Estarei na UnB hoje à noite para a conferência de encerramento do VII Colóquio da ALED - Brasil (Associação Latino-Americana de Estudos do Discurso).
Falarei sobre o tema "Análise do discurso de ódio contra uma blogueira". Vai lá me ver na UnB! Será às 19h de hoje no Memorial Darcy Ribeiro, no Beijódromo.
Acontece que lendo o lindo caderno de resumos do evento (veja aqui) li um monte de assuntos fascinantes. Já tem análise até do discurso de ódio contra Marielle Franco. Dá vontade de ver todas as palestras!
Destaco este resumo de autoria de Gabriella Hóllas. Eu nunca tinha ouvido falar deste vídeo que é tão popular. Na hora fui procurá-lo na internet e adorei. E, claro, é uma discussão muito pertinente e que divide feministas, principalmente as feministas islâmicas (sim, elas existem. São muitas!).
Eu gosto deste cartum, que mostra como a opressão machista pode vir em várias embalagens. Pessoalmente, acho véus e burcas sinais claros de dominação, mas quem tem que decidir são as mulheres que os usam, não eu (favor não comparar essa prática com mutilação genital. Não é a mesma coisa! Mutilação feminina todas nós concordamos que deve ser proibida e ponto final).
Mas fique com o vídeo da rapper Mona Haydar e o resumo da Gabriella.
WRAP MY HIJAB: O VÉU ISLÂMICO COMO SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA FEMINISTA
Em um tempo em que países da União Europeia impõem restrições ao uso do hijab, o véu islâmico, no espaço público, observamos também um movimento de resistência por parte de mulheres muçulmanas pelo direito ao seu uso.
Muitas questionam os argumentos apresentados por autoridades sobre a laicidade do Estado e rebatem as acusações de que a vestimenta representa a opressão da mulher muçulmana. Em 2017, uma produção musical, com atualmente quase 4 milhões de visualizações, configurou-se como um dos expoentes dessas críticas e simbolizou a voz de mulheres muçulmanas que defendem o direito de usar o hijab.
Assim, neste trabalho, nos propomos a uma análise discursiva acerca dos processos de subjetivação a partir do videoclipe e da letra da música Hijabi (wrap my hijab), da rapper síria-americana e muçulmana, Mona Haydar, que foi considerado como um dos principais hits feministas de 2017. No vídeo, Haydar, grávida de oito meses, se apresenta juntamente com outras mulheres muçulmanas de diversas etnias.
Ao som de uma música que une elementos da música oriental e a batida do hip-hop, as mulheres cantam, dançam e apresentam uma coreografia que simula o ato de enrolar (wrap) o hijab sobre a cabeça. A letra da canção, que tem como principal interlocutor o homem ocidental, conta com trechos como: “faça um planeta feminista. Misóginos sejam banidos” e “não sou sua viagem exótica. Estou entediada com sua fascinação”, que manifestam tanto um posicionamento feminista como também uma reivindicação da identidade muçulmana livre de estereótipos.
Especialmente, evidencia-se a crítica a questões comumente ouvidas pelas mulheres em seu cotidiano e também à fetichização da mulher muçulmana, vista como exótica e fascinante no imaginário ocidental. A música também produz efeitos de valorização do uso do véu e da mulher que opta pela vestimenta, principalmente em oposição aos grupos contrários ao islã e às suas práticas e que costumam subestimar a mulher que utiliza o véu.
Sei que há feministas islâmicas contra e a favor do uso do véu. A questão é que elas não deveriam ser forçadas a usar ou a tirar o véu. Mas a violência e o machismo do islã devem ser combatidos por todas elas. Fiquei chocada com aquele vídeo de 2016 que alguém postou ontem aqui onde uma mulher mulçumana é agredida, apedrejada e queimada por uma multidão. Não sou cristã, mas não tenho mesmo a menor simpatia pelo islã. Espero que as feministas islâmicas consigam mudar essa cultura misógina dos mulçumanos.
ResponderExcluirEu entendo essa questão, mas muitos países proíbem qualquer tipo de símbolo religioso, não apenas muçulmano.
ResponderExcluirNão vejo opressão uma mulher usar um biquine para ir a praia ou piscina, os homens não usam sunga? Nas primeiras décadas do séc XIX, aqui no ocidente muitas mulheres vestiam praticamente um macacão para ir a praia e isso era considerado machismo em vez de simplesmente dizer que é ''cultura'' no ocidente. Inclusive tem grupos de mulheres cristãs da extrema direita que querem uma volta da mulher se cobrir dos pés ao pulso para ir a à praia e acredito que as feministas brasileiras não respeitariam isso e não achariam isso o máximo do empoderamento e ''resistência feminista'', sendo o que mais vi nesta última década foi feminista defender a indústria do popozão como ''empoderamento'', sendo muitas vezes através de manifestações bem agressivas e regadas a muita baixaria. Já vi feminista criticar mulher por seguir alguma igreja cristã/judaica alegando que são misóginas, opressoras e genocidas, mas não vejo a mesma postura em relação a religião muçulmana.
ResponderExcluirOu você defende o feminismo ou defende o islamismo. Não dá pra ter as duas coisas coexistindo pacificamente na mesma realidade fática.
ResponderExcluirSe um escravidão glorificar seus grilhões e considerá-los empoderamento, isso não muda o que é a escravidão e que ela deveria acabar.
A HQ O Mundo de Aishah começa com um estudioso do Corão dizendo que não é claro a obrigatoriedade do véu paras as mulheres - ou seja, não, o livro sagrado do islã não diz preto no branco que é obrigatório as mulheres usarem véu; recomenda "pudor" ao se vestir mas não obriga o uso do véu. Na dúvida, esse estudioso diz, o correto é que as mulheres decidam por si mesmas se querem usar véu ou não. Mas como os homens estão acostumados a ver as mulheres cobertas, e assediam, matam, estupram, perseguem, agridem ou na menos ruim das hipóteses, faltam com o respeito às que não o usam, elas acabam não tendo escolha.
