tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post6105306019905909000..comments2024-03-28T03:16:00.227-03:00Comments on Escreva Lola Escreva: CRÍTICA: PRECIOSA / A culpada é a mãelola aronovichhttp://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.comBlogger54125tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-73239908783329288252020-01-07T02:07:16.602-03:002020-01-07T02:07:16.602-03:00Venho do futuro pra dizer que o mimimi da militânc...Venho do futuro pra dizer que o mimimi da militância continua. Cara que resenha vergonhosa e tendenciosa. O filme fala de uma estória individual(claro que é realidade pra muita gente)e trágica. Não tem nada ver com progressismo ou conservadorismo, tem a ver com humanidade e a falta dela. Ainda irão existir sim, muitas Preciosas e muita mulher safada, mal caráter e sociopata como a mãe de Preciosa, isso é mal do ser humano independente de classe social cor e viés ideológico. Parem de politizar um mal que tem a ver com psique humana.Priscilla Teixeirahttps://www.blogger.com/profile/16384318360488349334noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-44951211780127423392019-10-12T03:43:14.111-03:002019-10-12T03:43:14.111-03:00Oi,
Também pensava assim sobre pessoas que tem m...Oi, <br />Também pensava assim sobre pessoas que tem mais filhos do que conseguem sustentar, mas estamos infelizmente estamos acostumados a olhar para os outros com os nossos olhos, nossa realidade. E muitas vezes essas mulheres que tem tantos filhos como vc disse são abusadas, maltratadas e oprimidas e acabam entrando num círculo vicioso sem enxergar uma saída. A gente fala de educação sexualidade, que é só usar preservativo, mas muitas vezes essas mulheres não tem direito nem de recusarem os homens qdo são tomadas a força.<br />Educação sexual só existe onde a respeito e nenhuma das partes é abusada de nenhuma forma.<br />Ainda mais a situação que vc falou, ninguém que deseja uma família estruturada vai ter mais filhos para ter incentivo do governo, famílias destruídas por vício e violência. Sua mãe como professora deve perceber também que o rendimento dos alunos nessas condições que ela descreveu não deve ser satisfatório, e atribuo isso muito ao ambiente hostil em que vivem.<br />Nossa sociedade está adoecido de todos os lados e infelizmente julgamos a vida dos outros pela nossa ótica. Com os nossos valores. Ninguém tem o sonho de crescer e ter um monte de filho pra ser sustentado pelo governo, se alguém pensa assim, é porque tem alguma coisa muito errada.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-16368963211310179222016-06-10T15:38:32.664-03:002016-06-10T15:38:32.664-03:00Lola, boa tarde!
Apesar de já a ter visto ao vivo...Lola, boa tarde!<br /><br />Apesar de já a ter visto ao vivo, de adorar suas colocações, de admirar profundamente seu ativismo, é a primeira vez que comento em seu blog.<br /><br />Assisti "Preciosa" também por ocasião de seu lançamento, e confesso que algumas das passagens que cita eu já havia até perdido nas lembranças... Mas adotei a partir da experiência uma espécie de "slogan" para explicar minhas próprias dificuldades a amigos muito próximos: "quem teve a mãe que tive, não precisa inimigos; você assistiu 'Preciosa'? Aquela é a minha mãe"!... <br /><br />Concordo com você quando aponta que há uma demonização da(s) mãe(s) e uma omissão perversa da responsabilidade e culpa dos pais quando se trata de famílias tão desestruturadas. Em minha casa, fui vítima de uma violência física indizível; no entanto, mais de vinte anos de terapia foram necessários para que eu começasse a reconhecer meu pai como co-autor daquela realidade, como algoz de igual importância. Em parte isso aconteceu porque levei surras atrozes dele INSTIGADAS por ela (!); então, só identificava minha progenitora como inimiga. <br /><br />O machismo de minha mãe era (e é) tamanho que a levou a odiar a própria filha (primogênita), confundindo-a com uma rival!... Todo o processo de "reprodução" da mentalidade patriarcal - a rivalidade entre mulheres, o ódio pela outra, a raiva pela juventude frente ao próprio envelhecimento, o ódio pela liberdade que a nova geração terá quando já não lhe restam forças para lutar pela sua própria, etc, etc. e tal...) me escapava.