"Toda manhã eu acordo do lado errado do capitalismo"
Publico um guest post do João Paulo Jales dos Santos, estudante do curso de Ciências Sociais da UERN, e colaborador frequente aqui do blog.
O site Five Thirty Eight mensura que a popularidade de Donald Trump está com cerca de 16% de saldo negativo. A impopularidade do presidente, que já estava alta, subiu aproximadamente 6% desde que o inconsequente levou a cabo a ideia de querer no orçamento federal do ano fiscal a inclusão de uma quantia para construir um muro na fronteira com o México. Uma proposta de campanha, completamente infundada, ainda mais se levando em conta que Trump afirmava, para seu eleitorado, que seria o México que pagaria pelo muro.
Como o México pagaria por esse muro? Como Trump obrigaria o México a custear o muro? O presidente não tinha resposta alguma, apenas dizia que o México pagaria. A retórica alucinante funcionou durante a campanha, mas para ser viável na gestão, até aqui, não teve êxito. Sendo Trump o presidente mais impopular da história moderna neste período de governo, a promessa de um orçamento para o muro foi apenas uma tentativa de fazer com que o presidente mobilizasse sua base eleitoral, e pudesse entregar concretamente uma promessa que fora das mais importantes de sua campanha, depois que perdeu a maioria na Casa dos Representantes.
Mas Trump foi derrotado na tentativa de custear o muro, e na queda de braço, a oradora (presidente) da Casa dos Representantes, Nancy Pelosi, saiu vencedora. The Donald, o ‘machão’ que proferiu “Grab them by the pussy. You can do anything” ("pegue-as pela b*ceta. Você pode fazer qualquer coisa"), perdeu para uma mulher. Uma derrota pública, que certamente deve ter deixado o magnata-presidente irritadíssimo. Trump, por sinal, é o exímio típico homem branco medíocre, que só chegou onde está graças aos privilégios que homens brancos héteros desfrutam no patriarcado.
Pelosi, experiente líder, provou que a indicação do partido para que ela se mantivesse como líder da bancada democrata na Casa, e consequentemente se tornasse oradora, foi uma decisão acertada. Ela há tempos sofre imenso desgaste popular, graças a ataques ininterruptos da direita, que a tornaram uma espécie de razão de viver para os reacionários republicanos, exemplo similar do que ocorre com os antipetistas no Brasil.
Pelosi, deputada do 12º distrito da Califórnia, correspondente à cidade de São Francisco, mostrou que num momento delicado da vida política americana, sua experiencia política foi imprescindível. Trump enfrentou uma política pragmática e conhecedora dos escaninhos de Washington, que não teme enfrentamento, e que ao ser confrontada, costuma responder prontamente à altura o ataque recebido. O estado de onde vem Pelosi é um caso particular das mudanças políticas, demográficas e culturais que vem remodelando as escolhas partidárias da sociedade americana.
Outrora bastião republicano, assim como alguns estados do Nordeste americano, a Califórnia é hoje uma sólida fortaleza democrata. Foi exercendo mandatos no estado que Ronald Reagan e Richard Nixon chegaram à Presidência. Situação histórica semelhante ao estado sulista da Geórgia, filão partidário nas fileiras democrata durante décadas, que alçou Jimmy Carter à Presidência em 1976, e que veio posteriormente se tornar um confiável território republicano, como outros muitos estados sulistas, que eram máquinas automáticas de depositar votos em candidatos democratas. Mas enquanto na Geórgia, progressivamente, os republicanos vêm perdendo a liderança que exercem no estado desde os anos 2000, na Califórnia, o definhamento do GOP (partido republicano) parece não ter fim.
A Geórgia, situada no Sul profundo, também começa a experimentar um tipo de mudança de comportamento eleitoral que ocorre em todo o território americano. A classe média alta do país, que migrou maciçamente para os subúrbios dos grandes centros urbanos a partir da década de 60, quando as grandes cidades foram ficando cada vez mais cosmopolitas, e que antes era fiel eleitora do GOP, começa a virar a mesa da cena política-eleitoral, se tornando, em sua maioria, um importante grupo constituinte da coalização democrata. Com altos níveis de escolaridade e renda, há ainda uma significativa parcela suburbana da classe média alta que vota no GOP, mas que nem de longe representa os percentuais de votos que os republicanos amealhavam no passado.
