Como seria incrível se a gente imitasse nosso hermano mais politizado e parasse o Brasil na greve geral de hoje. Foi o que a Argentina fez no final de maio, na sua quinta e maior greve contra o governo Macri (que, como todo reaça que se preza, está afundando o país vizinho).
Os movimentos em defesa da educação nos dias 15 e 30 de maio aqui no Brasil foram enormes, os maiores protestos contra o desgoverno Bolso até agora (seis meses do Brasil na UTI respirando por aparelhos). Mas hoje, além dos estudantes e professores, sairão às ruas também inúmeras outras categorias, sindicatos, o MST. Tem que ser gigante. Tem que paralisar o Brasil e ao mesmo tempo lotar as praças de manifestantes contra o pior governo da história do país, contra a deforma da previdência, contra o presidente miliciano, e pela educação.
Acredito que, por conta do escândalo do #VazaJato, teremos vários "Fora Moro" e "Lula Livre" também. Vamos ver. Eu estarei nas ruas de Fortaleza. Se me vir e me reconhecer, venha me dar um abraço.
Publico o texto do deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP).
O governo Bolsonaro tem produzido crises recorrentes e instabilidades institucionais, gerando um ambiente desfavorável para investimentos privados que ajudem a retomada da economia. A agenda ultraliberal de Paulo Guedes e equipe não produziu até o momento nenhuma iniciativa para minimizar o dramático desemprego, que segundo o IBGE atinge mais de 13 milhões de pessoas e é o maior problema do país.
O governo Bolsonaro tem produzido crises recorrentes e instabilidades institucionais, gerando um ambiente desfavorável para investimentos privados que ajudem a retomada da economia. A agenda ultraliberal de Paulo Guedes e equipe não produziu até o momento nenhuma iniciativa para minimizar o dramático desemprego, que segundo o IBGE atinge mais de 13 milhões de pessoas e é o maior problema do país.
A Reforma da Previdência é o novo "toque de mágica" dos economistas da banca financeira, gente muito bem remunerada para dar vernizes de ciência a velhos ilusionismos. O discurso é simplório e baseado em duas mentiras muito repetidas: 1) ou faz a reforma já ou o Brasil quebra e 2) basta fazer a reforma para chover investimentos e adeus crise. É mais um conto da carochinha dos mesmos criadores de “a reforma trabalhista vai gerar empregos”, lembram?
O Brasil não vai quebrar por causa da Previdência, que até poucos anos atrás era superavitária. O país precisa sair do atoleiro econômico e voltar a crescer, pois com mais gente trabalhando, mais se recolhe para a Previdência. Foi essa a “mágica” feita até 5 anos atrás. Mas vamos admitir que em tempos de vacas magras é preciso cobrir o déficit. Nesse caso, ajudaria bastante a fechar as contas se o governo fosse atrás dos devedores do INSS, coisa de R$ 450 bilhões, segundo a CPI que tratou do assunto no Senado. Mas aí seria preciso cobrar da própria banca financeira, gente poderosa com quem Bolsonaro e Paulo Guedes não querem mexer.
Também não é verdade que a Reforma da Previdência, por si só, vá gerar investimentos e trazer crescimento. Com uma das taxas de juros mais altas do mundo, o mais provável é que a dinheirama vá ser aplicada na esfera financeira, enriquecendo mais quem já é milionário. Contudo, ao tirar o dinheiro da aposentadoria de milhões de pessoas, o impacto na economia de pequenas e médias cidades será desastroso, gerando um ciclo econômico vicioso.
A verdade é que as elites nacionais e internacionais precisam manter seus fabulosos ganhos e, para isso, precisam esfolar ainda mais os trabalhadores e os mais pobres. No neoliberalismo radical que essa turma defende, não há espaço para direitos sociais, trabalhistas e previdenciários. Eles querem revogar as conquistas civilizatórias de seguridade social consagradas na Constituição. O aumento da miséria, da fome, das doenças e das mortes não é problema para a turma da banca.
Mas se existem ataques sem precedentes aos direitos, há também uma reação cada vez mais ampla da sociedade. As manifestações em defesa da educação, que tomaram conta do país nos dias 15 e 30 de maio, produziram um dado novo na conjuntura política, mostrando que a consciência democrática começa ser revolvida para colocar freio às pautas obscurantistas da extrema direita.
Os atos da educação, que conquistaram vitórias no Congresso com a recomposição de parte das verbas para universidades e bolsas de estudo, também deram novo fôlego à greve geral convocada pelas centrais sindicais em defesa da aposentadoria. Aqui está a chave para sair das cordas e elevar a resistência: luta em torno de bandeiras concretas e amplas, que unam setores diversificados e isolem os inimigos do povo.
Olá, Lola! Estão tentando derrubar o seu canal mas um pessoal bem bacana está te divulgando! Aguenta essa, guerreira, ao que tudo indica o tal nando moura é um channer. Tem uma galera desconfiando disso há muito tempo, esse cara é muito manipulador, quando o canal dele era pequeno e alguma pessoa discordava dele, mesmo que fosse com educação, ele marcava o comentário xingava a pessoa e mandava os inscritos para cima e também dedicava um vídeo, muitas vezes colocou até o face da pessoa, ele fez isso com vários adolescentes. Acho que esse cara é o maior sociopata do Brasil
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