tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post8683363889793196401..comments2024-03-28T03:16:00.227-03:00Comments on Escreva Lola Escreva: O PROBLEMA DE NÃO SER O ÚLTIMO HOMEM NA TERRAlola aronovichhttp://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.comBlogger87125tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-19230295037781054072014-08-30T09:54:37.641-03:002014-08-30T09:54:37.641-03:00Sou homem e detesto Futebol!!! Sério,nao vejo graç...Sou homem e detesto Futebol!!! Sério,nao vejo graça nenhuma.As vezes me sinto um ETAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-59264930276470363882009-12-02T10:10:23.142-03:002009-12-02T10:10:23.142-03:00Lola,
Vc é uma mãe... A mãe da paciência ahsudhau...Lola,<br /><br />Vc é uma mãe... A mãe da paciência ahsudhausdhaus<br /><br />Tenho lido os posts antigos ultimamente e adorado. Caramba, são ótimos!<br /><br />Aproveitando, li o post sobre todas termos uma história de horror pra contar e, sabe, nunca havia me dado conta de que um montão de coisas, pelas quais eu e tantas outras passamos, foram possíveis porque alguns idiotas se achavam com o direito de fazê-las.<br /><br />Lembro que sempre que algum namorado fazia algo que eu não gostava (tipo, meter a mão nos meus peitos - sem o menor clima/contexto para isso) e eu brigava, eles iam pro cantinho choramingar, dizendo que me amavam muito, que achavam que eu ia gostar daquilo e no final EU me sentia culpadíssima por aquilo. Já cheguei a pedir desculpas por ter brigado, mesmo me sentindo mal com o que havia acontecido. Eu achava mesmo que devia ter provocado em algum momento, que EU tinha feito algo de muito errado.<br /><br />Poxa, com 5 anos já tinha meninos me encostando contra a parede para me beijar a força. E não eram meninos mais velhos nem nada. Eram da mesma idade, da mesma escola! E @s professor@s achavam bonitinho.... ¬¬<br /><br />Tem uma frase que eu já ouvi muito e acho que ilustra bem isso: “A mulher nunca diz não. Um não é sempre um talvez. É só saber insistir.” (Não sei quem foi a pessoa idiota que disse isso.)<br /><br />BjusLuciananoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-73090932296074549272009-07-30T15:11:26.539-03:002009-07-30T15:11:26.539-03:00Ufa... depois deste texto fico até mais aliviado. ...Ufa... depois deste texto fico até mais aliviado. Tenho o sentimento parecido com o do rapaz. Minha família é patriarcal. meu pai se sente um rei na casa e diz que, por garantir o sustento da fmília, deve ser servido por todos. è uma questão de justiça. è machista? Sim. O que eu faço? Ele tem 48 anos de idade. Vou passar o resto da minha vida discutindo e brigando com ele? Pra que? Pra quando ele morrer eu perceber que passei a maior parte da minha vida discutindo com meu pai e pensar que deveria ter aproveitado mais tempo pescando, ouvindo histórias. è um defeito terrível, a forma como ele trata minha mãe e minhas duas irmãs me incomoda profundamente. <br /><br />Penso que o melhor que posso fazer é aprender como eu NÃO devo agir quando tiver minha família. <br /><br />enfim, penso que as coisas são muito mais complexas do que se supõe. Não da pra declarar guerra total ao atual sistema sem abalar profundamente outras estruturas fundamentais.<br /><br />Creio que as mudanças são graduais e a sociedade caminha pra igualdade entre os sexos (espero eu que essa igualdade se extenda a todos os ambitos da sociedade). A coisa é cultural. Fui criado pela minha mãe, que sempre fez tudo por mim. Não me deixa cozinhar ou lavar minha própria roupa. Sente-se ofendida se eu digo que não há necessidade. Como minimizar a carga dela? Tento dar o mínimo de trabalho possível, sendo o que suja menos roupa, o que usa todas as camisaetas sem passar, o que nunca faz nenhuma reclamação relacionada a nenhuma das tarefas que ela faz. Já tentei mostrar pra ela que as coisas podem ser diferentes. Mas simplesmente não dá. È cultural. <br /><br />Minha noiva me ajudou muito a não absorver este modelo. Hoje, completamente formado, posso dizer que consegui escapar dessa armadilha. E é provável que meu filho siga o exemplo. <br />Mas quantos filhos homens conseguem o mesmo?<br /><br />Por isso digo que a mudança é gradual.bhttps://www.blogger.com/profile/06607574334401366081noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-72536243750350878442008-12-24T16:13:00.000-03:002008-12-24T16:13:00.000-03:00"Eu não quero exterminar os homens,o que eu acho q..."Eu não quero exterminar os homens,o que eu acho que precisa ser exterminado é esse conceito errado de masculinidade,que diz que pra você ser homem precisa ser violento."<BR/><BR/>Isso pra mim resume tudo.Gabriela Martinshttps://www.blogger.com/profile/05443791049938914143noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-55450463555434262282008-12-24T13:15:00.000-03:002008-12-24T13:15:00.000-03:00Dolores, eu quis fazer um contraponto. Todo mundo ...Dolores, eu quis fazer um contraponto. Todo mundo fala da violência que as mulheres sofrem - e sofrem, como as crianças, os idosos, inclusive independente de gênero. O que eu quis dizer é que a mulher é capaz DE TUDO. Tudo mesmo, inclusive de ser horrível com outras mulheres, de acatar o estupro como ferramente de ascenção social, de matar os próprios filhos, de incentivar o homicídio, de não se levantar contra uma prática cultural que pode levar à morte.