ResponderExcluirTraduzindo: as mulheres é quem devem escolher. Se uma não quer usar, deve ter o direito sem ser agredida. Se ela quer usar, idem. Não sou eu só, é um clérigo islâmico dizendo isso. Mas pra macharada escrota, tanto oriental quanto ocidental, a questão é sempre tirar a escolha das mãos da mulher. Sempre. Tanto os que impõem o uso do véu quanto os que querem impor o não-uso no fundo estão pouco se fodendo pra religião e pros direitos femininos, querem é dominar as mulheres e seus corpos. Corja desgraçada.
Considero altamente suspeito, pra não dizer contraditório, ver especialmente o feminismo norte-americano e canadense fazendo esse abraço ao Islã. Mulheres são tratadas como lixo por essas pessoas em suas próprias culturas e também por pessoas dessas culturas quando fora de seus países de origem. Minha cunhada acabou de voltar da França, onde morou e estudou dois anos e me contou que há certas regiões em Paris por exemplo, que é um cidade extremamente cosmopolita com pessoas do mundo todo vivendo lá, a polícia aconselha às mulheres (francesas) a não ir ou mesmo passar por determinadas regiões justamente pra evitar o assédio e coisas muito piores vindos de gente que não tá ali pra se integrar em cultura alguma e sim transplantar a deles para outros lugares. Na Inglaterra as grooming gangs são majoritariamente formadas por muçulmanos e visam meninas tão jovens quanto 10, 12 anos de idade que são usadas para exploração sexual. Sem esquecer os ataques de ácido. Esse povo não trata mulher direito, gays menos ainda, lésbicas menos menos meeeeeeeeeeenos ainda e me parece bizarro que os setores progressistas estão empurrando essa pauta junto no kit do feminismo, focando exatamente em mulheres, que na tradição islâmica são as grandes perpetuadoras da cultura já que cabe quase exclusivamente à mulher a educação dos filhos e a inserção religiosa deles. Não vejo o feminismo defendendo mulheres de posicionamento evangélico por exemplo, sob uma miríade de argumentos mas os islamismo tudo bem? Tudo bem por que mesmo?
ResponderExcluirEu sou feminista e pra mim o comentário da titia disse tudo a respeito do véu. Nem obrigar a usar nem obrigar a não usar. Existe o feminismo islâmico e elas devem continuar construindo seu próprio feminismo, mas sou contra qualquer tentativa de a dominação da cultura mulçumana aqui no ocidente. Concordo que eles não querem se integrar ao ocidente. Vem pro ocidente, ganham dinheiro, mantém a sua cultura machista e continuam a desprezar a nossa. De forma alguma estou defendendo o machismo cristão que deve ser a nossa principal preocupação e contra o que devemos lutar . Mas quero o islã bem longe daqui. Bem longe de mim. Sou ocidental e muito bem acostumada com as nossas liberdades. Acho o islã uma ameaça. Cultura extremamente belicosa, com ódio ao ocidente, machista e misógina. Que as feministas mulçumanas lutem contra ela.
ExcluirTambém acho um equívoco abraçar essa causa, é uma questão menor dentro da cultura misógina que estamos vivendo.
ResponderExcluirAlém de ser óbvio que a decisão de usar ou não seja das mulheres muçulmanas. Agora eu acho que ela sofrem uma lavagem cerebral desde a infância porque todo restante da cultura deles pretende oprimir e controlar a mulher. Uma cultura em que o homem tem poder de matar a mulher por banalidades, e eles matam até hoje.Uma cultura que não busca a integração, quer transplantar as loucuras misóginas deles para o Ocidente, não, me desculpe, não dá pra apoiar.
As mulheres têm que deixar de ser tão "boazinhas" e "compreensivas" com toda e qualquer cultura que a queira oprimir.Basta!
“faça um planeta feminista. Misóginos sejam banidos”
ResponderExcluirFaremos sim, mas aí nesse planeta não terá espaço pro islamismo (ou qualquer outro lixo de religião abraamica), já q o islão, seu "profeta" e o corão são umas das coisas mais misoginas e machistas q existem
Islamicos são fanáticos malucos misoginos e machistas, porém são inimigos naturais dos inimigos das mulheres e dos progressistas aqui no ocidente que são os cristãos e seus crentelhos nojentos. Daí você acha que vamos comprar esta treta deles? Que se matem e se aniquilem, os inimigos dos meus inimigos podem ser aliados úteis eventuais, e tudo uma questão de estrategia. Isso e útil para provar ao mundo a imbecilidade que são as religiões, e que levem quase todos os homens dos dois pra vala nesta guerra que vai ser um favor.
ExcluirAté agora nem um piu sobre o cruel assassinato de uma mulher negra, lésbica e pobre de SP.
ResponderExcluirOnde está a #JULIANE PRESENTE?
Estamos de olho.
Nós feministas não vamos nos pronunciar sobre isso. Isso é problema de polícia, não da causa LGBT! Nós queremos o fim da Polícia Militar, seja homem ou mulher! Um cão do governo a menos para nos oprimir.
ExcluirTo nem sabendo de nada disso mas só p entender: a PM eh uma polícia ostensiva. Ela, em tese, combate o crime. Você quer o fim da pm e propõe o que no lugar?
ExcluirPropomos o comunismo aberto, justo e ideal. Tudo é de todos e ninguém é dono de nada. Como vc vai roubar algo que não é de ninguém?
