tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post8290257160448322570..comments2024-03-18T16:35:03.424-03:00Comments on Escreva Lola Escreva: GUEST POST: FILHA E IRMÃ MAIS VELHAlola aronovichhttp://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.comBlogger167125tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-44316022413540747752014-07-26T20:12:36.312-03:002014-07-26T20:12:36.312-03:00Eu passo por essa situação mas só tenho 12 anos. S...Eu passo por essa situação mas só tenho 12 anos. Sou a filha mais velha e minha irmã tem 8 anos.<br />Antes dela nascer eu recebia toda a atenção do mundo,até que um dia minha mãe chegou em casa com aquela peste e desde então passei a ficar sozinha, sem atenção, sabe o que é você sentir todo dia que não é AMADA, eu sei como é se sentir assim. Apanhando quieta sem poder se defender,e quando me defendo fico de castigo, ela é intocavel, apesar de ser mais forte que eu ,tenho que aguentar tudo isso minhas colegas quando vem aqui em casa percebem isso.<br />Já tentei falar com meus pais sobre isso e eles dizem que isso é só o que eu penso, que eles me amam e me dão atenção igualmente, mas eles MENTEM sobre isso.<br />Eu não sinto amor pela minha mãe como todas as outras crianças.<br />Porque eu sinto que ela também não me ama. <br />Mas a minha avó me dá todo o amor que a minha mãe não me da, conto tudo para a minha avó ,segredos que eu não conto para a minha mãe. Eu acho isso errado da irmã mais nova ser intocavel e a queridinha da mamãe, acho que temos o mesmo direito , eu não pedi para nascer então quando a mãe vai ter um filho ela tem que pensar bem antes de dar amor só a um filho , pois ela deu a luz aos dois igualmente , os dois são do mesmo sangue, da mesma família e merecem o amor igualmente. Quando eu tiver meus filhos vou dar a eles todo o amor que faltou para mim, vou amar eles igualmente , pois sei o que é passar por isso e não é bom.<br />Eu achava que era a única mais depois desse seu post percebi que passamos por quase a mesma situação. <br />Levo castigo sem ter culpa,levo xingões sem precisar.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-54926892044445570882014-01-24T09:18:37.637-03:002014-01-24T09:18:37.637-03:00Bom no meu caso é diferente eu sou a mais nova que...Bom no meu caso é diferente eu sou a mais nova quer dizer era até os 5 até meu irmaozinho nascer eu tinha problemas sim pq eu era a frágil quieta e magrela rsrs era quase uma estranha mas meu problema era com minha irmã mais velha desde que eu era pequena minha mãe e meu pai quase que faziam questão de deixar bem claro que ela era a preferida o pq eu não sei ela era rebelde , falsa ladra e tudo q há de pior e eu ajudava cuidar do meu irmaozinho estudava e era muito certinha e nunca entedi o fato de eles não gostarem de mim , sempre q eu pedia algo ao meu pai ele dizia q não davae tal a vinha minha irmã e ele se virava em 10 pra de tudo pra ela e eu não ligava , eu me sentia muito sozinha não sei se eles por eu aparentar uma criança muito fagil eles queriam que eu fosse muito forte mas eu não era ai eu cresci e e com 13 anos eu tinha que carregar meu irmão até no banheiro , minha mãe se separou e eu tive q cuidar dela e do meu irmão pq ela entrou em depressão e minha irmã morava com meu pai então eu era quem cuidava dos dois foi muito difícil pq ela ficou muito tempo doent e eu la sempre ajudando minha mae ficou melhor e eu e meu irmão fomos morar com nossos pais e minha irmã teve o primeiro filho com 15 anos e eu quem cuidava por incrível q pareça eu não reclamava mas então eu comecei a me revoltar pq reuniões de escola ninguém ia repeti vários anos de série parei de estudar e pra completar minha mãe jogou na minha cara q gostava mais da minha irmã só pq as vezes eu não concordo com ela e pq eu odeio fazer serviço doméstico e minha irmã é una santa so pq ela faz , eu nunca entedi o pq eles gostam tanto dela ela ja roubou o dinheiro dos dois mais de uma veze ja não tem mais os dois primeiros filhos estão com com pessoas da minha família e mesmo assim sempre q podem pisar em mim eles fazem isso ja faz tanto tempo e eu ainda não consigo me acostumar sabe eu também so filha deles e tipo eles até quando eu estava doente eles ficavam v se não fica doente pq tem q ficar te levando no medico , eu nunca entedi o pq se ter tanta raiva de mim , bom agora eu tenho q passar com psicológico mas não fui até agora eu nunca falei nada pra nenhum dos dois <br />Axo q sou a unica mais nova q os pais desprezam viver assim é horrível mas é a vida bju Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-58902530536965225852014-01-19T19:49:46.979-03:002014-01-19T19:49:46.979-03:00ola lola eu tenho 10 anos e a minha irma 13 anose...ola lola eu tenho 10 anos e a minha irma 13 anosela nao pode ver eu com 1 boneca que elaquebra eu ja namorei 10 vezez eos deiz ela namorol onome dela é karol e eu bianca <br /> queria que vc dece um jeitoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-73908560395236032722013-01-17T06:23:13.977-03:002013-01-17T06:23:13.977-03:00Vi o postsóagora Ba esperoque vc ainda esteja acom...Vi o postsóagora Ba esperoque vc ainda esteja acompanhando..