Como se não bastasse cursos de direito não terem disciplinas que falem sobre questões de gênero, a gente ainda vê esse machismo gritante.
Compartilho a indignação de feministas de uma faculdade particular em Fortaleza, a UNI7, ex-FA7. Eu já palestrei lá.
Faculdade de Direito. Torneio de futebol. Uma equipe se inscreve com o nome de "Habeas Pernas".
Isso por si só já é ridículo o suficiente, desrespeitoso o suficiente, controverso o suficiente. Mas como para eles a mulher sempre pode ser tratada como objeto, escolhem este símbolo, em uma clara referência a um corpo feminino de pernas abertas, como brasão do time. Nós respondemos. Dissemos que não gostamos. Fizemos barulho. Não nos calamos. Se não poderíamos nos calar como estudantes, como mulheres é que isso não poderia ocorrer mesmo. A resposta foi só uma ratificação do desrespeito pelo qual já tínhamos passado: disseram que nós estávamos exagerando, tempestade um copo d'água, era uma brincadeira.
Até mulheres, porque sim, a maior vitória do opressor é ter o oprimido do seu lado, nos mandaram procurar o que fazer, nos preocuparmos com a violência real. Nós fomos desrespeitadas. Todas as alunas, inclusive as que insistem em dizer que foi só uma brincadeira, foram expostas. Fomos tratadas, todas, como nada. Como motivo de chacota. Não me entra na cabeça que alguém tenha um déficit de criatividade tão grande que só consiga pensar em um nome que desrespeita as mulheres. Não me entra na cabeça a falta de bom senso de quem quer que esteja nessa equipe. É machismo.
O que nós estamos presenciando é machismo puro. É machismo na escolha do nome, é machismo na escolha do brasão, é machismo na escolha da outra equipe que, em mais uma prova de que não, isso não é brincadeira, se intitulou de "só na buceta" de trás pra frente. As pessoas que fizeram isso são ESTUDANTES DE DIREITO. Que, neste momento, estão sentadas nos bancos da faculdade, mas que muito em breve estarão defendendo, acusando e decidindo milhares de causas, sem, aparentemente, ter a mínima sensibilidade necessária para se pôr no lugar do outro. São estudantes de direito que, em tese, deveriam agir com ética, com respeito. São os futuros juristas que, se continuarem assim, não serão em nada diferentes da cultura machista e desrespeitosa que já temos.
Eu espero do fundo do coração que essa galera, no mínimo, cresça. E que entendam a gravidade do que fizeram. Não tem brincadeira no mundo que justifique isso.
E se vocês estão achando que nós vamos nos calar, vocês estão muito enganados. Está apenas começando. Eu queria que vocês tivessem NOÇÃO da força que uma mulher tem. Mas vocês vão ver. Vocês vão conhecer. Podem esperar. Resistimos. Não passarão.
Update: E por falar em machismo em faculdade particular... Alunos do curso de Engenharia Mecânica da Faculdade Pitágoras, em Maceió, organizaram uma rifa para custear a formação. O prêmio? Uma noite com uma garota de programa.
Mais um update: A UNI7 se manifestou sobre o machismo de alguns de seus estudantes... mas não disse nada de muito relevante.
Update: E por falar em machismo em faculdade particular... Alunos do curso de Engenharia Mecânica da Faculdade Pitágoras, em Maceió, organizaram uma rifa para custear a formação. O prêmio? Uma noite com uma garota de programa.
Mais um update: A UNI7 se manifestou sobre o machismo de alguns de seus estudantes... mas não disse nada de muito relevante.
quando dizem q a educação no brasil é um poço sem fundo, não sabem pq
ResponderExcluirQuando eu era jovem e morava no interior, os rapazes não tinham o costume de falar palavrões, muito menos de conotação sexual, próximo às mulheres. Se alguém falasse perto de alguma mulher, era duramente repreendido, até irmãos e familiares da menina iriam tomar satisfações. Hoje, as mulheres falam mais putaria que os homens e, parece que estão na fase oral, pois acham o máximo falar muita baixaria, putaria, sobre sexo e se sentem empoderada com isso. Não concordo o que os rapazes fizeram no colégio, jamais compactuaria com aquele palavriado, mas se hoje usam esses termos é porque estão tendo abertura. Olha, só estou opinando e acho infantil o que fizeram
Excluirnovidade nenhuma
ResponderExcluircursos de direito, medicina e engenharia
puro CANCRO
Que gente mal-educada.
