Esses dias eu vi que o segundo pior presidente da história do Brasil está assessorando o pior presidente de todos os tempos em questões econômicas. Sim, Collor assessora Bolso. Aparentemente o tema não foi confisco da poupança, e sim o aumento do preço dos combustíveis (a gasolina subiu 8% esta semana).
Só de eu passar essas informações no Twitter, várias pessoas vieram me dizer que, temendo um novo confisco, iam tirar seu dinheiro do banco e guardá-lo no colchão. Não acho que seja pra tanto. Afinal, pelo menos em tese, não pode haver outro confisco da poupança, porque a lei proíbe. A emenda constitucional 32, aprovada em 2001, afirma no art. 62: "É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: II-que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro". Na prática... Bom, na prática o Brasil acabou, então pode tudo, e a união entre dois presidentes tão nefastos, ambos imbecis de extrema direita, é mais uma mostra disso.
Pra quem é jovem e não viveu o pior plano econômico da história nacional, dá pra ter um gostinho de como foi ao ver o segundo episódio da série britânica distópica Years and Years, de causar pesadelos, que trata da falência de um banco, e dos correntistas apavorados, querendo pegar o dinheiro que é deles.
Nossos hermanos argentinos passaram por um inferno parecido onze anos depois do nosso confisco, em 2001, o chamado "corralito", coitados.
Mas como foi esse momento tenebroso da nossa história? Ano passado a BBC Brasil fez uma matéria bastante completa para marcar três décadas do Plano Collor. Vou mencionar alguns dados, ligados aos de outras matérias, já que conhecer a história é fundamental para não repeti-la.
Em 1989 tivemos a primeira eleição presidencial em décadas. Entre muitos candidatos, dois foram ao segundo turno: Lula, que naquela época nunca sorria, e Collor, um oligarca com um monopólio das comunicações em Alagoas, que a mídia conseguiu vender como caçador de marajás.
O playboy ganhou por uma pequena margem. Eu nunca me esqueço da cara de velório das pessoas no ônibus, no metrô, um dia depois da eleição. Como ninguém em São Paulo comemorava sua vitória, se a cidade e o Estado foram tão responsáveis por ela?
No dia seguinte a sua posse em 15 de março de 1990, Collor anunciou um novo plano econômico. Era o quarto em cinco anos, depois de fracassos como o Plano Cruzado, de 1986, o Plano Bresser, de 1987, e o Plano Verão, de 1989. Esses três últimos foram "presentes" de José Sarney, que presenteou Collor com um decreto de feriado bancário por três dias. Como o Brasil havia passado por dez planos econômicos (que foram um fiasco) em um quarto de século, sabia que coisa pesada estava por vir.
O maridão (que eu vim a conhecer naquele ano, mas só em agosto) teve uma sensação estranha na véspera da posse e foi até seu banco retirar todo o dinheiro que tinha, suficiente para comprar um terreno em Osasco. O gerente era amigo dele, mas a filha do cara foi atropelada naquele dia. Quando o maridão chegou, o gerente estava saindo, então Silvio decidiu adiar sua decisão de tirar o dinheiro pra outro dia. Tarde demais: perdeu tudo.
Naquela época em que a inflação era de 84% ao mês, era loucura deixar a grana fora do banco, porque ela derretia diariamente. Os preços nos supermercados eram remarcados várias vezes por dia, por exemplo. A classe média tentava escapar da inflação galopante investindo no overnight, um fundo que rendia um pouquinho todos os dias.
Ao anunciar seu plano, Collor discursou: "Não temos mais alternativas. O Brasil não aceita mais derrotas. Agora, é vencer ou vencer. Que Deus nos ajude". Só eu acho que "Deus nos ajude" não é uma expressão de confiança? O plano Brasil Novo (que virou Plano Collor -- bem feito pro caçador de maracujás) não continha só o confisco da poupança. Esse era apenas o ponto mais polêmico. Incluía também a troca da moeda, de cruzado novo para cruzeiro, sem corte de zeros, a criação de um imposto sobre transações financeiras, o congelamento de preços e salários por 45 dias, exceto as tarifas de serviços públicos como gás, luz e telefone, que sofreram aumento imediato, a privatização de 24 estatais e a demissão de 81 mil funcionários públicos.
