tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post1814059251551884510..comments2024-03-28T03:16:00.227-03:00Comments on Escreva Lola Escreva: GUEST POST: VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA - A VOZ DAS BRASILEIRASlola aronovichhttp://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.comBlogger50125tag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-72639160846618431532013-04-29T02:26:59.591-03:002013-04-29T02:26:59.591-03:00Oi, Lola.
Desde janeiro que comecei a ler seu blog...Oi, Lola.<br />Desde janeiro que comecei a ler seu blog e abriu muuuito minha mente mas tenho um longo caminho a percorrer, confesso.<br /><br />Bom, sou mãe e fiquei extremamente triste porque infelizmente isso acontece demais. Eu sofri violência obstétrica também, queria demais que meu marido tivesse entrado na sala de cirurgia e não deixaram. Fora outras coisas que aconteceram.<br />Que vontade louca de gritar e fazer com que isso acabe de vez. É muito triste a mulher sonhar com um momento tão lindo (como o nascimento de um bebê tão esperado) e depois que passa esse momento, não querer lembrar devido a lembranças ruins e violências sofridas.<br />Sei como é. Triste demais.<br /><br /><br />BeijosBrendahttps://www.blogger.com/profile/15307999517855575001noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-53466416148611749182012-11-29T16:20:28.861-03:002012-11-29T16:20:28.861-03:00Thais
Quanto ao anônimo de 25/11 22:13, o problema...Thais<br />Quanto ao anônimo de 25/11 22:13, o problema dele não está no saco, mas no cérebro, pois lhe falta algo, talvez neurônios.<br /><br />Quanto ao blog, parabenizo suas criadoras, pois configura uma oportunidade dessas mães, externalizarem toda sua dor e revolta. Dando força a um movimento que possa ao menos no futuro, concretizar mudanças em nosso sistema médico, tão falho e precário. Não só na GO, mas também em algumas outras áreas. <br />Gostaria de lembrar, sem desmerecer os relatos, que se ouvíssemos outras mulheres da rede pública, ficaríamos ainda mais chocadas com a brutalidade cometida. <br />Eu mesma fui vítima de médico da rede privada, sofrendo uma cesária desnecessária e contra a minha vontade. Onde o obstetra por não conseguir meu consentimento, chamou o meu marido e o amedrontou afirmando que 38 anos é uma idade muito avançada para um parto, fazendo-o assinar a autorização da cirúrgia. Isso me deixou muito revoltada, pois eu ouvira os comentários anteriores de que todos os procedimentos estavam correndo aceleradamente e tudo estava bem.<br />Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/17656815779027657742noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-8271709345997442492012-11-28T11:13:05.133-03:002012-11-28T11:13:05.133-03:00Minha mãe não tem muitas condições financeiras, e ...Minha mãe não tem muitas condições financeiras, e portanto fez seu parto num hospital simples.<br /><br />A enfermeira que fez a preparação para o parto raspou seus pêlos com um gilete velho, sem lâmina e meio enferrujado. Doeu, cortou sua pele, e ela reclamou.<br /><br />Nisso, ela gritou: APOSTO QUE NA HORA DE DAR VOCÊ NÃO RECLAMOU, NÉ?<br /><br />E o tratamento na hora do parto foi semelhante :(Thaísnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-30536294554525683902012-11-27T14:18:52.869-03:002012-11-27T14:18:52.869-03:00Gostaria de informar à médica Maria Valéria de que...Gostaria de informar à médica Maria Valéria de que a maior parte do grupo que coordenou a produção do videodocumentário é estudante de Mestrado e Doutorado em Saúde Pública, sob orientação de uma pesquisadora médica. De toda forma, o grupo de pesquisa é unânime em defender que o país precisa mesmo é de um outro modelo de assistência obstétrica, com a articulação do trabalho de parteiras/enfermeiras/obstetrizes no cuidado especializado para trabalho de parto (de risco eventual). No Brasil, 90% dos partos são atualmente realizados por GO's. E infelizmente, estes mesmos profissionais não são treinados para acompanhamento de processos fisiológicos saudáveis - tal como o parto pode ser para até 85% de todas as mulheres, segundo estimativas globais.