A Vanessa me enviou um email sobre o que aconteceu com a irmã dela, Viviane, na terça da semana passada, na Universidade Federal do Ceará, campus Sobral:
"O ex-namorado da minha irmã, nem um pouco intimidado por um refeitório cheio de estudantes no horário de jantar, a agrediu verbalmente e fisicamente. Nenhum dos estudantes presentes, muitos dos quais amigos dela, reagiu em intervenção a tal abuso. Tampouco havia seguranças no campus.
O ex-namorado dela também é estudante da universidade. Menos de 24h depois da agressão minha irmã teve que dividir o mesmo restaurante universitário com ele durante o almoço, quando ela me disse pela primeira vez sentir medo da presença dele. Além disso, ela tem de lidar durante todo o dia com os olhares curiosos dos mesmos impassíveis estudantes.
Ela foi à polícia, levou testemunha, fez exame de corpo de delito, notificou a direção do campus... Mas até quando vai perdurar a ideia de que 'em briga de marido e mulher ninguém mete a colher'?
Gostaria de dar visibilidade ao caso principalmente para que o tema seja discutido dentro do ambiente acadêmico. Se entre os jovens intelectuais compactuamos com isso, imagine o que ocorre lá fora".
Publico aqui o relato da Viviane e peço que os estudantes e a UFC façam alguma coisa. Ou vamos esperar passivamente que se repitam feminicídios como os ocorridos na Univasf em Petrolina, PE, e na UFS em São Cristóvão, SE -- mulheres mortas pelos ex-companheiros em pleno RU?
CARTA DE REPÚDIO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Aos discentes, docentes e corpo técnico-administrativo da UFC- Sobral.
Meu nome é Viviane Arruda de Castro, tenho 23 anos, sou estudante do décimo período do curso de Odontologia da UFC-Sobral. Venho por meio desta carta relatar um acontecimento que se sucedeu em 30 de maio de 2017 por volta das 18 horas no Restaurante Universitário.
Estava indo jantar como de costume, e após pegar meu prato e ir em direção às mesas fui abordada por uma pessoa, com a qual tive um relacionamento por um período de um ano e alguns meses há um um ano e meio. Ele encontrava-se em estado exaltado ao dirigir a palavra a minha pessoa, já se valendo de agressão verbal e ameaças. Ignorei e segui em direção ao bebedouro como sempre faço, e ele continuou me seguindo e realizando tais ameaças de forma exaltada.
Respondi em tom alto, e por falta de controle dele, tive o copo com água que estava na minha mão arremessado contra meu rosto. Respondi à agressão em legítima defesa, fui agredida mais uma vez e me assegurei de acionar as autoridades responsáveis para que as devidas providências foram tomadas.
Resolvi me pronunciar sobre o acontecido por mim e não por qualquer outra pessoa. É muito simples parar e não ser recíproco com outro, muito menos se importar com uma situação que não lhe diz respeito.
É muito mais cômodo não se envolver, e até mesmo culpar terceiros ou a própria vítima em uma situação de agressão. O que eu quero dizer é que independente da situação (que no meu caso foi estar conversando com a ex- namorada de quem me agrediu, onde houve sorororidade no nosso diálogo e onde encontrei uma pessoa que viveu praticamente as mesmas coisas que eu vivi, e vi alguém de muita força e garra), a culpa nunca é da vítima.
Nada justifica o fato de uma pessoa se achar no direito de agredir, seja psicologicamente, verbalmente ou fisicamente outra pessoa. Eu me calei, diversas vezes, porque sempre acreditei que as pessoas podem melhorar, acredito na evolução espiritual, acredito que ódio não se paga com ódio e sim com amor, acredito que o mundo talvez fosse um pouco melhor se houvesse mais reciprocidade entre as pessoas.
Em nenhum momento do acontecimento houve uma pessoa que se manifestasse ou viesse intervir na situação, mas a vida é assim. Não posso tornar as minhas experiências as experiências dos outros, eu já sofri bastante, e hoje eu aprendi que a minha felicidade não depende de ninguém a não ser de mim mesma, e tenho vivido muito bem.
Tenho a minha consciência tranquila de que não fiz nada de errado, e o que dói não é ser agredida fisicamente, porque isso passa. Muito mais que isso, dói o julgamento, o constrangimento, a falta de apoio de pessoas que convivem com você e que supostamente gostam de você e que te amam. Qualquer tipo de violência, seja contra a mulher ou outra pessoa, é crime.