Eram todas medidas desastrosas, mas nenhuma mais desastrosa que o "bloqueio" (eles preferiram usar este termo em vez de "confisco") não só das cadernetas de poupança, como também das contas correntes e de aplicações como o overnight. De um dia pro outro, todo o dinheiro que você podia tirar da sua conta era 50 mil cruzados novos, o que equivale, nos valores de hoje, a algo entre R$ 8 mil e R$ 18 mil (depende da fonte). O resto só seria devolvido em doze parcelas 18 meses depois, com a promessa (nunca cumprida) de juros de 6% ao ano e reposição da inflação.
Essas imposições retiraram de circulação cerca de 80% de todo o dinheiro do Brasil. Dá pra imaginar o que é isso? O comércio ficou às moscas e muitas empresas tiveram que fechar as portas. O governo confiscou cerca de cem bilhões de dólares, equivalente a 30% do PIB. Pra inúmeras pessoas de classe média (já que os pobres em geral não tinham conta em banco mesmo), eram as economias de uma vida toda -- perdidas. Velhinhos se suicidaram ao perceber que não conseguiriam sobreviver só com as pensões pífias que recebiam. Mulheres que economizaram para poder custear o parto se desesperaram. Casamentos foram adiados ou cancelados em definitivo. E pense em quem tinha acabado de vender um imóvel, um carro, e ficado com um cheque em troca. Um cheque que de repente não valia nada.
Na época o Brasil tinha 149 milhões de habitantes. Calcula-se que 10% correram aos bancos para tentar retirar o que tinham ou sanar dúvidas (lembre-se que isso foi antes da internet. Não existia internet banking, nada disso. Pra ver seu saldo você precisava ir a um caixa automático). Até hoje brasileiros entram na Justiça para que os bancos devolvam o que foi roubado. Ainda há 144 mil poupadores ou herdeiros que podem pleitear algum tipo de indenização.
O pior é que Collor passou a campanha presidencial inteira dizendo que, se o PT ganhasse, Lula confiscaria a poupança.
Eu me lembro de algumas coisinhas, como da jornalista Lillian Witte Fibe fazendo perguntas bem agressivas à ministra da Economia (e prima de Collor) Zélia Cardoso de Mello. "Eu não entendi", insistia Lillian, que Zélia insistia em não responder. Eu me lembro da coletiva de imprensa. Eu me lembro de como a mídia a tratava como uma mulher carente de amor. Pouco mais de um ano depois, o escritor Fernando Sabino lançou uma biografia que fez sua reputação afundar: Zélia, Uma Paixão. A ex-ministra se casou com Chico Anysio e se mudou pra Nova York. "Metade da população me odeia", contou Zélia em 2015, quando se discutiam os 25 anos do Plano Collor. Creio que ela está mal informada.
No comecinho, o plano até deu certo: a inflação despencou para 3%. Mas, em junho, já estava em 9%. Em julho, chegou a 12%. Naufragou legal. No final de janeiro de 1991, o plano já havia dado tão errado que o governo lançou o Plano Collor II (a missão). E, pra ter ideia do fracasso desse plano também, em 1992, ano do impeachment de Collor, a inflação foi de 1.119%.
Mas um detalhe que eu tinha me esquecido é que o Congresso, cúmplice, aprovou o plano. E um detalhe realmente alarmante: uma pesquisa Datafolha divulgada no dia 23 de março de 1990, uma semana depois do anúncio do Plano Collor, indicou que 81% dos entrevistados consideravam o plano "bom". Nunca mais duvide dos 30% que aprovam o governo Bolso!
A aprovação ao plano, lógico, não durou muito tempo. Em meados de abril já havia cartas de leitores como esta publicada na Folha: "Como eu me sinto? Como um réu que foi julgado e condenado por si mesmo. Votei no homem e ele me condenou a passar fome".
Hoje só existem eleitores de Collor em Alagoas, pois ele ainda é senador. No resto do Brasil, é como se nunca ninguém, jamais, tivesse votado no homem. Será esse o destino de Bolso? Bolsominions arrependidos virarão bolsominions extintos?
Em maio do ano passado, em tentativa de se popularizar no Twitter (certamente com o apoio de uma assessoria bem paga), Collor pediu desculpas através da plataforma: "Acreditei que aquelas medidas radicais eram o caminho certo. Infelizmente errei. Gostaria de pedir perdão a todas aquelas pessoas que foram prejudicadas pelo bloqueio dos ativos". Vai se ferrar, Collor. O meu perdão você nunca terá.
