sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

FELIZ 2022, UM ESQUENTA PARA O ANO DA RECONSTRUÇÃO DO BRASIL

Pessoas queridas do meu coração, desculpem não escrever muito, mas estou sem internet por causa da reforma da casa, que está quase no fim (a reforma, não a casa!). Falta só terminar o escri, o nosso banheiro, a garagem, e fazer uns retoques finais, e a casa vai ficar nos trinques. O pedreiro promete que isso acontecerá na segunda.

Hoje (faz menos de duas horas) inauguramos a geladeira nova! Trocamos a nossa Electrolux 262 litros de quase doze anos (compramos quando chegamos em Fortaleza) por uma Consul de 342 litros. É a maior geladeira que Silvinho e eu já tivemos juntos. Afinal, pra só um casal, a outra dava certinho. Ela está funcionando direito, só que tem várias coisas quebradas por dentro. Se alguém quiser comprar, vamos vender por R$ 250 (o resto a gente deu tudo; a geladeira, vamos tentar vender). 

Enquanto o maridão e eu colocávamos os alimentos e bebidas da geladeira velha pra nova, e constatamos que havia uma prateleira demais na porta (tiramos, ou caberiam poucas garrafas mais altas), Silvinho, sempre espirituoso e agora de melhor humor com o quase fim da reforma de quase dois meses e 40 mil reais (20 mil a mão de obra, a outra metade para material de construção, tinta, muita tinta, e alguns móveis e eletros novos), disse: "Tá ouvindo? É a geladeira velhinha rindo lá embaixo". 

A reforma é um bom jeito de acabar o ano. A gente realmente precisava reformar a casa há tempos, e tudo ganhou mais urgência quando um pedaço do forro do nosso escri por centímetros não caiu em cima das nossas cabeças, em fevereiro de 2020. Começamos uma reforma na época (na realidade, contratamos uma firma de engenharia que não fez muito mais além de esburacar as paredes de toda a casa, mas foi importante pra constatar que a casinha tinha conserto, não estava em estado terminal), e tivemos que parar em seguida, por conta da pandemia. Quem acompanhou minhas lives e aulas nesses dois anos viu um pedacinho do cenário de guerra. 

Esses últimos dois anos foram péssimos. O Brasil nunca esteve pior. Minha amada mãe, que morava conosco, morreu em março, de câncer. Em matéria de trabalho, continuei dando aulas remotas, lógico, mas fiz pouco do que tinha que fazer, principalmente em matéria de publicações. Parece que fui abatida por um grande desânimo. Sei que não sou a única!

Tenho esperança que 2022 seja melhor. Pelo menos a partir de outubro estaremos felizes e animados, prontos pra reconstruir o país, que vem sendo completamente destruído pelo genocida. A gente só precisa sobreviver até lá. "Só"! Como se fosse fácil. 

Agora vamos cuidar da ceia de hoje. Por enquanto só temos a sobremesa, que preparamos ontem à noite: mousse de chocolate. Vamos fazer carbonada, que é bastante simples (é um cozido que leva milho, abóbora, cebola, cenoura, batata doce, alho poró, tomate, frango e um pouco de carne suína). Espero que seja tudo tranquilo, sem rojões. 

Vamos entrar em 2022 melhor que em 2021, acredito, mas certamente pior que em 2023, que será o ano da mudança, da reconstrução, da esperança, de tomar de volta o nosso país. Que vocês tenham uma linda virada de ano, cercados de amor. Vamos todos continuar lutando! Tudo de bom pra vocês, e obrigada por todo o apoio e carinho que vocês me proporcionaram nos momentos mais difíceis!

20 comentários:

  1. Querida Lola, muito obrigada por seguir lutando. Compartilho da tua crença sobre como será 2022, precisamos manter a esperança. Abraços fortes ❤

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  2. Mais gente prevendo que ele pode optar por um plano B, caso o auxílio brasil não melhore a popularidade dele...