ExcluirNão diga "nós feministas" nem todo mundo é a favor. O comunismo é a solução? Interessante... zzzz
ExcluirEm muitos bairros das periferias de Páris e Bélgica que estão hoje dominados por islâmicos, se uma garota não islâmica for em uma padaria sem usar esta véu( hijab), ela e agredida na rua. Isto se chama "ferramenta de colinizacol cultural" vai se normatizado tal fato como os europeus fizeram com as indígenas americanas que andavam com os seios de fora, era natural para elas até a colonização.
ResponderExcluirA verdade e que islâmicos começam de mansinho até terem massa crítica suficiente para imporem sua cultura sobre as demais. Certo fizeram os poloneses que proibiram a imigração em massa de islâmicos para seu território e como forma simbólica o decretou Jesus Cristo como rei da Polônia somente para irritar los... E também irritar socialistas .
É bem isso, querer impor o islamismo. Se mulheres ocidentais visitam países muçulmanos, para terem direito de visitar alguns lugares, precisam se adaptar ao local e são obrigadas a usar o véu. Agora quando é para as mulheres muçulmanas que vão morar nos países ocidentais, elas não querem se adaptar, querem se impor em relação aos costumes tradicionais do país. Parem de querer me obrigar a usar a porcaria do véu quando visito países muçulmanos que eu paro de implicar com o véu usado por muçulmanas em países ocidentais. Ou todos se adaptam à cultura do outro ou ninguém se adapta à cultura de ninguém. Não pode ter privilégio de uma parte apenas.
ExcluirPlaneta feminista???
ResponderExcluirA razão da existência de uma feminista é ter algo do que reclamar, neste caso do ser homem. A charge da mulher de biquíni no início do texto revela bem isso. A mulher vestir burca é culpa do machismo se e vestir biquíni, é culpa do machismo também. Se a mulher infartar, é culpa do machismo. Se a mulher espirrar, é culpa do machismo. Se a mulher menstruar, é culpa do machismo. Se a mulher ir para o mercado de trabalho, é culpa do machismo. Se a mulher ficar alijada do mercado de trabalho, é culpa do machismo. Se a mulher chorar, é culpa do machismo. Se a mulher sorrir, é culpa do machismo. Se a mulher...
Tanto tempo gasto pra escrever uma merda dessas. Não tem o que fazer não, troll. Quando comentar mostra pelo menos um pouco de QI e para de falar asneira, tosco!
ExcluirVá aprender escrever primeiramente! antes de cobrar QI, aprenda a pontuar corretamente, feminista de merda!
ExcluirMimimi de mascu burrão (pleonasno).
ExcluirA única merda aqui é vc, anon 22:31. Tem QI negativo. Antes de corrigir o português dos outros corrija o seu. Começa colocando letra maiúscula após a reticência, burrão. Pra ensinar alguém a pontuar corretamente e a escrever primeiro aprenda voçê a escrever. E se quiser ser tratado como gente e não como asno não faça comentário de asno.
ExcluirPor isso vejo como um problema a pauta feminista se misturar com pautas de esquerda. Partidos de esquerda se aliam com a causa muçulmana e se viram contra as igrejas evangélicas por considerarem essas igrejas aliadas aos partidos de direita, só que se esquecem que os muçulmanos tratam as mulheres muito pior que as igrejas evangélicas, na cultura desses países a mulher é propriedade do marido e pode legalmente apanhar dele, coisa que pelo menos publicamente é proibido no Brasil que bem ou mal já conta com delegacias e leis para proteger as mulheres. Aí quando alguém fala mal do Islã dizem que é mascu que não vê a violência do próprio país e todo esse blábláblá passador de pano na cabeça de muçulmano. Gente, as mulheres pensam que escolhem usar hijab porque foram educadas a aceitarem isso, por isso nenhuma cristã "escolhe" isso, não é natural e não traz benefício nenhum à usuária.
ResponderExcluirSugestão de Leitura: Infiel A história de uma mulher que desafiou o islã da autora negra e ex-muçulmana Ayaan Hirsi Ali
Muito bom! Concordo com vc.
ExcluirAlicia
De qualquer modo o uso do véu é uma escolha delas. Não gosto quando o ocidente se mete porque simplesmente não é a nossa cultura. Da mesma forma não quero que o islã se meta aqui. O fato do islã ser muito ruim também não me faz passar pano pras igrejas cristãs. Pra começar são elas que se opõe ao aborto o que também é uma forma de opressão contra as mulheres. Embora existam grupos como o Catolicas pelo Direito de Decidir, o machismo ainda é grande dentro da religião cristã. Elas jamais teriam mudado um pouquinho em relação as mulheres se não fossem obrigadas pelas mudanças sociais. Então eu detesto o islã, mas não vou passar pano pro cristianismo só porque o islã é muito ruim. Aqui onde estou é o cristianismo que me afeta.
ExcluirEu preciso apontar aqui que toda as roupas são imposições culturais. No caso da cultura brasileira, nos é imposto que temos que cobrir os seios por exemplo, coisa que não é natural e não traz nenhum benefício. A não ser que você seja muito branca e precise de proteção contra o sol, nesse caso o véu também traz um benefício enorme.
ExcluirIslamismo é como um verme parasita que adentra nas entranhas de uma sociedade até sugar tudo o que tem de bom ali, e impõem sua sociedade dentro daquela. Na Europa, em alguns lugares hoje, se uma mulher Européia normal sair de casa SEM o véu Islâmico ela é agredida, senão morta. Por isso o governo tem que ser radical com esse povo: proibir véu, proibir mesquitas, proibir tudo que seja ligado a esse povo parasita maldito. Eles são espertos, malandros e cruéis. Não adianta dar liberdade para nada pra eles, porque eles não tem o mínimo de pena dos seus conquistados. Tem que Proibir tudo mesmo desse povo!