<BR/><BR/>Tem gente que acha que mulher, judeu, cigano (pra citar onde me insiro) é tudo vítima. Não são não.<BR/><BR/>E "É mais fácil fazer campanha pra que o homem que trái use camisinha. " é passar a responsa pros outros. Homem infiel é INFIEL, desonesto. Vc acha que alguém desonesto vai se preocupar com a mulher pra quem ele mente?<BR/><BR/>Hj estava na piscina com uma médica do Grafeé-Guinle e ela comentou como é ENORME a quantidade de MULHERES CASADAS CONTAMINADAS, de gente jovem infectada que continua transando sem proteção. Homem infiel não quer saber de nada, mulher infiel tb não. Se vc quer viver assim, beleza, sou a favor do ser humano viver como deseja - afinal, o fato dele seguir uma rota que não é a minha não quer dizer que ele esteja perdido. ;-) Mas eu tb acredito na responsabilização pelas escolhas.<BR/><BR/>Bjo e vai devagar hj - não comer menos, pq a gente morre e fica tudo aí, mas devagar - pq tua mãe parece cozinhar tri bem. :-)Anahttps://www.blogger.com/profile/16931704042984820700noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-31312326057429060272008-12-24T13:13:00.000-03:002008-12-24T13:13:00.000-03:00Acho que a discussão está longa por haver um probl...Acho que a discussão está longa por haver um problema de predicação:<BR/><BR/>1) Agresores são homens.<BR/><BR/>É bem diferente de:<BR/><BR/>2) Homens são agressores.<BR/><BR/>Quando há a ilação da primeira em direção à segunda, certamente estaremos sendo injustos, pois o conjunto Homens é bem maior que o de Agressores; e, além disso, na categoria Agressores entram mulheres também.<BR/><BR/>---<BR/><BR/>Com relação às grandes mulheres, Simone de Beauvoir e Madame Courie são fichinhas frente à insuperável Hipatia de Alexandria. A maior matemática da Antiguidade, morta pelos cristãos por volta do século V, tendo sido literalmente retalhada viva com auxílio de conchas. Se tomarmos o exemplo do que aconteceu com ela, veja como fica:<BR/><BR/>1') Os agressores são cristãos<BR/>2') Os cristãos são agressores<BR/><BR/>Existem cristãos agressores? Sim, e muitos sacerdotes entre eles. Mas as senhorinhas que frequentam as missas devem ser incluídas no conjunto de agressores?<BR/><BR/>Saudações, renato.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-32336205596921390482008-12-23T23:50:00.001-03:002008-12-23T23:50:00.001-03:00Barbara, também acho que devemos combater a violên...Barbara, também acho que devemos combater a violência em geral. Mas o foco deste post não foi este, foi? E vc vê os homens “combatendo a violência em geral”? Vc vê homens falando de estupro? Porque eu não vejo. Tem um texto interessantíssimo que eu li no mestrado sobre como a ciência é usada pra justificar o status quo. Chama-se “Constructing Normalcy” (Construindo a Normalidade). Vou tentar relê-lo e escrever sobre ele aqui, realmente é um ótimo artigo. <BR/><BR/><BR/>Anônimo, é justamente esse o ponto: falando sobre estupro, as mulheres que foram estupradas não se sentem tão sozinhas. Elas vêem que isso é comum, e que não causaram a violência.lola aronovichhttps://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-58640230443259213012008-12-23T23:50:00.000-03:002008-12-23T23:50:00.000-03:00Ana, respondi uma parte no seu blog, estou cansada...Ana, respondi uma parte no seu blog, estou cansada, com sono, quero ir dormir, então bem rapidinho: acho incrível como vc culpa as mulheres por pegarem Aids dos maridos! Os maridos, que tiveram relações conjugais sem camisinha, depois voltaram pra casa e contaminaram as mulheres, não tem alguma culpa minúscula no cartório tb? Se já é difícil usar camisinha com estranhos, numa relação estável é quase impossível. Pra que uma mulher vai usar camisinha, se ela acha que está num relacionamento monogâmico, usa outros métodos anti-concepcionais, e confia no seu marido? Eu estou junto com o mesmo homem há 18 anos, e não usamos camisinha há uns 15. É terrível que tantas mulheres héteros em relacionamentos estáveis estejam sendo contaminadas pelos maridos, mas não consigo ver como uma campanha pra fazer mulher casada exigir o uso de camisinha poderia funcionar. É mais fácil fazer campanha pra que o homem que trái use camisinha. <BR/>Sobre distúrbios alimentares, é fato indiscutível que as mães provocam um mal maior às filhas que os pais. Se bem que há muitos relatos de distúrbios “triggered” por pais. Mas a maior culpa é das mães. Só não sei como isso se encaixa na descrição de violência que eu fiz no post. <BR/>Não concordo que sexo sem estar a fim é estupro. Existem muitos graus de “não estar a fim”. Se uma mulher diz não, não quero, não estou a fim, e o homem insistir, é estupro. Mas se um homem for educado, pedir, e a mulher aceitar, mesmo sem estar super a fim, eu não vejo como estupro. Houve consentimento. Aí vc já está medindo os graus de estar a fim. Pessoalmente, eu nunca transei sem estar a fim. Mas muitas mulheres fazem isso, e dizer que isso é estupro não me parece que ajuda quem realmente é estuprada. <BR/>Ninguém disse que mulher é santa. E não concordo nem um pouco com aqui ser o inferno. Como eu disse no seu blog, isso pra mim vem de alguém que se conformou com a situação e desistiu de lutar.