quarta-feira, 14 de agosto de 2019

O ESCÂNDALO DE ITAIPU QUE QUASE DERRUBOU O PRESIDENTE PARAGUAIO NÃO VAI ATINGIR BOLSO?

O que está acontecendo no Paraguai é muito sério, e quase levou ao impeachment o presidente paraguaio Mario Adbo Benítez. A famiglia Bolsonaro está envolvida. A grande mídia paraguaia está falando direito do assunto, enquanto a brasileira se cala. 
Dudu se encontrou com
o filho de Benítez
Pra resumir, o presidente da Ande (a Eletrobrás paraguaia), Pedro Ferreira, hesitava em firmar um acordo secreto sobre Itaipu que seria muito prejudicial para o lado paraguaio, pois iria ter que comprar energia que não precisa, pagando US$ 200 milhões em dois anos. Benítez, que se reuniu em caráter privado com Jair em março, pressionou Ferreira para que ele aceitasse logo o acordo ("Não se pode ganhar tudo em uma negociação", disse ele). O governo brasileiro pressionou também, negando-se a repassar o que devia ao Paraguai enquanto o acordo secreto não fosse assinado.
Quem intermediava as negociações era uma empresa brasileira, a Léros, que dizia representar Bolso e que iria comprar essa energia extra. Alexandre Giordano, suplente do senador Major Olímpio (PSL), participou de uma das reuniões. Chegou ao ponto de Dudu Bolso se reunir com o embaixador do Paraguai. No final de julho, Ferreira renunciou ao cargo e tornou públicas as mensagens pelo WhatsApp. Bolso rapidamente aceitou o cancelamento do acordo.
Publico aqui o que o Além das Sombras publicou no seu Twitter, para você ver como o escândalo teve início. Estamos chamando de #EscandaloItaipuBolsonaro
A história começou assim: 
Mario Abdo, político de extrema-direita do Paraguai (o pai de Abdo foi o secretário privado do ditador-pedófilo Alfredo Stroessner) ganhou a presidência prometendo grandes obras. Uma delas: duas novas pontes ligando o Paraguai com o Brasil.
Marito, como gosta de ser chamado, foi eleito em 2018 e correu para tentar convencer nosso ex-figurativo a construir as tais pontes. O problema é que uma nova eleição estava chegando e é difícil fechar um acordo com um presidente sabendo que outro estava para tomar posse.
A sorte de Marito é que algum passarinho cantou rapidamente para uma certa família o interesse dele nas pontes. No 15/08 foi a reunião com Temer. Logo no dia 20/10 Eduardo Bolsonaro fez uma ligação conjunta com Jair Bolsonaro falando que a união deles teria muito o que "somar".
Já em dezembro -– na transição de governo e com Jair Bolsonaro eleito –-, o acordo de construção das duas pontes que Marito queria tanto foi assinado por Michel Temer. O acordo foi assinado no dia 21 de dezembro! Foi na prorrogação do 2º tempo.
Eleito, Bolsonaro nomeou o General Joaquim Silva e Luna, ex-ministro da Defesa de Temer e membro da equipe de transição, como diretor da Itaipu Binacional. Luna entrou em fevereiro só falando em cortes de gasto, em austeridade, para que a companhia pudesse construir as duas pontes.
Agora o jornal @ABCDigital revelou por meio de documentos da embaixada brasileira que o acordo escandaloso de compra de energia da Itaipu proposto pelo Brasil começou a ser combinado em março. A 1ª reunião foi marcada para 11 de abril. 
O Brasil não estava só interessado em pontes.
Enquanto as reuniões secretas aconteciam, Bolsonaro e Abdo lançaram a pedra fundamental do início das obras da primeira das duas pontes. A ponte sozinha, sem as obras de ambos os lados custará US$ 83 milhões. Segundo Luna, a Itaipu bancará todo o custo da obra.
Então a ponte que Abdo queria tanto sairia de graça para os 2 países. Os jornais estavam comemorando. Mas não demorou muito para nossos vizinhos perceberem que nada vem de graça. No final de julho começaram a aparecer os detalhes do acordo energético. Os paraguaios pagariam muito.
O escândalo mal começou a surgir e Bolsonaro revogou o acordo sem dar muita satisfação. A princípio acharam que era prova de amizade com Marito. Mas logo depois vazaram conversas de WhatsApp com um conteúdo de cair o queixo (os paraguaios nunca perguntaram quem vazou).
Segundo as mensagens o governo brasileiro havia enviado um representante, Alexandre Giordano (suplente de Major Olímpio – líder do PSL), para apresentar a empresa Leros, que teria exclusividade na gestão de energia de Itaipu para o o Paraguai. Sem concorrência, nada.
Então a medida de austeridade era nada mais que uma privatização informal e ILEGAL dos serviços de energia que a Itaipu presta aos paraguaios. Por que a Leros? Por que Major Olímpio? Por que Giordano se apresentou como enviado do presidente? Quem ganha com isso?
As respostas só o @MPF_PGR poderá dar se abrir uma investigação. Mas para gente fica a certeza que essas pontes com o Paraguai estão sendo construídas com materiais bastante duvidosos. 
E vão ruir.

