Ontem marcou dois anos que um policial nos EUA matou George Floyd com um joelho em seu pescoço. As últimas palavras de Floyd foram "Não consigo respirar".
Ontem o Brasil de Bolsonaro produziu sua própria versão, que infelizmente não vai gerar a imensa onda de protestos que o assassinato covarde de Floyd gerou nos EUA. Em Umbaúba, Sergipe, três policiais rodoviários federais pararam Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, negro, que vinha de moto na BR101.
Imagens gravadas por dezenas de pessoas que acompanharam toda a abordagem mostram os agentes gritando com Genivaldo, derrubando-o no chão, um deles com o joelho em seu pescoço. Enquanto isso, o sobrinho tentava explicar que Genivaldo sofria de transtornos mentais. Estava cheio de remédios para esquizofrenia nos seus bolsos.
Como se isso não fosse suficiente, lançaram algum tipo de gás dentro. Nas cenas, terríveis, é possível ver as pernas de Genivaldo se mexendo, é possível ouvir os gritos dele, é possível ouvir várias pessoas dizendo "Vão matar o cara", é possível ver dois agentes segurando a porta traseira do veículo para que a fumaça fique toda lá. Transformaram um camburão numa câmara de gás ambulante!
Genivaldo foi torturado e assassinado à luz do dia, com um monte de gente assistindo e filmando. Os policiais provavelmente sabiam que sempre terão o apoio do presidente miliciano. Um dia antes, o genocida aplaudiu a chacina mais recente, que deixou 25 mortos.
A nota divulgada pela PRF é um festival de cinismo. Fala da agressividade de Genivaldo (não da agressividade dos policiais!). Diz que "foram empregados instrumentos de menor potencial ofensivo" (o que seria maior potencial ofensivo? Matar com um tiro na nuca?!).
Os agentes ainda tiveram tempo de registrar em boletim de ocorrência que Genivaldo morreu "possivelmente devido a um mal súbito", ou seja, sem qualquer relação com a ação deles. O laudo do IML já os desmentiu: foi morte por asfixia e insuficiência respiratória.
Será que esses agentes serão punidos? Quem os treinou? Por que, para a nossa polícia, as vidas humanas têm tão pouco valor? Por que, para eles, vidas negras não importam?
Hoje moradores de Umbaúba fecharam a via para protestar. Mas é pouco, é muito pouco.
Deveríamos ter protestos parando o país. Precisamos tirar Bolsonaro do poder urgentemente. É óbvio que não foi ele que inventou a nossa polícia que tortura e mata. Mas é óbvio que os policiais se sentem mais seguros para cometer atrocidades com ele distribuindo medalhas de mérito a quem mata mais.
O Brasil precisa voltar a respirar.
UPDATE: Já sabemos por que os policiais pararam Genivaldo: porque ele dirigia a moto sem capacete. Está no BO assinado por cinco agentes da PRF. Aquele mesmo BO em que eles descrevem uma "fatalidade" "desvinculada da ação policial legítima". Há duas menções indiretas a jogar gás dentro da viatura, descrito como "uso das tecnologias". Enquanto isso, o presidente miliciano participa de motociatas sem capacete dia sim, dia não. Sempre escoltado pela PRF.
O Brasil respira por aparelhos faz tempo, mas Mijair Merdias Bolsoshower e corja miliciana junto a pastores usurários de igrejas neopentecostais caça níqueis até os aparelhos tiraram e estamos a asfixiar. É carro de músico metralhado, genocídios de mais de 600 mil brasileiros, garimpo ilegal em terra demarcada e assassinato de indígenas, é a milícia digital da passivona entretida do Vivendas da Barra Pesada a seguir sem investigações, fora outras injustiças, problema é muitas pessoas aplaudirem e até incentivar este tipo de absurdo, tão relativizado em programas sensacionalistas, mas a mídia impressa começou tudo isso com o lixo do notícias populares, aquele jornaleco que quando torcido saia sangue. Os policiais em sua maioria são pobres, residentes em bairros periféricos, mas estão do lado das igrejas de evanjegues, muitos deles são também, por isso estão do lado de poderosos, contra pessoas oriundas do mesmo meio deles, mas a tarde e um revólver na cintura direta, dá um estúpido complexo de superioridade com ação para cometerem perversidades, atrocidades, agora com a conivência e incentivo do miliciano nos, chefe do executivo.
