tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post3239092333413135449..comments2024-03-18T16:35:03.424-03:00Comments on Escreva Lola Escreva: GUEST POST: DE MENDIGO A SOLDADOlola aronovichhttp://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.comBlogger210125tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-55078998094900538632015-07-28T12:41:58.686-03:002015-07-28T12:41:58.686-03:00Acho justo, tenho uma posição muito semelhante qua...Acho justo, tenho uma posição muito semelhante quanto a essa questão. Aliás, também acho errado muitos conceitos que expõem aqui. (E há estimativas confiáveis para podermos afirmar isso)<br /><br />E as favelas que citei não são bem "favelas", é aquele intermédiario entre favela/invasão e bairro de classe média baixa. (Nasci e fui criada numa)<br />As poucas que não trabalhavam fora eram as que tinham MUITOS filhos. Mas os homens que observava não valorizam.Vicky_http://myanimelist.net/profile/Vicky_Dommenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-89059461337346087392015-07-28T12:29:43.404-03:002015-07-28T12:29:43.404-03:00"Anon, fico feliz que na sua comunidade o tra..."Anon, fico feliz que na sua comunidade o trabalho exercido por mulheres seja mais valorizados"<br /><br />Ok, obrigada pela consideração. Mas eu quero esclarecer que não morei em favelas e sim em bairros de periferia em São Paulo e no interior. Citei o exemplo do que vivi, mas só pra dizer que corresponde ao que os dados do ibge, por exemplo, indicam: a mairoria das mulheres de baixa renda são responsaveis pelo sustento da casa, ou seja, trabalham. Não acho que esse trabalho seja valorizado, pelo contrário, é super desvalorizado. Apenas questiona a afrimação "isso não é considerado trabalho". Não quero acusar ninguém, mas me sinto incomodada, porque toda vez que uma pessoa se coloca como pobre, negra (e mulher, isso vocês sabem bem), o que ela está dizendo tende a ser classificado como limitado à vivência individual, emocional, não embasado, etc. Nos últimos dez anos, houve uma grande ascensão fincanceira das classes mais baixas no país, então hoje posso me considerar classe média, mas não estou dando a minha opinião somente baseada em fatos limitados da minha vida, eu também estou considerando outras formas de análise.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-15766213357327258772015-07-28T12:10:44.731-03:002015-07-28T12:10:44.731-03:00Eu no fundo entendo a Lola por publicar os guest p...Eu no fundo entendo a Lola por publicar os guest posts sem uma sabatina em quem manda, ela segue a risca o princípio de não duvidar da vítima. E nos dias de hoje, acho admirável essa posição porque se a consequência foi a de que tivemos de aguentar alguns trolls, por outro lados isso poupou diversas outras mulheres que passaram sim por violências de serem novamente interrogadas, como o resto da sociedade já faz. Então... pra mim esse balanço tá ok. Voto por aguentarmos os trolls e aqui continuar um espaço no qual quem tem uma dor se sente a vontade para desabafar...Luciananoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-89684855015966763152015-07-27T23:40:03.193-03:002015-07-27T23:40:03.193-03:00Anon, fico feliz que na sua comunidade o trabalho ...Anon, fico feliz que na sua comunidade o trabalho exercido por mulheres seja mais valorizados (sério mesmo), eu havia entendido errado uma parte do comentário, infelizmente a realidade das poucas favelas que conheço não vejo isso. <br /><br />VickyAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-14702642982590363832015-07-27T21:05:18.257-03:002015-07-27T21:05:18.257-03:00Mas essa coisa do machismo foi invenção do troll, ...Mas essa coisa do machismo foi invenção do troll, não?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-18113718577433136692015-07-27T20:11:20.034-03:002015-07-27T20:11:20.034-03:00Márcia, acabei de ver que o comentário que citado ...Márcia, acabei de ver que o comentário que citado nem é meu. Mas ainda assim, está aí minha opinião.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-31959689452308274942015-07-27T20:09:18.047-03:002015-07-27T20:09:18.047-03:00Ufa! Fico tranquila em saber que se a previsão dos...Ufa! Fico tranquila em saber que se a previsão dos crentes se realizar e eu ir pro inferno, ao menos vai ter internet.<br /><br />Agora falando sério, é por causa desses babacas que não tem o que fazer da vida que eu desconfio de relatos de homens. E provavelmente a intenção dos trolls é essa.