Um caso muito sério aconteceu agora: conservadores conseguiram fechar uma exposição de arte.
A inauguração da mostra em 15/8 atraiu mais de 1,4 mil pessoas |
A mostra "Queermuseu - Cartografias da diferença na arte brasileira" começou em Porto Alegre no dia 15 de agosto e estava prevista para acontecer por mais um mês, até 8 de outubro. Era a primeira exposição com temática LGBT no Brasil. Contava com mais de 270 obras de 85 artistas consagrados (Alfredo Volpi, Cândido Portinari, Ligia Clark, entre outros) e tinha o patrocínio do Santander Cultural.
Hide/Seek, do Smithsonian, 2011 |
Vale registrar que a produção artística e cultural queer tem sido destaque no cenário internacional. Só para citar alguns exemplos: o Smithsonian, em Washington, exibiu a Hide/Seek: Difference and Desire in American Portraiture; o Museu Nacional da Polônia apresentou Ars Homo Erotica, e a Tate Britain, de Londres, expôs a Queer British Art. Por que algo nessa linha não poderia ser feito aqui?
Bom, porque parece que estamos mais conservadores e retrógrados que os países que citei (se bem que a Hide/Seek foi "denunciada" pela Liga Católica como um desperdício do dinheiro dos contribuintes, e os republicanos forçaram o museu a remover um dos vídeos). Faz um tempinho que termos como gênero e queer (uma área de pesquisa acadêmica e cultural estabelecida no início dos anos 1990 que privilegia a diversidade sexual) causam calafrios nos reaças brasileiros.
Mensagem reaça justifica terem pichado uma agência do banco em PoA |
Mas quando eles fazem campanha para censurar uma exposição de arte, o negócio é sério. Integrantes do MBL (grupo de direita que recebeu treinamento no exterior para promover o golpe) foram à mostra e fizeram vídeos dizendo que a exposição só tinha sacanagem, putaria e perversão. Chamaram o Santander de "vergonha dos gaúchos" e estão em campanha para que gente de direita troque de banco.
Pra reaças, se há um quadro que mostre Jesus com vários braços e traços de pop art, isso é blasfêmia. Se uma peça traz hóstias com dizeres como "vagina" e "cu", isso é um ataque aos cristãos. Se gravuras ilustram uma "criança viada" (um meme conhecido entre os gays), isso é apologia à pedofilia. Se um quadro traz uma pessoa penetrando um cabrito, isso é apologia à zoofilia (e, se você se posiciona contra censurar uma exposição de arte, você é automaticamente um defensor da pedofilia e da zoofilia e também merece ser preso -- ou fuzilado).
Além disso, reaças se revoltaram porque a Queermuseu teve patrocínio de quase um milhão de reais da Lei Rouanet. Esta lei, como se sabe, financia quase toda a arte no Brasil -- inclusive o filme baseado num livro do Danilo Gentili que faz apologia ao bullying. Mas quando a lei beneficia os projetos de reaças, tudo bem.
Diante da gritaria dos reaças, que se acham no direito de determinar o que é ou não é arte, o Santander fechou ontem a mostra. Em nota, o Santander Cultural afirmou que entende que "algumas das obras" "desrespeitavam símbolos, crenças e pessoas, o que não está em linha com a nossa visão de mundo. Quando a arte não é capaz de gerar inclusão e reflexão positiva, perde seu propósito maior, que é elevar a condição humana". Porém, garantem "que seguimos comprometidos com a promoção do debate sobre diversidade e outros grandes temas contemporâneos". Uma nota lamentável para uma postura covarde -- se curvar a quem representa o atraso.
O curador da mostra, Gaudêncio Fidelis, afirmou que a decisão do Santander foi unilateral. Toda a solidariedade a Fidelis, que deve estar recebendo ameaças dos fascistas. Um dos integrantes do MBL disse em vídeo que Fidelis deveria ser preso. Outros reaças repetiram essa opinião, com ainda mais virulência.
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan (PSDB), que é apoiado pelo MBL, declarou nas redes sociais que a exposição "mostrava imagens de pedofilia e zoofilia". Ou seja, comemorou a censura.
Há um protesto pela liberdade de expressão e contra a homofobia marcado para amanhã (terça) à tarde, no Santander Cultural, no Centro Histórico de Porto Alegre.
Reproduzo aqui o artigo de Flavio Ilha para o Extra Classe, do Rio Grande do Sul, que conta com detalhes o que aconteceu:
Ataques do MBL provocam encerramento de exposição de arte em Porto Alegre
Banco se rende às agressões e antecipa em um mês o fechamento, provocando críticas de artistas. Dentre os líderes do ataque o deputado Van Hattem.
O Santander Cultural encerrou neste domingo, 10 –- um mês antes do previsto -–, a exposição Queer Museu, em Porto Alegre, depois que a mostra recebeu uma série de ataques homofóbicos desferidos por pessoas identificadas com o Movimento Brasil Livre (MBL). A Queer Museu – Cartografia da Diferença na América Latina, que abriu ao público no dia 15 de agosto, foi a primeira exposição com recorte em obras de arte de temática LGBT realizada no Brasil, segundo os organizadores: reuniu 270 obras de 85 artistas, entre eles nomes consagrados da arte contemporânea como Adriana Varejão, Fernando Baril, Lygia Clark, Candido Portinari e Leonilson.
Nem com um time de artistas de primeira grandeza conseguiu resistir aos ataques de ordem moral que criticaram o caráter contemporâneo da mostra, com a utilização de símbolos religiosos junto a temáticas sexuais e de gênero que exaltavam o sentido libertário da arte.
O curador da exposição, Gaudêncio Fidélis, definiu a situação antes do fechamento oficial da mostra como “extremamente complicada” e relatou que a violência do grupo agressor cresceu nos últimos dias –- culminando com os ataques diretos a frequentadores da mostra neste sábado, 9. “Eles entravam continuamente na exposição e agrediam verbalmente os visitantes, artistas e até organizadores. A tática que usam é de filmar principalmente crianças e adolescentes e perguntar, aos gritos, se são tarados ou pedófilos. Os seguranças não deram conta de tirá-los do espaço”, lamentou Gaudêncio.
Comentários reaças (clique) |
As agressões iniciaram pelas redes sociais na sexta-feira, 8 e se espalharam pelas páginas de simpatizantes do MBL. As postagens denunciavam uma suposta profanação de símbolos católicos e incentivos à pedofilia e à zoofilia. Os autores das mensagens exortavam os clientes do Santander a fecharem suas contas no banco caso a exposição fosse mantida. Também ameaçavam denunciar o banco e os organizadores ao Ministério Público.
Nota de Luciana Genro |
Um dos líderes das agressões foi o secretário municipal de Serviços Urbanos, Ramiro Rosário, notório integrante do MBL. Na sua página na internet, ele insuflou seus seguidores no sábado, 9, a realizarem orações em frente à sede da exposição e também a apresentarem queixa na Polícia por exposição de obscenidades. “É o símbolo do ultraje e do nojento”, escreveu em sua página sobre a Queer Museu. Outro simpatizante do MBL, o deputado Marcel Van Hattem também puxou o coro de agressões contra a mostra de arte considerando-a uma “afronta aos cristãos.
Os agressores, além disso, atacaram pessoalmente o curador – em um vídeo gravado no espaço expositivo, um simpatizante do MBL defende a prisão de Fidélis. O artista plástico, que já foi diretor do Margs, foi exposto e ofendido nas redes sociais, chamado de satã, pedófilo e depravado. A maioria dos agressores se identificou.
Os simpatizantes do MBL também ameaçaram inviabilizar a palestra A Plataforma Queer Museu: Conceito, Modelo, Estratégia, marcada para a próxima terça-feira, 12, às 16h30, no Santander Cultural. A conferência foi suspensa.
Depois da repercussão negativa, o Santander oficializou na tarde deste domingo o encerramento da mostra. Em nota, o banco se rendeu às agressões e pediu desculpas “aos que se sentiram ofendidos por alguma obra que fazia parte da mostra”. Segundo a nota, o Santander Cultural nunca interferiu no conteúdo apresentado por curadores e artistas em suas exposições, “mas desta vez ouvimos as manifestações e entendemos que algumas das obras da exposição desrespeitavam símbolos, crenças e pessoas”.
A decisão causou revolta nos meios culturais de Porto Alegre. O ex-secretário executivo do Ministério da Cultura, Vitor Ortiz, disse que o ataque comandado pelo MBL merece uma resposta de todo o setor museológico brasileiro. O ator e diretor Zé Adão Barbosa comparou o episódio com as pressões sofridas por uma novela televisa em que duas mulheres idosas tinham um romance. “O que me choca é o Santander atender a pressão desses zumbis”, disse.
O curador da Fundação Ecarta, Leo Felipe, também considerou “um desastre” o fechamento da mostra por parte do Santander. “Mais grave do que esse bando de fascistas inúteis atacarem uma exposição é a instituição ceder a essa pressão sob a alegação de que arte não pode ofender crenças. Mas não causa espanto, infelizmente. A cartografia da diferença só pode interessar aos bancos se atender a interesses econômicos”, disse.
O curador também criticou a decisão pelo encerramento da mostra. “O maior desastre é o precedente que se abre. Minha tristeza não é por mim, mas pela enorme celebração que a exposição representou ao criar um espaço seguro de liberdade para as pessoas caminharem e verem a arte de mãos dadas. Um sonho que se foi rápido”, lamentou Fidélis.
O episódio lembra as agressões de Hitler à arte moderna, que tachou de “arte degenerada” as pinturas de Paul Klee, Marc Chagal, Henri Matisse, Paul Gauguin, Lasar Segall, Wassily Kandinski, entre dezenas de outros artistas, e determinou, nos anos de 1930, as bases de uma arte ariana em contraponto à pintura “judia-blochevique”.
Em 1937, o regime de Hitler promoveu uma exposição de artistas modernistas propositadamente expostas de modo caótico com o objetivo de inflamar a opinião pública. O resultado, na década seguinte, é bem conhecido.
Leia também Respeitável público: arte não é religião, não exige reza e nem tem igreja.
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Não teve censura, só a rejeição popular. É a mesma coisa quando vc pede pra pessoas boicotarem uma marca por algo q vc não gostou, simples.
ResponderExcluirO Santander podia ter continuado com a exposição, mas viu q até os próprios clientes do banco não aprovaram as obras nela expostos, ai depois cancelara.
Ô ursinhio Trhool..... rejeição é não comparecer a exposição.Simples assim.....vc confunde rejeição com intolerância.
ExcluirQuerida Lola, fico feliz que tenhas postado algo sobre esse caso absurdo. Força para os/as artistas! Beijos e boa semana!
ResponderExcluirMuito bem destacado pelo Rodrigo Almeida, houve rejeição popular, isso sim. Uma grande maioria se sentiu ofendida com a exposição de baixo nível, e protestou, com razão. E o banco, que quis pagar de moderninho, tirou as "obras" rapidinho, com medo de perder clientela. Mas agora já é tarde, uma galera, inclusive eu, cancelando conta e cartão com eles, pois obviamente temos ideais diferentes.
ResponderExcluirCensura seria se todos se negassem a deixar expor as tais "obras". Foi exposto, e repudiado, pelo conteúdo totalmente impróprio e desrespeitoso.
Só aceitem que dói menos.
O que ocorreu foi absurdo nao gostou nao assista
ExcluirO que ocorreu foi absurdo nao gostou nao assista
ExcluirMBL é o caraio!
ResponderExcluirFelipe Diehl mandou um abraço!
Esses rapazes do MBL se dizem liberais, contra a censura, mas só quando o censurado é de direita, como foi o caso do filme do Olavo de Carvalho, na verdade, são exemplos da direita xucra, incapaz de raciocinar,burra ao extrema e sem um pingo das luzes que a direita nacional já teve.
ResponderExcluirSão os novos CCC.Bem mais burros.
Meu Deus do Céu! Isso aí não é arte nem aqui nem na conchinchina! Ainda bem que fecharam essa aberração, PQP! Vcs querem despejar todo tipo de lixo goela abaixo do povo, caramba! E ainda feito com $ público! Que nunca mais volte!
ResponderExcluirKkkk...despejar goela abaixo seria o caso de passar a exposição na Globo.
ExcluirRejeição ao lixo virou censura agora?
ResponderExcluirA censura é sempre uma droga.
ResponderExcluirMas se negar a discutir o caráter pedófilo de obras de arte é fechar os olhos para um elemento q reforça a naturalização de um alicerce fundammenttal do patriarcado.
claro q o MBL não está nem aí pras crianças. mas feministas deveriam estar.
não é uma brincadeira inocente rotular a sexualidade de uma criança. e não tem outra interpretação para essa expressão horrível "criança viada
Com todo o respeito. Contaram pra mim dessa exposição, achei que era lorota, fui lá ver e, de novo, com todo o respeito, achei inaceitável também. Triste o dia em que sou forçada a admitir que pelo menos em UMA COISA o MBL teve razão até hoje.
ResponderExcluir" Se um quadro traz uma pessoa penetrando um cabrito, isso é apologia à zoofilia"
ResponderExcluirE isso seria o que então, exatamente?
Uma das obras tem uma imagem de penetração em uma cabrita? Como isso não é zoofilia? cadê o pessoal dos direitos animais que fazem tanto barulho por causa de uma pessoa que anuncia venda de aniamis não se colocou contra isso?
ResponderExcluirQue horror. Parece que cada vez mais as artes estão decaindo, as visuais com essas amostras de crianças e animais em cenas impróprias e a música com o funk e sertanojo universitário. Saudade de quando o Brasil tinha vila lobos, oscar niemaier e tarsila do amaral como artistas, como pudemos regredir tanto?
ExcluirVocês poderiam pesquisar um pouco sobre a estreita relação entre o queer e a pedofilia. Não precisa usar fonte de site conservador nem nada, vejam os sites deles, os workshops que produzem, o discurso de naturalização do que chamam de sexo intergeracional como introdução positiva à sexualidade e aí vocês vão conseguir contextualizar um pouco mais o porquê dessa exposição não ter sido a mais lúcida ideia já tida.
ResponderExcluir"Mas agora já é tarde, uma galera, inclusive eu, cancelando conta e cartão com eles, pois obviamente temos ideais diferentes. "
ResponderExcluircartão da Playland não conta, amigow.
A verdade é que a direita finalmente aprendeu com a esquerda.
ResponderExcluirAprendeu que a tática da histeria e da rotulação do inimigo funciona.
Quem usa estas taticas sempre foi a direita. O MBL e um movimento conservador que agora persegue artistas e professores
ExcluirE a verdade é que estão tão enfurecidos justamente por isso.
ResponderExcluirEstão sentido o gosto amargo do inimigo usando contra ele o que eles próprios inventaram.
Gente preconceituosa fez pressão e o tal banco que não é bobo, encerrou a exposição. Lamentável que cedam a pressão desta forma, mas não é nenhuma surpresa que o lucro venha em primeiro lugar. Sobre as obras, achei um bocado delas de mau gosto, não me daria ao trabalho de ir, mas faz parte né, não tem que agradar a todos, vai quem quer. Já sobre a "criança viada", eu vejo com muita desconfiança qualquer referência a sexualidade e crianças, seja na TV, em pinturas, em livros etc, não vejo crítica ali, no final isso me parece só mais do mesmo, um outro lado da mesma moeda. Acho que há algo a se discutir aí, o fato de ser exposto pelos "oprimidos" não isenta de crítica, e não acho que tudo seja aceitável. O modo como a nossa cultura lida com a sexualidade infantil não é saudável, mas isso também não é.
ResponderExcluirOlavo de Carvalho está no Twitter insuflando a punição dos responsáveis por "vilipendio à objeto de culto"
ResponderExcluirNão podemos subestimar o tamanho da derrota. Foi enorme.
ResponderExcluirAlguém acha que depois disso algum outro banco vai se dispor a patrocinar outra exposição com temática LGBT?
É preciso reagir, os fascistas estão vencendo.
Só uma correção : o MBL entrou na história quando a gritaria estava já enorme. Vocês estão dando a ele um poder que não tiveram. Outro tiro no pé. Vejam as páginas do Santander e entenderao porque a mostra foi suspensa.
ResponderExcluirliana o melhor comentário até agora foi seu.
ResponderExcluirOi Lola
ResponderExcluirSou homen
Hetero
Branco
Cristão
Cidadão de bem
De classe média
Carnívoro
Contra o desarmamento
Conservador
DE QUE FORMA EU POSSO TE IRRITAR MAIS?
Ahhhh mas quando as feministas fizeram um escândalo por causa do cartaz do filme "X-Men Apocalipse", alegando que este estimulava a violência contra as mulheres não vi nenhuma postagem chamando isso de censura !!!! A Fox inclusive se retratou publicamente.