Talvez venha a escutar comentários como "Por que você foi mexer com isso?", "Aconteceu porque foi atrás de confusão". O meu direito de ir e vir me assegura transitar e conversar com qualquer pessoa sobre assuntos que eu julgar plausíveis pra minha vida.
Não falo porque quero repercussão, falo porque espero que as pessoas evoluam um pouco e deem a devida importância a situações como a qual eu passei. Falo por que me calei no passado, e milhares se calam todos os dias. Falo porque o mundo precisa de mais reciprocidade, e a vida talvez se torne muito mais leve se todos passarem a se importar não somente com sua causa e se solidarizarem com o próximo. O mundo precisa de mais amor e menos ódio.
Nesse momento me encontro triste sim, me sinto violada, não me sinto protegida e me dói estar sendo assunto na boca de pessoas que não me conhecem, não sabem o carinho e amor que eu tenho pelas pessoas que gosto, não sabem o trabalho que eu realizo dentro da universidade. Quem me conhece e convive comigo sabe que eu sou totalmente contra qualquer tipo de agressão.
Mas isso que aconteceu servirá de aprendizagem para mim, e talvez todos vocês que presenciaram ou souberam de forma não completa do acontecido, porque é a partir disso que o assunto pode ser colocado em pauta e ser colocado em discussão. Não sinto raiva de quem me agrediu, na verdade peço que Deus tenha misericórdia de uma alma tão fraca e que a espiritualidade e a vida se encarregue.
Tomara que ele seja preso e que a moça viva em paz sem se envolver mais com homens.
ResponderExcluirBriga de marido e mulher ninguem deve meter a colher mesmo(aconselha depois do ocorrido as partes,pra nao piorar a situação), agora, se for AGRESSÃO, ai deve-se ajudar sim na medida do possivel.
ExcluirO lobo será sempre mau se você só ouvir a versão da chapeuzinho vermelho.
ResponderExcluirMinha solidariedade, porque eu também me calo para agressões verbais de um namorado que, bêbado, grita comigo e condena o fato de eu não ser virgem quando começamos a namorar. Não, ele nunca encostou a mão em mim, mas já chutou portas, já me mandou embora de casa no meio da madrugada (moro com meus pais, mas durmo com ele nos fds), já me privou de companhia por uma semana inteira porque algo fez ele se lembrar de um acontecimento que o desagrada.
ResponderExcluirMinha solidariedade, porque meu namorado me reprime na frente dos outros. Porque ele se zanga com minhas opiniões feministas sobre tarefas domésticas e me pergunta se eu quero ser só mais uma como a peguete do amigo dele, porque para mulheres que pensam assim só resta isso.
Minha solidariedade, porque meu namorado já me perguntou coisas que eu não tinha vontade de contar e ainda se zangou com as respostas que eu dei.
Minha solidariedade, porque uma vez ele desconfiou de mim e eu fiz a besteira de dar a senha do meu email e agora que trocou de celular, fez login com essa mesma senha e usa para monitorar onde estou pelo google. Mas ele pensa que não sei, pois quando fez login entrou no email e apagou a notificação do google para login em novos aparelhos.
Minha total solidariedade, porque ele me disse que eu não tenho mais essa vida, quando me lamentei por minha melhor amiga estar chateada por eu não ter ido no seu chá de bebê, afinal todos os meus amigos estariam lá, e ele tem ciúmes.
Minha solidariedade porque quando ele viaja faz dramas até se eu for na casa da minha tia, ver minha família.
Minha solidariedade porque hoje, só vivo para ele e tudo o que mais queria era me libertar disso.
Logo eu, jovem, bonita, independente. Cheia de amigos, uma família enorme. Logo eu.
De mim, você tem meu total apoio e solidariedade, porque... eu sei como é. Fico feliz por sua libertação e aguardo a minha.
Só tente não cobrar uma reação das pessoas porque, afinal, mesmo eu, mesmo você, que vivemos isso, muitas vezes não reagimos.
Adriana
Espero que você consiga terminar e se libertar desse relacionamento.
ExcluirIsso não é saudável.
Dudu,
ResponderExcluiralém de tudo isso que relatei acima, o meu namorado também sabe ser muito gentil. Ele me conquistou quando me ouvia contar coisas importantes e besteiras, quando ia comigo e provava comidas vegetarianas que sei que ele jamais comeria, quando me espera pra assistir uma série na netflix, quando lembra de mim numa livraria, ou traz um chocolate, ou uma flor. Ele é doce, cuidadoso, se importa com o meu futuro, me incentiva a estudar, crescer profissionalmente, é um cara família, inteligentíssimo.