ResponderExcluirEstudo Direito em uma universidade privada e nunca vi esse tipo de coisa.
Vocês viraram conservadoras?
ResponderExcluirEstão bem puritanas
É muito mi mi mi.
ResponderExcluirHabeas em latim significa TER.
.
Habeas Corpus - Ter o corpo
.
Habeas Data - Ter os dados
.
Habemus Papam - Temos um Papa
.
Habemus confitentem reum - Temos um réu que confessa
.
Habeas Pernas - Temos Pernas. E "ter pernas" esta intimamente ligado ao futebol.
.
Concordo que o logo não é nada criativo. Após um busca no Google existem pelo menos uns quatro times de futebol com essa frase ligadas as pernas femininas.
.
Agora ligar o "ter pernas" com as pernas femininas é mais uma questão de estética do que de machismo.
Você não tem vergonha de dar uma justificativa tão podre como essa?
ExcluirVocê é burro ou é sonso?
Está claro a mensagem passada pelo nome do time e isso se concretiza ainda mais com o brasão do time.
Nojo de gente como você que arrumam desculpas absurdas para negar a verdade.
Parecem um bando de animais enlouquecidos, parece cada vez melhor fazer facul a distância.
ResponderExcluirqueria ver se fosse as pernas da sua mãe abertas, se vc ia dizer q é mimimi, imbecil
ResponderExcluirEu também achei tempestade em copo de água! Procurei alguma referência a o estupro pra ver se justifica o mimimi mas não encontrei. Não sou daquelas que se dizem contra o politicamente correto, sou a favor de problematizar os privilégios, mas não me sinto nada ofendida com esse time e nem com o brasão.
ResponderExcluiristo só prova que o homem enxerga o sexo hétero degradante para mulheres, e nisto eu concordo com eles.
ResponderExcluirE é por isso que o sistema jurídico desse país é uma merda: porque as pessoas que a formam em maioria são uns merdas.
ResponderExcluir14:22 da próxima vez a gente coloca como brasão a sua foto ao lado de uma top com uma tarja de proibido e com o nome do time "Macho fraco que vá dar o rabo".
15:13 então que tal você olhar pro brasão, tirar as teias de aranha do cérebro, reaprender a pensar e só então tirar conclusão?
17:50 procure outros posts sobre o assunto e leia, assim você entende por quê isso é ofensivo.
Excelente
Excluira) Lola sou sua fã e acho ruim este machismo no meio acadêmico.
ResponderExcluirb) Lola não assisto o BBB mas uma amiga que sabe que sou feminista me mandou uma discussão entre um casal na casa Marcus e Emily pelo que li o cara era cotado para vencer
"queria ver se fosse as pernas da sua mãe abertas, se vc ia dizer q é mimimi, imbecil"
ResponderExcluirAcontece que são as pernas da mãe dele. O caso é que ele NÃO SE IMPORTA.
O HOMEM NÃO SE IMPORTA COM O QUE AS MULHERES SENTEM E PENSAM.
O HOMEM, SIMPLESMENTE, NÃO SE IMPORTA.
NENHUM DELES, COM NENHUMA MULHER.
Lola gostaria de sugerir um post sobre o BBB pois a briga do Marcus e Emily assustou
ResponderExcluirNão é mimimi.
ResponderExcluirQuando uma mulher aceita o desrespeito, aceita tudo o que vem com ele.
O estupro físico é só a materialização dos sucessivos estupros morais e simbólicos perpetrados o tempo inteiro.
Interessante é que algo tão desumanizante assim vindo de mulheres para homens jamais seria admitido. Nem mesmo pelas próprias mulheres.
Mas a desumanização da mulher pelo homem é aceito por todos, até mesmo pelas próprias mulheres.
Quando uma mulher avaliza a desumanização dessa forma, avaliza tudo o que vem a reboque da desumanização, violência simbólica, moral, física, sexual, assédio, preconceitos, discriminações negativas, leis que limitam o existir feminino na sociedade, enfim tudo.
Afinal, tudo isso tem a mesma origem, a crença de que qualquer indignidade é permitida quando dirigida a uma mulher.
O homem sempre viu e continua vendo o sexo como degradante para a mulher. Por isso tantos xingamentos e ofensas fazem referência às formas femininas de fazer sexo. Por isso o homem usa, na intimidade, palavras e expressões que degradam a mulher socialmente.
ResponderExcluirE aí, quando se quer problematizar esse fato, as mulheres ainda são acusadas de moralistas.