<BR/>E um argumento que vc põe no seu blog - que as mulheres mutilam as meninas nos países africanos, e portanto são responsáveis pela violência - é impressionante, Ana. Simplesmente ignora todo um contexto.lola aronovichhttps://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-81016222904836170532008-12-23T23:49:00.000-03:002008-12-23T23:49:00.000-03:00Dedalus, eu perco a paciência sim. Não de cara, ma...Dedalus, eu perco a paciência sim. Não de cara, mas depois de vários comentários, quase todos iguais, fica difícil. Entendo que vc seja cientista, mas falar da ciência como se fosse um deus, acima do bem e do mal, é bem ingênuo. Vc está querendo dizer que a ciência não comete erros? Que pesquisas e estudos não foram (e continuam sendo) feitos pra justificar o que interessa ao padrão dominante? Não dá pra falar de “seres humanos” simplesmente, como vc insiste. Porque os “seres humanos” estão longe de serem iguais nesta sociedade. Gostaria muito que minha mãe, que é historiadora e antropóloga, rebatesse o seu “argumento” sobre a Mongólia com algo mais concreto. Mas ela está super ocupada. Não é só vc, por ser homem, que tem o direito de estar ocupado.<BR/>Aliás, quando eu li o seu “eu trabalho”, eu me pergunto: por que não estou escrevendo a minha tese, que preciso terminar, ao invés de gastar horas respondendo a dois homens que não se dão conta do seu privilégio, e preferem se considerar moderados e “as outras”, umas extremistas?<BR/>Sobre a propaganda, foi vc que a colocou na pauta. Por favor, dê se conta do ridículo do seu argumento: vc citou a propaganda como exemplo de como a mulher é valorizada na sociedade. Sinceramente, não é preciso ser feminista pra ver o ridículo dessa afirmação.lola aronovichhttps://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-1867774305074027872008-12-23T23:48:00.000-03:002008-12-23T23:48:00.000-03:00Thanatos, já explicamos. Sugiro que vc se aprofund...Thanatos, já explicamos. Sugiro que vc se aprofunde um pouco mais no assunto. E, se vc acha que o feminismo não funciona pra sensibilizar homens a lutar contra a violência contra a mulher, gostaria de saber se vc tem alguma outra sugestão. Como fazer os homens discutirem o estupro? É um assunto tão tabu entre vcs...<BR/><BR/><BR/>Eu sei, Taia, se ler todos esses comentários já é cansativo, imagine respondê-los... Eu tô cansada. É quase uma da manhã e eu gostaria de estar fazendo outras coisas. Obrigada por suas explicações. Concordo com tudo, Taia. “Convivência harmônica entre os sexos” parece querer dizer: fiquem quietas, aceitem tudo sem reclamar, só assim há harmonia.lola aronovichhttps://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-34747244979836920902008-12-23T22:05:00.000-03:002008-12-23T22:05:00.000-03:00excelente...impressionante como a gente se sente m...excelente...impressionante como a gente se sente meio diferente das outras por ter sofrido abuso sexual... aí a gente vê que tantas sofreram, é triste...eu preferia estar sozinha nessa do que saber que tem tantas outras sofrendo tambémAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-18757538051597882402008-12-23T19:54:00.000-03:002008-12-23T19:54:00.000-03:00Coloquei os links pras pesquisas, pros dados, tudo...Coloquei os links pras pesquisas, pros dados, tudo direitinho, pra vc ver que não estou tirando o que escrevi só do que via na delegacia.Anahttps://www.blogger.com/profile/16931704042984820700noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-6984578764801016262008-12-23T15:43:00.000-03:002008-12-23T15:43:00.000-03:00Ah, acabou rendendo o assunto lá pro meu blog tb.C...Ah, acabou rendendo o assunto lá pro meu blog tb.<BR/>Cross bloging..:-)<BR/>BjosAnahttps://www.blogger.com/profile/16931704042984820700noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-54367918552333432602008-12-23T14:13:00.000-03:002008-12-23T14:13:00.000-03:00Uxi, esse vai ser longo...Falei que tem mta união ...Uxi, esse vai ser longo...<BR/><BR/>Falei que tem mta união de masoquista com sádico, e isso tem mesmo!!! Muitas mulheres inclusive provocam até alguém perder as estribeiras pra depois passar de coitada, eu estou passando por isso.<BR/><BR/>Sobre a sigla: Deam - delegacia especial de atendimento à <BR/>mulher.<BR/><BR/>Mulher mina o filho sim. Vc deu sorte, é casada com um cara feliz e bem resolvido,<BR/>mas conheço mulheres aos montes casadas com verdadeiros trastes, homens-lixo, pq uma mãe doente o criou assim, para ficar com ela e não com outra. Pq elas vêem as noras assim, como "as outras", alguém que lhes tira mais um arrimo masculino. Quer uma história? <BR/><BR/>Um menino tinha parafimose. Com 14 anos, estava no banho, puxou demais a pele e prendeu.Foi parar no hospital. A médica virou pra mãe e disse que ia dar um corte pra liberar, pq "daqui a pouco ele estaria namorando e seria bom." A mãe não deixou e mandou empurrar pra dentro, sem anestesia. Ficou até qse 30 anos desse jeito.