    "Cresce entre seus aliados dentro e fora do governo a impressão de que ele começa a examinar a hipótese de abdicar da reeleição, disputando uma vaga ao Senado ou recolhendo-se à sua casa".

    Recolher-se à casa dele não acredito muito não. Mas 08 anos de mamata no senado e imunidade parlamentar, teria mais a ver com o histórico dele de oportunismo e vida fácil.

    Intelectualmente ele é um indigente, já sabem disso até as minhocas.

    Mas pragmatismo nunca faltou a esse cretino assassino.

    Ele sabe se dar bem, a gente não pode negar.

    Só pra lembrar: saindo bozo pra concorrer ao senado, e mourão ao governo do rio, fica como presidente arthur lira.

    Sai o roto entra o rasgado. Normalidade só em 2023 mesmo.

    Assim esperamos...

    https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/ricardo-noblat/para-uma-derrota-certa-e-humilhante-bolsonaro-nao-ira

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  3. These Foolish Things


    Aqui em casa o ano novo foi meio tristonho: Tobby foi eutanasiado quinta-feira, dia 30. No réveillon minha mãe estava cabisbaixa. Eu menos, mas estava também.

    Tobby era um cachorro sem raça definida (SRD). Acho que ele tinha um parentesco longínquo, porém marcante, com os golden retriever. Era bem menor, mas a pelagem amarela e a cara eram bem parecidas.

    Ele nos adotou em setembro de 2009. Entrou aqui em casa e nunca mais saiu. Ser de pequeno porte e louro foram importantes armas de conquista: minha mãe gostou dele assim que o viu. Poder pegar no colo com facilidade também é bem importante no processo de apego. E pra uma conquista imediata.

    O primeiro a vê-lo fui eu. "Mamãe, vem ver... ". Na hora vi que eu não precisaria lutar pra ele ficar, como havia acontecido com outros animais de estimação. Ele sozinho tinha feito todo o trabalho, cravando uma bandeira de posse no coração da minha mãe.

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  4. Nos primeiros meses de 2020, depois de consultas, exames e uma cirurgia que aconteceram ainda em 2019, os diagnósticos se definiram: Tobby estava numa encruzilhada. Tinha nódulos difusos no fígado, o que impedia uma retirada cirúrgica, e um caroço no lado esquerdo do corpo, na região das costelas. O problema no fígado dificultava o tratamento do câncer. O câncer atrapalhava o tratamento do fígado. Os nódulos no fígado não eram malignos, mas iriam crescer e progressivamente prejudicar a função hepática. O câncer não era agressivo e, como era subcutâneo, não desenvolveria metástase dentro do organismo. Mas iria crescer também.

    Do começo do 2020 - abril ou maio - pra cá, as consultas médicas de acompanhamento foram periódicas. Exames de sangue todo mês. Ultrassonografias de três em três meses. Remédios e suplementos alimentares todo santo dia. A ração hepática, que também não era barata...

    Como quem o levava para as consultas médicas e exames era eu, acabei me apegando e me afeiçoando mais.

    Foi no meu carro que ele fez o número 02 na ida à primeira consulta com a oncologista. Apesar do GPS me perdi, e acabei demorando mais do que devia pra chegar. Acabamos perdendo essa consulta; voltamos pra casa com o carro fedendo e eu com uma vontade enorme de abandoná-lo no meio do caminho.

    Conflito em mim entre afeição e raiva.

    Tive um trabalho enorme pra limpar o carro - comprado há poucos meses... - com lencinhos perfumados.

    Pelo menos não precisei pagar por uma limpeza profissional... A limpeza improvisada, apesar de trabalhosa, foi bem sucedida - esses lencinhos fazem milagre.

    Era eu quem sentia o corpinho dele quando o tirava e depois botava no carro, pra irmos embora, nas consultas e nos exames. Era pras minhas pernas e pro meu colo que ele vinha ou se refugiava, quando ficava com tédio de aguardar nossa hora de atendimento.

    Era eu quem o segurava e o sentia trêmulo antes das agulhadas pra a coleta do sangue nos exames laboratoriais.