O voto classista médio alto nos democratas é um caso que era inimaginável décadas atrás. Convém aguardar as próximas eleições para se afirmar com mais precisão a fidelização da classe média alta em torno do partido democrata, afinal, se socialmente se enxergam como liberais, economicamente, os integrantes da classe afirmam serem moderadamente conservadores. De todo modo, o fenômeno político deve impactar significativamente os rumos políticos dos Estados Unidos, numa virada que igualmente corresponde à mensurada entre os eleitores menos escolarizados, antes adeptos aos democratas, mas reduzindo sua preferência em torno do partido nos últimos anos.
A enorme maioria dos professores nos EUA são democratas. A ilustração mostra o símbolo demo- crata, o burro, e o repu- blicano, o elefante |
A preferência de uma classe altamente escolarizada por políticos liberais enche de orgulho o ego da maioria dos acadêmicos progressistas. Os acadêmicos, idealizados de um eleitorado culto, politicamente e esteticamente sofisticados, veem a ascensão da preferência da classe média alta em prol dos democratas como um alívio; afinal, a votação em liberais por parte de um segmento mais rico e educado, sempre foi uma idealização acadêmica. Enquanto se alegram com a chegada de uma classe outrora republicana, os cânones liberais acadêmicos pouco se importam com a perda de apoio com uma classe que formava a espinha dorsal do partido democrata, a classe trabalhadora, também conhecida como a coalização do New Deal, formada a partir das políticas sociais dos mandatos do democrata Franklin Delano Roosevelt. Não surpreende essa falta de preocupação, pois o aburguesamento e uma dose alta de elitismo na academia são recorrentes.
Se encaminhando para o término da 2ª década do século XXI, é estupefaciente o compromisso da esquerda no que tange o status quo neoliberal. Antes frequente e contumaz crítica do status quo capitalista, a esquerda cedeu esse lugar para a extrema direita, que é quem prega uma ruptura da ordem burguesa. Se antes a defesa da classe trabalhadora e dos pobres cabia ao movimento esquerdista, hoje quem se coloca como defensora do operariado são os segmentos da extrema direita. Basta olhar para a Europa: na França, Alemanha, Grã-Bretanha, Áustria, Holanda, Polônia, Itália, e Hungria, nações em que a direita reacionária chegou ao poder, são os políticos reacionários e os teóricos e adeptos conspiracionistas que conclamam a população a se rebelar contra o status quo.
Na infame campanha do Brexit, enquanto os reacionários e alguns expoentes do partido conservador pregavam o voto pela saída da União Europeia, a maioria dos políticos trabalhistas faziam campanha pela permanência britânica na União Europeia. Certamente, a posição marcada pela esquerda britânica ao defender um voto pela permanência delimitou um espaço numa arena política da defesa de valores universalistas e humanistas, já que no lado da extrema direita se pregava racismo, xenofobia, islamofobia, ódio e mentiras sem limites.
No entanto, o que se analisa é a posição da esquerda num espaço que antes lhe pertencia, a crítica ao status quo. A esquerda aburguesada muito pouco critica o status quo capitalista-burguês. Os políticos de esquerda fazem defesa de valores progressistas e humanistas, desde que os avanços civilizatórios dessas ideias não corroam o ordenamento neoliberal. À direita e à esquerda, os lesados pelas constantes crises do neoliberalismo são mais defendidos pelos extremistas reacionários.
A direita, que antes ainda vendia o liberalismo para o indivíduo das massas, agora se compromete tão somente com o liberalismo para o 1% mais rico. A esquerda, defensora das classes trabalhadora e média baixa, se deslocou para um liberalismo social, e basicamente busca mais defender os valores progressistas dos direitos individuais libertários, em detrimento dos valores marxistas e socialistas. A crítica de muitos da esquerda ao neoliberalismo resvalou num imenso vazio de lugar-comum.