Usar expressões degradantes é que é moralista, mas como a degradação é feminina, o alvo é a mulher e o agente é o homem, a lógica pode ser invertida sem que ninguém se importe.
Nada no mundo vai mudar, pois o homem JAMAIS HUMANIZARÁ A MULHER. J.A.M.A.I.S.
O homem é incapaz de se relacionar com uma mulher humanizada. Infelizmente para a mulher.
"É muito mi mi mi."
ResponderExcluirNão, não é muito mimimi. É muita insensibilidade masculina e muita condescendência feminina.
O homem jamais é condescendente com a mulher, especialmente na seara da sexualidade.
O que as mulheres que são condescendentes não percebem, é que esses homens não tem, por elas, um olhar diferente do que têm em relação às mulheres.
Isso que precisa ficar claro pra mulher. Ela sempre acha que o homem não pensa assim sobre ela, que ele não a desumaniza assim, que só faz isso com "as outras". Nada mais falso.
O que não entendo, é que os homens fazem questão de deixar isso tão absolutamente claro, que não sei porque algumas mulheres insistem em achar que não.
"Vocês viraram conservadoras?
ResponderExcluirEstão bem puritanas"
Isso é só uma tentativa masculina de constranger mulheres quando elas se mostram justamente indignadas com uma ação desumanizante.
Considerar o evento grosseiro, violento, humilhante, não tem nada a ver com puritanismo.
Mas o homem não precisa se preocupar. Grupos de mulheres jamais pensariam em algo de teor semelhante em relação ao homem, por isso eles jamais sentirão o que sente uma mulher diante de uma imagem dessas.
Mulheres não desumanizam homens.
Um anônimo disse:"queria ver se fosse as pernas da sua mãe abertas, se vc ia dizer q é mimimi, imbecil."
ResponderExcluirEu não sabia que a mãe desse anônimo tinha servido de modelo para a logo. Acho que esse é o motivo de tanta revolta.
"Não me entra na cabeça que alguém tenha um déficit de criatividade tão grande que só consiga pensar em um nome que desrespeita as mulheres."
ResponderExcluirFilha, a intenção foi justamente humilhar as mulheres.
O homem faz isso desde sempre.
"Filha, a intenção foi justamente humilhar as mulheres.
ResponderExcluirO homem faz isso desde sempre."
E diverte e se diverte muito com isso.
Deja vu total.
ResponderExcluirParece muito um deja vu.
Mulheres que fazem sexo," abrem as pernas", são vadias e notivos de riso segundo essa atlética e a opinião geral masculina. Em suma, mulheres heterossexuais são motivos de risada por se submeterem a algo tão humilhante e nojento como o sexo heterossexual. Só pessoas muito burras e retardadas para terem relações sexuais com homens, segundo esse pensamento. Nisso, as únicas mulheres "espertas e não vadias" seriam as lésbicas ou virgens (Virgem até morrer). Deve ser por isso que a virgem maria é sacralizada e que as "finais girls" dos filmes de terror sempre sobrevivem: paradoxalmente, apenas as mulheres que não se relacionam com os homens são "admiradas" por eles.
ResponderExcluir
ResponderExcluir"O vício máximo dos homens é o cinismo."
Eurípedes em "Medeia"
É muito cinismo, muita cara de pau, muito homexplicanismo e muita tentativa ridícula de gaslight.
Tá todo mundo vendo que o nome dessa merda machista patética é um trocadilho grosseiro para "Abre as Pernas" (sim, no imperativo mesmo) e a imagem nesse brasão escroto deixou isso ainda mais claro (e a quem se refere).
Vão tentando explicar e justificar o injustificável, continuem se fazendo de cegos, surdos e burros, fiquem aí reclamando da indignação das mulheres... Queria que existissem grupos de mulheres mandando os machos abrirem as pernas para enfiar cabos de vassouras em vossos rabos sujos, esmagar seus sacos murchos com tacos de beisebol e cortar fora essas rolas imundas com lâminas cegas e enferrujadas. Tudo tem volta no mundo, uma hora hão de aparecer, só espero que não demore muito mais :)
Toda violência emana do homem. As mulheres estavam sossegadas, participando ou não desse torneio, as que participam, torcendo pelos homens, incentivando-os. Mas viver em paz é uma impossibilidade para o homem. Assim que abre os olhos depois do sono, a primeira coisa que lhe assalta a mente é como humilhar e degradar as mulheres naquele dia. Não poderia ser um torneio saudável, lúdico, fraterno? Não. Tinha que ter degradação e humilhação feminina. É isso que diverte e entretêm o homem.
