Aconteceu na semana passada, na quinta, 20 de outubro, na sala de aula da disciplina Direito das Sucessões da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). O professor Samuel Milet se referiu à advogada, mestra e doutoranda em Direito pela UnB e pesquisadora da Anis Sinara Gumieri como "vagabunda, defensora de aborto, de gênero", "bostinha, cocô", "sapatona muito doida".
O que fez Sinara para ser alvo de tais impropérios, que não deveriam ter lugar numa sala de aula? (aliás, nem fora dela. Se você ainda chama mulher de vagabunda, você está vivendo no século errado). Sinara esteve na UNIR para dar a palestra "Por que é preciso falar de gênero no Direito?", num evento acadêmico organizado pelo Centro Acadêmico de Direito no dia 13 de outubro, em Porto Velho.
Parece que o professor sequer assistiu à palestra de Sinara. Ele foi embora após poucos minutos e, aparentemente, não liberou seus alunos para participarem. A "conversa", uma gravação em áudio autorizada por ele no início de sua aula, é um festival de quinze minutos de vários preconceitos.
Sua principal interlocutora foi uma corajosa aluna, que não se deixou silenciar pela postura arrogante e autoritária do professor. Ele já chegou na aula querendo "discutir" (em outras palavras, condenar) o aborto: "Aquela mulher, aquela bostinha, cocô; ela foi lá não foi pra dar uma palestra. Ela não foi pra um debate, porque ela falou sozinha. Aí quando tocou no assunto do aborto eu tive que me manifestar, dei as costas, soltei um peido e fui embora".
A aluna na sala respondeu que, se o professor tivesse ficado na palestra, teria visto que metade do tempo foi reservado para perguntas e respostas, ou seja, para o debate. O professor então condenou o evento em si: "Aonde foi que se discutiu direito ali? Porque a semana era acadêmica de direito". A aluna disse que foi discutida a Lei Maria da Penha, por exemplo, e o professor quis saber: "E o que a Maria da Penha tem a ver com transexuais?" Diante da resposta da aluna, ele a chamou de "petista", de ser do PSOL ou do PSTU, pois "não deixa a gente falar" (como se fosse crime ser de algum partido de esquerda).
O professor, exibindo sua ignorância (pois já existe jurisprudência da Lei Maria da Penha usada para mulheres trans), discursou: "Agora a questão de gênero que estão querendo incutir em nós é o seguinte: você nasce com uma rola, mas é você quem vai decidir se é homem ou se é mulher, tá? Agora tudo bem, decida. [...] Pra ele [homossexual, travesti] tem que ter uma lei igualzinha, só que destinada exclusivamente pra ele. Assim como eu não vou permitir nunca que um homo, um trans, um gay entre no banheiro em que minha esposa esteja lá porque eu quebro ele todinho de porrada. Inclusive tinha uma sapatona que foi aluna minha, gente finíssima, ela disse: professor, eu tenho uma vantagem na frente de vocês. Quando tua mulher vai no banheiro eu vou também, que eu entro lá e fico olhando. A bicha é boa. Entendeu? [...] Esse negócio de gênero é PT, meu bem. É PT quem inventou isso. O PT afasta as pessoas. Antes o Brasil era formado de pessoas, hoje o Brasil é formado de classes. Você viu os gays que estão aí querendo cotas, você tem as mulheres que estão querendo… Olha, tu como mulher, tu, tu, tu e tu não fizeram nada para ter os direitos que vocês têm."
Parte do público na III Semana de Direito da UNIR, em outubro |
O professor continuou proferindo sua ignorância ao dizer que mulheres não lutam e nem votam em mulheres ("vocês não gostam de mulheres. A mulher não gosta da outra, é inimiga"). A aluna tentou voltar ao tema, que era a Semana de Direito, que havia gerado tanta revolta no professor.
A advogada e doutoranda Sinara Gumieri |
Aluna: "Eu não posso me manter omissa quando o senhor chega dentro de uma sala de aula e fala que não é direito um evento acadêmico em que, se o senhor tivesse comparecido nos demais dias, o senhor poderia ter verificado. Foram mestres e doutores em criminologia, doutores em filosofia, foram juízes. Ela é mestre em direito, a Sinara Gumieri. Ela é mestre em direito da UnB."
P: "Não. Ela é uma sapatona muito doida."
Uma das mesas da III Semana |
A: "E se ela quiser ser o problema é dela. A vida é dela."
P: "E que veio com uma ideologia petista. Porque eu odeio o PT, veio com uma ideologia petista e vocês bateram palmas de pé."
