Um mês depois da reforma trabalhista entrar em vigor -- aquela que governo e empresários juram que será ótima para os trabalhadores e gerará empregos --, a Estácio de Sá, segunda maior rede de ensino no Brasil, demitiu 1,2 mil professores (mais de 10% do seu quadro; alguns falam em 1,5 de demissões).
O grupo, porém, disse que vai contratar o mesmo número de professores, obviamente com salário muito menor e através de contratos intermitentes que pagam só por horas trabalhadas, sem nenhum direito garantido pela CLT. Os docentes demitidos foram justamente os que ganhavam mais e que estavam há mais tempo na instituição. Muitos eram considerados os melhores professores pelos alunos.
Além do mais, os professores demitidos estão sendo proibidos de entrar nos prédios ou de dar sua última aula, mesmo em outro recinto. É absurdo como esses profissionais estão sendo tratados.
E não é por ser uma universidade particular que pode tudo. Afinal, as instituições privadas estão ganhando muito dinheiro através de programas como ProUni e Fies, que conseguem inserir alunos de baixa renda, mas ao custo de enriquecer ainda mais quem vê educação como negócio (um serviço, não um direito).
Hoje a Justiça do Trabalho suspendeu as demissões. A juíza Larissa Lopes concedeu uma liminar em favor do Sindicato dos Professores do Rio (Sinpro-Rio). Mas a medida vale apenas para os professores do Rio. É preciso que mais sindicatos se posicionem e protejam os professores (a Estácio pagava valores diferentes para hora aula e hora atividade, por exemplo. Agora, na rescisão dos contratos, terá que pagar tudo certinho).
Um dos professores demitidos da Estácio me enviou este texto contando como os problemas começaram quando o "deus mercado" passou a ditar as regras.
O grupo, porém, disse que vai contratar o mesmo número de professores, obviamente com salário muito menor e através de contratos intermitentes que pagam só por horas trabalhadas, sem nenhum direito garantido pela CLT. Os docentes demitidos foram justamente os que ganhavam mais e que estavam há mais tempo na instituição. Muitos eram considerados os melhores professores pelos alunos.
Além do mais, os professores demitidos estão sendo proibidos de entrar nos prédios ou de dar sua última aula, mesmo em outro recinto. É absurdo como esses profissionais estão sendo tratados.
E não é por ser uma universidade particular que pode tudo. Afinal, as instituições privadas estão ganhando muito dinheiro através de programas como ProUni e Fies, que conseguem inserir alunos de baixa renda, mas ao custo de enriquecer ainda mais quem vê educação como negócio (um serviço, não um direito).
Hoje a Justiça do Trabalho suspendeu as demissões. A juíza Larissa Lopes concedeu uma liminar em favor do Sindicato dos Professores do Rio (Sinpro-Rio). Mas a medida vale apenas para os professores do Rio. É preciso que mais sindicatos se posicionem e protejam os professores (a Estácio pagava valores diferentes para hora aula e hora atividade, por exemplo. Agora, na rescisão dos contratos, terá que pagar tudo certinho).
Um dos professores demitidos da Estácio me enviou este texto contando como os problemas começaram quando o "deus mercado" passou a ditar as regras.
A Estácio virou o símbolo da nova Reforma Trabalhista ao demitir professores em massa, como se estivesse descartando caixas de papelão que estão atrapalhando no depósito. Mas a destruição da marca Estácio não começou agora não. Senta que lá vem história.
Entrei na Estácio há mais ou menos dez anos. No começo a empresa ainda era da Família Uchôa. Por ser privada, tinha como objetivo dar lucro. Mas, sendo uma instituição de ensino, olha só, havia também a preocupação em ensinar. Havia respeito com alunos e professores. Tanto que isso atraiu professores do mercado de trabalho que queriam fazer algo diferente, e até professores de instituições públicas concorrentes. Não, não é mentira. Em pouco tempo os cursos se tornaram referência. A marca Estácio virou sinônimo de qualidade. Então houve a abertura de capital na bolsa. E apareceu o vilão Mercado.
O primeiro grupo que assumiu exigiu que a então direção cortasse a folha de pagamento quase pela metade. Sabe qual a diferença entre esse episódio passado para o atual? Respeito. O reitor conversou com todos. Tudo foi feito para tentar causar o mínimo de dor em professores e alunos. A prova disso é que até hoje essa pessoa é admirada. Mesmo por quem teve que sair na época. Depois da tempestade, quem ficou seguiu feliz certo que o pior já tinha passado. Inocentes.
Então chegou o famoso grupo de executivos que são donos de várias marcas. Nossa, eles são tudo que o Mercado admira. Realmente. Em pouco tempo só interessava números e metas. Mesmo que algumas metas fossem conflitantes. Não importava. O que importava era subir a ação na bolsa. Primeiro, cortaram o currículo. O MEC permite que até 20% de um curso tenha “outras atividades”. Surgiram as aulas online e atividades fora de sala, cortando disciplinas “desnecessárias” como português, por exemplo. Ou Ética. E, acredite, até matérias que eram essenciais para certos cursos/áreas.