E olha que eu não fui diretamente afetada pelo Plano Collor. Eu era jovem, só 22 anos, e, apesar de ter carteira de trabalho havia uns três anos e estar empregada, por algum motivo eu ainda não tinha conta em banco. Tudo que eu conseguia economizar do meu salário eu trocava por dólares, numa casa de câmbio (clandestina) perto do meu prédio. Assim eu me refugiava da inflação. E assim escapei do pior plano econômico da história do Brasil.
Lembro muito bem desse período tenebroso da era Collor. Eu tinha 15 anos no dia da posse dele, lembro tudo muito bem, a cerimônia de posse, o plano Collor, a coletiva de imprensa do Collor, o presidente do BC não falava português direito (ele era turco ou iraniano, sei lá) tentando explicar o plano, a figura da Zélia, o noticiário, as pessoas desorientadas. O horror, o horror... Brasileiro tem memória curta, tem gente da mesma idade que eu que adora dizer que "não sou desse tempo" (vtnc)... Desse encontro de dois "jenios" nada de bom pode ser esperado. Espero que ambos vão para a lata do lixo da história. Que Zélia e companhia curtam o merecido ostracismo.
ResponderExcluirAlgum tempo depois, eu já na universidade, lá para 1992, 1993 mais ou menos lembro que vários colegas mais velhos faziam esse esquema de trocar o que sobrava de bolsa de IC para comprar dólar, guardar no seu armário do alojamento e vendia depois. Eu nunca tentei, morria de medo de ser roubada ou ter problemas.
ResponderExcluirMeu pais tinham acabado de vender a casa onde moravamos. Perdemos tudo. Estavamos alugando e o dinheiro da casa vendida estava sendo usado para construir uma casa nova. Eu tinha 11 anos.
ResponderExcluirMeu mei se endividou completamente para poder terminar o minimo da obra por volta de 1990/91. Emprestimo atras de emprestimo com juros estarrecedores.
Em 2003, 14 anos depois do plano Collor eu me mudei para os EUA. Era estagiaria, ganhava $1200 USD por mes. Economizava quase $800 por mes e a casa 3 meses mandava $2,000 USD para os meus pais irem pagando as dividas.
Em 2009, terminei de pagar as dividas feitas pelo meu pai para manter o sustento e a casa da familia em decorrencia do plano Collor 20 anos antes.
Os colloridos são eleitores extintos porque ele mexeu gravemente no órgão mais sensível do ser humano: o bolso. Só os bozominions diretamente afetados no bolso não votam mais nele de jeito nenhum. Os demais arrependidos ainda preferem votar nele a votar em Haddad num eventual 2o turno entre os dois. A declaração de Haddad de que o antibolsonarismo supera o antipetismo está equivocada. No dia D e na hora H, muito eleitor arrependido ainda pode votar no nazista a depender de quem seja a outra opção, ou votar nulo, opção que talvez o ajude. Algumas pessoas tiveram a informação privilegiada de que o confisco ia acontecer. Foi o caso de uma tia minha rica. Não sei como ela soube, mas ela tirou tudo das contas dela. E era tão gente boa que nem deu um toque no meu pai, que era o irmão dela. O marido de uma conhecida nossa teve um infarto e morreu. Eles tinham vendido o único imóvel deles. Uma casa pra comprar um apartamento. Foi uma época terrível. Eu tinha 13 anos e me lembro do surto de raiva do meu pai. Detalhe: ele voltou em Collor. Se estivesse vivo em 2018, com certeza teria votado no Bozogenocida (meu pai era militar da marinha e simpatizava com Bolsonaro por ele reclamar dos baixos soldos dos militares). Mas graças ao bom Deus, meu pai morreu em 2015. Esse voto Bozo não teve.
ResponderExcluirVc tem toda razão. Aqueles dias foram horríveis, teve sim gente que se matou ou morreu do coração. Toda hora aparecia na TV gente desesperada, indo ao banco tentar tirar dinheiro, sem entender nada do que estava acontecendo. Tempos sem internet. E vc lembrou bem de um detalhe: teve gente privilegiada que ficou sabendo o que ia acontecer, antes do confisco e conseguiu salvar o dinheiro.
ExcluirGente q horror o Collor tá de volta agora os dois monstros dos meus pesadelos... meu Deus o bozo só se supera cada dia onde q a gente vai parar com tudo isso lolla...