A: "Professor, o senhor pode achar o que o senhor quiser, mas a questão é que o senhor não pode ferir a dignidade de alguém xingando ela pra outras pessoas."
P: "Então me processe."
Outra mesa há duas semanas |
E a "conversa" seguiu, com o professor sugerindo que xingaria também a aluna de "vagabunda" se ela fizesse por merecer, e mais uma vez se manifestando contra o aborto ("eu morro defendendo minhas convicções. E minha convicção é que o crime mais nojento que existe é o aborto"), revoltado que "trouxeram pras Universidades ideologia de sapatão, de petista". A aluna lembrou ao professor que estudantes precisam cumprir horas complementares e que eles já estavam estudando aos sábados. Teriam que fazer palestras aos domingos?
P: "Aí eu não sei, aí é problema seu. Tá? Eu só quero dizer o seguinte: se vocês tivessem vindo pra aula teria mais proveito do que assistido aquela palestra."
A: "Pra ver alguém ser chamada de vagabunda em sala de aula?"
P: "Não. Porque ela só foi chamada depois que ela professou o crime de aborto."
A: "Pra ficar ouvindo piada de estupro em sala de aula?"
P: "Você é petista. É petista."
A: "Sou não, professor."
Público da Semana |
E o professor finalizou: "Eu tenho vergonha de quem levantou e bateu palma pra aquela moça. Tenho vergonha. Porque se ela tivesse falando de direito, de coisa que não fosse opinião própria dela e pra meia dúzia de gato pingado, aí tá certo. Mas bater palma pra quem professa aborto, bater palma pra quem quer mudar o mundo? Cada um tem suas opiniões e eu tô expressando a minha e eu respondo pelos excessos. Pode ter certeza que eu estou aqui na UNIR não é por causa de um salário, não… Se tivesse eu teria muito dinheiro, se fosse pra abaixar a cabeça. Assim como eu dei as costas lá praquela moça. Que eu chamei de vagabunda, todo mundo viu. Aí estou esperando o processo".
Você pode ler a transcrição inteira aqui neste Tumblr com o lindo nome "Isso não é direito", e também ouvir o áudio. Impressiona a falta de conhecimento do professor sobre o que é gênero. O que é educação.
O Centro Acadêmico de Direito 5 de Outubro, da UNIR, publicou nota de repúdio:
"Entendemos, primeiramente, que todo e qualquer assunto pode e deve ser debatido em sala de aula, bem como que a Universidade é o local da discussão propriamente dita, assim, todos os pontos de vista devem ser levados em consideração. Todavia, tudo isso ocorrendo dentro das regras éticas de convivência, sem violência, agressões ou desrespeito. [...] Reforçamos que o ocorrido parece apenas reafirmar a importância do discutido na palestra (que infelizmente o dito professor não acompanhou até o fim) de se discutir, no direito e em qualquer área, todo e qualquer tipo de assunto, inclusive gênero".
Muito oportuna a nota do CA. Afinal, quem defende a Lei da Mordaça, mais conhecida como Escola Sem Partido, é a direita, não a esquerda (a direita que tem certeza que escolas e universidades são antros de doutrinação marxista, sem saber que professores com a ideologia de Milet existem aos montes). O professor poderia ter manifestado seu descontentamento com a palestra de Sinara ou com a Semana de Direito ou com o tema de gênero. Mas em outros termos. Sem discurso de ódio.
O CA de Direito da UnB também lançou nota:
"O Direito que nos propomos a construir e fortalecer não corrobora com a violência de gênero, mas abre espaço para que mulheres ocupem espaços de poder como a Universidade e não sejam silenciadas, seja na mesa de uma palestra ou dentro de sala de aula. Adotar uma postura machista e lgbtfóbica não é contribuir para o ensino do Direito, mas, sim, violá-lo de diversas formas, contribuindo para a construção de uma sociedade estruturada no ódio e na intolerância. Por mais Sinaras e menos Samueis em sala de aula Brasil afora, para que finalmente os “tais operadores do Direito” compreendam que “dignidade da pessoa humana” vai além de um termo bonito para usar por aí, é sobre gente concreta, que é humilhada, apanha, sangra e morre por ser quem se é" (leia as notas de repúdio na íntegra aqui).
A pesquisadora Débora Diniz, professora da UnB, dirigiu-se em vídeo a Samuel Milet, exigindo que ele peça desculpas públicas a Sinara Gumieri, doutoranda em Direito na UnB e orientanda de Débora.