Com isso, os alunos passaram a ter em média dois dias e meio de aula por semana. Isso mesmo que você leu. Dois dias e meio de aula apenas. Mas a maldade não para aí. O MEC exige que um curso tenha X horas e esses novos 20% faziam chegar no X. Acontece que parte desse X era de atividades fora de sala, lembra? A disciplina Y tinha 4 créditos para o MEC, mas para o aluno eram apenas 2 em sala. Tudo bem, né? Sim, se a Estácio não estivesse COBRANDO do aluno os 4 créditos mesmo só entregando 2.
Quando a manobra ficou evidente, vários alunos de várias unidades entraram com processo. A coisa foi tão feia que o próprio sistema da empresa não considerava mais esses créditos extras na hora de matricular o aluno. Contava apenas o que devia pagar. Ufa, problema resolvido, certo? Errado. Nas unidades onde os processos não chegaram eles seguiram dando 2 créditos e cobrando 4. Seguiram lucrando.
Com isso, os alunos passaram a ter em média dois dias e meio de aula por semana. Isso mesmo que você leu. Dois dias e meio de aula apenas. Mas a maldade não para aí. O MEC exige que um curso tenha X horas e esses novos 20% faziam chegar no X. Acontece que parte desse X era de atividades fora de sala, lembra? A disciplina Y tinha 4 créditos para o MEC, mas para o aluno eram apenas 2 em sala. Tudo bem, né? Sim, se a Estácio não estivesse COBRANDO do aluno os 4 créditos mesmo só entregando 2.
Quando a manobra ficou evidente, vários alunos de várias unidades entraram com processo. A coisa foi tão feia que o próprio sistema da empresa não considerava mais esses créditos extras na hora de matricular o aluno. Contava apenas o que devia pagar. Ufa, problema resolvido, certo? Errado. Nas unidades onde os processos não chegaram eles seguiram dando 2 créditos e cobrando 4. Seguiram lucrando.
Com tantas alterações, o clima mudou e ficou evidente que algo estava errado. O reitor correto, por exemplo, foi embora. A boa imagem da Estácio ainda lotava as turmas de calouros, mas a evasão nos semestres seguintes era gritante. Em média, começou a se formar em torno de apenas 10% de quem entrava. Ruim? Não quando divulgam para o tal Mercado os excelentes números da captação, não quando o organograma da empresa diz que o Comercial é responsável pela captação. E bate metas, e ganha parabéns e bonificação.
E a culpa da evasão é do Acadêmico, que fica sem poder fazer nada pois todo o investimento que precisa para professores/ equipamentos/ laboratório/ biblioteca e afins depende do que ele está “fazendo”. Resumindo: o Comercial enche sala de aula (algumas sem espaço para os alunos, com aulas sendo aplicadas em auditório. Aula de matemática ou semiótica num auditório. E o aprendizado?), inclusive com promoções como “Estude na Estácio e não pague os dois primeiros meses”. Bate meta. Divulga números. Ação sobe. Mercado feliz. No final do semestre o Acadêmico é punido porque alunos vão embora em massa.
E a culpa da evasão é do Acadêmico, que fica sem poder fazer nada pois todo o investimento que precisa para professores/ equipamentos/ laboratório/ biblioteca e afins depende do que ele está “fazendo”. Resumindo: o Comercial enche sala de aula (algumas sem espaço para os alunos, com aulas sendo aplicadas em auditório. Aula de matemática ou semiótica num auditório. E o aprendizado?), inclusive com promoções como “Estude na Estácio e não pague os dois primeiros meses”. Bate meta. Divulga números. Ação sobe. Mercado feliz. No final do semestre o Acadêmico é punido porque alunos vão embora em massa.
Preocupados, Coordenadores iniciaram um estudo para entender o que estava acontecendo. Botaram os olhos nos tais números. E aí confirmaram algo que os professores sempre reclamaram: alunos “fantasmas” nas listas de chamadas. Alunos que não estavam na instituição há anos. Ou até que nunca entraram. Uma universidade é avaliada pelo tal Mercado por um único fator: quantidade de alunos. Mais alunos, vale mais. Menos alunos, vale menos. Talvez isso explique as notícias que saíram sobre um rombo na empresa. Não sei, pode não ter nada a ver com isso. Afinal, quem acredita em fantasmas?
O Mercado estava muito feliz. A ação da Estácio chegou a ser uma das mais valorizadas NO MUNDO. Já dava para o tal grupo famoso vender. E vendeu. A marca? A empresa? Os professores e alunos? A bomba-relógio que virou tudo? Danem-se. Problema para os novos donos. E os empresários seguem admirados pelo Mercado e comprando novas empresas.