ResponderExcluirOra ora, pau que dá em Chico dá em Francisco.... Aceita que dói menos
Na democracia é assim lolinha, o publico rejeitou, comentou nas redes, boicotou e a empresa acatou...fim.
Sei que minhas colocações podem ser rasas, mas quero contribuir para o debate.
ResponderExcluirSou sincero ao dizer que me questiono com algumas possíveis formas de abordagem artística envolvendo crianças em contexto de sexualidade, limites disso e etc., mas não me incomodei com as obras da mostra... como foi dito, o “criança viada” é um meme de sentido até bastante cômico no meio lgbt (as vezes que vi foi sempre nesse sentido), e quem for desavisado e se deparar pela primeira vez com seu uso pode facilmente entender da pior maneira possível (talvez da mesma forma como algumas pessoas entendem a “marcha das vadias”). De qualquer forma, não vi nenhuma apologia ou referência de pedofilia. Obviamente outras pessoas podem ver isso, pois terão referências diferentes.
Quanto ao quadro com cabrito, que dizem ser apoio à zoofilia... (não vi o quadro). Primeiramente, que seria uma representação pictórica, duvido que haveria nele uma mensagem explícita apoiando zoofilia. Para ser apologia, entendo que a obra deveria de alguma forma mostrar o quanto é legal, bacana e ok ter relações com cabritos, incentivar essa ideia, mas acredito que não foi o caso. Seria uma mera imagem, à qual caberia o espectador interpretar. Penso que, se fosse do jeito que estão falando, aquelas pinturas clássicas de personagens cortando cabeças uns dos outros seria considerado apologia à tortura, aquela outra da mulher se afogando num rio seria apologia ao suicídio, etc... e a de Cronos devorando seu filho, então? Apologia ao canibalismo.
Quanto às hóstias com palavras, não sei. Primeiro, que não sei se eram hóstias reais. E mesmo se fossem, para os cristãos/católicos ofendidos também há uma diferença absurda entre hóstias comuns (que seriam só farinha e água) e hóstias consagradas (que seriam o corpo de cristo). Duvido que algum artista teria conseguido hóstias consagradas para essa exposição, então, acho que ali só havia palavras escritas em um tipo de massinha de farinha mesmo e os católicos nem precisariam se preocupar. Mesmo assim, não sei até que ponto a simbologia ali pode ser considerada ofensiva. A hóstia é um símbolo sagrado muito forte para os católicos praticantes. Penso se haveria complicações caso outros símbolos religiosos de outras culturas fossem expostos de forma a serem considerados “deturpados” pelos adeptos dessas religiões...
Quanto às pessoas que disseram que foram filmadas/intimidadas pelo mbl dentro da exposição, não poderão fazer nada? Estou lá visitando a exposição, vem alguém e me aborda filmando, perguntando se sou pedófilo ou pervertido...? deve ter sido constrangedor (não vi esses vídeos então realmente não sei o que ocorreu).
ResponderExcluirAcho engraçado que colocar uma criança sexualizada pode, mas colocar uma modelo maior de idade que consentiu e foi paga para fazer uma propraganda de biquini não pode, olha a incoerência
ResponderExcluirOlá Lola,
ResponderExcluirEu acompanho as postagens do seu blog há um bom tempo e fico impressionada com a paciência e força de vontade que você tem em manter o seu blog. Mesmo eu discordando de alguns pontos de vista seus, eu fico estarrecida em ver a quantidade de haters conservadores e grosseiros que comentam no seu blog sem contar as ameaças e mesmo assim você continua firme e forte na luta. Eu te admiro. Parabéns pela luta e pelo blog.
O banco foi obrigado a fechar? Então não é censura.
ResponderExcluirVcs inventam cada coisa.
Tenho q concordar com algumas reclamações, mostrar uma pessoa transando com bicho n é zoofilia? Então, q merda q é?!
ResponderExcluirE foi ofensivo os quadros sobre religião, ai vcs estão se fazendo de idiotas. Cu escrito na hostia? Nem um pouco ofensivo e bizarro; e olha q eu nem sou católica e achei grotesco.
Mas n sei o q tem a ver criança trans com pedofilia. E o resto é homofobia e hipocrisia.
Cadê o chorume pra acabar com a putaria da revista playboy e poupar as crianças desse absurdo!?
Lola postou várias imagens da polêmica exposição, porque não colocou também o tal quadro do "cabrito" ?
ResponderExcluir""vilipendio à objeto de culto""
ResponderExcluire é mesmo, lembram do pastor chutador de santa?
gente eu sou feminista a vida toda, meu cabelo é roxo, sou bi, votei na Dilma, foi golpe sim, abaixo às terfs, tudo o que vocês quiserem aí mas eu fui a essa exposição e sabia que ia dar merda, tinha coisa bacana ali mas tinha coisa de muito muito tipo muuuuuuuuuuito mau gosto mesmo, pisaram na bola direitinho e pisaram tanto que acho que foi de propósito porque era obvio demais que ia dar problema
Eu não fui a exposição porque não resido em Porto Alegre, não visitei nenhuma obra, instalação, mas a tal censura lembra bem algo semelhante ocorrido nos Estados Unidos quanto as fotos do artista Robert Mapplethorpe, basta assistir ao filme Fotos Proibidas dirigido por Frank Pierson, varia entre filme com atores a representar o acontecido como depoimento de artistas que participaram do ensaio fotográfico de Robert Mapplethorpe, entre eles Patty Smith, Susan Sarandon.
ResponderExcluirQuanto ao Van Hattem posar de "bom moço", por favor vai tomar vergonha na cara esse politiqueiro sem vergonha de meia pataca. Basta ler isso, embora a notícia é de 2015, mas a falta de respeito humano não muda.
http://www.radioguaiba.com.br/noticia/deputado-van-hattem-pode-pagar-ate-r-1-milhao-em-indenizacao-por-atropelamento-com-morte/
Se eu pinto um quadro de um homem penetrando uma garota de 5 anos, é apologia à pedofilia?
ResponderExcluirSe eu pinto um quadro de um homem penetrando um cabrito, é apologia ao bestialismo?
Sério, que nojo do seu comentário, horrendo. Pelo que estou vendo, ainda bem que essa exposição foi proibida.
Excluir" “Mais grave do que esse bando de fascistas inúteis atacarem uma exposição é a instituição ceder a essa pressão sob a alegação de que arte não pode ofender crenças."
ResponderExcluirA lei impõe limites para tudo.
Vocês viram o tal quadro da zoofilia? São duas pessoas segurando o animal, em posição forçosa, com um penetrando. Troca um bicho por uma mulher ali e todo mundo enxergaria um estupro e colocaria limites na arte na mesma horinha.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSou feminista sim e prefiro o lado mais lógico que a minha consciência indica do que seguir cegamente tudo que a esquerda oferta para mim, como:
Excluir1-Sou contra o uso de drogas e não consigo entender como o uso de produtos ilícitos é contra o "sistema" sendo que favorece o poder dos traficantes.
2- Sou a favor da polícia pacificadora nas favelas. Existe violência, existe, mas em várias favelas não tem mais os tiroteios de antes. Os próprios moradores relatam isso.
3- Sou a favor da polícia na faculdade. Federal, PM, civil, seja a porra que for se não tiver nenhum tipo de segurança as chances roubo,estupro e morte aumentam bastante. E isso engloba morte de gays e estudantes negros também.
4- Nunca apoiei o funk e vejo esse estilo musical como retrocesso cultural, além das palavras chulas, ofensivas e nojentas, que degradam as mulheres e fazem apologia ao tráfico e violência. Como uma feminista pode apoiar uma coisa dessas?
5- Apoio totalmente uma criação de leis penais mais rigorosas, castração e pena de morte para crimes mais pesados. O brasil é um dos países mais violentos do mundo, não aguentamos mais a bandidagem.
Liana, não acho q essa gente seja preconceituosa, só não normatizam sexualização com crianças e animais.
ResponderExcluirLola, visite o Louvre, o mueu Britânico, o museu do Prado, o museu do Cairo, os museus do Vaticano e veja o que é arte de verdade
ResponderExcluirO Brasil também tem ótimos museus, mas infelizmente estamos jogando cada vez mais os bons artistas para o esquecimento.
ExcluirO único que para mim foi absurdo ter sido escolhido para exposição não está publicado aí.... Uma tela de um animal sendo estuprado.... Isso para mim sim é absurdo... E boicotando sim... Assim como empresas que fazem testes.... E ver essa prática associada ao movimento LGBT é uma vergonha, e a curadoria tem responsabilidade sobre a divulgação te tal obra! Uma pena que os outros acabaram pagando pelo absurdo... Mas foi responsabilidade apenas da organização.... Lamentável!
ResponderExcluirAqui pra vc, trollzinho.
ResponderExcluirQuer mais? Tá aqui!
E o museu do Prado? Presente!
Ih, mas nos museus do Vaticano não deve ter queer art! Pense de novo.
Tá bom de "arte de verdade" pra vc?
Esta foi muito fácil. Next!
Contexto: uma amostra LGBT com referência a pedofila e zoofilia.
ResponderExcluirSe eu não soubesse, diria que é fanfic da direita. O que está acontecendo com a esquerda que está achando tudo normal e lindo.
A direita sempre quis fazer grudar esses estereótipos em relação à sexualidade gay e lésbica. Não estou mais entendendo nada.h
Não é qualquer amostra, tem uma temática muito específica. Nesse contexto, defender arte pela arte sequer faz sentido. Se eu fosse lésbica me sentiria ofendida, jamais acharia de boa que ligassem minha sexualidade à violência.
Sou contra censura, mas acho absurda essa defesa acrítica.
Lola bloqueia este pessoal anônimo. Só querem agredir, QUASE todos... O MBL a cada dia mostra o que é de fato um Movimento Fascista!
ResponderExcluirTá vendo aí, Lola?
ResponderExcluirAs próprias feministas ajudam a promover a histeria da pedofilia.
Histeria nunca é bom.
O que esperar de um Banco que cresce cada vez mais em cima das desgraças da População...!
ResponderExcluirNão foi uma questão de preconceito e sim repúdio por uma "arte" nivelada por baixo...bem por baixo. Prevaleceu o bom senso...
ResponderExcluir18:05
ResponderExcluirhisteria da pedofilia hahaha no quarto país do mundo em casamento infantil. onde notícias de estupro coletivo de meninas de 13 anos chocam muito poucas pessoas.
deveríamos estar muito mais ativas, com muito mais raiva, se quiséssemos proteger essas crianças. o problema é que estamos calmas demais.
quem não se preocupa não tem noção sequer do que é a cultura do estupro e nem sabe o que é e para que serve o feminismo.
“Eles entravam continuamente na exposição e agrediam verbalmente os visitantes, artistas e até organizadores. A tática que usam é de filmar principalmente crianças e adolescentes e perguntar, aos gritos, se são tarados ou pedófilos. Os seguranças não deram conta de tirá-los do espaço”, lamentou Gaudêncio.
ResponderExcluirQUE BABACAS.
Vamos ver. Zoofilia, teve, e isso é algo nojento. Mas o quadro foi feito como denúncia ou como apologia? Porque, eu não sei se reaças tem atividade cerebral o suficiente pra deduzir nisso, mas pra denunciar você precisa mostrar que a coisa feia e desagradável acontece. Em que contexto o quadro zoófilo foi feito, como apologia ou como denúncia? Porque, pessoal, eu sei que vocês não gostam de pensar, mas denúncia e apologia são coisas bem diferentes.
ResponderExcluirEntão, pedofilia. Houve alguma obra mostrando um ato sexual forçado em uma criança sob uma luz positiva ou foi só aquele meme que zoa os preconceitos de gênero da reaçada? Porque, caros reaças, não sei se vocês conhecem uma coisinha chamada zoeira, ou na forma mais popular "zuera". Aquilo que vocês tentam fazer mas falham miseravelmente de forma patética e tragicômica com toda a internet por testemunha? Pois é, o Criança Viada é uma zoeira: o autor do meme pega crianças em poses, vestimentas, atividades, posturas, expressões que não se encaixam nos estereótipos de gênero ridículos que vocês tentam impor e coloca nelas os rótulos machistas duplamente ridículos que vocês, novamente, tentam impor às crianças pra mostrar o quanto é ridículo e idiota julgar uma pessoa por padrões estritos e totalmente arbitrários.
Acabei de chegar do tumbrl Criança Viada e ri um bocado imaginando a reaçada dois neurônios arrancando os cabelos do cu espumando sobre pedofilia e ditadura gayzista sem entender o que o autor quis fazer com o blog.
Quanto ao vilipêndio a objeto de culto: vilipendiar almas e corpos humanos, na minha humilde opinião, é muito pior do que vilipendiar madeira, cerâmica e pedra. Mas, estranhamente, crianças estupradas, bebês abandonados, mulheres mortas e violentadas não causam um quinto desse furor. Vá entender, né?
Maíra
ResponderExcluirO tal bode é apenas um bode ou ele está lá representando algo além? Não vi imagens da obra, mas dado o tema da exposição já imagino que poderia estar retratando o estupro de um homossexual, talvez? Retratar não quer dizer necessariamente "fazer uma ode" ao objeto/tema retratado. Assim fosse Guernica de Pablo Picasso seria um louvor ao sofrimento ocorrido na Guerra Civil Espanhola.
Anon 18:15, não existe casamento infantil no Brasil, porque criança é quem tem menos de 9 anos de idade (quem não atingiu a puberdade).
ResponderExcluirPedofilia é antes dos 9 anos e não é sinônimo de abuso sexual. A maioria dos abusadores de crianças não são pedófilos.
Histeria não protege ninguém de abuso sexual, especialmente crianças que acabam sendo traumatizadas justamente pela histeria.
Anônimo das 18:39
ExcluirVc é um pedófilo encubado e uma vergonha para os homens!
Antes dos 14 anos(LEIA o código penal!) é pedofilia sim, seu doente.
Antes "histeria contra pedofilia" que ser um pedófilo. Abusadores de crianças são pedófilos imbecil!
Seres como vc deviam ser banidos da face da Terra. Sua mãe deve ter vergonha de por um lixo como vc neste mundo.
Este acontecimento lembra-me o caso do jornal satírico francês Charlie Hebdo. Guardadas as proporções, a natureza do incômodo e do que incomodou é a mesma. Imagens sexuais de símbolos religiosos com o objetivo de provocar - e a reação violenta dos que aceitaram a provocação, não por se sentirem incomodados diretamente pelo sexo, mas por terem seu projeto de poder desafiado - e por verem uma oportunidade de capitalizar-se socialmente sobre esse desafio. Esse é o ponto.
ResponderExcluirHá alguns anos, o Ibirapuera trouxe uma exposição cujo tema eram as perversões sexuais - as obras se organizadam segundo uma escala, que culminava em cenas de snuff movies. Pouco depois, o Sesc sediou uma instalação com bonecas infláveis. Visitei as exposições com amigas e amigos, entre eles adolescentes. As reações variavam entre risadas nervosas, aversão e considerações sobre a existência de tais atividades, muitas criminosas, no mundo real, e qual seria a função delas, porque existem para algo e são mantidas por alguma razão... Reações e pensamentos esperados de quem lê um livro do Marquês de Sade, por exemplo, ou assiste a alguma obra cinematográfica inspirada nele, como Saló do Pasolini - onde os poderes judiciário, executivo e religioso f0d3m a juventude de todas as maneiras, terminando em tortura e morte. E foram essas as reações, há uns 10 anos mais ou menos, a um conteúdo bem mais perturbador - incômodos muito mais saudáveis e produtivos, em termos de formação de sensibilidades e subjetividades mais preparadas para proteger-se, individual e socialmente, da perversidade que submete e escraviza - esse sim um objetivo real da Arte.
Na cena atual, uma exposição local agora é conhecida nacionalmente, como mais um episódio da ruptura social que cada vez mais se aprofunda - com um grupo ganhador, que circula afetos de ódio e escárnio - e com um grupo perdedor, que agora circula afetos de impotência, tristeza e melancolia. Ambos os grupos circulam em si afetos enfraquecedores, e ambos, ação e reação, exposição e rejeição, encaixam-se perfeitamente. Algum comentário aqui até questionou se a própria exposição não teria o propósito mesmo de alavancar a rejeição. Percepção importante, pois é a percepção do elemento comum que há nos lados opostos dessa ruptura social construída. E, se há algo em comum, seriam assim tão opostos? Haveria um propósito consciente em criar essa situação de confronto? Vamos pensar. O que há em comum? São dois lobbies, o queer e o conservador, cada um com o objetivo de influenciar o poder, ter cargos e espalhar-se como políticas públicas, levando consigo seus interesses privados. Ambos têm o sexo como ponto de toque. Nenhum deles se preocupa com a saúde física, psíquica e social de crianças ou animais. Os afetos enfraquecedores: raiva, ódio, medo, nojo, ressentimento, má consciência, vontade de domínio e destruição, culpa, pena, inveja, fechamento para empatia e amor - já estavam presentes, em ambos, previamente ao embate que levou ao cancelamento da exposição. Eles são o grande ponto em comum. Não há propósito consciente na criação de lados e confrontos, no criminal mastermind - o que há é a circulação de afetos escravizadores e nossa adesão narcísica e cega a eles.