<BR/><BR/>Outro caso. O rapaz casou e teve que fazer a cirurgia pra fimose. O médico perguntou como a esposa queria. Qdo o rapaz voltou da cirurgia, a mãe perguntou pro médico, "onde já se viu, não perguntar pra mãe como seria?" O médico perguntou se era ela quem iria usar...<BR/><BR/>Sinto orgulho da criação que meu avô me deu, sim. Não foi pra ter papel masculino nenhum,até pq ele achava que todas as pessoas tinham que ser fortes, ele viveu a guerra e me preparou pra ela. Ele me criou pra lutar contra os medos, pra não ser chantagista, pra não precisar estar com alguém,<BR/>e sim estar pq estou a fim. Pra poder tb me defender. Se eu tivesse sido criada como a maioria das mulheres que conheci, tinha morrido de fome, de AIDS - sim, pq 80% das mulheres em relações estáveis não usam preservativo, dados do SUS. Elas não conseguem sequer dizer não!!!! Ou não querem dizer, e depois aparecem no ambulatório culpando o demo, a vida, o marido.<BR/><BR/>Posso estar no quarto marido, mas não sou mártir do casamento. Sabe quem me diz que se eu fosse "mais tranquilinha" tinha ficado casada mais tempo? Outra mulher! Quem me diz pra ficar calada? Outra mulher! Dói, Dolores! E como dói ouvir isso de uma mulher.<BR/><BR/>A maioria dos meus amigos homens me deram a maior força pra não permitir qualquer tipo de abuso. Não sou tranquilinha, esse lance que homem tem que "ajudar" em <BR/>casa, é balela. Ajuda quem não tem obrigação, e homem tem que fazer a parte dele. Aí sou aquela que explora o coitado!<BR/><BR/>Nâo faço sexo sem proteção, pq dar a responsa da minha vida na mão do outro é viagem! Sabe quem diz que eu uso preservativo em casa pq tenho "homem na rua" ? Uma mulher!!<BR/><BR/>Não choramingo, argumento. Aí sou a "grossa, a machona". Pô, mulher tem que falar miando??? Que estereótipo mais besta! <BR/><BR/>Não uso sapato apertado pq tá na moda, não atocho a bunda num jins mais justo que D´us pq me dá coceira, o sangue não circula. Ai as colegas de trabalho dizem que eu tenho que me vestir mais feminina. Pô, mais feminina é andar igual a japonesa medieval, toda amarrada???<BR/><BR/>Vovô dizia,tá apertado, não compra. Não tem dinheiro, não sai com o rapaz, senão ele se acha teu dono.Não fica chorando, se lamuriando, pq lágrimas não são argumentos. Não sei se foi errado, mas torno a dizer: se não fosse o que ele me deu, teria morrido de fome, de AIDS, de violência.<BR/><BR/><BR/>Mulher típica é uma piada interna do pessoal da delegacia. É aquela que consegue as coisas na choramingação, na vitimização, que inclina a cabeça e diz "nè?", marcador discursivo que detesto... É um estereótipo, assim como vc considera a força e o destemor<BR/>características masculinas. Pelo menos assim percebi.<BR/><BR/>Existe a violência psicológica dos homens, É LÓGICO. Fiquei anos na DEAM e sei mto bem, já fizemos mto óbito e já vi muita merda. Mas aqui ninguém havia falado da violência feminina e resolvi falar tb, pq ela existe! Outras mais abaixo começaram tb a falar disso. Minha mãe fez muitos mais estrago em mim que meu pai, tanto que fui viver com meus avós. <BR/><BR/>Tem muito mais menina com distúrbio alimentar provocado pela mãe que pelo pai. Dos homens, muitas já haviam falado aqui, mas das mulheres, não. Tenho uma amiga queridíssima que é filha de uma louca que compete com ela, quer ser jovem de novo e tenta fazer isso fazendo a filha se sentir um lixo: compra roupas apertadérrimas, veste na frente da filha e diz "que pena que vc tá tão gorda e não cabe nelas"! A minha amiga foi morar bem longe dessa doida, mas o estrago tá feito, cara!!!<BR/><BR/>Tem mulher que bate no marido tb, tem post sobre isso no blog. As que não podem bater nele, batem nos filhos -<BR/>já leu "Mulher, Objeto de Cama e Mesa?". Tem mulheres que aceitam o estupro - pra mim qualquer sexo sem estar a fim é estupro. Não querem fazer sexo, mas<BR/>fazem, pq acham que vão conseguir alguma coisa com aquilo, ou por terem medo de perder o parceiro. Dói ver isso acontecer. Mas dói mais ainda ver a mãe permitir que o padrasto moleste a filha e dê razão ao macho para não perdê-lo. Já perdi a conta de quantos mandados de busca e apreensão de menor já demos por conta dessas mulheres.<BR/><BR/>São mulheres que tb batem nos filhos até quase matar. Passe uma tarde na infância e juventude que é de vomitar.<BR/><BR/>Não somos santas. Os homens também não são. Na verdade, isto aqui é o inferno, a prova cabal que ele existe. Dante apenas errou a localização.<BR/><BR/>BjosAnahttps://www.blogger.com/profile/16931704042984820700noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-70169068827831711402008-12-23T12:31:00.000-03:002008-12-23T12:31:00.000-03:00Lola, sobre julgar alguem pela cor da pele, eh exa...Lola, sobre julgar alguem pela cor da pele, eh exatamente isso que vc disse! Nao quero que me julguem pela minha cor da pele nem aparencia, assim como os negros nao querem. E ninguem quer, e isso nunca deveria acontecer. <BR/><BR/>Sobre a violencia, so quis dizer que os homens sao mais violentos sim, mas que mulheres as vezes tbm sao. E que a gente deve combater a violencia em geral.