Então, fechando nossa saga, a Kroton (a outra gigante no ensino) tenta comprar a Estácio. Mas o negócio é algo tão grande que precisa da aprovação do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Esse processo faz tudo parar. Não entra investimento em nada. Estragou elevador? Banheiro está sujo? Queimou equipamento? Segue a vida. Com professores fazendo mágica em sala e os alunos rezando para não cair o teto. E prepare-se pois agora vem a cereja do bolo.
Na Estácio sempre teve três avaliações: Av1, Av2 e Av3. A média é 6 (antes era 7, agradeça essa também ao tal grupo admirado). O sistema soma as duas mais altas, mas não pode ter nota menor que 4. Eis que inventaram uma “Av4”. Se o aluno reprova, nas férias, pode pedir para refazer a prova (que vira online, mesmo se a disciplina era presencial). Se passa, paga e sua reprovação vira aprovação. Tudo para evitar a evasão.
Se o prédio desse engenheiro que tinha reprovado vai ficar de pé não importa. Ele passou. Vai pagar mais alguns semestres até se formar. Metas batidas, Mercado feliz. Quer pagar quanto no seu diploma?
Se o prédio desse engenheiro que tinha reprovado vai ficar de pé não importa. Ele passou. Vai pagar mais alguns semestres até se formar. Metas batidas, Mercado feliz. Quer pagar quanto no seu diploma?
Então O CADE não aprova a fusão. E, pouco tempo depois, a bomba relógio explode atingindo 1,2 mil professores.
O pior dessa triste história é que a Estácio foi uma instituição que realmente se preocupou com professores e alunos. Estava investindo em excelentes educadores e formando profissionais competentes. Estava educando para transformar. Mas passou a querer transformar apenas o valor das suas ações.
No fim, conseguiu foi transformar sua marca em sinônimo de tudo que há de ruim no tal Mercado. Numa empresa que não respeita as pessoas. Não se preocupa nem com o mal que uma péssima educação pode causar.
Mas o Mercado está feliz.
De um ex-professor que, claro, precisa ficar anônimo.
O mercado é cruel, mas faz as coisas entrarem nos trilhos.
ResponderExcluirSe o próprio professor disse que o que fez o nome da Universidade foi a qualidade, a falta da qualidade é vai também levar a empresa à bancarrota.
Haja paciencia com os liberalecos da internet vai ler a nova lei trabalhista o que ocorreu foi ilegal e agora o Estado malvado vai ter que intervir para salvar a classe media pao com ovo que tanto atacou o Estado seduzida por moleques que nunca trabalharam
ExcluirHahahahhahahahahaha
ResponderExcluirChora mais que tá pouco.
Se voltarmos aos comentários nesse blog de 2 anos atrás, será percebido que mesmo aqui a parcela considerável da audiência era a favor da saída da Dilma. Considerando que o papai noel não era o vice, quem era contra a Dilma era automaticamente a favor do Temer. Embora aqui não fosse maioria absoluta, era relevante, com gente que defendia a democracia sendo ofendida de graça.
Fora daqui então, pesquisas chegaram a indicar 80% dos brasileiros a favor do Impeachment em dado momento.
Então, quero mais é que arda. Minha parte eu fiz, briguei, argumentei, fui para a Lapa e para a Praça XV inúmeras vezes. Fiz o que pude.
Agora os 80% que pariram Temer (junto um a tunga de 1 trilhão em isenções para petroleiras estrangeiras) que o embalem.
Anon de 14h33, eu concordaria com você se eu estivesse fora do Brasil. Como estou aqui dentro e esse caos também atinge a mim e minha família, só posso chorar junto...
ExcluirPois é, viviane. Admiro sua empatia. Eu não a tenho. Cansei. A mim, pessoalmente, pouco impactam diretamente as reformas. Fui para a rua porque sei que o tio da limpeza não tem o mesmo poder de barganha que o meu para negociar o trabalho.
ExcluirSe a maioria das tias e tios da limpeza quiseram o Temer, que arquem com a responsabilidade resultante de suas vontades.
Embora tenha sido um golpe no sentido amplo do termo, o impeachment se deu sob o rito legal e sob a vontade da maioria.
As pessoas foram às ruas justamente pra acabar com esse capitalismo de cumadres. O grupo Kroton (do qual a Estácio faz parte) foi um dos grandes beneficiados pela política de sucateamento das federais durante os governos passados. Recebeu vultuosos repasses de dinheiro público pro postura expandir a educação superior. Agora as empresas amigas não conseguem mais se manter e a culpa é do capitalismo
ExcluirA culpa não é do Deus mercado, mas da intervenção do governo privilegiando grupos econômicos de amigos. Ou seja, falta de livre mercado
ExcluirFiz minha graduação na Estácio quando esta ainda pertencia à família Uchôa. Embora houvesse problemas de infraestrutura, como nos laboratórios, endosso o relato do professor quanto à qualidade do ensino: a média para aprovação ainda era 7,0 e os docentes eram muito bem qualificados - no meu curso, na época, TODOS eram mestres e mais ou menos 1/3 eram doutores. Tanto que hoje esses docentes lecionam em universidades federais.