10 comentários:

  1. a) Lola sou contra o impeachment do Bolsonaro quero que ele governe ate o final pois gosto de ver os pobres que votaram nele reclamando e assim vao aprender que mitos nao existem.

    c) Vc viu o Frota expulso do PSL Villa demitido Rachel Sherazzade tb depois o PT que era ditadura

    ResponderExcluir
  2. 12:25 impeachment não é golpe se o presidente cometeu crime do responsabilidade - que Mijair já cometeu. Só não caiu ainda porque precisam dele servindo de fantoche e distraindo o gado enquanto as elites (as quais você não pertence e nunca pertencerá, mijominion burro) rapinam os direitos e o dinheiro do povo.

    14:59 ah sim, porque Palocci é uma fonte altamente confiável. E a Veja nunca errou antes, só ver o caso dos hackers de Araraquara, uma organização com bases russas perigosíssima que atuava na deep web e organizaou todo um plano terrorista com ramificações internacionais pra matar o Capitão Mijão. De boa, todo mijominion é burro feito você ou vocês são só mau caráter memso? P.S. mal aê, essa do PCC já foi desmentida e não colou. Chola mais.

    ResponderExcluir
  3. Quer dizer que o Brasil vai ganhar 2 pontos de graça e ainda vender a energia pro Paraguai mais cara? Que negócio bom pro país, se tudo for verdade o Bolsonaro merece elogios por ser tão bom negociantes, não vi nada errado nisso!

    ResponderExcluir
  4. 17:11, o ponto mais problemático não é o acordo Brasil-Itaipu. É a questão da Leros, empresa q se apresentou como ligada à família Bolsonaro, querer se colocar como única distribuidora da energia extra gerada por Itaipu para o Brasil. Ou seja, está passando por cima da Eletrobrás e ainda está querendo ter monopólio da distribuição dessa energia no Brasil, sem licitação, sem nada. Cadê livre mercado?Cadê livre concorrência?E como uma empresa privada uso o nome do presidente para conseguir benefícios escusos para si? Entende onde tá o problema agora?

    ResponderExcluir
  5. 17:11 depois de tudo que a Marina falou, só tenho a aecrescentar: e você acha que esse dinheiro extra seria revertido em benefício do povo, sua besta? Porra nenhuma, ia tudo pro cu da familícia mesmo. Pare de tentar enganar alguém que você acredita no desgoverno Mijair Boçalnazi, todo mundo já sabe que você votou nele porque achava que seu mico iria legalizar o estupro e o assassinato de LGBTs. Morra que você ganha mais.

    06:15 ah sim, com certeza, tem TANTAS provas contra Lula que o marreco de maringá tá se cagando porque comeu um sarapatel estragado, não porque os crimes de prevaricação e os acordos escusos que ele fez com a Vaza Jato porque não tinha provas o suficiente pra prender Lula estão vindo à tona e todo mundo tá vendo que o herói da nação dos gados não vale a merda que caga. E tudo que você digitou e supostamente foi apagado eu já li em vários outros comentários, todo mijominion diz a mesma coisa "Ain, o PT!", "Ain, o sítio (que já provaram que não é do Lula), "Ain, o triplex (idem", "Ain, a Friboi, a Ferrari folheada a ouro do Lulinha", enfim: vá morrer numa vala que você ganha mais.

    ResponderExcluir
  6. Itaipu foi toda construída com dinheiro brasileiro mesmo. Não sei porque foram inventar de fazer na fronteira, dava para ter feito mais para o nosso lado e não teríamos que lidar com essas confusões.

    ResponderExcluir
  7. Mascu das 11:46: a Lola pode até estar chorando agora, mas vamos ver quem vai RIR por último??

    Esse desgoverno não vai longe. Daqui uns meses, essa Lola que vc está ridicularizando será ministra dos direitos da mulher e não se preocupe: a América Latina será toda feminista.

    Chupa essa, seu merda.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E vc acha que o general Mourão dura muito tempo, mascu??

      Ele é da mesma linha do bolsonaro, é milico do mesmo jeito e não tem experiência alguma em administração pública. Milicianos não escaparão.

      Excluir
  8. Lola, tá cheio de mascu aqui... Exclua esses comentários.

    ResponderExcluir