As coisas não são tão 8 ou 80, preto no branco. Há muitas nuances, a vida é complexa.
Adriana.
Eu não aceitaria um relacionamento assim.
ExcluirDesculpe, mas eu nunca me meteria num assunto desses.
ResponderExcluirPor que eu deveria bancar o segurança particular(não remunerado) dela?
Que cada um cuide dos seus problemas.
Pelo texto ela quis dizer que tava falando com a ex do rapaz sobre ELE mesmo e o cara foi falar com ela sobre o ocorrido, ela pelo jeito deu uma de foda-se pra ele e deu uma resposta tipica de feminista dai o cara se valeu da força ... TUDO ERRADO...
ExcluirPor que nessas horas ninguém pergunta o que ela fez para o cara ficar tão puto? Passa a impressão de que mulher é tudo santinha e homem é tudo filhadaputa...
ResponderExcluirSe as mulheres fossem o problema, porque muitoa homens batem e matam suas ex-companheiras quando elas querem deixá-los? Não seria bom se livrar de um peso? Mas na verdade a maioria dos divórcios são pedidos pela mulher.
ExcluirJá que o 14:57 gosta de fábulas lanço o seguinte desafio:
ResponderExcluirUm dos três personagens principais da fábula "O menino, o velho e o burro" escreveu o comentário de 14:57. Adivinhem qual deles foi?
16:50,
ResponderExcluirHomem que agride mulher não é filhadaputa, a profissão da mãe não vem ao caso.
OFF TOPIC
ResponderExcluirNas discussões sobre transfobia, alguém levantou nos comentários a seguinte bola:
se transgênero pode, porque transracial não pode?
Pelo visto, essa pessoa não foi a única a pensar sobre:
http://alias.estadao.com.br/noticias/geral,uma-defesa-da-identidade-transracial-agita-o-mundo-da-filosofia,70001815179
"Uma defesa da identidade 'transracial' agita o mundo da filosofia
Artigo defende que os argumentos que amparam a identidade transgênero devem amparar também a possibilidade de uma identidade transracial"
Antes que alguém diga "ai que bobagem", recomendo do fundo do coração: LEIAM
"Por que nessas horas ninguém pergunta o que ela fez para o cara ficar tão puto? Passa a impressão de que mulher é tudo santinha e homem é tudo filhadaputa..."
ResponderExcluirEncontrada a pessoa que não leu o texto.
Problema é todo dela, o que sera que fez? Agora queren que os outros façam segurança particular ? Chama a lola
ResponderExcluiro que sera que fez?
ResponderExcluir---------------------
Contagem dos que não leram o texto: 002
"Artigo defende que os argumentos que amparam a relação interracial devem amparar também a possibilidade de uma relação pedófila"
ResponderExcluire assim caminha a humanidade, um "ativismo" parasitando o outro
"Artigo defende que os argumentos que amparam a relação interracial devem amparar também a possibilidade de uma relação pedófila"
ResponderExcluirhora de atualizar a receita das lentes, parça
mto interessante o artigo
já conhecia essa Rebecca mas agora que saiu na Hypatia podemos dizer com plena convicção que
A TRETA FOI PLANTADA
Leiam essa obra prima sobre o dia de combate à homofobia:
ResponderExcluirhttp://blog.elivieira.com/2017/05/17/conselhos-homofobia/
E vai ser a melhor coisa que lerão hoje, obrigada!
Alícia
Revoltante. Minha solidariedade à vítima e meus votos de que esse canalha só consiga namorar bonecas infláveis pelo resto da vida.
ResponderExcluirAdriana, eu entendo que seu namorado pode fazer coisas boas, mas acredite, nada disso é sincero. Ele não faz nada disso pra te deixar feliz, é pra te enganar, pra te manter presa a esse relacionamento doentio, pra te escravizar. Pode apostar que quando ele achar que você já está quebrada o suficiente, as gentilezas vão sumir. Coloque os ganhos e perdas desse relacionamento na balança e mesmo que ame o cara, você verá que não vale a pena. Por favor, pense seriamente em pular fora dessa. Se lê esse blog, você já sabe que é assim que parceiros abusivos agem. Você sabe que tudo que ele faz de atencioso e gentil é manipulação e farsa. Sabe que ele não ama você, que apenas quer te fazer de boneca inflável viva. Apenas pense, pense muito.