    Nesses momentos, a valentia dele costumava se esvanecer. Em vez de latir, no que ele era bem pródigo, ele tremia de medo.

    A fragilidade dele me emocionava.

    Era eu quem segurava as patas de cima durante os exames de ultrassom.

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  5. E tudo o que eu fazia era só uma fração dos cuidados com ele. L. e minha mãe davam a comida, os remédios. L., que trabalha aqui em casa, também dava banho e com frequência comida. Muitas vezes era ela quem dava os remédios. Quando ela dormia aqui, ele dormia com ela. Um era o xodó do outro.

    Se eu que tinha a incumbência de apenas uma fração dos cuidados com ele me apeguei e me afeiçoei, e a minha parte nas tarefas só começou em meados de 2019, quando ele já tinha 10 anos, imagino o apego e a afeição da minha mãe e de L., que faziam quase tudo desde 2009, quando ele veio, viu e conquistou.

    Os resultados dos exames do dia 22.12.2021 foram péssimos. Ele estava anêmico. Os nódulos no fígado absorviam muitos dos nutrientes.

    E a ultrassom mostrou que estavam tão grandes que não cabiam na tela do aparelho.

    As médicas não disseram nada, mas a expressão facial mostrava a surpresa por ele ainda estar vivo. Estar comendo, bebendo, latindo, parecendo normal.

    Na semana seguinte - recente, na semana passada - aconteceu. Ele começou a vomitar com frequência. A demonstrar dor. A ficar quieto e silencioso - ele, o pródigo nos latidos. A às vezes ter dificuldade pra se segurar em pé (subir na banqueta pra ficar mais alto, como ele gostava de fazer, pra ele já não dava mais).

    No dia 30.12.2021, aconteceu. Ele precisou ser internado. Já não voltaria mais vivo pra casa.

    Autorizei a eutanásia. Menos sofrimento. Menos despesa.

    Pouco antes da aplicação dos anestésicos, e da ministração acho que de cloreto de potássio, pra fazer o coração dele parar de bater, dei um beijo nele e vi o sinal roxinho na língua dele pela última vez.

    L., bravamente, ficou com ele até o fim, segurando sua pata.

    Agora o corpo de Tobby, sua remanescência material, está no crematório aguardando sua vez.

    Do pó ao pó. Quanto maior a afeição e o apego, maior a dor e o luto quando a morte vem.

    Não sei como vai ser meu restante de 2022.

    Mas no dia 31 o refrão da música cantada por Billie Holiday - e Ella Fitzgerald também. Mas prefiro Billie Holiday cantando "These Foolish Things", em 1952 - veio à minha cabeça várias, várias vezes:

    "You came, you saw, you conquered me"....

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    1. Meus sentimentos. Perdi meu pet, meu gatão querido em 2019, um mês antes do natal, e minha vida bagunçou com essa perda, e a pandemia que veio depois piorou meu estado que já estava muito ruim. Fiquei ainda mais devastada. Faríamos 10 anos juntos em 2020, e pouco antes da morte dele eu estava cansada, numa fase de questionamento, de avaliação da vida, dúvidas, muitas inseguranças quanto a decisões que eu precisava tomar para minha vida naquele momento, pensando no futuro próximo. Perder meu querido companheiro felino, de tantos anos, de forma tão repentina, justamente num momento já tão difícil pra mim, foi a pior coisa que me aconteceu. A morte dele junto com as perdas associadas e tudo o que eu estava já vivenciando, somando com outras questões que surgiram com a frustração de estar ainda morando na casa da minha mãe desde que aconteceu (só agora estou conseguindo reunir alguma força para buscar ter minha casa novamente), tudo isso junto me devastou, me quebrou literalmente. Nem consigo ainda descrever tudo o que senti (sinto) nesse tempo todo.Só sei que é muito dolorido perder um amigo de tantos anos, passa um filme na cabeça, desde o primeiro encontro (amor a primeira vista) até sua partida, a última vez em que o vi. Ainda estranho muito o fato daquele bichinho que era uma parte da minha vida, do meu dia a dia, de forma tão natural, sempre presente, agora faz parte do meu passado. Espero que você fique em paz.