<br /><br />Agradeço demais pela publicação! Desculpe-me pelo desabafo, aceite meu beijo fraterno! __/\__Sheila Camposhttps://www.blogger.com/profile/09989945556054655141noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-3177995175926941022013-04-16T21:57:17.623-03:002013-04-16T21:57:17.623-03:00No filme faltam momentos importantes do livro. Cla...No filme faltam momentos importantes do livro. Claro, o filme tinha que ficar mais leve, o livro é muito pesado, descreve o abuso dos pais com detalhes e palavras que não cabem na telona. Mas achei que faltou um pouco da experiência dela no grupo de pessoas que sofreram abuso por parte de parentes próximos. Ela percebe que o fato de ser negra e gorda não faz dela uma pessoa sem valor e por isso odiada por seus pais. Ela percebe que o que sofreu foi estupro, porque antes ela sabia que era errado o que o pai fazia mas não sabia nomear. Ela se espanta ao ver a quantidade enorme de mulheres abusadas sexualmente por pais, irmãos, tios, e percebe que há muitas mulheres brancas, com dinheiro, que também sofreram abuso. Nessa hora ela se dá conta que o problema não é ela. Como feminista dá uma vontade enorme de que nessa hora a cultura do estupro seja abordada no filme/livro!<br />Também acho problemático no filme a culpabilização das mulheres. O filme enfatiza muito a mãe, o livro menos. <br />ABinhahttps://www.blogger.com/profile/12657448632603790133noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-91721632399343935152010-02-23T18:42:28.180-03:002010-02-23T18:42:28.180-03:00Vc deve ser uma pessoa incrível. Pena que insista ...Vc deve ser uma pessoa incrível. Pena que insista em enxergar tudo e todos como uma enterna guerra dos sexos... Em nenhum momento vi nenhum tipo de mensagem, seja conservador, seja machista ou feminista nessa película. <br />Seja menos neurótica, pra não acabar correndo o risco de lutar contra moinhos de vento... bjosAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-68319355308563544862010-02-22T13:22:11.901-03:002010-02-22T13:22:11.901-03:00É isso aí, Mariana. Assino embaixo.
AnáliaÉ isso aí, Mariana. Assino embaixo.<br />AnáliaAnálianoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-77668467596324037002010-02-22T09:37:11.532-03:002010-02-22T09:37:11.532-03:00Olhem, me desculpem os defensores da aiaiai, mas n...Olhem, me desculpem os defensores da aiaiai, mas no outro post ela SE RECUSOU a argumentar SIM, porque não iria 'discutir com prostitutas dos maridos'.<br /><br />Acho ela uma retardada. E essa patrulha feminista distorce as idéias do feminismo e simplesmente ignora a liberdade de escolha.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-61589774988680117272010-02-22T01:08:57.014-03:002010-02-22T01:08:57.014-03:00SAmira, Claro que o salário dela ainda é baixo, ma...SAmira, Claro que o salário dela ainda é baixo, mas de quem não é além de politicos e empresários? Sem falar na ajuda que minha fez, pagando material escolar dos filhos, ajudandado quando um tivesse que ir ao hospital, ajudando na aposentadoria dela, ou seja, sempre ajudamos ela. E não sou milionário não: minha mãe é professora do Estado (trabalhou duro por tão pouco, pois ama o que faz e prefere ficar fixa do que ser despedida do nada como fizeram no meu colégio esse ano, demitindo muitos professores, mesmos os que estavam lá há muito tempo) e meu pai trabalha numa empresa. Recebemos bem, mas quem disse que da para sustentar tudo? Às vezes dá, às vezes precisamos de empréstimo.Felipe Guimarãeshttps://www.blogger.com/profile/07431958499305993723noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-36730574263219450602010-02-22T01:01:43.104-03:002010-02-22T01:01:43.104-03:00Samira, minha empregada por exemplo, ganha mais ou...Samira, minha empregada por exemplo, ganha mais ou menos mil e poucos reais por mês, sabe por que? Nunca parou de trabalhar. Tenho ela desde que era criança e amo ela! Claro, muitas pessoas dão salário mínimo e acabou o assunto, mas meus pais (e quando eu morava com minha avó, ela também) não apenas respeitavam o trabalho dela como demonstraram conhecimento ao aumentar o salário dela. Como? Trabalhando oras! E uma coisa: esse seguro desemprego da Europa deve acabar rapidinho. O que as empregadas vão fazer? Sair correndo pra pegar um