ResponderExcluirVocê foi homofóbico como Paulo Ghiraldelli, ao usar o "passivona" de forma pejorativa, como se as práticas sexuais por que o Carluxo possa ter preferência o desmerecesse. Ele poderia ser uma "passivona" muito gente boa. Orientação ou prática sexual não é adjetivo nem positivo nem negativo. Ele não é uma "passivona escrota". É só escroto mesmo. E o que ele faça na cama não tem nada a ver com isso.
ExcluirAvasconsil
ExcluirEu para não citar o nome daquela criatura hedionda, doentia e escrota acabei a exagerar indo para algo a atingir a intimidade, pelos "adjetivos" dados aquele ser 02 todos sabem, é Carluxo(a), Tonho (a)da Lua, cabeça de filtro de barro e por aí vai, irrita é aquele infeliz ser um enrustido e fazer um monte de merda e nada de investigação, por isso acabei por tratar o asqueroso daquela forma. Caso tenha ofendido em meu comentário anterior, peço desculpa, pois tenho humildade para reconhecer um erro. Quanto ao Ghiraldelli, melhor focar nas análises acuradas do canal dele, pois os canais dele e da Fatorelli são necessários para o momento atual.
Assisti ao Ghiraldelli por um tempo. Mas acabei perdendo o interesse nele. O cara fala mal de quase todo mundo, e sempre de forma pejorativa. Ele se acha tão grande coisa que se refere a si mesmo como filósofo... Provavelmente se acha no nível de um Marx, Hegel, Kant, esses grandes nomes da filosofia em redor de quem criaram-se escolas. É difícil ele elogiar alguém, principalmente se essa pessoa tiver algum destaque. Cansei e não me faz falta. Tem muita gente boa no YouTube, felizmente. Tem pra todo gosto, basta procurar que acha.
ExcluirNão sei como esses policiais assassinos não tem dor na consciência. Não sei nem se eles se consideram homicidas: o ser humano é capaz de tanto contorcionismo nas racionalizações pra se preservar, que não é impossível que eles acreditem não serem assassinos. Ou talvez sejam psicopatas mesmo, não conseguem sentir culpa. Enfim, mais uma tragédia na lista de horrores cometidos pela polícia. Depois quando Lula diz que "aquele ser" só gosta de policiais, não gosta de gente, por corporativismo todos eles se sentem com todo o direito ao melindre, os das polícias civis e os da militar também.
ResponderExcluirJá passou da hora de os governos estaduais e o Congresso Nacional reagirem com rigor contra a escalada da violência policial no país.
ResponderExcluirA violência policial parece não ter fim e a cada dia se intensifica mais, impelida por milícias bolsonaristas nazifascistas que se multiplam no país estimuladas diariamente por Bolsonaro, um ser nocivo irresponsável e sádico, que outra coisa parece não saber fazer, senão disseminar o ódio e instigar a discórdia com o apoio antes velado, agora escancarado de hordas militares bolsonaristas.
Nessa senda, parece caminhar uma boa parte dos policiais brasileiros.
São cada vez mais frequentes os casos de ações policiais truculentas, abusivas e por vezes ilegítimas e criminosas que vemos publicados nos jornais - sobretudo no Rio de Janeiro – como é o caso da Chacina do Jacarezinho que deixou 28 mortos e a ação do Bope e PRF na Vila Cruzeiro que resultou na morte de 25 pessoas.