ResponderExcluir18:19 - no resto do brasil o Lula tá ganhando disparado, seu bosta, e enquanto isso... o bolçolixo junta os cacos pós-debates da tv, pq foi trucidado e continuará sendo, seu merda
ResponderExcluir18:23 - não, seu imbecil, a razão da existência de uma feminista é lutar pelos direitos femininos, só na sua cabeça descerebrada feministas giram em torno de ma(li)xos
pode pegar a tua inferência demente e enfiar na uretra, sua imundícia
Acho que a sua rede de notícias é beeeeeeemmmm diferente da minha filha... veremos ao final quem tem razão nessa p*! Topa o desafio ou vai ser covarde como a sua mentora?
ExcluirApoio 100% a luta das "feministas" islâmicas... NO ORIENTE/Países de maioria muçulmana
ResponderExcluirÉ fácil ser democrata em nação q já é democrata
Sinceramente, feminismo islâmico NÃO TEM NADA à acrescentar no mundo ocidental, não queremos ter q ponderar sobre um objeto tão repressivo quanto o véu e achar q é "legal", tenha dó
Q as "feministas" islâmicas mudem a mentalidade do seu povo, não do nosso, eu hein
Li uma reportagem dizendo q os imigrantes (homens) recém-chegados a finlândia precisavam fazer... acreditem! curso de como se comportar diante do povo finlandês, especialmente mulheres, gays e outras minorias
ResponderExcluirSim, o governo precisou adestrar marmanjos, pq os próprios, ao q parecia, não se tocavam nenhum pouco, não eram educados e nem faziam questão de tentarem se adequar à nova cultura
Isto é... escancaro os portões da minha casa pra vc entrar (com tudo) e ainda sou eu quem tenho que te ensinar boas maneiras, pq nem semancol o vagal possui
ResponderExcluir19:49 - seu cu, inútil, o haddad já tem 13% dos votos, com dois dias de anúncio, sua mula, não demora e já vai enterrar a anta paralítica do bolçomerda, seu imundo
ResponderExcluirVejo de novo aqui os idiotas que perseguem e ameaçam mulheres na internet.
ResponderExcluirEles saem dos chiqueiros imundos de suas vidas pra falar inutilidades aqui. Pobres fracassados inúteis,hahahahahahahaha
20:32 - fonte: seu cu
ResponderExcluiro único lugar q o bolçoasno vai chegar é na papuda, seu estrume
homem estupra égua
ResponderExcluirhomem estupra cadela
homem estupra bebê de apenas meses
homem estupra criança de 4 anos
homem estupra adolescentes
homem estupra mulheres adultas
homem estupra idosa
talvez o problema não seja as roupas, o problema são os HOMENS e todos os estupros que eles cometem.
A Titia disse tudo. Deveria ser decisão da mulher, sem represália de um lado ou outro.
ResponderExcluirPorém eu também questiono e me pergunto o que está por traz dessa defesa feroz do Islã pelo (esquerdo-)feminismo.
É como eu sempre digo, se for do interesse da esquerda, qualquer atrocidade praticada contra mulheres é um ato de "resistência do oprimido", "justiça social". E nós que calemos a boca e suportemos nossos corpos e mentes sendo "ferramentas da revolução".
Explodem aneurismas, arrancam a cara com as próprias unhas contra evangélicos e cristão fanáticos. Tudo cria do mal, opressor, misógino (e são mesmo, da pior espécie). Mas muçulmano... tudo corderinho. Tudo oprimido que só estão expressando sua cultura.
Ad nauseam et infinitum: A esquerda vai (já está) aniquilando o feminismo.
👏👏👏👏👏👏👏 Ótimos comentários. Não defender nem o cristianismo nem o islã quando vão contra o feminismo.
ExcluirDuas coisas são necessárias quando se fala sobre véus e muçulmanas.
ResponderExcluir1. Elas não são as únicas mulheres a usar o veu como habito, mas são as únicas criminalizadas;
2. A cobertura faz parte do credo, mas o Corão não determina quanto ou como deve ser essa discrição.
3.(bônus) Mesmo usando burcas, a mulher ainda é alvo de olhares masculinos, então o "problema" não é solucionado.
Pessoas reclamando dos islâmicos na Europa: só os próprios europeus podem combater isso. Entenderam? Não adianta vocês espernearem e chorarem daqui do Brasil, não vai ajudar nem resolver absolutamente nada. Só quem pode fazer isso, só quem pode bater o pé e fazer os islâmicos boçais saírem correndo com o rabo entre as pernas são os próprios europeus e europeias. Do mesmo jeito que só nós, brasileiros, podemos lutar contra a 'sharia cristã' que estão tentando impor aqui. É algo que a História já provou milhões de vezes: só quem realmente pode mudar um país é seu próprio povo. Não adianta um punhado de brasileiro chorar pela invasão islâmica na Europa e fechar os olhos para as bancadas religiosas tentando transformar isso aqui numa teocracia enrustida; não vai ajudar os europeus e vai nos prejudicar. Olhem um pouco mais pro seu próprio país, porra! Temos inimigos suficientes pra combater aqui e não podemos fazer nada em nenhum outro lugar.
ResponderExcluirLembro que uma moça que se dizia modelo convencional (magrinha, sem popozão e coxão) disse que era feminista e uma militante feminista falou que ela não poderia ser feminista pq seria 'contraditório', mas essa mesma militante apoiou que popozudas, mulher-fruta, panicat, miss bumbum etc, fossem feministas.
ResponderExcluirTeve tbm um caso de uma moça cristã que disse ser feminista e uma feminista blogueira, (não foi aqui e nem a Lola) disse que ela não poderia ser feminista e cristã, pois isso seria contraditório e que o cristianismo é machista e opressor, mas a mesma feminista fazia vários comentários elogiando o ''feminismo muçulmano'' e que possível sim uma mulher ser feminista e muçulmana. Vai entender!