<BR/><BR/>Sobre ciencia, vc disse exatamente o que eu queria dizer, mais bem explicado, em outro comentario. A "inferioridade" dos negros e dos judeus e de sei la mais quem jah foi "provada" cientificamente. Ja foi provado que o Sol girava em torno da terra. As verdades da ciencia sao transitorias. <BR/><BR/>Eu sou jornalista cientifica e fiz um mestrado em Science Communication. Uma das grandes discussoes do curso era se a ciencia eh feita de fatos e verdades, ou uma construcao cultural. Papo interessantissimo, na minha humilde opiniao. <BR/><BR/>beijos e feliz natal para todo mundo que comenta aqui!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-51442638159791867592008-12-23T11:14:00.000-03:002008-12-23T11:14:00.000-03:00Cara Taia,"Quando uma propaganda de pneu é veicula...Cara Taia,<BR/><BR/>"Quando uma propaganda de pneu é veiculada com uma sorridente mulher semi-nua isso é pra agradar a vaidade feminida?" Obviamente que não! É para agradar a vaidade e ego masculinos! Mas vamos lá: o que a propaganda busca é fazer você desejar algo por algum motivo, seja mostrando aquilo como uma necessidade, seja associando a coisa a ser vendida com algo que demonstre status, poder, etc... Por exemplo, para as mulheres há muitas propagandas do tipo "você precisa ser bonita" e o produto X deixa você bonita. Para os homens o apelo muitas vezes é do tipo "você precisa ser poderoso" e o produto Y lhe dá isso. O exemplo do pneu é o seguinte: se eu comprar o pneu da marca blublublu eu terei sucesso com as mulheres. Mas imagine que eu vejo esse comercial e não tenho dinheiro para ter um carro: isso significa que eu não terei mulheres. Ou seja, a propaganda para os homens também apela para deixá-los MAL: se eu, homem, não tiver o produto Y eu não serei um Homem (com H maiúsculo). Propaganda é a alma do negócio, mas para mim parece mais arte do demônio (ou a lama do negócio). A Lola fez um comentário aqui sobre os cadernos, e eu já fiz o mesmo tipo de comentário num outro blog (do hermenauta) sobre filmes - o capitalismo moderno divide as pessoas em categorias para melhor vender produtos a elas. Logo, vender carros principalmente para homens é uma decisão de mercado, para maximizar vendas, não uma decisão politicamente correta. O fato de haver produtos destinados somente ao público feminino sendo anunciados já indica que para o capitalismo as mulheres existem - já imaginou como seria a auto-estima feminina se só houvessem propagandas destinadas a homens? Eu, de qualquer forma, sou contra o consumismo: não é consumindo que você deve se valorizar, mas a maioria dos seres humanos - homens e mulheres - cai nesse tipo de armadilha.<BR/><BR/>Enfim, se você diz "não é questão de acusar, mas de mapear os problemas antes de resolve-los" eu repito o que outro comentarista escreveu: "houve sim uma acusação, o cara do poema pergunta, inquire, "você violentou alguma mulher hoje?". Ser homem faz de mim um suspeito?"<BR/><BR/>Um abraço!Dedalushttps://www.blogger.com/profile/17194844497703932370noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-73210589355010760362008-12-23T10:49:00.000-03:002008-12-23T10:49:00.000-03:00Cara Lola,Tive que sair ontem - eu trabalho - e as...Cara Lola,<BR/><BR/>Tive que sair ontem - eu trabalho - e assim não continuei a acompanhar a discussão... Vamos aos princípios de uma discussão bem intencionada: se você não gosta de violência, então vale agredir verbalmente os outros? Se você quer diálogo, vale menosprezar os argumentos do outro? Bem, eu senti em voc^euma agressividade que poucas vezes vejo. Mas tudo bem, a casa (este blog) é sua... <BR/><BR/>"Premeiro": eu indiquei o texto do Yahoo como um texto para não ser levado a sério, de tão ridículo (acho até que escrevi isso ou algo similar: "para tirar a seriedade excessiva da discussão") - de qualquer forma é um tipo de texto comumente veiculado pela mídia (provavelmente porque faz sucesso, tem público). Segundo: "Ter UMA cientista de prestígio basicamente na história da humanidade mostra como o feminismo não tem nenhuma razão de ser, é isso?" Eu não disse nada disso, e por isso nem devia me defender, mas vamos lá: eu disse que preferia que houvesse mais mulheres cientistas do que feministas, pois do meu ponto vista esse sim seria um jeito mais prático de atacar as desigualdades humanas. O feminismo divide necessariamente os seres humanos em duas categorias, homens e mulheres, enquanto que na ciência só existem cientistas (e note que a palavra é a mesma para homens cientistas ou mulheres cientistas). No entanto, talvez as feministas não gostem de ciência, já que é um instrumento de dominação: "muitas pesquisas científicas foram feitas (e continuam sendo feitas) apenas para perpetuar os homens no poder".... Se é assim, assim seja. Eu só acho difícil ver quando uma pesquisa é para ajudar os homens a continuarem dominando e quando é para beneficiar a humanidade, ou trazer conhecimento pura e simplesmente. <BR/><BR/>Eu citei a injustiça contra os negros apenas para dizer que o mundo tem mesmo muita injustiça - não só contra as mulheres. A injustiça faz parte do mundo e, infelizmente, as pessoas ou fazem pouco para eliminá-la, ou decidem lutar contra ela indo para o extremo oposto: moderação parece que não faz sucesso. E, quase que por último, acho que a sua ironia sobre o Bambi foi exagerada: como você acha que os machos das outras espécies de mamíferos decidem disputas sobre territórios e recursos e fêmeas? Em geral é com demonstrações de força, e se essas falham vai pra porrada mesmo: por isso os machos de boa parte das espécies que vemos são maiores que as fêmeas - eles brigam entre eles, machos, e sobrevivem e procriam os mais fortes.