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-79668380093898247132015-07-27T20:05:17.621-03:002015-07-27T20:05:17.621-03:00Olha Márcia, eu não sei em qual comentário eu fale...Olha Márcia, eu não sei em qual comentário eu falei que o post era falso. Meu primeiro comentário aqui foi ao meio dia e 1 minuto. A única coisa que eu questiono é a ideia que a maioria das mulheres pibres ficam em casa enquanto os maridos trabalham. Como eu disse, existem dados de institutos sérios que apontam a maior parte dos chefes de famílias pobres são mulheres, o que significa que independente da minha realidade, essa informação constrasta com a ideia de que a maioria, repito, a maioria das mulheres pobres não trabalha. E não sei o que tem a ver o fato dos maridos cretinos desvalorizarem o o trabalho informal das mulheres, eles fariam isso de qualquer maneira. Mas, por favor, eu não disse que o relato era falso. Sei que é chato comentar anonimamente por isso, mas eu não aguento a agressividade nem como anônima, sofro, página se colocar um nome.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-49562424664852448862015-07-27T20:02:20.766-03:002015-07-27T20:02:20.766-03:00(Viviane)
Antes de tudo, quero dizer que sempre go...(Viviane)<br />Antes de tudo, quero dizer que sempre gostei muito dos seus comentários aqui no blog, mas não pode deixar de notar um ponto:<br />Pelo visto, ainda está lhe doendo muito que nem todos embarcaram na sua "teoria da conspiração" sobre o post do dia 23, não é? Cara, qual o problema se a história for real (ou, pelo menos, verossímil)? Como várias já apontaram aqui, pode sim ser a realidade de uma periferia. Mas essa sua insistência em tentar reforçar seu ponto de vista já está dando bandeira de que você não aceita a possibilidade de estar errado.<br />Bola pra frente! Ninguém acerta sempre, mas reconhecer isso já é um bom começo...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-21884180109025693842015-07-27T19:40:30.672-03:002015-07-27T19:40:30.672-03:00Anônimo das 14:24, me explicaria sem problemas. Ta...Anônimo das 14:24, me explicaria sem problemas. Também acho de um classismo atroz, mas presenciei essa fala medonha, para explicar por que o 'homem trabalha' e a 'mulher não'. Concordo? Nem um pouco. Mas aprendi que nem toda família que mora na periferia depende do trabalho do maior número de pessoas possível da casa. Há clivagens de classe, e há esses núcleos em que as mulheres não 'trabalham' oficialmente fora de casa, ou realizam trabalhos não remunerados, ou mal-remunerados, ou vivem de pequenos negócios no bairro mesmo (consultoras de vendas, por exemplo). E há grupos em que as mulheres cuidavam/cuidam exclusivamente do lar. Não é regra para vida inteira da maioria das mulheres, mas acontece com uma parcela grande delas. Você está generalizando sobre a sua experiência, tudo bem, só tô falando que há outros cenários possíveis, por isso não acho o relato da moça mentiroso. <br /><br />Até por quê, lá pelas tantas, a mãe dela foi trabalhar fora por necessidade da família, o que a coloca dentro do padrão que você descreveu. Agora por que a mãe dela não trabalhava fora por um período, todo o relato é mentiroso? <br /><br />E desde quando nesse país com econômia furada, alguém fica muito tempo no mesmo posto no mercado de trabalho? Ninguém passa tempo desempregado não, ainda mais sendo pobre? Nada disso é factível para você, por quê? <br /><br />Para mim, você tá usando de um padrão de classe, para invalidar o relato de uma mulher, só por que a vida dela não é como você esperava que fosse. <br /><br />Marcianoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-73862952952164349522015-07-27T19:24:34.065-03:002015-07-27T19:24:34.065-03:00Olha Vicky, nem sei o que responder. Não acho que ...Olha Vicky, nem sei o que responder. Não acho que cuidar de criança é fácil, não acho que homem machista reconheça nada que mulher alguma faça. Mas daí a dizer que na periferia (o que inclui tambem as mulheres) o trabalho das mulheres, só porque é informal, não é considerado trabalho, é muito diferente. Posso te falar, vai na minha quebrada dizer isso pra ouvir só o que vão te responder. Mas vem depois do expediente, senão só encontra alguns maridos nos butecos.