É contraditório sim, mas não deixa de ser verdade que o cristianismo é machista. As religiões querem fazer interpretações literais dos livros sagrados como se ainda vivêssemos no passado. Não importa muito o que a tal blogueira falou. Existem feministas cristãs até mesmo lutando pelo direito ao aborto.
ExcluirOntem de ontem o Haddad estava com 13% de votos, é bem pouco ainda, só de anunciar que ele seria o 'candidato do Lula', era para estar com pelo menos 25% das intenções de voto. Nem todos que não votam no PT/Lula são eleitores de Bolsonaro, ou Alckmin.
ResponderExcluirA tolerância tomou conta do feminismo e ameaça destruir o movimento
ResponderExcluirA palavra “tolerância” é derivada do latim tolerare, que significa “aguentar, sustentar, sofrer” e, literalmente, “suportar”. Sob o patriarcado, as mulheres tem sido preparadas para um estado perpétuo de tolerância. A tolerância dos costumes, culturas, comportamento e sexualidade masculinos tem sido historicamente aplicada às mulheres pelas leis dos deuses masculinos, dos estados masculinos e dos membros masculinos da família. Da “caça às bruxas”, onde centenas de milhares de mulheres foram publicamente torturadas e mortas por se recusarem a submeter-se à autoridade da Igreja, às formas frequentemente brutais de anti-lesbianismo dirigidas a mulheres que optam por ter relações sexuais e viverem com mulheres do que com homens, a perseguição é aparentemente inevitável para as mulheres que se recusam a ser tolerantes com o governo masculino. Hoje, o treinamento de tolerância começa cedo - as meninas são ensinadas a suportar os meninos que as humilham no playground, a desviar o olhar de toda a misoginia da pornografia on-line, a fechar os ouvidos à misoginia que ouvem ao seu redor. Atualmente, a “tolerância” tem sido abraçada até por certas feministas, tornando impossível definir um conjunto de valores coletivos ou afirmar metas compartilhadas.
“A tirania da tolerância dissuade as mulheres de pensar de forma forte e resistente, da responsabilidade por desacordo com os outros e da vontade de agir. Pior, permite que valores opressivos apareçam sem serem refutados.”
Janice Raymond, A Passion for Friends: Towards a Philosophy of Female Affection (1986)
https://www.feministcurrent.com/2018/03/30/tolerance-taken-feminism-threatens-destroy-movement/
O problema, titia e outras que acham que "não é nosso problema", que o islã já está se propagando no Brasil e, sim, há feministas defendendo essa cultura nojenta. Veja o link de um portal dito progressista, reclamando da "islamofobia":
ResponderExcluirhttp://www.esquerdadiario.com.br/O-Feminismo-frente-a-Islamofobia-Ocidental
e um relato de uma muçulmana "feminista" defendendo o véu, que ao meu ver é o mesmo que uma mulher defender a depilação ou prótese de silicone e achar que isso é "escolha":
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-37314057
Fica a reflexão, como fazer a consciência das pessoas evoluírem...?
ResponderExcluire um relato de uma muçulmana "feminista" defendendo o véu, que ao meu ver é o mesmo que uma mulher defender a depilação ou prótese de silicone e achar que isso é "escolha"
ResponderExcluirConcordo plenamente. Essas coisas sempre vem do "feminismo" liberal que "intersecciona" com macho, né Lara? Típico...
A ilusão de escolha das mulheres por práticas que servem para oprimir e explorar mulheres é tão superficial, falsa e de uma misoginia tão mal disfarçada...
Senado argentino reprovou nesta quinta-feira, 9, por 38 votos a 31 o projeto de lei que previa a legalização do aborto e a permissão para interrupção da gravidez até a 14.ª semana de gestação. A votação, cuja discussão começou na manhã de quarta-feira e durou mais de 15 horas, contou com duas abstenções. Mais cedo, parlamentares opositores à medida anunciaram que já tinham os 37 votos suficientes para vetá-la.
ResponderExcluirMuitos esquerdistas estranhamente se alinham aos muçulmanos e os defendem mesmo quando estão errados. Isso é deveras constrangedor. Será que esperam liberdades individuais em caso de uma vitória generalizada islâmica? Com o Islã dominando o mundo, questões defendidas pela esquerda regrediriam para séculos atrás, e o processo recomeçaria novamente, demorando séculos pra chegar onde estamos hoje em direitos das mulheres e homossexuais, por exemplo.
ResponderExcluirO esquerdista é uma contradição ambulante (e a maioria acha isso charme). Vai defender o direito do islamita ser um fanático intolerante mas criticará os cristãos pelo mesmo motivo (mesmo com grau de machismo menor que o de um islâmico). Defenderá a inclusão do Islã em sua sociedade sem pensar que esses fanáticos religiosos querem exatamente destruir a sua sociedade progressista para implementar a deles (e só a deles, sem qualquer dialética).
Tem esquerdista que defende o Islã pelo simples fato de ter medo de destoar do discurso dos ''cumpanheiros''. Tem esquerdista idiota útil que acha que ajudando o Islã, vai derrotar os EUA, o capitalismo e os conservadores cristãos... O problema é que o conservadorismo Islâmico é mil vezes pior que o cristão atual, e eles não são socialistas também.
Quem está por trás disso não se importa nem um pouco com os direitos dos meros mortais. Não duvido nada que quando o estrago já tiver sido o suficiente (ferrar os direitos fundamentais) darão um jeito da mídia e política internacional mudarem o discurso de pró, para anti-imigração em massa de muçulmanos.