Se nós, que realmente nos preocupamos com as crianças, a ética, a Vida - não rompermos com esse enfraquecimento mais profundo e o narcisismo que o mantém, não quebraremos esse círculo de morte. Só deixando de sermos arrogantes, encouraçados, só deixando de nos achar 'righteous' é que poderemos fazer circular afetos fortalecedores: coragem, serenidade, alegria, amor, empatia, admiração, força, energia, brilho, inteligência, liberdade verdadeira, potência de pensar e de agir – e fazê-los circular em massa, por todos. Esta é a única saída. Não há outra.
Porra, o bode significa homossexuais? Kkkkkk N dá para apoiar essa merda, é estupro de animais, tem vídeos no YouTube e se lembro bem, era um quadro de um bando de gente transando e o bode no meio. E só dizer q é arte , q pode tudo?
ResponderExcluirSinceramente, pelo q vi nos vídeos e uma exposição bem tosca, mas se tirassem os animais e as crianças n veria motivo pra fechar nada.
E segue a reaçada mostrando que é a mesma de sempre: "cabeça dinossauro / pança de mamute / espírito de porco." É muita incompetência emocional! Tudo o que foi exibido pela mostra existe no mundo. Dar ciência jamais foi sinônimo de anuir. Ao contrário. A partir do conhecimento é que se abre o debate. Ah, é... as cabeças dinossauros não curtem debate! Diz-se por aí que dão piti e até desmaiam, rs...
ResponderExcluirUma coisa que não é nada anônima no anônimo das 18:39 é a pedofilia dele.
ResponderExcluirCensura é se a exposição fosse proibida antes do público ver. O que houve é o mesmo que aconteceria se a população GLBT achasse um filme ofensivo à sua pauta e pregasse o boicote, e como reação os cinemas tirassem de cartaz pra evitar prejuízo.
ResponderExcluir'Criança viada. Criança travesti"
ResponderExcluirTa sertinhu .
Minha opinião é que não pode haver seletividade na hora de aprovar ou desaprovar certas manifestações artísticas.
ResponderExcluirSe a arte não pode ser questionada, então posso encomendar dúzias de quadros de crianças pré-puberes em posições eróticas e engajadas em sexo, fazer uma exposição e dizer ora, desde quando a arte não pode questionar normas?
A lei não permite, assim como não permite maus-tratos contra animais.
Pode questionar normas. Porém, não devemos esquecer do que é questionável, afinal.
O quadro da discórdia, da artista Adriana Varejão é, segundo suas palavras, uma reflexão para adultos sobre as coisas das quais não se fala. Independente disso, está ali retratado um ato sexual ilícito e faltou bom senso da curadoria em incluir uma obra que sem dúvida alguma alimentaria polêmicas desnecessárias.
Por mais que eu, pessoalmente, entre na categoria "Queer" também, não acredito que possa haver qualquer forma de empoderamento vinda da degradação e ao final o que era pra ser o celebrar de artistas queer virou um grande desserviço à causa.
"Anon 18:15, não existe casamento infantil no Brasil, porque criança é quem tem menos de 9 anos de idade (quem não atingiu a puberdade)."
ResponderExcluirO Brasil é um dos líderes mundiais de "casamento infantil" e para lei brasileira, criança é a pessoa menor de 12 anos.
"Pedofilia é antes dos 9 anos e não é sinônimo de abuso sexual. A maioria dos abusadores de crianças não são pedófilos."
Não existe o limite "dos 9 anos" porque as pessoas entram na puberdade em idades diferentes.
"Histeria não protege ninguém de abuso sexual, especialmente crianças que acabam sendo traumatizadas justamente pela histeria."
O que traumatiza crianças são estupradores pedófilos ou pessoas como você e seu empenho em defendê-los.
Ah, pessoas anônimas que não são trolls, pensem um pouco. Arte não pode ser desclassificada como "não arte" ou "lixo" baseada no meu gosto. Eu sinceramente entendo muito pouco de arte. De performance art, então, menos ainda. Não gosto e não entendo. Nem por isso eu vou proibir performance art de existir, ou vou chamá-la de lixo. Eu provavelmente não irei ver uma performance da Marina Abramovic (ícone desse tipo de arte). Mas pelo menos sei que existe um tipo de arte chamado performance art. Tem ignorantes que não sabem. Aí pra eles tudo é lixo. Nem tinha performance art no Queermuseu, que eu saiba. Mas a reação parece ser a mesma: se me ofende, se eu não entendo, se eu não gosto, então não é arte, é lixo, e não deve ser exposta. Muita arte é feita pra chocar. Eu penso sempre no curta O CÃO ANDALUZ, do Buñuel, em que uma mulher corta seu olho com uma navalha, tudo em close, em frente à câmera. É horrível. Foi feito pra chocar. E é considerado um super clássico. Isso é incentivo para que as pessoas cortem seus olhos com uma navalha? É apologia à violência contra a mulher? Acho que não. Uma obra (quadro, filme, livro etc) que mostra uma mulher sendo estuprada está fazendo apologia ao estupro? Vamos pensar em LARANJA MECÂNICA, por exemplo, que tem pelo menos duas cenas de estupro coletivo. Tem bastante gente (feministas principalmente) que critica Kubrick por não ligar pras vítimas desses estupros. Elas não têm voz, aparecem no filme para serem estupradas e depois somem (uma é assassinada, outra foge porque a briga de gangues fica mais interessantes pros caras do que o estupro). Tem muita coisa pra ser problematizada no tratamento dado às mulheres em LARANJA MECÂNICA, mas o filme não faz apologia ao estupro, apesar de exibir estupros. Há mil e um outros exemplos. (Meu comentário ficou tão longo que terei que dividi-lo em dois).
ResponderExcluir(segunda parte)
ResponderExcluirEu já fui acusada de fazer apologia ao aborto porque publiquei guest post de uma mulher que fez um aborto e narrou toda a sua dor mas não se arrependeu. E aí, defender a legalização do aborto é fazer apologia ao aborto? Para os ignorantes, é, sem dúvida alguma. Mas sei que minhas leitoras e leitores não são ignorantes. Portanto, se posicionar contra a CENSURA ao Queermuseu neste momento é extremamente importante. Até porque esta censura não ficará restrita a uma exposição de arte. É o começo de algo muito perigoso. E para justificar esta censura os reaças estão atirando pra todo lado pra ver onde cola. Primeiro falaram que muitas peças eram blasfemas e anti-cristãs, um desrespeito à religião deles. Aquela obra do Cristo com vários braços ser herege não parece ter convencido muita gente. Então foram pro baú de hóstias com palavras escritas. Não chocou muito. Então foram pra "criança viada" e disseram que era pedofilia. Pô, só sendo muito ignorante pra chamar um meme que mostra crianças em "poses gays" de pedofilia. Aí fixaram numa ilustração (entre as 270 obras) que tem um cara transando com / estuprando um cabrito ou um cão, não dá pra saber direito. E pronto, esse foi o mote pra "esquerdista é tudo pedófilo e zoófilo, não falei?" Eu não gostei dessa obra, não a entendo, mas, como eu falei, eu sei quase nada sobre arte. Não vou sair gritando "Apologia à zoofilia!" porque tem uma obra que mostra zoofilia. É justamente por eu não entender nada de arte que não serei curadora de uma exposição artística. Mas tem reaça querendo esse papel. Imagina cada uma das 270 obras ter que passar pelo crivo de grandes especialistas em arte como o pessoal do MBL? Eles decidem o que pode e não pode. Eles determinam o que é ou não arte. Se eles tivessem poder de decisão, a exposição nunca teria sido feita. Isso vale também para inúmeras obras que são tidas como clássicas e icônicas nas artes plásticas, na literatura, na música, no cinema. Ninguém pode defender que censores deem aval pra algo existir. Bom, este é um ponto. Outro ponto é que os mesmos censores estão chamando de pedófilos e zoófilos qualquer pessoa que não concorde com a censura. Vcs não veem isso como coisa de mau caráter? Porque eu vejo.
Isso que dizer que tudo pode na arte? Não exatamente. Eu lembro de vários protestos quando algum artista, querendo chocar, usa um animal pra sua arte. Tem este que matou 9 mil borboletas pra fazer uma peça, e lógico que todos os ativistas pelos direitos dos animais ficaram revoltados. Aqui há vários outros exemplos. Mas estamos falando de matar ou torturar animais de verdade, não de desenhá-los. Tem diferença, não?
Eu realmente n entendo pq tudo se resume a sexo, pq banalizam tanto? Pra mostrar a diversidade sexual tem que mostrar quadros de orgia?
ResponderExcluirPq a arte n pode ser questionada? Ninguém pode dizer o q é ou n arte, com exceção daqueles q produziram a arte? É hipocrisia demais.
Eu tb só vi pelo YouTube e é uma coisa mais horrorosa q a outra.
E n dá pra negar gente, bicho sendo estuprado, sexualizacao de crianças e insulto a religião alheia sim, n tem q dizer amém pra tudo, só pq vem da minoria.
Acho um tanto leviano sugerir que não há problema em fazer desenhos, pinturas etc. representando certas coisas justamente quando as mulheres engajadas no movimento feminista fazem questão de apontar o problema da hipersexualização em jogos, filmes e quadrinhos que de fato existe e de fato é um problema com consequências sérias para a sociedade. Foi um cabrito mas poderia ser uma mulher ou uma criança. É só desenhado, não é real? Sim, mas existe um valor bem real ali sendo retratado e cabe a nós que nos dizemos progressistas e queremos um mundo melhor e mais justo reforçar, acolher, endossar, relativizar tais valores ou não.
ResponderExcluirUe lola, e o direito de opinião? Engraçado q vcs adoram dizer q isso e aquilo é lixo, fulano é lixo, tudo baseado na opinião de vcs.
ResponderExcluirÉ aquilo, façam o q eu digo e n o q eu faço....
Temos todo direito de achar isso ai uma porcaria e comentar sobre e exigir qualquer coisa, q alias é o q vcs fazem direto né, "n gosto disso, vamos boicotar"...
Não sou católica, nem cristã, nem espírita, budista ou umbandista mas acredito que é necessário sim respeitar a fé das pessoas, seus usos e seus símbolos e se existe uma forma dentro da lei de fazer valer esse respeito, que seja usada então. Aquela caixa das hóstias é uma agressão gratuita bem clara, chula e vedada. O "Criança Viada", lembro desse Tumblr, geralmente as pessoas mandavam suas próprias fotos de criança mas nem todo mundo é obrigado a ter a mesma lembrança que eu. O quadro da Varejão era totalmente dispensável e só serviu para alimentar o encerramento da mostra antes do tempo, o que evidencia o despreparo dos curadores em não lidar com as variáveis políticas atuais. O fato é: tirando 4 trabalhos dali, não haveria vírgula para falar mal da exposição.
ResponderExcluirSó observando a hipocrisia desse povo em invocar a lei de "vilipêndio a objeto de culto religioso"... Queria ver essa indignação toda com os terreiros de candomblé e umbanda depredados quase diariamente, Brasil afora.
ResponderExcluirLola, penso que a tua posição seria mais coerente se a amostra tratasse de perversões sexuais, algo que um anom acima mencionou como exemplo.
ResponderExcluirMas o que zoofolia explícita estava fazendo numa amostra LGBT?
E sobre pedofila, sexualizar crianças não tem nada de zoeira não, e não tem nada de inovador em rotular uma criança como homossexual a partir de estereótipos sexuais. Ainda é violencia, ainda é abuso contra a infancia, mesmo que não se esteja falando de uma agressão física. Isso nem deveria ser objeto de discussão.
A arte pode/ deve ser chocante. ok, mas tb não deveria desafiar o status quo? Porque zoofilia e pedofilia é realidade cotidiana, homens machucam animas e crianças o tempo todo e tem total aval da sociedade para isso, e as obras não me pareceram críticas ao sistema...
Além do mais é raso dizer que é arte porque choca. Se fosse assim, a maioria dos pornos poderiam ser considerados obras supremas. Só que porno não transgride nada, não desafia nada, mas reafirma os valores já presentes na sociedade.
Estou achando tão alarmante essa associação de LGBT com perversões sexuais.
É um projeto, gente. Esses que censuram uma exposição de arte são exatamente os mesmos que querem ditar o que nós professorxs podemos ou não falar em sala de aula. Isso é fascista e é extremamente perigoso.
ResponderExcluirAchei a exposição ruim. Montada sem critério. Quadros e fotografias que não dialogavam entre si, além de muita obra ruim no meio, empilhadas uma em cima da outra. Faltou curadoria e mais cuidado, ainda mais pelo custo da exposição.
ResponderExcluirSe fosse uma exposição particular, restrita, contextualizada em ambiente LGBT quem sabe. Só que antes, bem antes do MBL pular nesse barco já estava acontecendo uma rejeição à mostra, eu fui lá conferir e olha, achei uma exposição feia, amadora, sem coesão, é LGBT mas é LGBT por que motivo? É queer mas é queer por qual razão? Entendem? Ficou uma coisa solta no ar e realmente tinha a merda do quadro do cabrito lá e a coisa é tão sem nexo que fosse tirada, não afetaria a mostra das demais obras. Deixaram lá porque quiseram, porque contaram com a polêmica, só não contaram com o banco terminando a festa antes do tempo. Desperdício de dinheiro público, se foi realmente o caso.
ResponderExcluirEu não gostei das artes/obras, mas mesmo assim sou totalmente contra essa censura, eles estão usando isso apenas de pretexto para no futuro conseguirem calar e minimizar ainda mais as minorias, isso é só um teste básico pra eles.
ResponderExcluirEu realmente n entendo pq tudo se resume a sexo, pq banalizam tanto? Pra mostrar a diversidade sexual tem que mostrar quadros de orgia?
ResponderExcluir=====================================
Como pessoa gay, isso me incomoda profundamente. Eu só sou gay. Não trejeito assim e assado, não falo afinando a voz, não tenho intenção de imitar mulheres, não saio de sunga de couro na parada do Gay Pride (que virou micareta erótica, nada mais) e não saio enfiando coisas em qualquer um, sou apenas tão somente uma pessoa que dentro de toda uma universalidade, é gay e levo uma vida absolutamente normal e chatinha com o meu companheiro. Quando um hétero fica "arrotando heterossexualidade", ou a coisa fica ridícula ou fica ameaçadora. Não é normal você colocar a sua sexualidade, seja ela qual for, acima de toda sua individualidade, do seu "eu" porque é apenas um aspecto do seu ser como todos os outros. Isso é coisa de gente tarada, doente, obcecada pelo sexo e que recai em uma vulgaridade que simplesmente não facilita sua vida em nada. Acho baixo e constrangedor ligar tudo o que diz respeito à comunidade LGBTTQ... a animalidade e ao sexo, sendo que temos tantas pessoas desse meio que deram grandes contribuições intelectuais à humanidade como cientistas, filósofos, engenheiros, matemáticos, escritores, posso ficar escrevendo um ano aqui e não será suficiente. Esse seria um bom exemplo de empoderamento. Mas não. Só vejo reforço ao preconceito, nivelação por menos e baixaria denominada como manifestação artística. Acho estranho, incoerente, perigoso e faço questão de não chancelar nenhuma dessas coisas.
O quadro da cabra: https://static.wixstatic.com/media/9e4ec1_fa634b796d50462185fef02402dff035~mv2.jpeg/v1/fill/w_297,h_223,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01/9e4ec1_fa634b796d50462185fef02402dff035~mv2.webp
ResponderExcluirE se fossem peças relatando de forma extremamente realista ou satírica imagens de estupros?
ResponderExcluirConsiderariam formas de arte também?
O que os conservadores falam sobre as pessoas homossexuais: que são promíscuas, pedófilas/pederastas e que legalizar casamento gay é um passo a mais em direção à legalização da zoofilia.
ResponderExcluirO que tem no QueerMuseu: promiscuidade, pederastia e zoofilia.
De quem foi a curadoria da exposição, do Olavo de Carvalho?
Bastava alertar que algumas obras poderiam ser ofensivas para determinados públicos e criar uma área à parte, permitida somente para maiores.
ResponderExcluirLamentável a histeria, agora francamente fascistóide, do MBL e associados. Repugnante que a Prefeitura Municipal de Porto Alegre sirva de quartel-general para baderneiros. Triste que o banco tenha capitulado.