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-54441283565969608422015-07-27T19:14:25.526-03:002015-07-27T19:14:25.526-03:00"Repito: visita um bairro de periferia agora,..."Repito: visita um bairro de periferia agora, segunda- feira, duas da tarde e veja se encontra alguma mulher em casa tranquila cuidando das crianças e fazendo café da tarde."<br /><br />...........<br /><br />E desde de quando cuidar de criança é "facilidade"? Ainda mais ter que criar numa favela. Fala do suja, mas esta fazendo o mesmo.<br /><br />Já disse que sou contra o conceito vigente de "força de trabalho nacional", mas tenho parentes "favelados" e infelizmente essa é a realidade: Maior parte lava roupa para terceiros, ou é diarista ou concerta/verifica certos etrodomésticos, porém maior parte dos maridos vêem isso como "extensão do trabalho doméstico", não como um trabalho fora de casa. <br />Óbvio que sem a parte delas do trabalho as crianças da casa passam fome, mas acha que homem machista dá o braço a torcer? <br /><br />Vicky<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-61175647621344386582015-07-27T17:07:54.439-03:002015-07-27T17:07:54.439-03:00Há alguns anos atrás, em um fórum de esquerda nain...Há alguns anos atrás, em um fórum de esquerda nainternet, conheci um rapaz que se dizia um brasileiro de esquerda. Era simpático, dizia o que as pessoas queriam ouvir (e ia se adaptando à medida que ia conhecendo melhor o que as outras pessoas queriam ouvir).<br /><br />Mentia desavergonhadamente sobre o Brasil (lembro das seguintes: como o Brasil tinha virado comunista, não havia mais cartão de crédito aqui; ele era estudante secundarista, e estava aprendendo a fazer armas químicas no colégio, pois o governo estava preocupado com uma possível invasão americana; depois precisava deixar de estudar por que tinha brigado com um colega de escola, e não havia nenhuma outra escola no raio de 20 km para ele estudar, embora ele morasse em São Paulo capital).<br /><br />E todo mundo acreditando.<br /><br />Em alguns meses, de estalinista, ele tinha virado um anarquista transexual liderando um grupo armado de 70 pessoas numa favela paulista para fazer a revolução socialista.<br /><br />Mas a coisa só explodiu mesmo quando ele cometeu o erro de usar o msn dele para enviar uma mensagem, e aí se viu que era o mesmo msn de um troll que já tinha aprontado o diabo em outros fóruns (pra ter uma ideia da sem-noçãozice, o último fórum que ele tinha trolado antes do fórum de esquerda era um fórum sobre..... Yoshi, o dinossaurinho do SuperMario).<br /><br />Enfim, a gente acredita... até que as contradições começam a se avolumar (até por que, pelo visto, a melhor parte da brincadeira é ir dizendo coisas cada vez mais sem pé nem cabeça, pra ver até onde a credulidade das pessoas vai). Aí tem um momento em que não dá mais pra acreditar. E o troll vai procurar outro fórum ou blog pra trolar.donadiohttps://www.blogger.com/profile/14928225605172367381noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-48730508750844398522015-07-27T14:33:25.805-03:002015-07-27T14:33:25.805-03:00Do relato do dia 23 eu não duvido que hajam homens...Do relato do dia 23 eu não duvido que hajam homens daquele nipe, meu irmão é bem naquele estilão. Minha mãe teve um pire paque (depois de discutir com ele) e a primeira coisa que ele se perguntar foi "e agora, quem vai passar as minhas roupas?"Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-66163852993537838072015-07-27T14:24:46.081-03:002015-07-27T14:24:46.081-03:00"ser emprega doméstica diarista não é conside..."ser emprega doméstica diarista não é considerado 'trabalho' por muitas pessoas da periferia"<br /><br />Não é considerado trabalho pra muitas patroas que acham que estão fazendo um favor para a mulher que limpa as suas casas. Se você falar uma coisa dessas na periferia, vai ter que se explicar muito. É ofensa. Repito: visita um bairro de periferia agora, segunda- feira, duas da tarde e veja se encontra alguma mulher em casa tranquila cuidando das crianças e fazendo café da tarde. Nasci e cresci em bairros de periferia, mas hoje que consegui ter uma renda mais alta e moro num prédio, considerado classe de classe média, existem sim mulheres que optaram (porque puderam optar) em ficar casa por 2, 3 anos ou pra sempre e se dedicar à educação dos filhos. Talvez essa seja a primeira geração da minha família que vai ter essa opção. Nenhuma mulher da minha família, nem as vizinhas da minha mãe, as mães das minhas amigas, teve essa opção antes. E se acha que tudo pode acontecer, que casa periferia é uma realidade, então é só usar dados e quantificar a situação da maioria pobre. E a maioria não pode se dar ao luxo de escolher. Infelizmente.