presente na nossa rotina que ninguém percebe que o Bond do Sean batia nas moças? E que havia uma personagem chamada Pussy Galore? Deixem-me traduzir: pussy é genitália feminina; galore é abundância. Ou seja, montes de vaginas. Eles realmente criaram uma personagem que se chamava Fartura de Calzones!
Prefiro quando eles defendem os bolivianos.
Tem um ritmo bom, e nem os pré-requisitos de fórmula de filme de ação deixam a peteca cair. Tá, é ridículo que o Bond se envolva numa perseguição de carro, de barco e de avião em poucas horas. Mas a gente não vai ver 007 esperando realismo.
Não, o que mais gostei de Pum de Alface é que é descomplicado, sem aquelas subtramas mirabolantes. É uma história política, e, por incrível que pareça, uma grande defesa do Evo Morales. Não mencionam nunca seu nome, mas falam de várias coisas que acontecem na Bolívia, como a água privatizada, nas mãos de empresas internacionais, que cobram o que quiserem da população e desviam reservas (em Cochabamba, houve o caso famoso de uma multinacional que proibiu até que a população - indígena, paupérrima - armazenasse água de chuva). E água é um líquido muito mais valioso que petróleo. A gente vive sem petróleo, mas não vive sem água.
Quantum é o nome de uma organização super secreta contratada para desestabilizar governos e implantar ditaduras. Leva quem pagar pelo direito de sugar a população. Eles mencionam o caso do Haiti, em que o presidente, um padre (numa referência óbvia a Jean-Paul Aristide, deposto em 2004 por uma “rebelião”), aumentou o salário mínimo de 0,38 para um dólar por dia, e as empresas que usavam e abusavam da mão de obra quase de graça encomendaram um novo governo, mais simpático aos seus interesses, porque pô, assim não dá. Afinal, o presidente de um país pobre vai governar pra quem? Pra população miserável que não sabe reconhecer como o capitalismo é benéfico pra todos, ou pras multinacionais que, tão boazinhas e altruístas, investem lá?
O líder da Quantum é feito pelo Mathieu Amalric, de (pasmem!) O Escafandro e a Borboleta. Tudo bem, o vilão é francês, mas não há nenhuma menção a sua nacionalidade. Além do mais, fica claro que ele é apenas uma das partes da organização internacional. Pra vender seu pacote de golpes a um cliente em potencial, ele explica: “Esses países sul-americanos estão caindo como pedras de dominó na ideologia marxista. Já tem Venezuela, Brasil, Bolívia... Se não fizermos alguma coisa agora, não vai sobrar nada pra vocês”. Brasil! Olha nóis aí na fita! Pra quem acha que o governo Lula não é de esquerda, bom, tem gente que acha. Daí a CIA aparece apoiando qualquer ditador, desde que seja de direita. E caça o James! A Inglaterra também não sai bem na fita, pois negocia com os mercenários. O filme repete várias vezes que os países pobres são explorados pelos países ricos, que não dão a mínima pras populações que ajudam a explorar. É ou não é uma defesa do Evo?
Gostei também que Atum de Borracha não é violento ou sádico. Quero dizer, o Bond é, mas a gente não vê. Não há nenhuma morte em câmera lenta. Só que, depois de perceber que não há cenas de nudez, desconfiei que fizeram um filme “leve” assim só pra ganhar a classificado pra menores de idade e, dessa forma, um público maior. Dito e feito. Se bem que há um close muito estranho numa cena. Aliás, estranho é pouco. Um general e projeto de ditador aparentemente está se preparando pra estuprar uma funcionária. Ele se desvia, e a câmera focaliza o meio das pernas dela, numa cena muito desconfortável, porque é quase um segundo estupro. Em seguida, o filme mostra que não liga pra sorte da mulher, pois acontece uma grande explosão, incêndio, o escambau, e a gente não sabe nem se a moça conseguiu escapar. É sacanagem fazer uma personagem descartável dessas, ainda mais num gênero em que as mulheres raramente têm voz - valem como objetos sexuais ou vítimas.