<BR/><BR/>Quanto aos comentários da sua mãe, você deve gostar deles mesmo: ela é sua mãe! Quanto a mim, só posso dizer que parece que ela não conhecia a história dos testes de DNA da Mongólia. Enfim, eu não acho muito polido dizer para alguém "o que você está dizendo é uma abobrinha". Dificilmente você lerá algum texto meu com esse tipo de argumentação (e olha que eu sou um macho, agressivo por natureza)...Dedalushttps://www.blogger.com/profile/17194844497703932370noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-58622585279738585832008-12-23T10:29:00.000-03:002008-12-23T10:29:00.000-03:00Ufa, gente! Estou exausta, hehe. è muitoooo bom le...Ufa, gente! Estou exausta, hehe. è muitoooo bom ler o post da Lola, mas tb todos os comentários (mesmo que isso faça do almoço de hj aqui em casa um "requentê-de-anti-ontê"). Li tudo o que foi escrito até aqui, me alegrei, concordei com muitas pessoas, discordei, me irritei, dei risada quando a Lola chamou o Mário de Manú... Queria responder a tantas pessoas, mas como não vai ser possível, só vou comentar o que me chamou mais a atenção...<BR/><BR/>Aquele comentário sobre a mulher falar mais que o homem não me parece argumento para coisa alguma, mas sinal de que os argumentos estão acabando...<BR/><BR/>Outro ponto: "não vejo essa coisificação das mulheres como as feministas vêem: o que eu vejo na propaganda e no "mercado" é um apelo - que funciona - para a vaidade feminina, assim como há apelos para a vaidade e o ego masculinos também. E por que esses apelos funcionam? Porque agradam as pessoas, na maioria das vezes. É o que a maioria quer ver e ouvir. E é claro, isso ajuda o status." <BR/>Gente de que maioria estão falando aqui? E de que vaidade? Quando uma propaganda de pneu é veiculada com uma sorridente mulher semi-nua isso é pra agradar a vaidade feminida? A esperança da vinculação de uma propaganda dessas me parece ser que os HOMENS, na hora de trocar os pneus, no mínimo lembrem em primeiro lugar da marca em questão... Pq uma mulher iria escolher um pneu por causa de alguma "peladona"? O mesmo acontece com as cervejas (aquelasss "bebidinhas" que aumentam as estatísticas de estupro...)e tantas outras. As mulheres são usadas para vender produtos mesmo quando não são vistas como o alvo "preferencial" do produto. E não ser o alvo principal na venda de um pneu, por exemplo, tb é sinal de machismo... (pq carro é coisa de homem) A Lola já respondeu muito bem, como sempre, a diferença de foco das propagandas.<BR/><BR/>O disturbio patológico no contexto de estupro pode até ter índice altos quando se fala no estuprador "de rua", aquele desconhecido que ataca saindo do meio de um matagal. Mas me parece uma explicação simplista quando estamos falando de primos, irmãos, pais, etc... e esses são a grande maioria.<BR/><BR/>Outra érola: "E por isso tenho minhas ressalvas contra o feminismo que, a meu ver ... mais incita a guerra entre sexos do que prega a convivência harmônica, boa para os dois lados". <BR/>Mas como pode haver harmonia se não dá pra apontar os motivos da desarmonia? Se nem dá pra falar claro o que e como o machismo incomoda e machuca, como construir juntos uma convivência melhor, boa para os 2 lados? Não é questão de acusar, mas de mapear os problemas antes de resolve-los...<BR/><BR/>E pra finalizar queria citar uma frase que alguém falou tb e que me parece uma ótima idéia para estampa de camiseta: "Precisamos de aliados não contra os homens, mas contra o machismo." Adorei, ao meu ver, resume bem o que estamos tentando defender.<BR/><BR/>Bjsss<BR/>TaiaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-38775965299155549992008-12-23T09:59:00.000-03:002008-12-23T09:59:00.000-03:00fui convencido de boa parte da discussão. homens p...fui convencido de boa parte da discussão. homens podem ser perigosos sim, e devem ser educados sobre isso. deve ser dito a eles do poder que tem e da responsabilidade que isso acarreta. A questão é como. <BR/>Concordo com o Dedalus em um ponto, que o feminismo incita sim uma polaridade entre os sexos. <BR/>No exemplo dado, de que o 100% negro não é ofensivo como o 100% branco. Entendi o porque, mas a minha argumentação, é que mesmo que isso seja justificado, não é a melhor política para se buscar uma igualdade. Se o lado prejudicado usa para se defender das mesmas táticas utilizadas pelo dominador, irá atrair mais polarização. Não dá pra esperar que toda a população do brasil leia dezenas de livros para entender o fenômeno histórico-social que gera a discriminação.