Sabe, eu não vejo nada de feminista em defender o véu, ou vestimentas específicas para mulheres. Quando estava fazendo minha tese e trabalhando com religiosas no século XIII, nas minhas fontes, quem tinha obsessão por cobrir ou descobrir as mulheres, impôr o véu ás religiosas (*ele não fazia parte das prescrições antes. Usavam? Não usavam? Não se importavam?*) e diferenciado-as entre si (*irmãs, noviças e servas*) eram os homens. Quando vejo a defesa do véu como "liberdade", me rio, porque basta pegar os dados de um país como o Egito e constatar que o fato das mulheres estarem com o niqab ou sem ele não as isenta de serem assediadas. Aliás, recomendo o filme egípcio Cairo 678
ResponderExcluir, que mostra uma mulher se vingando dos assediadores. Também me questiono sobre os limites desse empoderamento ligado ao véu, não seria um assujeitamento na verdade?
Enfim, tomei conhecimento dessas discussões quando estava no mestrado, 1998. Veio uma professora francesa que tinha feito parte de uma comissão que fez o relatório que resultou na lei que proibiu todos os símbolos religiosos nas escolas públicas francesas. Ela, que não era feminista, ou não tinha nessa característica algo central em sua identidade, falou das meninas que suplicavam dizendo que não permitissem o véu, porque se deixassem usar na escola seus irmãos e pais as obrigariam a usar em todo lugar. Para quantas mulheres que supostamente querem usar o hijab, há tantas outras que desejariam escolher? Como confrontar a família, especialmente, quando se é uma adolescente, ou uma mulher? E começando com o véu, não teremos que separar meninas de meninos? Alguém lembra do caso do juiz ou juíza na França que anulou um casamento, porque a noiva não era mais virgem? Deu uma confusão.
De resto, sei que é violento, sim, proibir o niqab e a burka, porque ninguém proibiu o véu, mas o véu integral. Podem procurar, mas realmente considero importante para a cidadania das mulheres. E, aqui, perfilo-me, talvez, com a direita. A mulher que usa o hijab está sujeita aos preconceitos, mas ela pode usá-lo. Agora, será que eu poderia sair sem o véu ou uma vestimenta 'modesta" para os padróes islâmicos na Arábia Saudita, Irã, ou mesmo em certos bairros de cidades francesas como alguém citou? Não sei. De resto, esse cartum batidíssimo do biquini e do niqab é a falsa simetria. Ninguém obriga uma mulher ocidental a usar biquíni. Eu não uso desde os seis anos de idade, porque pedi para meus pais. aliás, não preciso sequer ir até a praia, se não quiser, ou puder.
Agora, tente escolher sua roupa em determinados lugares por aí, mesmo no Ocidente, sair sem seu véu, sua burka, para ver o que acontece. Há crimes de honra sendo cometidos em países como o Canadá e quando a gente pensa em Canadá, ou eu penso, só me vem coisas boas. é preciso garantir que mulheres muçulmanas não sejam discriminadas, porque são elas que são marcadas nos corpos, os homens andam normalmente como qualquer ocidental. E é preciso romper com essa ideia que se tornou vigorosa pós 11 de Setembro de que toda muçulmana usa véu. a religião não obriga, quem obriga são as leituras machistas de certos religiosos transformadas em doutrina e costuma. E, veja que maravilha, todos esses religiosos são homens. Repetindo, quem se importa em cobrir e descobrir as mulheres são eles. Quem rotula as mulheres a partir de suas roupas ou comportamentos, também. E ouvi palestra do sheik aqui de Brasília, que não sei se é o mesmo, porque faz anos, dizendo que a família tinha o direito de obrigar as mulheres a usar o véu, porque as que recusam são como as crianças que não querem tomar um remédio. A gente não pergunta ao doente, ainda mais incapaz se quer, ou não. a gente obriga.
Esses blogs ditos "progressistas" agem muitas vezes como anti-progresso, tentam fazer saladas malucas de todas as causas para ter tudo, quando juntar os direitos das mulheres e defesa de religiões (ainda mais o islã) não é algo plausível.
ResponderExcluirNinguém aqui negou que o cristianismo seja machista, o que foi relatado é que uma feminista alegou que não fazia sentido uma mulher cristã ser feminista, mas esta mesma achava que fazia todo o sentido que uma mulher muçulmana fosse feminista. Infelizmente até aqui deturparam tudo também, como era de se esperar.
ResponderExcluirNão vi nada ser deturpado. Falei para deixar bem claro que a atitude de uma feminista não define o feminismo em geral. E que embora o façam de formas diferentes ambas as religiões são machistas.
ExcluirO casamento profano da esquerda feminista e o Islã, bem incoerente. Sendo a religião muçulmana a que a mais prega a submissão total das mulheres sob os homens, cansamos de ver essa estranha e bizarra ''aliança'' por aí. Tem feministas caladas diante de líderes muçulmanos, ou pior: tem as que justificam seus atos! Isso diz muito sobre o movimento feminista moderno, que tem tudo a ver com uma agenda ideológica que tem no Ocidente seu alvo principal. Vários terroristas pedófilos e corruptores de menores, usam o twitter para atrair jovens tanto para servir ao exército islâmico, quanto para as meninas servirem de odaliscas em haréns. Tem bastante muçulmano que apoia tudo isso. Está cada vez mais difícil separar a religião do Estado Islâmico.
ResponderExcluirPessoas reclamando para mim: eu não defendo religião NENHUMA. Pra mim toda religião é um atraso de vida, e deveriam todas dar-se as mãos e desaparecer da face da Terra. Mas não dá pra enfiar a cabeça na bunda e pensar apenas nesse mundinho laico ideal; vivemos num mundo onde infelizmente a religião existe e tem peso na vida das pessoas. Desejar que não fosse assim não vai mudar esse fato. Querer que todas as mulheres do mundo abandonem a religião não vai fazer com que aconteça. Temos que trabalhar com o que temos e, no caso, a questão é a LIBERDADE DE ESCOLHA da mulher. Tem mulher islâmica que não usa véu, que usa mas que não quer usar, tem a que usa porque não se importa, a que usa porque quer e acha importante, tem mulher evangélica que usa saião e evangélica que não usa, tem mulher ateia, umbandista, budista, etc. e TODAS deveriam ter liberdade de escolha e ter suas escolhas respeitadas.