ResponderExcluirSoube que, depois de a universidade virar "Estácio de S/A", foi só ladeira abaixo. Um triste exemplo para quem diz que "a mão invisível do mercado" melhora os serviços...
"O mercado é cruel, mas faz as coisas entrarem nos trilhos.
ResponderExcluirSe o próprio professor disse que o que fez o nome da Universidade foi a qualidade, a falta da qualidade é vai também levar a empresa à bancarrota."
Três coisas:
1. Como fica a situação de quem entrou na Estácio acreditando que estava comprando um ensino de qualidade? O mercado vai repor o dinheiro perdido, a qualidade perdida? Ou o judiciário vai ter de resolver isso? Ou ninguém vai resolver, e a sociedade vai pagar o preço, na forma de médicos, engenheiros e advogados incompetentes?
2. Se todas as empresas de ensino baixarem a qualidade simultaneamente, vão todas à bancarrota, e ficamos sem ensino? Ou como a competição nivelou por baixo, nenhuma vai à falência, e a qualidade de ensino em geral cai?
3. Há uma diferença entre ensino e outras mercadorias. Eu sei o que é uma maçã. Se me venderem uma estragada, eu sei que fui enganado. Eu sei o que é um automóvel. Se me venderem um que tem baixo desempenho ou que consome demais, eu sei qual é o problema. Mas, por definição, eu não sei aquilo que eu estou pagando para aprender. Se me ensinarem errado, eu não tenho o parâmetro para medir a mercadoria que comprei - afinal, eu paguei exatamente para adquirir esse parâmetro.
Como o mercado vai resolver isso, se a mitologia do "mercado resolve" exige que o mercado seja um sistema de informação perfeita, mas a prestação de serviços educacionais é, por definição (já que o que está sendo vendido é exatamente informação), um sistema de informação imperfeita (e, pior, assimétrica, uma vez que o vendedor tem a informação, mas o comprador não)?
Donadio, o seu item 3 mostra um dos motivos pelos quais, em alguns países, educação privada é proibida. É um "serviço" sério e estratégico demais para ficar na "mão invisível do mercado".
ExcluirCite um país, que não seja cuba, china e coreia do norte.
ExcluirViviane,
ResponderExcluire em países onde a educação privada é permitida, ainda assim, existe controle pelas instituições de alumni, que tem direito a veto contra essas mercadices insanas.
Bundalelê total é só mesmo no Brasil de Temer.
Bons professores ? Vcs estão loucos???
ResponderExcluirO Brasil está nos últimos lugares nos exames internacionais de alunos...
De onde vcs tiraram que temos bons professores??? Professor no Brasil tem que ganhar pouco mesmo, e continuar ganhando pouco enquanto o desempenho dos alunos for pífio... simples lógica...
Tipico leitor da Veja querido a educacao brasileira esta assim por culpa de falta de estrutura e investimento e porque imbecis como vc quer se intrometer
ExcluirÉ o contrário, estupido anônimo das 20:22h
ExcluirNão entendi a Estácio irar falir pela péssima administração e não por causa da reforma.
ResponderExcluirNão entendi o sentindo do texto, já que e para reclamar da qualidade de ensino não se pode dar ênfase só no particular, tem que incluir o público, já que as federais não estão e melhor estado, e antes que venha com o argumento "culpa do governo golpista" ela já era uma merda desde o tempo de lula e os bandoleiros do PT.
Creio que há muito o que se falar diante de uma notícia dessas.
ResponderExcluirMe surpreende não ter sido mencionado que tal universidade pertence ao grupo KROTON que pertence a Walfrido Mares Guia, que, pasmem, já foi até MINISTRO, e no governo de quem? O vínculo com o governo era tanto que, quando se falou em CPI DO FIES, as ações do grupo despencaram. Até para prestar depoimento Lula foi de jatinho emprestado.
Ou seja, o "patrão", o "capitalista malvado" que demitiu os professores coitadinhos é sócio e amigo íntimo de quem mesmo? Do Lula. E com o apoio dele, o tal grupo capitalista tão criticado aqui, tornou-se um dos maiores grupos educacionai$ do mundo. Digamos, uma FRIBOI JBS do ramo da educação.
Nem vou discutir aqui o sucateamento das universidades públicas, a indústria de diplomas nas universidades privadas, quais os interesses do MEC em validar cursos comprovadamente ruins, de faculdades sem laboratórios, EAD de fundo de quintal e por aí vai.
https://exame.abril.com.br/revista-exame/o-minoritario-virou-chefe/#
ResponderExcluirhttp://politica.estadao.com.br/noticias/geral,jatinho-usado-por-lula-na-viagem-a-curitiba-e-do-ministro-waldrido-mares-guia,70001772120
Vai criticar uma universidade justo do grupo queridinho do PT e FIES?
Ou omitiu ou faltou se informar antes de criticar o "empresário malvado".
Acho que tem gente que só lê a Folha de SP.