ResponderExcluirO homem se excita com a degradação e a humilhação feminina, por isso as formas de expressão sexual feminina são consideradas, PELOS HOMENS, como degradantes e humilhantes.
O homem é um bicho doente.
Anon 21:36
ResponderExcluirIsso não vai acontecer. A mulher é muito melhor que o homem, muito mais generosa e não odeia o homem como o homem odeia a mulher.
É esse o tormento feminino. Ser incapaz de odiar e desprezar o homem, como este odeia e despreza mulher.
O que pode acontecer (e já está), é o afastamento feminino. Cada vez mais as mulheres preferem viver sozinhas, com encontros casuais com homens.
Cada vez mais as mulheres que desejarem ser mães, o serão sem a participação masculina. Cada vez mais as mulheres preferirão morar sozinhas ou com outras mulheres.
Mas odiar como homens odeiam? Não. Mulheres são muito melhores do que isso.
Hoje em dia, em faculdade de direito, geralmente a maioria é mulher.
ResponderExcluirSe todas essas mulheres se unissem essas coisas (e várias outras) não aconteceriam, ponto. Mas aí vem o problema: a entidade "mulher", na perspectiva da socialização, não foi feita pra se unir e sim pra brigar e desconfiar. E essa mesma socialização diz que a gente precisa da aprovação deles até pra existir. Aí fica complicado. Para cada mulher com consciência de si tem outras dez implorando biscoito de macho (inclusive entre quem se diz feminista). E para os caras mesmo fica tudo bem, é só continuarem a fazer exatamente o que estão fazendo e pronto.
"Interessante é que algo tão desumanizante assim vindo de mulheres para homens jamais seria admitido. Nem mesmo pelas próprias mulheres."
Jamais. Mulher é objetificada e ofendida em propaganda desde sempre, homem faz escândalo por conta de propaganda de barbeador e o Psy.
Detalhe que no caso do Psy, a propaganda foi retirada prontamente do ar.
De tanta objetificação, não causa espanto que a mulher-grupo veja a si mesma como coisa também. E como coisa não tem honra, tudo bem ser retratada de forma degradante. Apenas TENTE fazer o mesmo com o homem-grupo e veja quão rapidamente vem a reação.
"e a imagem nesse brasão escroto deixou isso ainda mais claro"
Nem precisava mesmo. Se alguém está se fazendo de desentendido nisso, essa pessoa é profundamente mal intencionada e não merece espaço ou consideração.
Será que isso é reflexo do machismo mesmo, pessoal? Vejo tanto homens quanto mulheres colocando conotação sexual em tudo quanto é coisa. A putaria anda hard. Por exemplo, analisem as letras de determinadas músicas!!!
ResponderExcluir"Será que isso é reflexo do machismo mesmo, pessoal?"
ResponderExcluirSIM
Não sei se essas pessoas que duvidam de machismo nas coisas (inclusive em coisas descaradamente e extremamente machistas/misóginas) são altamente ingênuas ou o cúmulo da desonestidade e do cinismo.
ResponderExcluir21:11
ResponderExcluirVerdade isso dos homens só admirarem e respeitarem as mulheres que não estão disponíveis para eles, como os exemplos das santas virgens e das "final girls" dos filmes de terror, que você disse. Tanto que a primeira e uma das únicas protagonistas de filmes de terror que quebrou um pouco esse padrão da final girl sexualmente indisponível ou virgem até o fim, foi a Sidney que, mesmo depois de fazer sexo, venceu os assassinos e sobreviveu até o fim no filme Pânico - que foi escrito por um homem gay, aliás.
A common plot line in many horror films is one in which a series of victims is killed one-by-one by a killer amid increasing terror, culminating in a climax in which the last surviving member of the group, usually female, either vanquishes the killer or escapes. According to Carol J. Clover, the final girl in many of these works shares common characteristics: she is typically sexually unavailable or virginal, and avoids the vices of the victims like illegal drug use. She sometimes has a unisex name such as Avery, Chris or Sidney. Occasionally the final girl will have a shared history with the killer. The final girl is the "investigating consciousness" of the film, moving the narrative forward and, as such, she exhibits intelligence, curiosity, and vigilance.