<br />AbraçosAna Carolinahttps://www.blogger.com/profile/08655135623642408879noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-29009948722961030352012-11-27T14:05:12.647-03:002012-11-27T14:05:12.647-03:00A USP oferece a graduação em obstetrícia. Forma pr...A USP oferece a graduação em obstetrícia. Forma profissionais habilitadas(os) a tratar o parto de maneira mais humanizada. Mais informações nesse link: <br /><br />http://each.uspnet.usp.br/site/graduacao-cursos.php?item=obsPatty Kirschehttps://www.blogger.com/profile/10269933476384093686noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-37033282844047570902012-11-27T10:46:20.549-03:002012-11-27T10:46:20.549-03:00Eu como mulher e principalmente como estudante de ...Eu como mulher e principalmente como estudante de medicina fico completamente envergonhada de todo tratamento desumano,sofrível e dispensável que essas mulheres sofreram nesse documentário e que outras tantas mulheres sofrem todos os dias nas mãos de médicos irresponsáveis e egoístas. Não interessa se os obstetras querem viajar,se querem dormir durante toda a noite,se querem viajar no Ano Novo, eles estão nessa profissão porque querem,passaram seis anos de faculdade mais sei la quantos anos de residência estudando,tempo suficiente para escolherem se realmente queriam G.O. É obstetra porque quer,porque estudou loucamente para entrar nessa residência,e sendo assim, tem a obrigação de tratar integralmente a mulher,dar escolhas,mostrar benefícios e malefícios de cada procedimento, para que a mulher decida sobre seu corpo,decida como seu bebe vai nascer. A OMS preconiza um parto humanizado e deixa bem claro o quanto não concorda com a episiotomia ,o quanto e contra a citocina exógena e vários outros procedimentos que ocorrem todos os dias em hospitais públicos e particulares do país. <br />É incrível como estão transformando uma profissão tão bonita e gratificante numa profissão de pessoas egocêntricas que se acham detentoras da verdade absoluta e por isso, todos que não são médicos não tem direito a opinião e a decidirem sobre seus corpos.<br /><br />Mayara.<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-70855778950272270822012-11-26T23:14:17.408-03:002012-11-26T23:14:17.408-03:00Muito bom o post. Fico aliviada em ver que esse as...Muito bom o post. Fico aliviada em ver que esse assunto está se tornando cada vez mais divulgado. <br /><br />Isso é importante tanto para as mulheres que precisam de canais para informação, debate e desabafo quanto para servir de base para mudanças nesse modelo ultrapassado que não está bom nem para profissionais da área nem para as grávidas e bebês.<br /><br />Sem essas denúncias e relatos jamais haveria o reconhecimento do problema, consequentemente não haveria possibilidade de melhora. Então essa iniciativa é mais do que bem-vinda.Liana hchttps://www.blogger.com/profile/14407196463766335841noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-79465279393563507592012-11-26T21:24:11.047-03:002012-11-26T21:24:11.047-03:00Entendi, Denise-:)Entendi, Denise-:)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-36289420571717195272012-11-26T20:10:13.730-03:002012-11-26T20:10:13.730-03:00Maria Valéria,
Eu também acho que não se espera ...Maria Valéria, <br /><br />Eu também acho que não se espera que exista disponibilidade 24/7. Mas tem que haver também por parte do profissional a flexibilidade de se trabalhar com equipe. E da mulher de trabalhar com. Mis de um profissional. Te garanto que isso não é difícil.. Além do obvio, claro, de trabalhar com obstetrizes. Na vasta maioria dos casos, o medico não é necessário. E mesmo quando é, ele só é necessário na hora do procedimento em si. Antes disso, e depois também, é que se necessita das obstetrizes, ou enfermeiras preparadas, ou doulas, pessoas