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-54146084128860696662015-07-27T14:11:11.441-03:002015-07-27T14:11:11.441-03:00Eu volto a insistir, nem toda mulher da periferia ...Eu volto a insistir, nem toda mulher da periferia trabalha fora de casa, muitas trabalham, muitas não. Você pode ter uma rua num bairro em que todas trabalham, outra rua no mesmo bairro em que a maioria não trabalha. Vila Mara, hoje, na zona leste de São Paulo é assim. No mais, naquele post, a autora falou da realidade dela, inclusive a mãe começou a trabalhar fora também, não generalizou para todos os moradores de periferia do país, falava do que ela viveu. Tá faltando empatia minha gente, tem mais de um tipo de periferia no país, e mais de uma situação de trabalho e exploração. Outra coisa, ser emprega doméstica diarista não é considerado 'trabalho' por muitas pessoas da periferia, por não ser diário e não ter carteira assinada. Então né, não sei por que essa desconfiança toda, por que há o retrato de dois homens cruéis no relato? Também não está relatado a conivência de uma mãe com a submissão de gênero? <br /><br />Em que país vocês vivem que isso não é plausível? Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/15405322870048732941noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-57724731198124198212015-07-27T13:53:16.863-03:002015-07-27T13:53:16.863-03:00Exato, anon. Aparentemente o pessoal aqui não cons...Exato, anon. Aparentemente o pessoal aqui não considerou isso. Minha mãe é dona de casa, assim como a maioria das nossas vizinhas. Fui criança na década de 80 e lembro que grande parte delas, assim como a minha mãe, trabalham em "casa de família" (AKA, empregada doméstica), ou costuravam em casa, cortavam cabelo, bicos de manicure...tinha uma que trabalhava com entrega de yakult.Carlos Danielnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-64368148497941146032015-07-27T12:53:49.926-03:002015-07-27T12:53:49.926-03:00Fontes melhores que a Wikipedia seriam por exemplo...Fontes melhores que a Wikipedia seriam por exemplo a biografia escrita por Joachim Fest, "Hitler" ou a mais recente (e na minha opinião melhor) "Hitler 1189-1936: hubris", de Ian Kershaw. Também gosto de "Hitler antes de Hitler" de Jacques Brosse.<br /><br />O "amigo músico", August Kubizek, publicou um livro chamado "O jovem Hitler que conheci".donadiohttps://www.blogger.com/profile/14928225605172367381noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-74397453728629102952015-07-27T12:15:56.246-03:002015-07-27T12:15:56.246-03:00Eu sou muito cética em relação a veracidade dos gu...Eu sou muito cética em relação a veracidade dos guest post, já li vários aqui que achei pura fantasia, mas como o blog é pessoal não me cabe fazer juízo de valor a respeito da qualidade das postagem. Como a autora dá espaço para esse tipo de postagem então vai sempre acontecer, então vamos superar essa mega trolagem e continuar com a vida.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-13444143983286375972015-07-27T12:06:46.823-03:002015-07-27T12:06:46.823-03:00(Continuando...)
Se quisermos, podemos extrapolar...(Continuando...)<br /><br />Se quisermos, podemos extrapolar e acreditar que os dois posts fazem parte de um mesmo processo - tentar desacreditar o blog, inserindo nele informação falsa e/ou duvidosa, para semear a desinformação. É possível que o mesmo troll, ou o mesmo grupo de trolls, tenha feito ambos os posts? Talvez. Mas ainda que sejam coisas completamente diferentes, e isso é talvez mais provável (a não ser que alguém descubra que corresponde à biografia de Leni Riefenstahl ou Eva Braun, ou sabe-se lá que outra mulher nazista de algum destaque), há pelo menos uma relação entre os posts, e ela pode ser entendida através do que você diz:<br /><br />"<i>Eu tenho essa mania de acreditar nas pessoas. Se alguém me manda um relato pessoal, eu assumo que a pessoa está contando a verdade, não trollando. Não vou atrás, não checo as fontes. Às vezes envio um email fazendo algumas perguntas, pedindo esclarecimentos.