Dois verdadeiros massacres a céu aberto em plena luz do dia e que apesar de nos causar indignação, tornaram-se comuns, passando a fazer parte do nosso cotidiano !!
E nesta quarta-feira (25/5), como impecavelmente descrito na matéria em foco, mais uma ação extremamente violenta e demasiadamente estúpida da polícia, que resultou na morte de Genivaldo de Jesus Santos por asfixia, numa ação policial desastrosa e letal que faz lembrar o extermínio de judeus em “câmaras de gás” em Auschwitz, campo de concentração nazista, durante a segunda guerra mundial.
O fato é que vivenciamos atualmente em nosso país um cenário crítico e preocupante no que tange à atuação das polícias federal, civil e militar na esfera da segurança pública.
Vemos nos noticiários quase todos os dias casos de abordgens abusivas com pessoas sendo espancadas e até mortas nas ruas pela polícia mesmo depois de algemadas, imobilizadas e sem esboçarem qualquer reação.
Jovens negros, pobres e moradores de favelas são com frequência o público alvo dessas abordagens policiais impróprias, arbitrárias e por vezes fatais.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, jovens da periferia – estigmatizados como “bandidos” pela polícia, –, geralmente em razão de sua cor ou condição social –, não raro são abordados e agredidos por policiais sem que haja flagrante, sem qualquer razão, especialmente na zona sul e na zona norte, onde se concentra o maior número de favelas na capital paulista.
E nessas abordagens imoderadas e truculentas contra populações de comunidades, morros e favelas paulistanas, quando a polícia mata pessoas inocentes seja por imprudência, negligência ou imperícia, seja até mesmo com “animus necandi”, quase nada acontece com o policial homicida, quando muito o agente é retirado das ruas e transferido para o COPOM. Um ou outro acaba preso, mas na maioria das vezes não são punidos ou a punição é mínima.
Dificilmente, você vê isso acontecer em bairros nobres como Itaim Bibi, Jardins e Morumbi. A violência policial, quando ocorre, é sempre dentro das comunidades ou nas imediações destas.
E nada tem sido feito pelos governos estaduais e o Congresso Nacional para conterem a atuação arbitrária das forças policiais e pôr um fim nessa verdadeira barbárie.
É como se o Estado democrático de direito tivesse dado lugar a um Estado policial arbitrário.
Resalte-se, porém, por razão de justiça, que há nas corporações uma grande parte de policiais comprometidos com a defesa da democracia e que de modo algum compactuam com o fascismo bolsonarista, muitos dos quais são membros do “Movimento Policiais Antifascismo” que é integrado por policiais estaduais e federais, militares, guardas municipais, policiais penais e bombeiros, visando a construção de um projeto democrático de Segurança Pública para o País. São policiais extremamente competentes e preprados, conscientes da sua respoponsabilidade e que no dia dia a dia no combate à criminalidade procuram atuar com a máxima eficência e sempre dentro da lei.
a) Este eleições não é uma disputa entre esquerda e direita e sim uma guerra entre a Civilização x Barbárie. O Bozo despertou o pior em todos.
ResponderExcluirb) Mas não basta eleger Lula temos que eleger um congresso progressista para auxiliar o presidente. E vamos eleger mulheres feministas e coletivos feministas.
c) Lola vc está acompanhando a polêmica entre Anitta x De Neto? O bom é que a verdade sobre os sertanojos está sendo exposta
Lola, seu maior inimigo não é o Ciro, o seu maior inimigo sou eu! Eu é quem irei te desmascarar em breve e sim, eu sou filiado ao PDT com orgulho, você saberá mais em breve.
ResponderExcluirO mais ridículo é que a pessoa não pode andar sem capacete para sua PRÓPRIA segurança, aí a policia para ele porque ele estava sem capacete e mata. Isso é ridículo, muito mais perigoso que andar sem capacete é conviver com a polícia racista brasileira.
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