Pois é, entramos no terreno pelo qual o Bond, James Bond, deve toda a sua popularidade: sexo. James diminuiu um monte o número de parceiras sexuais por filme na década de 90, com o advento da Aids. Neste daqui ele é monogâmico. Só transa uma vez, e ainda leva a maior bronca por causa disso. Daqui a pouco vira monge celibatário. Até o maridão tem mais atividade sexual que o Bond, e ele não é nenhum agente irresistível. Mas queria deixar claro que eu não trocaria o maridão pelo Daniel Craig. Não compartilho do entusiasmo das espectadoras da minha sessão, que faziam “Ahhhh!” sempre que o Daniel ameaçava ficar mais à vontade - inclusive, tem a maior propaganda enganosa no trailer! Ele não toma banho de mar em nenhum momento no filme. Seu peitoral aparece apenas brevemente. Eu acho o Daniel charmoso, e ele está muito bem como 007 (não consigo parar de pensar que o Clive Owen seria melhor, ao menos no quesito beleza). Mas bonito, com aquela cara de estivador? Me poupem.
Na saída do cinema, eu falava bem de Quanto de Solácio, quando o maridão, com aquele tom marital tão peculiar dos homens, me interrompe:
- O problema é que você não gosta de 007.
- Mas eu tô dizendo que gostei, ué.
- Mas você não gosta dos 007s antigos.
- Aqueles em que o Sean Connery batia em mulher? É, esses eu não gosto mesmo.
- Ih, lá vem você de novo...
Mas gente, é verdade. Ô filminhos ultra-machistas aqueles com quem muita gente considera “o melhor Bond”. Só eu que noto? A misoginia tá tão presente na nossa rotina que ninguém percebe que o Bond do Sean batia nas moças? E que havia uma personagem chamada Pussy Galore? Deixem-me traduzir: pussy é genitália feminina; galore é abundância. Ou seja, montes de vaginas. Eles realmente criaram uma personagem que se chamava Fartura de Calzones!
Prefiro quando eles defendem os bolivianos.
ahauahauahauahau me acabei de rir com o post Lola =]
ResponderExcluirEu nunca vi nenhum 007,mas a sua crítica me animou a ver esse.
Aronovich:
ResponderExcluirEu assisti o 007 ontem. As cenas de perseguição e a luta no elevador tem uma edição meio confusa e fica difícil de acompanhar, apesar de mostrar bem a desorientação real do personagem dentro da ação. Achei as estória, no geral boa e, como você disse, bem realista em relação a América do Sul. Me fez lembrar que temos o Aqüífero Guarani; é de arrepiar.
Agora, sobre o personagem James Bond, esse, do Daniel Craig é o mais fiel ao livro do Ian Flemming. Eu sei por que li todos. Quem fez o James Bond mais sofisticado foi o Albert Brocolli, que era assim, e ensinou ao Sean Connery, que por ser um grande ator assimilou o aprendizado e tornou o seu Bond, suave, charmoso e ao mesmo tempo perigoso. Agora, o Daniel Craig faz um Bond que homenageia a criação do Ian Flemmig.
HUahuauhahuahuauha, Lola, AMEI TEU POST! Simplesmente AMEI.
ResponderExcluirEu confesso que não era gradne fã do bond antes do Tim Dalton (uia, tò ficando velha). Nâo que o Dalton tenha sido um bom ou ruim Bond, mas a postura do agente 007 começou a mudar a partir dele, para chegar aos anos 2000 praticamente monógamo.
O 'legócio' é que, como eu disse, Cassino Royale, é o início do Bond, aos pouquinhos, lá pelo 4º romance ele começa a descobrir que as mulheres são/eram (não sei como isso será agora na nova vida do Bond) fontes de entretenimento e informação... ele também vai se refinando aos poucos, coisa que o Connery adotou de cara.
MAS, não era nada disso que eu queria falar...
Adorei o post, adorei o que vc disse sobre a CIA apoiando os didatores da direita, ho ho ho e o diálogo de M com o Primeiro Ministro em que ele afirma que se eles só aopiarem 'the good guys' em breve não apoiarão a mais ninguém.
Quanto ao Craig... ai, ai, ai... Não, ele não é bonito, longe disso (acho os lábios dele pavorosos), mas é um charme, ô Deuso.