ResponderExcluirTalvez um dia a gente chegue nesse mundo ideal sem religião nenhuma, mas isso ainda está muito, muito longe. Por enquanto, lutar pela liberdade de escolha da mulher e pelo respeito a sua decisão (e é uma via de mão dupla, viu, não tô defendendo que islâmicos deitem e rolem enquanto ocidentais baixam a cabeça e fazem o que eles querem, mas de jeito nenhum) é o melhor que se pode fazer. E um monte de gente já disse, colega, mas aqui no Brasil o grande algoz das mulheres não é o islamismo, é o cristianismo e seus adeptos. Já disse, só quem pode mudar a situação na Europa são os próprios europeus; aqui o que a gente pode fazer é combater a "sharia cristã" e, se os muçulmanos começarem a nos causar problemas rechaçar e lutar contra eles também. Mas o país dos outros, flores, só esses outros podem mudar. É fato.
O problema, titia, é que o número de muçulmanos no Brasil está crescendo e no lugar de "recharçar e lugar contra eles também", muitas pessoas de esquerda e feministas estão achando tudo lindo.
ExcluirE não entendo porque não podemos falar do problema antes que ele piore pra valer? A Lola não publicou o post pra gente discutir isso?
Já que vc não leu o Livro Infiel e nem viu o filme que a Valéria Fernandes sugeriu, vou te indicar um documentário sobre o crescimento do Islã no Brasil.
Concordo. As pessoas acham que todas as mulçumanas são contra usar o véu e fazem isso porque são obrigadas ou que todas as ocidentais cristãs usam roupa de beata por imposição. Acho que elas deveriam ter liberdade de escolha para usar o que quiser. Se é uma escolha usar o véu ou uma saia comprida não há nada de antifeminista nisso. Antifeminista é impor QUALQUER tipo de vestimenta a uma mulher contra a vontade dela, incluindo a IMPOSIÇÃO do véu. Acho um equívoco supor que se sabe o que cada mulher, mulçumulmana ou cristã gosta de vestir. Há diferentes feminismos mulçumanos. São os feminismo que elas podem ter no momento. As coisas mudam e acredito que os feminismos islâmicos não serão os mesmos para sempre. Mas o feminismos islâmicos são como elas querem que sejam agora.
ExcluirEstou longe de morrer de amores por qualquer religião formal e pelo islã menos ainda. Mas não vivo sob o islã e minha preocupação está com o que acontece por aqui. Caso o islã venha bater a nossa porta teremos que combate-lo também. A Europa que está sendo mais afetada pelo islã deve tomar medidas para impedir qualquer tipo de imposição sobre sua cultura.
De qualquer modo. Não tenho a menor pretensão de conhecer melhor o mundo islamico que costuma não permitir que mulheres ocidentais andem sem véu quando estão por lá. Que eles são intolerantes com os costumes ocidentais são!
Do mesmo modo que se dá voz a feminista negra para que ela fale sobre as suas dificuldades a partir das vivencias dela também deve ser feito o mesmo com a feministas mulçumanas, por mais que seja estranho para nós. Temos o nosso próprio feminismo. Deixemos que elas tenham o delas no mundo delas.
ExcluirDepilar também é escolha da mulher, é claro não vou obrigar ninguém a ter pêlos ou se depilar mas posso ser contra a indústria de depilação e problematizar isso.
ResponderExcluirQuando ao véu, me lembro que na França há uns 15 anos atrás teve uma polêmica parecida quando começaram a proibir os crucifixos em escolas e prédios públicos, não vi nenhuma feminista sendo contra, porque o Estado pode obrigar as cristãs a não usar seus crucifixos mas não pode proibir os véus?
Até quando vão ficar passando pano para a opressão das mulheres no Oriente Médio em nome de um relativismo cultural barato? A obrigatoriedade de usar o véu por um dogma religioso é opressão sim, isso não deveria nem ser discutido. E não é de se duvidar que muito dessa propaganda em torno da apropriação do véu islâmico por diferentes vertentes do feminismo esteja ocultada por ameaças da própria família contra as muçulmanas que ousarem sair à rua sem o véu.
ResponderExcluirLara claro que podemos falar do problema, não estamos aqui discutindo isso? Estou falando justamente que não, ninguém tem que passar pano pra muçulmano misógino. Claro que tem quem passe pano pra eles, do mesmo jeito que tem quem passe pra vagabundo rico, pra sub celebridade, pra jogador de futebol, etc. que agride ou violenta mulheres. Mas desde quando os passa-pano impediu alguém de lutar contra algo? Um monte de gente passou pano pra Marcelo Freixo, deixaram todos de protestar contra ele? Não. Um monte de babaca passou pano pra Thor Batista quando ele mutilou um ciclista e jogou o braço do rapaz numa vala, mas todo mundo se calou? Não. A questão é que sempre vai haver quem passe pano pra agressor de mulher pelos mais variados motivos, e o fundamental sempre vai ser não se calar. Viu muçulmano fazendo merda? Denuncie. Exponha. Não se cale nem deixe que os outros te calem. Você não permite que te calem quando é pra denunciar um bostinha cristão ou machista de esquerda, vai deixar que te calem pelo bosta ser islâmico?