da família ou mesmo uma amiga da gestante. <br />A minha gravidez foi inicialmente tratada como de alto risco por que eu tinha mais de 40 anos. Aí eu pesquisei muito e depois de fazer algumas perguntas para o medico, mudei para uma casa de parto, pois deixei de confiar no medico. Foi a melhor decisão que tomei. As parteiras tomaram mais cuidado de mim do que qualquer medico. E para provar que o modelo de parteira funciona, eu tive um parto complicadíssimo e precisei de um cirurgião. Ele, excelente medico, é o backup das parteiras. Quando eu cheguei na casa de parto, já em intenso trabalho de parto (sem nenhum tipo de preparação (digo, inicio gradual das contrações, bolsa romper, etc) elas já fizerem o exame e viram que algo estava errado comigo. Chamaram o dr Hall e me levaram para o hospital. Lá eles viram que eu tinha preeclampsia, que por si só não justifica cesárea e nem é indicado; minha filha estava virada, que também não justifica cesaria e o medico não queria fazer pois ele sabe cuidar de parto com criança em pé (meu caso). E finalmente, como meu colo do útero não descia apesar da dilatação, eles detectaram que meu mioma de 5 cm tinha dobrado de tamanho e estava bloqueando o canal vaginal. O que, por sinal causou o desalojamento da neném, por isso ela ficou em pé, literalmente, ai. Eu então, fui o caso clássico da necessidade da cesárea, mas apenas por que o canal estava bloqueado e o medico mesmo assim não correu para me operar. Além disso, a parteira ficou comigo o tempo todo até eu entrar na sala de cirurgia. Quando entrei, meu marido estava comigo e a doula também. Depois disso o medico veio me ver todos os dias. Eu tive todo o apoio que quis e precisei. Mesmo assim o parto foi traumático, sem contar o que tive depois. Choro de ver o que essas mulheres passam por tudo isso sem necessidade e ainda sofrem descaso e descuido. Isso tem que acabar.<br />Em tempo, eu não moro mais no Brasil e tive minha filha aqui nos EUA. Mas os EUA está também longe de ser perfeito. A violência obstétrica também existe e a taxa de cesárea aqui é alta, 33.6% nacionalmente. Aconteceu com uma amiga minha que mora no Texas. As únicas mulheres que eu sei que com certeza não sofreram violência foram as que procuraram as parteiras para a gestação. Os outras correram o risco também. <br />Denisehttps://www.blogger.com/profile/07124343875129176236noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-13395627205981000342012-11-26T19:52:24.355-03:002012-11-26T19:52:24.355-03:00Barbara
Claro que as agressões são injustificávei...Barbara<br /><br />Claro que as agressões são injustificáveis!<br />E, acredito sim que os partos de baixo risco possam ser realizados por parteiras,<br />Com a ressalva de que deve haver uma equipe de retaguarda com medico para intercorrencias,<br />Nao quero ser mae, mas se fosse e pudesse escolher, iria querer o que uma amiga que mora na Austrália teve,<br />Lá o parto dela foi realizado com parteira, mas dentro de um hospital,num ambiente bem aconchegante onde o marido e a mae puderam ficar com ela e o marido participou de tudo<br />O medico so foi chamado porque ela teve alguma intercorrencia com a placenta( acho que nao expulsou) , entao ele veio e fez uma cirurgia pequena para remoção da mesma,<br />Assim que o bebe nasceu, foi colocado com contato com a pele dela, ela pode segurar, e com o pai tambem,<br />E nas primeiras semanas vai uma pessoa do serviço da saúde a sua casa para verificar se esta tudo ok com vc e com o bebe.<br />Gostei.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-5707058764922649512012-11-26T19:36:25.078-03:002012-11-26T19:36:25.078-03:00Ronaldo,
