quarta-feira, 4 de outubro de 2017

UM EXEMPLO DA TRUCULÊNCIA DA POLÍCIA

Quinta passada estive na Câmara dos Deputados para uma audiência pública sobre ataques a mulheres na internet. Você pode ver o vídeo completo aqui. 
Foi ótimo, inclusive porque pude conhecer pessoalmente a deputada Maria do Rosário, outra mulher que é recordista em ataques de reaças. Não conhecia Luizianne Lins, autora de um projeto de lei que exige que a Polícia Federal investigue ameaças contra mulheres na net. Eu já conhecia o projeto -- o que eu não sabia é que ele já tem nome: Lei Lola!
Bom, depois da palestra várias pessoas simpáticas vieram falar comigo, e uma delas foi a Sheila. O que aconteceu com ela é tão incrível que decidi entrevistá-la (anteontem, por email):

Lola: Sheila, por favor, você pode me falar um pouco de você?
Sheila: Tenho 28 anos, nasci em Brazlândia, vim de uma família muito simples. Meu pai é pedreiro, minha mãe, faxineira. Em casa fui ensinada que a melhor maneira de conquistar meus sonhos seria a partir da educação. Com doze anos eu disse aos meus pais, “Um dia eu vou estudar na Europa”. Investi nisso, fiz faculdade com bolsa pelo ProUni, pegava seis ônibus por dia, me formei com 24 anos, algumas vezes eu pedia carona para ir à aula, pois não tinha o dinheiro da passagem, morava no Itapoã, cidade pobre e que em geral a TV não mostra, fica a poucos quilômetros da Esplanada dos Ministérios, minha rotina começava às 5h da manhã. Aos 26 anos terminei minha pós-graduação em Assessoria de Comunicação, aos 27 anos, eu já havia alçado voo, era mestre pela Universidade Fernando Pessoa, em Portugal. Sou jornalista e amo o que escolhi fazer, acredito que além de meu dom profissional, devo exercer meu papel social na comunidade. Sou cristã, solteira, sou professora universitária.

O que aconteceu na madrugada do dia 22 de setembro? Você foi parada em uma blitz pela polícia em Brasília, certo?
Sim, estava saindo da casa de amigos, da varanda era possível ver uma grande ação policial. Me despedi deles, estava sozinha em meu carro. Ao me aproximar da blitz, reduzi, a partir daí, uma viatura encostou na traseira, como se fizesse sinal para eu sair. Parei e perguntei ao policial que estava ao lado dos cones o que estava acontecendo, ao que ele me respondeu de maneira rude, “Não fala comigo! Habilitação e documento do carro, desce, que a senhora vai fazer o bafômetro”. Argumentei que eu não era obrigada a fazer o teste etilômetro. Ali começava o pior dia da minha vida. A truculência seguiu, com xingamentos e violência física. 

Por que você inicialmente não quis fazer o teste do bafômetro? Vc havia bebido?
Eu havia tomado uma taça de vinho no almoço por volta das 13h, sou empresária, havia fechado um contrato de trabalho e comemoramos em equipe. Fui abordada por volta da 00:26 da noite, temi que pudesse constar algo, pois sou fraca para bebida e peso 58 quilos. Como consta na legislação vigente, não há obrigatoriedade do exame de sangue e do bafômetro: ninguém é obrigado a fazer prova contra si mesmo. Mas, depois de ser agredida, fiz o teste. Os policiais militares não me mostraram o resultado do exame, nem sequer me apresentaram a autuação. Ao invés disso, me algemaram e me deram voz de prisão. Os policiais guincharam meu carro e ficaram de posse de meu celular, bolsa e a chave da minha casa.

Como vc explica a violência? Por que você acha que a polícia agiu assim, com tanta truculência, a ponto de te machucar e te dar voz de prisão por desacato a autoridade?
Não sei explicar de onde nasce o ódio gratuito, mas a face dele estava diante de mim, o tempo todo o policial que me parou dizia “Vou fazer de tudo para te prejudicar patricinha”. Era um grupo de quatro policiais, mas a violência maior partiu da 3º sargento, uma mulher, que dizia “Sua bonitinha, patricinha, gostosinha, vagabunda, você vai descer hoje!”. Ao receber o primeiro soco no nariz, como defesa, eu disse ser jornalista e que a violência sofrida estaria na manhã seguinte nos jornais. A partir daí, eles me bateram ainda mais. 
Tenho recebido muito pedidos de ajuda de pessoas que sofreram truculência por parte da PMDF. Isso acontece todos os dias e as pessoas se sentem acuadas em buscar justiça, pois sabem que é uma luta inglória contra o Estado.