Beijocas e que bom que vc gostou!!!
Hahahahaha, agora na hora de preencher os meus dados lí o post do Serge. Engraçado, mas eu lembrava que aos poucos, nos romances ele ia se sofisticando, não achei que fosse coisa do Brócolis.
Bjs
Pum de Alface... Hahahahahahahahahaha!
ResponderExcluirE sim, Clive Owen - ele por exemplo tá muito bond (em todos os sentidos) naquele comercial com a Madonna.
Daniel Craig é muito caveman pro meu gosto. E eu não gosto de platinados.
James Bond é David Niven - Sir, acima de tudo!
ResponderExcluirAronovich:
ResponderExcluirPequena correção:
O Bond do Daniel Craig é igual ao do livro quando falamos da personalidade, dureza de espirito, um pouco depressivo, bebe muito,etc. No quesito aparencia, obviamente, o James Bond do Ian Felmming é moreno de olhos azuis acinzentados.
Sinceramente, nunca fui fã... Nem assisto hoje em dia. Passao batido no cinema pra mim. Lembro de ter visto alguns filmes quando a Globo fez um festival James Bond há uns bons 10 anos atrás, acho. Mas logo em seguida vi Gente Como A Gente no Intercine e vi um abismo entre as duas coisas. Não dá pra engolir sardinha dizendo que é salmão!
ResponderExcluirMas esse pró-subdesenvolvidos talvez eu confira.
Princesa, que bom que vc riu! Isso, vai ver sim, eu achei bem legal.
ResponderExcluirSerge, então vc é do tipo que faz maratona de 007 e vê logo 19 filmes de uma vez? Vixe! Olha, concordo contigo sobre as cenas de luta. Achei confusas também. Eu não sabia quem era um e quem era outro, onde começava o Bond e terminava o adversário. E havia mais de uma cena em que mocinho e bandido lutavam com a mesma cor de camisa! Aí eu desistia.
Isso que vc diz sobre esse novo Bond do Daniel Craig ser mais fiel ao livro eu já ouvi bastante. Mas nunca li nenhum livro do Fleming. Acho interessante essa nova fase do Bond com o Daniel, porque a gente vê o personagem mudar a cada filme.
Chris, fico feliz quando uma crítica minha faz alguém rir! Porque o maridão não ri jamais. Agora, Tim Dalton?! Pra mim esse foi um dos Bonds inexpressivos. Só perde pro George Lazenby!
ResponderExcluirComo que o pessoal pode falar que o Sean Connery era um modelo de refinamento se ele batia em mulher?!
Acho muito difícil levar os ensinamentos de alguém que se chama Brócolis a sério, tá? Aliás, a sra. Brócolis deu umas declarações dizendo que as Bond girls da época do Sean eram ícones feministas! Logicamente as feministas caíram em cima.
Fiquei surpresa que a senhorita viu um filme logo na estréia! Vc que demorou meses pra ver Indiana Jones e Batman! Tá deserdando a Ciça, é?
Su, legal vc ter rido. Sabe qual foi a reação do maridão ao ler “Pum de Alface”? Ele olhou pra mim com nojo e disse: “Mas isso tá pior que o filme, hein?”
Eu nem vi o comercial do Clive com a Madonna.
Ah, eu gosto de platinados. Mas acertou em cheio: o Daniel tem um lado neandertal muito forte!
David Niven, Su?! Que horror! O Niven sempre foi muito feio. Uma feiúra que nem o título de sir suaviza...
Ah é, Serge? Essa é a aparência do James Bond no livro? Então tava mais pro Clive que pro Daniel mesmo. E mais pro Roger Moore que pro Sean!
ResponderExcluirVitor, não entendi a referência à Gente como a Gente (filme que sempre me faz chorar dilúvios). O que isso tem a ver com 007? Bom, é como eu falei, gostei muito da mensagem anti-capitalista deste 007. Estranho prum agente que sempre enfrentou soviéticos.