14:57 de acordo com os três porquinhos o lobo também é mau. E de acordo com a vovó, com o lenhador, com o carneirinho, com a raposa...
17:47 mas pelo menos 90% dos homens brasileiros são filhadoputo mesmo. Bota gelo nas bolas e aceita que dói menos.
Gente, atençao nisso aqui
ResponderExcluirhttp://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/vitimas-de-estupro-podem-ter-direito-de-aborto-negado-em-caso-de-duvida-diz-gdf.ghtml
Vítimas de estupro podem ter direito de aborto negado em caso de 'dúvida', diz GDF
Segundo Casa Civil, se houver dúvida 'da mulher ou da equipe médica' sobre paternidade ou veracidade da violência, aborto pode ser negado. Exame de DNA intrauterino é sugerido como solução para incerteza.
E é uma solução perfeita!
ExcluirAchei interessante a matéria do Estado de São Paulo e a defesa da transracialidade. Admito que nunca tinha pensado por esse lado.
ResponderExcluirÉ uma forma bem bacana de se lutar contra todo determinismo biológico. Polêmico sem dúvida mas tudo tem um começo, assim como foi o reconhecimento das pessoas transgêneras.
Negar o direito de alguém assumir uma racialidade diferente do que lhe foi imposta seria transracismo então?
Na esfera filosófica, acho que muita coisa boa vai sair daí.
Não sei se é só com mulher que isso acontece. Tão comum briga na rua e todo mundo ficar só olhando, sem ninguém apartar. Homem com homem, mulher com mulher, menina com menina, tá cheio de vídeo no youtube sobre briga.
ResponderExcluirNossa cultura é muito violenta, essa ideia de que brasileiro é um povo super pacífico que só quer saber de samba não tem correspondência com o número anual de homicídios p.ex.
É preciso educar, além dos agressores, os bystanders.
Só uma pequena observação interessante: os machos mais canalhas adoram se gabar de como eles são os protetores e sempre são eles que salvam os outros nas tragédias enquanto as mulheres ficam chorando e desmaiando, sendo resgatadas por eles... mas chega na hora de agir como os protetores que dizem que são e eles ficam quietinhos, feito portas (com trocadilho) e ainda reclamam que não são seguranças de ninguém. Não é lindo quando canalhas se assumem como tal?
ResponderExcluiridentidade transracial, meu Deus do céu, isso só poderia ter vindo da cabeça de gente branca
ResponderExcluiraqui no Brasil tá cheio de transracial então, especialmente quem quer se fazer passar por negro pra pegar vaga em cotas
qual o sentido de você, branco privilegiado, se fantasiar de negro na vida se não for por oportunismo ou fetiche, que é ainda pior?
faz um permanente no cabelo, toma um solzinho aí mas sofrer tudo o que uma pessoa sofre desde nascença aí não né? que beleza, assim é muito fácil mesmo, parabéns a todos os envolvidos
passou dos limites, só acho
É exatamente assim que muitaa mulheres de sentem em relação às transsexuais. Os argumentos são praticamente os mesmos. E aí?
Excluirsobre o caso do post, é isso mesmo, homem mete a mão na cara de mulher e ninguém faz nada, fica olhando, filma mas não interfere, quantos e quantos casos temos de garotas que foram agredidas em festas e outros lugares públicos, aí a mulher pega, faz tudo direitinho, procura polícia, procura os direitos (isso quando não é tratada feito uma cachorra justamente pela polícia e a quem mais de direito) e o bonitão fica lá de certo na história porque é assim
ResponderExcluirhomem apanha: olha o que fizeram com você
mulher apanha: o que será que ela fez pra ele?
imagina se na hora da agressão chovesse um bando de mulher pra cima do cara, será que os merdões iriam enfrentar?
só que as mulheres também não fazem nada então fica assim, na hora que é você que tá apanhando quer a swat, a cia, o fbi, os bombeiros, o bope, a esquadrilha da fumaça pra te socorrer mas na hora de ajudar alguém, ain num sei, tenho medinho, melhor não se meter, sou mulher, sou fraquinha, sou uma princesinha, mimimimimimimi
A recomendação das autoridades é não interferir diretamente em briga de casal e chamar a polícia. Vc nunca sabe se o cara está armado.
ResponderExcluirO pior é que muitas vezes é alguém entra no meio da briga do casal, toma uns tapas e a infeliz vai embora com o cara achando um abuso um estranho se meter na vida pessoal dela.
