Antonio Luiz M. C. Costa escreve na revista CartaCapital sobre temas de política internacional, cultura e economia. Formou-se em engenharia, filosofia e economia e foi analista de investimentos e assessor econômico-financeiro antes de encontrar sua vocação no jornalismo e na escrita, inclusive ficção científica e de fantasia.
Para a CartaCapital número 240, escrevi um artigo, “Aprendiz de Feiticeiro”, sobre Steve Bannon, cineasta, chefe do Breitbart News e agora estrategista-chefe do governo de Donald Trump, visto como principal ideólogo da chamada “Alt-Right”, a vertente estadunidense do neofascismo xenófobo em vias de avançar sobre alguns dos maiores países do mundo. Responsável pelas medidas contra viajantes muçulmanos, já comparou a si mesmo com Darth Vader e sugeriu ser Trump o seu fantoche: “Trump é para nós um instrumento grosseiro. Não sei se ele realmente compreende isso ou não”, disse Steve Bannon a Ken Stern, da revista Vanity Fair, em meados de 2016, antes mesmo de ser nomeado chefe da campanha. Transcrevo aqui uma parte da minha matéria:
O New York Times chamou a atenção para sua palestra de 2014 em uma conferência no Vaticano do Dignitatis Humanae Institute, ONG ligada ao cardeal conservador Raymond Burke e fundada por Benjamin Harnwell, amigo do cardeal e colaborador do Breitbart News. Bannon, ao lado de Harnwell, defendeu na ocasião uma “igreja militante” contra o jihadismo. De passagem, criticou Vladimir Putin como “representante de uma cleptocracia”, mas admirou seu lado nacionalista e conservador e o supõe inspirado por Aleksandr Dugin. “Ele tem um conselheiro que remete a Julius Evola e outros autores do início do século XX do chamado movimento tradicionalista, que eventualmente metastatizou no fascismo italiano”.
A afirmação de Bannon é incorreta. O tradicionalismo não teve nenhum papel na ascensão do fascismo em 1922, então pretensamente popular e futurista. Evola foi introduzido ao tradicionalismo pelo francês René Guénon em 1927 e nos anos seguintes, ao palpitar sobre política, foi ignorado pelo regime. Benito Mussolini chamou-o para conversar só em setembro de 1941, após o fracasso militar na Grécia reduzir a Itália a protetorado do III Reich e obrigá-la a se curvar às obsessões de Adolf Hitler, antes desdenhadas pelo Duce como “delírio racial”.
Do complexo esoterismo de Evola, interessava-lhe adotar o “racismo do espírito” como um pensamento italiano original e não uma ordem do Führer. Evola criticara o materialismo do racismo nazista, focado em traços fisiológicos e anatômicos, como as famosas medições cranianas. Afirmava ser a superioridade racial de natureza espiritual, forjada por “disciplina estrita e tensão de altos ideais”. A longo prazo, a “raça espiritual” moldaria a alma (concebida como intermediária) e o corpo à sua imagem e semelhança.
Do complexo esoterismo de Evola, interessava-lhe adotar o “racismo do espírito” como um pensamento italiano original e não uma ordem do Führer. Evola criticara o materialismo do racismo nazista, focado em traços fisiológicos e anatômicos, como as famosas medições cranianas. Afirmava ser a superioridade racial de natureza espiritual, forjada por “disciplina estrita e tensão de altos ideais”. A longo prazo, a “raça espiritual” moldaria a alma (concebida como intermediária) e o corpo à sua imagem e semelhança.
Evola colaborou com Mussolini, mas após a guerra, desdenhou a acusação de ter feito propaganda fascista dizendo estar acima disso e ser um “superfascista”. Foi mais simpático ao nazismo e em especial à SS de Heinrich Himmler, com o qual compartilhava o interesse por ocultismo, paganismo e as imaginárias origens hiperbóreas da “raça ariana”. A admiração não era recíproca. Os nazistas, cuja propaganda se baseava na fraternidade entre os alemães “arianos” enquanto raça superior aos demais europeus, desconfiavam do elitismo supranacional de Evola, cujo sonho era uma “Civilização Solar” europeia organizada em castas.
Quase irrelevante na II Guerra Mundial, a influência de Evola é muito maior nos neofascismos do pós-guerra, mais explicitamente no nacional-bolchevismo “eurasiano” de Dugin, no “hitlerismo esotérico” do chileno Miguel Serrano, nos partidos Jobbik (húngaro) e Aurora Dourada (grego) e no ucraniano Batalhão Azov. E na “Alt-Right” dos EUA? Com certeza.
Um artigo de março de 2016, publicado com destaque no Breitbart News de Bannon e intitulado “Um guia à Alt-Right para os conservadores do establishment”, é explícito. “As origens da direita alternativa podem ser encontradas em pensadores tão diversos quanto Oswald Spengler, H. (L.) Mencken, Julius Evola, Sam (T.) Francis, nas campanhas presidenciais de Pat Buchanan e na nova direita francesa”. É assinado por Allum Bokhari e Milo Yiannopoulos, este último o provocador racista e antifeminista impedido por manifestações estudantis de palestrar em Berkeley e apoiado por Trump, que ameaçou pelo Twitter negar verbas à Universidade da Califórnia se não o deixarem falar. (Dias depois de publicado o artigo, Milo foi marginalizado também pelos “conservadores do establishment” por defender a pedofilia numa entrevista e renunciou ao cargo de editor de tecnologia do Breitbart News).
Um artigo de março de 2016, publicado com destaque no Breitbart News de Bannon e intitulado “Um guia à Alt-Right para os conservadores do establishment”, é explícito. “As origens da direita alternativa podem ser encontradas em pensadores tão diversos quanto Oswald Spengler, H. (L.) Mencken, Julius Evola, Sam (T.) Francis, nas campanhas presidenciais de Pat Buchanan e na nova direita francesa”. É assinado por Allum Bokhari e Milo Yiannopoulos, este último o provocador racista e antifeminista impedido por manifestações estudantis de palestrar em Berkeley e apoiado por Trump, que ameaçou pelo Twitter negar verbas à Universidade da Califórnia se não o deixarem falar. (Dias depois de publicado o artigo, Milo foi marginalizado também pelos “conservadores do establishment” por defender a pedofilia numa entrevista e renunciou ao cargo de editor de tecnologia do Breitbart News).
Os quatro autores citados não são tão diversos assim. Só Evola é organicamente ligado ao nazi-fascismo, mas todos revelaram interesse e admiração por Friedrich Nietzsche, o desprezo pelos ideais de igualdade e democracia e a crença em hierarquias naturais e na superioridade da força, da masculinidade, da raça branca e da civilização europeia. Todos foram fascinados por ciclos históricos e grandes narrativas de decadência e renovação.
Todos também tiveram pouco ou nenhum apreço pelo cristianismo. O próprio Bannon é três vezes divorciado, embora se diga católico, defenda a “igreja militante” em uma organização católica tradicionalista e se alie ao cardeal Burke, cuja oposição ao papa Francisco tem como cavalo de batalha o combate à comunhão dos divorciados. Típico. Mussolini e Adolf Hitler se diziam católicos e foram cortejados pela Igreja, embora a desprezassem. O terrorista norueguês neonazista Anders Breivik se considera cristão e “cruzado” sem pisar numa igreja desde a puberdade. Dizer-se “cristão” tem nesses casos um sentido apenas instrumental.
Recordem-se as origens do ocultismo reacionário do qual Guénon e Evola foram expoentes e que Louis Pauwels e Jacques Bergier diluíram e popularizaram com O Despertar dos Mágicos. As igrejas cristãs, apesar de hierárquicas na prática, originam-se de uma mensagem de humildade, igualdade e fraternidade, como insistiram em recordar os anarquistas e socialistas do século XIX. A bem da coerência, pensadores do elitismo reimaginaram mitos pagãos, zoroastristas e hindus para substituir ou “corrigir” o cristianismo e justificar hierarquias sociais e raciais eternas. Nietzsche deu a essa mensagem sua forma mais respeitável. Arthur de Gobineau, Alexandre Saint-Yves d'Alveydre, Guénon e Papus foram mais típicos.
Outros, como Francis Galton, Ernst Haeckel, Houston Stewart Chamberlain e Madison Grant, optaram por racionalizar suas ideologias e preconceitos “cientificamente”, com darwinismo social e eugenia. O nazismo bebeu das duas fontes, mas apesar de o partido nascer da esotérica Sociedade de Thule, a segunda predominou fora da SS de Himmler, apesar de idealizar um biótipo “nórdico” no qual muitos judeus se enquadram melhor que a maioria dos alemães e dos hierarcas nazistas, a começar pelo Führer.
Muitas vezes no Breitbart News: "Você prefere que sua criança tenha feminismo ou câncer?" |
Não foi o foco do artigo, centrado na questão da xenofobia e das relações internacionais, mas os quatro autores citados como principais fontes da Alt-Right são também caracterizados pelo antifeminismo, quando não pela misoginia declarada. Nietzsche, mestre de todos eles, foi autor de aforismos como “Ao sair para o encontro com uma mulher, não se esqueça de levar o chicote”, “se uma mulher tem inclinações eruditas é porque há algo de errado na sua sexualidade” e “nada é mais estranho, repugnante e hostil à mulher do que a verdade -- sua grande arte é a mentira, sua maior preocupação é a mera aparência e beleza”.
Evola foi ainda mais longe: um de seus primeiros textos, de 1925, se intitula “A mulher como coisa”. Nele defende, a sério, que do ponto de vista espiritual a mulher é mera coisa.
“Sua natureza típica e essencial, ao contrário da vontade positiva do homem, é o desejo de dar-se, de ser dominada, de servir e adorar (...) Os bosquímanos, ao tratarem as mulheres como coisas, são nesse aspecto mais avançados que várias sociedades ‘civilizadíssimas’, notadamente a inglesa e a americana, na qual se lhes dá supersticiosamente o caráter de pessoa, ou melhor, nas quais o homem, fazendo isso, reconhece nela um semelhante. A ‘espiritualidade’ da mulher está na razão direta da degeneração ideal de uma raça”.
Para Evola, o homem é de espírito, alma e corpo, enquanto a mulher é só alma (desejo, afeto) e corpo. Se pretender ser mais que isso rebaixa-se à mera macaca, pois apenas imita o homem. Na sua segunda obra mais popular, A Metafísica do Sexo, Evola advoga o estupro e a tortura de mulheres para produzir um clima psíquico adequado à “abertura da consciência individual (masculina, é claro) sobre o suprassensível”. Transcrevo uma passagem:
“Entende-se, aqui, por iniciação a transmissão, por parte do homem, de uma influência espiritual (...) com os efeitos que poderão ser descritos pelas palavras utilizadas por Görres na sua definição de experiência ultrassensível: ‘Ver e conhecer por meio de uma luz superior, agir e fazer através de uma liberdade superior, estão condicionados, tal como o saber e o fazer habituais, pela luz do espírito e pela liberdade pessoal, próprias a cada homem.’ A situação traumática de defloração tal como a descrevemos reúne, evidentemente, as melhores condições para este procedimento. Compreende-se que, noutros casos, a flagelação da mulher tenha sido empregada como equivalente para produzir o mesmo clima psíquico liminal.”
A ultradireita não é apenas racismo, islamofobia e xenofobia, é o domínio do (supostamente) forte sobre o fraco em todos os aspectos. O rico sobre o pobre, o homem sobre a mulher, o “normal” sobre o “desviante”. Não pode tolerar o companheirismo, a empatia ou a compaixão. Essa mentalidade se expressa com mais desenvoltura em textos ocultistas como esse, não limitados pelo rigor e coerência de uma filosofia séria, mesmo que conservadora, pela necessidade de evidências cobrada da ciência, mesmo a mais enviesada, ou pela fidelidade ao dogma, à fé e à moral exigidas pela teologia, mesmo a mais reacionária.
O mito de origem consiste na ideia de uma região polar chamada “Hiperbórea” (também chamada “Thule” ou “Arctogeia” em autores análogos) da qual teriam nascido a civilização e a raça branca “arianas”, originalmente comprometidas com a pureza racial e os ideais impiedosos de Evola. Uma mudança climática teria forçado os hiperbóreos a migrar para a Ásia Central, de onde depois teriam se espalhado para a Europa, Irã e Índia. As demais raças seriam incapazes de civilizarem-se por si mesmas. Nelas, qualquer sinal de civilização seria mera imitação, aprendida dos brancos arianos (daí tanta ansiedade por “provar” que as civilizações pré-colombianas como a inca, a asteca e a marajoara foram fundadas por vikings ou outros brancos barbudos).
Civilizações de “arianos impuros”, transformadas pelo contato com poderes “demoníacos” do Sul e raças “escuras”, seriam a origem de todo o mal e do confronto maniqueísta de duas culturas, uma heroica e celestial, condicionada pelo clima duro e frio, a outra, terrestre, naturalista e panteísta, de culto promíscuo da fertilidade animal e vegetal em climas amenos. O afastamento da tradição e o contato e mistura com outras raças teriam levado a uma degeneração progressiva da “raça superior”, que os neofascistas pretendem reverter com o expurgo das misturas e a restauração das hierarquias “naturais”.
Civilizações de “arianos impuros”, transformadas pelo contato com poderes “demoníacos” do Sul e raças “escuras”, seriam a origem de todo o mal e do confronto maniqueísta de duas culturas, uma heroica e celestial, condicionada pelo clima duro e frio, a outra, terrestre, naturalista e panteísta, de culto promíscuo da fertilidade animal e vegetal em climas amenos. O afastamento da tradição e o contato e mistura com outras raças teriam levado a uma degeneração progressiva da “raça superior”, que os neofascistas pretendem reverter com o expurgo das misturas e a restauração das hierarquias “naturais”.