Não existe a necessidade de existir ess...Ronaldo, <br /><br />Não existe a necessidade de existir essa quantidade grande de obstetras. O medico especialista não é necessário para a vasta maioria dos partos. O que se precisa é um número maior de obstetrizes, que por sinal daquém tratamento muito melhor a gestante e a parturiente. O medico obstetra tem que cuidar apenas do que precisa, gravidez de alto risco (realmente de alto risco e não usar esses parâmetros antiquados para definir alto risco) e de situações de emergências. De acordo com as estatísticas, situações de emergência que requerem o cirurgião (que é o obstetra) são apenas 10%. Então, vamos diminuir os obstetras e aumentar as obstetrizes. Denisehttps://www.blogger.com/profile/07124343875129176236noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-66258654089347623022012-11-26T19:33:01.863-03:002012-11-26T19:33:01.863-03:00Fato é que muitos destes maltratos acabam por ince...Fato é que muitos destes maltratos acabam por incentivar o número absurdo de cesáreas neste país, justamente porque muitas mulheres acabam por encarar a mesma como uma alternativa de tratamento mais digno.<br /><br />E na verdade, a cesárea sem inidcação é uma violência tão grande quanto o parto normal cheio de intervenções e desrespeitoso com a gestante. Porque ambos implicam no roubo da posse do corpo da mulher. Em ambos os casos, um pela agressão verbal e imobilização explícita, outro pela ação da anestesia e mutilação, a mulher perde o domínio de si mesma e passa à condição de objeto a ser manipulado de acordo com a vontade da "autoridade médica".<br />Esse roubo de domínio não acontece da noite para o dia. Começa no primeiro passo dx GO, que dá evasivas e não respeita de imediato a opção da gestante por um parto normal, que pede exames desnecessários, minando a auto-confiança da mulher em si mesma e na sua capacidade de tomar decisões.<br />Muitas vezes me perguntei: por que não exigi a presença do médico? Por que não recusei a medicação até que fosse informada do que estava havendo comigo? Por que não exigi a presença da minha família no momento em que fui informada da cirurgia? Por que não acionei advogado para conseguir a transferência do hospital? Por que??? E a única resposta que encontro é que aqueles dias no hospital foram o ápice de um processo que me retirou a capacidade de acreditar que eu poderia tomar decisões por mim mesma, que minou a minha auto-confiança e acabou com que eu acreditasse que os médicos é que tinham razão e que meu único papel ali era ser forte e encarar tudo o que viesse.<br />Acredito que, quando você é submetido a processos de pequenas doses de violência diárias, torna-se mais difícil reagir quando a grande violência vem. Ficamos cegas, amortecidas. E não reagimos, proque muitas vezes só tomamos consciência do que sofremos mais tarde. Bem mais tarde.Lays, mãe e tudo o mais.https://www.blogger.com/profile/07203940940262222049noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-17972898732410849542012-11-26T19:24:32.262-03:002012-11-26T19:24:32.262-03:00Lola, coincidência foi você ter publicado esse pos...Lola, coincidência foi você ter publicado esse post logo após eu ter tido uma longa conversa sobre esse tema com minha amiga! Estávamos justamente falando de como a violência obstétrica é recorrente, e como também passam por agressões as mulheres que sofrem aborto espontâneo (como se mesmo um aborto acidental fosse culpa delas e elas fossem ~assassinas~). Sorte que temos um grupo de mulheres engajadas em trazer essa realidade ao público! Vou ver o documentário, valeu a dica. Lihttps://www.blogger.com/profile/15479171597513663712noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-68707238230322870052012-11-26T17:57:47.074-03:002012-11-26T17:57:47.074-03:00Maria Valéria, ninguém está pedindo disponibilidad...Maria Valéria, ninguém está pedindo disponibilidade 24/7 dos médicos e, de fato, todo o modelo de atendimento obstétrico deve ser revisto. Por exemplo, o atendimento de gestantes de baixo risco pode ser feito por parteiras. Se a mulher tiver confiança em uma equipe, e não em um médico específico, ela vai se sentir confortável para parir com o profissional que estiver de plantão.