emprego? Quem vai aceitar? Melhor já ter o seu e investir nele do que não fazer nada...Felipe Guimarãeshttps://www.blogger.com/profile/07431958499305993723noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-14644285711710138282010-02-21T23:03:56.841-03:002010-02-21T23:03:56.841-03:00Karina, levo a mal nada, por mim todo mundo tem ma...Karina, levo a mal nada, por mim todo mundo tem mais é q expressar sua opinião. Só não gosto é das pessoas julgarem outras e acharem q sua opinião ou opção de vida é melhor q a dos outros (não estou dizendo q vc fez isso, pra ficar bem claro).Rê_Aylahttps://www.blogger.com/profile/15727764381666320174noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-42313575033028171212010-02-21T21:51:25.106-03:002010-02-21T21:51:25.106-03:00Aaaah, Liana!! A Liana do Blog Life is a drag!!!
[...Aaaah, Liana!! A Liana do Blog Life is a drag!!!<br />[Não sabia!]Ághatanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-44609366214934489392010-02-21T18:47:44.246-03:002010-02-21T18:47:44.246-03:00Liana, repito. Não estou julgando o modo de vida d...Liana, repito. Não estou julgando o modo de vida de ninguém. Conheço várias mulheres que não trabalham e nunca, em nenhum momento, sou desrespeitosa com elas, ou sou incapaz de entender seu modo de vida. Mais uma vez, estamos falando de modelos e orientações gerais.<br /><br />Mas, vamos particularizar a coisa um pouco, então.<br /><br />Existe um contexto geral em que vivemos no qual eu só consigo obter uma escova de dentes se eu der dinheiro em troca dela. Nunca ganhei nada do Carrefour. Quer dizer, até ganhei, umas degustações de cafezinho, mas eu não conseguiria me nutrir com isto.<br /><br />O trabalho oprime e não é libertador, vc tem razão. Existe toda uma idelologia do valor do trabalho que é, quem sabe, o que há de mais opressor no mundo. Mas, vamos às alternativas. Dado este sistema geral em que não me deixam levar a minha escova de dentes sem pagar e nem me deixam entrar no cinema quando bem entender, também sem pagar (absurdo), posso estar nas seguintes situações:<br /><br />a. trabalho, recebo um dinheiro em troca e compro a danada da escova.<br /><br />b. não trabalho, meu marido me dá dinheiro e eu compro a minha escova<br /><br />c. sou incrivelmente rica, não trabalho e compro a escova de dentes assim mesmo.<br /><br />d. não escovo os dentes.<br /><br />A unica alternativa que se aproxima de alguma coisa parecida com liberdade é a alternativa c, mas a probabilidade de eu estar nela é muito pequena. Ou a alternativa d, mas eu não consigo ficar sem escovar os dentes. Detesto mal hálito, sou fumante, então tenho que cuidar dos meus dentes melhor do que os outros.<br /><br />A alternativa b - meu marido me dá dinheiro para comprar a escova - implica em uma séria de relações conflituosas, que podem até ser menos opressoras do que o trabalho, mas que dão mais trabalho do que o trabalho.<br /><br />Me sobrou a alternativa a. Sou adulta, pago a tal da escova de dentes e fico limpinha por conta prória. Nem preciso falar pra ninguém o que vou comprar.<br /><br />Entendeu? dos males o menor (rss se meu chefe ler isto vai descobrir que não gosto muito de trabalhar)<br /><br />É óbvio que eu sei, e até escrevi isto em algum comentário anterior, que existem situações - muito comuns, aliás - em que o custo de se trabalhar fora é maior do que o custo de ficar em casa. Foi o caso da minha mãe, particularizando, de novo. Sem formação técnica ou superior, na verdade sem qualquer escolarização, ela não receberia um salário que pagasse creche, escola, etc. Era mais barato ficar em casa. Mas ela pagou o preço.<br /><br />Ou situações em que uma mãe sinta ser melhor para o desenvolvimento afetivo, cognitivo ou seja lá o que for do filho, ficar em casa com ele. Altamente discutível, assunto para outra discussão, mas adianto que o risco do rei bebê é grande, assim como o risco do bebê em detrimento a tudo.<br /><br />Mas essas particularidades não mudam o caráter da discussão geral, desta questão dos modelos, etc.<br /><br />Liana, não me leve a mal por ter escrito tanto, gosto muito das suas opiniões, do modo como escreve, até sou leitora do seu blog.