ResponderExcluirArranjar briga com mulheres islâmicas por causa do véu simplesmente não vai ajudar; ao contrário, vai fazer com que elas se sintam agredidas (porque ser islâmica é parte fundamental da identidade delas, e o véu de uma maneira ou de outra está envolvido nisso) e fazê-las se voltaremainda mais pra comunidade misógina. Afinal, se de um lado e de outro elas são privadas de liberdade de escolha, de poderem decidir por si mesmas, por que vão romper com o que já conhecem? Poder escolher e ter essa escolha respeitada, decidam as islâmicas usar ou não o véu, é que vai fazer a diferença; na comunidade em que vivem elas não tem escolha, mas se saírem pra fora e virem que do outro lado elas podem decidir e serem respeitadas usem ou não usem o véu, aí é que elas vão começar a pensar em abandonar a misoginia e o machismo, talvez a religião em si. Como já dizia um ditado antigo, moscas se pegam com mel e não com vinagre.
10:25 eis aí uma oportunidade pros franceses questionarem essa confusão toda, incitarem o debate e promoverem algumas mudanças importantes. Isso, é claro, se o mais importante pra eles for resolver as questões da imigração muçulmana e do desrespeito à cultura alheia, e não "ganhar" a briga.
É isso que às vezes me deixa p da vida, que as pessoas façam questão de transformar tudo em um "Eu estou certo e você está errado!", feito criança fazendo birra. Se recusam a entender que diplomacia tem motivo pra existir e que dialogar, respeitar e chegar a acordos resolve problema sim, não é preciso transformar tudo em guerra. Mas fazer o quê, né, é mais legal sair trocando porrada e agressões do que respirar fundo, engolir o ego e sentar na mesa pra botar os pingos nos is tentar acertar as coisas sem que ninguém tenha necessariamente que sair 'por cima'. Essa humanidade infantilizada e briguenta me cansa.
Moça é sequestrada pelo estado islamico. Vira escrava sexual, consegue fugir e se refugiar na alemanha, que agora recebe membros do EI como "refugiados" tambem, inclusive o sequestrador dela, que ela ja encontrou duas vezes:
ResponderExcluirhttp://www.basnews.com/index.php/en/reports/459150
Sem mais.
Há muitos comentários equivocados por aqui.
ResponderExcluirIslam é uma escolha.
Sou muçulmana brasileira revertida, e digo que vejo muito menos machismo no Islam que no cristianismo (participei tanto do protestantismo, quanto do catolicismo).
O Quran e a Sunnah do Profeta Muhammad (saws) diz que os homens devem nos tratar com respeito e amabilidade. E vejo no meu círculo social muçulmanos que cuidam muito bem de suas esposas, fazem serviços domésticos da forma mais natural do mundo (quanto aos cristãos... Quantos não vêm com o papinho de que lavar prato e roupa é coisa de mulher?).
Além disso, o Islam chega há 1400 anos dando às mulheres o direito ao divórcio, a terem suas próprias riquezas (sim, nem pai, nem marido, nem homem nenhum pode tocar no dinheiro da mulher sem a sua autorização), impõe pena igual a homem e mulher que adultera (diferentemente da Bíblia, onde as punições recaem apenas sobre a mulher), cria a primeira universidade (madrassa - criada por uma mulher), dá a mulher o aval para gostar de sexo (diferentemente da igreja católica medieval e do imaginário masculino ocidental - que predomina até hoje - de que só homem pode gostar, instrui os maridos a satisfazerem suas esposas sexualmente por meio de preliminares e tantas outras coisas.
Talvez hoje isso seja visto como nada demais, mas compare com a Igreja Católica no mesmo período (600 D.C.)... O Islam foi uma verdadeira revolução.
Ah... Já ia esquecendo o que, na minha opinião, é o mais importante: No Islam, a culpa de ter comido o fruto proibido do Éden não recai somente sobre Eva, e sim é ensinado que o pecado foi de ambos, igualmente, tirando todo o estigma de a mulher levar para o mau caminho, ser a sedutora, a amiga da serpente.
O véu é importante para nós, mas frequentemente somos agredidas pelo uso. Eu ESCOLHI ser mucumuçul, ESCOLHI usar o véu, por que não posso sair com ele na rua em paz?! Já levei pedrada, já ouvi "mulher bomba", "volte para o seu país (sou brasileira)", entre outras coisas... E tenho muitas outras amigas mucumuçulmanas que já foram agredidas, ate de forma pior.
O problema não é "escolher" ser islâmica. A questão é a garantir que a mulher não seja perseguida se optar por não mais ser. Acho que fomentar o crescimento do islamismo no Ocidente é uma ameaça enorme para as conquistas das mulheres e dos gays. Nenhuma religião é mais misógina e homofóbica.
ResponderExcluirVão me perdoar, mas vocês não conhecem a religião islâmica. Ela é supremacista, teocrática, expancionista e anti-laica par excellence. Tem sim feministas de religião islâmica, mas não usam véu, e quando usam são nos países 'nativos' por estarem acostumadas, quando tão ao ocidente não usam. Essa patifaria é típica do pós-modernismo. Em países como a Turquia onde a maioria da população é maometana o uso do véu é proibido.
ResponderExcluirTem umas que falam que são feministas, mas são reacionárias. Se tratar isso como objeto de moda, tudo bem, pois nos anos 50 aqui as mulheres também usavam véu, agora a conotação religiosa é abominável. Curiosamente teve amigas de países de maioria islâmica como o Marrocos e ela não usa véu e usa roupas iguais as nossas. O quase todas as teocracias do mundo são islâmicas e quem tenta se converter (apostasia do islã para outras crenças) em países islâmicos não laicos é simplesmente executado, pena de prisão perpétua ou na melhor das hipóteses tem o casamento anulado e perde a guarda dos filhos. Cerca de 20% dos muçulmanos apóiam o jirrardismo, é uma minoria, mas não quase um quarto. E tem mais, na religião islâmica eu não posso me casar um uma muçulmana, mas um homem muçulmano pode se casar com uma de qualquer religião. Vale lembrar que o Sarkozy legalizou a Irmandade Muçulmana na França, entidade que proibida no Egito e em todos os países árabes, mas é permitida da França, hahaha.
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