Foi convocada para dia 5 de dezembro, às 14h, a sessão final da Comissão Especial que discute a PEC 181, para votar os destaques interpostos pela Deputada Érika Kokay que solicita revisão em dois pontos do relatório aprovado em 8 de novembro.
Caso os destaques sejam rejeitados e prevaleça o texto tal qual aprovado no dia 8 de novembro, o risco de criminalizar totalmente o aborto no Brasil vai aumentar: o texto vai para duas sessões de votação na Câmera mais retrógrada da nossa história, em que é preciso ter 308 votos favoráveis, e depois segue para o Senado.
No dia 13 de novembro, a Defensoria Pública da União, através de Raquel Brodsky Rodrigues, Defensora Regional de Direitos Humanos/DF e Anginaldo Oliveira Vieira, Defensor Nacional de Direitos Humanos,
apresentou requerimento à Comissão Especial apontando vício formal no acolhimento do substitutivo do Deputado Mundalen, que inclui defesa da vida desde a concepção, retomando a expressão de "contrabando legislativo" para casos de inclusão de assuntos não pertinentes a matérias em votação (afinal, deputados fundamentalistas aproveitaram um projeto que era favorável às mulheres -- aumento de licença maternidade para mães de filhos prematuros -- para incluir uma frase que possibilita criminalizar o aborto em todos os casos no Brasil, até em casos de estupro e risco de vida para a gestante).
Para além dos aspectos formais, a Defensoria também argumentou em favor das mulheres e apontou a violação de direitos já garantidos em lei.
Nos dias 13 e 14 de novembro, milhares de mulheres realizaram atos de protestos em mais de 30 cidades. Nesta terça, serão realizadas vigílias em várias capitais. É importante divulgar as movimentações!
Outra ação importantíssima é aumentar o número de assinaturas na petição online. Participe!
Nenhuma mulher deve ser presa, punida, maltratada, humilhada, ou xingada por fazer um aborto.
Se o homem pode aborta sumindo da vida das mulher e não fazendo teste de DMA. Então qual é o problema da mulher aborta de uma forma dígna com médico e atendimento hospitalario?
ResponderExcluirHomem não aborta. Homem não tem útero.
ExcluirSumi e não fazer teste de DNA é se esquivar de assumir a responsabilidade pela criança nascida. Isso não tem nada a ver com aborto.
ExcluirQue triste que em vez de estarmos lutando pela legalização em todos os casos, temos que lutar contra a proibição em casos de estupro, risco de vida da mulher e feto anencéfalo... Que retrocesso que essa bancada evangélica apoiada pelos "homens de bem" está impondo ao nosso país.
ResponderExcluirE o pior de tudo é saber que quando a amante ou a namorada do filho desses "homens de bem" engravidam, são eles os primeiros a sugerirem um aborto...
Pois é! Bando de moralistas nojentos pró-desgraça feminina. São abortistas só por debaixo dos panos.
ExcluirPara mim o mais triste nisto tudo é que nós mulheres somos a maioria, mas esses fundamentalistas ganham força porque há mulheres apoiando a desgraça das outras. Por isso minha sororidade não é incondicional.
Estamos de olho pra ver o transativismo aliado nessa luta, heim menin@s!
ResponderExcluirVejo pouco apoio por parte dos gays ao aborto. No final, gays tambem são homens.
Excluir"Estamos de olho pra ver o transativismo aliado nessa luta, heim menin@s!"
ResponderExcluirSenta e espera. Tenta falar de aborto em comunidade "transinclusiva" pra ver se você não é banidx na velocidade da luz.