<BR/><BR/>No caso do feminismo, vale o mesmo. Se o feminismo prega a igualdade, porque ele é o feminismo? Vocês explicaram, porque ele originou-se do lado que não tinha poder. Mas isso atraí polarização, é uma defesa, e não há possibilidade de diálogo se um dos lados se defende.<BR/>Acusar os homens da forma como é feito no poema, colocá-los na defensiva, também impede o diálogo.<BR/><BR/>não quis justificar tudo na base da biologia, mas dizer que ela é importante sim.<BR/>Sim o ambiente é extremamente importante e pode mudar várias coisas. Não, não caí de um disco voador, e sim, eu aprendi a não ser muito emotivo, embora isso nunca tenha sido verbalizado na minha criação. <BR/><BR/>Os conceitos do que é masculino e feminino não são tirados do vácuo. As pessoas usam-os na sociedade para se orientarem, portanto eles existas, por mais que considere-se eles errados ou não fundamentados. Como a lola disse, guerra é uma coias tão Masculina. O que te faz dizer que os homens fazem mais guerra? eles tendem a lutar mais, certo? Mulheres também podem fazer guerra como as espartanas? claro, mas não é comum.<BR/><BR/>também fui eu que falei do equilibrio. Note que eu disse equilibrio, não Justiça. Um sistema equilibrado é um sistema estável. A evolução é um processo que "busca" equilibro. Caso penda para um lado ou outro logo surge uma resposta que estabiliza o sistema ou a espécie simplesmente some. A organização social do homem pode não ser justa, mas ela tem um equilíbrio, impediu que o homem como espécie desaparecesse, e impediu que a sociedade se desfizesse até agora. Claro que podemos e devemos mudar isso, mas foi nessa conotação de equilibrio que eu usei a palavra.Thanatoshttps://www.blogger.com/profile/08666668747236219660noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-2709329653705420612008-12-23T09:51:00.000-03:002008-12-23T09:51:00.000-03:00Lola, já lí algumas vezes o texto, agora os coment...Lola, já lí algumas vezes o texto, agora os comentários e simplemente não tenho mais o que dizer...<BR/><BR/>BeijosAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-75632707586591993192008-12-23T08:37:00.000-03:002008-12-23T08:37:00.000-03:00Marj, é que pra quem faz parte do grupo dominante ...Marj, é que pra quem faz parte do grupo dominante é muito fácil ver equilíbro na sociedade. É só fechar os olhos pra qualquer outro grupo. Aliás, essa doutrina de que “a sociedade dá oportunidades iguais a todos” é ótima pra eles. Assim, eles podem viver na ilusão que mereceram conquistar tudo que conquistaram, e quem não conquistou foi simplesmente porque não tentou o suficiente. Porque é incompetente mesmo. Assumir seu privilégio já seria um passo enorme pra esse pessoal.<BR/>Eu li um artigo incrível no mestrado, vou tentar encontrar pelo menos meu comentário (a professora exigia que fizéssemos comentários por escrito sobre as leituras toda a semana, o que é pesado, mas é uma prática excelente). Era sobre a ciência “provando” a inferioridade dos negros no século 19. Era necessário, pra justificar a escravidão, mostrar cientificamente que os negros eram animais, menos humanos. E que o homem branco, como ser superior, tinha o dever de adestrá-lo. Mas o pessoal acha que a ciência é neutra e não faz mais isso de justificar a existência do grupo dominante. Aquela do Bell Curve tem 15, 20 anos? <BR/>Eu tenho esperança que a gente aqui, falando, discutindo, tenha um mínimo de influência. Que a gente pelo menos implante um grãozinho de dúvida nessas cabeças privilegiadas...<BR/><BR/><BR/>Barbara, pode responder sim, sem problema algum. Aliás, não só pode como deve! Não conheço o contexto em que essa “acusação” se deu contra vc, então não posso comentar. Mas é péssimo quando fazem acusações baseadas apenas na cor da pele, né? Os negros passam por isso direto, vc sabe. <BR/>Violência não é apenas masculina, Barbara. Tem mulher que grita, que fala alto, que bate nos filhos. Mas violência física, isso de estuprar, espancar, matar a parceira, é coisa de homem mesmo. Não dá pra comparar a violência de uma pessoa gritar com outra com a violência de alguém bater em outra, dá? <BR/>Obrigada pelos links das pesquisas. Isso que é legal sobre a ciência: tem estudo sobre tudo, e os estudos se contrariam. Não existe verdade absoluta, e os resultados da ciência mostram isso. Tem até estudo “provando” que fumar faz bem. Lógico, como o patrocínio da indústria tabagista, mas todo estudo tem algum patrocínio.lola aronovichhttps://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-63645605209887128282008-12-23T08:36:00.000-03:002008-12-23T08:36:00.000-03:00Que bom que vc não sente o machismo no seu dia a d...Que bom que vc não sente o machismo no seu dia a dia, Luma. Também não é todo dia que eu sinta. Às vezes passam-se até semanas sem sentir. Claro que, com o blog, a gente encontra opiniões machistas com mais frequência. <BR/>Fico feliz que sua mãe escolheu prioridades pra vc e pra sua irmã que são bem diferentes do que ela teve pra ela. Isso ajuda muito, né? <BR/>E ótimo tb que vc tenha um namorado maravihoso. Ajuda muito se a gente se cerca das pessoas certas. Mas o machismo é inevitável. Vc vai senti-lo cedo ou tarde. Ou talvez vc nem o sinta, mas vai ganhar um salário menor que um homem pra fazer o mesmo trabalho, vai ouvir cobranças sobre como vc deve se comportar pra ser “feminina” e mãe, essas coisas. Muito difícil escapar. Tem que responder às cobranças, eu acho. Não dá mais só pra ignorar. Quanto ao salário mais baixo, não tem o que fazer. É segredo de estado quanto ganha cada funcionário na empresa... (e esses mistérios são grandes auxiliares da opressão).