Nunca consegui assistir nenhum dos Bond antigos. Sempre achei machista (mesmo na época em que não sabia teoricamente o que era machismo), não conseguia me identificar com nada. E Sean Connery perdeu todo o meu respeito ao defender violência contra mulheres. Mas esse seu post me deixou curiosa pra ver as modificações.
ResponderExcluirUia, Lola!
ResponderExcluirAcho que vou encarar meu primeiro 007, depois deste post.
Mas o que achei muito legal foi você mencionar o Escafandro e a Borboleta, porque estes dias mesmo eu estava (estou) falando com um escritor bahiano muito porreta, Ricardo Cury, que tem o livro Para Colorir e um blog bem legal (mas não atualizado como o seu). Tá aqui, ó: http://www.ricardocury.blogspot.com/ O livro também é muito bom. Mas, voltando ao assunto, estávamos falando sobre esse culto ao corpo, essa exacerbação da estética e eu tava dizendo a ele que o meu maior medo é perder meu cérebro, ainda que meu corpo não seja grande coisa. Tá bom, vá. Não é praticamente nada. Mas, mesmo que fosse, eu penso que teria um pavor horrível de me ver privada das minhas parcas faculdades mentais. Estava dizendo a ele como deve ser apavorante pra uma mulher ou homem que só pensa em ginástica, plástica, silicone, drenagens, massagens, horas de academia, botox e o caramba a quatro, quando chegam naquela idade que nem milagre da medicina dá mais jeito e daí você olha pra dentro (da sua cabeça) e nota um imenso vazio, que você passou a vida inteira "cultivando". Nossa, que pesadelo! Mas enfim, tâ na área de nov. Já desisti de ser top 10, porque meu senhor de engenho não permite e eu sigo: Lê, lê, lê, lê... (Dá-lhe Dorival Caymmi). Ah, sobre o guest post da cirurgia de redução de estômago`, já estou preparando e te mando por e-mail pra quando você quiser aproveitar, mas me diz, o que exatamente você quer saber? Sobre a cirurgia em sí, sobre a recuperação, sobre a vida pós-cirurgia ou o quê? Diz aí que coloco no guest post pra ti.
Beijos.
Paula Reis, posso me meter? Eu tenho uma conhecida que engordou uns 15 quilos pra poder ter o peso exigido pra fazer a cirurgia. Agora, não consegue perder peso porque vive se sabotando, e empacou lá pelos 20 kg. Que coisa. Eu gostaria muito de saber das implicações psicológicas da cirurgia. Agora, fim da conversa paralela, voltando à Lola - eu acho 007 chato, não gosto desse tipo de filme, mas achei o Daniel Craig perfeito. Já o fato de os Bonds antigos baterem em mulher, você pode até me bater também, mas eu achava legal o fato de ter mulheres bandidonas tratadas, digamos, sem preconceito e como as bandidas que eram. Mas também convenhamos, nunca parei pra pensar nisso, nem vi 007 suficientes pra ter uma opinião firme sobre. Bjks
ResponderExcluirok, você venceu, vou assistir.
ResponderExcluirah, pode mandar um estivador desses aqui pra casa (que meu marido não lei isso)
Mas David Niven foi Bond - James Bond! - no primeiro "Casino Royale". Então não despreza não, tá?
ResponderExcluirVocê não conhece os comerciais da BMW? Foram oito, dirigidos e interpretados por astros e diretores consagrados. Clive Owen sempre interpreta o mesmo papel em todos: ele é The Driver. O com Madonna é do Guy Ritchie e é hilário. Aqui, com legendas.
Você pode achar todos (sem legendas) pelo blog de Lady Potatoe, que fez um post sobre esses anúncios. Aqui ela postou todos os links.
Tina Lopes, meta-se, please!
ResponderExcluirOlha só, eu não sei a história inteira da sua amiga, mas também sei de casos de pessoas que fazem isso mesmo, engordam de propósito pra fazer a cirurgia. No meu caso, eu comecei a engordar aos 18 anos e fiz a cirugia aos 27, quando já estava com 132Kg, pressão alta e diabetes. Como fiz a cirurgia pelo SUS, passei por um período de um ano de acompanhamento, com médico, nutricionista e professora de adeucação física, anestesista e psicóloga, antes de ser submetida à cirurgia. Acontece que, como há algum tempo atrás os convênios foram obrigados a fazer esse tipo de cirurgia, porque ela não é considerada estética, os parâmetros são bem menos exigidos e acontecem casos como o da sua amiga. Tem o caso de um médico da minha cidade que fez a cirurgia, contrariando todos os laudos psicológicos e morreu, depois, literalmente, de tanto comer... Triste, né?