Evola, cuja obra mais popular, Revolta contra o Mundo Moderno, está sendo relançada como propaganda neonazista no Brasil, talvez seja o caso mais característico, mas não é único. Seu precursor Aleister Crowley não ficava muito atrás. Sim, o mesmo Crowley que inspirou boa parte da contracultura dos anos 1960 e 1970, inclusive Jimmy Page, Timothy Leary, Raul Seixas e Paulo Coelho, era fascista, racista e misógino. Seu lema “faze o que tu queres, há de ser tudo da lei”, dirigia-se apenas ao homem branco superior. Um trecho do seu O Livro da Lei:
“O sexo vitorioso diz à mulher: ‘Faça-se digna de mim. Absorva, através do conhecimento do Sujeito, o pensamento que é completamente humano e universal. Sob minha orientação você alcançará a dimensão do Sujeito’. De tal maneira, o homem não apenas justifica o controle que exerce sobre a personalidade da mulher -- o que deve ser para o bem dela, cada pequeno erro pode ser fatal -- mas se torna o árbitro de sua consciência e, finalmente, o reservatório da inferioridade dela: prometendo sua redenção de sua mente, em obediência. De fato, quem obedece não merece ser conhecido porque a obediência é inconciliável com a autonomia e é a autonomia que cria no homem o estímulo para o conhecimento. Assim, o homem não conhece a mulher, ele conhece a si mesmo, e ela só na medida em que ela serve a ele”.
Além de Crowley, convém mencionar outro precursor de Evola: Jörg Lanz von Liebenfels, ex-monge cisterciense banido da ordem em 1899 por não controlar seus “desejos mundanos e carnais”. Afirmava que os “arianos” haviam se originado de divindades interestelares, enquanto as “raças inferiores” eram o resultado do cruzamento com “homens-animais” hoje extintos. De sua obra deriva, conscientemente ou não, o mito dos “deuses astronautas” que tanto fascina o History Channel como explicação alternativa para o “mistério” de povos não brancos terem sido capazes de criar civilizações brilhantes e construir grandes monumentos.
Von Liebenfels chamou de “ariosofia” a sua tese, que levava ao extremo as tendências racistas da teosofia e na antroposofia e cunhou (em alemão) o termo hoje traduzido como “masculinista” ao fundar em 1905 a revista de seu movimento, intitulada Ostara, Briefbücherei der Blonden und Mannesrechtler (“Ostara, a revista dos loiros e masculinistas”), embora as feministas britânicas e estadunidenses tenham sido as primeiras a usá-lo em inglês, alguns anos depois. Também foi o primeiro, ao fundar a “Ordem dos Novos Templários” em 1907, a usar a suástica como símbolo da “raça ariana”, bem antes de ser adotada pelos nazistas.
(Nem todo ocultismo, bem entendido, é misógino ou fascista. Da Renascença ao Iluminismo, o esoterismo fascinou muitos pensadores progressistas e liberais em busca de uma ética e de uma narrativa das origens da humanidade alternativa à judaica-cristã, tais como Cornelius Agrippa, Giordano Bruno, Tomaso Campanella e alguns maçons. Há vertentes esotéricas acolhedoras para os oprimidos, como algumas correntes das religiões afro-brasileiras e, ironicamente, também a Wicca, da qual Crowley, ao lado de Gerald Gardner, foi um dos ideólogos originais. Doreen Valiente, escolhida por Gardner como suma sacerdotisa, expurgou as contribuições de Crowley e deu à sua corrente um caráter mais ou menos feminista, embora retivesse uma mentalidade essencialista em relação às questões de gênero.)
Quem já lidou com fascistas e “mascus” na internet ou no mundo real provavelmente se deparou com alguns desses temas. Talvez tenha encontrado quem cite explicitamente Evola e afins e de fato os leu, ou ouviu falar por meio de terceiros. Isso obviamente não significa que o contato com esses autores seja necessário para criar essa mentalidade. Misoginia, xenofobia e racismo surgem espontaneamente de uma cultura de ressentimento. Homens brancos incapazes de cumprir as expectativas de sucesso econômico e sexual criadas pelo capitalismo inicialmente se culpam pelo fracasso, depois rejeitam cinicamente todos os valores da sociedade (“não valemos nada, mas nada tem valor algum, portanto somos iguais a qualquer um”), mas acabam por culpar o fato de mulheres, negros e estrangeiros “roubarem” lugares seus por direito natural.
Daí a descobrir os teóricos do fascismo e enxergar uma conspiração de “elites” (às vezes ainda identificadas com “os judeus” em geral ou George Soros em particular) para impor uma sociedade “antinatural”, humilhá-los e promover o “genocídio branco”, ou seja, a mestiçagem, é só um passo. Mas não um passo irrelevante, pois leva à articulação e radicalização dos ódios de raça, classe, gênero e cultura em um discurso político mais uniforme, extremo e abrangente e sua mobilização em movimentos perigosos.
O escritor e artista Dale Beran escreveu um interessante artigo no medium.com, chamado "4chan: a chave-mestra da ascensão de Trump", no qual descreve o anonimato do 4chan como o caldo do qual surgiu essa cultura. Talvez exagere sua importância, mas tem um fundo de verdade. Se não são a maioria dos eleitores de Trump ou da militância virtual da ultradireita, esses jovens subempregados e solitários, com demasiado tempo livre para ver pornografia violenta, trollar as redes sociais e divulgar notícias falsas de dentro de porões e quartos dos fundos das casas dos pais, ao menos são os criadores de memes que se tornaram símbolo da Alt-Right e de conexões e notícias falsas muito úteis para a sua propaganda.
O símbolo mais conhecido da Alt-Right é Pepe the Frog, o sapo verde cuja origem e evolução outro artigo do medium.com, "A História de Pepe", de Jaime Bravo, descreve em mais detalhes. Originalmente uma autocaricatura de desleixo, feiura e fracasso, gradualmente se tornou um símbolo de orgulho fascista, passa a usar suástica e se identificar com o movimento de Trump, o qual gostou da ideia a ponto de retuitar uma caricatura sua como sapo.
Mas há outros símbolos, dos quais acho particularmente interessante a Smug Loli (“Lolita Convencida”), que Bravo apenas menciona. Se Pepe foi originalmente o ego depreciado do channer, penso ser Loli a sua anima (Jung que me perdoe) e musa inacessível, a menina bonitinha, virginal e “feminina” à qual ele julga que tem direito e que seria sua se o sistema não o fraudasse e fosse bem-sucedido no mercado, já que para essa mentalidade, qualquer uma se entrega a quem possui o suficiente. A figura obviamente vem dos animes e mangás shonen (para rapazes) nos quais não passa sombra de feminismo ou talvez dos hentai (pornôs) nos quais elas frequentemente são estupradas da forma mais brutal e nojenta que o autor conseguir imaginar, às vezes por criaturas parecidas com Pepe (talvez acrescido de tentáculos). O importante é ela corresponder às ideias e fantasias do channer e veicular suas opiniões como uma imaginária namorada submissa.
Nem todos que usam esses símbolos, ressalve-se, abraçam inteiramente essa cultura e suas derivas neofascistas. Muitos os adotam ingenuamente, sem conhecer seu contexto. Muitas pessoas cuja orientação geral é liberal e às vezes até gostariam de ser tidos por progressistas, adotam memes da Alt-Right para reclamar de “exageros” do feminismo e do combate ao racismo. Um exemplo é o uso pejorativo da sigla SJW (“Social Justice Warrior”, guerreiros da justiça social) como se julgassem ridícula ou desonrosa em si a luta pela justiça social.
Caricatura racista e nazista que mascus americanos fizeram de Anita Sarkeesian, que sequer é judia |
Talvez entender como surge essa mentalidade e com se articula com as tradições fascistas ajude a pensar em maneiras mais eficazes de combatê-la. O fato de haver um número crescente de jovens brancos “fracassados” é, pelo lado objetivo, uma consequência da atual fase do capitalismo globalizado contra o qual nada se pode fazer individualmente, mas pelo lado subjetivo depende do jovem aceitar os critérios neoliberais de “sucesso”. Mesmo com pouco dinheiro, jovens igualmente subempregados ou desempregados encontram autonomia, dignidade e companhia afetiva e sexual ao abraçar ideais alternativos, abandonar as expectativas de gênero tradicionais e viver como lhes agrada em meios multiculturais e multirraciais.
Mas como fazer os rapazes do 4chan entender -- mais ainda, sentir -- a possibilidade de realização fora dos valores patriarcais e capitalistas, ainda mais se os pais, a escola, a mídia e até alguns biólogos continuam a lhes garantir que esses valores são naturais, inscritos na ordem das coisas, nas leis divinas ou nos próprios genes?
Mas como fazer os rapazes do 4chan entender -- mais ainda, sentir -- a possibilidade de realização fora dos valores patriarcais e capitalistas, ainda mais se os pais, a escola, a mídia e até alguns biólogos continuam a lhes garantir que esses valores são naturais, inscritos na ordem das coisas, nas leis divinas ou nos próprios genes?
Toda a verdade sobre os omens resumida (LEIAM TUDO pfvr, artigo de utilidade pública):
ResponderExcluirPARTE 1
Eles portam a anomalia y, o cromossoma y é muito menor q o X (feminino/perfeito) e oferece uma gama de desvantagens aos seus portadores; foi um equívoco da evolução, não era pra ter-se derivado do X, mas erroneamente isso aconteceu. No início do desenvolvimento embrionário todos são mulheres, até os portadores de y, só que... os portadores de y mais tarde deixam de ser melhores, ops! quis dizer... mulheres, e passam a ser lixomens (a masculixinidade é congênita). O cromossomo y é tão ruim, q só os omens possuem
A Eva-MITOcondrial é milenar e muito mais antiga q o adão-cocôssomial, é por isso q na verdade a EvA (q significa vidA) é quem foi "criada" ANTES do maxo, e não o contrário. O Matriarcado tb é anterior e muito mais próspero e legítimo q o patriarCACAdo (q só foi capaz de emergir usurpando as Matriarcas), e a religião Matriarcal era cultuada muito antes das tenebrosas religiões patriarCACAis e abraãmicas
Os patriarCACAs esconderam as mulheres das genealogias "clássicas", como a de jesus, até a Mãe dele (escolhida a dedo por Deus e q engravidou virgem através de um milagre) foi substituída pelo marido (corno, pedófilo e gigolô) q não tinha um pingo sequer de vínculo genético com o "filho" (enteado). Isso tudo pq os patriarCACAs escritores da bíblia eram burros, misóginos e maxistas (tudo isso é pleonasmo), esta supressão nem mesmo se justifica cientificamente, pois 1º: as mulheres existem/existiam e alguns de seus nomes eram conhecidos (Eva, Sara, Rebeca, Lia, Tamar, Raabe, Rute, Bate-Seba, Maria, etc.), 2º: mulheres são o fator PRINCIPAL da concepção e 3º: para se encontrar ancestrais de centenas ou milhares de anos atrás, a ciênciA prefere a linhagem MATRILINEAR, pois as MITOcôndriAs (maiores e mais úteis nas XX's) é essencial para esta análise, enquanto o cromossoma y é inútil e a linhagem patriarCACAl é ignorada
TODOS os omens são gays, independente de alguns serem anencéteros ou gays mesmo. Todos, sem distinção idolatram, veneram, adulam e adoram um pênis, de preferência um poço de fimose q seja grande e grosso; os (lix)omens (todos eles, étERROs ou gays) amam e babam por um. O rei davi era gay (amante do príncipe Jônatas, eles se beijavam, não tem nada de "broderagem" nisso não) e passou a homossexualidade pro seu descendente jesus, q era homossexual tb (através da hereditariedade genética). O heterossexualismo é empurrado goela baixo da sociedade desde a mais tenra idade das pessoas, somos obrigados a sermos étERROs
Maxistas ao longo da história transformaram suas duas pedrinhas em símbolo da "coragem" e da "força", sendo q os testículos são HIPER-SENSÍVEIS, não aguentam um tapinha, não aguentam NADA, uma incoerência tamanha q só mesmo um omen seria capaz de regurgitar. Enquanto q o órgão sexual feminino, a vagina, é 100 vezes mais resistente e forte, aguenta ejetar até 2kg ou mais de ser humano, os omens na mesma situação morreriam
Para q os omens tomem um pouco do próprio veneno
ResponderExcluirÉ estranho que mesmo sendo xenófobos esses caras acabam defendendo características de outras culturas, como o sistema de castas e o ambiente altamente misógino do oriente médio. Eles odeiam as mulheres e ao mesmo tempo as matam ou pretendem matá-las por elas não os aceitarem. Defendem um mundo hierarquizado mas choram quando se vêem desempregados ,solteiros,sozinhos. Segundo a própria seleção natural por assim dizer, misóginos e homens problemáticos vão desaparecer cada vez que mais mulheres tenham estudos, empregos e dignidade. Enquanto as mulheres se mostrarem contra, eu não tenho medo, porque somos nós que perpetuamos as próximas gerações, que graças a genética e a biotecnologia, nem de homem precisamos mais.
ResponderExcluirSoube que pela primeira vez nos estados unidos, mulheres jovens ganham mais que os homens, sendo que elas são mais capacitadas e maioria em vários empregos mais valorizados, como direito, medicina, biotecnologia e farmácia. Essa é a tendência do mundo, e acredito que daqui alguns anos chegará ao Brasil. Além disso, o número de casamentos está diminuindo e até as relações sexuais entre homens e mulheres está decaindo, como mostrou uma pesquisa sobre a sexualidade da geração Y. Pelo visto, enquanto os homens precisam e necessitam de mulheres mesmo as odiando, parece-me que quanto mais longe de influências masculinas, mais "civilizada" e superior é a mulher, pura e culta exatamente por não se sujar com a espécie masculina.