Como agiu o delegado de plantão?
O delegado da polícia civil foi atencioso. Fui conduzida para uma cela. Ele vendo meu estado (cheguei na delegacia com minhas roupas rasgadas, sem sapatos, pois fui arrastada pelos cabelos na grama, meu nariz e perna sangrando), ele não permitiu que eu permanecesse na cela, me deixando ficar em sua sala à espera de meu advogado. Ele foi o único a me tratar como ser humano.

Vc fez exame de corpo de delito? [Sheila me mostrou vários hematomas no seu braço].
Fiz o exame assim que sai da delegacia na companhia de meu advogado.

No dia seguinte você escreveu uma carta aberta contando o que aconteceu. Como foi a repercussão? Muitas ameaças?
No dia 22 fui agredida na blitz, dia 23 escrevi a carta aberta, dia 24 a PM espalhou o vídeo de outra motorista chamada Mari, dizendo ser eu. Isso correu nos grupos de Whatsapp, a PM em seu perfil oficial diz ser eu no vídeo. A carta aberta era a única maneira de defesa aos meus olhos, já que os PMs envolvidos deixaram claro o desejo em me calar. Disseram que se eu levasse isso à mídia, ou à justiça, eles sabiam qual era o meu carro e meu endereço. Removi a carta após receber dois mil comentários ofensivos, de xingamentos a ameaças de morte.

Creio que o pior dessa situação toda, além do abuso de poder e das agressões a você, foi a própria polícia divulgar um vídeo de uma mulher parada numa blitz e dizer que era você. No vídeo, uma mulher chamada Mari e que não se parece em nada contigo bate a cabeça numa árvore para simular uma agressão policial. Qual foi sua reação?
Clique para ampliar
Acompanhei tudo isso de casa, ao lado de minha família, foi muito doloroso. Meu advogado me instruiu a não sair das redes, pois isso tudo servirá de insumos para que lutemos por justiça. Muitos dos comentários e mensagens caluniosas e de xingamentos partiram de perfis de militares, que inclusive aparecem de farda nas fotos. Printamos tudo e vamos ajuizar diversas petições na justiça.
A tentativa de linchamento moral só demonstra o quanto a polícia é mal preparada. Além do que, isso claramente testifica a culpa da PM: eles não tinham nada contra mim, tanto que resolveram me caluniar com um vídeo de outro caso.

Esse vídeo viralizou, sempre atrelado a você. Eu li alguns dos comentários. As pessoas, ensandecidas para te culpar, alegam que no vídeo falso uma pessoa grita "Pare", não "Mari", que o seu nome do meio seria Mari, que qualquer um dizendo que a mulher que aparece no vídeo não é você, Sheila, tem que ser seu amante vindo te defender... As pessoas têm tanta confiança assim na polícia para aceitar passivamente a versão dela, mesmo quando estão diante de imagens que a desmentem?
A PM viralizou o vídeo em grupos de WhatsApp e pediu aos conhecidos para divulgarem a notícia falsa atrelada ao meu nome. Essas mesmas pessoas (acredito serem familiares e amigos dos PMS) vieram em minha página do Facebook me caluniar e me agredir moralmente, mas rapidamente a mentira caiu, pois fica claro nas imagens que não sou eu a mulher do vídeo.

Vc deu queixa à Ouvidoria? O que vc fará agora? Vai processar o Estado?
Minha carta aberta foi enviada para a Ouvidoria da PM, que já entrou em contato e disse querer esclarecer a conduta de seus policiais envolvidos, do ponto de vista ético e disciplinar.  Além disso, fiz uma representação contra a PMDF na Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do DF e levarei o caso também ao Ministério Público.

