Feliz ano novo, flores do meu jardim! 2022 foi um ano longo e difícil, mas o importante é que nós vencemos! Livramos o Brasil daquele traste! Sobrevivemos quatro anos do pior governo de todos os tempos, um governo que deixa terra arrasada e um cenário de retrocesso em todas as áreas. Mas o pior já passou e confio que vamos poder reconstruir o país a partir de agora. Tudo de bom pra gente em 2023!
5 comentários:
Feliz Ano, Lola!
Feliz 2023, Lola! 2022 realmente foi um ano comprido e difícil. A partir de setembro do ano passado, por causa da aproximação das eleições, eu meio que pirei. Por causa do aumento da ansiedade, tive também uma dificuldade de concentração que não costumo ter. Cancelei matrícula no curso de Latim (estudar Latim das 14 às 17h dos sábados foi uma ideia ruim. Mas a ansiedade extra, pré-eleitoral, tornou a coisa pior ainda). Tranquei a matrícula no curso de Inglês (um colega de classe, de 20 e poucos anos, estudante de educação física, era bolsonarista e foi um alívio pra mim não ver mais a cara dele...). Só não tranquei ou cancelei o trabalho porque infelizmente não posso me dar ao luxo. E, de novo, não ganhei na Mega Sena da Virada... Além das eleições, que tornaram setembro e outubro mais penosos pra mim, depois veio a apreensão com se haveria, ou não, grandes dificuldades pra Lula tomar posse. Felizmente deu tudo certo, como a gente viu ontem. Além da questão eleitoral, em 2022 morreu muita gente canônica em suas áreas. Todo ano morrem famosos. Mas nem todo famoso é um cânone na sua área de atuação, como Elza Soares, Lygia Fagundes Telles, a Rainha Elizabeth II, Gal Costa, Nélida Piñon. Entre os homens, Jô Soares, Pelé, Vangelis (gosto muito da trilha sonora de Blade Runner). Dessas mortes a que me atingiu mais fundo foi a da Nélida Piñon. Vê-la falar é tão maravilhoso. Ela tinha uma expressividade, uma vivacidade e um carisma, que me atraíam como se eu fosse um modesto gira-sol. Lygia também tinha, mas por causa da idade muito avançada ela não dava entrevistas há um bom tempo. Aparecia muito pouco. Felizmente o YouTube está aí, e dá pra ver uma coisa ou outra das 02 de vez em quando. Lygia sempre bem-humorada. Foi dela o 1o texto que me emocionou profundamente, no começo da adolescência, a disciplina do amor. Sobre o cachorro cujo dono, um jovem soldado, havia morrido na guerra. Todo dia ele ia esperá-lo no mesmo lugar. O lugar onde morreu, esperando o regresso impossível do tutor amado. Morreu lá, com o focinho voltado para aquela direção. O cachorro de Ulisses pelo menos teve a felicidade de reencontrar o dono antes de morrer, quando a odisseia acabou. 2022 foi um ano difícil, sim. Vai deixar poucas saudades. Ainda bem que acabou. Que tenhamos saído de um 2022 hospicioso pra um 2023 auspicioso. Amém!
E jä começa com Janja maravilhosa se esquivando de cumprimentar os representantes do Irã na posse. Ícone!
Feliz ano novo Lola
A Janja não cumprimentou os iranianos porque na cultura deles é proibido mulheres cumprimentarem homens. Subversivo seria ela ter cumprimentado mesmo assim.
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