As grandes massas, que foram as grandes perdedoras das políticas neoliberais, submetidas às humilhações inerentes do reacionarismo capitalista, e largadas pelas centro-esquerda e direta, se tornaram fáceis e maleáveis adeptas da retórica nazifascista. A ascensão da extrema direita na Europa, nas Américas e em outras partes do globo se deve justamente a isso. De proletários à pequena e média burguesia, a extrema direita constrói uma coalização heterogênea, a partir dos escombros do neoliberalismo. Como a manutenção do status quo do ordenamento global capitalista é defendida à direita e à esquerda, pe compreensível, então, a ojeriza popular às elites tradicionais.
Interessante a leitura de um artigo de autoria de um importante nome da direita americana, Tucker Carlson, intitulado "Mitt Rommey apoia o status quo. Mas para todas as outras pessoas, é enfurecedor", em que o articulista faz algo impensável vindo de um direitista: critica os rumos do atual estágio avançado do neoliberalismo. Sob uma perspectiva conservadora, Carlson aponta soluções à direita para um profundo cenário de depressão social e econômica que atinge o âmago da middle America. Se os caminhos defendidos por Carlson diferem dos apontados pelos socialistas de seu país para solucionar e superar a crescente desigualdade social e de oportunidades e a exponencial geração de miséria do status quo, o argumento crítico de Carlson a esse status que só se preocupa com o bem-estar do 1% mais rico converge para uma preocupação dos socialistas americanos.
O artigo de Carlson gerou polêmica nas hóstias conservadoras, mas ao menos serviu para mostrar que há alguns expoentes da direita americana que já começam a se preocupar com o atual estado de coisas liberal. O avanço das políticas neoliberais está num estágio tão crítico que não há como reformar o sistema se apenas um lado pede mudanças. Para uma reversão, é necessário um compromisso público entre esquerda e direita, como aquele firmado após o fim da 2ª Guerra Mundial.
Em um mundo que nunca foi tão rico mas ao mesmo tempo tão pobre e tão desigual, em que nunca se trabalhou tanto e com salários com ganhos reais de baixos níveis, reverter a miséria, a concentração de riqueza, e a pouca mobilidade social e econômica, é um compromisso que requer um pacto social daqueles que prezam pelo bem-estar dos que sofrem os fortes impactos do aprofundamento do ordenamento inconsequente de uma ordem global preocupada em proporcionar vantagens e privilégios para o 1% mais rico, às custas do empobrecimento e de dificuldades dos outros 99%.
O apodrecimento neoliberal causa uma metástase social de cegueira incomensurável, tanto que o establishment democrata é ferrenho crítico de Bernie Sanders, que por defender maior proteção social e trabalhista e gratuidade nas universidades, incomoda o centrismo neoliberal estadunidense, refratário que é, à proposta de Medicare for All. Se políticas como essas, e as que pedem aumento progressivo de impostos para os mais ricos, que estão em seus menores níveis históricos nos países desenvolvidos, de participação dos trabalhadores, quem de fato geram riqueza, nos lucros e dividendos das empresas, incomodam tanto, é porque são alternativas factíveis ao neoliberalismo. E são propostas como essas que se devem buscar implementar para se fazer frente a um caos social que vem a cada década, desde os anos 80, gerando maiores graus de instabilidade nas sociedades.
Nesse sentido, é extasiante que um esquerdista tradicional como Jeremy Corbyn lidere o trabalhismo inglês, depois de quase duas décadas de influência liberal de Tony Blair. Corbyn, quando foi eleito líder do partido em votação, se elegeu sem o consentimento de Blair, que à época chegou a escrever uma carta pedindo um não voto em Corbyn. Vencendo Blair, que atuou em conjunto com Bush para invadir o Iraque, Corbyn melhorou o desempenho do trabalhismo na eleição geral britânica de 2017, e é apontado como favorito, levando-se em conta o humor político do eleitorado no curto e médio prazo, para se tornar o próximo primeiro-ministro britânico.
Caso consiga tal feito, será nos últimos tempos uma liderança de esquerda, a nível global, que não chegará ao poder influenciado por uma carreira construída sob a aprovação do establishment neoliberal. Corbyn é a liderança que a esquerda precisa nesse momento histórico. Representante de uma esquerda firmemente centrada nos valores da esquerda pré-década de 80, Corbyn tem a pinta do quase extinto político bonachão nascido dentro das estruturas sindicalistas, que sabe dialogar com as massas e transpira uma confiança sincera que faz com que o velho operariado sinta aquela esperança tão contumaz no eleitorado esquerdista dos anos de 20, 30, 40, 50 e 60.