Só fazendo uma visitinha tardia pra dar uma boa notícia:
ResponderExcluirhttp://www.msn.com/pt-br/noticias/educacao/projeto-%e2%80%9cescola-sem-partido%e2%80%9d-%c3%a9-arquivado-no-senado/ar-BBGpmNZ?li=AAggXC1&ocid=iehp
Podem começar a chorar, reaçada.
Agora eu vou dormir, depois volto.
Maravilha!!!!
ExcluirO Brasil precisa de TÉCNICOS não de fábricas de diplomas que não servem para nada.
ResponderExcluirEsse aí deve ser um daqueles que acham que pobre tem que contentar em ser técnico, nao fazer curso superior, mas fazer curso técnico pra ser mão de obra, já estaria de bom tamanho.
ExcluirAntigamente existia uma novela chama História de amor, quando o desgoverno Temeroso acabar o povo só vai se lembrar de uma novela chamada História de pavor.
ResponderExcluirTraduzindo: precarização proposital da qualidade e do ambiente de ensino, negociatas, jogadas escusas, até mesmo fraude explícita com boa parte do ônus sobrando pros alunos e ainda tem gente burra defendendo a corja responsável pela máfia do ensino superior. Me pergunto como não estamos vivendo numa versão tupiniquim da Somália ainda.
ResponderExcluirE é CLARO que o mercado fornece tudo. Com certeza. É só ver como todos os países que aderiram ao capitalismo aboliram todo e qualquer tipo de governo ou direção estatal. É só ver como os empresários nunca abusam, nunca somem com produtos das prateleiras quando querem aumentar os preços, nunca fazem acordos corruptos pra esmagar os pequenos e médios concorrentes, nunca oferecem um produto/serviço precário por preços de um serviço de qualidade, etc. Empresários brasileiros são as criaturas mais puras, santas, honestas e humanistas da face da Terra. Dá licença.
Sabe como as empresas matam os pequenos e médios concorrentes? Com o intervencionismo estatal que protege monopólios em troca de propina e a nossa tributação que esfola os empreendedores. Sabe como essa bosta de kroton cresceu? Graças ao fies do governo do PT da dilma, que financiou com dinheiro público a JBS da educação. Só não viramos a Somália porque resta uma população sedenta por liberdade econômica e diminuição da burocracia, que é o que salvará a merda desse país cheio de socialismo. Tenho nojo de feministas que levam a esquerda a frente da proteção da mulher e são a favor de criminosos.
ExcluirAss: uma feminista a favor da liberdade econômica, empreendorismo e corte nas contas públicas.
Anon 08/12 20:22h: Colocar a culpa do desempenho pífio dos alunos somente em professores é o cúmulo. Tem professor folgado, tem. Mas não generalize e também me responda: você daria boas aulas com falta de material básico, com salas de aula super lotadas e que nem cortina tem, quadro negro todo estragado, sem giz e, claro, sem mídias para deixar a aula mais interessante? Daria boa aula com alunos desinteressados, que preferem o celular, e que pais não se preocupam com desempenho escolar, apenas querem que o estudante seja aprovado de qualquer jeito? Sentiria-se compensado, feliz, vendo o governo entender educação como gasto? Por ex.: governador do Paraná está tentando reduzir salário dos professores temporários: de 3mil, para 2mil por mês por 40 horas-aula. Algo como 10,00 a hora-aula. Aí vem dizer que educação é ruim unicamente por causa do professor e que a categoria tem que ganhar pouco? Entre num colégio qualquer aí e dê umas aulinhas no sexto ano, aí a gente conversa sobre educação. ^_~
ResponderExcluir"Técnicos" são importantes em economias que se propõem a crescer pelo aumento de produtividade - não para aquelas, como o Brasil, que se propõem a crescer pela super-exploração da mão-de-obra. Mas o crescimento pelo aumento de produtividade só tem sentido quando há liberdade de organização sindical - o aumento dos salários força os patrões a investirem em maquinaria e métodos mais avançados de produção. E sem democracia não há liberdade de organização sindical. E sem educação generalista, não há democracia.
ResponderExcluirPor isso essa conversa de "técnicos" é bobagem (como aliás a realidade já demonstrou, pelo fracasso retumbante da "educação profissionalizante" promovida pelo regime militar). Não vamos nos transformar numa social-democracia à europeia distribuindo diplomas de "técnico" e sem reduzir a desigualdade social.
O mercado já resolveu esse problema há muito tempo. É comum que em vagas de emprego para iniciantes conste lá: formados nas universidades tal, tal e tal. E acabou. A menos que você venha de Harvard, já era.
ResponderExcluir" o que precisamos pra aprender matemática além de um professor decente, um quadro negro e giz?"
ResponderExcluirDeixa ver... um ambiente propício à concentração, com pouco ou nenhum ruído, sem distrações constantes, bem conservado, livros textos e com exercícios (porque matemática só se aprende exercitando), cadernos de atividades, material adequado pras aulas de geometria (esquadro, compasso, régua, etc.), papel e lápis pra resolver exercícios, locais adequados onde sentar pra poder fazer os exercícios... ah, sem contar que pra raciocinar é preciso estar bem alimentado e descansado.