ResponderExcluirNão se trata de defender o conteúdo das obras expostas. Arte não tem de agradar a todo mundo, e fascista não é juiz do que é arte e não é.
Dizer que "o banco não foi obrigado" a fechar a exposição é o cúmulo do cinismo. É claro que foi, obrigado pela violência organizada de gangues de desordeiros. Que aliás vandalizaram a propriedade do banco (onde estão os defensores das vidraças agora?)
Esse pessoal do MBL precisa apanhar. Fisicamente. Se não forem humilhados nas suas pretensões de machões violentos, se não merecerem logo o apelido de "galinhas verdes", não sei como será possível segurá-los. E aí, pessoal, não fiquem achando que eles vão poupar "feminista radical" ou esquerdomachista só por que se somaram na hora de escandalizar a exposição.
Claro, porque quem pode fazer histeria, rotular e censurar são só vcs, né?
ExcluirVai bater em ninguém, que vc é um borra botas.
Agora, chorar na cama que é lugar quente.
Queer não é a mesma coisa que gay. Pra começar o queer é heterossexualista, tenta apagar o sexo feminino para manter a opressão e exploração do mesmo pelo sexo masculino, o queer é zoófilo e pedófilo - e isso está totalmente ligado ao poder masculino: abuso de vulneráveis, violência contra mulheres, crianças e animais, desumanização de pessoas do sexo feminino e padrões totalmente pedofílicos empurrados para as mulheres (tipo, os padrões de beleza para as mulheres consistem em se esforçar sempre para parecer mais jovem, sem pêlos fora da cabeça, pele macia como a de bebês, com rostinho infantil que denota falta de experiência, fragilidade e vulnerabilidade; e os padrões das relações héteros são mulheres mais jovens, mais belas, menores e com menos recursos com homens mais velhos, mais fortes, maiores e com mais recursos e poder sobre elas). Queer não tem nada a ver com amor entre homens ou entre mulheres, queer é sobre reação masculinos aos avanços que o feminismo trouxe para mulheres e destruição do patriarcado, queer é restaurador do sistema masculino e favorece o falso poder dos machos.
ResponderExcluirExcelente comentário - é o esclarecimento que faltava a este fórum. Em uma plataforma com comentários, as contribuições somam-se à publicação como co-autoria de um pensamento maior, instigado pelo post original. As pessoas de fora dos círculos acadêmicos e dos grupos ativistas, ou seja, a grande maioria da população, não sabem o que realmente é a teoria queer e, levadas ao erro, imaginam que seja algo ligado aos movimentos de aceitação da diversidade sexual. Mas não é nada disso - o movimento queer é um lobby com objetivos muito bem descritos no comentário acima. Explicar-se vagamente e deixar-se confundir com valores como a liberdade e a diversidade é tática para espalhar-se pela sociedade, conquistando aliados induzidos pelo erro.
ExcluirMas as pessoas não são tolas - se não sabem pelo conhecimento, sabem pelos afetos, pelas percepções mais profundas e também mais claras, menos poluídas e capturadas. É por isso que vários comentários aqui, de pessoas gays, feministas e observadores em geral manifestaram um incômodo de outro nível com a exposição QueerMuseu - não o incômodo próprio da arte provocadora, mas a sensação de incompatibilidade das obras com a o que supostamente o queer representaria. É que, imaginando que queer tem a ver com diversidade sexual, gays e feministas não se sentiram representados - mas o fato é que eles não são mesmo representados pelo movimento queer, e isso começou a ser percebido. Também alguns estranharam a presença das obras do animal sendo estuprado e dos memes criança-viada (que mesmo sendo satírico desde seu berço popular, relaciona sim, sexualidade ativa e infância) na mostra queer, quando fariam mais sentido em uma mostra sobre perversões, por exemplo. Mas, conhecendo de verdade o que é o queer, fica claro que o curador escolheu essas obras acertadamente, pois elas sim, representam a teoria queer. O que para alguns pareceu incoerência e desorganização na escolha das obras e na sua disposição, era apenas falta de conhecimento ou engano sobre o que o queer realmente é.
Outro fato real é que esses movimentos fascistas como o MBL têm sim o objetivo de ir tomando território e minando liberdades verdadeiras para todas as pessoas, tornando o ar da existência irrespirável, a não ser para eles. Nesse projeto de poder, o queer aparece muito mais como aliado que como inimigo, como mostra o resultado deste embate que resultou no cancelamento da exposição. Não há um derrotado e um ganhador, há dois ganhadores, na realidade.
Para as mulheres, as crianças, as feministas reais, para a ética e a vida, o que resta é um território minado de inimigos, internos e externos. Nossa primeira lucidez deve ser enxergar os inimigos internos, os infiltrados. Em seguida, enfrentar nosso próprio narcisismo e vergonha de admitir enganos e nos livrarmos desses inimigos, publicamente. E aí poderemos dar o passo definitivo, que é conversar com a pessoas do povo, com as mulheres da vida como ela é, com a população, em massa, falando como gente, não como vira-latas e seus jargões neoliberais americanos.
A vida é sábia, e todos nós temos acesso à sabedoria da vida, pois somos ela. É preciso bloquear afetos enfraquecedores e fazer circular afetos fortalecedores, e o que é aparentemente individual se somará e crescerá como cultura, como tecido social, como modo de vida. Só assim o feminismo passará a ser cultura, como atualmente o machismo é. Só assim a alegria e a potência de pensar e agir serão tão ubíquos como o narcisismo e o ódio são agora. Dêem o primeiro passo para fora desse balaio de caranguejos, desses confrontos construídos para deter e iludir, e o modo de agir se tornará claro como a água mais pura.
Para terminar, o texto traduzido da pensadora feminista Sheila Jeffreys: Desvendando a Política Queer: https://goo.gl/AwXib7
Boa leitura, e bom início de luta verdadeira e massiva.
Só tornaram esses "artistas" os novos mártires do pós-modernismo com essa proibição, é como disse a feminista Daniela Lima:
ResponderExcluirSobre a mostra Queermuseu: proibir só torna essa exposição mais relevante do que ela é, fazendo parecer que o discurso político que a sustenta é realmente transformador. Proibir é uma forma de suspender as críticas (políticas e de arte) e fabricar falsos ícones.
Perfeito! Neste falso confronto, não há um perdedor e um ganhador, mas dois ganhadores: o fascismo e o cupim que corrói o feminismo por dentro. Mas há perdedores, e perdedoras...
ExcluirO “artista” macho procura compensar sua incapacidade de viver e sua frustração de não ser uma fêmea construindo um mundo completamente artificial onde ele é o herói, ou seja, um mundo em que ele pode exibir traços femininos e em que a mulher é reduzida a papéis subordinados, insípidos e extremamente limitados, ou seja, ser macho.
ResponderExcluirSendo que o seu objetivo “artístico” não é comunicar-se (como não tem nada dentro dele, ele não tem nada a dizer), mas disfarçar seu animalismo, ele recorre ao simbolismo e à ambiguidade (“materiais profundos”). A grande maioria das pessoas, particularmente as “educadas”, carentes de fé em seus próprios julgamentos, humildes e respeitosas da autoridade (“Papai sabe mais” é traduzido para a linguagem adulta como “O crítico sabe mais”, “O escritor sabe mais”, “O Ph.D sabe mais”), são facilmente levadas a acreditar que a incerteza, a evasão, a incompreensibilidade, o indireto, a ambiguidade e o tédio são marcas de profundidade e brilho.
A “Grande Arte” prova que os homens são superiores às mulheres, que os homens são mulheres, já que quase toda a chamada “Grande Arte”, como os antifeministas adoram nos lembrar, foi criada pelos homens. Nós sabemos que a “Grande Arte” é grande porque as autoridades masculinas nos disseram isso e não podemos afirmar o contrário, pois somente aqueles que tem uma sensibilidade extraordinária, muito superior à nossa, podem perceber e apreciar tal grandeza, sendo o fato deles apreciarem essa merda a prova de sua sensibilidade superior. Apreciar é a única diversão dos “cultos”; passivos e incompetentes, sem imaginação nem perspicácia, eles precisam se contentar com isso; incapazes de criar suas próprias diversões, de criar um mundinho seu, de afetar da menor maneira seu ambiente, eles têm de aceitar o que lhes é dado; incapazes de criar ou de se relacionar, eles contemplam. Absorver “cultura” é uma tentativa desesperada, frenética, de se divertir em um mundo sem diversão, de escapar do horror de uma existência estéril e estúpida. A “cultura” fornece um suborno para o ego dos incompetentes, um meio de racionalizar a observação passiva; eles podem se orgulhar de sua capacidade de apreciar as coisas “mais finas”, de ver uma jóia onde há apenas uma merda (querem ser admirados por admirar). Não acreditando em sua capacidade de mudar o que quer que seja, resignados com o status quo, eles têm de ver beleza na merda porque, até onde vai a sua visão de mundo, a única coisa que terão mesmo é a merda.
A veneração pela “Arte” e pela “Cultura” – além de levar muitas mulheres para atividades enfadonhas, passivas, que as desviam de atividades mais importantes e gratificantes e do cultivo de suas capacidades ativas, leva à constante intromissão em nossa sensibilidade de pomposas dissertações sobre a profunda beleza dessa e daquela merda. Isso permite que o “artista” seja estabelecido como alguém dotado de sentimentos, percepções, compreensões e julgamentos superiores, e por meio disso minando a fé das mulheres inseguras do valor e da validez dos seus próprios sentimentos, percepções, compreensões e julgamentos.
O macho, tendo uma extensão muito limitada de sentimentos e, consequentemente, percepções, compreensões e julgamentos muito limitados, precisa do “artista” para guiá-lo, para que o diga o que é a vida. Mas o “artista” macho, sendo totalmente sexual, incapaz de se relacionar com qualquer coisa a não ser com suas próprias sensações físicas e não tendo nada para expressar além da compreensão de que para o macho a vida é sem sentido e absurda, não pode ser artista. Como pode ele, que não é capaz de vida, nos dizer no que consiste a vida? Um “artista macho” é uma contradição de termos. Um degenerado só pode produzir “arte” degenerada. A verdadeira artista é toda fêmea autoconfiante, saudável, e em uma sociedade feminina, a única Arte, a única Cultura, serão as fêmeas orgulhosas, excêntricas e autênticas se divertindo umas com as outras e com tudo mais no universo.
A qualidade dos comentários está excelente, lúcida e capaz de trazer lucidez. É ótimo que estejam neste blog tão conhecido e acessado por pessoas tão diversas, porque é na real diversidade, não na falsa diversidade submissa a neoliberais travestidos de feministas, que a vida acontece - e é onde realmente podemos nos libertar.
ExcluirEles replicaram as mesmas imagens, que não dá nem 1% da exposição, colocando as palavras mágicas zoofilia e pedofilia em tudo. E pior, muitas pessoas caíram nessa, não apenas os velhos reacionários de plantão.
ResponderExcluirAdoro o meme "criança viada". Eu fui uma criança muito viada e sofria muito por isso, todos me cobravam para falar como homem, andar como homem, agir como homem. Meus irmãos umas vez disseram que tinham vergonha de sair comigo na rua porque eu estava sempre pulando e cantando e meus pais concordaram, isso é algo que nunca esqueci, mas sei que eles esqueceram.
"Anônimo disse...
ResponderExcluirOi Lola
Sou homen
Hetero
Branco
Cristão
Cidadão de bem
De classe média
Carnívoro
Contra o desarmamento
Conservador
DE QUE FORMA EU POSSO TE IRRITAR MAIS?
11 DE SETEMBRO DE 2017 14:25"
CaRO Anõnimo, a Lola é contra suicídio também, ela se irrita muito ao saber que existem pessoas por aí tirando a própria vida. #FICAADICA
Lola: Post muito interessante e que abre a possibilidade de grandes discussões, (felizmente) bem além do Fla x Flu direita X esquerda.
ResponderExcluir- o que é arte? Quais os limites da arte?
- a partir de que ponto a representação de atos de violência (em suas diversas feições: física, sexual, psicológica, racial, verbal, depreciativa de orientação religiosa, de gênero, sexual...) significa incentivar/legitimar/reforçar os próprios atos representados?
- a partir de quais pontos tais representações, reias ou fictícias, ganham ou perdem o atributo de artísticos? Uma estátua de Hitler, Stálin, etc, tem o status de arte? Derrubá-la ou removê-la de um espaço público significa censura?
- quem tem ou teria o "poder moral" de responder aos questionamentos anteriores?
- qual a diferença entre a censura e o boicote? A partir de que momento um ou outro são válidos ou inválidos ou se igualam, se é que há esse momento?
Qual sua opinião, Lola?
Teria como dar prosseguimento ao post, nem que seja por meio de guests posts?
Neoliberal.
Eu não sei, não me convenci que houve censura não… Concordo que o MBL é muito perigoso e afeta sim a liberdade de expressão. Só que a liberdade de expressão tem um limite. É muito tênue a linha entre “denúncia” e “apologia” nessas obras mencionadas, e eu realmente não as vi de perto e nem analisei o contexto para formular uma opinião. Mas concordo com um comentário acima: uma coisa seria o governo obrigar a galeria de arte ou o Santander a fechar a exposição, outra bem diferente é o próprio Santander decidir acabar com a exposição antecipadamente porque houve muitas críticas a ela. Nós feministas quando criticamos um comercial, um filme, um pôster, uma exposição e os acusamos de machista, não consideramos censura se esse objeto de crítica é retirado de circulação. É aquela coisa, eu posso não ver racismo, pedofilia, zoofilia ou agressão a crença religiosa, mas se outra pessoa vê e critica, quem sou eu pra discordar? Pelo que li (do post unicamente, porque não tive tempo de pesquisar muito sobre o assunto) achei de muito mal gosto as obras dessa exposição, e entendo que possa ter atinjido diretamente grupos religiosos e possa ter gente que considere que, em tese, houve apologia a crimes sérios. Entendo que é arte e por isso aberta a discussão, por isso eu não concordaria com um ato de censura do governo ou algo assim, mas não foi o que ouve no caso.
ResponderExcluircorrigindo a escrita do meu comentário anterior que ficou um pouco confusa:
ResponderExcluirQueer não é a mesma coisa que gay. Pra começar o queer é heterossexualista, tenta apagar o sexo feminino para manter a opressão e exploração do mesmo pelo sexo masculino, o queer é zoófilo e pedófilo - e isso está totalmente ligado ao poder masculino: abuso de vulneráveis; violência contra mulheres, crianças e animais; desumanização de pessoas do sexo feminino e padrões totalmente pedofílicos empurrados para as mulheres (tipo, os padrões de beleza para as mulheres consistem em se esforçar sempre para parecer mais jovem, sem pêlos fora da cabeça, pele macia como a de bebês, com rostinho infantil que denota fragilidade, vulnerabilidade e falta de experiências; e os padrões das relações héteros são mulheres mais jovens, mais belas, menores e com menos recursos com homens mais velhos, mais fortes, maiores e com mais recursos e poder sobre elas). Queer não tem nada a ver com amor entre homens ou entre mulheres, queer é sobre reação masculina aos avanços que o feminismo trouxe para mulheres, é uma reação contrária à destruição do patriarcado. Queer é restaurador do sistema masculino e favorece o falso poder dos machos.
Só vejo reforço ao preconceito, nivelação por menos e baixaria denominada como manifestação artística. Acho estranho, incoerente, perigoso e faço questão de não chancelar nenhuma dessas coisas.
ResponderExcluirDe fato é perigoso, por motivos assim:
O que os conservadores falam sobre as pessoas homossexuais: que são promíscuas, pedófilas/pederastas e que legalizar casamento gay é um passo a mais em direção à legalização da zoofilia.
O que tem no QueerMuseu: promiscuidade, pederastia e zoofilia.
De quem foi a curadoria da exposição, do Olavo de Carvalho?
Um casal hétero troca carinhos na rua, sendo uma coisa discreta pouca gente vai falar alguma coisa.
Um casal gay faz o mesmo, ainda que com toda discrição do mundo, mas porque já existe um rótulo de promiscuidade na gente o casal apanha, se for masculino ou é ameaçado de estupro, se for feminino e o Brasil é o pais que mais assassina transsexuais no mundo.
A coisa é nesse nível para nós. Aí vem uma exposição e faz isso. Até parece sabotagem. Não se promove a diversidade sabotando-a, jogando contra dessa forma.
Essa meia dúzia de obras polêmicas propositalmente deixadas entre duzentas e tantas outras não polêmicas já estão custando horrores para a população homenageada pela mostra (em tese, porque eu não me identifico com porcaria nenhuma dessas e não acho que preciso cuspir em símbolo religioso ou passar pano pra zoofilia pra poder amar, ser amada, respeitada e ter uma vida digna ao lado de outra mulher).