(Viviane)
ExcluirContagem dos que não leram o texto: 003.
A moça estava dentro de uma universidade, onde tem seguranças, em tese treinados para apartar uma briga.
O.o ,segurança DENTRO do refeitório? Meu o negocio da agressão durou segundos, soh quem tava proximo que iria apartar, e outra em discussão nunca se deve interferir(NINGUÉM sabe da vida deles e das discussões e tretas), soh se for amigo e talz.....AGRESSÃO É OUTRA HISTORIA que se encaixa NESSA AQUI DA MOÇA que foi pelo jeito falar com a outra ex dele, dai jah viu a cagada em sequência.....
Excluir(Viviane)
ExcluirAlém de não ter lido o texto, nunca entrou em uma universidade...
isso q dá ficar com anencétero
ResponderExcluirConcordo com a 8:57
ResponderExcluirNinguém interfere porque falta sororidade. Somente DEPOIS da agressão ter ocorrido é que levantam, no dia seguinte, cartazes "mexeu com uma, mexeu com todas".
Pra Adriana: saia deste relacionamento o quanto antes! Só tende a piorar com o tempo.
Ele não levandou a mão pra você AINDA, mas é um virus incubado. Pode acontecer a qualquer momento, vindo de alguém que chuta portas etc. Depois de te esbofetear ainda vai dizer "mas você sempre soube que eu sou assim estourado mesmo!"
O.o entao se eu briguei uma vez e me descontrolei serei um potencial assassino? Uma mulher que deu um tapa na hora do descontrole pode naturalmente pegar uma faca
ExcluirNesses casos de violência contra mulher, será que teremos de apanhar fisicamente para tomar uma ( alguma!) atitude? Quem não é violento ou abusador, porque calamos? Uma entrevista interessante, recente,6.5.2017, de Nelida Pinõn à Sylvia Colombo, Latinidades, Estadão,ela afirma: "Essa é uma luta que está longe de ser superada. E o homem tem que provar que não está a favor de que esses abusos sigam acontecendo. Se eles se calam, está embutido aí uma aprovação. Por isso que se trata de uma mudança que a sociedade precisa impulsar, com a luta das feministas, mas com a ação masculina também.". É isso aí, parece que somente nos mexemos depois que elas ficam "loucas" ou apelam para a gritaria generalizada!
ResponderExcluirSó tem troll justificando violência contra mulheres.
ResponderExcluir"homem apanha: olha o que fizeram com você
ResponderExcluirmulher apanha: o que será que ela fez pra ele?"
Até na imprensa é assim.
Adriana, você tá fazendo cagada e sabe. É seu direito como ser humano.
ResponderExcluirSe mudar de ideia, procure o MADA
https://grupomadabrasil.com.br/
Ter relacionamentos saudáveis consigo e com as pessoas é algo que se aprende. Torço para que você encontre o melhor caminho para si. Bons estudos.
ResponderExcluirSou uma Mada?
Responda, sinceramente:
1) Você se torna obsessiva com os relacionamentos?
( ) Sim ( ) Não
2) Você mente ou evita pessoas para disfarçar o que ocorre numa relação?
( ) Sim ( ) Não
3) Você repete atitudes para controlar a relação?
( ) Sim ( ) Não
4) Você culpa e acusa seus relacionamentos pela infelicidade da sua vida?
( ) Sim ( ) Não
5) Você procura agradar as pessoas com quem se relaciona, e esquece-se se si mesma?
( ) Sim ( ) Não
6) Você só se sente viva ou completa quando tem um relacionamento amoroso?
( ) Sim ( ) Não
7) Você já tentou diversas vezes sair de um relacionamento, mas não conseguiu?
( ) Sim ( ) Não
8) Você sofre mudanças de humor inexplicáveis?
( ) Sim ( ) Não
9) Você sofre acidentes devido à distração?
( ) Sim ( ) Não
10) Você pratica atos irracionais?
( ) Sim ( ) Não
11) Você tem ataques de ira, depressão, culpa ou ressentimentos?
( ) Sim ( ) Não
12) Você já teve ataques de violência física contra si mesma ou contra outras pessoas?
( ) Sim ( ) Não
13) Você sente ódio de si mesma e se auto justifica? ( ) Sim ( ) Não
14) Você sofre doenças físicas devido às enfermidades produzidas por stress?
( ) Sim ( ) Não
15) Você cuida excessivamente dos membros de sua família?
( ) Sim ( ) Não
16) Você não consegue se divertir sem a presença do (a) seu (sua) parceiro(a)?
