No topo à direita algo muito parecido com picanha. Mas só na foto
A piada da semana de como o Brasil virou uma terra de ninguém em que vale tudo foi o McPicanha. O McDonald's realmente achou que tava tudo bem colocar como o nome de um hambúrguer um ingrediente que não tem no hambúrguer!
Quem descobriu que o McPicanha não continha picanha foi a página Coma com os Olhos, que faz resenhas sobre lanches no Instagram. Ela descobriu que, inicialmente, o hambúrguer era feito com a carne pic, chamada assim internamente pela rede, mas que, a partir do início do mês, foi substituída pela carne 3.1, da linha "Tasty".
A explicação do McDonald's foi ridícula: que esse nome visava "proporcionar uma nova experiência ao consumidor" e, para isso, o hambúrguer vinha com "a novidade do exclusivo molho sabor picanha (com aroma natural de picanha)". Ou seja, não tem nada de picanha no negócio. Nem o molho é de picanha, só de aroma artificial.
Depois da repercussão, e depois do Ministério da Justiça pedir explicações, e do Procon-SP notificar, e do Conar repreender, o McDonald's decidiu tirar hoje os McPicanha do cardápio. Pode ser que haja "apreensão, suspensão e proibição do produto, multa ou até mesmo a cassação da licença do estabelecimento", segundo as notícias. Como o produto não existe mais, resta a multa ou a cassação -- que obviamente não vai acontecer.
Pior que a propaganda enganosa foi a nota da rede: "Pedimos desculpas se o nome escolhido gerou dúvidas". Ué, não gerou dúvida nenhuma! Se tinha picanha no nome, o consumidor pensava que o hambúrguer era feito de picanha. Ou, sei lá, pelo menos um tiquinho de picanha na composição da carne? E, no início, a linha tinha picanha. O McDonald's trocou o produto sem trocar o nome. Mentiu para o consumidor!
O McPicanha custava cerca de R$ 42, caro pacas. Eu não sou consumidora habitual do McDonald's ou de outras redes de fast food. A última vez que eu comprei um hambúrguer no McDonald's foi antes da pandemia, quando existia a promoção de dois x-búrguers por R$ 15, e aquilo era a coisa mais barata do aeroporto, disparado.
Uma rede de fast food iria colocar uma carne tão nobre no seu menu? Então não podia chamar o produto de McPicanha! Ano passado o preço da picanha aumentou 25%. E também no ano passado o brasileiro consumiu menos carne vermelha em 25 anos. Como informa a coluna de Victor Ximenes no Diário do Nordeste, a média foi de 26,5 quilos por habitante. Isso representou 40% a menos que em 2006, que registrou o consumo mais alto da história: 43 quilos por habitante.
Ou seja: durante a era Lula o brasileiro nunca comeu tanta carne. Na era Bolso, não tem picanha nem no McPicanha.
Talvez até tenha multa. Mas pra acontecer a aplicação da multa, vai rolar um processo administrativo num Procon desse da vida. Depois do processo administrativo, o município ou o estado do local da infração vai inscrever a "sanção pecuniária" na sua dívida ativa, gerando uma CDA (Certidão da Dívida Ativa). Acontecido isso, o titular da CDA vai entrar com uma execução fiscal. Independente disso, a empresa multada vai poder pedir na justiça a anulação da multa. Ou entrar com embargos à execução, na execução fiscal. Enfim, se Putin não tiver destruído o mundo com os mísseis nucleares russos, daqui a uns 10 anos talvez a multa seja paga. Com certeza ninguém mais vai se lembrar da picanha que era só um molho com sabor artificial picanha.
ResponderExcluirQuarenta e duas pilas um hambúrguer??!?! Credo cruz😂😂😂
ResponderExcluirSai mais barato comprar os pacotes de 36 hambúrgueres (2kg no total), que sai em média 30 reais na promoção, e uns 50 no preço normal
Excluir" Na era Bolso, não tem picanha nem no McPicanha ". Mas o que que o governo federal tem a ver com esse caso? Explique-se melhor. O Presidente é o dono do McDonald's por acaso? Tem participação? O McDonald's é do governo? Não dá pra entender essa birra sem nenhum fundamento.
ResponderExcluirInflação, seu burro!
ExcluirAnônimo das 6:58
ExcluirNão adianta explicar isso para quem provavelmente é viúvo (a) de olasno boca de putrefação, tiozão do pavê, tia do zap, quando não é isso, algum beneficiário da passivona enrustida do Vivendas da Barra pesada vai de vez em quando aqui e caga pelos dedos.
Fast food ou "comida" ultraprocessada tem valor nutritivo? É saudável? Não, melhor é fugir, até quem é um apreciador (a) de carnes tanto de frango, peixe, suína, bovina, etc, eu sou vegetariana, mas meu marido é carnívoro e faço hambúrguer tanto de carnes como a base de vegetais caseiro, pois produtos industrializados, ultraprocessados se tem sensação bucal, fora os organismos genericamente modificados (transgênicos ) nessa coisa viciante e insalubre. MacDonald's é uma empresa a viver de mentiras, fraudes a lucrar e muito com falta de informação e um slogan de um marketing de "alimentação" cancerígena e viciante.