Certamente.
ExcluirAos que não são trolls,
ResponderExcluirLola está certa.
O quadro da zoofilia é "Cenas do Interior", de Adriana Varejão. "Esta é uma obra adulta feita para adultos. A pintura é uma compilação de práticas sexuais existentes, algumas históricas (como as chungas, clássicas imagens eróticas da arte popular japonesa) e outras baseadas em narrativas literárias ou coletadas em viagens pelo Brasil. O trabalho não visa julgar essas práticas. Como artista, apenas busco jogar luz sobre coisas que muitas vezes existem escondidas. É um aspecto do meu trabalho, uma reflexão adulta", declarou a artista
Tal como a Lola, eu não entendo nada de arte. Mas quem já leu "Menino de Engenho" (José Lins do Rego) sabe que zoofilia é tema ali. Varejão não inventou a roda, apenas desenhou. Na literatura de cordel, também não há exemplos. Eu, que sou do interior, já cansei de ouvir histórias (não sei se reais) envolvendo cabras e bezerras.
Bora queimar José Lins do Rego ou censurar sua obra? Não, né. Nem vou comparar, porque não cabe comparação, a "criança viada" (meninos afeminados sofrem bullying na escola, isso é uma realidade; o tal do Jair recomenda bater na criança gayzinha) com Nabokov (Lolita).
Por fim, penso que a exposição poderia estabelecer restrições etárias a determinadas obras. Se não o fez, errou. Concordar com o cancelamento da exposição "porque eu não gostei, é um lixo" não é argumento.
@Fabio:
ExcluirÉ certo que as obras artísticas não apoiam automaticamente o que retratam, e pelo contrário, criticam. "Lolita" é uma imensa crítica a homens presunçosos como o Professor Humbert, e não uma apologia à pedofilia. É difícil um leitor não ficar com pena e asco do personagem, o autor trabalhou para isso.
Mas o "Queermuseu" se apresenta como um "elogio" à "diversidade". E a diversidade queer é logo de cara criança em pose erótica de adulto, zoofilia das pessoas pobres do interior, anticristianismo automático?
Não existe gay que acredita que crianças não devem ser erotizadas independentemente do que venham a ser no futuro?
Não existe gay que acha uma pena que garotos pobres do sertão compartilhem uma cultura de zoofilia?
Não existe gay cristão?
O argumento da arte como crítica não parece se encaixar aqui, pois a curadoria é elogiosa. A não ser que a crítica seja tão profunda que os meros mortais não conseguem ver, e aí, as obras falham como arte, de novo. Arte deve ser bela, e não obscura.
Mas por que a fé religiosa de um gay, ou de qualquer outra pessoa, vai ser argumento para empastelar uma exposição de arte? Eu não sou artista. Nem entendo de arte. E se eu fizesse um quadro de padres abusando sexualmente de crianças e chamasse minha obra "Spotlight"?
ExcluirVejo uma conversa interessante tendo início aqui... Há várias linhas de força se confrontando e se entremeando, e acredito que podemos isolar algumas para entendê-las melhor, de onde vêm, se servem a alguma função... e também acrescentar mais linhas, entremear ainda mais e, assim, fazer o que parece ficar ainda mais confuso - ficar mais claro. Quanto mais vemos, quanto mais realidade abarcamos, mais perdemos o medo do caos e percebemos que ele é bem-vindo e enriquecedor da realidade.
ExcluirPrimeiramente, o sentido original da obra de Adriana Varejão, Cena de Interior II, de 1994, aqui em detalhes: https://goo.gl/bpNfuH - foi corretamente descrito no comentário de Fábio, com as palavras da própria artista, que não defende em absoluto as práticas de abuso sexual de animais nem de pessoas em condição de vulnerabilidade por racismo ou classe social, mas as revela, revelando assim seus perpetradores e a naturalidade com que eles praticam essas violências.
A arte pode ter um sentido atribuído por seu criador mas, uma vez lançada ao mundo, ela poderá suscitar múltiplos sentidos, atribuídos pelos observadores, sentidos muitas vezes nem constituintes da obra. E esses múltiplos sentidos são eles mesmos as resultantes de muitas variáveis, em cada um que observa. Vemos uma legião de linhas de força e vamos mergulhar no caos. Por exemplo, o sentido de apologia à zoofilia atribuído à obra de Varejão pode ser a interpretação resultante de: ausência de treinamento cognitivo para a apreciação artística, incômodo interno com a cena em si, conceituação rígida da arte como sendo algo belo (como aparece na resposta do comentador Johannes), e auto-defesa contra os incômodos que a arte provocadora ao poder externo e ao poder internalizado, traz à tona.
Agora ego uma linha interessante do comentário-resposta de Johannes: "O argumento da arte como crítica não parece se encaixar aqui, pois a curadoria é elogiosa". Há aqui uma percepção correta da mostra queer e como a própria mostra alterou o sentido original da obra de Varejão, apenas por colocá-la na exposição. O movimento queer não é o que o que o conhecimento superficial acha que é, não está relacionado ao direito de exercer a real sexualidade ou ao feminismo, mas é um movimento que muitas vezes se opõe a tudo isso, incluindo e defendendo práticas tanto sexuais como sociais que prejudicam a vida de gays, lésbicas, mulheres e crianças. É por isso que o quadro de Adriana Varejão tem seu sentido original distorcido, ou tem um novo sentido atribuído a ele, somente pelo fato de ter sido colocado na mostra QueerMuseu.
É muito importante para nós entendermos como os afetos podem ser manipulados, especialmente os afetos de quem só está conseguindo interagir com o mundo por meio de seus incômodos interiores, sua raiva, seu ressentimento, seu nojo, sua vontade de destruir e de ser submisso a um poder autoritário - como as pessoas que, em massa, suportaram o ataque agressivo e fascista do MBL aos visitantes da exposição, que não teve oposição à altura.
Tão essencial quanto isso é entender os afetos que nos fazem cegos aos reais intentos de movimentos como o queer - narcisismo, medo de perder a batalha para um inimigo que parece cada vez mais aterrador, e desejo de pertencimento a um grupo são fundamentais quando percebemos que algo está errado mas insistimos no erro. Auto-conhecimento, lucidez, fortalecimento, proteção contra a manipulação e ação adequada no mundo são essenciais.
Nesse embate queers x conservadores, esses dois movimentos foram os vencedores, os dois ganharam território - enquanto que a sociedade e o feminismo foram os perdedores, perdendo territórios cognitivos e sociais. Mas nós ainda podemos virar esse jogo - e somente nós podemos virar esse jogo.
Obrigado pelas réplicas tão cuidadosas e refletidas. Aproveito para mais duas palavrinhas sobre a curadoria.
ExcluirNa obra de Varejão, o catálogo diz que a obra é "uma manifestação crítica diante do processo de colonização do país" e "perturba as relações verticais e eventualmente as horizontaliza (com as figuras deitadas ou reclinadas) por meio de relações heterossexuais e homossexuais".
"É uma obra extremamente política, que questiona e critica todo o processo de colonização do país, as consequências da escravidão, além dos aspectos de raças, crenças e culturas. É uma obra histórica", disse Gaudêncio Fidelis.
É mesmo raro, Fábio, uma composição de pensamentos nestes ambientes virtuais. Gostei de você ter citado a descrição do catálogo da mostra sobre a obra da Adriana Varejão. Essa descrição é mais uma linha de força que se soma à realidade e nos ajuda a compreendê-la. Certamente o sentido original da obra atribuído pela autora está presente no texto - mas também está presente o sentido ligado à teoria queer, que foi atribuído à obra com as palavras do curador. Vou fazer uma leitura aprofundada do trecho "perturba as relações verticais e eventualmente as horizontaliza (com as figuras deitadas ou reclinadas) por meio de relações heterossexuais e homossexuais", pois ele esclarece como isso acontece. Nele destacam-se os conceitos de vertical e horizontal. Parece-me claro que 'vertical' diz respeito às relações desiguais de poder entre os personagens retratados na obra - quem tem mais poder submete quem tem menos: os colonizadores submetem os colonizados, os homens submetem as mulheres, os brancos submetem os negros, os humanos submetem os animais - portanto, os primeiros estão hierarquicamente acima e os últimos hierarquicamente abaixo, ou seja, estão em uma relação vertical de poder. A própria disposição vertical do quadro todo poderia ser uma metáfora dessa verticalização do poder. Em seguida aparece o conceito de 'horizontal', com a citação da posição deitada ou reclinada dos personagens como metáfora dessa horizontalização, que aconteceria por meio exatamente das relações sexuais entre os personagens, segundo as palavras do curador. Bem, olhando o quadro: http://www.adrianavarejao.net/sites/default/files/9401.jpg?1337834529 poderíamos nós afirmar que ele, de alguma maneira, mesmo metafórica, horizontaliza as relações de poder retratadas? Será que, por estarem engajados em relações sexuais, os personagens estariam, por meio delas, em pé de igualdade? Eu penso que não. Penso que todas as relações sexuais retratadas na obra são abusivas e verticais e continuam sendo, não importa como se olhe para elas. Penso que o sentido de relação de poder horizontal não está presente na obra em si, em absoluto - nada na obra pode nos levar a essa interpretação. Então, de onde vem essa interpretação de relações horizontais de poder nesta obra da Varejão? - Vem exatamente da teoria queer. E é aí que acontece uma atribuição de sentido, externo à obra.
ExcluirA teoria queer admite que pode haver igualdade de poder na prostituição e na pornografia, por exemplo, além de ser leniente com práticas sexuais e sociais que trazem dano a mulheres, crianças, lésbicas e gays. E esta é, exatamente, a crítica que se faz ao queer. E essa crítica não é só teórica, é principalmente dirigida às conseqüências práticas da transformação da teoria queer em cultura, ou em políticas públicas. Um exemplo concreto: há um projeto de lei no congresso que afirma querer regulamentar a prostituição e proteger as prostitutas, mas o que ele acaba fazendo na prática é regulamentar os cafetões, que atualmente são ilegais no nosso país. Este vídeo explica bem o que se passa: https://www.youtube.com/watch?v=fKtuCOKRqtc&t=2s. A prostituição não é profissão, é cultura do estupro, é violência, é destruição de corpos e mentes, é pedofilia – e é relação vertical de poder de homens sobre mulheres. Não há lei trabalhista capaz de mudar isso. A vida não cansa de nos mostrar que não é assim que as coisas são. É por isso que o feminismo combate o patriarcalismo enrustido no movimento queer - e tem de enfrentar a oposição de muitos inimigos enrustidos e nem tanto: negação, narcisismo, necessidade de pertencimento, medo do fascismo alastrante.
É por isso que debaixo de tudo, machismo, queer, conservadorismo, liberalismo está algo muito mais básico, a ser encarado: Os afetos - o pensamento é um afeto, mas também as emoções mais profundas, nossa potência de pensar e agir. É aí que tudo se constrói e ganha escala. Na sociedade só estão circulando afetos enfraquecedores - precisamos urgentemente fazer circular afetos fortalecedores, em massa. Essa é a luta.
Caindo de paraquedas na discussão:
ResponderExcluirÉ no mínimo bizarro que pessoas entrem num evento cultural de qualquer ordem e comecem a insultar os visitantes. E tenho certeza que esses sujeitos são os mesmos que babam por "Lolitas" e adorariam ver obras de padres católicos estuprando umbandistas!
Eu obviamente não vi as obras, mas acho muito perigosos qualquer referência ao sexo com crianças e animais - não é por que foi feito por um grupo que normalmente não possibilidade de se expressar que está livre de críticas. Tudo tem limite!!!
Jane Doe
Huuum, a "direita" está aprendendo muito bem com os métodos de histeria dos progressistas. *pega a pipoca*
ResponderExcluir"We open the door
We close the ways
We'll trample your chances
We stole your method
We whitened your inspirations
We murdered your king
Love us as we scorn you..."
A única coisa "ok" sobre o Tumblr "Criança Viada" é que as fotos são postadas a pedido dos próprios "viados". De resto, parece aquelas coletâneas da Deep Web.
ResponderExcluirNão adianta ter "uma mensagem artística/ política/ cultural" super sofisticada por trás se só 5% de presunçosos vão entender e concordar, 90% vão achar triste, e o resto vai gravar no HD de pedofilia.
A gente até tenta dizer que "a homossexualidade não é mais promíscua que a heterossexualidade", mas na primeira chance, vocês misturam pedofilia e zoofilia na "diversidade".
Acho que os próprios gays que não tem nada com isso deveriam rasgar o cartão do Santander.
Queria que a Lola e esse pessoal que defende a exposição me respondesse com honestidade: se houvesse desenhos de estupros (de humanas pq de animais já há) e/ou violência doméstica, haveria motivo para as feministas proporem o boicote da mesma? Elas apoiariam esse boicote ou falariam que é censura? Afinal, o "artista" poderia dar os mesmos argumentos, quer chocar/provocar, só mostra algo que acontecesse no Brasil inteiro, a arte serve pra levantar discussão, muitas obras contém cenas dessas...
ResponderExcluirQuem diz que uma reação de indignação é justa? Qual é o critério para defender seus valores? Quando uma reclamação é puro preconceito?
Não houve censura.
ResponderExcluirA instituição financeira que patrocinava não quis mais ver sua marca ligada esse tipo de arte, simples assim (os motivos que levaram isso não importam).
Se os organizadores da exposição quiserem, podem continuar com a exposição em outro lugar.
O que não dá é querer obrigar que todos apoiem, irrestritamente, alguma vertente artística.
Quanto à exposição eu não sei, mas o blog Criança Viada não é defensor de pedofilia. Em uma foto do blog, temos um menino de uns 5-6 anos usando bermuda, camiseta e tênis sentado num banco de pernas cruzadas como as meninas costumam fazer, com um joelho apoiado no outro e as coxas grudadas com a chamada "criança viada" do lado. Na outra, temos uma menina da mesma idade usando camiseta e short (short normal, não shortinho), com a cara fechada e os punhos erguidos como se estivesse a ponto de entrar numa briga, com a chamada "criança viada sapata machona".
ResponderExcluirE por que isso é uma zoação? Porque simplesmente não dá pra saber qual é a orientação sexual das crianças nas fotos. Várias delas inclusive nem chegaram à fase genital, então talvez nem elas mesmas possam dizer se são hétero, homo ou bi. Mas o que não falta na nossa sociedade machista, conservadora e COVARDE é gente escrota impondo papéis de gênero a todo mundo, até bebês, e rotulando a sexualidade alheia (inclusive de crianças) de acordo com eles. Quando uma mãe posta no facebook a foto do filho brincando de casinha com a prima, quantos bostas não dizem que a mãe tá criando uma bicha? Ou quando veem um menino de camisa rosa, não param a mãe pra dizer que ela quer transformar o garoto em viado? Quando um menino age e fala de forma mais delicada ou tranquila do que as pessoas esperam, ele não é rotulado como gay até mesmo por gente que nem o conhece?
A mesma coisa com as meninas. Se uma menina gosta é de correr, pular, jogar videogame ou então bater bola na rua, não é rotulada como sapata mirim? Se uma garota não gosta de bonecas nem de vestidos e prefere usar calças, tênis e cabelo curto, não dizem que é machona? Se uma mãe não veste a filha de rosa dos pés à cabeça nem cobra pra que ela sente, fale, ande e cague como uma mocinha, ela não é repreendida por estar ensinando a filha a ser lésbica? E nessa onda de estereótipos de gênero ridículos, gente que nem conhece a criança já presume a orientação sexual dela baseada num comportamento, numa atitude, num modo de vestir ou de se comportar. Fazem isso o tempo todo, e consideram absolutamente normal e aceitável.
E o que o Criança Viada faz é jogar na cara dessa gente o quanto isso é ridículo, mostrando a foto de uma criança com uma pose, atitude ou vestimenta que não se encaixa nos padrões estabelecidos e tacando em cima os rótulos que as bestas acéfalas jogam nelas. Mas quando o cara mostra o quanto é idiota e ridículo rotular a orientação sexual de uma criança baseada em uma única atitude/comportamento e em padrões distorcidos do q é masculino e do q é feminino, aí não pode né? Aí é pedofilia e sexualização infantil, os cancervas (perfeito pra descrever essas pragas, créditos a quem o inventou) dizem que não se pode rotular a sexualidade da criança por uma coisa dessas. E vivi pra ver o dia em que cancervas admitem que comportamentos/vestimentas/cores/etc. não determinam orientação sexual!
Vou lá buscar o rabecão.
@titia: Eu entendo o seu ponto, mas adiciono uma diferença entre "trejeitos" masculinos/ femininos e "trejeitos eróticos" masculinos/ femininos.