A versão da PM
Por que você veio me procurar após a audiência? Você está sendo ameaçada?
Sim, tenho recebido ameaças diariamente.
Minha ida à audiência na Câmara do Deputados em Brasília foi um pedido de socorro. Sabia que lá haveria a participação de várias personalidades que lutam pelos direitos das mulheres. Conheço seu trabalho como ativista e admiro. Meu apelo vai a todos que trabalham por essa causa. Quero conseguir que meu nome seja retirado do tal vídeo na internet. Esse caminho é complicado junto ao Facebook e Google, e quero ajuda para lutar! 
Leia a versão da PM
Espero que minha imagem conquistada com tanto suor não sofra consequências por conta de uma polícia covarde.
Só posso pedir que escreva Lola! Escreva por mim, por você e por tantas mulheres que sofrem com agressões desmedidas e são ainda vítimas do ódio segregador de uma sociedade que pouco conhece sobre respeito e empatia. 

38 comentários:

  1. Completamente bêbada e ainda quer ter razão? Se o bafômetro acusou, é pq estava bêbada sim! Uma taça de vinho na hora do almoço demora 1h para "sair" da corrente sanguínea. Depois de 8h, não restaria mais nada. Eu bebi 3 "chopps" às 15:00h no Aeroporto de Congonhas, enquanto esperava um vôo. Às 20:00h, voltando pra casa, em Uberlandia, fui parado em uma blitzen, fiz o bafômetro e... 0,0% de álcool. Essa história dela não cola. Eu sou a prova!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Quando o povo de bem vai aprender que para cumprir a lei nao e necessario agressao

      Excluir
    2. E o organismo de todo mundo é idêntico ao seu! Palmas para a "prova viva"!

      Excluir
  2. Nota de esclarecimento da PMDF : "repudiamos a postura da jornalista neste caso concreto, uma vez que não há qualquer prova que comprometa minimamente a atuação policial, além do relato pessoal, parcial, viciado e tendencioso por parte da envolvida."
    Pois então, postar um vídeo fake como "prova" de que a jornalista está mentindo me parece um relato bem PARCIAL, VICIADO E TENDENCIOSO, não?

    ResponderExcluir
  3. Anônimo de 4 DE OUTUBRO DE 2017 18:54

    E onde ela diz que não poderia constar álcool no exame? A questão não essa, é a aagressão. Leia o texto inteiro, por favor.
    "temi que pudesse constar algo, pois sou fraca para bebida e peso 58 quilos."

    ResponderExcluir
  4. Lola, já existe um vídeo circulando que mostra que ela desacatou e resistiu fisicamente à prisão, precisando ser contida.

    É melhor apagar esse post, pois com o surgimento desse vídeo a PM do DF pode processar vc por danos morais.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nossa. Pra fazer um comentário desses a pessoa não deve ter lido uma linha. Esse vídeo liberado pela PMDF é falso. De outra pessoa. Ela é quem vai procesar o Estado por causa desse video.

      Excluir
  5. Ela bebeu e dirigiu, ta errada.
    esta semana outra bêbada matou três pessoas atropeladas em SP, felizmente esta ta presa.

    ResponderExcluir
  6. 1. Tanto faz ela ter bebido ou não, ninguém é obrigado a realizar o teste.
    2. A polícia não pode bater em uma pessoa, por isso toda a solidariedade a Sheila e espero que seus algozes sejam punidos.

    ResponderExcluir
  7. Qual é o vídeo, anon das 21:31? Põe o link aqui. Porque a PM já circulou um outro vídeo de uma mulher xingando a PM e machucando a si mesma. E a PM disse que era a Sheila no vídeo, e obviamente não era. Era uma tal de Mari. Isso pra mim é o mais grave de tudo -- espalhar um vídeo que não tinha nada a ver com a Sheila dizendo que era ela. E a PM fez isso. Sobre o restante, tem o link pra versão da PM. E tem o exame de corpo de delito. Sheila realmente foi machucada. Eu vi os hematomas.

    ResponderExcluir
  8. 21:31, não só pode como DEVEM SIM buscar a retratação pública desta blogueira por via judicial, inclusive cedendo o espaço para pronunciamento oficial e pedido de desculpas públicas.

    ResponderExcluir
  9. Ótimo. A PM pode aproveitar o espaço aqui para pedir desculpas pra Sheila por viralizar um vídeo que não tem nada a ver com ela dizendo ser ela.