ResponderExcluirA única vez que comi um McDonald's foi em 1998. Um McChicken. Faz tanto tempo que nem me lembro mais do gosto. Com a experiência, constatei que a herança portuguesa fala alto em minh'alma (acho eu que é portuguesa...). Eu gosto mesmo é de coxinha de galinha. Empadão de frango (empadinha também). Pastelzin. Pastelzão... Pizza (aí já fomos pra Itália), principalmente Marguerita. Quando o assunto é pizza, eu sou bem vegetariano. Gosto bem simples, com muito tomate, queijo, manjericão... Pode botar alho também. Adoro alho. E gengibre... Como alguém que vai a um lugar que vende batata frita que na verdade é mingal de Maizena saborizada batata, tem a expectativa de que a picanha seja verdadeira? Tem coisa que eu acho difícil entender. Muita coisa, aliás. Essa é uma delas.
ResponderExcluirAvasconsil
ExcluirEu faço pizza, esfiha, massas caseiras como os molhos também, vantagem de morar em cidade do interior é isso, tenho horta, pomar, porém em cidades, metrópole tudo fica mais complicado, então o fast food insalubre, ultraprocessados são opções fáceis ou baratas, salgadinho Fofura, refrigerantes Fys, Dolly, etc para quem tem pouco ou nada.
Eu tenho vontade de morar num lugar cercado de verde. Não precisa ser no interior, embora também possa ser. Pode ser também numa região metropolitana. Eu pensava nisso pra a minha velhice... Mas um dos efeitos da pandemia sobre mim foi ... não sei se a palavra certa é sufocar. Talvez a mais apropriada seja adormecer. Antes eu achava mais fácil sonhar, viajar na maionese. Me dava uma inveja a casa da Hilda Hilst. Casa do Sol. Acho que ficava em Campinas. Mas, como ela mesma dizia, ela era exceção, nasceu rica, herdeira. Hoje não sei nem se vou me aposentar um dia. Como disse, a pandemia, os tempos atuais, parecem que tornaram o sonhar uma coisa meio inútil. Quando começo dou um suspiro e logo paro. Faz um tempo não tenho conseguido decolar da pista de voo. Talvez passe. Do mesmo jeito, quando penso em viajar, sinto um desânimo... E até um pouco de nojo. Respirar o mesmo ar que passou por dentro de tantos outros corpos. Todos desconhecidos. Com certeza alguns (bem mais que o suportável...) bolsonaristas. Desenvolvi um asco por essa gente. Ficando em casa pelo menos me poupo. Acho que vou demorar a deixar de usar máscara. Até porque ela me poupa de precisar usar as outras. Se estou chateado, ou casmurro, ou cagando raiva (minha mãe diz que sou caga raiva...), com a máscara e os óculos eu disfarço mais fácil. Fingir nunca foi muito meu forte. E essas máscaras estão tornando mais difícil ainda pra mim. Um desaprendizado... Mas viva o manjericão. O alecrim. O hortelã. O coentro. O tomate cereja. A cebolinha. Falta plantar salsa. Tenho aprendido no YouTube muita receita com salsa. A pandemia me deixou mais preso à terra, mas pelo menos me tornei um cozinho bem melhor. Daí se vê que nada é mesmo completamente ruim. De tudo fica mesmo um pouco, como Drummond, o homofóbico, colocou num poema.
ExcluirAvasconsil
ExcluirAcredito que você mora no Ceará, se não me engano, lembro fazer menção em um comentário, eu resido no oeste catarinense e é bem pior não apenss no quesito bosoista, mas preconceito, racismo, vale lembrar que é o Estado onde mais cresce o número de nazistas, Nikolai Nerling foi muito bem recebido por autoridades e comerciantes nas cidades catarinenses onde visitou, embora fosse procurado pela justiça alemã, mas a cidade onde moro é boa para o meu marido no sentido profissional, quanto a mim? Trabalho remoto para uma empresa de São Paulo e minha loja virtual vende bem, tenho pomar, gosta, então minha interação com as pessoas da cidade é pouca, exceto quando vou a algum comércio ou faço exercícios na academia, ar livre, quanto a comer fora? É muito raro, pois prefiro minhas massas caseiras, molhos, recheios, etc, sei a procedência e não uso essências, reforçadores de sabor, excesso de sal ou açúcar para mascarar algo ruim.
Isso é menos bizarro do que os miojos doces da Nissin
ResponderExcluirAlan Alriga
ExcluirBizarrices gastronômicas, culinárias são bem comuns como esta citadas por você, lembro na década de 80 quando lançaram o Danoninho legut's para incentivar as crianças a comerem verduras, legumes, vinham no sabor cenoura, beterraba, etc e nada de iogurte.
Miojo doce....🤕🤢🤮
ExcluirBizarrices gastronômicas praticamente é o que representa a culinária adaptativa do brasileiro, veja esse vídeo e entenda melhor.
Excluir12 Comidas que o Brasil faz Melhor
Link: https://youtu.be/grElZx9awJE
https://viladeutopia.com.br/sociologo-italiano-domenico-di-masi-constata-o-rebaixamento-da-inteligencia-coletiva-brasileira/
ResponderExcluirIsso está acontecendo em escala global, ao ponto que falar que 2+2=4 é racismo e supremacia branca, coisa essa que está sendo discutida nos EUA e outras coisas causadas pelos jovens
Excluir