<br />O que também me motiva a escrever aqui no blog até mais do que a autora do post é a posição da Lola e de tantos outros leitores menosprezando a dor de Bá. Oras este é um blog que também fala de feminismo e pelo que eu saiba até hj muitas das queixas são menosprezadas pelo simples fato de serem feitas por mulheres. Se me recordo também o feminismo é contra a violência a mulher seja física ou psicologica..este post relata um caso de viol~encia psicólogia de uma garota pobre que passou a vida sendo preterida por seus pais e isso simplesmente foi desprezado pela maioria dos comentários e minimizado por vc Lola. Ai eu pergunto :QUAL O CRITÉRIO??? A viol~encia psicológica só é inaceitavél se for feita por homens a mulheres??? Será que tantxs feministas aqui só se engajam na causam pq é vantajoso a si mesmx e não por querer um mundo melhor a todoxs???? è o que me parece algo incoerente sem critério, subjulgado. Como varios comentarios abordaram parece que é claro em nossa sociedade que se vc tem um filhx basta dar a elx casa comida e roupa lavada (como lembro as feministas aqui a não muito tempo também era a opinião da sociedade sobre o que bastava a mulher...Filhxs por acaso são seres inferiores???)E ai me veio na cabeça aquela canção: A gente não quer só comida a gente quer comida e dignidade...♪ Eu completo a gente quer adultos capazes de ter filhos com responsabilidade, com generosidade, que mesmo sendo humanos imperfeitos tenham a sensibilidade e caratér de tentar acertar melhorar...que não ajam como li em alguns coments aqui achando normal tratar filhos de maneiras diferentes porque é assim mesmo...Oras vamos ser machistas pq o mundo é assim mesmo???NÂO!!! Uma leitora perguntou empatia pra que???Como assim pra que ?! pra que da mesma forma que queremos que as pessoas empatizem e colaboram com o feminismo possamos colaborar com os outros e não sermos apenas hipocritas!Vamos ser seres humanos melhores cpazes de priorizar problemas como a fome na africa mas sem desmerecer a dor de alguém seja lá por que for...pois também temos nossas dores e nosso desejo e sermos acolhidos, de não perdermos nossa humanidade em meio a tanta brutalidade e tantos problemas as vezes aparentemente quase impossiveis de resolver...Ass. leitora mais pobre do que quem veio aqui só pra dizer que é probelma de CMS que trabalha de monitora de escola e ve todos os dias criançãs desenvolverem uma série de disturbio psicologicos, envolvimento com drogas e outras desgraças causados pela violência psicológica que sofrem de seus pais e espera por um mundo mais justo onde as pessoas pensem melhor antes de assumir a responsabilidade de por um outro ser humanos no mundo!Ps: A vc Ba desejo que se trate (isso é fundamental) e ainda seja muuuito feliz!!! Na torcida...!Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/17234171538198385728noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-81391959169663558942013-01-16T15:22:15.961-03:002013-01-16T15:22:15.961-03:00O filho preferido existe, sempre existiu...Cada um...O filho preferido existe, sempre existiu...Cada um de nós tem a capacidade de se aproximar de alguém mais ou menos por questão de afinidade...O que ocorre é que a ignorância e a nossa sociedade cegam nossos pais para reconhecer tal fato e lidar com ele. No fim, são os filhos menos prediletos que ficam marcados para sempre pela dor da indiferença...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-29608545072580427132013-01-10T04:03:01.833-03:002013-01-10T04:03:01.833-03:00estou vendo o post só hoje, espero que a Bá ainda ...estou vendo o post só hoje, espero que a Bá ainda esteja acompanhando!<br /><br />primeiro: procure estar entre pessoas que realmente te amem e te deem importância, amigos que te apoiem quando as pernas parecerem não aguentar mais tanto peso!<br /><br />segundo: vc está na faculdade, se for pública, tente pedir auxílio para moradia/alimentação.. se particular, tente bolsa de estudos, fies, monitoria, etc... faça estágio, bico, dê aulas de apoio, qualquer coisa! mas tenha uma renda mínima para se manter sozinha... <br /><br />eu tive um período bem complicado em casa, cheguei a ficar 2 anos sem nem olhar na cara da minha mãe e sem quase falar com a minha irmã, que sempre apoiava minha mãe contra mim... nosso relacionamento melhorou muito depois que eu saí de casa, aos 20 anos (hoje estou com 30).