( ) Sim ( ) Não
17) Você se sente exausta por assumir mais responsabilidades num relacionamento?
( ) Sim ( ) Não
18) Você se sente incompreendida por todos?
( ) Sim ( ) Não
Se você respondeu SIM a 2 ou 3 das perguntas acima, é possível que você seja uma MADA.
Se você respondeu SIM a mais de 4 perguntas, é mais provável que você seja uma MADA.
Mesmo que você não se encaixe nas perguntas acima, mas ainda assim sofra por amor e queira ajuda, você será bem-vinda em MADA.
https://grupomadabrasil.com.br/sou-uma-mada/
Titia
ResponderExcluirN ajudar é canalhice? Então, mulheres ganham de lavada, homens podem n ajudar sempre mas ajudam infinitamente mais q mulheres q agem como vc disse, choram, se escondem e pedem ajuda do lixo opressor.
E nesse caso ai, quando é homem apanhado de mulher, raramente alguém faz alguma coisa.
Lembrei até de um caso na China, a mulher batendo no namorado, já tava ajoelhado no chão, acho q ela desconfiava de traição. Ninguém fez nada, só filmaram e jogaram na net.
Já existe essa palhaçada também e chamam de other kin
ResponderExcluir14:29 adivinha quem humilha e ofende homens por apanharem de mulher? Homens. Adivinha quem inventou isso de que homem que apanha de mulher é viado? Homens. Quem alimenta essa cultura da violência? Homens. Quem diz que "fulana tá apanhando é porque fez algo pra merecer" ou "fulano tá apanhando de mulher então tem mais é que apanhar dos outros homens e ser humilhado pra aprender a ser macho"? Homens. Não adianta você chorar, mané; os grandes culpados por essa cultura da violência e da falta de empatia são os homens. Vocês são um bando de chorões que cavam a própria cova e depois reclamam por ter que cair nela, e choram ainda mais se as mulheres não querem cair nela com vocês.
ResponderExcluirE não, vocês não ajudam mais que as mulheres. É só procurar organizações de apoio a vítimas de violência doméstica, sexual, pessoas carentes, doentes, com problemas psicológicos ou necessidades especiais e quem tá lá ralando todo dia são as mulheres. Homens ajudam muito de vez em quando e, quando ajudam, querem aplausos por isso.
Kkkkkkk Claro, titia. Só homens debocham de homem que apanha de mulher...
ResponderExcluirE é claro que só mulheres trabalham em prol dos outros e seus problemas. ..
Cara, em q universo paralelo feministas vivem?
Nunca souberam me dizer porque transgênero pode e trans(racial?etnico?), não. Porque um deve ser levado em consideração e o outro não, se os argumentos para ambos são um tanto intercambiáveis.
ResponderExcluirNa minha opinião deveria valer. Mas na hora que se admitir na sociedade que muitas pessoas negras não se identificam como tal, aí o bagulho vai ficar sinistro. Branco que se reconhece negro vai ser chamado de oportunista, negro que se reconhece branco vai ganhar vários nomes não bonitos de quem jura que não tem um pinguinho de racismo dentro de si (os mesmos criadores do conceito de palmitagem).
Esta certo, tem que agredir mesmo.
ResponderExcluirMinha solidariedade a Viviane, espero que seu agressor seja punido pela universidade e pela justiça.
ResponderExcluirAgora, quanto a se meter ou apartar a briga, eu acho que existem situações e situações. Esse mundo anda tão, mas tão violento, que eu sinceramente não sei se me meteria para apartar porque ia temer pela minha vida também. Vide o caso recente de 2 jovens que eram alvo de xingamentos contra muçulmanos num trem nos EUA por parte de um homem, outros 3 caras se meteram para defender as jovens e foram esfaqueados, 2 deles até a morte, pelo agressor islamofóbico. Eu acho que nessas situações o ideal é chamar as autoridades, porque nunca se sabe com que maluco estamos lidando. Por outro lado, eu acho também que as pessoas deveriam se meter sim quando são situações aparentemente pequenas de machismo no dia a dia, se insurgindo contra “piadas” machistas, racistas ou homofóbicas, se posicionando pelo não preconceito mesmo que signifique ser tachada de “chata da família”, “cheia de mimimi” e etc. E sempre, sempre, apoiando a vítima ao invés de ficar duvidando dela unicamente por ser mulher.
18:55 ainda está chorando por não ter ganhado biscoitos, cara? Vai bater uma punheta.
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