Ah², e nem sempre o método de ensino escolhido pela escola ou utilizado pelo professor é adequado ao aluno. Nesse caso, torna-se necessário também um professor particular que possa desenvolver outro método de ensino, um que facilite a compreensão do aluno e lhe permita aprender. Aconteceu comigo durante a maior parte da minha vida escolar.
Não esqueçamos, também, que giz é extremamente prejudicial à saúde, podendo até mesmo causar a morte. Motivo pelo qual foi substituído por canetas piloto.
Por aí, a gente já vê que o mascu palpiteiro não entende porra nenhuma nem de ensinar nem de aprender matemática. Deve passar as aulas 'mitando' no celular e brincando de Espadinha no banheiro.
19:50 péssimo exemplo, filho. Einstein não manjava nada de matemática e quem fez TODOS os cálculos da teoria da relatividade foi a mulher dele, Mileva. Todo o trabalho matemático envolvido na teoria da relatividade foi feito pela esposa de Einstein, a quem ele nunca deu o devido crédito. Então, se você queria estimular as pessoas a aprender matemática, usar como exemplo um sem vergonha ruim de matemática que fez a própria mulher calcular tudo pra ele, sem pagar um centavo pelo trabalho dela, não lhe dar nenhum crédito quando publicou a teoria e depois simplesmente na maior cara de pau usurpar o trabalho dela não foi uma boa ideia.
Vê, é isso que acontece quando gente que não entende merda nenhuma de prática de magistério quer se meter na educação. Gente como esses anons é um dos principais motivos pelos quais a educação nesse país é uma bosta.
Faculdade particular é uma porcaria. Só pensam em dinheiro e enganam os alunos contando vantagens que não existem. Já estudei em uma faculdade privada em uma universidade pública e posso comparar.
ResponderExcluirA reforma trabalhista do Fora Temer mostrou a sua face cruel, porém, não podemos nos esquecer que os responsáveis pelo crescimento vertiginoso dessas faculdades mercenárias foram os governos extremamente capitalistas de Lula/Dilma que encheram essas empresas de dinheiro público que poderia ter sido destinado às universidades públicas.
00:14 obrigada por demonstrar sua total falta de argumentos e sua completa e total incompetência pra falar de magistério.
ResponderExcluirMascu burro que não pisa em sala de aula nem como aluno querendo dizer como a educação deve funcionar. O que virá depois? Mascu burro querendo ensinar a neurocirurgião formado com seis anos de residência como fazer uma clipagem?
Talvez uma forma de evitar isso é organizando cooperativas.Ou montando empresas prestadores de serviços educacionais.
ResponderExcluir"Einstein não manjava nada de matemática e quem fez TODOS os cálculos da teoria da relatividade foi a mulher dele, Mileva."
ResponderExcluirÉ claro que não é bem assim. Einstein se separou de Mileva em 1919, e continuou a fazer carreira científica depois disso. O que não seria possível, evidentemente, se ele não manjasse nada de matemática.
Por outro lado, em 1900, ambos prestaram exame para o diploma de docente da Universidade de Zurique. Albert foi aprovado; Mileva não, e o motivo pelo qual ela foi reprovada foi exatamente uma nota baixa em matemática.
(Evidentemente, isso não quer dizer que ela "não sabia nada de matemática" - provavelmente ela sabia mais do que eu, você, e todos os comentaristas aqui juntos. Não era exatamente um teste de matemática elementar ou de vestibular para a universidade, e com certeza envolvia matérias como cálculo multifuncional e análise matemática - matemática superior, em resumo.)
Considerando o sistema de avaliação da Estácio, que consiste em você jogar um RG na porta e ser aprovado imediatamente, acho que quem estuda lá tem mais que se fuder mesmo.
ResponderExcluir"(Evidentemente, isso não quer dizer que ela "não sabia nada de matemática" - provavelmente ela sabia mais do que eu, você, e todos os comentaristas aqui juntos. Não era exatamente um teste de matemática elementar ou de vestibular para a universidade, e com certeza envolvia matérias como cálculo multifuncional e análise matemática - matemática superior, em resumo.)"
ResponderExcluirO parágrafo acima contém um erro crasso. Se algum reaça aqui entendesse de matemática um milésimo do que a Mileva Marić entendia, poderia facilmente apontá-lo...
Não vou prender a respiração.
Com certeza Einstein entendia de cálculos, ou não teria feito carreira. Mas não teve hombridade suficiente pra admitir que a teoria da relatividade foi um esforço conjunto e "ela não fez tanto assim" é a típica desculpa de quem não tem como negar a importância de uma mulher em algum grande feito/descoberta, etc., mas não quer dar o braço a torcer. Então, por mais que tentem, eu não compro essa história de Einstein como o gênio mor do universo que não precisava de nada nem ninguém pra descobrir coisas fantásticas.