<br /><br />na época, foi bem complicado, eu era universitária também.. fazia estágio em período integral de dia e à noite ia para a faculdade.. fiquei morando em pensão, quarto compartilhado, comendo mal.. mas sobrevivi! <br /><br />apesar de tudo o que sofri, de ter até pensado em voltar pra casa da minha família por causa das adversidades, eu digo que morar sozinha foi a melhor decisão que tomei na vida...<br /><br />priscillanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-31639629888977335342013-01-07T16:59:54.793-03:002013-01-07T16:59:54.793-03:00Eu sou filha única, e nunca senti nada disso na pe...Eu sou filha única, e nunca senti nada disso na pele, mas presenciei coisas em casas de amigos que mostram demais essa história de existir um filho preferido, ou um que é mais cobrado.<br />Não acho que nada disso seja classe média sofre, as coisas que acontecem em casa são as que mais nos afetam, e temos todo o direito do mundo de nos sentirmos mal ("Ah, mas tem gente sofrendo do outro lado do mundo de problemas muito piores" na minha opinião, assim ninguém reclamava de nada, já que dá sempre pra imaginar alguém numa situação pior do que a gente). Mas não acho que você deva culpar sua irmã, que não deve ter feito muita coisa pra poder ganhar o posto de preferida.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-75771898697787783052013-01-07T04:39:54.626-03:002013-01-07T04:39:54.626-03:00Eu vou comentar um tempo depois do post, mas esper...Eu vou comentar um tempo depois do post, mas espero que quem escreveu ainda esteja lendo. Me identifiquei horrores com seu perfil (gordinha, ateia, bissexual e filha mais velha de duas irmãs) e com a sua história. Em partes contou a minha vida, mas eu sempre fui mais quieta e durante muito tempo só aceitei, o que obvio que acabou com toda a minha sanidade mental na adolescência. A principal cobrança era da magreza (fui eu quem já disse em outros posts do pai que me comparava com a prima em uma filmagem nossa na piscina "olha como ela sua prima e magra etc" e da mãe que só me comprava roupa preta quando eu tinha oito anos já que preto emagrecia). Minha Irma sempre foi a tal princesa da casa, eu era a mais inteligente, mas ela valia mais por ser a mais magra, a mais bonita. Os conselhos pra ela eram sobre nao engordar e eu tenho pena ate porque esse ano que passou foi o terceirao dela, e ao invés de estudar ela tinha academia todos os dias da semana e minha mãe pegando no pe a cada gramo há que ela ganhasse. Resultado? Passou em nada e vai pro cursinho. No fim os pais prejudicam os filhos e nao sabem. Meus pais nao tem maturidade para ser pais as vezes. Conforto material passa longe do sentimental. <br /><br />E por ter sido mais quieta eu sofri. Com doze anos eu passava o tempo entre as listas de porque eu deveria morrer e os livros. Tinha poucos amigos e minha mãe nao gostava de quase nenhum, então só os via na escola, da qual sai aos quinze anos pra morar sozinha em um apartamento bancado por eles em uma cidade maior. Para estudar "numa escola boa" segundo minha mãe. Lá sofri bullying, cuidei de um apartamento sozinha e tinha que manter boas notas. So que assim, eu comecei a pedir por uma ajuda aos quinze anos e minha mãe ignorou, disse que era frescura. Enquanto eu mantivesse aparências tudo estaria ok. Problema de classe media? Pode ate ser. Só comecei uma terapia quando eu tive um breakdown físico e parei ate de falar com as pessoas, tinha crises de pânico de sair de casa. E tive péssimos terapeutas, ate achar uma que prestasse foi difícil.Tenho faculdades largadas, passei em relacionamentos abusivos, tentei me matar duas vezes. Como morava sozinha então ficava dias sem comer, só chorando, me cortando e dormindo (em compensação minha irma se formou lá, no aconchego do lar, sem saber ligar nem o fogão. Minha mãe diz que a escola nao e boa mas e melhor do que ela acabar como eu). Hoje aos vinte anos depois de uma boa terapia, com o feminismo, em um curso que resgatou minha vontade de fazer algo e morando novamente longe deles eu estou bem. Mas <br />precisava ter passado por tudo isso? Nao precisava. <br /><br />Nao os perdoei, nãos os odeio, dependo financeiramente deles ainda por um tempo, infelizmente. Só tento me manter blindada a isso e me confortar na família que me ama, como a minha vo, que sempre esteve me apoiando. Desejo que vc se recupere e que as coisas melhorem pra vc com melhoraram pra mim. Nao se obrigue a amar quem nao te ama, e as pessoas só mudam por elas mesmas. Ainda sofro um pouco com as lembranças mas tento cada vez mais colocar isso pra longe de mim. Um bom ano pra vc, anos novos sempre sao uma chance de recomeco!I.noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-5122372264022056542013-01-06T01:48:49.437-03:002013-01-06T01:48:49.437-03:00Guria!