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    2. Obrigado. Talvez meu ascendente seja virgem e não libra (como minha chegada ao mundo aconteceu com um parto traumático, pra efeito astrológico da definição do ascendente, não sei se deve ser considerada a hora em que eu quase nasci, ou aquela em que efetivamente fui retirado da barriga da minha mãe. Sou um "borderline" virgem/libra...). Prefiro planejar as coisas a improvisar (virgem é conhecido como o metódico do zodíaco). Nem a morte de Gaspar, em abril de 2021, nem a de Tobby, agora em dezembro, foram repentinas. Os dois pareceram luzes se apagando aos pouquinhos, como acontece quando a gente usa aqueles comutadores que permitem graduar bastante a intensidade de uma luminária. No dia 22.12, na ultrassom, a médica não falou com palavras, mas a expressão no rosto dela foi de "Ô, meu Deus, como ele ainda está vivo?!". Os nódulos no fígado haviam crescido tanto, que não couberam na tela do aparelho. E de um jeito que não causou um aumento perceptível no tamanho da barriga dele. De fora parecia tudo normal. Por dentro é que não. Ficou nítido pra mim que estava bem perto de ele morrer. Se não fosse no restante de 2021, certamente seria agora em 2022. Então eu já estava preparado psicologicamente. E pude ajudar minha mãe e L. a se prepararem também. Poder se preparar me agrada mais que um acontecimento repentino. E Tobby morreu sem dor. Uma morte ideal, não precedida de muito sofrimento. Espero que tenhamos um 2022 melhor que 2021. Acredito que finalmente nos livraremos de Bolseboso na presidência e do sinistro Guedes na economia. Sairemos de um neoliberalismo "hard" pra um "lighter". Vai ser bom o país passar a ser dirigido por seres humanos normais. Coisa que nenhum dos 02 é. Se é que tem alguém normal nesse governo horroroso...

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    3. Que venham tempos melhores para todos. Merecemos, não aguentamos mais.

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    4. Fui pega de surpresa pela morte do meu amigo felino. Ele faria 10 anos comigo, passaria a ser classificado como um gato sênior. Mas ele era bastante ativo ainda, ele tinha uma ótima aparência, nenhum indício de problema de saúde. Como um gato doméstico castrado pode viver em média uns 14 ou 15 anos, eu esperava passar mais 4 ou 5 anos com ele. Não esperava perde-lo naquele momento, muito menos tão de repente. A semana seguinte a morte dele seria a data da vacinação, da consulta dele. Nesse consulta, eu perguntaria a veterinária tudo sobre o que um gato precisaria nessa nova fase, em termos de alimentação, cuidados, exames, procedimentos etc para que ele pudesse ficar bem em seus últimos anos e eu poder me preparar para o adeus, que uma hora chegaria. Mas ele me foi "tirado" antes da hora, foi súbito, como um arrancamento, foi numa noite, depois de chegar do trabalho, num dia que já havia sido péssimo, semana e mês já pesado e tumultuado. Engraçado que na época eu me sentia angustiada, sufocada sem saber porquê, tinha uma sensação ruim, um desassossego, de que algo terrível estava prestes a acontecer, não sabia exatamente o quê. Perdi a única coisa que não queria perder, em questão de segundos, e tudo mudou depois. Em questão de segundos, meu amigo se foi. E a partir daquele momento, perdi tudo o mais, outras perdas junto. Me senti roubada, traida. Foi horrível, um dos piores momentos da minha vida. Dor, espanto, desespero, impotência. Me senti culpada por não saber ou não conseguir agir rápido, não sou uma pessoa de prontidão, embora seja ansiosa, sou o tipo de pessoa que a ficha demora a cair, sou lenta para reagir e responder, quando as coisas me pegam desprevenida. Mas foi muito rápido. Quando chegamos na clínica veterinária ele já estava morto, parada cardíaca. A veterinária disse que ele talvez tivesse miocardiopatia hipertrófica, que muitas vezes não dá sintomas e causa morte súbita. Ele não tinha nenhum sintoma e muito tempo depois eu li em algum lugar ou ouvi num podcast que gatos meio que"escondem" sinais de doença ou fragilidade, é uma coisa deles, do comportamento deles para fugir de predadores. Mas mesmo isso não alivia a culpa e a dor. Só sei que a morte dele veio num momento turbulento para mim. O tempo que passei com ele parece muito, mas não foi o bastante. Ficou uma ferida aberta. Pior que o momento da perda, é o que vem depois, a tristeza, o vazio, a dor da saudade, a vontade da presença que não se pode mais ter :(