Lolinha, desculpa usar seu espaço de comentários como fosse pracinha pública, mas não resisti.
Tchau, Tina, tchau Lola.
Não engulo 007, marido adora e fala que eu racionalizo demais os filmes, hunf!
ResponderExcluirPuxa, Cynthia, eu não sabia disso não. Acho que vou fazer um post sobre isso, com apenas dois anos de atraso... Aliás, o blog da Denise tá abrindo normalmente pra vc? Pra mim não tá!
ResponderExcluirPaula, vou dar uma olhada nesse blog que vc recomendou. É, eu penso nisso tb, que tem muita gente que cuida tanto do físico, e só do físico, e se esquece de exercitar a mente. Quando vejo filmes como Escafandro, Johnny Vai à Guerra e mesmo Mar Aberto (onde o protagonista é apenas tetraplégico, mas consegue falar e fazer montes de coisas), penso até que ponto valeria a pena viver. E minha resposta geralmente é que, enquanto eu puder ler e escrever, sempre vai valer a pena, nem que eu não consiga mais sair de uma cama. Mas, obviamente, ninguém quer passar por isso.
Que maravilha que vc vai escrever o post. Boa pergunta, o que quero saber. Agora me dei conta que essa cirurgia é muito complexa. Tenho certeza que vc poderia escrever um livro sobre a sua experiência, ao invés de um postzinho. Olha, não sei. Escreve o que vc quiser. Pode ser mais de um post tb, claro, pois acho o tema muito interessante. Algo como por que vc fez a cirurgia. Tudo que vc já tinha tentado antes pra emagrecer. Talvez os preparativos. Os seus medos - como a Tina sugeriu, as implicações psicológicas. Sobre a cirurgia em si, a recuperação, a vida pós-cirurgia, acho que tem que ficar pra outro post mesmo. Obrigada pelo entusiasmo, querida!
Tina, que coisa! Isso da pessoa ENGORDAR pra poder fazer a cirurgia eu nunca tinha ouvido falar!
ResponderExcluirSobre 007, eu acho que o Daniel Craig tá ótimo. Mas, no quesito beleza, eu sou muito mais o Clive Owen. Não sei, Tina. Os 007s da época do Sean Connery eram machistas pacas. Não eram só as bandidonas que apanhavam não. Tinha muita dominação, sabe? Não que eu reveja muito esses filmes, só quando o maridão pega, o que faz tempo. Mas eu fiquei de cabelo em pé. O James Bond da minha geração, que foi o Roger Moore, não fazia nada disso. E tinha bandidonas tb.
Kelly, o Clive Owen também tem meio pinta de estivador, não acha? Mas como disse a Su, menos homem das cavernas.
Su, tem muita gente que nem considera Cassino Royale um 007 de verdade! Só uma paródia. Ah, o David Niven não entra na minha lista de James Bonds.
ResponderExcluirOk, vou ver os comerciais. O Clive Owen pode ser o meu motorista quando quiser!
Paula, imagina, meu bloguinho é pra isso mesmo, pra interação. Pode ter conversas paralelas à vontade. Tenho certeza que quem lê os comentários adora! Legal vc ter feito a cirurgia pelo SUS, e saber que vc teve todo esse apoio. Eu conheço muito mais gente que fez a cirurgia via médico particular mesmo e sim, acho que em muitos casos o acompanhamento no SUS é muito mais sério. Que horror, Paula, alguém morrer de tanto comer...
Sabe como é, Débora, pra homem 007 tem um significado muito diferente que pra gente. Eu fiquei pasma quando, uns anos atrás, descobri - através de um aluninho adolescente - que o fascínio todo de muitos adolescentes do sexo masculino pelo James Bond é por causa dos carros! Nunca tinha passado pela minha cabeça. Imagina, ver um filme de ação pra ver os carrões?! Certamente não é o tipo de filme feito pensado nas mulheres. O que a gente faz é ficar discutindo qual o James Bond mais bonito...