Achei um livro de uma autora que gosto mui...Guria!<br /><br />Achei um livro de uma autora que gosto muito.<br /><br />Pais Tóxicos, da Susan Forwads.<br /><br />Fala sobre a educação que recebemos dos nossos pais e como isso afeta o nosso comportamento.<br /><br />Achei nesse link:<br /><br />http: // www . mediafire . com / ?w3p93uvlmu2f34l<br /><br />Beijos!Viviannoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-73858863168496382852013-01-04T23:21:54.290-03:002013-01-04T23:21:54.290-03:00Desabafos sobre relação familiar é sempre complica...Desabafos sobre relação familiar é sempre complicado de se analisar, justamente porque cada um interpreta de um jeito, de acordo com suas vivências e mágoas, fator que pode distorcer as coisas.<br />Temos a tendência de dar maior importância ao que nos magoa, por nos marcar mais. Neste aspecto, as coisas boas que os pais fazem ficam anuladas por causa das ruins. <br />Não dá para minimizar o sofrimento dela, como se não fosse nada. Outra coisa ridícula é dar uma de mestre supremo e dizer "aconteceu a mesma coisa comigo e eu superei porque sou foda, você tá de mimimi". <br /><br />No meu caso, sempre fui tratada como filha única, apesar de ter irmãs por parte de pai (eles moram em outro estado). Meus pais são separados desde que eu tinha 6 anos de idade. Não lembro de ter sofrido pela separação deles em si, apenas sentia falta do meu pai, que mora em outro estado. O problema veio depois, pois meus pais não souberam lidar um com o outro depois da separação. Eles nunca conseguiram conversar sem brigar, as mágoas eram muitas. Meu pai sempre foi presente em minha vida, mas como não conseguia ter uma conversa normal com minha mãe, não teve informações suficientes sobre coisas importantes como a escola, consultas médicas e viagens, o que aumentou as mágoas que ele tinha em relação a minha mãe. Nosso contato se dava por ligações e visitas nas férias.<br />As mágoas eram tão grandes que eles acabavam descontando em mim às vezes. Era comum que eles falassem mal um do outro na minha frente, me cobrando uma posição, ou que me comparassem um com o outro de forma pejorativa. Eu não me esqueço de duas situações em particular:<br />1- Minha mãe dizendo para eu sair de perto dela, na sala, pois eu estava "a cara do meu pai" e isso lhe dava nojo. Eu tinha 7 anos.<br />2- Durante uma viagem de ônibus com meu pai (18 horas de viagem), ele se confundiu em uma parada e não subiu no ônibus na hora marcada (eu estava dentro do ônibus dormindo) e o ônibus partiu sem ele. Eu tinha 8 anos e me apavorei, fiquei paralisada, chorando. Com a ajuda de um táxi, o pai conseguiu alcançar o ônibus e entrou, poucos minutos depois. Na hora não me disse nada. Depois das férias, já em casa, recebi uma carta dele, em que ele me criticava por não ter tomado uma atitude, culpando minha inércia na má educação que estava recebendo em casa, xingando minha mãe e se lamentando por não ter "me consertado". Disse também que não queria uma filha medrosa e inútil como a minha mãe.<br /><br />Era um saco as comparações, eu me policiava para não parecer muito com minha mãe quando estava com meu pai e vice-versa. Óbvio que eles interpretavam a minha mudança de comportamento como alienação parental, lavagem cerebral, etc. Se eu discordava de um, era porque o outro estava "fazendo minha cabeça".<br />Isso segue até hoje, e eu tenho 21 anos. Eles não vão mudar. Aprendi a ser mais imparcial e a analisar as coisas observando os dois lados. Não sinto raiva deles, pois compreendo que eles não estavam querendo me machucar. O foco não era eu, eram as mágoas deles.<br />Eu deixei a raiva de lado e aprendi a ver o lado positivo disso tudo, a me empoderar. Não fiz isso sozinha, precisei de apoio. Quando cresci, desabafei com amigos e alguns parentes, e o apoio que eu recebi deles foi essencial para eu mudasse minha visão.<br />É por isso que esse discurso de "ain, isso é classe média sofre", "ain, a mesma coisa aconteceu comigo e eu superei pq sou foda" é, além de babaca, nocivo.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/09294212041138961550noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-36084332697877412932013-01-04T09:17:26.043-03:002013-01-04T09:17:26.043-03:00Me identifiquei com esse post e ele me lembrou de ...Me identifiquei com esse post e ele me lembrou de muitas coisas ruins da minha infância.<br /><br />Até os 5 anos fui criada pela minha tia-avó, pois meus pais trabalhavam o dia todo. Quando eu tinha 6 anos nasceu a minha irmã, e daí minha mãe parou de trabalhar para cuidar dela e de mim também. Foi como se ela falasse "agora vou ser sua mãe", quando na verdade eu tinha muito mais afinidade com a minha tia-avó.<br /><br />Começando por aí, nunca entendi o porquê da minha mãe ter me deixado para ser criada por outras pessoas, e depois ter saído do emprego só quando minha irmã nasceu. Além disso, desde os 6 anos sempre fui tratada exatamente como a menina que escreveu esse post, tendo que ser adulta e o "exemplo" para a irmã sendo que eu mesma ainda era criança.