<br /><br />Lola, desculpe por usar seu blog para escrever este testamento. Quase um post, né? mas é um assunto no qual tenho pensado bastante...karinanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-13566906829876922062010-02-21T17:03:33.327-03:002010-02-21T17:03:33.327-03:00Liana, se uma mulher quiser viver desta forma ou m...Liana, se uma mulher quiser viver desta forma ou mesmo se tornar prostituta, ninguém deveria dizer pra ela não viver assim ou de outra forma. Não tô criticando fulana ou sicrana, não critico nem meus amigos que tomam droga, afinal, foi escolha deles, né?<br /><br />Agora, que eu saiba aiaiai estava criticando tendência de comportamento e não alguém em específico, pra mim É diferente.<br />Uma coisa é falar mal de sicrana porque ela faz isto e aquilo e outra coisa é expressar sua opinião por tendência de comportamento.<br /><br />É, eu também não viveria desta forma. Por que será que você não viveria desta forma? Eu não viveria assim porque só traz prejuízo para a mulher. Todo mundo é muito legal até deixar de ser. Num dia o cara tá pagando suas contas, no outro te larga na rua junto com uma criança recém nascida ou pequena e se nega a pagar pensão. E aí? Cadê sua escolha? Que escolha você tem? A escolha é do seu marido: se ele vai te sustentar ou não. <br /><br />Mas, não sei se me enganei, mas as prostitutas de marido a quem aiaiai se referia eram mulheres que se sujeitam a determinadas situações para continuarem sendo sustentadas por marido. O que é diferente de mulheres que abdicam de carreira e independência para cuidar de pivete. (Embora eu ache que, no final das contas, ficam vulneráveis do mesmo jeito.)<br /><br />Pois é, acho que aiaiai carregou na expressão para expressar sua opinião de um jeito bem forte, mas, como disse, acho exagero este estardalhaço por causa disso. <br />[Acho que é mais falta de respeito usar o termo 'prostituta' de forma pejorativa do que se referir á outra pessoa desta forma, sinceramente.]<br /><br />Sim, eu tbm acho que quando há falta de escolha para a mulher, a responsabilização é da sociedade, mas não acho que aiaiai esteja se referindo a elas. Posso ter entendido errado.Ághatanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-73462898607304729612010-02-21T17:02:32.545-03:002010-02-21T17:02:32.545-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Unknownhttps://www.blogger.com/profile/02666087384301298876noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-47672015947908393842010-02-21T15:56:03.042-03:002010-02-21T15:56:03.042-03:00Ághata,
EU CONHEÇO algumas mulheres q sim, ESCOLH...Ághata, <br />EU CONHEÇO algumas mulheres q sim, ESCOLHERAM viver assim pra se dedicar aos filhos e sofreram foi pressão do marido pra não largarem tudo, e sim contratarem babás etc. Eu nunca faria isso, mas quem quer q faça e eu não tenho nada q criticá-las.<br />E não, não me ofendi com o "prostituta de marido" - até pq não sou e nunca pretendo ser uma. O ofensivo é a falta de respeito com as mulheres q assim vivem, seja por escolha própria, seja pela falta de escolha. O mínimo é respeitá-las. E se há falta de escolha, quem deve ser criticado não é a mulher, sim a sociedade, o marido, afinal, elas não escolheram isso.<br /><br />Karina, <br />discutir é bem diferente de querer impor sua opção aos outros e/ou não aceitar as escolhas alheias (e é isso q vejo aqui nos coments, inclusive quando aparece algum coment discordando do geral). Bobagem dizer q cada um q viva como quiser??? Pra mim bobagem é julgar os outros por como eles vivem - e sim, cada um q viva como quiser.Rê_Aylahttps://www.blogger.com/profile/15727764381666320174noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-647085374905279432010-02-21T15:51:04.752-03:002010-02-21T15:51:04.752-03:00Eu li os comentários e vou me arriscar a dar uns p...Eu li os comentários e vou me arriscar a dar uns pitacos aqui.<br /><br />Não creio que o fato de trabalhar seja, necessariamente, um fatos que liberte pessoas de opressão. Não sei se me faço clara, mas ser controlada ppor um patrão não me torna mais "livre".<br /><br />Eu trabalho desde os 16 anos, hoje sou professora e convivo com amigas que optaram por trabalhar fora da sua casa e outras que optaram por trabalhar dentro da sua casa.