ExcluirNo "Criança Viada" tem foto de menino fazendo a "dança da bundinha" e da "boquinha da garrafa". É masculino quando usa terno e gravata, mas é feminino, é "gay" porque é ligado à prostituição e à objetificação da mulher?
O problema é esse. O Tumblr associa gay a mulher stripper, dançarina, e tudo o que você encontra em ambientes dominados por homens.
A intenção pode ser inteligentona, mas o tiro sai pela culatra em algumas fotos e legendas.
Da mesma forma: zoofilia e "criança viada" na exposição defendem a humanidade das diferenças sexuais como?
Zoofilia e pedofilia são práticas dos mesmos homens que estupram mulheres crescidas: instrumentalização de seres indefesos.
Ótimo comentário, baseado em pesquisa da fonte e pensamento sobre o que foi pesquisado e o que acontece na vida.
ExcluirAgora ofender a crença alheia virou arte! Rá!
ResponderExcluirVamos criar uma exposição com a bandeirinha dos LGBTPQP sendo desfigurada e destruída de várias formas diferentes, e quando protestarem e se sentirem ofendidos, é só responder que é isso mesmo que arte faz, ela choca as pessoas.
Tem dó né... isso é achincalhamento disfarçado de arte, não sejam hipócritas. Ninguém aqui é burro pra não perceber isso.
"Post muito interessante e que abre a possibilidade de grandes discussões, (felizmente) bem além do Fla x Flu direita X esquerda."
ResponderExcluirSei. Os nazistas vandalizam a padaria da esquina, por que o dono era judeu, e lá vamos nós travar grandes discussões, bem além do flaflu, sobre se afinal as rosquinhas eram muito caras, ou se o bolinho com passas era realmente gostoso ou estava overrated.
Ou jogam uma bomba atômica em Hiroxima, e lá vamos nós discutir se o plano original da cidade não era urbanisticamente inadequado.
Falácia ad hitlerum e ad absurdum no mesmo post?
ExcluirMas até que devem ter judeus por trás do Santander mesmo.
Acho que existe um descompasso grande entre feminismo e o movimento gay. Ambos parecem ter um inimigo em comum, o patriarcado, mas muitas vezes o movimento gay replica mais do que combate esse sistema.
ResponderExcluirComo muitos disseram acima, ser gay não é necessariamente ser altamente erotizado. E sempre que vemos o tipo de erotismo mais divulgado pelos movimentos gays, é um algo muito semelhante à cultura de estupro, ou seja, cultura de força e de domínio de um ser sobre o outro:
Coleiras, chicotes, "passivo/ ativo", culto da juventude conduzido por tiozões, danças e trajes similares aos das mulheres prostituídas, etc. etc.
Eu sinceramente não sei se isso é algo oprimido mesmo, ou apenas uma sala escura e institucionalizada do patriarcado.
Observação lúcida, pensamento verdadeiro.
ExcluirO erro do MBL foi ter partido pra algo mais físico. Se não fosse isso seria um simples boicote econômico, jamais "censura".
ResponderExcluirQuem censura é governo. Povo protesta e boicota.
Mas bem: pau que bate em Chico...
Retratar não é apoiar/incentivar
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Nem sempre, na verdade. Leia a sinopse da "Queermuseu" e veja o altíssimo tom de reflexão e problematização, e nada nada de elogio. #sqn
ExcluirLuiza, diga isso pras pessoas que protestaram contra a cena de estupro da Sansa na 6a temporada de GoT.
ExcluirDonadio:
ResponderExcluirComparar a discussão sobre o boicote ao patrocinador de uma exposição a outra hipotética, sobre crimes praticados por nazistas ou ao bombardeio atômico de Hiroshima é uma falácia tão evidente (falácia do espantalho) que não merece comentários.
Neoliberal
E quem é vc pra contestar o donadio, seu mascu??
ExcluirEm que devemos acreditar, no donadio, na titia que são velhos de casa ou em algum mascu doente que vive na casa da mamãe tomando toddynho o dia inteiro???
Entendo seu ponto de vista, Clara, e também acho questionáveis essas fotos das crianças fazendo essas danças erotizadas. Por outro lado infelizmente a visão que a sociedade patriarcal tem das meninas (meninas mesmo, crianças) é extremamente sexualizada; e a visão patriarcal das mulheres e de toda pessoa relacionada com o feminino, inclusive gays, retrata-as como objetos, pedaços de carne que só devem existir para machos gozarem. Essa associação de gays a mulheres que trabalha com sexo são feitas pela própria sociedade, e não pelo blog propriamente dito. O feminino patriarcal é impregnado de objetificação sexual e os papéis estereotipados de gênero refletem isso, é só ver quantos sutiãs com enchimento e saltos altos em seção infantil das lojas de roupa, e quantos trejeitos com conotações eróticas as pessoas impõem às meninas. Por isso, creio eu, que essas fotos questionáveis da dança da bundinha e da garrafa terminaram sendo incluídas. A coisa é horrenda assim mesmo. Na época que a dança da bundinha fazia sucesso, fizeram concursos em que meninas de 8 a 11 anos eram enfiadas em shortinhos minúsculos iguais aos das dançarinas adultas e iam dançar o tcham em programas de TV dominicais às quatro horas da tarde com todo mundo assistindo. A coisa não melhorou muito hoje em dia e o blog captou isso nessas fotos. A culpa não seria então do blog, mas sim da sociedade que sexualiza meninas e acha isso muito normal e natural.
ResponderExcluir1- NÃO tinha criança nas obras expostas, ok? Nenhuma criança estava na obra, nenhuma criança foi usada para fazer a obra. Havia SILHUETAS pintadas COM TINTA que retratavam crianças identificadas com o que é chamado "trejeitos afeminados". Na hora de fazer bullying na escola todo mundo sexualiza a criança. Era isso que a obra denunciava.
ResponderExcluir2- Não há obra alguma que sustente a denúncia de pedofilia. É denúncia vazia e mentirosa.
3- Pessoas do público foram cercadas, tiveram sua privacidade invadida, foram filmadas e xingadas quando a exposição ainda estava aberta; só por estarem vendo a exposição. NUNCA vi nada parecido em atos de boicote, pq isso não foi um boicote; foi censura mesmo.
Da-lhe titia!!
ResponderExcluirVocê me represeta!!!!!!!!!!!!
Concordo com tudo 21:14, e n falo só sobre essa exposição. Parece que no feminismo quase tudo se resume a sexo e nudez, quando se trata de protestar.
ResponderExcluirMuitos protestos são assim, ou saem pelados pelas ruas ou fazem "demonstrações artísticas" bizarras.
O que pra mim reforça, o que o patriarcado nos diz, q somos tão inúteis q só conseguimos algo usando o corpo.
Uma q eu vi, duas mulheres peladas dançando, pegam um objeto religioso e enfiam na vagina uma da outra e simulam masturbação?!?
E acho que vcs n estão entendendo o ponto, a exposição é sobre sexualidade lgbt, o que estupro de animais tem a ver com isso? Gays são zoofilos? N tem lógica por um quadro desses.
Tá cheio de reaças querendo ensinar feminismo às feministas aqui!
ResponderExcluirQuerem ensinar o pai nosso ao vigário!??? Vão se foder!!!!
"O que os conservadores falam sobre as pessoas homossexuais: que são promíscuas, pedófilas/pederastas e que legalizar casamento gay é um passo a mais em direção à legalização da zoofilia.
ResponderExcluirO que tem no QueerMuseu: promiscuidade, pederastia e zoofilia.
De quem foi a curadoria da exposição, do Olavo de Carvalho?
11 de setembro de 2017 21:48"
to rindo mas por dentro to chorando
é exatamente a sensação que tive, tem que ver se esse curador não é um belo de um cancerva.
" e não acho que preciso cuspir em símbolo religioso ou passar pano pra zoofilia pra poder amar, ser amada, respeitada e ter uma vida digna ao lado de outra mulher)."
ResponderExcluirissae
quem quer respeito tem que dar o exemplo
e faço coro com quem acha uma bosta q tudo q seja ligado ao mundo LGBT seja dominado por afetação, sexo e agressividade, gay não trepa só não tá? gay trabalha, tem filho, tem cachorro, paga boleto, pega busão, vai o dentista, ao supermercado mas a própria midia gay reforça essa imagem de que tudo é uma grande putaria 24 horas por dia, minha deusa do céu não é nada disso, sabe quem acha que afrontar é mostrar pinto? macho desorientado provocando mulheres na marcha das vadias
tá na hora de subir o nível da coisa se a gente quiser começar a ter menos medo de morrer, eu só acho
"Retratar não é apoiar/incentivar"
ResponderExcluirentão se retratar um monte de menininha bem nova sendo estuprada isso não é apoio ou incentivo porque não são crianças de verdade? não é bem assim né gente
O Santander sempre foi um lixo....desde que mandou correspondência aos corrwntistas para não votar na Dilma, nas últimas eleições.Nao me surpreendo pela covardia imprimida pelo "banco" golpista.Esferas progressistas deveriam selecionar melhor seus patrocinadores.
ResponderExcluirMe falaram e vi "por alto" comentários no Facebook sobre o supra-citado assunto. Quando li MBL, e aquele tal de Kim Kataguiri já fechei a cara e falei contra eles que isso é um reflexo da Ditadura, que a Direita não se "endireita", que qualquer artista tem que ter sua liberdade em expor sua obra.
ResponderExcluirMas, depois fui olhar em vários sites, no Twitter e no Google Imagens. Gente... "Criança Viada da Lambada" (dança sensual), "Criança das Águas", "Uma mulher segurando enquanto seu companheiro abusa do animal de estimação", "Um garoto negro sendo sodomizado por dois homens brancos"...
Tipo, sobre as crianças, lembrei: "Ninguém nasce homem: torna-se homem. Ninguém nasce mulher: torna-se mulher." Neste ínterim, Ninguém nasce gay: torna-se gay." Ou não...
Se os pais criam a criança para serem "homem e mulher", já se reclamam deles, os tachando de retrógrados patriarcalistas. Mas, se da mesma forma, se se influencia a criança a ser gay, não se pode questionar, pois para o Movimento LGBTS, a criança nasce gay, sim! - mas não nasce homem ou mulher, vai entender...
Zoofilia - sem comentários, óbvio!
Aquele menino negro, sendo sodomizado, por dois outros gays brancos; se fosse uma pintura de alguém de Direita, já se sabe o que o Movimento Negro diria, né?!
Mas, como sou contra qualquer tipo de censura, sou a favor de (ao menos) colocarem uma placa (bem visível) com os dizeres: "Proibido Para Menores de 18 Anos". Se isto também for uma forma de censura, vejam vídeos no YouTube; onde várias pessoas foram obrigadas a desligarem as câmeras, por membros da curadoria do museu, que estavam com medo de que contestações caiam no domínio público, com as respectivas imagens...
Por fim: Luiz Mott deve estar "salivando" com as imagens...
¬¬(´
Bom, pra mim o maior erro foi a exposição ser aberta a menores de idade, independente de qualquer coisa isso deve ser discutido.
ResponderExcluirO tal quadro do cabrito, pode ser visto como um retrato de coisas que foram comuns no Brasil antigamente, mas como a exposição tratava de mostrar a diversidade sexual, podia-se entender que era mais um aspecto da diversidade e não um desvio de conduta, acho que ficou meio estranho naquele contexto. Não entendi por que relacionar aquilo ao mundo lgbt.
Mesma coisa do criança viada, pra quem não conhece previamente a história do meme, é uma imagem um tanto contraditória, mas dizer que é incentivo a pedofilia acho exagero.
Houve erro dos dois lados, de quem organizou e do MBL que constrangeu as pessoas. Pro MBL foi um prato cheio, fizeram um tremendo sensacionalismo e pagaram de bons moços.
Mas que sirva de lição, acho complicado os movimentos sociais tentarem mandar mensagem de uma forma que só intelectual entende. O brasileiro médio, leia-se povão, não entende sutilezas. Pra mim é igual a marcha das vadias, na teoria é bacana, mas não funciona.
Só dá munição pros conservas colocarem medo no povo, com teorias da conspiração e as pessoas se afastam cada vez mais. Pq tudo que é muito diferente choca no início até as pessoas se acostumarem. Mas o pessoal teima em querer chegar enfiando o pé na porta, não dá pra comparar Brasil com países de primeiro mundo. Enfim... deu merda.
Primeiro: seria bacana que se compreendesse quão ofensivo é aquela imagem 'cruzamento de Shiva com Jesus', especialmente usando a imagem de Cristo crucificado. A cruz foi o instrumento usado na humilhação e morte de Jesus e os Cristãos dos primeiros séculos tomaram para si como símbolo da vitória de Cristo sobre a morte, sem esquecer o preço de sangue que Ele pagou por nossa salvação. Mas é aquilo... se você não entende pq isso é sagrado e de extrema importância pra alguns, ao menos respeite. Difícil pedir esse respeito a indivíduos, mas às instituições, a um museu, um banco... pode-se cobrar esse respeito, não?? Para a lei, felizmente é crime. Seja contra a religião que for.
ResponderExcluirSegundo: em relação à pedofilia e zoofilia, e à exposição em geral é que ao que parece um dos públicos alvo eram escolas. Dizem as notícias que 15 mil livretos foram impressos para serem distribuídos aos alunos, inclusive estava previso livros explicativos para professores.
Penso que a visitação de adolescentes deveriam ter autorização dos pais e acompanhamento de adultos aptos a discutirem os temas de cunho sexual retratado nas obras. Não é legal que esse material seja distribuído à revelia dos adultos responsáveis por esses jovens.
Obrigada, 11:49.
ResponderExcluirMarcos Sousa quando se fala aqui de criar alguém pra ser mulher/homem, o que está se criticando são os pais forçando os filhos a seguir padrões arbitrários de gênero, forçando-as a perpetuar machismo e misoginia através de violência física ou psicológica. Orientação sexual nada nem ninguém pode mudar, ou você se conforma e respeita ou se manda da face da Terra.
Concordo!
ResponderExcluir"A gente até tenta dizer que "a homossexualidade não é mais promíscua que a heterossexualidade", mas na primeira chance, vocês misturam pedofilia e zoofilia na "diversidade".
Acho que os próprios gays que não tem nada com isso deveriam rasgar o cartão do Santander."
Lola, do seu comentário "cara transando com / estuprando"... não existe transar com animal, assim como não existe transar com mulher inconsciente. Estupro é estrupo. Se houvesse ainda alguma dúvida sobre a capacidade do animal de consentir em ser penetrado por um homem, na cena do quadro o animal ainda está sendo segurado por uma mulher.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNem sabia do negócio das hóstias... descobri isso lendo os comentários. Meu olho encheu de lágrima... Tem gente que rouba hóstia consagrada, sim. Infelizmente não é tão difícil... Na internet tem vários 'guias' de alguns pastores explicando como fazer isso para que eles possam queimar e etc.
ResponderExcluirMas o próprio fato de não ser possível saber se estão ou não consagradas (caso estejam, a hóstia é o próprio Cristo - ainda que vc não creia nisso, é o que os católicos creem), o que fizeram já escandaliza aqueles que creem.
E ainda que não estejam consagradas (supondo que fosse só uma pintura de hóstias com aqueles escritos), ainda assim vilipendia o símbolo religioso.
Portanto, não tem justificativa...
Não é porque o Cristianismo é a religião mais praticada no Brasil que tudo bem fazer escárnio com seus símbolos. Há inúmeras pessoas ainda hoje (ok, não no Brasil) que dão a vida para defender essa fé... é algo sério pra muita gente.
Fonte do meu comentário anterior sobre a exposição ter sido direcionada ao publico escolar:
ResponderExcluirhttp://www.gazetadopovo.com.br/ideias/com-pornografia-e-zoofilia-exposicao-cancelada-pelo-santander-teve-visita-de-criancas-dv3xoh8n57sdhntokchqnysio
Vou lançar aqui um ponto de reflexão sobre o assédio por parte de pessoas do MBL aos visitantes (MBL diz que não foram membros deles que fizeram isso).. Outro dia teve um seminário sobre ideologia de gênero na PUC - RIO (vejam bem, dentro de uma instituição católica, pra um público alvo católico). O coletivo Madame Satã interrompeu o palestrante, que então ofereceu o microfone para eles, e leu uma carta aberta pró LGBT e contra o tema do seminário, forçando assim as pessoas que estavam na sala a ouvir suas palavras.
ResponderExcluirAo saírem da sala, ficaram gritando para os que ainda aguardavam a liberação de novas salas para a palestra: 'Machista, fascistas, racistas não passarão'.
Quer dizer... eu sou contrária às duas abordagens de protesto, mas não vejo muito diferença entre elas.