ResponderExcluirÉ claro que são contra o feminismo, o único jeito de seus genes sobreviverem é pela ignorância das mulheres. Nenhuma jovem esperta e com autonomia aceitaria lixos como eles, e eles sabem disso muito bem, que são um bando de desgraçados.
ResponderExcluiros primeiros dois comentários relatam fatos verdadeiros, não é "trollice"
ResponderExcluirnão apaguem por favor, frente a todo esse ódio direcionado ao feminino, qualquer coisa q faça a sociedade acordar (como esses primeiros comentários) é sempre bem-vindo
comentários das 11:00
ResponderExcluirpaarbéns, só li fatos
aleister crowley e sua thelema tb é inspiração para ancapetas e liberotários
ResponderExcluiraliás, na esfera do liberalismo econômico, do libertarianismo e do anarcocapitalismo, todas essas aberrações (neonazismo, neofascismo, nacional-bolchevismo, eurasianismo, quarta teoria política, aut(ismo)-right, racismo científico, masculinismo, etc.) se justifica e se possibilita
é um nojo completo
até o monarquismo se justifica dentro do ancapetismo, q lixo
ResponderExcluirMascus (e channers, direitistas-altistas, terraplanistas, câncervas, reaças e outros lixos) têm medo de:
ResponderExcluir10 Si mesmos
9 Pobres
8 Artistas e celebridades
7 Bilionários
6 Esquerdistas
5 Imigrantes
4 Negros
3 Árabes e muçulmanos
2 Judeus
1 Mulheres
Exatamente nesta ordem
A Hebraica carioca chamou Bolsonaro de volta mas é bom que se diga que vão chamar todos os presidenciáveis também. Posso não concordar com nenhuma posição do sujeito mas essa """"estratégia"""" de "não vamos ouvir, não vamos deixar falar" resultou na eleição do Trump, portanto é bom a galera refazer a tática.
ResponderExcluirProprietarismo (eufemizado para o oxímoro "~anarcocapitalismo~", prefiro chamar de "ancapismo" ou melhor: "ancapetismo"), nada mais é do q bucha de canhão para a direita laissez-faire e base justificável para monarquismo e neofeudalismo
ResponderExcluirNão passe de uma visão distorcida da thelema
capitalismo não sobrevive sem estado
Agora os mascus e direitistas não aparecem, bando de poços de ebola
ResponderExcluir"os primeiros dois comentários relatam fatos verdadeiros, não é "trollice""
ResponderExcluirEstão no mesmo nível dos chans, porque foi feito por um cara de chan. Enfia seu sockpuppet no cu e conta pra gente se você já resolveu qual banheiro que a Lua pode usar.
aff... de novo, troll? Até quando você vai postar essa baboseira sobre anomalia?
ResponderExcluirTodo mundo já sabe que você é homem, tentando fazer as feministas de 'ruins', oh dó...
isso tudo é culpa do trumijo q levantou a bola dessa escória
ResponderExcluirmaldita hora q o agente laranja (da kgb infiltrado na casa branca) foi beber urina do putin
é pessoal, ser mictório de presidente nazbol tem lá suas vantagens
trumpee eu te odeio
13:20 e 13:20
ResponderExcluirsó espantalhos, o "troll" apresentou argumentos, vcs só espantalhos
Muita generalização.
ResponderExcluirSou casado, classe média alta, bem sucedido e também sou antifeminista. Minha mulher sabe e concorda.
Entretanto estou livre dos delírios raciais. E apoio sim a meritocracia.
Há muitos viéses no mercado ideológico. Esse simplismo é de fácil assimilação mas só dificulta o entendimento de fenômenos complexos.
Quando a sua mulher for espancada ou sofrer algum abuso sexual, esperamos que ela aprenda e comece a enxergar o mundo em que vive.
ExcluirUma pergunta: porque pessoas anti-feministas estão fazendo aqui?
ExcluirSou solteira, classe média alta e feminista, e sim, a maioria das pessoas que possuem baixa escolaridade e renda possuem uma maior tendência de serem machistas a misoginia do que pessoas mais esclarecidas. Os países também mostram isso: enquanto os países nórdicos são os mais desenvolvidos e melhores para mulheres, os do oriente médio e Índia, misoginos e violentos, possuem uma qualidade de vida baixa.
ExcluirOu seja: são um bando de fodidos fracassados emocionalmente que:
ResponderExcluira) odeiam mulheres porque só conseguem trepar pagando;
b) odeiam pessoas negras porque elas conseguem o que eles queriam (lógico, afinal, enquanto eles estão atacando qualquer mulher que não venere pintos e batendo punheta 24 horas por dia na internet, o/a colega negra tá se ralando de estudar);
c) que odeiam pessoas de outras religiões porque eles conseguem as 'bênçãos' que sua excelência queria (de novo, geralmente eles tão trabalhando enquanto sua Vagabundeza Real senta no banco da igreja e espera tudo cair do céu nas suas mãos);
e, ao invés de se tornarem seres humanos melhores, tentam transformar a própria escrotice em uma coisa boa - e ficam putinhos quando não funciona no mundo fora das suas cabecinhas de bosta. Eles sabem que continuarão sendo meros lixos humanos sem qualquer valor real embora sejam homens brancos héteros (ou só homens brancos, que o diga o tal Milo Seiláoquêenemmeinteressapoulos) algo que, pra eles, merecia um troféu, uma medalha e uma cerimônia de canonização conduzida pelo próprio papa com todo o resto da humanidade jogado aos seus pés; então tentam transformar o mundo real no mundinho imaginário deles. E falham, claro, que o diga Adolfinho.
E como eu sou má, a-do-ro ver essa patética confraria de perdedores chorar quando percebem que não se encaixam nos padrões que inventaram, e que nunca serão aceitos ou vistos como iguais pelos nazistas fracassados que elegeram como ídolos. Adoro.
dificuldade de alguns aqui em lidar com opiniões críticas
ResponderExcluira anônima das 11:00 ao menos embasou suas teses, já fizeram melhor q vcs q só sabem fazer mimimi e bla bla bla, "~troll~" feio, bla bla bla
Embasou ahauhaauahaiaahaiahiauauahaihauahuahauahahauauahajauaihaihauaahahauhauajauahaiahaiahaha
ExcluirAdorei o parênteses enumerando as sociedades esotéricas "boazinhas" por aludirem à esquerda política.
ResponderExcluirSaiba que não existe nada mais aristocrático e não-igualitário do que uma sociedade esotérica. O próprio nome já diz: é um conhecimento que pertence a um círculo interior, fechado, de acesso a poucos.
Ao menos o caráter "exotérico" do cristianismo foi mencionado e respeitado aí.
Nenhuma mulher se salva perante os homens. Desde as prostitutas que são apenas objetos sexuais, as esposas que são as "prostitutas oficiais", as amantes vadias, as filhas que são menos amadas que os filhos, as mulheres puras no qual os homens sonham em estuprá-las, todas são fudidas de alguma forma.
ResponderExcluirdireitismo é doença
ResponderExcluirÓtimo post, acho que um dos melhores apanhados sobre essa cultura que eu já li.
ResponderExcluirJá havia reparado nesse interesse de alguns mascus chaneiros por ocultismo, mas nunca tinha entendido direito a ligação, agora tá bem mais claro.
E interresse, desde a a eleição do Trump já foi feitas várias matérias e artigos, relacionado ele é quem comunga do mesmo ideias de facista, racista, xenófobo etc...
ResponderExcluirEle não é contra os estrangeiros, e ele é contra terroristas, ilegais( que nada demais fazem na América a não ser forma gangues e traficar drogas).
Ele não é contra as mulheres, assim como eu e todas as pessoas racionais e contra o feminismo que nada de bom trouxe para o mundo desde que surgiu.
Enfim existem vários extremistas na direita, sim.Assim como existe na esquerda.
O fanatismo é um mau que vai para todas as direções, alcança todas as filosofias e religioes. Ele deve ser combatido e eleiminado.
Acho que você não prestou atenção no texto. Ele cita o fascismo mas também foca na misoginia que esse movimento defendo, relevante lembrar também que Mussolini era declaradamente um anti-feminista mas que todos os movimentos misóginos sempre vão precisar de mulheres para sobreviver, questão de biologia.
ExcluirRodolfo abrantes, se você não se importa com feminismo, porque está aqui? Porque simplesmente não vai se fuder e nos deixar em paz?
ExcluirAnônima 21:32 assim como também depende do homem pois se vocês entram com o útero nós entramos com o esperma, a não ser que já tenham desenvolvido um espermatozóide sintético.
ExcluirInterressante como toda feminista adora jogar na cara que a humanidade não existiria sem não fosse as mulheres mas esquece que o ato de se reproduzir(pelo menos nos mamíferos como nós) é uma dança a dois. Então querida o movimento de vocês também depende do homem.
E outra coisa anônima 21:32, você e outras feminista precisam aprender de uma vez por todos misógino e ódio contra mulher.
ExcluirEntende e quando o indivíduo odeia tanto uma mulher ao ponto de querer matar ou machucar física e psicológica.
Discorda de uma mulher não misoginia, ser ant-feminista não é misoginia.
Espermatozóides artificiais já foram criados, inseminação artificial já existe, e se não fosse anti-ético, mulheres poderiam fazer clones de si mesmas. A biotecnologia tem dispensado cada vez mais o espermatozoide e o homem em si, enquanto que em todas as fazes necessita de uma mulher inteira.
ExcluirTodo anti-feminismo tem uma tendência a misoginia, todos os anti-feministas que aparecem na mídia e internet se mostram uma hora ou outra misóginos, a realidade é essa. Mas quando todas as mulheres anti-feministas morrerem sufocadas por seus maridos, não vai ser por culpa nossa.
ExcluirTá Rodolfinho, mas você não respondeu porque um antifeminista acessa tanto um blog feminista.
ExcluirConsiderando que você não vem trollar (que é o objetivo mais óbvio), por que homens anti feministas fazem tanta questão de estar em todos os espaços feministas? E por que você acha que o feminismo só fez mal ao mundo? Por acaso você acredita que o cromossomo Y faz do homem um ser superior? Se sim, isso não é ser extremista e preconceituoso?
Anônima 10:56 eu venho debater não é esse o propósito. Querida vocês também vivem ocupando espaço que não foi feito para as feministas e nem por isso vocês são expulsas.
ExcluirEu não ocupo espaço antifeministas e pelo que sei, qualquer MULHER que frequente blogs masculinistas/machistas são xingadas e até perseguidas.
ExcluirO trump não foi eleito por voto popular, incrível como tem gente que ainda não sabe disso.
ResponderExcluirSim mas uma coisa é certa ele fez a camapanha dele focando nos estados que eram mais decisivos. Certamente se ganhasse quem tem mais votos como aqui no brasil ele teria feito campanha de forma diferente.
ExcluirA verdade é q a Hillary foi incompetente e não soube ganhar votos onde precisava
Anônima das 15:36,mais realista que esse seu comentário só o dobro dele.Mulheres que enxergam, tem faro apurado e são inteligentes sabem do quê os homens são capazes.
ResponderExcluirSituação hipotética, se todas as mulheres do mundo fossem viver em outro planeta, quanto tempo que os homens sobreviveriam antes de se estuprarem e matarem uns aos outros? Um ano ou um mês?
ResponderExcluirEsses misóginos não são diferentes de qualquer outro misógino. Mais cedo ou mais tarde (tomara que o mais cedo possível) estarão finalmente todos mortos.
ResponderExcluirqual a lógica dos neonazistas, da kkk e da aut(ismo)-right antissemita serem apoiadores de um sionista radical feito o tramp?
ResponderExcluirainda mais com judeus (a filha e o genro) na família?
essa direita é esquizofrênica
Como falou Paul Valéry, "os homens se diferenciam pelo que mostram e se parecem pelo que escondem" ou como de forma mais sincera, direta e explícita disse Valerie Solanas:
ResponderExcluirOs machos são deficientes emocionais, totalmente absorvidos em si mesmos, capazes de se relacionarem somente com seus próprios corpos e com suas sensações físicas, diferem entre si somente pelo grau e pelas formas como tentam defender-se contra sua passividade e contra seus desejos de serem fêmeas.
e também:
O medo mais profundo, secreto e terrível de todo macho é o medo da descoberta de que ele não é fêmea e sim um macho, um animal subumano. Embora a gentileza, a delicadeza e a “dignidade” sejam suficientes para evitar a revelação da verdade num nível pessoal, a fim de evitar a exposição geral do sexo masculino e de manter a sua posição artificialmente dominante na “sociedade”, o macho precisa apelar para:
1. Censura.
2. Supressão de todas as ideias e conhecimentos que podem expô-lo ou ameaçar sua posição dominante na “sociedade”.
3. Expor os outros.
Resta mencionar que também existe uma tentativa nesse sentido no Brasil, que são jovens tentando desenterrar (do aterro sanitário da história) uma ideologia chamada "Integralismo", a versão brasileira do fascismo.
ResponderExcluirMuito popular no começo da era Vargas, essa merda esteve esquecida por décadas, mas ganhou novo fôlego com a internet. Já tem grupelhos integralistas se organizando, criando sites e até fazendo manifestações (deram as caras nas manifestações pelo golpeachment, por exemplo).
Também já andaram trocando figurinhas com os gregos do Aurora Dourada, mencionado no texto.
Achei babaquice desconvidar o Bolsonaro. Não se ganha debate mandando o outro calar a boca ou nem convidando.
ResponderExcluirUma coisa ninguém pode falar desse cara: se vc chamá-lo pra uma reunião de condomínio, ele vai. Ele não tem medo de dar a cara a tapa, coisa que não vejo tanto esquerdista assim fazendo fora de uma certa bolha de proteção, digamos.