ResponderExcluirCollor é café pequeno. Li numa reportagem que mensalmente a equipe econômica do governo faz vídeo conferência com o topo do mercado financeiro, pra discutir propostas e receber sugestões. Itaú, Bradesco, Santander, BTG Pactual, que é pra onde Paulo Guedes deve voltar quando sair do governo (provavelmente nunca saiu de fato, só saiu no papel pra maquiar o conflito de interesses), XP Investimentos... O centrão tá pressionando pela recriação de um ministério da indústria, comércio e desenvolvimento, hoje uma pasta do ministério da economia. Acho que seria até bom, mesmo ficando nas mãos do centrão. Paulo Guedes é 100% mercado financeiro. Mas são a indústria, o comércio e os serviços quem geram empregos. Pra empregos serem gerados, deve acontecer aumento na demanda (retirar direitos e renda - a contrapartida pela desoneração da folha de pagamentos - não faz o milagre de acontecerem contratações. Vão contratar por quê, sem aumento na demanda? Paulo Guedes quer a desoneração da folha pra a economia que os empresários vão fazer ser drenada pelo mercado financeiro. Ele é uma criatura de um assunto só: mercado financeiro... O dinheiro que os grandes empresários economizarão com a desoneração da folha vai é pra a bolsa de valores e outros títulos. Sem aumento nas vendas os empresários não têm por que contratar). E isso só ocorre com aumento da renda. Recriando-se o ministério da indústria, comércio e desenvolvimento, esses assuntos voltariam a ter um mínimo de importância pra esse (des)governo. Também devia ser recriado o ministério do trabalho e emprego, é claro. Valorizar só o mercado financeiro é bom só pra a alta burguesia brasileira. Ela sempre é quem se dá bem, é verdade. Desde sempre. Mas recriar aqueles ministérios talvez fizesse o governo dar um mínimo de atenção aos respectivos assuntos, hoje em dia totalmente negligenciados. Sobre a relação BTG Pactual e Paulo Guedes, vejam essas notícias. Nem se fala mais nesse assunto. Enfim, com Collor ou sem Collor, esse governo é péssimo. Só pensa "naquilo" (mercado financeiro...).
Excluirhttps://outraspalavras.net/outrasmidias/o-que-guedes-quer-esconder-no-caso-btg-pactual/
https://www.google.com/amp/s/epoca.globo.com/guilherme-amado/oposicao-cobra-guedes-sobre-venda-de-carteira-de-creditos-do-banco-do-brasil-btg-pactual-24534403%3fversao=amp
https://theintercept.com/2020/08/16/mansueto-almeida-paulo-guedes-btg-economia/
"Ao chamar gente do mercado para comandar a política monetária, cambial e financeira do país, o governo, em certa medida, entrega superpoderes aos grupos privados que atuam nesse setor. Ao contratar com frequência funcionários e gestores públicos, em troca de salários milionários, as empresas financeiras geram incentivos para que essas pessoas — desejosas de se tornarem milionárias, algo que encanta a quase todos os seres do mundo — se comportem desde sempre em favor dos interesses de futuros e potenciais empregadores.
ExcluirOu seja, produz-se uma estrutura de incentivos que pode ser prejudicial à coletividade, em favor das grandes empresas do setor. E isso independentemente da moral, da seriedade, da honestidade dessas pessoas. O problema não é de caráter individual, mas da estrutura social de incentivos produzida".
https://alexandreandrada.medium.com/a-porta-girat%C3%B3ria-mercado-governo-mercado-7f1e409c2aaa
Mais detalhes dos bastidores do plano aqui:
ResponderExcluirhttps://www.bbc.com/portuguese/brasil-51919261
Entre infartos, falências e suicídios: os 30 anos do confisco da poupança
Me perdoem o desabafo, mas BRASILEIRO É BURRO MESMO, caralho! Fica dizendo que aula de História é perda de tempo e passado e passado blábláblá por preguiça de estudar pra fazer essas merdas depois! Olha aí a quem interessa acabar com a obrigatoriedade do estudo de História e a memória curta.
ResponderExcluirCorreu tirar todo o dinheiro do banco e guardar debaixo do colchão. É exatamente como eu já ouvi dizerem e acho que já repeti, brasileiro aceita ser roubado e adora ladrão, desde que o ladrão use terno e gravata. Vacilo dos assaltantes de esquina, basta eles usarem um terno e uma gravata que não precisa nem de arma, o cidadão de bem dá até as cuecas na maior boa vontade.