Os economistas neoliberais, sedentos por mais e mais neoliberalismo, costumam dizer que Thomas Piketty é um obsessivo economista que só se preocupa em taxar ricos. Se O Capital no Século XXI é uma obra que incomoda tanto é porque consegue adentrar as entranhas do decadente status quo neoliberal e propor soluções possíveis, quando se há compromisso político e público para tanto.
Há uma enorme preocupação com o avanço da extrema direita europeia, que venceu a legislativa de março de 2018 na Itália, e têm chances de conquistar mais espaços políticos com Marine Le Pen, que está dando um verniz mais palatável a seu movimento que agora se chama Reagrupamento Nacional, e que pode se beneficiar dos protestos dos coletes amarelos. Le Pen, assim como seu correligionário ideológico Matteo Salvini, começa uma estratégia de se aproximar mais de instituições populares, como sindicatos, para angariar mais apoio de base. Enquanto a extrema esquerda tem enormes dificuldades para avançar, a extrema direita passeia no tecido social europeu com uma facilidade que não se via desde o fim do nazismo e do fascismo.
Há que se ter comedimento de possíveis vitórias de partidos reacionários nas próximas eleições europeias, já que muitos direitistas com plataformas reacendendo o ódio social foram derrotados em pleitos majoritários depois do rescaldo da vitória de Trump, fato contrário da presença que possuem no parlamento europeu, de onde advém boa parte da verba para custear atividades políticas de parlamentares que para poderem combater as instituições liberais, recorrem ao dinheiro destas instituições para manterem assíduas suas atividades.
Mas a meteórica ascensão da extrema direita na Europa, fenômeno que se dá em diferentes graus de intensidade entre países, é um alerta máximo de que o aprofundamento neoliberal causa ainda mais desordem institucional e política. Com uma centro-esquerda e uma centro-direita encantadas por defender o status quo, cabe a uma direita inconsequente angariar a fúria popular de um sistema conservador, cada vez mais fechado para a ascensão social dos pobres, mas aberto para mais e mais privilégios dos ricos.
Apesar do progresso, 180 milhões de crianças encontram-se em situação pior que a de seus pais |
Pesquisas mostram que a mobilidade social declinou drasticamente nas sociedades de capitalismo avançado desde os anos 80, período coincidente com o florescer neoliberal. A expectativa hoje é que os filhos tenham uma condição socioeconômica pior do que a dos pais. Não é de continuidade, e sim de maior fragilidade social. A Europa, outrora centro mundial portador do ideal civilizatório de direitos humanos, assiste o esgarçamento de uma ordem erguida há quase 40 anos.
O neoliberalismo avança depressa, destruindo nações em todo o mundo, fazendo minorias étnicas e sociais serem usadas como bodes expiatórios, para assim poder argumentar e custear o sofrimento dos povos. O espaço de crítica a um status quo tão perverso como esse pertenceu a esquerda. É a esquerda que historicamente se preocupou com as questões sensíveis da classe trabalhadora, da classe média baixa, dos pobres e excluídos. Se a esquerda perdeu o comprometimento de lutar para enfraquecer o poderio do establishment capitalista, que ao menos retorne ao seu lugar político vinculado aos anseios das demandas dos trabalhadores. Com uma esquerda e uma direita alienadas pelo sonho de consumo do 1% da rica elite burguesa global, fica difícil um panorama político, social e econômico que possa refrear a escalada da boçalidade do reacionarismo mundial.
Falando em esquerda, viram o papelão que o Ciro aprontou numa reunião da UNE? E ainda tem gente que defende qie a esquerda tinha que ae unir ora apoiar ele.
ResponderExcluirhttps://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/02/eu-estou-solto-e-lula-esta-preso-babaca-afirma-ciro-em-ato-da-une.shtml
E ele tá errado? Continua se afastando do povão, dos reais problemas pra gritar Lula livre que vai ter derrota de novo.
ExcluirIsso é mais que um post. É um artigo de primeira! Parabéns pelas análises sempre precisas, João.