<br />Contudo, NADA justifica o tratamento que essas mulheres tiveram. E o mal-trato não vem só do médico, mas também de enfermeiros e outros profissionais da saúde. Bárbaranoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-63166440209740225922012-11-26T13:09:32.937-03:002012-11-26T13:09:32.937-03:00Esses relatos já viraram casos de polícia, ein, pe...Esses relatos já viraram casos de polícia, ein, pessoal? Ninguém faz B.O. contra essas gangs hospitalares?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-28131087628775353532012-11-26T11:43:20.465-03:002012-11-26T11:43:20.465-03:00Como medica,( clinica, nao GO) nao posso deixar de...Como medica,( clinica, nao GO) nao posso deixar de opinar<br />Eu era radicalmente contra o parto domiciliar,mas estou abrindo a cabeça por ter visto vários estudos com evidencias cientificas de que e seguro,inclusive links postados por amigas GOs.<br />Senti falta nesse grupo de pesquisa de ter um profissional medico, pois fica a impressão de que os medicos são sempre monstros e os outros profissionais são bonzinhos,<br />Nao convidaram um GO pra ajudar na pesquisa? ( ou convidaram e nenhum aceitou?) bem, eu tenho algumas amigas GOs que compartilham dessa preocupação de vcs,que estão engajadas e que inclusive compartilharam do vídeo em redes sociais,<br />Entao nao são todos que são desumanos,<br />Sei que meu estagio de GO durou menos que um ano.E que mesmo nas melhores universidades do pais, muita coisa nao e ensinada.Eu mesma aprendi na faculdade que sempre se faz a episiotomia...nao sei se o ensino mudou, mas se nao mudou, deveria mudar.nao vi nenhuma gestante ser destratada durante o meu estagio.<br />Tambem nao e ensinado a coisa mais importante : lidar com o ser humano,temos somente um semestre de ética, o que acho pouco.<br />E na formação, poderiam ser ensinados alguns conceitos.vendo os relatos percebo que muitas coisas que se fala corriqueiramente são agressivas e o profissional nem se da conta, porque acha ' normal' .<br />Minha ressalva fica para a disponibilidade do GO para o parto, que nao escolhe dia nem horário.<br />Se o profissional quiser tirar ferias , nao pode, porque todo mês tem alguem entrando em trabalho de parto? ...<br />Uma leitora do blog deu uma solução bacana pra isso, de combinar, através da data provável do parto, a disponibilidade:' tudo bem, mas eu estarei de ferias no período do parto, ainda assim quer seguir comigo?" E se a paciente nao quiser assim, escolhe outro GO disponível,<br />Mesmo se resolvendo o problema das ferias, ha outras questões.: se o trabalho de parto for durante o horário de consultório, como e que o colega faz? Desmarca todo mundo ,deixa sem atender(??)e fica ali no hospital?se trabalhar em serviço publico cancela a agenda e nao vai pra tocar o parto?<br />E se duas gestantes entrarem em trabalho de parto no mesmo dia? E os imprevistos e intercorrencias( parto prematuro, entre outros)?<br />Nunca fui mae e nao pretendo ser, por isso nao tenho experiências nesse sentido.<br />Porém os relatos me deixaram bastante assustada,nao sabia que a situação estava nesse pé e considero um absurdo as césareas desnecessárias,<br />So fica minha ressalva, de que acho impraticável exigir que o profssional esteja a disposição 24h/dia, 7d/ semana,porque todo mundo, inclusive medico, e gente...<br />Minha opinião e que poderia ser combinado atender o parto normal, sim,mas deixar um segundo nome de um colega de confiança do medico para eventuais emergências,nos dias que o medico nao estiver na cidade ou que esteja atendendo a outro parto.<br />Beijos!!<br /><br /><br /><br /><br /><br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-46115189692378777072012-11-26T11:41:35.264-03:002012-11-26T11:41:35.264-03:00Além de toda a brutalidade digna de um filme de te...Além de toda a brutalidade digna de um filme de terror, o que me deixa impressionada, chocada e furiosa, é como os proficionais envolvidos na área de GO infaltilizam e idiotizam as mulheres. No caso das parturientes é ainda mais bizarros eles chamando-as de "maezinha", "dorzinha de ter nene", "fica deitadinha". <br />Alguém já ouviu um ortopedista falar "dorzinha de ossinho quebrado" para um paciente adulto? Ou um cardiologista dizer que o "coracaozinho nao tá fazendo tum tum"?