<br /><br />Quanto mais velha fui ficando, parece que a situação piorava. Até porque desde os 13 anos já me interessava por feminismo, lia livros e era bastante politizada, coisa que minha mãe não gostava. Além disso comecei a cortar a pintar meu cabelo como bem queria, coloquei piercing, etc. Acabei virando a filha esquisita, rebelde, e com quem a minha mãe dizia abertamente que tinha vergonha de sair junto por causa das roupas e cor do cabelo, que na época era roxo. <br /><br />Na adolescência tive muitas brigas com a minha mãe e algumas com o meu pai. Posso dizer que tentei explicar para eles o que eu sentia e ensiná-los a me respeitar não sendo a filha perfeita que eles imaginavam, mas a minha própria pessoa. Com o tempo as coisas melhoraram um pouco, mas aos 17 anos tive que fazer terapia com uma psicóloga por cerca de 6 meses, e só assim aprendi a perdoar meus pais e deixar as coisas ruins da minha criação para trás.<br /><br />Hoje eu moro em outra cidade, longe de casa e faço o que bem entender. Tenho uma relação boa com os meus pais por causa da distância, e também porque sinto que agora eles me amam como eu sou, mas não foi fácil chegar aqui. Morando sozinha tenho mais confiança em mim e por isso posso facilmente ignorar quando fazem alguma crítica sobre o meu trabalho, faculdade, etc. Faço o que eu gosto e o que eu sei que é bom para mim.<br /><br />Esse post me lembrou de algumas feridas, e, apesar de não tratar de abusos ou coisa mais séria, achei bem triste. Me lembrei de uma matéria que vi na tv uma vez, na qual um repórter perguntava aos pais se eles tinham um filho preferido e eles diziam que sim. Uns era o mais velho, outros o mais novo, mas achei incrível eles admitirem abertamente assim, sem pensar nos danos que isso pode trazer à criança.Ana Maria M.noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-59900310690958230232013-01-03T21:49:31.406-03:002013-01-03T21:49:31.406-03:00Bá,não se incomode com os comentários negativos. V...Bá,não se incomode com os comentários negativos. Você não está sozinha nesse seu relato - sou filha mais velha e entendo bem até demais o que você descreveu. Sou bem mais velha que você e, se posso ajudar, é comparando com minha história e te dando as seguintes dicas:<br /><br />1. não culpe a sua irmã. Ela não tem nada com isso - o problema está na sua mãe. Como já falaram antes, se aproxime de sua irmã, seja amiga dela, não a julgue, explique por que você fez as suas escolhas. E espere. Pode ser que no início ela não te leve a sério e continue sendo a filhinha da mamãe. Mas vai chegar um dia em que ela te dará razão, se inspirará nas suas experiências e terá mais jogo de cintura para não sofrer tanto quanto você sofreu. Sua experiência a ensinará a fugir dessa roubada familiar e, acredite, saber que você ajudou a evitar o sofrimento alheio é muito bom.<br /><br />2. capriche na terapia. Mude de terapeuta, se necessário. E aceite que não tem como mudar sua mãe (que tem os próprios fantasmas pra lidar) nem mudar o que já passou. Ela errou na criação de vocês e não te amparou quando você precisava. Tente aceitar que isso deu errado, não tem como consertar (é passado!) e o jeito é seguir em frente.<br /><br />3. Aprenda a ignorar a opinião negativa da sua família. Você é inteligente, você é capaz, você tem personalidade. Evite se deixar abater pelos comentários deles. Se não podem ajudar, melhor não levar a sério o que dizem.<br /><br />4. Ficar calada e evitar confrontar a família pode ser desagradável e ferir o nosso orgulho, mas é útil pra evitar mais violência. Eles já deixaram claro que não querem saber sua opinião, então emita-a somente para quem quer ouvi-la e poupe-se de mais stress. Você não vai convencê-los a mudar, infelizmente. Melhor aceitar isso e seguir sua vida do que ficar tentando mudá-los, sem sucesso algum. Mais tarde até irão te admirar por ter opinião forte. Mas isso é só mais tarde. Agora é motivo para mais violência pra te enquadrar.<br /><br />5. obtenha independência financeira e saia de casa, mas sem brigar. Sua relação com a família vai melhorar com a distância e daqui a alguns anos vocês poderão conviver minimamente bem. Não sei qual a situação da sua mãe, mas a minha virou outra pessoa depois que a mãe e a sogra morreram, e isso facilitou muito o nosso convívio. Não somos as melhores amigas, mas também estamos bem longe do horror que foi a infância e adolescência. A distância nos civilizou.<br /><br />6. Já falei de terapia, né? Pois então. Capriche na terapia pra que você não repita em outras relações o que você aprendeu na relação com sua família nem se prejudique ou faça escolhas ruins para você por conta do tratamento horrível que recebeu.<br /><br />Porque, por mais que o pessoal aqui diga que isso é mimimi e classe média sofre, só quem passou por uma família que persegue a filha "diferente" sabe o peso que todos esses julgamentos têm, e o quanto prejudicam sua vida. Cuide-se. Não vale a pena jogar a sua vida fora por conta de opinião de gente que não respeita sua personalidade.