ResponderExcluirPois é Aronovich, tanto que o Roger Moore foi a primeira opção, antes do Sean Connery, mas por causa da serie O Santo não pode ser o 007 na época.
ResponderExcluirA Kurylenko que é lindona, né? Eu curtia 007. O Connery batia em mulher? Em qual exatamente, não tô lembrada. Dizem que ele faz isso com "as reais".
ResponderExcluirhauhauha Admito que também não sou a maior fã dos filmes do Bond, vi o passado apenas porque gosto da Eva Green, e acabei gostando do filme. Não estava entusiasmada com esse segundo também não, até porque a Eva morreu no outro né.. Mas depois de ler esse post sobre o filme.. Não vejo a hora dele chegar em video e meu amigo bond fanático me emprestar... huahuahau
ResponderExcluirBeijããão
huahuahauhauahuha
ResponderExcluirOmG!
XD
Curioso pra ver o filme... e nem sou fã de bond hein!
Eu nunca achei 007 grandes coisas, até pq mulher lá não lutava, só ficava miando. Pra mim, que queria ser soldado e era incentivada pelo meu avô pra isso, era no mínimo enfadonho.
ResponderExcluirAgora, Pussy Galore? Exorbitou!
Hahahaha, "calzone" é UÓTEMA, Lola. :) Adorei.
ResponderExcluirMas enfim, eu não gosto de nenhum filme do JBond, mas adoro o Sean Connery. Talvez por isso eu até tenha uma certa vontade de ver os primeiros, mas depois eu penso um pouquinho e deduzo que podia estar assistindo coisa melhor com o Sean Connery e mudo de idéia.
Well, o link da Miau que você me pediu: http://www.hellololla.com/2008/11/random-before-lunch.html (é só clicar na data no final do post e o link tá lá).
Serge, ah é? Eu não sabia... Obrigada por enriquecer minha cultura zero-zero-setística.
ResponderExcluirGi, só vc pra chamar a Olga de Kurylenko, né? Ela é muito bonita sim. Só não entendi por que ela tá tão pintada. É pra parecer boliviana? Porque não parece de qualquer jeito. Sobre o Sean Connery, é mais fácil dizer em qual 007 ele NÃO batia nas mulheres. Era em quase todos, sério. Agora já escrevi um post sobre isso e sobre a declaração do ator. Vou ver quando coloco aqui.
Tayná, querida, vc tá viva! Que bom! Fico feliz que vc deixou um post no seu blog depois de três meses! Já deixei um comentário lá, ok? Puxa, sabe que não me lembro nada da Eva Green no último filme? Nem me lembro d'ela ter morrido, d'ela “trair” o James, nada. Mas se vcs dizem, eu acredito. Abração! Nem te peço pra aparecer mais por aqui porque sei que vc tá sem internet...
ResponderExcluirBobby, pensei que vc, como fã de Playcenter, fosse fã de James Bond...
Malena, acho que sempre tem umas espiãs nos filmes do 007, e elas lutam. Nos filmes mais antigos, serviam pra apanhar ou ser seduzidas pelo herói, ou às vezes as duas coisas juntas. Eu também acho enfadonho. Mas os filmes mudaram bastante dos anos 80 pra cá, pelo menos no tratamento às mulheres. Ok, não tanto, mas pelo menos faz tempo que ninguém bate em mulher. Num com a Halle Berry eles colocaram outra mulher pra lutar contra ela, e assim uma pode bater na outra e chamar de “bitch”. Agora, Pussy Galore é o ápice mesmo. Hoje eles não teriam coragem...
ResponderExcluirLolla, na verdade eu não tenho criatividade nenhuma, então o calzone foi uma adaptação. Eu li uma comediante americana, não lembro qual, referir-se à vagina como “hot pocket”. E gostei, e ficou na minha cabeça. Aqui nessa crítica surgiu a oportunidade de usar o termo, mas imagino que pouca gente conheça um hot pocket. Então eu pensei que calzone é bem parecido.