ResponderExcluirOne of the basic premises of Clover's theory is that audience identification is unstable and fluid across gender lines, particularly in the case of the slasher film. The final girl is no longer the damsel in distress. During the final girl's confrontation with the killer, Clover argues, she becomes masculinized through "phallic appropriation" by taking up a weapon, such as a knife or chainsaw, against the killer. The phenomenon of the male audience having to identify with a young female character in an ostensibly male-oriented genre, usually associated with sadistic voyeurism, raises interesting questions about the nature of slasher films and their relationship with feminism. Clover argues that for a film to be successful, it is necessary for this surviving character to be female because she must experience abject terror, and many viewers would reject a film that showed abject terror on the part of a male. The terror has a purpose, in that the female, if she survives, is 'purged' of undesirable characteristics, such as relentless pursuit of personal pleasure.
Tentem lembrar das notícias sobre chacinas, atentados e ataques terroristas que vocês viram nas últimas décadas.
ResponderExcluirAgora respondam: O que todas elas tinham em comum?
os funkeiros fazem bem pior evcs não reclamam, pq??
ResponderExcluir"Ela veio quente, e hoje eu tô fervendo
Ela veio quente, hoje eu tô fervendo
Quer desafiar, não to entendendo
Mexeu com o R7 vai voltar com a xota ardendo (vai)"
O funk estimula o ESTUPRO, PEDOFILA, ASSASSINATO, TRÁFICO E DROGAS, ASSALTO, PROSTITUIÇÃO, A "SE DAR BEM".
E vocês não falam nada, só atacam os "mascus" virgens de internet.
Essa revolta toda é pelo motivo desse time ser de homens, heteros,brancos, de classe média, etc., quando são funkeiros objetificando as mulheres não é dito nada
ResponderExcluirMerecem aparecern em todos os jornais
ExcluirAnonimo ds 05:05 já assistiu ao segredo da cabana?
ResponderExcluirNuma faculdade de Direito não é de se surpreender que isso aconteça, alias é um dos cursos mais alienados e alienantes que existem no país,basta ver a posição da OAB nos dois últimos golpes, na postura do Judiciário em relação as classes subalternas.
As exceções só confirmam a regra.
Rafael
07:03 não, nós falamos tb
ResponderExcluirmascus e funkeiros não são nada diferentes
"que foi escrito por um homem gay, aliás"
ResponderExcluirquem? os irmãos wayans?
Feminista não reclama de letra misógina no funk n, imagina, só no blog da Lola tem 200 posts sobre o assunto... vai ser cínico assim na pqp.
ResponderExcluirCinismo é com vcs mesmo e incoerência tb, to cansado de ver feminista defendendo o lixo do funk, dizendo q é cultura, Valesca popuzada é ovacionada.
ResponderExcluir14:24, qual a dificuldade de entender que tem funks que não tem letras misóginas, idiota? O problema de vcs é com o Funk não com a misoginia. Vai se foder.
ResponderExcluir14:24 falar é fácil, provar q é bom
ResponderExcluire de qualquer forma, algumas "defendem" a valesca, q é uma cantorA, não os misóginos funkeiros, vá se catar, mascu rola-bosta
ahh, então fazer apologia ao estupro, assassinato, roubo, tráfico de drogas, etc, é ok? pf, não sou mascu queridx.
ResponderExcluirtenho certeza que um funkeiro é mt mais perigoso do que um virgemd depressivo que não sai de casa.
Julia já deu uma prova, funk n é misógino.
ResponderExcluirPqp kkkkkkkkkkk. Nunca ouviu funk na vida, n é? Letras chamando mulher de vadia, piranha, cachorra, descrições do q eles querem fazer ou fazem com as novinhas . Funkeiras se chamando e chamando outras de puta, essa Valesca mesmo se vangloriando numa música de ser amante enquanto ferrava a trouxa "oficial ".
Sem falar das apologias as drogas , tráfico. Vai procurar o "proibidao" q tu vai ver o nivel de nojeira , pq n tv só passa as mais leves.
O novo hit é " meu pau te ama" , na versão leve trocaram pau por pai, continuou a mesma bosta.
O ''funk'' carioca é ruim mesmo e o tal ''funk carioca feminista'' não me convenceu também e nem a tal da ''popozuda'' como cantora.
ResponderExcluirSó que vcs mascus estão trollando e desvirtuando o post de propósito e usando o infame ''funk'' carioca para isso.
Vão lavar o cabelo cabelo mascus, vão. O assunto do post é muito claro, um grupo de imbecis misóginos querem depreciar as mulheres através do nome de um time e de sua imagem.
Incrível como os misóginos sentem ojeriza pelo próprio corpo, afinal para eles a mulher ''perde'' a honra, torna-se suja, vadia, etc. ao fazer sexo com um homem. O nível de misandria nos misóginos é quase proporcional ao de misoginia.