O queer e o transgenerismo/transativismo são profundamente anti-feministas, pois eles são totalmente contra a rejeição e eliminação dos papéis de gênero criados pelo patriarcado - que mantêm a exploração e opressão do sexo feminino pelo sexo masculino - porque os queers e trans precisam da existência e manutenção desses papéis opressivos e ultrapassados para validar suas "identidades", para que elas possam ter qualquer sentido ou razão de ser.
ResponderExcluirNão há como classificar, hoje, esta ideologia alicerçada em Antonio Gramsci, quando nós olhamos para o Brasil, no seu contexto cultural. Os débeis esquerdistas a chamam de modernismo, ou pós-modernismo. Eu prefiro atribuir conceitos à ela utilizando adjetivos como espúria, escusa, podre, imunda, imoral, amoral, lasciva, pútrida, nojenta… e por aí vai. Não dá pra conceber no meu modo de pensar, que um país como o Brasil tenha adentrado dentro do que há de mais sujo e dispensável no que tange à cultura, costumes, ideias, que venham da esquerda. Quando eu olho para a sociedade, vejo um povo pobre de intelecto; vejo um povo passivo; vejo um povo dominado pelo atual poder de esquerda, que é o que há de mais sujo, pernicioso que possa existir em uma sociedade.Não é por acaso, que o sistema gramscista é chamado “contracultura”. Justamente porque, com base neste esquerdismo marxista, Gramsci desenvolveu uma forma de implantar o socialismo/comunismo bem oposto ao que Stalin/Lenin fizeram. Gramsci optou por um processo a longo prazo, chamado de MANIPULAÇÃO cultural, usando os mesmos princípios de Marx, porém, com o processo oposto. A CONTRA-CULTURA!!!Na Verdade, é isto que estão fazendo com os brasileiros, aproveitando a condição de “seres passivos”, promovem manipulação em massa da população, por diversos meios, inclusive, utilizando-se da imprensa brasileira, que é moralmente corrupta e esquerdopata, e em nada, isenta!!!
ResponderExcluirEssa imagem da criança com a tigela escrito Love e o arco iris tapando seu rosto tb é bem perturbadora.
ResponderExcluirouvi um pedaço de um debate do curador dessa exposição que tava rolando acho que na CNN. O cara não falou nada com nada. Dizendo que cresceu na Rua Pradro Jr (rua famosa por prostituição e drogas no RJ), que no prédio tinha que andar com a bunda na parede pra não ser comido. Que conheceu maconha com 40 anos e nunca cheirou cocaína (ou sei lá que droga). Que o Rio Grande do Sul é terra de homens machões e mulheres bonitas. Zuado...
ResponderExcluir"Gramsci desenvolveu uma forma de implantar o socialismo"
ResponderExcluirVocê já leu Gramsci, por acaso?
Opa, não era o curador que tava falando essas coisas da prado Jr. Mas o curador estava presente. Sorry a informação errada pessoal.
ResponderExcluir"Por que algo nessa linha não poderia ser feito aqui?"
ResponderExcluirPorque aqui não é Europa. As pessoas pensam diferente e não têm obrigação de aceitar essas coisas da mesma forma. O mundo não é igual e nunca vai ser! Aliás, não importa qual foi ou deixou de ser a intenção das obras (vi uns comentando sobre as boas intenções, de querer combater bullying e afins, por exemplo), insistir na forçação é ridículo e só justifica todo o ódio recebido, num claro efeito mola.
https://medium.com/@skatchingasense/devemos-temer-o-efeito-mola-4c23077fbede
Anônimo disse... 12 de setembro de 2017 16:18 doente mental!!!
ResponderExcluirO Lola vai deixar esse anonimo 16:18 ficar comentando merdas contra os travestis?
ResponderExcluirMostra a cara anonimo 16:18, para de ficar comentando de forma anonima tá com medo do que?
Qualquer um pode não gostar de uma expressão artística, criticar, boicotar ou ignorá-la. Ninguém é obrigado a gostar de algo porque é cult, cool ou moderno.
ResponderExcluirPorém a censura sempre é ruim. Nota zero para esse banco.
Queer = brincar com a opressão contra mulheres, crianças e animais; celebrar a dominação e violência contra esses grupos - que se encontram em situação de opressão e vulnerabilidade nesse mundo fodido em que vivemos. Queer = transgredir as "fronteiras do gênero" por puro egotismo, por fetiches, prazeres sádicos/masoquistas, para sentirem que são transgressores e estão "quebrando regras"; mas realmente sem modificar, derrubar, destruir, eliminar essa hierarquia de dominação masculina e subordinação feminina.
ResponderExcluirAnonimo de 11 DE SETEMBRO DE 2017 18:59
ResponderExcluirDei apenas um exemplo de uma POSSÍVEL interpretação da obra, dado o tema da exposição, é o que eu imaginaria. E você ignorou a maior parte do comentário, tirando muito do sentido do que eu quero dizer, afinal dou o exemplo de Guernica que não é um elogio à guerra, muito pelo contrário; de novo, representar um tema não significa necessariamente apoiá-lo, pode ser uma crítica ferrenha, aliás. Mas sua resposta é bem ilustrativa do que eu queria demonstrar à princípio: se até uma frase que considerei estar bem objetiva teve uma interpretação diversa, imagine as obras artísticas, que têm a subjetividade como característica.
"Falácia ad hitlerum e ad absurdum no mesmo post?"
ResponderExcluirSe você acha que ad absurdum é um tipo de falácia, é melhor você estudar um pouco de lógica de novo...
"Comparar a discussão sobre o boicote ao patrocinador de uma exposição"
ResponderExcluirBoicote a um patrocinador é deixar de comprar, de forma organizada, os produtos desse patrocinador. Mas o que o MBL fez não foi isso, foi vandalismo e intimidação, agredindo verbalmente pessoas que visitavam a exposição.
Vamos parar de mentir?
"estupro de animais"
ResponderExcluirTambém convém parar de falar asneira. Não existe esse negócio de "estupro de animais"; somente pessoas podem ser vítimas de estupro.
Sem entrar na polêmica, mas pensando em um aspecto que é a lei Rouanet em si, era uma exposição para todas as idades e ainda que deveria atrair alunos das escolas públicas para visitá-la com entrega de material didático.
ResponderExcluirQuando o artista ou curador quer chocar os padrões da sociedade, pegando dinheiro público deveria ter informado, tanto que já adiantando achei acertado o Santander devolver o dinheiro.
O quadro em questão que estão reclamando com maior intensidade , “Cenas do Interior II” é uma obra adulta feita para adultos, o erro não é da Adriana Varejão, você pode gostar ou não, Gaudêncio Fidelis deveria ter sido claro, por que pelas entrevistas ele mesmo coloca que algumas obras não eram para o grande público, ele ao meu ver pensou que ia ter apenas polêmica, só que dessa vez teve um grupo organizado contra.
A atitude que o Santander poderia ter sido outra, antes da abertura devolvido o dinheiro e mantido só que com restrição de público, lembrando que se os país querem levar os filhos é direito deles ou ter criado um circuito para menores.
Kkkkkk n existe estupro de animais. .. so pra entender a asneira, é pq n tem condições de dar permissão? Se for assim abusar de bebes e crianças tb n é estupro.
ResponderExcluirÉ cada merda.
Anon 12 de setembro de 2017 12:11, a que comentário você está se referindo?
ResponderExcluirfoi vandalismo e intimidação, agredindo verbalmente pessoas que
ResponderExcluirUE militantes adoram fazer isso, principalmente em faculdades, simplesmente invadem as salas de aula, atrapalham os estudos dos outros e obrigam todos a ouvirem o bla bla deles e se alguém ousa se manifestar contra, eles se revoltam e agridem verbalmente.
Tá é engraçado ver esquerdistas provando do próprio veneno, reclamando da própria conduta.
https://www.buzzfeed.com/tatianafarah/veja-30-obras-da-exposicao-censurada-no-santander-cultural?utm_term=.afb0oK6dL#.vgL0rkWly
ResponderExcluirAinda bem q essa aberração foi banida!
ResponderExcluirA introdução de um animal em nome da "arte" não é apoiar a zoofilia? O problema é q toda aberração vira natural quando colocada como manifestação artística. Suaviza-se tudo!
Pela primeira e acho q última vez na vida, vou parabenizar um banco!
Bem,
ResponderExcluirNoves fora trolls, a caixa rendeu, né? Agradeço ao Johnnes e ao Anônimo, que fizeram réplicas refletidas mesmo.
Eu acho que a última vez que uma exposição de arte balançou tantos coretos no Brasil foi em 1922. Nesse sentido, e a despeito de poucas críticas que eu mesmo fiz à curadoria, Queermuseu entregou mapas (era uma cartografia, né?) muito instigantes, incitaram demais, produziram boas reflexões sobre várias questões - inclusive sobre o "mecenato". Não foi só "lacração".
Se se valeu do falseamento de verdades e imputações criminosas das gentes do MBL para aqui chegar? Decerto. Mas a reação de pessoas com um mínimo de discernimento, em geral, foi bacana. Eu moro em Porto Alegre.
Eu acho incrível mesmo uma exposição de arte ter essa capacidade. E é só por isso, ou também por isso, que Queermuseu merece ser defendida/protegida. Os artistas que tiveram obras mais atacadas saíram maiores dali. Muita gente conhecia Portinari e até Adriana Varejão, mas não Bia Leite e Fernando Baril (particularmente, uma obra que eu achei bem bacana; mas eu não entendo de arte). O curador também saiu maior que entrou. O público nem se fala, esse debate todo...
Mostra de "Grande Arte" é um troço tão pedante, vazio e totalmente materialista/capitalista... esses fatos são só comprovados pelas explicações sobre essas obras tãaaao "incríveis", "transformadoras", "reflexivas", "empolgantes", de "difícil compreensão" e de "uma beleza ímpar e tão profunda" (entre aspas porque é tudo ao contrário).
ResponderExcluirsuper horizontais as relações héteros, a pedofilia e a zoofilia... só que nunca.
ResponderExcluirsão relações completamente verticais, de poder, de dominação masculina.
mais uma vez esses delírios queers tentando apagar a realidade.
forçação de barra total p/ tentar justificar o injustificável.
Não é de surpreender, os queers/transativistas/transgeneristas vivem de borrar a realidade com seus delírios, tentando negar e apagar fatos.
ResponderExcluirQue decepção essas feministas de merda atacando travestis.
ResponderExcluirOlha aqui feministas conservadoras, travestis excitem nas tribos indígenas bem antes da chegada do homem branco e eram chamados de "dois espíritos":
Antes da chegada dos europeus no continente americano, os nativos reconheciam um terceiro sexo. A homossexualidade ou a transexualidade, ou mesmo o travestilidade, não eram considerados desviantes e rapidamente um indivíduo identificado assim tinha seu espaço respeitado dentro dos grupos, participando do grupo do outro sexo, desenvolvendo papel social referente a este grupo, ou assumindo seu papel como ser diferente e especial. Na América do Sul, conforme relatou o antropólogo Darcy Ribeiro, índios gays e a prática homossexual entre eles não era vista de forma pecaminosa. O português Gabriel Soares de Souza, descreveu em “O Tratado Descritivo do Brasil”, de 1587, que havia em algumas aldeias a casa dos varões, onde homens jovens praticavam sexo com esses indivíduos e ainda entre si. Era comum ver homens entre as mulheres, os tibiras, que assumiam o papel social feminino dentro das culturas pré colombianas.
Leia Mais: As tribos nativas norte-americanas e as pessoas com dois espíritos | Revista Lado A http://revistaladoa.com.br/2016/07/noticias/tribos-nativas-norte-americanas-pessoas-com-dois-espiritos#ixzz4sY4ohHje
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Olá Lola,
ResponderExcluirSou homem e conservador. Entretanto, tenho pessoas do meu convívio, algumas que amo de paixão, que são esquerdistas, libertárias, feministas, lésbicas... então tento aprender sobre tudo, até para quando for discordar de algo, não ferir alguém. Por isso leio seu blogger, e esse vai ser meu primeiro comentário, rsrsrs.
Gostaria de comentar algo com você e seus leitores.
Eu acredito que todo e qualquer assunto deva ser discutido, e que a arte pode sim retratar, e até exaltar, qualquer coisa, sejam práticas BDSM, LGTQs, Zoofilia, Pedofilia, etc.
Mas a exposição em questão ERROU, e ERROU FEIO, ao não fazer a indicação etária, que é uma obrigação legal. Além disso, ERROU MAIS ao colocar em seu cartilhamento as visitas infantis.
Obras de arte ou não, havendo cenas de sexo explícito, não deveriam ser expostas para crianças. Tal exposição foi feita e estimulada, bancado pela lei Rouanet (dinheiro público).
E não houve censura alguma, mas boicote, que é exatamente o que houve quando daquela peça ridícula com as blackfaces.
Já viajei muito, e em muitos amostras e museus, quando as obras são mais pesadas, seja pelo cunho sexual ou de violência, existem avisos.
Houve uma amostra de sadomasoquismo que retratou em algumas obras infantilismo, pedofilia, sexo LGTQs... porém, fizeram a devida indicação etária.
Abraço ''reacionário''.
Thiago
As vezes o indivíduo está louco alucinado nas drogas...
ResponderExcluirQuem diria, essa situação toda conseguiu algo inédito!
ResponderExcluirFez a esquerda se unir para defender um banco privado! kkkkkkkkk
Acabei de discutir com meu pai sobre essa exposição e ele mostrou a mentalidade conservadora em toda a sua glória. Ele estava assistindo o vídeo de um reaça escandaloso e mal educado que foi dar showzinho pra internet, filmando a exposição apesar de todos os repetidos avisos de que era proibido e enfiando a câmera na cara das pessoas e intimidando-as pra que elas falassem.
ResponderExcluirPai: é pornografia!
Eu: os caras que estão fazendo esse escândalo assistem pornografia todos os dias, só que tem que ser com loiras siliconadas da playboy.
Pai: eles não assistem pornografia! Você tem provas?
Eu: fizeram uma pesquisa procurando homem que não tenha consumido pornografia e não acharam um.
Pai: pesquisa! Você está acusando sem provas!
Eu: conheço o tipo de gente que faz esse escândalo.
Pai: não é escândalo, é denúncia!
Eu: não deixa de ser escândalo.
Pai: mas tem que denunciar, é pornografia, é absurdo levarem crianças pra lá!
Eu: se os responsáveis não se informaram sobre o tema da exposição antes de levar crianças, a culpa não é de quem expõe, é deles.
Pai: ora, e você se informa sobre o tema quando vai ver uma exposição?
Eu: Claro. Esse é que nem o caso do tal Demóstenes que levou o filho pra ver uma comédia adulta pq não pode se dar ao trabalho de LER uma aviso de classificação etária.
Pai: e você quando vai ao cinema se informa?
Eu: Claro. Leio sinopse, classificação etária, preço do ingresso...
Pai: Mas a exposição tava aberta pras crianças!
Eu: e nisso eles erraram. Mas reafirmo, os responsáveis tinham que se informar. Se não querem cuidar das crianças tem mais é que levar no rabo mesmo.
Pai: então você é a favor disso?
Eu: sou a favor de responsabilidade e educação, tanto de quem leva criança sem se informar do conteúdo da exposição quanto de quem faz escândalo pra aparecer na internet.
Pai: não é pra aparecer na internet, é pra denunciar!
Eu: se fosse uma denúncia séria ele teria ido na justiça e, no máximo, feito um texto de denúncia no facebook. O cara fez foi um escândalo querendo aparecer na internet.
Pai: mas foi por isso que a exposição fechou e vai permanecer fechada! E não é escândalo!
Eu: já disse, foi escândalo pra aparecer. Se a denúncia fosse séria ele teria ido à justiça.
Pai: então você denuncia quando vê uma coisa errada assim?
Eu: nunca vi nada desse tipo.
Pai: nunca viu ninguém consumindo drogas na porta do seu prédio? (porque, obviamente, todo morador de rua/flanelinha/lavador de carro necessariamente é nóia, né? Não podem ser simplesmente pessoas humildes que por algum motivo levam uma vida fora dos padrões)
Eu: não, nunca vi. (nunca vi nem mesmo toco de baseado na praça).
Pai: e você acha que deixar isso aberto com as crianças vendo (as crianças, sempre as pobres crianças, até parece que ele realmente se importa) e sendo "desvirtuadas"?
Eu: já disse, erraram em não botar a classificação etária, mas os responsáveis tinham que ter se informado e, se fosse uma denúncia séria, o sujeito teria ido na justiça. Isso foi escândalo pra aparecer, o cara agiu feito criança mimada.
Pai: não é agir como criança mimada!
Eu: é sim, ao invés de agir como gente grande e fazer uma denúncia séria na justiça, o cara foi dar show pra aparecer filmando sem ser permitido e intimidando as pessoas que estavam vendo a exposição, todo errado e ainda querendo ser aplaudido, feito criancinha mimada. Esse é um país de gente que age feito criança mimada, por isso não vai pra frente.