Nunca fui grande fã do Sean Connery. Gosto muito da voz dele, e às vezes do sotaque. Mas nunca o achei sexy nem nada. Até porque ele sempre teve quase 40 anos a mais do que eu.
Obrigada pelo link! Eu tentei clicar em cima, no título. Agora que eu sei que é embaixo... Ah, eu queria colocar UMA das fotos da Maluca descendo a ladeira, não as quatro. Mas vieram as quatro juntas. Quer me mandar uma só pra eu colocar lá no post? (quer dizer, eu vou colocar a foto bem pequena anyway).
Lola,
ResponderExcluirmas a moça que é quase estuprada pelo ditador e depois tem as explosões, incêndios e tal não foi salva pelo Bond? Será que eu perdi alguma coisa? Porque, confesso, não gostei tanto assim desse "QoS". Pra mim, "Cassino Royale" foi bem melhor. E o retorno do Guy Ritchie com "RocknRolla", hein? Meu Deus do Céu, deveria ter continuado quietinho. Ô filmezinho xarope!
Abração
Eu chamo esse povo muitas vezes pelo sobrenome. É mania de jornalismo, creio, apesar de nem trabalhar no métier, mas ter me formado em Com. Social. Nem gostei da Olga (!!!hehe) no cartaz do filme, mas admiro a beleza das mulheres da Europa do Leste e porque conheci algumas em Paris. Infelizmente, não posso admirar a condição de muitas meninas e máfia, etc. Olga escapou disso, deve ser bem nascida, a pronúncia dela de francês é perfeita. Vi umas cenas de outro filme dela.
ResponderExcluirA Sra. Bolcolli foi quem convenceu o marido a escolher o Sean Connery. O Albert Boroclli, o achava muito rude, ríspido e gosseiro para ser o agente que ele imaginava; dizia que ele parecia um lenhador. A Sra. Brocolli, ao contrário, vui no Sean um homem de verdade e convenceu o marido. As mulheres veem os homens de um jeito todo especial.
ResponderExcluirCorreção: Desculpe!
ResponderExcluirBROCOLI.
Correção: Desculpe!
ResponderExcluirOU...BROCCOLI.
Lola, eu citei o Dalton como referência a postura de Bond, não como intérprete - ele é terrível, by far, o pior de todos os tempos...
ResponderExcluirMas a partir dos filmes com ele, o Bond já apanhava, era mais cínico, menos galinha e era mais antenado quanto ao mundo.
E SIM, os Bonds antigos eram machistas até o último fio de cabelo... horríveis.
Ahhhh, o Clive Owen como 'The Driver' é meu sonho de Bond... O comercial com a Madonna, em especial, em que ela sai do carro detonada é de chorar de rir!
Beijos
Vou ver o filme hoje. Conhecia o conto Quantum of Solace, do Ian Fleming, que dizem não ter nada a ver com o filme. Li todos os Bond, o Fleming é um puta escritor Lola, vale a pena - texto de alta qualidade.
ResponderExcluirSobre o titulo desse filme, Daniel Craig explica seu significado numa entrevista que li na internet - "É de uma história do Ian Fleming na qual Bond está em uma relação que atinge um ponto em que não há mais nada, não há volta, não há amor.
Ian Fleming diz que o "quantum of solace" se foi. É esse pequeno momento em que as luzes se apagam. A idéia é que ele se apaixonou no fim do último filme, teve o coração partido e se sentiu traído. E esse filme não é sobre se vingar contra os maus, é sobre ele tentando encontrar a sua paz. Ele precisa saber se Vesper o amava... E a organização inimiga se chama Quantum, então ficou tudo resolvido".
Beijo querida!
PS - já coloquei o teu link, tá?
Demas, eu devo ter perdido essa cena. Quem é salva pelo Bond é a Olga, a meio bond-girl. Mas a gente não vê o que acontece com a funcionária (que é salva pela Olga). Ou vê?
ResponderExcluirAh, eu não vi RocknRolla. Não tá passando aqui (pra variar). Então é ruim, é?