</i>"<br /><br />Acho que a sua atitude pode ser descrita em poucas palavras, como a atitude "normal", que todos deveríamos ter, em princípio. O problema é que isso aparentemente muda quando você tem um blog que se tornou referência em termos de feminismo no Brasil, e que é provavelmente o blog feminista mais lido e mais citado no país. Parece que isso o torna também o blog mais odiado e/ou invejado na sua categoria, e há gente, pelo que vemos, capaz de "ter muito trabalho" apenas para te prejudicar, ou prejudicar o blog. Entre as coisas "trabalhosas" que esse pessoal é capaz de fazer, está visto, inclui-se elaborar (com farto uso de Ctrl-C + Ctrl-V", mas enfim) textos fantasiosos com a intenção de "desmascarar" o blog ao revelar o troll.<br /><br />A relação, em todo caso, está na percepção de que é possível fazer isso, pois, como você mesma diz, a veracidade dos guest posts não é checada.<br /><br />Será que os trolls neonazis foram enviando guest posts cada vez mais descarados, para testar os limites até ter certeza de que dava para "emplacar" um como este de 24 de julho? Quem sabe. Mas me parece bem mais provável que simplesmente tenham percebido, a partir de outros guest posts duvidosos, feitos por outras pessoas e com outras intenções, que dava para fazer. E aí fizeram. Não deu muito certo por que a trolagem foi desmascarada antes deles virem tripudiar, mas enfim, deve ter rendido algumas nazi-risadas nos esgotos onde eles se escondem.<br /><br />Então não é que eu li o post "do Hitler" e a partir daí conclui que o post de 23 de julho também devia ser troll. Desconfiei do post de 23 de julho antes deste aqui ser publicado. Continuo a achar que é fake, ou pelo menos tão exagerado que provavelmente se encaixa no que você descreve como "muita coisa da nossa própria história de vida que não aconteceu do jeito que a gente acha que aconteceu, mas a gente se convence que foi aquilo mesmo". Quanto a isso, com certeza não é a primeira vez, e talvez seja mesmo mais comum nas postagens de <i>male tears</i>. Mas, como eu disse num comentário aí pra cima, o post do dia 23 parece uma trolagem, o do dia 24 não parece, é.<br /><br />Quanto às conclusões devidas a este lamentável episódio, eu passaria a ser mais seletivo quanto a guest posts. E desabilitaria os comentários anônimos, que passaram a ser um problema para quem modera, e para quem lê (quem precisa, ou merece, entrar num blog progressista e encontrar um comment que consiste da expressão <i>sieg heil</i> repetida trocentas vezes, em caixa alta para completar?) Mas isso sou eu, e a dona do blog é você.donadiohttps://www.blogger.com/profile/14928225605172367381noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-92101063234593303622015-07-27T12:06:20.200-03:002015-07-27T12:06:20.200-03:00"O Donadio, um comentarista que gosto e respe..."<i>O Donadio, um comentarista que gosto e respeito e que foi o primeiro a apontar as semelhanças deste guest post com detalhes da vida do Adolf Hitler jovem, já assumiu que o post anterior também era uma farsa. Baseado em quê?</i>"<br /><br />Oi, Lola. Feliz regresso. Obrigado pelo carinho.<br /><br />Acho que em princípio são duas coisas diferentes. Antes de o post de 24 de julho ser publicado, eu já havia feito dois comentários sobre o post do dia 23. No primeiro (ainda no dia 23) havia apenas dito que a estória era estranha, por que essa ideia de que nas periferias brasileiras mulheres não trabalham fora é a regra me parece bem descolada da realidade. Como esse comentário não repercutiu muito, fiz um segundo, em que "peguei mais pesado", não apenas com o conceito, evidentemente falso, de que mulheres "pobres" não trabalham fora, mas também questionando o exagero, que me parece bem nítido, dos comportamentos individuais (como se a maioria das pessoas fosse não apenas machista, o que é verdade, mas de fato "masculinista", o que é ridículo - até por que o "masculinismo" é bem claramente uma ideologia de classe média, ainda que classe média baixa, e popular apenas entre homens solteiros), e concluí dizendo que o post parece uma trolagem visando "jogar com preconceitos diferentes (de gênero e de classe) para criar celeuma entre o feminismo e a esquerda". Esse segundo comentário já foi publicado no dia 24, mas ainda de manhã (às 9:26), portanto creio que ainda antes do post pseudo-auto-biográfico de Hitler ser autopublicado. Então, é baseado nisso.<br /><br />A Vicky ofereceu uma explicação alternativa, que faz sentido ("as pessoas usam de hipérbole vez ou outra quando querem desabafar"), embora eu discorde ("uma vez ou outra", na minha opinião, não descreve adequadamente um texto que é, basicamente, hiperbólico). Mas é possível, embora não me tenha parecido provável, desde o início, antes do <i>affair</i> Hitler.