ResponderExcluirDonadio, concordo com o comentário da titia, viu.
ResponderExcluirPelo o que eu li muito, o einstein era um plagiador das descobertas da esposa, e naquela época como que ela iria dizer que foi ela quem descobriu as teorias de einstein?? A sociedade de hoje já é muito machista, e naquela época era 1000 vezes mais machista!!!
O fato é que ambos morreram, mas foi einstein que levou q fama de gênio, não acha isso muito injusto? Desta vez você foi infeliz no comentário, Donadio.
Mas o verme agora morreu, cabe às pessoas civilizadas cobrarem a verdade de quem fez as grandes descobertas.
A mulher descobre a teoria da relatividade e o homem leva a fama. Já viram esse filme antes?
ResponderExcluirEsse papo da Mileva é um mito que segue adiante por atender à militância.
ResponderExcluirA base matemática usada por Einstein veio de Lorentz. Para os que puderem, sugiro dar uma lida nos artigos da relatividade restrita e em seguida ler sobre as transformações de Lorentz
Uma mulher levar nobel no início do século era tão impossível que a ENORME Marie Curie levou dois.
RAFAEL INVEJOSO, POR QUE A MULHER NÃO PODE SER A IDEALIZADORA DA MAIOR TEORIA JÁ CONCEBIDA PELA HUMANIDADE ( RELATIVIDADE ) ?? SÓ POR SER MULHER????
ResponderExcluirQUANDO GRANDES MULHERES TIPO A MILEVA OU ADA LOVELACE SE DESPONTAM NA CIENCIA, SENDO MELHORES QUE TODOS OS HOMENS QUE JÁ EXISTIRAM, SEMPRE TEM QUE APARECER UM MACHO PARA QUERER REBAIXA-LAS.
Não se trata de rebaixar. Pode-se reclamar (com grande justiça) do destaque dado à inúmeras mulheres cientistas, como a própria Marie Curie, Grace Hopper, Margareth Hamilton ou mesmo Katherine Johnson.
ResponderExcluirAqui mesmo no Brasil temos a grande Thaísa Bergmann que é uma das maiores autoridades em buracos negros supermassivos. Temos aqui também mulheres como Mery Pinheiro.
Mileva não foi um caso desses. Não forcem apenas para favorecer a narrativa.
ERRADO.
ResponderExcluirA Relatividade foi "obra" de Einstein, sendo apoiado por quem? por uma mulher... que estranho, não é mesmo? elas não eram inferiores? emocionais?
E QUE APOIO foi esse heim? ela fazia os cálculos e ele publicava. Assim eu quero ser einstein também.
Se fosse nos dias de hoje, onde a mulher tem alguma liberdade a mais, duvido que os créditos pela teoria da relatividade fosse dada a um homem, mas sim a quem realmente descobriu a teoria!!!!
Vejam esta narrativa dos machos: "ain, as mulheres são inteligentes, até sobre buracos negros elas sabem.. mas a mais incrível de todas as descobertas, claro... foi feita por um homem!!!! parabéns, meninas! vcs ficaram em segundo lugar!"
EU MEREÇO!!
Precisa ser muito analfabeto científico para dizer que a relatividade é a maior descoberta de todos os tempos... A propósito, qual das duas? A geral ou a restrita?
ResponderExcluirTudo bem! Fiquem então com os buracos negros imundos e fedidos de vocês que nós ficamos com a teoria da relatividade, certinho??
ResponderExcluirQuem ativamente participa de um sistema lesivo acaba sendo conivente com ele ou pelo menos, seu instrumento.
ResponderExcluirSempre que se fala de educação no Brasil é mencionado o baixo salário e a carência de recursos materiais. Então se precisa de quadro negro, mídias e giz e nada disso há, o que esse professor está fazendo então além de ganhar salário por algo que ele não terá como entregar à sociedade e ainda chamando a si mesmo de formador do futuro da nação?
E os salários são de conhecimento público, aliás. Não é como se o futuro profissional fosse surpreendido com uma grande novidade. A pessoa já presta o concurso sabendo no que está entrando, no caso do ensino público p.ex.
Sujeito quer ser idealista sacrificando o futuro profissional e social de crianças. Bacana.
Qual a ética desse profissional que SABE que não vai poder entregar um serviço de qualidade e entrega um MAL E PORCAMENTE mesmo assim e ainda recebe para isso?
Eu já vi professor que tirava do próprio bolso para dar material aos alunos. É uma iniciativa bonita, um tanto heróica mas isso nao tira da pessoa o fato de ela participa ativamente na manutenção do precário. E formação meio-bosta é isso aí, vai precisar de cota, vai precisar de bolsa, vai precisar fazer curso de paridade em português e matemática nível ensino fundamental para poder acompanhar o ritmo do ensino superior e só vai passar em vestibular porque alguém lhe concede a graça. Provavelmente em uma faculdade particular. Pra, quem sabe, virar um professor também, ganhar uma miséria e aceitar quieto porque sabe que não é capaz de concorrer com coisa melhor.