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    5. Sinto muito. Ano passado perdi 02 animais de estimação. Sei que é bem ruim. Mas a morte mais dolorosa pra mim ainda foi a da Preta. Ela morreu em dezembro de 2011. Tinha 11 anos e alguns meses. Foi o único animal de estimação daqui de casa que eu vi nascer. Também era a única que mordiscava meu nariz pedindo carinho. Eram as mordidas de amor dela. Apesar de gostar de todos, por uma razão ou outra, de alguns acabo gostando mais. Preta era uma gata muito traquina, dengosa e inteligente. E era muito bonita, Preta retinta. Quando ela deu sinais do problema renal, já era muito tarde: pedras haviam destruído os rins dela por dentro. Ela foi do tipo que demorou demais a dar sinais de que estava doente. A veterinária disse na época que os gatos pretos fazem mais esse perfil.

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  6. Feliz ano novo e boa sorte com a reforma! E que terminemos esse ano com a imensa felicidade de ver o nazipalhaço chutado da presidência.

    Meus pêsames, avasconsil. É sempre difícil perder um animal, eles são nossos amores. Tobby foi feliz e forte o quanto pôde, e tenho certeza que vocês o fizeram muito feliz.

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    1. Obrigado, Titia. Ainda estou entristecido. Mas como já vi o sol se pôr (ainda tem acento aqui? Vivo esquecendo) muitas e muitas vezes, e já passamos por outras mortes de animais de estimação (Preta, nossa gata, morreu em dezembro de 2011, acho que dia 28...), já sei que o mal-estar misturado com tristeza vão passar. Não sei quanto tempo vai demorar, mas já sei que vai. O que está sendo bem ruim agora é ouvir minha mãe dizer que não quer mais nenhum gato ou cachorro; já tem 77 anos, e não quer deixar bicho órfão. Eu já pensei nisso, na tristeza que deve ser não ter um animal de estimação por causa da velhice. Desse receio de deixar bicho sozinho no mundo. Bom, não preciso pensar nisso agora. Sei nem se vou chegar aos 77. Pelo menos hoje não vou pensar nessas coisas.

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  7. Os banqueiros e os empresários também viraram comunistas. Que decepção:

    https://www.cartacapital.com.br/economia/banqueiros-e-empresarios-desistem-da-3a-via-e-veem-lula-mais-capaz-de-consertar-estragos-na-economia/

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  8. Por que será que o GOEC continua ameaçando? Ontem dia 5 ele enviou um email com o mesmo conteúdo de sempre pro Matheus Gomes da Bancada Negra de Porto Alegre.
    https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,vereador-negro-porto-alegre-ameaca-morte,70003942527

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  9. 12:50 meus sentimentos para você. Pets são parte da família e sempre os amaremos muito. Que bom que ele teve você para amá-lo e fazer a vida dele feliz, cuidando dele até o fim. E sei que parece besteira dizer isso, mas não se culpe, é realmente da natureza de alguns animais esconder sinais de doenças. Esse foi um dos instintos que continuou mesmo depois da domesticação, e é mais forte em alguns animais que em outros. Minha cachorra é gulosa, assim que ela deixa de querer comer tudo que vê pela frente já sabemos que algo está errado, eu e minha família temos sorte dela ter esse "alerta vermelho". Mas a minha prima tem uma cadela idosa que não demonstra debilidade, ela só descobre as doenças quando a cachorra já tá só o pó da rabiola. Enfim, é algo que vai de animal pra animal e não podemos saber previamente se o nosso bichinho terá o "sinal de alerta" ou não. O seu não tinha, mas ele foi feliz e amado.