<br /><br />O que constatei é que nos dois grupos, repito, nos dois grupos, independentemente da escolha, existem mulheres acuadas, oprimidas por seus companheiros...e existem as que efetivamente vivem em uma situação de dcompartilhamento e respeito.<br /><br />Estou careca de ver inúmeras professoras que trabalham há dois mil anos murmurarem frases tão machistas e obedecerem ( sim, obedecerem ) a seus maridos apesar da suposta independência financeira.<br /><br /><br />Assim como estou careeeeeca de ver mulheres que, por diversos motivos, optaram por ficar em casa por alguns anos ou por tempo indeterminado e são mulheres seguras e respeitadas por seus parceiros.<br /><br />Não credito em "liberdade" dentro do capitalismo....as classes populares já convivem com o trabalho feminino há décadas, não sendo esse um estandarte que glorifique mudanças. Depender do patrão e do lucro do mesmo? Isso realmente seria liberdade?<br /><br />Quanto a comparação com prostitutas, subtraindo aquelas que podem se dar ao luxo de escolher seus parceiros, a maioria faz sexo sem desejo, com aquele que paga. Comparar o cotidiano de uma mulher sem escolha com outra com escolha, apenas porque ela decidiu não ser "livre" dentro do capitalismo, me parece uma redução ímpar.<br /><br />De mais a mais, homens interessantes continuam interessantes tendo suas companheiras trabalhando ou não...e os canalhas, esses permacem canalhas.<br /><br />E viva a diversidade.Vivien Morgato :https://www.blogger.com/profile/17493333707232159884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-77927252767294153422010-02-21T14:41:01.534-03:002010-02-21T14:41:01.534-03:00Ninguém aqui tava apontando o dedo pra cara de nin...Ninguém aqui tava apontando o dedo pra cara de ninguém, tava falando de comportamento, por isso acho descabido ficar ofendida com isso. <br /><br />[Mas notaram as discussões paralelas? Gente defendendo o direito[?] de algumas mulheres viverem às custas dos maridos (o que leva a uma posição vulnerável) e outras pessoas atacando as pessoas que, com auxílios do governo, conseguem sair de uma situação de exploração (empregadas domésticas trabalhando mais de oito horas e ganhando salário de fome).]Ághatanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-3161712014436167702010-02-21T14:28:08.493-03:002010-02-21T14:28:08.493-03:00Ô Liana, e quem aqui está dizendo como a Maria, a ...Ô Liana, e quem aqui está dizendo como a Maria, a Paula, e a Fernanda têm que viver? estamos discutindos modelos, idéias, perspectivas de vida, que se manifestam mais ou menos nas vidas das pessoas, de um modo pra uma, de outro modo pra outra. Mas generalizações são fundamentais na situação de uma discussão... ah, que bobagem monstro vc escreveu. De acordo com você, então, não se discute nada, né?" cada um faz o que quer, cada cabeça uma sentença, e fica como fica. Humpf.karinanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-11101620688816692242010-02-21T13:28:28.462-03:002010-02-21T13:28:28.462-03:00Gosto demais deste blog e acho que em geral se cri...Gosto demais deste blog e acho que em geral se criou uma boa discussão a partir do comentário da aiaiai.Aguardo agora o post da Lola sobre o assunto e as novas discussões que certamente se seguirão.<br />Mudando de assunto, queria comentar sobre o que disse o Felipe, sobre o "abuso" de quem recebe os benefícios sociais. A Lola até já comentou esta questão para o Brasil, então não vou nem falar do caso do bolsa-família, mas o caso das empregadas européias. É uma escolha perfeitamente racional preferir ficar em casa se é pra receber a mesma coisa, e é difícil pra mim entender pq as pessoas não vêem desta forma. Empregada doméstica não costuma ser o emprego dos sonhos de ningém, e não tem a menor perspectiva de progressão funcional, certo? Não conheço nenhuma empregada que começou como junior,evoluiu pra senior,e se aposentou como master. ou seja, o emprego do qual ela hoje pediu demissão, quando acabar o benefício ( deve ser o seguro desemprego) estará lá do mesmo jeito que ela deixou, ela não perdeu nada, até pq ninguém quer saber quantos anos de experiência tem uma empregada doméstica... Então, não é melhor ficar em casa e fazer o que gosta, ou aproveitar o benefício pra tentar se qualificar pra consegui um emprego melhor depois que o prazo desta acabar?? Se há algum problema nesta