E é justamente por isso que ele é perigoso e precisa ser confrontado diretamente nas suas ideias, não pensem nem por um segundo que é "impossível que...", não é, temos exemplos recentes de coisas "impossíveis" acontecendo e já ficou claro também que esculacho da mídia não necessariamente faz alguém perder eleição. Ainda mais sendo um sujeito que faz a linha tô pouco me fodendo. Se um partido grande abraçar o Bolsonaro ele ganha sim.
Brasileiro tá nem aí pra governabilidade, bancada aliada, quer saber de herói, de gente "fala as coisas", contra esquerdista, feminista, não sei o que. Pode não ganhar nessa mas pode ganhar numa próxima. É melhor combater a coisa enquanto ela não cresceu o suficiente e isso de clubinho anti-Bolsonaro na prática só está fazendo esse infeliz crescer ainda mais, a direita tá pedindo pelo amor de Deus por uma cara expressiva no cenário eleitoral e não sei se vocês repararam mas essa turminha é bem mais organizada.
O meme vai ganhar uma eleição e vai ficar um bando de gente "esclarecida" mas sem método de ação e com cara de cu tentando entender o que aconteceu.
misoginia
ResponderExcluirSignificado de Misoginia
s.f.Sentimento de repulsa e/ou aversão às mulheres.
Repulsão excessiva do contato sexual com mulheres.
(Etm. do grego: misogynia, pelo francês: misogynie)
https://www.dicio.com.br/misoginia
Misoginia (do grego μισέω, transl. miseó, "ódio"; e γυνὴ, gyné, "mulher") é o ódio, desprezo ou preconceito contra mulheres ou meninas. A misoginia pode se manifestar de várias maneiras, incluindo a exclusão social, a discriminação sexual, hostilidade, androcentrismo, o patriarcado, ideias de privilégio masculino, a depreciação das mulheres, violência contra as mulheres e objetificação sexual.[1][2] A misoginia pode ser encontrada ocasionalmente dentro de textos antigos relativos a várias mitologias. Além disso, vários filósofos e pensadores ocidentais influentes têm sido descritos como misóginos. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)
Ou seja, Rodolfurher: sim, você é um misógino de merda. De nada.
Acredito que você está bancando a cretina de propósito, discordar de alguém ou de algo não torna ninguém preconceituoso ou misógino. Ser ant-feminista não significa que eu sou contra as mulheres.
ExcluirE o pensamento extremistas, agressivo e territorial que vai torna alguém é um ser preconceituoso.
Como seus textos recheados de ódio e rancor e um excelente exemplo de intolerância.
Esse tipo de comentário passa aqui? Ual ein, da pra perceber o pq do nível da caixa de dialogo
ResponderExcluirSituação hipotética: se a violência domestica fosse legalizada amanhã no brasil, quantas leitoras desse blog iriam apanhar e morrer? Digo isso porque, sendo feminista e conhecendo a capacidade de retrocesso, dei um passo a frente e não vou sofrer nenhum tipo de violência doméstica sendo solteira e morando sozinha. Mas infelizmente, muitas mesmo lendo o blog não tentam fazer nada para mudarem suas vidas, igual as mulheres da sociedade em geral que ouve relatos de violência doméstica a anos e mesmo assim se fodem. Acho que algumas mulheres de outros países, principalmente da europa, são mais espertas, tanto que a situação delas é melhor que a nossa. Esperar que as anafalbetas e fúteis brasileiras sejam emancipadas é pedir um milagre.
ResponderExcluirAs mulheres femistas sérias do primeiro mundo são quem todas aqui deveriam seguir. Acessem o blog "sexismo e misoginia" de uma escritora portuguesa, ela discute sobre esse tema de misoginia na história e na filosofia.
Excluir"Hurdurr você é totalmente inferior a mim porque tem uma vagina ao invés de um pênis".
ResponderExcluirRealmente, o máximo dos máximos do embasamento.
Como ninguém ainda deu um prêmio Nobel pra tal genialidade?
Como uma mente tão visivelmente privilegiada e superdotada nunca ganhou qualquer prêmio?
Rasguemos todos os livros de sociologia, antropologia, filosofia e História.
Porque tudo que precisávamos saber já foi dito.
Essa é a vantagem da 'liberdade de expressão'. Fica-se sabendo na hora quem é um merda e pode-se trata-lo como tal.
Mesmo sendo feminista, eu preciso ter pena de mulheres anti-feministas que apanham? Sabe aquelas velhas e as evangélicas machistas que acabam apanhando? Preciso ter pena? E para os homens misóginos, dedendo a pena de morte para pedófilos, estupradores e para quem se utiliza de prostituição e pornografia. Nosso país é um lugar tão merda, com pessoas de merda que eu fico muito feliz de ver vagabundos morrendo, como no caso da ana clara, em Goiás, meu estado, que foi estuprada aos nove anos mais felizmente o estuprador foi morto pela polícia, pois sabemos que a reincidência nesse tipo de crime é alta. Não compactuo com certas ideias da direita, mais em relação a crimes e punição, a esquerda joga as mulheres no lixo.
ResponderExcluirTexto bastante lúcido. Acho que nos convém entender todos esses fenômenos políticos e sociais de oposição ferrenha a todos os avanços sociais.
ResponderExcluirEsse backlash é mais que esperado, afinal as pessoas interessadas em manter status quo vão se opor a qualquer melhoria das condições de minorias, o que permite que elas tenham poder social mais justo. E é interessante ver esse discurso de defesa da "meritocracia" por parte da direita e da alt right, coisa que muda totalmente de figura quando eles são expostos a quaisquer situações nas quais a cor de pele, o sexo, a orientação sexual ou as origens étnicas não sejam privilégios. O backlash é isso. É gente que sempre teve privilégio não querer perder as condições que levam a alcançar poder financeiro e social, pois são cientes que num contexto mais igualitário não teriam a menor chance contra aqueles que marginalizam.
O Fascismo sempre foi misógino, pois o próprio manifesto futurista é de natureza machista.
ResponderExcluirNós queremos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e do destemor.
A coragem, a audácia, a rebelião serão elementos essenciais de nossa poesia.
A literatura exaltou até hoje a imobilidade pensativa, o êxtase, o sono. Nós queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, o passo de corrida, o salto mortal, o bofetão e o soco.
Nós afirmamos que a magnificência do mundo enriqueceu-se de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um automóvel de corrida com seu cofre enfeitado com tubos grossos, semelhantes a serpentes de hálito explosivo... um automóvel rugidor, que correr sobre a metralha, é mais bonito que a Vitória de Samotrácia.
Nós queremos entoar hinos ao homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada também numa corrida sobre o circuito da sua órbita.
É preciso que o poeta prodigalize com ardor, fausto e munificiência, para aumentar o entusiástico fervor dos elementos primordiais.
Não há mais beleza, a não ser na luta. Nenhuma obra que não tenha um caráter agressivo pode ser uma obra-prima. A poesia deve ser concebida como um violento assalto contra as forças desconhecidas, para obrigá-las a prostrar-se diante do homem.
Nós estamos no promontório extremo dos séculos!... Por que haveríamos de olhar para trás, se queremos arrombar as misteriosas portas do Impossível? O Tempo e o Espaço morreram ontem. Nós já estamos vivendo no absoluto, pois já criamos a eterna velocidade onipresente.
Nós queremos glorificar a guerra - única higiene do mundo - o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos libertários, as belas ideias pelas quais se morre e o desprezo pela mulher.
Nós queremos destruir os museus, as bibliotecas, as academias de toda natureza, e combater o moralismo, o feminismo e toda vileza oportunista e utilitária.
Nós cantaremos as grandes multidões agitadas pelo trabalho, pelo prazer ou pela sublevação; cantaremos as marés multicores e polifônicas das revoluções nas capitais modernas; cantaremos o vibrante fervor noturno dos arsenais e dos estaleiros incendiados por violentas luas elétricas; as estações esganadas, devoradoras de serpentes que fumam; as oficinas penduradas às nuvens pelos fios contorcidos de suas fumaças; as pontes, semelhantes a ginastas gigantes que cavalgam os rios, faiscantes ao sol com um luzir de facas; os piróscafos aventurosos que farejam o horizonte, as locomotivas de largo peito, que pateiam sobre os trilhos, como enormes cavalos de aço enleados de carros; e o voo rasante dos aviões, cuja hélice freme ao vento, como uma bandeira, e parece aplaudir como uma multidão entusiasta.
É da Itália, que nós lançamos pelo mundo este nosso manifesto de violência arrebatadora e incendiária, com o qual fundamos hoje o "futurismo", porque queremos libertar este país de sua fétida gangrena de professores, de arqueólogos, de cicerones e de antiquários. Já é tempo de a Itália deixar de ser um mercado de belchiores. Nós queremos libertá-la dos inúmeros museus que a cobrem toda de inúmeros cemitérios.
feminismo
ResponderExcluirSignificado de Feminismo
s.m.
Doutrina cujos preceitos indicam e defendem a igualdade de direitos entre mulheres e homens.
Movimento que combate a desigualdade de direitos entre mulheres e homens.
[Por Extensão] Ideologia que defende a igualdade, em todos os aspectos (social, político, econômico), entre homens e mulheres.
(Etm. do francês: féminisme)
Feminismo - Dicionário Online de Português - https://www.dicio.com.br/feminismo
Bem mastigadinho: feminismo defende a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Se você é contra o feminismo, você é contra a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Portanto, se você é contra o feminismo, você é contra as mulheres. E se você é contra as mulheres, você é um misógino. Simples assim, Rodolfurher. Bota gelo nas bolas e aceita que dói menos.
Apreveita e dá uma olhada na definição de socialismo, dá uma olhada bem profunda e depois olha a as ditadura é governos de esquerda. Me diz se a prática corresponde coma teoria.
ExcluirUm coisa é a fundamentação, a base teórica outra coisa bem diferente e a prática do dia dia.
Voces feminista dizem algo e fazem justamente o oposto.
Mas o que realmente me faz ser contra o feminismo e fato de vocês desejarem equiparar homens e mulheres sem levar em consideração as diferenças entres os dois.
E já disse amo as mulheres, faço tudo para se criar um mundo melhor para elas, não sou misógino como você disse.
A pessoa se diz "antifeminista", mas não conhece o conceito de feminismo
ResponderExcluirVc pergunta pra pessoa "ah mas vc sabe o que é feminismo?" Ao que o Jênio responde:
"Aiiin é a supremacia da mulher em relação ao homem"
Mesma coisa que a criatura querer ler Shakespeare original e não sabe nem o verb to be
Véi
Vão estudar
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue crowley e nietzsche foram misóginos não é uma leitura tendenciosa, é fato histórico.
ExcluirAo Loup~garou (2 de março, 15:12)
ResponderExcluirA ressalva sobre os cultos afro-brasileiros e a Wicca não é por “aludirem à esquerda política” (e em geral não aludem, nem têm caráter político), mas simplesmente por não demonstrarem a misoginia, a intolerância e o racismo característicos desse ocultismo de caráter entre elitista e fascista com raízes em Gobineau, Crowley, Von Liebenfels, Evola e outros.
Pelo contrário, os cultos afro-brasileiros não só acolheram todas as raças e valorizaram a cultura de povos africanos e indígenas espezinhados pela elite brasileira, como deram um papel central às mulheres como sacerdotisas e a minorias sexuais, inclusive aceitando mulheres trans ao lado das cis no ritual. As inclinações feministas da Wicca também são notórias e algumas correntes “radicais” chegam a excluir inteiramente os homens.
Essas correntes não são e nunca foram “aristocráticas”. Os cultos afro-brasileiros foram criados por pessoas escravizadas. A Wicca, embora forjada pela classe média anglo-saxã, reivindica a herança de humildes bruxas camponesas da Idade Média. O caráter “ocultista” não tem a ver com ser um círculo fechado. Qualquer pessoa sinceramente interessada pode ser iniciada, assim como qualquer um pode se tornar cristão, se estiver disposto a ser catequizado. E assim como a Igreja não admite que um não cristão comungue, muito menos reze uma missa, um terreiro de candomblé não permitirá a um não iniciado participar de certos rituais. O tal “caráter exotérico do cristianismo”, como quase tudo no cristianismo, está presente nos fundamentos, mas não na prática institucional. Do século XVI a 1943, católicos leigos foram proibidos de ler a Bíblia e textos dos Padres da Igreja sem permissão especial por escrito dos bispos ou inquisidores, concedida apenas a leigos “instruídos e piedosos”.
Por que Wicca e cultos afro-brasileiros são “ocultistas”? Porque até há não muitas décadas, essas crenças e rituais estiveram proibidos e tiveram de ser mantidos em segredo ou disfarçados de outra coisa. E mesmo depois de as proibições formais serem retiradas, entre os anos 1950 e 1970, os adeptos continuaram sujeitos a discriminação e humilhações. No caso brasileiro, até 1977 os terreiros só podiam funcionar com autorização da Segurança Pública, a obrigação de se registrarem continuou até 1988 e hoje há quem tente proibir seus rituais sob o pretexto raso da “proteção aos animais”, apesar de não fazer o menor sentido dizer que sacrificar uma galinha para o culto dos orixás é mais cruel do que sacrificá-la para o almoço. O clima de preconceito continua a justificar que adeptos dessas crenças as mantenham em segredo e evitem falar delas para evitar que sejam distorcidas ou ridicularizadas.
A Thiago Melo (3 de março de 2017 14:09)
ResponderExcluirAs épocas de Nietzsche e Crowley são as mesmas de Karl Marx, de Virginia Woolf, das sufragettes e dos líderes bolcheviques, entre outros. Ninguém estava condenado a ser reacionário apenas por nascer no século XIX. Havia uma luta ideológica na qual eles escolheram o lado reacionário.