    13:29 é assim mesmo que os caras costumam ver as mulheres, como objetos para satisfação sexual deles, e quanto mais relevância, poder, notoriedade tem a mulher, mais eles querem reduzi-la a mero objeto sexual. Homem machista não suporta ver uma mulher ter notoriedade e influência por talento, inteligência, ter sido bem sucedida, etc. Eles só aceitam que mulheres sejam celebridades se for como objetos sexuais, então quando uma mulher se torna notória por qualquer outra coisa, como no caso da Greta, eles correm pra diminuí-la a um objeto sexual da maneira que for possível. No caso, vazando imagens íntimas da vítima.

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    1. Pois é, Titia. Eu imaginava que, no caso dela, por ser menor de idade e ter um pouco de autismo, seria respeitada. Na vdd, achava que o sexo nem fazia parte da vida dela ainda. Errado é o FDP que se aproveitou dela e ainda jogou na WEB...

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  10. Apareceu no Facebook. É da Ana Beatriz Barbosa e Silva, psiquiatra que escreveu sobre déficit de atenção, consumo compulsivo, psicopatas... Mas acho que os incels não fazem sexo de forma involuntária. Nessa parte acho que ela errou.

    Os Celibatários Involuntários são conhecidos dentro do universo digital como INCELS.

    O grupo radical, é composto por homens que não têm relacionamento sexual com nenhuma mulher de forma voluntária.

    No vídeo acima eu explico sobre esse tema. Vale dizer que o conteúdo completo está no meu canal do Youtube.

    Acesse o vídeo completo: " CELIBATÁRIOS INVOLUNTÁRIOS (INCELS)" que está no www.youtube.com.br/anabeatrizbsilva ou entre pelo link que está na BIO @anabeatriz11⠀⠀⠀
    Não se esqueça de se inscrever no canal e ativar o sininho 🔔 para receber a notificação sempre que tiver vídeo novo.⠀

    #draanabeatriz #mentesperigosas #incels #violenciacontraamulher #feminicidio #instagram #facebook

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    1. Agora que li melhor esse texto, e vi o vídeo dela, que é curtinho (pouco mais de 10 minutos), entendi que ela quis dizer que os incels não conseguem que as mulheres façam sexo com eles. Ou seja, eles não conseguem sexo voluntário com mulheres, daí recorrerem ao estupro como método. Como eles se acham vítimas, tanto das mulheres, como do "sistema", eles costumam recorrer ao terrorismo pra tentar se impor pela intimidação e pelo medo. Eu já tinha aprendido essas coisas aqui no blog da Lola. Será que o judiciário vem entendendo que os incels sofrem de algum transtornando psiquiátrico, e tomando a suposta doença como um atenuante pra os crimes que cometem? Espero que não. Não conheço o assunto em profundidade. Mas, na minha percepção, os incels não chegam a ser doentes mentais. Apenas aderem a interpretações distorcidas de si mesmos e da sociedade, como fazem os fundamentalistas de todo gênero, religiosos inclusive, mas também nazifascistas a exemplo dos integrantes da Ku Klux Klan. São pessoas plenamente imputáveis e com capacidade pra entender o que estão fazendo, merecendo por isso sofrer todas as penalidades dos crimes que venham a cometer, sem atenuações por doença mental. Está aí um tema bom pra ser estudado pra quem é da área jurídica: O Judiciário e a imputabilidade dos incels. Muito advogado de defesa deve tentar empurrar a tese de que os incels são pobres coitados doentinhos da cabeça. E a depender de como a tese esteja posta no papel, alguns juízes podem cair no engodo. Espera que isso não esteja acontecendo.

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