situação, é ou o nível do salário que está muito baixo ( Como é o caso do Brasil) ou o nível do benefício que foi estabelecido pelo governo (e eu acho que não é isto...).Unknownhttps://www.blogger.com/profile/08236156303598792778noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-21513181475183810512010-02-21T12:11:01.547-03:002010-02-21T12:11:01.547-03:00Realmente é muito assustador ver pessoas que se ar...Realmente é muito assustador ver pessoas que se arvoram como juízes de como os outros vivem. A gente não tem que entender nada da vida dos outros, porque isso é simplesmente impossível: vc nunca vai saber quais as experiências, necessidades, vivências dos outros. Quem acha que pode condenar os outros o faz com base apenas em uma óptica subjetiva e portanto, distorcida. A gente tem que aprender a ser humilde e respeitar as escolhas alheias, mesmo que elas sejam muito diferentes das nossas.<br />Agora a história de "prostitutas do marido" realmente foi a cereja do bolo! Falta de tolerância e de educação mesmo!<br />AnáliaAnálianoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-75862290379378104522010-02-21T01:47:40.971-03:002010-02-21T01:47:40.971-03:00Ao contrário, o filme “Avatar”, sobre o qual li um...Ao contrário, o filme “Avatar”, sobre o qual li uma crítica positiva sua, me irritou nesse aspecto: pareceu consagrar aquele mito clássico da mulher mística/mãe natureza... A mulher é imanência, natureza, vida e morte, mistério, amor, generosidade, intuição (razão é sempre pra homem), blá, blá, blá... É só reparar que, a despeito da mãe “líder espiritual”, o líder do clã é o homem. A moça diz a Jake Sully, em dado momento, que ele poderia “escolher agora uma mulher”. Bondosamente, então, ele concede a esta mulher a faculdade de escolhê-lo também, o que não me pareceu ser do costume do povo. Detesto qdo encerram as mulheres dentro de uma essência inventada, quer a pretexto de dizê-la “superior” (sempre espiritualmente, simbolicamente ou de um jeito que reforça preconceitos reais em troca de uma vitória cinematográfica), quer para inferiorizá-la descaradamente. Tenho problemas com quem separa homens e mulheres em dois grupos estanques e consagra essências masculina e feminina, ainda que reconheça de forma cavalheiresca uma generosa "superioridade feminina" sem qualquer vantagem concreta. Nossa, é por isso que eu num comento. Escrevo demais. Desculpa. :-pBellahttps://www.blogger.com/profile/12998493237929428822noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-13439737965489786052010-02-21T01:43:12.432-03:002010-02-21T01:43:12.432-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Bellahttps://www.blogger.com/profile/12998493237929428822noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-26364885528757328962010-02-21T01:40:16.508-03:002010-02-21T01:40:16.508-03:00Oi, Lola! Tudo bem? Passo por aqui de vez em quand...Oi, Lola! Tudo bem? Passo por aqui de vez em quando, desde que a descobri através do blog da Marjorie Rodrigues. Seu espaço tem muita coisa interessante. Até hoje, no entanto, eu nunca tinha comentado. Assisti "Preciosa" e estava procurando por críticas. Acabei dando de cara com seu post (que bom!). Parece que tivemos uma visão bem distinta do filme, embora tenha achado interessante o seu ponto de vista. Não acho que passou a mensagem simplista de que "a culpada é a mãe", "a mulher é sempre a culpada". Preciosa é um filme que, a meu ver, não traz mensagens mastigadas, conclusões óbvias e legitimadoras do sistema, do machismo, da discriminação. Muito pelo contrário. Por exemplo, como vc mesma ressaltou, vemos a personagem principal se imaginando magra, clara e loura ao se observar no espelho, o que de modo algum leva (ou não deveria levar) à conclusão de que “mulheres se preocupam exageradamente com a beleza, causando seus próprios sofrimentos” ou, pior, “negros são racistas com eles mesmos, sendo responsáveis pelo que sofrem”. O que vem à cabeça é que é triste e injusta a situação de objeto/enfeite/apetrecho sexual a que a mulher não consegue escapar na sociedade, e ainda por cima tendo de se ajustar a um padrão. Eu senti uma tristeza profunda ao pensar que, mesmo nos sonhos em que Preciosa buscava fuga da realidade, seus devaneios giravam em torno de suas roupas, corpo, sexualidade, um