Dito isso, é óbvio que as menções, que são citações literais e não "leituras", não esgotam o pensamento desses personagens. Apenas apontam para seu aspecto misógino e este foi inteiramente real. Isso não significa que não tenham produzido nada de valor. Michel Foucault, por exemplo, inspirou-se muito em ideias de Nietzsche para suas teses sobre racionalismo e loucura.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirPensando sobre esse texto, cheguei à conclusão, quão melhor se a raça branca acabar logo e essa palhaçada de superioridade ariana e pureza genética morrer junto.
ResponderExcluirBora se miscigenar galere!
14:09 vc tb deve achar q evola ou hitler foram ~omens de seu tempo~
ResponderExcluirq desculpa mais esfarrapada, ng vai jogar pra debaixo do tapete aberrações históricas não, querido
seu o seu ~filósofo~ ou bruxo favorito então entre eles, q se f%da
Thiago Melo, há dois contextos aqui: Nietzsche era tão machista e misógino como a maioria dos pensadores do seu tempo. Mas é sempre oportuno perguntar: se o contexto explica o que pensa um intelectual, ele pode ser desculpado no presente, por julgamentos preconceituosos no passado? É difícil exigir crença na igualdade moral entre homens e mulheres de Nietzche? É. Isso é suficiente para impedir hoje a crítica ao seu pensamento? Para mim, não é. Num debate acadêmico sobre o autor, também considero que é anacronismo exigir de Nietzsche engajamento feminista. Mas num debate público, sobre como suas ideias embasam movimentos políticos hoje, seria desonestidade intelectual não reconhece essa faceta preconceituosa do autor, especialmente quando se embasam atos políticos de ódio com o pensamento do cara.
ResponderExcluirPara mim, o Crowley não precisa sequer desse cuidado. A época que escrevia o feminismo já era muito bem divulgado, e ele escolheu manter uma defesa tacanha e misógina da superioridade masculina.
10:56
ResponderExcluirEu n tenho mais pena, são tão escrotas quanto os machistas. E ainda tem orgulho de servir de capacho pra homem, é de embrulhar o estômago.
Em pleno 2017 ainda tem mulher achando q tem o dever de transar com o marido, mesmo a força, porque o lixo tem seus direitos.
Essas novelas mexicanas deixam tudo claro, na nova novela do sbt, o mocinho, homem de bem, estupra a mocinha e mesmo assim vi no YouTube dezenas de mulheres babando pelo infeliz, dizendo q queriam um homem de caráter como ele.
Ai n aguentei e perguntei se nenhuma tinha visto o estupro. Pra maioria n tem estupro nenhum, afinal, é o marido. Outras dizem q é errado e em seguida dão trocentas desculpas, vamos entender o lado do estuprador, coitado! Ele só ama ela demais!
Dai eu falo dessa contradição e começa o argumento padrão dos machistas, sou mal amada, desequilibrada, invejosa, odeio homens...
E pra terminar aparece um machista escroto pra falar q eu odeio homens, perguntei pro genio se xingar estupradores era ódio aos homens. Ele vem com o argumento incrível q eu n falo coisa com coisa e q estava querendo sua preciosa atenção?!
Pra ver o nível de inteligência dos infelizes, pro cara e pras mulheres é isso mesmo, odiar estupradores é odiar todos os homens.
Se merecem, n tenho pena mesmo. Q se fodam!
rodolbosta, vc é um merda e a sua opinião não é importante
ResponderExcluircague ela em outro ambiente
https://ayanrafael.files.wordpress.com/2013/01/001.jpg
ResponderExcluirhttps://ayanrafael.files.wordpress.com/2012/03/valle-4.jpg
Para Lola: Documentos.
Esses fascistas defendem todos os motivos pela qual eu odeio a humanidade. hierarquia, aristocracia, opressão do mais forte contra o mais fraco. Eu quero exterminio da humanidade, com abortos, guerras nucleares, o que for. Ja não suporto mais a realidade que vivo, a qual sou ameaçado constantemente por familiares e psiquiatras, ja fui internado duas vezes a força. Seria melhor se a humanidade fosse varrida desse universo, a humanidade nao merece um futuro belo, merece o exterminio total. Foda-se os fascistas e foda-se todos esses pensadores aí, todos são puro lixo. nietzsche é lixo sim, pois ele defendia a evolução dessa merda de humanidade.
ResponderExcluirBruno matou Eliza porque não queria pagar pensão. Bruno mandou esquartejar e dar os pedaços do corpo dela pros cachorros comerem. Bruno foi solto. Bruno já recebeu 9 propostas de emprego, inclusive de dois times da série A. Bruno se sentiu no direito de ficar chateado porque o pessoal do Flamengo não mandou cartinha pra ele na prisão. Bruno tirou selfies com "fãs", um deles usando máscara de cachorro.
ResponderExcluirE vocês têm nojo é de feminista.
(Lahara Carneiro)
Quais as coisas mais falsas, idiotas e nonsense você já acreditou piamente ser verdade?
ResponderExcluirAs minhas definitivamente foram: Homens são superiores. Homens são mais inteligentes. Mulheres são naturalmente mais frágeis. Mulheres são mais fúteis que os homens.
e talvez a pior e mais mentirosa de todas que pode ser resumida nesse conjunto de falácias:
Os homens amam as mulheres, se preocupam positivamente com elas, as protegem, querem o melhor para as mulheres, fazem tudo por elas, as ajudam e estão do lado delas.
"Mesmo sendo feminista, eu preciso ter pena de mulheres anti-feministas que apanham?"
ResponderExcluirAcho que a questão não é "ter pena". Não se trata de emoções individuais, trata-se de discutir como se organiza a sociedade.
Agora me diga, o seu feminismo é sobre "direitos iguais para as mulheres", ou é sobre "direitos para algumas mulheres, mas não para outras"?
E depois pense no seguinte: é possível uma sociedade em que os homens tenham direito a espancar mulheres "anti-feministas" mas não a espancar mulheres que não são anti-feministas?
Pondo em prática que mulheres feministas em geral vão ter ser mais pro-ativas a ir a delegacia em caso de violência e serão mais desconfiadas em relação ao caráter dos homens, sim.
ExcluirSó sei que qualquer homem que fica de alguma forma querendo explicar o que é feminismo PARA MULHERES (risos) ou falando qual o feminismo "certo", qual feminismo as mulheres devem seguir e como as mulheres devem conduzir seu feminismo, com certeza é um anti-feminista.
ResponderExcluirTem uma mentira gigante que muita gente ainda acredita que diz assim:
ResponderExcluirHomens são mais sinceros, são companheiros, são amigos melhores. Mulheres são mais falsas, mentirosas, traiçoeiras, são inimigas.
A verdade é o inverso e é comprovada cientificamente:
Os homens são mais falsos e dissimulados do que as mulheres.
http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/quem-e-mais-falso-o-homem-ou-a-mulher.html
Levar em considerações as diferenças entre homens e mulheres, Rodolfurher? Então vocês homens realmente pensam com o pênis ao invés de com o cérebro?
ResponderExcluirCaso você seja burro demais pra entender: as únicas diferenças drásticas entre homens e mulheres são físicas, baseadas nas funções dos sexos na reprodução da espécie. O cérebro, a inteligência, o senso de humanidade são os mesmos em ambos os sexos com pequenas diferenças baseadas em fatores ambientais e sociais. E como ninguém pensa com os órgãos genitais mas com o cérebro, o fato de você ter um pênis não te torna superior às mulheres. Traduzindo: onde é realmente importante mulheres e homens são iguais, e não querer que a sociedade reflita essa igualdade faz de você um misógino. Um misógino iludido e falso que se acha o salvador das mulheres, mas só um misógino escroto como qualquer mascu por aí.
Ter pena de mulher não é feminista.
ResponderExcluirO que é feminista é a solidariedade feminina.
Mas se a outra parte é anti-feminista e recusa a solidariedade de outras mulheres, de feministas, não tem muito o que fazer só continuar sendo feminista e seguir em frente.
Não é uma ou outra mulher anti-feminista que vai individualmente abalar o avanço das feministas ou impedir o feminismo de continuar seu caminho.
Esse bosta não acha que é o salvador das mulheres, não titia, ele sabe muito bem a desgraça que ele é. Isso aí é só papo furado pra ver se engana alguma trouxa. Típico...
ResponderExcluirPesquisas científicas comprovam o óbvio e evidente:
ResponderExcluirPessoas menos inteligentes tendem a ser mais conservadoras e preconceituosas
http://www.pensarcontemporaneo.com/pessoas-preconceituosas/
“O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, mas sim a ilusão da verdade” – Stephen William Hawking
Não é nova a idéia de que o conservadorismo e o preconceito estão ligados umbilicalmente. Vários estudos já realizados chegaram a essa conclusão. A novidade é que o posicionamento conservador e o preconceito podem estar ligados à baixa inteligência.
Um estudo feito por pesquisadores de uma universidade de Ontario, no Canadá, chegou a conclusões bastante interessantes: adultos de baixo QI ou com dificuldades cognitivas tendem a ter atitudes conservadoras e preconceituosas (racismo, homofobia, machismo etc).
O estudo foi dirigido pelos pesquisadores Gordon Hodson e Michael A. Busseri, do departamento de Psicologia da Universidade Brock, de Ontario, e foi publicado pela revista Psychological Science.
Os dados levam a crer que as pessoas menos inteligentes se sentem atraídas por ideologias conservadoras porque estas exigem menos esforço intelectual, pois oferecem estruturas ordenadas e hierarquizadas, onde o indivíduo pode se sentir mais confortável.
É bom deixar claro que inteligência nada tem a ver com escolaridade. Há vários exemplos históricos (como a Comuna de Paris ou a Revolução Russa) em que as classes mais baixas e com menos escolaridade se mostraram as únicas capazes de pensar de maneira progressista.
Hodson afirma que “menor capacidade cognitiva pode levar a várias formas simples de representar o mundo e uma delas pode ser incorporada em uma ideologia de direita, onde ‘pessoas que eu não conheço são ameaças’ e ‘o mundo é um lugar perigoso’…”.
A grande contribuição dessa pesquisa pode ser a criação de novas formas de combater o racismo e outras formas de preconceito. “Pode haver limites cognitivos na capacidade de assumir a perspectiva dos outros, particularmente estrangeiros”, entende Hodson, já que a crença corrente é que o preconceito tem origens emocionais, não cognitivas.
Talvez essa pesquisa, já antiga, explique a criação de “Bolsomitos” e o elogio à tortura e aos torturadores. Talvez...
Per Ohlin Fan disse...
ResponderExcluirEsses fascistas defendem todos os motivos pela qual eu odeio a humanidade. hierarquia, aristocracia, opressão do mais forte contra o mais fraco. Eu quero exterminio da humanidade, com abortos, guerras nucleares, o que for. Ja não suporto mais a realidade que vivo, a qual sou ameaçado constantemente por familiares e psiquiatras, ja fui internado duas vezes a força. Seria melhor se a humanidade fosse varrida desse universo, a humanidade nao merece um futuro belo, merece o exterminio total. Foda-se os fascistas e foda-se todos esses pensadores aí, todos são puro lixo. nietzsche é lixo sim, pois ele defendia a evolução dessa merda de humanidade.
O sujeito diz odiar a humanidade e querer a morte de todos os seres humanos. Quer que 7 bilhões de homo sapiens sejam exterminados. Agora quando alguém falar isso de determinado grupo, seja de negroides subsaarianos, magrebinos refugiados ou judeus, é considerado racismo e crime. Qual a lógica desse pessoal que se diz contra o racismo mas prega a morte de todos humanos? WTF?
A outra lá em cima citou Suécia como país "maravilhoso" para mulheres. Ah tá, só que ela esqueceu que a Suécia, com suas politiquinhas feministas e benevolentes com magrebinos e semitas mohammerdas, possui a maior taxa de ESTUPRO da Europa.
https://noticias.terra.com.br/mundo/europa/entenda-por-que-a-suecia-tem-a-maior-taxa-de-estupro-da-europa,2c19ddb6650ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
https://pt.gatestoneinstitute.org/5336/suecia-estupros
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2017-01-24/estupro-facebook.html
http://www.brazilianvoice.com/bv_noticias/apos-abrir-fronteiras-para-refugiados-suecia-sofre-aumento-de-casos-de-estupro.html
O melhor país para as mulheres é a Islândia e em seguida a noruega, não a Suécia.
ExcluirO que nos permite identificar um homem misógino não é o seu reconhecimento da própria misoginia, mas sim o que ele diz, pensa e faz. Todo homem anti-feminista é um misógino, ainda que ele negue este fato (como sou uma pessoa de boa-fé, até acredito que este homem não tenha se dado conta da sua misoginia). Para comprovar, basta dar corda, pois as justificativas de seu anti-feminismo são todas misóginas.
ResponderExcluirJá conversei com muitos "anti-feministas" e nenhum apresentou argumentos não misóginos para sustentar o anti-feminismo. O ódio que esses homens sentem de feministas é apenas consequência do desprezo que nutrem pelas mulheres.
"Amar" mulheres é apenas uma forma menos chocante de desumanizá-las. Ninguém "ama" categorias sociais. Nós amamos pessoas. Quando um homem diz que "ama" mulheres, o que está implícito é somente uma das muitas maneiras que homens tem de expressar a desumanização.
Quando um homem discorda de alguma linha dos feminismos, a argumentação é totalmente diferente.
Quem de declara anti-feminista, e isso vale para homens e para mulheres, é apenas misógino.
Tudo o que já foi dito e escrito a respeito das mulheres o foi por homens e os homens projetam seus defeitos nas mulheres.