<br /><br />Já o post de 24 de julho não deixa margem a nenhuma dúvida ou explicação alternativa. É uma trolagem evidente (para mim, a ficha começou a cair enquanto eu estava lendo, no trecho em que fala em dividir um apartamento com um músico que conseguiu passar no vestibular, enquanto o pobre pintor levou pau x2. A partir desse ponto, passei a ler já procurando as "coincidências" com a biografia de Hitler. Com alguma ajuda do Google, como por exemplo para a data do falecimento de Klara Hitler.)<br /><br />Sim, como você diz, "é de um troll que teve bastante trabalho". O que mostra o quão importante trolar o seu blog se tornou, para alguns degenerados. Prova disso foi o verdadeiro vendaval de trolls neonazis que desabou sobre esta caixa de comentários, e que a Samantha (viva ela!) se encarregou de deletar, todos e um por um. Sinal de que a cambada estava esperando ansiosa pelo "troll épico", pronta para vir tripudiar <i>en masse</i>. Provavelmente por que o autor do troll-post já havia alertado os miguxos.<br /><br />(Continua...)donadiohttps://www.blogger.com/profile/14928225605172367381noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-79054640999034751202015-07-27T12:01:39.819-03:002015-07-27T12:01:39.819-03:00Na periferia, não só a maioria esmagadora das mulh...Na periferia, não só a maioria esmagadora das mulheres trabalham (fora e dentro de casa), como sempre foi assim. De onde vocês pensam que saem as suas diaristas? Mulheres negras e pobres sempre estiveram no (sub)mercado de trabalho e é por isso a dificuldade (inicial) de identificação com o feminismo (tipo, lutar pelo direito de trabalhar fora? que?). Trabalhar fora não é escolha pra mulher pobre. É o único jeito que existe de viver, mesmo que seja sem formalização, sem direitos, sem consciência. Se as mães pobres pudessem ficar em casa cuidando de seus filhos, não ía ter problema de criança na rua até tarde porque a mãe estava trabalhando e não tinha com quem deixar, criança sozinha em casa sofrendo acidente doméstico (um enorme problema desde sempre), creche pública lotada, reunião de pais na escola que nenhum mãe/pai vai pq a patroa não libera e não tem lei que consiga mudar isso. Sabe por que filho de pobre é tão independente pq teve que se virar sozinho enquanto a mãe trabalhava. Mãe que pode ficar em casa é classe média. Gente, vai visitar uma periferia, pra vocês verem pessoalmente.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-70754683029900157622015-07-27T11:51:43.498-03:002015-07-27T11:51:43.498-03:00Ué Fábio? Até tu? Cê acompanha essa caixa todo dia...Ué Fábio? Até tu? Cê acompanha essa caixa todo dia. Tu sabe que num post sobre nomes, postei meu nome completo. ¬¬Raven Deschainhttps://www.blogger.com/profile/03651990148367389479noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-55135201849917834722015-07-27T11:48:59.647-03:002015-07-27T11:48:59.647-03:00Oi Lola, que bom que voltou! O penúltimo post eu t...Oi Lola, que bom que voltou! O penúltimo post eu também acho que não é trollagem, já conheci muita periferia onde a maioria esmagadoras das mulheres não trabalha, já vi muita cidade no Brasil onde quase ninguém trabalha, por que não há trabalho. E as relações de gênero são horríveis, medonhas e marcadas por violência extremada. Por quê o post seria mentiroso? Por contrariou as experiências de alguém? <br /><br />Sobre esse post, acho que a inteção era bem clara. É trolagem, e veja bem que já tem um monte de anônimos usando do posto do A.H de hoje para dizer que nenhum post tem validade. Ah, sério? Se tem algo que o post de hoje prova, é que um homem se sentiu confortável em mentir sobre a sua própria vida para desmerecer histórias de mulheres. Alguém se choca com isso? Eu acho que qualquer debate, sobre histórias reais ou fictícias, é debate válido. Afinal isso aqui é um blog, não é julgamento na esfera penal (e essa vive de histórias mal contadas e meias verdades, só para constar). <br /><br />Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/15405322870048732941noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-89420587769488328912015-07-27T11:37:31.615-03:002015-07-27T11:37:31.615-03:00E eu não curto gótico finlandês... Acho um saco.
...E eu não curto gótico finlandês... Acho um saco. <br /><br />Prefiro country ou rock n roll. Raven Deschainhttps://www.blogger.com/profile/03651990148367389479noreply@blogger.com