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-8165489287928905582013-01-03T21:22:29.345-03:002013-01-03T21:22:29.345-03:00é incrível como as pessoas não se esforçam para se...é incrível como as pessoas não se esforçam para se colocar no lugar dos outros. alteridade. sério, se a menina ta sofrendo não é bacana ficar apontando "você só tem 18 anos" a experiencia dela é essa e é válida sim. Pais são pessoas e todos cometem erros, mas é uma irresponsabilidade tanta diferença entre irmãos e irmãs. <br />Coragem moça. os obstáculos nos fortalecem. não se perca. força! <3Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-71796037827594857882013-01-03T11:28:20.490-03:002013-01-03T11:28:20.490-03:00Bá,
ignora esses comentários de quem acha que vc ...Bá,<br /><br />ignora esses comentários de quem acha que vc não soube se expressar muito bem no seu post, que nos comentários vc se explicou melhor do que no post etc.<br /><br />Vc está expressando o que sente e, de certa forma, elaborando o problema.<br /><br />Não tem jeito certo e errado de se expressar quando se fala disso.<br /><br />Se é a história do sorvete que vc quer contar, conta. Vc não tem obrigação de escolher só "os piores exemplos" para convencer os outros de que o seu problema é sério.<br /><br />Eu sou filha única e, teoricamente, não deveria entender nada do que vc falou. Mas acontece que eu me identifiquei um monte com a tua história. O teu post foi muito bom para mim. Me fez pensar muito. Te agradeço por tê-lo escrito.<br /><br />Todo mundo sabe que tem problemas muito piores no mundo. Mas isso não tira o direito que vc tem de se expressar. <br /><br />Mônicahttps://www.blogger.com/profile/07684720106861284121noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-81114395518265669792013-01-03T09:48:03.663-03:002013-01-03T09:48:03.663-03:00É complicado... Li o relato todo meio aflita, já q...É complicado... Li o relato todo meio aflita, já que passei por situações semelhantes quando criança e adolescente. Sou três anos mais nova que a minha irmã, e ela sempre foi um exemplo de perfeição aos olhos da minha mãe: loira, alta, olhos verdes e principalmente, magra. E eu, com meus 1,63 de altura, gordinha, dentes tortos e tímida, era um erro a ser corrigido. Sofri de depressão, anorexia, não conseguia me relacionar direito com as pessoas, não conseguia SORRIR por causa dos meus dentes. A revista Boa Forma era a minha bíblia (lia até comendo).<br />Minha mãe investiu em "curso de manequim", Ensino Médio particular, book fotográfico, enquanto eu sempre estudei em escola pública, e por mais que tirasse ótimas notas, isso nunca foi valorizado. A minha mãe até me levou para bater umas fotos junto quando foram fazer o book da minha irmã. Meio contra vontade, lá fui eu. Lembro que as pessoas falavam "ela é bonitinha, mas esse dente..." Pra uma adolescente já cheia de neuroses, isso é a morte!<br />Na hora de comprar roupas então! Nosso roupeiro era coletivo: minha mãe comprava calças jeans e blusinhas curtas e coloridas (bem diferente dos meus gostos) e tínhamos que dividir. Roupas que ficavam ótimas nela, ficavam esquisitas no meu corpo desengonçado. E as pessoas comparavam, obviamente.<br />Eu ainda sofro com as cicatrizes que ficaram, mas é como alguém disse ali em cima: isso me tornou mais forte e seleta nas minhas relações.<br />Tenho neuroses com meu corpo até hoje, e sofro muito com isso. Ainda sou insegura para sorrir, apesar de ter corrigido meus dentes com aparelho ortodôntico. Mas sou feliz. Escolhi uma pessoa maravilhosa pra dividir a vida, tenho um filho fantástico que é criado num lar livre de preconceitos e com muito amor, e tenho muitos planos ainda.<br />A minha irmã? Ainda sofre da síndrome da modelo mal-sucedida, tem dois filhos criados pela minha mãe, e é casada com um alcoólatra.<br /><br />Meu marido uma vez me perguntou de onde eu tiro forças para continuar falando com a minha mãe. Mas é uma coisa que ele não entende... Acredito que se eu falasse isso tudo pra ela, ELA mesma não entenderia. Então, preferi fazer as pazes com esses meus traumas e usá-los a meu favor, do que viver amargurada e colocando a culpa disso nos outros.<br /><br /><br /><br />Danielanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-59499355862275745212013-01-03T00:06:15.274-03:002013-01-03T00:06:15.274-03:00Li o artigo sobre os misóginos e fiquei aqui imagi...Li o artigo sobre os misóginos e fiquei aqui imaginando se alguns mascus estão aceitando nossos conselhos e indo se tratarem.Luizanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-11881057742693337832013-01-02T22:53:26.366-03:002013-01-02T22:53:26.366-03:00Lilith Moon:
Menina, você pode estar completament...Lilith Moon:<br /><br />Menina, você pode estar completamente certa, porém no seu post, tu deixaste a tua revolta, ciúme, ou o que for falar mais alto que a voz da razão, tanto que tu soubeste mais se expressar nos comentários, esclarecendo melhor as coisas. <br /><br />A maior prova, ao meu ver, disso que eu falei é quando tu se comparas a tua irmã menor, falando que terminou melhor que ela. Me desculpe as palavras, mas é imbecil uma mulher de 18 anos, começando a vida adulta, se comparar nesse sentido a uma pirralha de 13 que mal saiu da infância. Não é por nada não, ficou parecendo coisa de "classe média sofre", mimimi, "mamãe não comprou meu doce e etc". Até porque ser gordinha, bissexual, ateia e feminista não te faz melhor do que ninguém o que te faz melhor como pessoa é teu caráter.<br /><br />Outra, vá atrás dos seus sonhos por você, e não para provar a seja lá quem for, que você pode. Siga a sua vida, seja bem sucedida seja lá o que for que isto signifique a você), mas faça por você. Não fique alimentando esse ódio, ou rancor, ou ciúme, porque isso não te leva a nada, só vai te consumir e te puxar para baixo (e isso pode piorar a tua depressão e te levar novamente a tentativas de suicídio).<br /><br />E por último, comece a ver a sua irmã com outros olhos. Talvez a menina possa estar gritando pela a sua ajuda, mas a sua cegueira, não te permite ver. Ou um dia ela pode precisar de você.<br /><br />Ah e uma observação a um comentário que li:<br /><br />Déficit de atenção é uma doença séria sim, eu tenho caso de uma pessoa com esse problema na família. A garota pode ter se aproveitado do problema? Pode. Mas não é por causa disso que vamos desmerecer essa doença.<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-62328103603920962592013-01-02T22:14:03.342-03:002013-01-02T22:14:03.342-03:00Lola,
Estava a procurar um artigo (que guardei... ...Lola,<br />Estava a procurar um artigo (que guardei... em algum lugar...), e reencontrei este, que queria muuuuito enviar a você e à Nádia Lapa.<br />Interessantíssimo porque se trata de artigo de uma psicóloga, no qual ela analisa o estado psicológico de homens misóginos:<br /><br /><b> Ódio do homem pela mulher pode ser doença e chama-se misoginia </b><br /><i> por Tatiana Ades </i><br /><br /><b> "Em consultório constato que essas afirmações e esse ódio provêm de frustrações amorosas. São homens incapazes de lidar com relacionamentos e, por esse motivo, colocam a culpa de seu mal-estar na mulher e essa se tranforma num ser monstruoso que merece ser exterminado.<br /><br />Sim, não é exagero, eles chegam a citar a mulher como responsável pelo estupro e agressões físicas que recebem; afirmam que elas estão simplesmente recebendo o que merecem." </b><br /><br /><i>http://www2.uol.com.br/vyaestelar/misoginia.htm</i><br /><br />Ressalvas: [1] Discordo quando a autora analisa a misoginia de forma a-histórica; [2] suponho que quando a autora escreveu "antropocentrismo", referiu-se a "androcentrismo".<br /><br />*****************************<br /><br />Para Bá:<br /><i>http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?sec=37&art=143</i><br /><b>Família e Transtornos Emocionais</b><br /><br />"Pode parecer estranho mas, de fato, o que interessa considerar aqui é o exercício da maldade, tortura e crueldade. Mas <b>não se trata da maldade, tortura e crueldade clássicas e francas. Aí ficaria muito fácil diagnosticar </b>a dinâmica familiar deturpada. Mas não, <b>o que nos interessa é o exercício da maldade, tortura e crueldade exercidas velada e dissimuladamente</b>. Esse tipo disfarçado de crueldade e maldade inclui toda espécie de chantagens <br />emocionais, cerceamentos de liberdade, desrespeito, omissões e opressões que familiares dirigem uns contra os outros de forma surda, calada e, muitas vezes, <b>socialmente irreprimível</b>. <br /><br />Esse tipo de família onde existem pessoas capazes de gerar ansiedade e mal estar emocional em outros familiares, constitui aquilo que chamamos de Família de Alta Emoção Expressa. (...)<br /><br />Na maior parte das vezes, <b>o discurso de tais famílias nos dá a impressão de que todos são ótimos e desejam ardentemente o bem estar dos demais</b>. Mas, <b>avaliando com mais cuidado</b>, surdamente, <b>nas entrelinhas e dissimuladamente</b>, veremos que, <b>as coisas são feitas de forma a piorar o estado emocional dos demais ou de alguém, especificamente.</b>"<br />(grifos meus)<br /><br />O que me espanta MAIS não é a existência desse tipo de abuso, mas sim, como tantas pessoas DESCONHECEM completamente este tipo de abuso, e, PIOR AINDA, desqualificam a pessoa que o sofreu.Thatahttps://www.blogger.com/profile/10469547086871884062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-19411240898782383402013-01-02T20:07:58.925-03:002013-01-02T20:07:58.925-03:00Aqui tentando entender a "lógica" utiliz...Aqui tentando entender a "lógica" utilizada por quem se esforça pra não compreender a diferença entre ciuminho, mimo, afinidade maior de um "parent" (mãe, pai) com um dos filhos, e VIOLÊNCIA psicológica (algumas vezes pior que uma porrada na cara), VIOLÊNCIA física, manipulação, crueldade. Pelamor, né, raciocina um pouco antes de falar qualquer besteira!