<br /><br />Sempre que sexualidade e direitos reprodutivos (seja contracepcao, gestacao, parto) entram em pauta as mulheres sao tratadas como inaptas, burras, infantis e que precisam que o médico/pais/companheiro/sociedade/igreja as regulem e tomem as decisoes no lugar delas...<br /><br />É degradante isso!!!<br /><br />FranAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-11721535512948126482012-11-26T11:29:56.929-03:002012-11-26T11:29:56.929-03:00Hoje em dia, o Brasil sofre com uma falta cada vez...Hoje em dia, o Brasil sofre com uma falta cada vez maior de obstetras. É compreensível: esse não é exatamente o ramo da medicina com maior retorno financeiro, as consultas muitas vezes duram mais do que em qualquer outra especialidade, e deixam os médicos muito vulneráveis a todo tipo de processos. De acordo com o presidente da Sociedade de Obstetrícia, metade dos obstetras desiste da profissão em algum ponto. Essa é uma porcentagem extremamente alta. Há quem diga que nosso país vai ter grandes problemas com a falta de profissionais na área, em um futuro próximo.<br /><br />Embora eu compreenda a necessidade de melhorar o atendimento no parto, talvez esse não seja exatamente um bom momento para pressionar obstetras em larga escala. Poderia diminuir ainda mais o número de estudantes de medicina que querem seguir carreira na área. Talvez métodos menos agressivos, que tentem apelar para a empatia dos profissionais (devem ter alguma, né?) ao invés de ameaças na justiça, sejam melhores.Ronaldonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-26164760738197199332012-11-26T09:40:30.275-03:002012-11-26T09:40:30.275-03:00Gostaria de pedir um enorme favor aos comentarista...Gostaria de pedir um enorme favor aos comentaristas: compartilhem os nomes, se possível completo, dos médicos, para que outras possam procurar os profissionais que respeitaram vocês e fugir dos "profissionais" que desrespeitaram.<br /><br />Lays, meu abraço mais apertado. Que a nossa soliedariedade possa diminuir a dor das suas feridas.<br /><br />Anonimo 25/11 21:25, a impossibilidade de escolha e a desumanidade na hora do parto não tem preconceito de classe, como o documentário mostra bem.<br /><br />Lola e Ligia, obrigada, de todo coração, por existirem e lutarem. Por causa dos blogs de vocês, sei que existem alternativas à violência e que posso também lutar para que o meu parto seja verdadeiramente meu.Maírahttps://www.blogger.com/profile/17139339498375686729noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-55562215743278211782012-11-26T08:45:10.091-03:002012-11-26T08:45:10.091-03:00Olha, a campanha tem todo o meu apoio e é preciso ...Olha, a campanha tem todo o meu apoio e é preciso sim colocar a boca no trombone. Dia desses estava em um salão de beleza e uma moça, que é enfermeira, comentou que determinado médico, plantonista de um hospital público em Blumenau, aguardava pelo parto normal das pacientes até às dez horas da noite. Depois daquele horário, se não tivessem tido o bebê, "entravam todas na faca", para ele não ter que ficar em um parto após o seu horário, ou terem todas ao mesmo tempo e outro médico precisar ser chamado. Achei um absurdo e falei isso, mas a moça defendia o médico e ainda dizia que a cesárea era melhor, que esse papo de parto normal é conversa pra boi dormir. Falei sobre o parto humanizado e sobre a violência que eu mesma sofri, além de outros abusos que já vi relatados aqui, e a postura tanto da enfermeira quanto das demais mulheres no salão, é a de que as coisas são assim, que devemos ser fortes, e que as queixas vem de mulheres frescas, levianas ou histéricas. Além, é claro, de existirem mulheres que simplesmente merecem ser maltratadas, como as adolescentes que tem partos consecutivos. Treva total.