    ResponderExcluir
  10. Em Brasília tem blitz policial todos os dias, literalmente. Eu moro aqui.

    Conheço várias pessoas que se recusaram a fazer o teste do bafômetro, nenhuma delas foi agredida ou coagida. Simplesmente tiveram a carteira retida e precisaram chamar alguém para buscar o carro. Mera rotina para polícia.

    Por quê será que ela foi premiada com tratamento especial por parte da polícia?

    Lola vc está arriscando sua credibilidade sem antes entender direito o que aconteceu.

    Duvido muito que a PM tivesse agredido ela sem ter sido provocada antes.

    Isso se o vídeo for falso mesmo.

    ResponderExcluir
  11. Lola, não tem jeito. Esse pessoal vibra com as brutalidades da polícia; não sei se eles se acham imunes à truculência policial, ou se eles já apanharam e aí acham que todo mundo tem de apanhar também senão "não é justo". É impressionante. Barata torcendo pelo inseticida, peixe torcendo pelo anzol... ou então MAV, remunerado para "causar" em site de esquerda.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Miriam Andrade Valente6 de outubro de 2017 às 00:02

      Será que realmente existem pessoas que são pagas pra "causar em site de esquerda"?

      Excluir
    2. Não duvido nada. Há quem queira até causar de graça, quanto mais recebendo.

      Excluir
  12. Amigolinos, o fato de que a jornalista estava errada (bebeu e dirigiu) não justifica a polícia sentar a porrada nela. Os policiais deviam ter agido como gente, e não como chimpanzés misóginos enfurecidos (perdão, chimpanzés) e seguido o procedimento padrão para casos de gente que se recusa a fazer o teste do bafômetro. Procedimento que, tenho certeza, não envolve baixar o braço. Essa sargenta, aliás, precisa urgente de um psiquiatra. Essa declaração dela foi igualzinha a de um bocado de serial killers do nível de Ted Bundy.

    ResponderExcluir
  13. Lola, Donadio. Amo este blog, mas tenho que concordar que é preciso cuidado, sim. De fato a um vídeo falso e os PM's que divulgaram tem que ser responsabilizados por isso. Precisam ser responsabilizados quanto a truculência também. Mas é preciso apurar se é mesmo verdade ou mentira se ela estava alcoolizada, se xingou e bateu tentou bater em alguém como a polícia afirma. O fato é que há uma jornalista com hematomas e um vídeo falso. Mas estão afirmando que há outros vídeos em que a jornalista está totalmente fora de si precisando ser contida pelos PM's. Não vi esses vídeos, mas é bom verificar se são verdadeiros.
    De qualquer modo essa história já está muito feia para quem divulgou o vídeo falso e ficará feia para jornalista se ela estiver mentindo sobre a motivação dos policiais para usarem a violência.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Se existisse, de fato, vídeo verdadeiro, a polícia não teria se dado ao trabalho de divulgar um vídeo falso, não acha?

      Excluir
    2. Não sei, Viviane. As primeiras notícias que vi são de 24 de setembro. Com certeza tanto a jornalista quanto a PM já podem estar sendo orientados por advogados. Ambos sabem o que houve de verdade. Mas o que chega ao público já vem propositalmente distorcido tanto para influenciar que o público tome um partido quanto para trazer a justiça para um dos lados. E essa distorção pode partir tanto da PM quanto da jornalista. Na minha humilde opinião há omissão e distorção por ambas as partes.

      Excluir
    3. Então, se ambos os lados estão sendo orientados por advogados, podemos supor inclusive que espalhar pela web que haveria um vídeo "verdadeiro" (logo após ter sido provada a falsidade do outro e sem apresentar link, diferente do primeiro vídeo, que foi amplamente divulgado) também pode ser estratégia de defesa dos policiais.

      Excluir
    4. Sim. Também pode ser.

      Excluir
  14. Esperemos sentados a PM reconhecer que agiu de forma inadequada. Que repugnante uma abordagem dessas.