<br /> (foi mal, ficou como resposta ao comentário anterior mas era pra ficar como outro comentário)Thatahttps://www.blogger.com/profile/10469547086871884062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-54714251607936723952013-01-02T20:05:09.986-03:002013-01-02T20:05:09.986-03:00Jana, não perca esperança não! Tenho certeza absol...Jana, não perca esperança não! Tenho certeza absoluta de que sou muito mais "pobre" economicamente que esse povo que está a dizer que o post é CMS, e jamais julgarei dessa forma estúpida. Thatahttps://www.blogger.com/profile/10469547086871884062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-34133001311259353232013-01-02T20:00:25.722-03:002013-01-02T20:00:25.722-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Thatahttps://www.blogger.com/profile/10469547086871884062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-71421366018530070482013-01-02T19:54:48.223-03:002013-01-02T19:54:48.223-03:00É que você não percebeu que o SEU problema eram ci...É que você não percebeu que o SEU problema eram ciúmes. Não é o que foi exposto pela Bá e esclarecido por um/@ amig@ dela. <br />Sua triste história é completamente diferente, inclusive porque a morte muda TUDO (de alguma forma). <br />Mas medir todas as histórias colocando a possibilidade da morte, tira todos os meandros da vida real, acaba com qualquer análise/ conclusão, pois diante da morte tudo perde valor.<br />Entretanto, se fosse para pensar na possibilidade da morte (a que tod@s nós estamos sujeitos a cada minuto), mais realista pensar em quem esteve mais próximo dela, ou seja, a Bá, que, com 18 anos de vida já se aproximou da morte três vezes. Isso realmente devia fazer as pessoas pararem para refletir. Thatahttps://www.blogger.com/profile/10469547086871884062noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-73912963646668434672013-01-02T18:22:43.891-03:002013-01-02T18:22:43.891-03:00Me pergunto o qnto isso n é só realmente ciúmes......Me pergunto o qnto isso n é só realmente ciúmes... Eu sou a filha mais nova e sempre tive ciúmes do meu irmão com a minha mãe, ele tinha a vida que bem queria, podia fazer o q quisesse, me batia. Eu não podia reclamar e se fizesse algo bem pequeno já levava bronca. Mas ao mesmo tempo ele também sentia muito ciúmes.<br /><br />O que mudou tudo foi quando ele morreu. O que eu sinto agora é um vazio incontrolável, eu queria ter dito tanta coisa pra ele q n fui capaz, e agora eu vejo q a culpa nunca foi dele.<br /><br />Pare de olhar pro seu próprio umbigo, tudo o q eu vejo é uma criança querendo atenção, vc n mudou nada desde os seus 5 anos. Tem gente q tem tanto motivo pra chorar e sorri e tudo o q vc faz é procurar culpados. Desculpa mas n vou passar a mão na sua cabeça :(Elinoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-83652150502478959222013-01-02T13:58:42.314-03:002013-01-02T13:58:42.314-03:0018 anos...Falta sabedoria e bom senso.Muita água v...18 anos...Falta sabedoria e bom senso.Muita água vai rolar, e talvez vc ainda nem saiba direito o que está passando na cabeça dos seus pais. Talvez, ao invés de uma inimiga, sua mãe te veja como aliada, pra cuidar de uma criança que surgiu no meio de uma crise.<br /><br />Sou a unica mulher no meio de homens. NO MEIO. Passei a vida toda ouvindo que eu tinha que aprender a fazer serviços domésticos, e eles não, pq eu sou mulher. Ouvi mais de milhão de vezes que eu tinha que casar virgem (?), enquanto meus irmãos levavam namoradas em casa. Quando minha mae soube q nao era mais virgem, foi A decepção da vida dela. Mas meu pai deixava camisinha na gaveta dos meus irmãos, pra eles usarem.<br /><br />Hoje, tenho 30 anos, sou casada e mãe de uma menina. Vou criar minha filha diferente. E o que passou,passou, e as vezes ainda fica,mas aprendi a abstrair (a sabedoria q só os anos trazem!)<br /><br />Se vc sabe o que é melhor pra vc, faça,mas nao bata de frente. E procure ir atrás do que quer pra vc. Se nao tá bom, trabalhe pra correr atrás das coisas para sua vida. E vá vivê-la. Quando ela for só sua, vc vai poder ser/fazer o que bem entender, sem dever contas a ninguém, e sem precisar cuidar da sua irmã.E com o tempo vai perdoar e até sentir saudades de muitas coisas.Fernandanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-24187155594501187352013-01-02T12:22:49.414-03:002013-01-02T12:22:49.414-03:00Uma palavra: terapia. Sério. Aos 18 ainda dá tempo...Uma palavra: terapia. Sério. Aos 18 ainda dá tempo de consertar muita coisa.Carlanoreply@blogger.com