ResponderExcluirA Cesc Biavati (o cara contra o controle de armas)
ResponderExcluirLonge de mim pretender que a Suécia seja uma sociedade perfeita, mas ela não tem a maior taxa de estupros e sim a maior taxa de denúncias de estupro. Em primeiro lugar, porque a caracterização de estupro é muito mais ampla do que na maioria dos países e em segundo porque o clima feminista da sociedade e a postura das autoridades incentiva as mulheres a não se calarem sobre abusos sexuais.
Além disso, os estupros também nada têm a ver com os imigrantes. A taxa de estupros perpetrados por eles não é maior que a dos suecos nativos da mesma classe social.
Referência http://www.theglobeandmail.com/opinion/swedens-rape-crisis-isnt-what-it-seems/article30019623/
Onde tem homem tem estupro. Observem que nem é necessário a presença de mulheres. Se as mulheres desaparecessem, ainda haveria estupro, pois, ao contrário do que homens dizem para culpabilizar mulheres pela violência, estupro tem a ver com a afirmação masculina, não com sexo ou desejo.
ResponderExcluirEntão, como homens existem em todos os lugares do mundo, em todos eles existirá estupro.
A diferença de uma lugar pra outro, portanto, não está exatamente aí, mas na forma como a sociedade encara essa forma de violência. Aqui, por exemplo, mulheres são desencorajadas a denunciar. Na verdade, mulheres são desencorajadas a RECONHECER o estupro. Em países de maior desenvolvimento humano não. O estupro é reconhecido como tal, as vítimas são amparadas, os agressores processados e não há mascaramento das estatísticas.
Sr. Antônio Luiz:
ResponderExcluirObrigado pela resposta.
Eu imagino que os cultos citados surgiram por motivos espirituais e religiosos, e não sociais. O Sr. os descreveu pelas similaridades com o pensamento político e social progressista, e não pelas razões próprias de serem.
Em outras palavras: seria a igualdade de gênero uma preocupação legítima de Iemanjá? Uma pomba-gira (um arquétipo de prostituta dançarina) realmente negaria a existência do "feminino"? Uma bruxa da Idade Média servia a anjos caídos ou ao campesinato? E os camponeses choraram com as suas fogueiras ou foram os primeiros a entregá-las aos inquisidores?
Enfim, entendo que são religiões marginalizadas e não tradicionalmente esotéricas, obrigado pelo esclarecimento. Mas ainda assim, é estranha a "apropriação" (buzzword progressista da vez) de movimentos religiosos pelo pensamento materialista da luta de classes.
A definição que o Sr. dá para "ocultismo" é inédita: escondidos da sociedade devido ao medo e à marginalização. Ora, os maçons deístas e gnósticos, claramente aristocráticos, também são ocultistas. O que essa palavra indica, não seria, mais uma vez, de sentido religioso (busca por conhecimento espiritual oculto, esotérico), e não social?
Uma boa noite, e obrigado pelo útil comentário sobre quem foi Julius Evola.
Que eu saiba, o feminismo não defende a igualdade e sim a equidade.
ResponderExcluirÉ verdade, não é necessária a presença de mulheres para que haja estupro. Os homens estupram qualquer coisa, qualquer ser vivo ou morto, até outros homens. Mas mesmo que estupro tenha a ver também com sexo e desejo, ainda assim a culpa não é das mulheres. A culpa é toda dos caras que desejam estuprar e que estupram.
ResponderExcluirComo os "guerreiros salvadores das mulheres", "heróis protetores", "príncipes da virilidade montados num cavalo" se veem X Como as mulheres, especialmente as feministas, os veem:
ResponderExcluirhttps://pbs.twimg.com/media/C6HNZP3XEAEe7hH.jpg
A Loup~garou
ResponderExcluir"Em outras palavras: seria a igualdade de gênero uma preocupação legítima de Iemanjá?
Sem dúvida, é uma preocupação legítima das iabás e de suas seguidoras. Seu culto, entre outras coisas, é uma maneira de promover o respeito às mulheres, principalmente às mães, dentro da comunidade religiosa e oferecer modelos de comportamento. E seu mito inclui histórias sobre como ela se rebelou e abandonou maridos que não a respeitavam, ou simplesmente os deixou por se cansar deles (embora, provavelmente, o modelo mais forte de igualdade e autonomia feminina no Candomblé seja Iansã).
Uma pomba-gira (um arquétipo de prostituta dançarina) realmente negaria a existência do "feminino"?"
De certa forma, sim. Enquanto a cultura cristã tem só um modelo de comportamento para a mulher e um só arquétipo do "feminino", os cultos afro-brasileiros têm muitos, o que é dizer que não há um só padrão aos quais as mulheres reais têm de se conformar, não há um "feminino" em geral. Iansã, Oxum, Iemanjá, Euá, Obá, Nanã e a Pomba-Gira são muito diferentes umas das outras e todas são respeitáveis do ponto de vista dos adeptos.
Uma bruxa da Idade Média servia a anjos caídos ou ao campesinato?
Bruxas da Idade Média só serviam a anjos caídos na imaginação lúbrica dos inquisidores (dê uma olhada nos seus manuais, são praticamente pornôs). Elas usavam simpatias e outros métodos tradicionais para promover curas, adivinhar o futuro e resolver problemas amorosos, tanto quanto ialorixás e pais-de-santo o fazem hoje. Muitas delas julgavam contar com a ajuda de fadas, duendes e outros espíritos da natureza, que só sob os olhos e as torturas da Inquisição se tornavam "demônios", mas se "serviam" alguém, era a seus clientes, na maioria camponeses.
Mas ainda assim, é estranha a "apropriação" (buzzword progressista da vez) de movimentos religiosos pelo pensamento materialista da luta de classes.
Não se trata de "apropriação", mas de interpretação. Não se trata de usar esses movimentos religiosos, apenas de entender um de seus aspectos.
A definição que o Sr. dá para "ocultismo" é inédita: escondidos da sociedade devido ao medo e à marginalização. Ora, os maçons deístas e gnósticos, claramente aristocráticos, também são ocultistas. O que essa palavra indica, não seria, mais uma vez, de sentido religioso (busca por conhecimento espiritual oculto, esotérico), e não social?
O sentido "religioso" não exclui o social. Tanto nas sociedades ditas esotéricas quanto nas religiões teoricamente abertas a todos, a convivência social e a busca de reconhecimento e validação dos pares é no mínimo tão importante quanto a busca espiritual. Se existe alguém que se dedique apenas à busca do divino e do religioso, é um místico eremita.
O sentido de tornar "oculta" uma tradição religiosa ou espiritual pode variar de culto para culto e me referi aos cultos afro-brasileiros e à Wicca, não ao tradicionalismo de Evola. Mas muito frequentemente está, sim, ligado ao risco de perseguição ou discriminação e isso também se aplica à maçonaria. Hoje no Brasil (não necessariamente em toda parte) é uma sociedade reacionária e elitista, mas na origem promovia um pensamento burguês, progressista e liberal em um contexto aristocrático, conservador e cristão (embora convidasse alguns aristocratas progressistas a participar e serem seus protetores). Em vários períodos, foram também perseguidos - pela ditadura franquista na Espanha, por exemplo.
Quando digo que não tem a ver com desejo, quero dizer que não tem a ver com o desejo pela outra pessoa em si, enquanto indivíduo, enquanto outro humanamente semelhante. Tem a ver com o desejo do homem se afirmar, o desejo do homem de subjugar, o desejo do homem de humilhar, o desejo do homem de agredir, o desejo do homem enfiar o pau num orifício. O homem que estupra, não importa se uma desconhecida, conhecida, namorada ou esposa, o desejo dele não é pelo indivíduo.
ResponderExcluir"... e dos líderes bolcheviques..."
ResponderExcluirnossa, como se stálin fosse o suprassumo do progressismo no século 20
q merda, esse era tão câncervador e fanático das ideias quanto churchill, franco e etc.
se qualquer um desses lixos misóginos se bandeassem pro lado do marxismo-leninismo não mudaria muita coisa, visto o q se conhece hj por nacional-bolchevismo
vale lembrar q a reforma protestante serviu como bucha de canhão para q a maçonaria florescesse, só notar q a "mais nobre" estirpe da maçonaria se localiza em países protestantes: reino unido, alemanha, países baixos, etc. com exceção talvez da frança
ResponderExcluir"mas na origem promovia um pensamento burguês, progressista e liberal" E sionista acima de tudo, não se esqueça
eles são sucessores dos templários, não há necessidade de esconder tal fato, e lutero era rosacruciano
Ao Anônimo das 5 de março de 2017 11:53
ResponderExcluirEmbora tenha nascido na Escócia, a maçonaria nada tem a ver com a reforma protestante e se implantou igualmente em países católicos e também em ortodoxos, muçulmanos e na Índia. Hoje há mais maçons no Brasil do que na Escócia. Pelo contrário, a maçonaria promoveu um pensamento deísta, semilaico e neutro em relação aos conflitos religiosos e ao sectarismo das igrejas cristãs. Foi, talvez mais tolerada nos países protestantes do que nos católicos, onde a Igreja a denunciava e (quando podia) a perseguia. Razão pela qual a maçonaria tende a ser mais progressista em alguns países católicos, notadamente França, México e Cuba.
E não, a maçonaria nada tem a ver com sionismo, pelo contrário: desde a origem nos séculos XVI e XVII, promovia a assimilação de judeus em seu meio em pé de igualdade. O sionismo é uma reação nacionalista e separatista dos judeus ameaçados e perseguidos por preconceitos étnicos e religiosos europeus no século XIX e XX.
A ligação entre os templários e a maçonaria é apenas um mito de origem desta última. A maçonaria surgiu séculos depois da extinção dos templários. E não, Lutero não era rosacruciano. A Rosa-Cruz surgiu muito depois de Lutero e nada havia de comum entre o luteranismo e suas crenças inspiradas em alquimistas da Renascença como John Dee.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA Thiago Mello
ResponderExcluirO que se opõe ao apolíneo não é o feminino, é o dionisíaco. É passional e contrário a racionalidade e à moral convencional, mas é um princípio igualmente masculino e androcêntrico. É puro preconceito identificar o masculino com a razão e a moderação apolíneas e o feminino com a emoção e os excessos dionisíacos. Dioniso é um deus da virilidade pura, cercado de ninfas e bacantes enlouquecidas, assim como Apolo se cerca das musas e das graças harmoniosas e comedidas.
E sim, o machismo se reflete na sua filosofia. Os trechos que citei são de obras filosóficas, não de memórias ou cartas pessoais. E sim, ele era reacionário. Não queria destruir a ordem moral cristã em nome da igualdade, mas do domínio das massas pelo Übermensch. Se é possível fazer uma releitura progressista ou feminista de suas obras, é outra questão.
Sr. Antônio:
ResponderExcluirPersiste na sua análise uma tentativa de demonstrar que o relativismo cultural proveniente não apenas dos herdeiros marxianos, mas também do pós-modernismo, são "aliados" das religiões marginalizadas, como as afro-brasileiras. Eu sinceramente sou cético em relação a isso, e acredito que o Sr. irá compreender o nó, mesmo que não dê importância ou não concorde.
Vou por fragmentos, pois não tenho uma abordagem holística e nem a erudição do Sr. para ser mais claro.
1. Insisto que uma pomba-gira reforça uma ideia positiva de feminino, na contramão do desconstrucionismo de gênero empreendido por Simone de Beauvoir, por exemplo. Uma cigana dançarina é um arquétipo de Mulher. Se existem cavalos "trans", são excessões, e mesmo assim, reforçam uma personalidade feminina específica (vaidosa, carinhosa, festeira, atraída pelo masculino) em um corpo de homem, e não uma neutralidade de gênero a priori.
O fato de múltiplos arquétipos femininos é encontrado até no catolicismo, e mostram uma gama feminina real, e não uma desconstrução do símbolo meramente cultural e educacional. Temos a virgem obediente (Maria), a pecadora (Eva), a pecadora perdoada que se torna casta e obediente (Madalena, a nação-esposa Israel), e mesmo a rebelde socialmente e santa espiritualmente (Santa Cecília). São mulheres bem diferentes, mas jamais homens, e jamais algo "neutro". Curiosamente, a neutralidade de gênero se encontra nos anjos católicos, mas temos algum orixá andrógino?
Se me disserem que até nas paragens espirituais o gênero é precedido por cultura, vou me maravilhar desse novo materialismo não-materialista! Algo como: mentiram para Ogum sobre a sua virilidade.
2. Entidade pagãs foram chamadas de demônios pela obstinada ortodoxia católica, eu sei. Mas existem sim cultos ao "maligno" em que os participantes diriam, na nossa cara, que é ao Capiroto mesmo que eles estão adorando, sem eufemismos e sem medo da represália social. O "culto à terra" dessas bruxas era consciente de que "anjos caídos" distribuíam conhecimento sobre ervas e animais, elas não eram cientistas botânicas darwinistas (até Newton era religioso!)
Em agosto do ano passado, uma missa negra foi celebrada em Oklahoma City sob o tema de "Dessecração de Nossa Senhora", em claro antagonismo à festa da Assunção. Reduzir a perseguição católica a questões de poder e sociedade, ou a paranóia fanática, é de um materialismo estranho aos próprios pagãos, ocultistas e satanistas. Culto ao demônio nu e cru existe. Chamá-los disso ou de anjos caídos é natural para quem segue uma religião não-relativista que admite somente Jesus como divindade.
3. Vejo hoje uma tentativa de alianças pragmáticas e provisórias na luta política. Católicos e protestantes se uniram contra o "comunismo" e a "ideologia de gênero". Mas teologicamente, são inconciliáveis e continuarão a se atacar per omnia seculae seculorum.
