Ontem a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (criada em maio de 2018, hoje conta com quase 2 mil associados, entre juízes, desembargadores, advogados, defensores públicos, professores, servidores do sistema de justiça, promotores, procuradores estaduais e municipais, e estudantes de direito) entregou à CPI da Covid um documento tipificando o crime de extermínio cometido por Jair Bolsonaro.
Em 2 de abril do ano passado, a ABJD já havia entrado com representação ao Tribunal Penal Internacional contra Bolso por crimes contra a humanidade. Mesmo com a pandemia ainda no início, já era possível ver que o pior presidente descumpria todas as normas sanitárias preventivas, como as de isolamento e quarentena. Além disso, era contra se submeter a exames médicos. A ABJD tomou essa medida drástica de apelar ao Tribunal Internacional depois que o procurador-geral da República arquivou sem análise dezenas de representações. Dessa forma, o STF não podia abrir inquéritos para investigar as ações.
De abril de 2020 pra cá, Bolso não parou um instante sequer de cometer novos crimes contra a humanidade, sendo o principal responsável pela morte de quase 600 mil brasileiros. É por isso que não se deve pensar duas vezes antes de chamá-lo de genocida. Se assassinar com o seu descaso e seu negacionismo mais de meio milhão de pessoas não é genocídio, é o quê?
No dia 11 de agosto de 2020, a ABJD protocolou oficialmente no Tribunal um novo endosso, já que Bolso fazia de tudo (faz ainda, nunca mudou, tanto que no seu discurso na ONU hoje de manhã defendeu o "tratamento precoce") para estimular o contágio e a proliferação do vírus.
Se antes achávamos que ele agia assim por incompetência e mediocridade, aos poucos foi ficando claro que era um projeto. Tudo foi intencional, culminando com a espera para comprar vacinas que garantissem propinas. Bolso, seu governo, seus sinistros da saúde, apostaram na "imunidade de rebanho". Só isso já configura crime de extermínio, segundo a ABJD (um dos tipos penais de crimes contra a humanidade capitulado no art. 7o, 1, "b", do Estatuto de Roma).
Agora a ABJD vai aguardar o relatório final da CPI da Pandemia para se manifestar mais uma vez diante do Tribunal Penal Internacional. Pode não ser já, pode ser apenas quando o genocida não estiver mais no poder, mas um dia ele será condenado por crimes contra a humanidade. Como diz a ABJD, "Talvez não seja possível saber quantas exatamente das quase 600 mil mortes de brasileiros poderiam ter sido evitadas se, sob a liderança de Bolsonaro, o governo não tivesse executado um projeto de propagação do vírus. Mas é razoável afirmar que muitas pessoas teriam hoje suas mães, pais, irmãos e filhos vivos caso não houvesse um projeto institucional do governo brasileiro para a disseminação da covid-19".
Obrigada Lola por postar a respeito desta notícias. Haia é minha esperança. Essa imagem no metrô de NY é muito boa, feliz que há manifestações contra o Coiso. Abraços fortes e boa semana.
ResponderExcluirAgora temos que ver se realmente vai dar em algo, porque se depender da justiça brasileira, a única coisa que vai acontecer é juiz comprar um carro, mansão, barco e apartamentos novos e o Bozo sair livre leve e solto.
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