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-4619324676691120692012-11-26T08:06:19.811-03:002012-11-26T08:06:19.811-03:00Me fez lembrar do caso da Alyne da da Silva Pimen...Me fez lembrar do caso da Alyne da da Silva Pimentel :<br /><br /><br />http://www.geledes.org.br/areas-de-atuacao/questoes-de-genero/265-generos-em-noticias/16312-10-anos-da-morte-de-alyne-da-silva-pimentel<br /><br />:(<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-65470508991892535162012-11-26T06:43:12.873-03:002012-11-26T06:43:12.873-03:00Gostaria de parabenizar todas as envolvidas no doc...Gostaria de parabenizar todas as envolvidas no documentário. Assisti ontem a noite. Bem, não era nada que eu já não tivesse ouvido, que eu não soubesse, mas ver em depoimento, olhar o rosto das mulheres que foram submetidas a tais atrocidades, é sempre muito mais impactante. Terrível. <br /><br />E nem tocaram em outro drama (*e nem precisavam, não é crítica*), o das que desejam ter @ filh@, chegam ao hospital perdendo a criança e são torturadas, porque, bem, a equipe médica e de enfermagem tem certeza de que se trata de uma assassina que tentou abortar... Isso me dá muita revolta mesmo. <br /><br />É por essas e outras que eu realmente não sinto nenhuma atração pela idéia de engravidar e parir. Sem críticas a ninguém, sem julgamentos, simplesmente me parece muito complicado ter que me deixar escrutinar durante meses e ser vista por muitos como "um meio" e, não, uma pessoa. Tenho muitas histórias de horror na família e não acredito - como o documentário bem mostrou - que quando te largarem (*se te largarem*) um bebezinho nos braços tudo vai se apagar e o mundo será cor de rosa ou azul. :PValéria Fernandeshttps://www.blogger.com/profile/01316913573572493872noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-61151315070523124282012-11-26T00:38:30.557-03:002012-11-26T00:38:30.557-03:00Querida Lola, muito obrigada por estar conosco mai...Querida Lola, muito obrigada por estar conosco mais uma vez nessa causa, no movimento contra a violência no parto.<br />Esse documentário foi feito em cima de relatos enviados por mulheres que já conseguem falar do sofrimento que viveram. Imaginem, amigos, quanta coisa ainda existe para ser contada por quem ainda não consegue falar sobre.<br />Isso precisa parar.<br />Que todos possamos divulgar esse vídeo a fim de que os profissionais se preparem melhor, o Estado ofereça melhores condições e que as mulheres se preparem ativamente para o parto, medida que pode afastar em grande parte a possível violência.<br />Um grande abraço a todos e muito obrigada.<br /><br />LigiaLigia Moreiras Senahttps://www.blogger.com/profile/13046387353733490764noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-5626901326722294472012-11-26T00:23:06.531-03:002012-11-26T00:23:06.531-03:00Quando fazia estágio na obstetrícia, presenciava c...Quando fazia estágio na obstetrícia, presenciava com muita frequência diversos maus tratos. Certa vez a médica do plantão se irritou tanto com a parturiente( pois havia fornecido inicialmente a data da ultima menstruação errada) que lhe deu três tapas na perna!<br /> Xingamentos , gritos , humilhações e descaso eram rotina. <br /> Triste realidade.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1486619705951395295.post-81005912165667260922012-11-25T23:43:03.096-03:002012-11-25T23:43:03.096-03:00Pois é, Shey, o mascutroll anônimo mostrou, mais u...Pois é, Shey, o mascutroll anônimo mostrou, mais uma vez, o que já sabemos -- que eles não são muito chegados a essas frescuras de ler um post (ler? Eca!). Só que agora ele inovou: mostrou-se incapaz também de ver um vídeo. Porque, se tivesse visto o documentário ou lido o post, perceberia que ninguém reclamou de dores no parto.<br /><br />Putz, um assunto sérios desses, e nem assim o sujeito consegue parar um segundo de pensar em pênis e testículos.lola aronovichhttps://www.blogger.com/profile/10052573392567096050noreply@blogger.com