Será que esse paternalismo da esquerda materialista e pós-moderna em relação às nada materialistas e sequer modernas religiões afro-brasileiras é legítimo? Será uma aliança duradoura ou somente uma jogada contra o inconstante reacionarismo do povo?
4. Vejo até marxistas e pós-modernos discordando fundamentalmente uns dos outros, o que dirá da reação dos umbandistas quando forem desmerecido por um ateu. Enfim, alianças espúrias deixam perdedores quando acabam.
"Embora tenha nascido na Escócia, a maçonaria nada tem a ver com a reforma protestante"
ResponderExcluirTem a ver sim, de forma indireta, talvez, mas claramente tem a ver. A maçonaria se aproveitou do período da reforma para emergir, ela era arduamente perseguida nos países germânicos pela igreja católica, mas a reforma protestante quebrou essa hegemonia e a maçonaria pôde respirar mais aliviada
E a gratidão por parte da maçonaria é tão notável, q posteriormente os maçons contribuíram imensamente na difusão do protestantismo no mundo, a ligação entre maçonaria e igrejas protestantes é NOTÓRIA, a primeira igreja protestante fundada no brasil, a batista (sta bárbara d'oeste - sp), foi erigida por maçons. As relações amistosas entre maçons e protestantes no passado é facilmente verificável, e até hj isso permanece, porém agora sobre o manto do obscurantismo, afinal, ser maçom e evangélico hj é feio, mas no passado era perfeitamente aceitável
"Hoje há mais maçons no Brasil do que na Escócia"
Mas isso é óbvio, a população do brasil é muito maior q a da escócia, e eu me referi, não sei se vc leu, à "estirpe", não ao tamanho
A maçonaria no brasil contribuiu para muitos episódios históricos do país, a independência, a proclamação da república, etc. Ofereceram contribuições à nação q são inquestionáveis, dom pedro ii, tiradentes e marechal deodoro foram exemplos de grandes maçons, mas a maçonaria no brasil não é nobre, não se comparada com a do Reino Unido, da Alemanha, da França e dos Estados Unidos, são nesses países onde a nobre e a mais importante maçonaria reside, todos em países (com exceção da frança) protestantes, e não é a toa, maçonaria, reforma e protestantismo se ajudaram mutuamente
"E não, a maçonaria nada tem a ver com sionismo"
Pode ser q no início, quando a maçonaria surgiu, não tinham a ver, pois o conceito de sionismo nem ao menos existia, mas quando veio a existir o conceito (de sionismo), a maçonaria foi um braço direito, o regime nazista q o diga. A maçonaria era culpada por hitler e os demais nazistas de ser arma dos judeus, e isso tb não foi a toa, pq além do protestantismo (e talvez até mais do q o protestantismo): maçonaria e judaísmo tem tudo a ver, isso é claro e EVIDENTE. A maçonaria hj, de uma forma geral, é sionista, e não tem nada de estranho ou anormal nisso, pois a maçonaria é essencialmente judaísta
"A ligação entre os templários e a maçonaria é apenas um mito de origem desta última"
Na verdade tem sim, existem várias fases da maçonaria, inclusive aquelas q antecedem o surgimento oficial da francomaçonaria. Não há consenso entre os maçons de quando a maçonaria surgiu, muitos deles dizem q foi o rei Salomão quem fundou, mas a maioria encara isso apenas como simbólico, a ligação entre a ordem dos templários e a maçonaria é principalmente o seu caráter judaico/cabalístico, pode ser q os maçons não sejam sucessores diretos dos templários, mas eles (os maçons) se declaram seus herdeiros
Nota: jaques demolay, o último grão-mestre templário, passou parte da vida na escócia (país berço da maçonaria) e inspirou o nome da versão mirim da maçonaria, a Ordem Demolay, walt disney foi um membro
"Lutero não era rosacruciano"
Se não era essencialmente rosa-cruz, com certeza comungava de seitas ocultistas, além de ser louco, fanático, antissemita e até meio esquizofrênico
"A Rosa-Cruz surgiu muito depois de Lutero"
Na verdade não, antes da Rosa-cruz surgir oficialmente, ela já existia não-oficialmente, Christian Rosenkreuz (vivido entre 1378 e 1484) foi o fundador, e mesmo q sua existência seja debatida, ideais proto-rosacrucianos já eram discutidos, lutero claramente fazia parte de alguns deles
"nada havia de comum entre o luteranismo e suas crenças inspiradas em alquimistas da Renascença"
O luteranismo em si não, mas o lutero sim, e aliás, talvez como uma singela homenagem, o simbolo da igreja luterana é praticamente idêntico ao símbolo da rosa-cruz, compare
Mas talvez, como eu disse, tenha sido apenas uma singela homenagem
Persiste na sua análise uma tentativa de demonstrar que o relativismo cultural proveniente não apenas dos herdeiros marxianos, mas também do pós-modernismo, são "aliados" das religiões marginalizadas, como as afro-brasileiras.
ResponderExcluirNão está em questão uma “aliança”, apenas apontar que essas religiões são marginalizadas por questões de gênero e classe.
Se existem cavalos "trans", são excessões, e mesmo assim, reforçam uma personalidade feminina específica (vaidosa, carinhosa, festeira, atraída pelo masculino) em um corpo de homem, e não uma neutralidade de gênero a priori.
Alguém falou em neutralidade de gênero? Não, apenas em pluralidade de modelos femininos.
O fato de múltiplos arquétipos femininos é encontrado até no catolicismo, e mostram uma gama feminina real, e não uma desconstrução do símbolo meramente cultural e educacional. Temos a virgem obediente (Maria), a pecadora (Eva), a pecadora perdoada que se torna casta e obediente (Madalena, a nação-esposa Israel), e mesmo a rebelde socialmente e santa espiritualmente (Santa Cecília).
Seja qual for a trajetória de uma santa e mesmo nos poucos casos em que não morre virgem, ela acaba por se tornar casta, obediente e em geral mártir. Não há pluralidade nenhuma, pelo contrário é um conto de redução da diversidade a um arquétipo único, procustiano, de perfeição feminina.
Eva, convenhamos, não é um modelo, é um contra-exemplo admonitório sobre o que a mulher não deveria ser. Ninguém reza a Santa Eva.
Curiosamente, a neutralidade de gênero se encontra nos anjos católicos, mas temos algum orixá andrógino?
Com certeza. Procure saber sobre Logunedê: ele é seis meses macho e seis meses fêmea. E Oxumaré às vezes é visto como simultaneamente macho e fêmea, embora outros considerem seu aspecto feminino como uma orixá à parte, Euá. O que certamente não há é um orixá assexuado como os anjos católicos.
Se me disserem que até nas paragens espirituais o gênero é precedido por cultura, vou me maravilhar desse novo materialismo não-materialista! Algo como: mentiram para Ogum sobre a sua virilidade.
Ué, pensar que as paragens espirituais são anteriores à cultura é que seria, por definição, espiritualismo. A um materialista cabe entendê-las como criações humanas.
Mas existem sim cultos ao "maligno" em que os participantes diriam, na nossa cara, que é ao Capiroto mesmo que eles estão adorando, sem eufemismos e sem medo da represália social.
Sim, mas isso nada tem a ver com bruxaria tradicional. O satanismo é um cristianismo invertido cujas origens estão em indivíduos letrados que levaram ao pé da letra a demonologia da Inquisição e pensaram que fazer um pacto com o Diabo valeria a pena. A primeira missa negra da qual se tem registro autêntico foi celebrada em 1667 por um padre católico sobre o corpo nu de Madame de Montespan, filha de um duque, para conquistar o desejo de Luís XIV.
O "culto à terra" dessas bruxas era consciente de que "anjos caídos" distribuíam conhecimento sobre ervas e animais, elas não eram cientistas botânicas darwinistas (até Newton era religioso!)
Definitivamente não. “Anjo caído” é conceito seu e da Inquisição, não da bruxaria popular. Esta também acreditava no que o folclore de hoje chamaria de “encantados”, o equivalente europeu dos nossos sacis e curupiras aos quais os caçadores tem ou tinham o costume de oferecer um pouco de cachaça ou tabaco para que não lhes atrapalhassem a caçada. Mas muitos de suas poções e simpatias não implicavam nenhum contato com espíritos, eram apenas costumes tradicionais, como as garrafadas e ladainhas das nossas rezadeiras.
Em agosto do ano passado, uma missa negra foi celebrada em Oklahoma City sob o tema de "Dessecração de Nossa Senhora", em claro antagonismo à festa da Assunção.
Não duvido, mas isso nada tem a ver com a bruxaria antiga ou com a Wicca moderna.
Tem muitas lésbicas, inclusive muitas delas feministas que vivem repetindo que ''amam mulheres'' e nem por isso são consideradas misóginas.
ResponderExcluirDeve ser porque essas lésbicas gostam de mulheres reais, pessoas com quem namoram e convivem e não como anti-feministas homens que dizem que "amam mulheres" mas são contra elas trabalharem, estudarem, votarem e terem uma vida decente.
ExcluirBom, o Anônimo das 18:58 esboçou uma teoria conspiratória incoerente e autorreferente que não vale a pena tentar criticar racionalmente.
ResponderExcluirA quem interessar possa, deixo a observação de que Christian Rosenkreuz é um personagem tão imaginário quanto Hermes Trismegisto ou Hiram Abiff.E que o selo de Lutero (uma rosa com um coração dentro) é completamente diferente do símbolo Rosa-cruz (uma cruz com uma rosa dentro), que surgiu muito depois.
Ah, e a primeira igreja protestante no Brasil (depois da expulsão dos holandeses) não foi a batista de Santa Bárbara, fundada por ex-confederados em 1871, mas a Igreja Evangélica Fluminense organizada pelo escocês Robert Kalley no Rio de Janeiro em 1863. A maçonaria era influente no Brasil desde antes da Independência, sem ter nenhuma relação com o protestantismo.
C. Costa, o Anônimo das 18:58 não ~esboçou~ mentira, o q ele disse é verdadeiro, detalhes como: "foi a primeira, não foi a primeira", ah, pelo amor, totalmente irrelevante
ResponderExcluirO escopo é real, pra q se apegar em detalhes insignificantes e não reconhecer os fatos históricos de que:
1 - maçonaria é continuação dos templários
2 - maçonaria é judaísta, (atualmente) sionista e ferrenha defensora do estado de israel
3 - maçonaria emergiu durante e após a reforma protestante
4 - maçonaria se consolidou principalmente nos países protestantes, é lá onde estão as vertentes principais: a maçonaria britânica, alemã, francesa, holandesa e estadunidense
5 - maçonaria e protestantismo são próximos e possuem relações intensas e amistosas
6 - lutero era um proto-rosa-cruz ou ocultista, e a semelhança entre a simbologia luterana e rosacruciana não é coincidência
7 - o templário jacques demolay inspirou a ala jovem da maçonaria, a Ordem DeMolay
8 - maçons foram (e são) acusados de participarem da conspiração judaica mundial
9 - maçons adoram o rei salomão e toda a c#ralhada do velho testamento, magia hebraica e cabala
10 - nada disso é teoria da conspiração, me poupe
Antonio Luiz M. C. Costa, MEU DEUS!!! é evidente a relação profunda da maçonaria com as igrejas protestantes/evangélicas
ResponderExcluirq preocupação enorme a sua em querer negar o visível
Eu entendi direito, esse idiota misógino tá querendo se comparar com lésbicas? Hahahahahahahahahahahahahaha ridículo, patético...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO dionisíaco, representante do "passional" teria características femininas segundo os...homens? Engraçado, mesmo com toda a história da humanidade as mulheres eram castradas, não podiam sair de casa, casar ou ter relações sexuais com quem quisesse enquanto os puteiros, bebida e crimes "passionais" sempre estiveram aberto para o sexo masculino. Quanto mais os homens falam das mulheres, mais eles falam sobre si próprios.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirNem os gregos, nem Nietzsche associaram Dioniso ao feminino. Pelo contrário, era considerado um deus especialmente viril, associado à fecundidade dos touros e bodes, à sexualidade insaciável dos leopardos e aos sátiros. A obra em que Nietzsche trata do assunto é "O Nascimento da Tragédia", na qual lembra que o teatro grego nasceu do culto a Dioniso e a palavra "tragédia", em grego, significa "canto do bode (Dioniso)". Quem associou o Dioniso ao feminino, salvo engano, foi a ensaísta Camille Paglia, em "Personas sexuais". No mito e em Nietzsche, ele representa não a feminilidade, mas outro modelo de masculinidade, ainda que talvez fosse o modelo preferido por muitas mulheres gregas.
ResponderExcluirCurioso é que Dioniso é no mito o único deus grego feliz no casamento (com Ariadne, abandonada por Teseu). Em contraste, Apolo, apesar de ser tido como o mais belo dos deuses e o patrono do patriarcado grego, nunca se casou e suas relações citadas na mitologia são principalmente homossexuais (com Jacinto e Himeneu, por exemplo) ou com ninfas aleatórias, muitas delas violentadas.
O culto das grandes mães, como Cibele, é outra coisa e bem diferente do culto de Dioniso - para começar, os homens que queriam ser sacerdotes de Cibele tinham de se castrar. E o culto de Ártemis, irmã de Apolo, é ainda outra coisa, bem diferente e bem integrada no patriarcado. Na Grécia, era a protetora das moças virgens e punia aquelas que perdiam a virgindade antes da hora (o culto romano de Diana era ainda outra coisa e alguns veem nele a origem da bruxaria, ao menos na Itália).