Qual é a sua sugestão então, 05:08? Que fechemos todas as escolas e universidades até todos os problemas educacionais forem resolvidos? Ou só permitir que as escolas e faculdades top (traduzindo, as mais inacessíveis e caras) funcionem? Porque pelo seu comentário obviamente tentar mudar o sistema de dentro não vale.
ResponderExcluir@anon 5:08
ResponderExcluir> Sempre que se fala de educação no Brasil é mencionado o baixo salário e a carência de
> recursos materiais. Então se precisa de quadro negro, mídias e giz e nada disso há, o que
> esse professor está fazendo então além de ganhar salário por algo que ele não terá como
> entregar à sociedade e ainda chamando a si mesmo de formador do futuro da nação?
Milagre. Ele faz o que pode - inclusive tirando dinheiro do parco salário dele - para cumprir a sua missão.
> E os salários são de conhecimento público, aliás. Não é como se o futuro profissional
> fosse surpreendido com uma grande novidade. A pessoa já presta o concurso sabendo no que > está entrando, no caso do ensino público p.ex.
E é claro que isso espanta os melhores professores, que vão para a iniciativa privada porque lá os empresários não fazem lobby para sucatear.
> Qual a ética desse profissional que SABE que não vai poder entregar um serviço de
> qualidade e entrega um MAL E PORCAMENTE mesmo assim e ainda recebe para isso?
A mesma de um profissional que recebe uma demanda sem ter como realizá-la com qualidade e não pode simplesmente recusá-la. E, com tantas reportagens a respeito, você acha mesmo que alguém espera que a escola pública tenha qualidade?
> Eu já vi professor que tirava do próprio bolso para dar material aos alunos. É uma
> iniciativa bonita, um tanto heróica mas isso nao tira da pessoa o fato de ela participa
> ativamente na manutenção do precário.
Ou não. Ele pode estar ativamente lutando para que essa situação melhore, através do sindicato (e apanhando da PM no processo) ou da mobilização através das APAMs (que as escolas públicas costumam ter). Mas ele estar pagando do bolso os materiais é a "ética" que você questionou.
> E formação meio-bosta é isso aí, vai precisar de cota, vai precisar de bolsa, vai
> precisar fazer curso de paridade em português e matemática nível ensino fundamental para
> poder acompanhar o ritmo do ensino superior e só vai passar em vestibular porque alguém
> lhe concede a graça. Provavelmente em uma faculdade particular. Pra, quem sabe, virar um
> professor também, ganhar uma miséria e aceitar quieto porque sabe que não é capaz de
> concorrer com coisa melhor.
Os sindicatos dos professores costumam ser fortes. Tanto que o sinpro do rio conseguiu reverter o passaralho no estado. E porque são fortes? Porque professores - ao contrário de outras categorias - são mais unidos e lutam mais pela sua carreira, a educação. Várias e várias greves foram feitas por causa disso.
E eu aposto que você não sabia disso.
O fato é que nossos professores são péssimos e culpam coisas idiotas tipo a falta de giz (que eu sei que é mentira) pra escrever. Ficam a aula toda falando de tudo, menos de matemática, português. E por isso vemos todo mundo escrevendo errado no whatsapp. Formamos um país de analfabetos funcionais ( tem dinheiro pra comprar smartphone, mas não tem dinheiro pra comprar giz pra professora escrever nem pra comprar merenda ). Isso não vai mudar tão cedo.
ResponderExcluirOs professores precisam ter salários baixos ou ser demitidos, para que pessoas competentes tomem seu lugar. E aí sim, aumentar os salários dos professores que realmente dão aula e entendem a matéria.
"Eu já vi professor que tirava do próprio bolso para dar material aos alunos. É uma iniciativa bonita, um tanto heróica mas isso nao tira da pessoa o fato de ela participa ativamente na manutenção do precário. E formação meio-bosta é isso aí, vai precisar de cota, vai precisar de bolsa, vai precisar fazer curso de paridade em português e matemática nível ensino fundamental para poder acompanhar o ritmo do ensino superior e só vai passar em vestibular porque alguém lhe concede a graça. Provavelmente em uma faculdade particular. Pra, quem sabe, virar um professor também, ganhar uma miséria e aceitar quieto porque sabe que não é capaz de concorrer com coisa melhor."
ResponderExcluirLembrando que professores sao formados por outros professores. Então o problema vira aquela cobra que come a si mesma, esqueci o nome. O professorzinho vagabundo ensina vagabundamente pessoas que vão arrumar empregos lixo e formar alunos porcamente, vão dizer que a culpa é das carências materiais mas na hora de pegar o dinheirinho no fim do mês tá tudo certo. Olha, se fosse um bom professor teria um emprego melhor, já começa daí. Eu não confio em médico fracassado, em advogado pobre e nem em professor que ganha merreca.