ResponderExcluir10:31: faz um artigo pra nós aí, champz
ResponderExcluirO bozo resolver alguma coisa? O sujeito e toda a sua familícia sempre estiveram afogados em corrupção, e os bozominions sabiam disso na época das eleições e ainda se intitularam cx2 do bozo e alguns agora até se intitulam laranjas do bozo.
ResponderExcluir10:31, vc percebe que vc acabou de descrever a si próprio?O artigo super bem fundamentado do João vs. o seu comentário de crianção mimado comprovam.
ResponderExcluir12:12, política do pão e circo, já ouviu falar?Vc tah caindo direitinho. Mas no caso é só a política do circo msm, pq nem pão precisa mais para c-e-r-t-a-s-p-e-s-s-o-a-s serem manipuladas.
Se não me engano o Trump já deu um aumento de impostos para os mais ricos, e esses repassaram para os pobres simplesmente aumentando o valor dos seus produtos, serviços, aluguéis, etc... Ou seja se não fizerem leis para impedir o repasse do aumento de impostos dos mais ricos para os mais pobres simplesmente não mudará nada, na verdade muda sim tem um aumento de desemprego.
ResponderExcluirJá o crescimento da extrema direita na Europa se dá justamente pela xonófobia dos refugiados islâmicos aos costumes e diversidade encontrados na Europa, a extrema direita está se aproveitando disso para ganhar apoio da população mais pobre ao mesmo tempo que espalha o racismo, antissemitismo, islamofobia, xenofobia entre a população de seus países.
Agora vamos levar em conta as relações militares entre os países, depois da ameaça de guerra contra a Rússia por parte da Hillary Clinton durante as eleições presidenciais americanas e o envio da frota naval russas para intimidar os EUA, somando as ameaças do ditador da Coréia do Norte, mais a quase guerra fria entre China e EUA, mais a tentativa de intimidação do Maduro para o Brasil e EUA ao pedir ajuda militar da Rússia. Tudo isso fez ter uma nova corrida armamentista, agora levem em conta que os donos das empresas que produzem o poderio bélico dos seus respectivos países também pagam impostos, e também tem grande poder de influência entre os políticos e na arrecadação de votos para os mesmos, logo será bastante difícil ter uma grande mudança na política européia e americana por parte dos partidos políticos de esquerda.
Mas vamos esperar mais um pouco pois se o Maduro sair do poder de forma pacífica, a esquerda européia e americana terão mais chances de se eleger nas eleições presidenciais, mas caso o Maduro não saía de forma pacífica além da chance de guerra, tanto a esquerda americana e européia poderam perder muitos votos e a chance de vitória.
Aumentar impostos sobre os mais ricos é uma medida ineficaz porque eles sempre repassam pros mais pobres. A Alexandria Ocasio Cortez tem essa mesma proposta que só vai prejudicar os pobres. Sei que ela tem boas intenções, mas as medidas que quer adotar não levarão ao resultado que deseja para os mais pobres.
ExcluirCara, que artigo fabuloso! Parabéns, fico muito orgulhoso de ser potiguar. Blog de Lola, essencial!!! Habraços
ResponderExcluir"Trump, por sinal, é o exímio típico homem branco medíocre"
ResponderExcluirTrump é um bilionário. Não é típico de coisa alguma; a maioria dos homens é pobre, a maioria dos brancos é pobre, a maioria dos medíocres é pobre.
E a maioria dos ricos é branca.
ResponderExcluirDepois de toda essa lacração, cite um pais comunista bom e um pais neoliberal ruim!
ResponderExcluir"E a maioria dos ricos é branca."
ResponderExcluirÉ. O que significa que o milionário típico é branco.
Mas a maioria dos homens brancos é pobre, o que significa que o homem branco típico não é milionário.
"Aumentar impostos sobre os mais ricos é uma medida ineficaz porque eles sempre repassam pros mais pobres."
ResponderExcluirAumentar impostos sobre as empresas tem de fato esse problema. Aumentar os impostos sobre os indivíduos ricos não.
Anônimo
ResponderExcluirManifestante da USP disse...
Se citarmos exemplos, os neoliberalóides dirão que nunca houve um pais neoliberal de verdade.