Apolo é HOMOSSEXUAL
ResponderExcluirseu maior amor foi Jacinto, ele (Apolo) é o arquétipo do homem gay grego
"é evidente a ligação profunda da maçonaria com as igrejas protestantes/evangélicas"
ResponderExcluirSIM, é verdade
É histórico, desde a reforma, e permanece até os dias de hj
Igreja batista, luterana, anglicana, assembleia de deus e as neopentecostais são recheadas de maçons
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSério, se essa é a sua visão do feminino o que está fazendo aqui em um blog feminista? As mulheres não precisam te ajudar em nada, o feminino e feminismo não tem nada a ver com você, a autora citou filósofos misóginos e foda-se a porra do dioniso do Nietzsche, ele era misógino igual ao shopehauer. O feminino e as mulheres não se veem nas caricaturas estúpidas que os "machos" moldam para elas.
ExcluirThiago Melo, qual são os outros filósofos misóginos que você gostaria de chupar o pau em? Se o dioniso é o feminino e nietzsche era feminista para você, aristóteles era o marido ideal?
ExcluirThiago melo gostaria de chupar a rola do nietzsche ,aristoteles e shopehauer juntos. Uma orgia misoginia onde todos os machos estão convidados.
ExcluirEle apagou todos os comentários dele, que covardão...
ResponderExcluirEvidentemente, o Thiago está equivocado em relação a Dioniso, como bem demonstra o Antonio Luiz.
ResponderExcluirAgora, é estranhíssimo o comentário falocêntrico acima. É esse o feminismo radical que algumas defendem, que consiste em identificar a posição passiva numa relação sexual com punição ou desmoralização?
Troço mais misógino.
Desde quando chupar pau é "posição passiva"? O cara tá ativamente chupando uma rola.
ResponderExcluirDonadio tentando mais uma vez censurar a verdade, sendo que o cara realmente quer chupar o pau de filósofos misóginos. De forma literal e também figurativa.
Não acho que isso é punição ou desmoralização, é apenas uma constatação.
Donadio, não deve ser o falocentrismo ou a misoginia, o que tá parecendo que mais te incomoda é o fato que foi percebido o desejo do seu parça/colega de realizar felação em idolatrados pintos de "digníssimos" filósofos misóginos e no fim todos eles serem aplaudidos de pé.
ResponderExcluirMas nos fale mais sobre essa misoginia aí aplicada em relação a homens, donadio.
Pensei que misoginia era ódio, desprezo ou aversão às MULHERES e aos direitos das MULHERES. Mas pelo visto acho que me enganei.
Você não estaria querendo inferir de forma alguma que chupar pau é "coisa de mulher", "própria das mulheres", ou que "pertence às mulheres", estaria?
pra quê apelar pra sexualidade na tentativa de desmoralizar alguém ou o argumento dessa pessoa?
ResponderExcluirvcs estão iguais aos câncervadores
09:54 não filha, quando vc manda, se refere ou sugere q ele faça sexo oral, é evidente o tom pejorativo q vc coloca sobre isso
ResponderExcluircomo se fosse ruim ou desmoralizante, me poupe, pensei q por vc ser feminista seria mais inteligente
engraçado a lola permitir comentários homofóbicos, mas chamar étero de anencétero é praticamente um crime contra a humanidade
ResponderExcluirsó observo
"Apolo é HOMOSSEXUAL"
ResponderExcluirpraticamente todos os deuses (masculinos) da mitologia grega são né, de hércules à zeus
na antiguidade clássica o povo não se preocupava com a sexualidade de seus super-heróis, muito diferente de uma certa sociedade "moderna"
Vocês são tontos assim ou só se fingem pra tentar fazer a outra pessoa de idiota?
ResponderExcluirIsso tem sentido tanto figurativo e simbólico quanto literal.
ResponderExcluirInfelizmente o Thiago Mello deletou seus comentários, mas queria fazer mais uma observação sobre o que ele escreveu. Não me lembro das palavras exatas, mas falava de Dioniso como uma divindade "estrangeira" para os gregos, enquanto Apolo representaria uma cultura grega "pura".
ResponderExcluirO problema é o conceito de raças ou culturas "puras". Era comum em antropólogos do século XIX e início do XX e às vezes também em mitólogos de tempos mais recentes, que se baseiam em textos antigos e não tiveram uma formação científica - ou que são conscientemente fascistas.
Nunca existiu uma cultura grega "pura". Desde o início, a civilização grega foi mestiça e sincrética, resultante do encontro pacífico ou violento de muitos povos, inclusive os hipotéticos pré-gregos cultuadores das Grandes Mães, sucessivas migrações de povos indo-europeus, povos da Anatólia, semitas siro-fenícios e mesopotâmicos e africanos egípcios.
Nos mais antigos textos mitológicos autênticos, a Ilíada e os hinos homéricos, Dioniso já está presente. Suas origens pré-históricas podem ter sido um culto asiático, mas isso se aplica a muitas outras divindades, inclusive o próprio Apolo. Seu nome não tem sentido em grego, mas sim em acadiano (a língua da Assíria e Babilônia) como "Aplu Enlil", "filho de Enlil", deus do clima e das tempestades análogo a Zeus, pai de Apolo. Mesmo na Ilíada, ele aparece como um deus aliado dos troianos asiáticos e inimigo dos gregos, assim como Afrodite, versão grega da deusa fenícia Astarte, enquanto Atena, Hera e Poseidon, por exemplo, ajudavam os gregos (e Dioniso era aparentemente neutro).
Apolo não é mais grego do que Dioniso ou as Grandes Mães, ele apenas representou o ideal ético e estético de uma certa elite grega, principalmente a ateniense do período clássico, cujo ponto de vista nos foi transmitido por poetas e filósofos desdenhosos dos ritos populares. Só desse ponto de vista, Dioniso e "mães" como a Deméter dos mistérios de Elêusis, mais populares e cultuados no que veio a ser a Grécia desde antes da própria civilização grega existir, podiam ser vistos como importados, estranhos ou subversivos ao "ideal grego". Em vez de falar de um ideal grego ou "indo-europeu" contra um ideal estrangeiro, asiático ou "pré-grego", faz mais sentido falar de pontos de vista de classe, a elite intelectual e militar escravocrata em contraste com os artesãos e camponeses mais próximos da natureza.
"Mas nos fale mais sobre essa misoginia aí aplicada em relação a homens, donadio."
ResponderExcluirImbecil, quando você usa termos pejorativos ligados à feminilidade - quando você chama um homem de maricas, de mulherzinha, quando você manda tomar no cu ou chupar pau, você está sendo misógino e homofóbico.
Agora dá licença, isto aqui é um espaço para discussão séria, não para troca de insultos preconceituosos e infantilizados.
Vá trollar no forum da Jovem Pan que você ganha mais.
O que a feminilidade tem a ver com o sexo oral em homens? Todas as mulheres são prostitutas por acaso segundo você?
ExcluirAo Anônimo de 7 de março de 2017 12:10
ResponderExcluirna antiguidade clássica o povo não se preocupava com a sexualidade de seus super-heróis, muito diferente de uma certa sociedade "moderna"
Claro que se preocupava. A sexualidade dos deuses e heróis era fundamental para os mitos, como modelos ou contra-modelos de comportamento humano. A diferença é que na Grécia, a homossexualidade, dentro de um padrão exemplificado nos mitos - homem protetor maduro com um adolescente em vias de ser integrado na vida militar e intelectual - era parte normal e incentivada da formação de um jovem cidadão livre.
São raríssimos, por outro lado, os exemplos de homossexualidade feminina na mitologia grega. Os gregos sabiam muito bem que ela existia (e não só em Lesbos), mas parece não ter sido aprovada o suficiente para ter modelos míticos. Que eu saiba, só existe uma exceção e ela prova a regra: Ífis e Iante, um mito de Creta. É bem interessante, pois elas não são ajudadas por deusas ou deuses gregos. Ífis, uma moça criada como rapaz, se apaixona por Iante e é correspondida. Ífis implora a Hera, deusa grega do casamento, para ajudá-la e a deusa recusa. A mãe de Ífis lembra-se, então, de pedir socorro à deusa egípcia Ísis e esta transforma Ífis em homem. Só então os deuses gregos aceitam aparecer e abençoar o casamento.
Há outros casos possíveis, mas são implícitos e não diretamente tematizados pelos mitos, como as relações entre as amazonas ou entre Ártemis e as ninfas de seu séquito.
mas de novo C. Costa, será o benedito?
ResponderExcluireu só quis dizer q na antiguidade as pessoas não eram homofóbicas ao ponto de rejeitarem seus super-heróis gays ou bissexuais: apolo, zeus, hércules, aquiles, dioniso, etc. diferente do q acontece atualmente, em q os nerds leite com pêra tem síncope a cada ~herói~ diferente q aparece, como se soltar raios pelos olhos fosse mais plausível q ser gay
deve ser lamentável para eles reconhecerem q o batma jamais chegará perto da importância histórica, filosófica, psicanalítica, etc. q tem os deuses gays da mitologia grega
e entre mulheres tem sim, menos, mas tem. Além desses q vc citou, tem a história de q Zeus se transformou em Ártemis pra pegar a Calisto
Ao menos vc reconheceu a profunda ligação entre maçonaria e protestantismo, q se estende da reforma aos dias atuais
Ao Anônimo das 18:46
ResponderExcluirQue parte de "A maçonaria era influente no Brasil desde antes da Independência, sem ter nenhuma relação com o protestantismo" você não entendeu? As primeiras igrejas protestantes foram criadas no Brasil por imigrantes de países protestantes. A maçonaria brasileira não teve nada com isso. A maçonaria é indiferente entre catolicismo, protestantismo e judaísmo e defende apenas a tolerância mútua. Ela acredita em um Deus criador "arquiteto do Universo", não em um Deus ligado a um dogma de salvação específico.
Quanto à questão da homossexualidade, o que quis assinalar é que a mitologia grega não era libertária como você pareceu imaginar. Validava apenas uma forma muito específica de homossexualidade masculina (ou melhor, de bissexualidade, porque se supunha não excluir as relações com as mulheres), vista como normal e quase obrigatória entre os homens gregos reais e não validava nenhuma forma de homossexualidade feminina. Calisto não é uma das raras exceções. Assim como o caso de Leda não é de zoofilia, o caso de Calisto não é de amor lésbico, mas de trapaça e estupro.
Antonio Luiz M. C. Costa
ResponderExcluirQue parte de "A maçonaria fundou a primeira igreja batista no brasil; eles possuem relações amistosas, intensas e profundas com denominações protestantes e q eles se aproveitaram da reforma pra emergir" vc não entendeu?
"A maçonaria era influente no Brasil desde antes da Independência", E DAÍ? eu sei disso, mas isso não anula NADA do q eu disse, não é nessa tecla q eu tô teclando, pelo amor
"A maçonaria é indiferente entre catolicismo, protestantismo e judaísmo", p%rra, vc é muito ingênuo mesmo, vc é maçom pra estar dizendo uma coisa dessa? participa dos ritos? conhece cada degrau do rito escocês passo a passo? ah, faça me o favor
Uma penca de religiosos evangélicos são maçons e possuem altos cargos dentro de suas denominações, e vc com essa, dá licença
só um cego pra não se dar conta do caráter judaísta e veterotestamentário da maçonaria, pqp, nessa vc se superou
"mitologia grega não era libertária como você pareceu imaginar", eu não quis fazer a mitologia grega parecer libertária, eu só quis comparar a forma como a sociedade helênica de 4 mil anos atrás lidava com representação lgbt em seus mitos em relação a atual
Igreja batista
ResponderExcluirIgreja presbiteriana
Igreja anglicana
Igreja luterana
Igreja adventista
Assembleias de deus
Companhia de jesus (jesuítas)
e Igrejas neopentecostais
são lares da maçonaria
edir macedo, maçom
david miranda (falecido), maçom
José wellington bezerra da costa, maçom
silas malacheia, erre erre soares, valdomijo santiago, capachos da maçonaria, o malacraia no caso até já confessou em vídeo ser submisso aos maçons
Tirando o fato de que mulheres nem podem escolher se querem ou não serem maçons, porque essa porra de assunto está fazendo em um blog feminista? O post é sobre facismo, nazismo e misoginia, como eles são entrelaçados e como filósofos que todos chupam o pau (principalmente homens ) são misóginos e defendem a misoginia em seus textos.
ResponderExcluirEu gostaria que a lola fizesse uma lista e falasse de todos os principais filósofos e escritores que todo mundo paga pau mas que são misóginos indiretamente e diretamente. Só a um blog feminista que eu saiba que fala sobre isso, Sexismo e Misoginia, e os temas são muito mais profundos.
ResponderExcluirAchei especialmente divertido o Anônimo das 23:03 incluir os jesuítas entre os protestantes...
ResponderExcluirA quem interessar, nunca fui maçom, mas meu tio foi um grão-mestre (sem nenhum interesse em protestantismo, mas sim em umbanda e esoterismo). Sei como eles pensam.
"Sei como eles pensam"
ResponderExcluirvc demonstrou o quão pouco sabe como eles pensam
Que eu saiba, o feminismo não defende a igualdade e sim a libertação das mulheres.
ResponderExcluirBiologizar a relação entre homens e mulheres foi o que os misóginos, racistas e aqueles que odeiam pobres fizeram pra justificar a opressão. Aí vc vai e faz A MESMA COISA sob o pretexto de combatê-los. Hitler tb disse que a natureza "se vinga" dos desafetos dele e vc não difere em nada quando fala que um dia a natureza se livrará dos "lixomens". Políticas reacionárias tem como mola propulsora uma justificativa biológica para as desigualdades sociais e da mesma forma como repudiamos os reaças que as usam, repudiamos vc tb que acha que ajuda a causa feminista usando os mesmos artifícios dos nossos atacantes. O alerta foi dado.
ResponderExcluirAss: @luindarkness