homem protetor (branco e “do cabelo bom”). Da mesma forma, a personagem da mãe, quando entendido dentro de todo o conjunto do filme, não me permitiu essa conclusão de que “a culpa é da mulher”. O pai, em sua ausência, não me passou despercebido de forma alguma. O filme o invoca a todo momento, pelos rastros que ele deixou: além dos terríveis flashs dos estupros, observamos o rancor e desequilíbrio da mãe (claramente vinculados a ele, como revela o final do filme), os filhos sofridos de Preciosa, a infecção pelo vírus da AIDS. O pai se revela totalmente na sua ausência e no que deixou para trás. E o filme volta-se, então, principalmente para as personagens femininas. A mãe, de fato, é terrível e causa revolta, mas é uma personagem tão complexa que não se pode resumi-la no estereótipo de “vilã”. A impotência e desgraça de Preciosa não me parecem dever-se principalmente à mãe, mas a esta e, ao mesmo tempo, a todos os que magoaram e aos que a negligenciaram, colocando-a sob a dependência desta mãe, portanto largada ao arbítrio desta. O que me agradou muito nesse filme é que não há uma pretensão de empurrar uma noção de “essência feminina”: mostram-se mulheres complexas e distintas. Preciosa, a adolescente com uma vida tão difícil e vivendo tantos dilemas; a professora homossexual, prestativa e humana que oferece tanto alívio emocional a Preciosa e suas colegas; a mãe cruel, omissa, carrasca e com um quadro psicológico tão deturpado e complexo, conforme vemos no fim do filme; a assistente social bem-intencionada e chocada com a história da família; as colegas de classe tão diferentes, incluindo aquela que, num mundo machista, não deixou de se impressionar com o enfermeiro (“profissão de mulher”)... Em suma: mulher é gente! E mulher também está inserida no mundo, tal como ele é (machista, racista, excludente...), ainda que ela esteja em desvantagem na sociedade em que se insere.Bellahttps://www.blogger.com/profile/12998493237929428822noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-82161898203877501052010-02-20T23:41:31.308-03:002010-02-20T23:41:31.308-03:00Ué, ninguém tem de aceitar nada, Liana, agora, diz...Ué, ninguém tem de aceitar nada, Liana, agora, dizer que isto é uma 'escolha'...?<br />Acho que a maioria das mulheres vive desta forma por pressão de marido. Pelo menos, as que eu conheci que não trabalharam foi por isso. Agora, é claro que deve ter muitas que escolhem viver assim (do mesmo jeito que existe um bando de filhinhos de papai que chegam aos 28 sem trabalho, só vivendo de farra, com o papai sustentando).<br />O que há para se orgulhar numa 'escolha' dessas...? Isso é escolha ou oportunidade?<br />Se tua classe social - ou a do seu marido - permite estes privilégios beleza. Mas é só isso, privilégio. (Agora, eu acho que é bom as mulheres estarem preparadas porque estão numa posição muito vulnerável.)<br /><br />E acho besteira ficar se ofendendo com esse negócio de prostituta, acho que aiaiai pode sim ter exagerado quando falou das mulheres que, para não trabalhar, viram gato e sapato do marido, - acho que ela quis exagerar na ideia para entenderem o ponto de vista dela - mas ela não tava falando de ninguém em espécifico, estava falando de uma tendência de comportamento.<br />E acho válido sim discutir e dar opiniões sobre determinados comportamentos que são originados do sistema patriarcal.Ághatahttps://www.blogger.com/profile/11968893785758815028noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-19050408036379003022010-02-20T23:19:24.336-03:002010-02-20T23:19:24.336-03:00ser feminista é não aceitar q existam mulheres q v...ser feminista é não aceitar q existam mulheres q vivam às custas dos maridos? E se elas escolheram isso? Tô fora!!!<br /><br />tenho PAVOR de depender de qq pessoa q seja, mas quem quiser viver assim q viva. Difícil respeitar e aceitar q existam pessoas q queiram viver assim? Muito difícil aceitar escolhas diferentes das nossas? PAVOR de feminista q pensa assim e PAVOR de machista q pensa o oposto disso. A favor da liberdade de cada um viver como bem entender sem ser julgado por isso (ou comparado com "prostituta de marido" - eu vi o coment... pq apagaram? vergonha?).Rê_Aylahttps://www.blogger.com/profile/15727764381666320174noreply@blogger.com