<BR/><BR/><BR/>Mario, legal, de agora em diante vc é Mario pra mim. E sem acento, ainda por cima. Tadim do maridão? Ele que grita comigo e ele que é tadim?lola aronovichhttps://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-7468400540598991982008-12-23T07:56:00.000-03:002008-12-23T07:56:00.000-03:00Dois links sobre isso. Uma pesquisa de 2006 disse ...Dois links sobre isso. Uma pesquisa de 2006 disse que mulheres falam 3 vezes mais que homens. Uma pesquisa em 2007 mostrou que isso nao procede. Cada um tire suas proprias conclusoes, ate sair a proxima pesquisa a respeito (verdades em ciencia sao sempre transitorias, tenham isso em mente antes de usar "verdades cientificas" como fatos consumados em discussoes).<BR/><BR/>http://www.newscientist.com/article/dn12203-men--the-other-talkative-sex.html<BR/><BR/>http://notexactlyrocketscience.wordpress.com/2007/07/05/are-women-more-talkative-than-men/Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-19234490348613057532008-12-23T07:51:00.000-03:002008-12-23T07:51:00.000-03:00Lola, eu sei que o papo ja foi adiante ha um tempa...Lola, eu sei que o papo ja foi adiante ha um tempao, mas soh queria responder seu comentario: <BR/><BR/>sobre os privilegios, acho que nos concordamos quase 100%. Mas eu acho sim que tem gente que aponta privilegios acusando (nao que apontar o privilegio seja a mesma coisa que acusar). Ja vi gente me acusando de ser branca e querer que "tudo continue como estah" - como se fosse muito conveniente para mim que a vida dos negros fosse mais dificil que a dos brancos. Fiquei possessa com a acusacao, que foi gratuita, baseada apenas na cor da minha pele. Mas enfim, esse eh outro assunto. <BR/><BR/>E sobre a violencia, vc citou seu maridao, mas violencia nao eh uma coisa so masculina. Lah em casa eu as vezes levanto a voz e eh o meu marido que me manda segurar as pontas (com toda a razao). E eu as veezes levanto a voz com gerente de banco e vendedores de loja, sejam homens ou mulheres. O que eu quero dizer eh que esse tipo de violencia tem que ser combatida sim, mas nao eh uma exclusividade masculina. Talvez o seu marido grite porque eh uma pessoa mimada (como eu, hahahaha) e nao porque ele eh homem e vc mulher. Deu pra entender? <BR/><BR/>(os comentarios aqui estao otimos, mas eu nao consigo acompanhar - so para constar, existem pesquisas cientificas recentes que mostram que homens e mulheres falam em media o mesmo numero de palavras. Se eu achar o link posto aqui)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-12120001924406230532008-12-23T07:15:00.000-03:002008-12-23T07:15:00.000-03:00Oi, Lola! É que simplesmente não entra na minha ca...Oi, Lola! É que simplesmente não entra na minha cabeça que alguém ache que a sociedade esteja em equilíbrio, sabe? Equilíbrio de quê? De poder é que não é. <BR/><BR/>E essa coisa de querer justificar poder político/social com base na biologia (ou pseudobiologia) me lembra o Cesare Lombroso... Aquele cara que media cérebros, tamanhos de nariz, lábios, tudo para montar a "face do criminoso". Nem precisa dizer que o "criminoso típico" tinha... Tcharam! lábios e nariz grossos, como os negros! Enfim, já teve muitos, muitos cientistas querendo "provar" preconceitos sociais ou dogmas religiosos de forma "empírica". Isso é o que não falta. E não dá nem para culpar os caras, porque eles só estão refletindo a cultura e a época em que vivem. O que me deixa passada mesmo é ver pessoas citando estudo X, Y, Z como se fosse verdade absoluta, sabe? Como se a própria ciência não se refutasse e transformasse sempre...<BR/><BR/>E eu tb acho que a gente tem que conversar, debater essa questão com os homens. Afinal, o que a gente quer é bom pra eles também. É um trabalho de formiguinha, mas a gente tem que ter a paciência de fazer. Só que, para isso, eles têm que estar dispostos a ouvir, né? <BR/><BR/>Acho que o problema é que a maioria das pessoas acha que, quando se debate um assunto (seja qual for), o objetivo é alguém ganhar e o outro, perder. Pô, o objetivo de um debate é coletar informações e diferentes argumentos sobre o assunto e, assim, aprender um pouco mais sobre ele. Se as pessoas não tiverem isso em mente, não adianta, elas se fecham para qualquer informação nova. Como uma ostra. Se for para não aprender nada, pra quê se debate então? Eu pelo menos aprendi que golfinhos estupram, ué. Será que isso está ligado ao fato de que eles, como nós, tb fazem sexo só pelo prazer?<BR/><BR/>Beijão e desculpa alugar sua caixinha de comentários, rs!Anonymousnoreply@blogger.com