    ResponderExcluir
  15. No caso ainda rolou uma parada bizarra. Pouco depois da denúncia da jornalista, o fake news entrou em ação: Foi divulgado um vídeo de uma moça embriagada que havia arranhado o rosto propositalmente para acusar a polícia de violência. As pessoas ignoraram que o local da abordagem, aparência (uma era loira e a outra morena) e até nome (a outra era chamada de Mari) de diferentes e houve uma chuva de misoginia para cima da Sheila. Depois a PM emitiu um comunicado para esclarecer a situação mas mesmo assim a história ficou muito esquisita.

    ResponderExcluir
  16. "Duvido muito que a PM tivesse agredido ela sem ter sido provocada antes."

    Ainda que ela tivesse provocado, isso não justifica a ação da polícia. Eles são pagos para cumprir a lei, não para violá-la. E a lei não permite agredir nem criminoso apanhado em flagrante.

    ResponderExcluir
  17. Lola, te mandei um e-mail urgente. Beijos!

    ResponderExcluir
  18. "Duvido muito que a PM tivesse agredido ela sem ter sido provocada antes."

    1 - 4 policiais, sendo um deles mulher, não precisavam ter agredido uma mulher que pesa 56 quilos. Eu não consigo ver em nenhum angulo até o momento que eles não erraram e muito, por sinal a PM deveria usar o caso nos cursos para demonstrar como uma abordagem pode ser tão desastrada e depois ainda tentar encobrir com um vídeo fake.
    2 - Solidariedade a vítima.

    ResponderExcluir
  19. "Será que realmente existem pessoas que são pagas pra "causar em site de esquerda"?"

    Foi o que disse o Joesley. Que o Temer pediu a ele dinheiro para montar um esquema de militância virtual.

    Aliás o pessoal da direita anda reclamando disso também; parece que a seção de comentários do Antagonista anda tomada de gente defendendo o Temer. Pelo visto, os 3% que apoiam o Temer estão todos na internet (o que também explica por que não podem ser encontrados na vida real...)

    ResponderExcluir
  20. Ningueḿ é obrigado a realizar o teste mas quem não deve, não tem medo né?

    Uma quantidade tão ínfima de álcool sai do corpo muito depressa e digo mais: em 99,9999999999999999999% dos casos de pessoa pega no bafômetro, a coisa se resolve assim: o motorista chama alguém habilitado e todo mundo vai embora pra casa, ele só não pode dirigir. Agora quando o cara tá doidão, aí sim a polícia age.

    Não minta pra polícia, eles lidam com gente assim todo dia o dia inteiro, dá a real logo que a coisa se resolve mais depressa.

    Então fica a dica: se bebeu, mas não muito, não a ponto de estar vendo borboletas azuis, não precisa ter medo do bafômetro. Só deixa um contato no jeito pra buscar você e o carro depois (algumas seguradoras oferecem esse serviço).

    Apenas não vamos nos esquecer que beber ao volante é uma das maiores causas de acidentes com óbito no Brasil então digamos que não morro de pena por quem é flagrado, não. Deveria ser bem mais rigoroso inclusive. Na prática, não é, é a situação que descrevi (chama alguém habilitado e vai embora).

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Quem é pego no bafômetro deveria ser preso em flagrante sem direito a fiança.

      Excluir
  21. É fraca pra bebida, bebeu e dirigiu? Hmmmm....

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É fraco para comentar, bebeu e comentou? Hmmmm...

      Excluir
  22. No mesmo dia em que essa moça foi pega no bafômetro, certamente outra dezena de pessoas também foi pega.

    Por quê ela foi agredida?

    Apenas uma pergunta.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Será que só ela foi agredida ou outros casos não tiveram repercussão porque as vítimas não eram jornalistas?

      Apenas outra pergunta.

      Excluir
    2. A pergunta que você deveria fazer (e se fazer) é: por que SÓ ela denunciou?

      Você vai endossar que todos se calem até que seja a sua vez de se calar?

      Excluir
  23. Uma pena ler esse tipo de relato. Olha, já fui vitima da policia tambem. Não tem muito o que fazer, eles são psicopatas.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. ELES são psicopatas? Então ta...

      Excluir
    2. Então faça o seguinte. Se acontecer de levar um tiro, for assaltado, sequestrado resolva sozinho. E mais. Se você foi "vítima" da Polícia certamente aprontou. Então. ..foda-se.

      Excluir