Sim, já assisti ao Segredo da Cabana, Rafael.
ResponderExcluirKevin Williamson, 12:13. Não é a comédia besteirol "todo mundo em pânico", é o filme de terror "Pânico" (Scream).
Se o nível de misandria nos misóginos é quase tão forte quanto o de misoginia, por que eles todos não se matam logo de uma vez?
ResponderExcluirFica aí a dica, misóginos misândricos, se matem que é uma ótima solução pra acabar com a misandria no mundo.
Lola,tudo bem,não tem como alguém ser contra o que vc colocou,mas nós mulheres precisamos emn urgência parar de nos objetificarmos sexualmente.Não adianta a gente reclamar que somos vistas e tratadas como objetos se mais adiante,o próprio feminismo sob o discurso de "meu corpo,minhas regras" alega que a mulher tem o direito de se auto-objetificar.Já vi até feminista defendendo exploração sexual da mulher (prostituição).E isso nunca pode ser debatido porque é "victimblame","slutblaming" e bostas afins.Se nós colaboramos com o sistema,como vamos derrubá-lo???
ResponderExcluirAí realmente fica difícil..e os caras ficam com álibis para essas atitudes deploráveis,pois se "tem mulher que gosta e faz questão de ser objeto...por que nós,homens,somos perversos quando as tratamnos como um? É perseguição!"
Como é uma instituição de ensino superior autoriza seus estudantes a colocarem o nome de uma equipe de futebol de "Só na buceta"?
ResponderExcluirMe parece que o machismo não está vindo exclusivamente dos seus estudantes,mas também da própria faculdade que é conivente com essa baixaria ultrapassada toda;ou seja os alunos estão de acordo com a instituição.
E outra,concordo plenamente com a anônima ali de cima, bastou ler o texto uma única vez pra entender que "Hábeas Pernas" nada mais é do que um simples trocadilho para a frase 'Abre as pernas';ou seja além de misoginia está rolando uma cultura do estupro básica,pra variar,e a reitoria da faculdade não está fazendo nada além de varrer a sujeira pra debaixo do tapete?
Por que as universidades brasileiras toleram e estimulam tanta misoginia? Quem são as pessoas no poder por trás delas?
Eu realmente tenho medo de saber o que os homens em geral,de cinquenta e sessenta tantos anos pensam da vida;pois parece que eles não sabem reconhecer uma injustiça nem quando estão cara a cara com ela.
ResponderExcluirAnon. 14:35 esse seu feminismo as avessas é problemático,pois ignora que NADA que uma mulher faça com as suas atitudes ou personalidade geral pode justificar a ampla objetificação do corpo feminino pela sociedade patriarcal.
A sua visão,parece inocentemente acreditar que a mulher 'se objetifica' porque quer e não por ser uma coisa compulsória enfiada goela abaixo pela sociedade,não só isso como você também parece acreditar que a mulher tem grande parcela de culpa pelo desrespeito sistemático que sofre em nosso mundo, e que se ela se portar da 'maneira A' ao invés de se portar de 'maneira B', ela será altamente respeitada,ignorando que esse tipo de afirmativa abre precedentes para a repressão sexual da mulher,o que é
pro-patriarcado e também ignorando que mulheres são facilmente mal interpretadas num mundo machista e que independentemente dela vestir essa ou aquela roupa,agir dessa ou daquela maneira,falar com essas palavras ao invés daquelas,ser uma 'santa' ao invés de escolher ser uma 'puta', ela ainda será encarada pelo mundo como uma 'serviçal de homens' e ainda terá o seu corpo avaliado sob a ótica do patriarcado,compreendido assim como mero objeto;tenho plena certeza de que NENHUMA mulher precisa ser uma dita 'periguete' pra ser desrespeitada,basta ser mulher num mundo patriarcal.
Olá, Lola. Passando para registrar o deslinde do caso, o qual, na minha análise, foi bastante positivo, tanto pelas ações a serem tomadas, como meio de solução de conflito empregado (mediação com justiça restaurativa). Segue link.
ResponderExcluirhttp://www.uni7setembro.edu.br/noticia/uni7-ca-de-direito-times-e-alunos-criam-acoes-sobre-direitos-da-mulher/
E não tem que ter aula de gênero mesmo não! O pessoal tem que ir
ResponderExcluirPara aprender sobre a profissão e não como acontece nas federais
Que viraram " locais de doutrinação esquerdista ", colégios eleitorais do PT E PSDB