Nada tão ruim que não possa piorar. Quando o homeschoolling for regulamentado no Brasil, é grande a tendência à piora. Grupos evangélicos neopentencostais vão cuidar do ensino domiciliar de crianças e adolescentes. Já dá pra imaginar o que eles/elas vão estudar, né?
Excluirhttps://www.gazetadopovo.com.br/instituto-politeia/stf-constitucionalidade-ensino-domiciliar-homeschooling/
Eu nem sei se essa minha tia guardou o dinheiro no colchão. Mais fácil ter comprado gado e imóveis. Até hoje ela tem fazenda com bois, vacas e cavalos. Disse que ela é rica mas isso comparada ao meu pai. Ela não é uma Kátia Abreu. Um Blairo Maggi. Naquela época, quem tinha dinheiro na mão se deu bem. O preço dos imóveis usados caiu, porque a demanda caiu. Pouca gente tinha dinheiro pra pagar. Comprar imóveis foi uma opção interessante. E sim, os muito ricos do país tiram proveito dos muito preconceitos do brasileiro médio. Dessa coisa de quem é de Curitiba se achar melhor do que quem é de João Pessoa. Enquanto nós, a maioria, nos dividimos, e nos enfraquecemos com essa divisão, eles que são muito poucos, porém, muito unidos, são organizados, focados e sabem o que querem. E têm muito dinheiro pra comprar os votos no legislativo nacional ao que lhes convém. Enquanto nos dividimos entre direita e esquerda, os do sul/sudeste x os do nordeste, eles estão coesos e trabalhando como um time. Vai demorar séculos pra haver mudanças nesse quadro. Paciência. Que pelo menos consigamos sobreviver pelo tempo que nos resta.
ExcluirMuito bom o artigo, Lola.
ResponderExcluirAcho que vou começar a comprar dólar também, porque do jeito que estamos caminhando, esse desgoverno vai voltar pra 30 anos atrás rapidamente.
Esse plano realmente foi horripilante. Conheço muita gente que perdeu negócio na época. Só um colega meu insiste que arranjou um jeito de ter lucro num esquema de compra e venda de carros. Acho que ele aceitava pagamento na moeda que estava congelada, mas aí ele vendia mais caro depois. E pela internet também já li texto defendendo o plano, alegando que pavimentou o caminho para o Plano Real. Mas eu nunca vi nenhuma relação entre os dois.
ResponderExcluirParabéns, bolsonaro. Collor já foi presidente e está bem mais experiente. Não é mais aquele moleque dos anos 90.
ResponderExcluirE já foi presidente.
Busque opiniões com pessoas sábias.
Collor deve ter muito experiência também em rachadinha. Como ele e Arthur Lira são de Alagoas, devem trocar muita figurinha. Deve ter um bom conhecimento pra compartilhar com Bozo.
ExcluirVídeo novo da Rita Von Hunty sobre as PECs emergencial e reforma administrativa. A Rita é personagem de Guilherme Terreri. Ele é formado em letras pela USP e faz mestrado não me lembro se em filosofia ou sociologia, acho que lá também. Também é formado em artes cênicas. Ele é um jovem senhor de uns 29-30 anos. Chamá-lo de muito jovem pode desagradar. Então optei por jovem senhor. https://youtu.be/vECxA55rHX8
ResponderExcluirO dólar na época valia 42,70 cruzados, portanto os 50 mil cruzados eram equivalentes a pouco menos de 1200 dólares, o que hoje significa 6600 reais!!! E pouquíssimos dos que tivemos o dinheiro bloqueado por um ano e meio(com redução da correção monetária para a metade do que era pago até então) receberam indenização, já que não entraram com ação no Judiciário(o prazo prescreveu em 2011- 20 anos após o bloqueio). A China na época era um país pobre e insignificante, com PIB pouco maior que o brasileiro e do qual quase nada importávamos. Hoje a China é a 2ª maior economia do mundo em PIB e a 1ª em PPC e importamos quase tudo de lá em produtos industrializados, além dos chineses serem os maiores investidores externo do Brasil, que está cada vez mais pobre e insignificante, mesmo quando comparado com outros países do Terceiro Mundo. Já somos a 12ª economia mundial e este ano nos tornaremos a 13ª!!!!!!!
ResponderExcluir