Gi, não, tudo bem, brincadeirinha, pode chamar a Olga pelo sobrenome que nem sei qual é. E pode me chamar de Aronovich também, se isso faz com que vc se sinta melhor! Achei a Olga muito bonita, e nem tãooooooo magra quanto de costume.
Serge, respondi (+ ou -) o seu comentário sobre os Broccolis no post sobre o estupro.
Puxa, como tem monte de gente que entende tudo de James Bond por aqui! Chris, que legal, não sabia que vc era tão fã assim do 007. Vc acha o Dalton o pior Bond? E o Lazerby? E obrigada por concordar comigo que os primeiros Bonds eram ultra-machistas. Escrevi um post sobre o machismo do Sean Connery mas ainda não publiquei. Só semana que vem. Ah, preciso ver esse vídeo com o Clive Owen. Eu tentei ver mas o meu computador encrencou.
ResponderExcluirBeths, super obrigada por explicar O QUE SIGNIFICA QUANTUM OF SOLACE. Estou colocando em letras grandes pra que o Google mande pra cá, pro seu comentário. Porque tem vindo MUITO Google Search procurando o significado do título. Que bom que vc respondeu. Aproveitem, leitores!
Mas é um título estranho, não acha? Bom, apareça sempre, e obrigada pelo link tb! Abração!
A referência foi o seguinte: Depois de ver Gente Como a Gente, eu achei 007 muito vazio, um filme sem propósito. E eu era criança quando vi e constatei isso, e sempre evitei ver esse tipo de filme. Depois de mais velho que eu passei a associar o filme com outras coisas como Guerra Fria, capitalismo x socialismo, machismo, etc., mas desde criança que não achei interessante, nem divertido, nem tocante, nem proveitoso em nada na vida. Diversão por diversão, eu preferia ver De Volta por Futuro ou os Goonies. Ou Howard, O Pato! que faz séculos que não vejo...
ResponderExcluirÉ que eu acho que ela abandonou a profissão de modelo. ;-00 hehe
ResponderExcluirCara, não achei que existisse gente que nunca viu um 007. Não tô criticando, não, mas é que passa tanto na TV que um dia você acaba vendo, mesmo que seja por falta de opção.
ResponderExcluirEu gostei de Quantum of Solace, muito mesmo. Achei que foi uma coisa muito legal eles continuarem direto de Casino Royale, e acho que a única coisa que faltou foi um pouquinho de humor, o que se justifica pelo humor da personagem. Querer que o pobre do James Bond faça piadinhas quando ele está morto de raiva também é demais.
Resumindo, gostei muito, mais que Casino Royale. Mas a música realmente é uma desgraça. Saudade de The World is not Enough...
Ah tá, Vitor! Agora entendi a referência. Mas a cabeça da gente não é sempre a mesma: tem vezes que a gente quer ver um filme mais denso como Gente como a Gente (que me mata de tanto chorar), tem vezes que a gente quer desligar o cérebro e ver um 007. Esses filmes com o 007 suscitam muitas discussões interessantes. É até estranho eles continuarem a existir depois da Guerra Fria, mas... Agora, Howard o Pato?! Isso era muito ruim!
ResponderExcluirGi, eu vi um trailer anteontem e tive certeza que era ela. Mas sabe que nem lembro do filme?
Arashi, também acho incrível nunca ter visto um 007. Não só por sempre passar na TV, mas porque são tantos! Perdi a conta: já são vinte? Passou de vinte? Mas é um tipo de filme muito masculino, com ação, brigas, mortes, carrões, mulheres como símbolos sexuais... Posso entender por que muitas mulheres nunca tenham se interessado por esse tipo de filme.
ResponderExcluirConcordo contigo sobre a falta de humor no filme. Mas o Bond tem que estar abatidinho, se o filme começa logo depois de Cassino.
Até que enfim alguém mais acha que Quantum é melhor que Cassino! Obrigada, Arashi!
Quanto à música, como eu sou muito mais velha que vc, eu tenho saudades é do “For Your Eyes Only”.
Se for igual a Cassino Royale é uma boa bosta...filminho ruim.
ResponderExcluirNão vou perder tempo com esse. Daniel Craig é péssimo !