Pai: (fechando a cara e se virando pro lado): tá certo, é a sua opinião, ponto.
E essa é a nossa reaçada: mimada, escandalosa, que não quer fazer a sua parte, que quer aparecer a todo custo, que não quer se dar ao trabalho de procurar sequer o básico do básico da informação e que combatem os erros alheios errando - e o pior de tudo, quer aplauso por ser mal educado e violento, pelos erros que cometeu. Mas o que se pode esperar de um povo onde as pessoas tem preguiça de abrir um jornal ou um site da internet e ler a informação básica sobre um filme/ exposição que supostamente lhe interessa? Diga se não é de chorar.
Macho negando que animais pode ser vítimas de agressão sexual? Nossa, que transgressor!
ResponderExcluirDe resto, acho o seguinte: se quiserem fazer uma mostra dedicada ao cu, ótimo. Só que em lugar que criança acessa, não tem que falar de "limite à expressão artística" quando obras absolutamente chulas e pornográficas são expostas.
Ver o feminismo apoiando isso é de chorar.
Vocês deveriam começar a enxergar o queer como ele realmente é: misógino e parafílico.
"O que os conservadores falam sobre as pessoas homossexuais: que são promíscuas, pedófilas/pederastas e que legalizar casamento gay é um passo a mais em direção à legalização da zoofilia.
ResponderExcluirO que tem no QueerMuseu: promiscuidade, pederastia e zoofilia.
De quem foi a curadoria da exposição, do Olavo de Carvalho?
11 de setembro de 2017 21:48"
Não sei no que fortalece as pessoas queer colocá-las nesse nível tão baixo e também não sei como o feminismo pode se aliar a tais coisas.
"Mas a exposição em questão ERROU, e ERROU FEIO, ao não fazer a indicação etária, que é uma obrigação legal. "
ResponderExcluirPara museu, não há necessidade expressa de classificação indicativa. É um limbo legal, na verdade.
Agora obviamente que um pouco de bom senso não mata ninguém.
Se a nudez por si só não é motivo de escândalo, certamente um quadro retratando violência sexual absolutamente explícita, aparecendo inclusive a penetração o é. Tem nada a ver com censura isso, só bom senso, que parece andar em falta em certos meios.
E devo fazer um aparte também a respeito do princípio mor do conservadorismo: a esquiva da responsabilidade pessoal. Tudo tem que ser culpa dos outros. Meu filho se machucou correndo no restaurante? Culpa dos garçons que não estavam olhando ele enquanto eu enchia a cara. Entrei no filme errado com meu filho de 11 anos? Culpa dos funcionários do cinema, que não leram minha mente pra saber onde eu pretendia levar meu filho e dizer que era uma comédia pra adultos. Minha filha se queimou com água quente da cafeteira? Culpa dos fabricantes que não estavam lá vigiando minha filha enquanto eu fofocava da vida alheia no face. Meu filho conversou com um pedófilo online? Culpa do Bill Gates que não inventou a internet com rastreador de pedófilos. Minha filha viu pornografia de estupro? Culpa da atriz pornô que fez minha séria favorita. Nunca a responsabilidade de evitar que o filho se machuque, seja molestado, veja ou sofra o que não deve é dos pais ou responsáveis, nunca. Tudo é sempre culpa dos outros, e mesmo quando os outros tem alguma culpa (os curadores da exposição DEVIAM ter colocado classificação etária 18+) assumir a própria responsabilidade ninguém quer.
ResponderExcluirPorque se esses chorões que falam "Ai, as crianças" tivessem ido na porra do google e PESQUISADO sobre a exposição saberiam que não era própria pra crianças. Mas pra quê assumir responsabilidade, né? Dá trabalho. Cansa. Exige que eu descole minha bunda do sofá e gaste energia fazendo as coisas. Melhor ficar sentado aqui e cobrar que o resto do mundo cuide do meu filho, afinal, não é porque eu fiz que tenho que cuidar, né? Dá nojo. Cadê o cometa que não chega?
"Mas estamos falando de matar ou torturar animais de verdade, não de desenhá-los. Tem diferença, não?"
ResponderExcluirOlha, quando fazem um desenho seu decaptada, certamente não é a mesma coisa que decaptá-la. Mas é certo fazer isso? Não agride, não tem um valor retratado aí nesse desenho?
Se não há problema em desenhos, então não há problema em retratar estupro e tortura de mulheres e crianças em jogos, quadrinhos, animações em 3D, VR e, esticando um pouco mais o conceito, até mesmo em filmes já que atores e atrizes, independente da idade, estão apenas representando coisas que não são reais em suas vidas e toda conversa sobre sexualização feminina e infantil na mídia vai pelo ralo.
Só que a gente sabe que não é bem assim. A gente sabe que, quando nos afeta, existe limites para a arte sim senhores e senhoras.
Esse negócio de "desenho não tem problema" me lembra aqueles quadrinhos japoneses pornográficos famosos, onde colocam uma menina com corpo de 7 anos seminua mas dizem na realidade é uma demônia de 900 anos que anda pelada porque respira pela pele.
ResponderExcluirvi o quadro da adriana... nada de mais, tá todo contextualizado, não sei como resumiram ele a "apologia à zoofilia" e imagino muito menos como resumiram as gravuras de crianças como incitação à pedofilia.
ResponderExcluirme poupem.
ontem vi um comentário interessante no facebook, onde alguém dizia que em situações assim, onde um assunto/causa/obra/movimento é minimizado e excluído de exposição, todos os interessados deveriam postar alguma referência a ele, fazendo assim com que ele venha à tona de outro jeito. como aconteceu com essa exposição, ontem vi muitas pessoas e páginas postando sobre o queermuseu e deixando ele bem visível...
Pq n cobrar responsabilidade do banco em assumir seu erro? Só sabem chorar q são vítimas, além de n informarem q era para maior de 18, ainda colocaram isso como um programa ótimo para crianças de colégios públicos e claro sem o conhecimento dos pais.
ResponderExcluirPq os pais precisam saber q seus filhos vão ver "arte" pornografica? Besteira.
Especismo firme e forte, homens transando com bichos n é estupro. Queria ver uma explicação convicente pra isso.
10:07
ResponderExcluirN sei se tá contextualizado ou n, mas o fato é q pelo vídeo no YouTube com um cara do museu, venderam como exposição sobre diversidade sexual lgbt . Então, por sexo com animal é doentio e zoofilia. Passou a mensagem q gays são zoofilos.
Tb n vi pedofilia nenhuma.
Eles q explicassem direito sobre o q era a exposição.
Nunca a responsabilidade de evitar que o filho se machuque, seja molestado, veja ou sofra o que não deve é dos pais ou responsáveis, nunca.
ResponderExcluirNão é verdade, sempre culpam a mãe por casos de molestadores.
Quanto a exposição, uma nuance revelada por esse episódio é o quanto somos ignorantes em arte, como não sabems "ler" uma obra artística, seu contexto e sua história.
anônimo 9:51
ResponderExcluirPerfeita colocação! Próxima exposição será sobre mulheres sendo violentadas das mais diversas formas, por pessoas, animais e objetos.
Ninguém deve se ofender né, já que não são pessoas de verdade, é só uma gravura, ninguém foi ferido de verdade. E a intenção é chocar, não é mesmo, então não podem falar em apologia, cultura de estupro e talz, já que são coisas que acontecem.
Transcrevo aqui parte do informativo Meio, de hoje, sobre a mostra... LINK da edição de hoje (ver a parte "cultura": http://www.canalmeio.com.br/edicoes/2017/09/13/comeca-a-vazar-delacao-de-funaro/
ResponderExcluir"Do promotor da Infância e da Juventude de Porto Alegre, Julio Almeida, sobre a exposição que foi fechada após protestos do MBL que acusavam-na de fazer apologia à pedofilia: “Fomos examinar in loco, ver realmente quais obras que teriam conteúdo de pedofilia. Verificamos as obras e não há pedofilia. O que existe são algumas imagens que podem caracterizar cenas de sexo explícito. Do ponto de vista criminal, não vi nada.” LINK relacionado https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/nao-ha-pedofilia-diz-promotor-apos-visitar-exposicao-de-diversidade-sexual-cancelada-em-porto-alegre.ghtml
Na internet, corre um abaixo-assinado, com mais de 130 mil assinaturas, para a reabertura da mostra. LINK de um dos abaixo assinados: https://www.change.org/p/santander-cultural-porto-alegre-pela-reabertura-da-exposi%C3%A7%C3%A3o-queermuseu-cartografias-da-diferen%C3%A7a-na-arte-da-brasileira
Uma das obras mais atacadas, aliás, era da artista Bia Leite, cearense que vive em Brasília. Ela assina a série Criança Viada, que, explica, era sua forma de trabalhar a questão do bullying. “Fiquei chocada com tamanha violência do MBL. Meus trabalhos tinham como proposta dialogar sobre a homofobia e a transfobia na infância. Não há nada de pedófila nelas.” LINK relacionado: http://www.metropoles.com/entretenimento/exposicao/artista-de-brasilia-e-autora-de-obra-acusada-de-pedofilia-pelo-mbl
Daniela Name: “A arte e o museu contemporâneos serão sempre mais potentes quanto menos apaziguadores — e a reação à mostra gaúcha é apenas uma comprovação disso. Estamos perdendo a capacidade de compreender a metáfora e a ficção. No caso específico da arte contemporânea, de compreender que não há mais um espelho possível para um mundo de imagens ordenadas, reconhecíveis e inócuas. Um mundo que só existe na cabeça dessa gente honrada que odeia gays, pobres e negros”. (Globo) LINK relacionado: https://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais/artigo-nao-ha-arte-possivel-para-gente-de-bem-21810164
Joel Pinheiro da Fonseca: “Há uma justiça cósmica aí. A mesma esquerda que faz protesto contra filmes, livros, músicas e até piadas consideradas ofensivas agora prova do seu próprio veneno. O saldo final, contudo, é negativo; a cultura sai perdendo. A boa arte não se pauta pela correção política. Ela por vezes choca a fé ou a moral vigente; tem bom ou mau gosto, atira para todo lado. A perda de uma produção cultural independente de agenda ideológica é um dos piores sintomas da polarização.” (Folha) LINK http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joel-pinheiro-da-fonseca/2017/09/1917617-existem-pessoas-contrarias-aos-meus-valores-nem-por-isso-irei-suprimi-las.shtml
Galeria: Obras de arte fundamentais que envolvem sexo explícito e às vezes bestialismo selecionadas pelo curador do MAM e professor da PUC-Rio, Fernando Cocchiarale. (Globo) LINK relacionado: https://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais/obras-de-arte-que-abordam-erotismo-a-sexualidade-21813392
boa leitura.
Rafael é, foi uma bola fora minha, admito. Quando falei da responsabilidade pelo filho não ser molestado estava falando dos pais (pai e mãe) que jogam o filho na frente de um computador sem filtros, sem orientação e sem acompanhar, deixando a criança à mercê de qualquer predador. A menos que os pais sejam completamente ignorantes em matéria de assédio sexual na internet qualquer um pode se sentar com o filho e conversar sobre os perigos e os cuidados que ele precisa ter pra poder navegar. Me revolta é que os pais não tomem esses cuidados que são básicos e relativamente fáceis pra manter os filhos seguros online.
ResponderExcluirLola, o que são esses comentários pseudo-não-anônimos com ameaças de violência e morte às feministas? Pelo que vi, esse comentarista foi surtando em escala, motivado simplesmente por críticas bem escritas, equilibradas e bem pensadas a certos aspectos patriarcais da teoria queer. Agora ele está simplesmente em surto psicótico-narcisista. Creio que seja o IP dele que deve ser requisitado ao Google e encaminhado não só às autoridades como à família que o sustenta.
ResponderExcluir13 de setembro de 2017 14:09 Por que tu não comenta com nome em anonima? Tá com medo de que?
ResponderExcluir13 de setembro de 2017 14:09 Seus comentários são dotados de ódio e hipocrisia fala na cara!!!
ResponderExcluirLola, o que são esses comentários pseudo-não-anônimos com ameaças de violência e morte às feministas? Pelo que vi, esse comentarista foi surtando em escala, motivado simplesmente por críticas bem escritas, equilibradas e bem pensadas a certos aspectos patriarcais da teoria queer. Agora ele está simplesmente em surto psicótico-narcisista. Creio que seja o IP dele que deve ser requisitado ao Google e encaminhado não só às autoridades como à família que o sustenta.
ResponderExcluir13 de setembro de 2017 14:09
Um 2 bem grande pra esse comentário, concordo plenamente!
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Nossa, que coerente e amoroso esse Unknown, nem um pouco covarde... apagou as ameaças de perseguição e espancamento por quê? Tá com medo de que, cara?! Não consegue lidar com opiniões divergentes ou contrárias aos seus dogmas alucinados? Volta pras suas drogas, volta, vai se destruir sozinho ou com seus amiguinhos viciados nesse seu alucinógeno, bem longe, que é o melhor que você faz, seu maluco.
Seus comentários não tem nome nenhum assinado, se enxerga Unknown delirado, surtado.
Não gosta de comentários que refutem os seus lixos? Manda um vírus então, otário.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Que babaca fracassado, frustrado alucinado.
Esse comentarista agressivo em alguns momentos tenta passar-se por travesti e em outros por liberal, para atacar quem ele acha que seja feminista radical. Como os ataques dele são virulentos, ele acaba por manchar a imagem daqueles que ele pretende personificar - então não se sabe qual é o real alvo dele - e acho que nem ele mesmo sabe. Ele só quer explodir.
ExcluirParece-me que esse comentarista seja uma adolescente ou pré-adolescente, com problemas afetivos e talvez psiquiátricos. O modo de se expressar, a linguagem pobre, a alfabetização incompleta (que atinge uma grande parte dos jovens), o 'conhecimento' superficial sobre queer, conservadores e feministas, adquirido provavelmente em redes sociais, além da raiva, que mais parece um surto por escrito (consigo imaginá-lo esmurrando a mesa e se cortando enquanto escreve) - me levam a essa conclusão.
Sendo assim, e considerando somente a possibilidade de que minha conclusão esteja correta, sugiro à dona do Blog que não permita mais as postagens desse comentarista - menos por quem ele deseja atingir, pois ele não consegue fazer nenhum dano real - e mais pelo próprio comentarista. Acredito que quando temos uma arena pública, nos tornamos maiores que nós mesmos e, conseqüentemente, nossa responsabilidade também cresce. Quando se trata de adolescentes, pré-adolescente ou mesmo crianças em situação de risco psiquiátrico, não devemos ser aliados desses riscos. E, neste caso, creio que proteger esse adolescente significa impedi-lo de continuar se auto-flagelando por aqui. É o que está a nosso alcance.
Queer defende a pedofilia SIM só que chama de sexo intergeracional e quem é contra tem ageism, preconceito etário.
ResponderExcluirAnon 20:45, novinhas não são crianças.
ResponderExcluirCriança é quem tem menos de 9 anos. Ninguém faz música para mulheres com menos de 9 anos.
Deixe de ser racista!
21:04 = Mais um alucinado tentando trollar... não alimentem esse lixo tóxico, quando a Lola aparecer ela vai apagar esses comentários agressivos e completamente sem sentido, não é possível.
ResponderExcluirAno 21:11
ResponderExcluirCriança é quem tem menos de 9 anos, quem não atingiu a puberdade. Pedofilia é antes dos 9 anos. A puberdade é responsável pela sexualidade adulta e erótica.
Prove que os funks são feitos para quem tem menos de 9 anos. Prove!
Deixem de ser racista!
20:35 Os meus comentários são agressivos e o dela? Sempre espalhando ódio e xingamentos contra quem não concorda com ela, a Lola devia bloquear ela.
ResponderExcluir20:35 Eu não faria mau a uma mosca e nem a mim mesmo já sou completamente anormal e só venho para a internet para desabafar.
ResponderExcluir20:35 Acho engraçado esses psicólogos de internet, nem me conhece ou já me viu cara a cara e quer fazer analise do minha mente.
ResponderExcluir20:35 Não sou um adolescente tenho 24 anos, e as minhas opiniões não foram tiradas de redes sociais que eu nem tenho, mas sim observações lendo os comentários do Blog. Tá vendo como as sua analise de mim é superficial senhor "intelectual de internet" que se acha esperto só porque escreve bem.
ResponderExcluirA Lola devia bloquear comentários anônimos nesse blog, assim evitaria comentários agressivos de trolls e feministas radicias como essa 17:48.
ResponderExcluir20:35 Lola não deixem as feministas radicais me censuram eu sei que você é moderada.
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