Publico aqui a nota de repúdio do grupo de gênero Hibiscus, também da UNIR, campus Vilhena:
O Grupo de Pesquisa e Extensão sobre Gêneros, Discursos e Comunicação na Amazônia Ocidental (HIBISCUS-UNIR-Vilhena) vem publicamente apresentar sua nota de repúdio a Samuel Millet, docente da Universidade Federal de Rondônia (UNIR - Porto Velho).
Samuel Milet ao se utilizar de seu papel como mediador do conhecimento reverberou discurso violento amparado por concepções machistas, misóginas e LGBTfóbicas no dia 20 de outubro de 2016 nas dependências da UNIR. Assim, manifestamos nossa indignação e cobramos providências dos órgãos responsáveis pela Instituição e justiça.
O professor agrediu verbal e psicologicamente uma aluna da UNIR e a professora convidada Sinara Gumieri, advogada, mestra em Direito pela Universidade de Brasília (UNB) que havia proferido na semana anterior a palestra “Porque é preciso falar de gênero no direito?”. Sua intervenção em sala de aula fere de forma grave a luta histórica das mulheres e LGBT’s no Brasil e reproduz a cultura do machismo e da LGBTfobia.
O professor, ao se utilizar de concepções do senso comum, linguajar chulo e inferiorizante, tenta justificar suas convicções sobre a liberdade das mulheres em relação ao seu próprio corpo e as subjetividades trans e, portanto, descumpre seu papel de protagonista para promoção de uma educação emancipadora.
O professor, ao se utilizar de concepções do senso comum, linguajar chulo e inferiorizante, tenta justificar suas convicções sobre a liberdade das mulheres em relação ao seu próprio corpo e as subjetividades trans e, portanto, descumpre seu papel de protagonista para promoção de uma educação emancipadora.
Nós do HIBISCUS acreditamos na importância das discussões sobre gênero nas diversas esferas da vida em sociedade e no dever da universidade pública e dos seus docentes na emancipação, e busca pela justiça social, de modo que não presenciemos outros casos lamentáveis como este.
Deixamos nossa mensagem de apoio à Sinara Gumieri, à aluna da UNIR, ambas violentadas por Samuel Milet e aos grupos sociais invisibilizados na sociedade contemporânea. Que este acontecimento não seja esquecido e que os órgãos responsáveis apurem e tomem as medidas administrativas e judiciais cabíveis. (R)EXISTIMOS! MACHISTAS NÃO PASSARÃO!
Mas tem gente que aprovou a postura e o discurso do professor. Por exemplo, os misóginos da internet chamaram Milet de "alfa", um grande elogio. Isto é de ontem, de um chan que reúne os maiores fracassados do Brasil:
Clique para ampliar |
E, no seu Facebook, o professor não economizou insultos para quem se manifestou contra sua postura. Ele gravou um vídeo se posicionando a favor da vida, da família e da moral, dizendo que a gravação está fora de contexto (quinze minutos!) e que "vagabunda" se refere a quem não trabalha, quem é desocupado. É mesmo, professor? Agora "vagabunda" tem o mesmo sentido de "vagabundo"?
Eu já assinei a petição no Aavaz que pede que Milet seja responsabilizado por sua postura abusiva. Assine você também. A petição já conta com mais de 3 mil assinaturas.
Algo curioso é que Samuel Milet, que não tem currículo Lattes e tem apenas especialização (nem mestrado nem doutorado, o que não é incomum na UNIR, principalmente em cursos como Direito, Engenharias e Medicinas, pelo que me relatou um outro professor), ainda está em estágio probatório.
O prazo de três anos de estágio vence no início de dezembro, e agora há bastante gente pressionando a Reitoria e o Comitê de Ética, cobrando providências para que o professor não seja efetivado.
O prazo de três anos de estágio vence no início de dezembro, e agora há bastante gente pressionando a Reitoria e o Comitê de Ética, cobrando providências para que o professor não seja efetivado.
A Comissão de Ética da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) já se pronunciou: está apurando "uma possível transgressão de conduta ética de um servidor docente do seu quadro funcional".
É tanto desrespeito que n sei mais o q pensar
ResponderExcluirJá assinei a petição da Avaaz, eu tô sempre por lá.
ResponderExcluirÉ triste ver o que alguns operadores do Direito, formadores de opinião e guardiões da Justiça fazem com suas prerrogativas.
Qual o motivo do silencio do blog acerca do estupro coletivo da mana de São Gonçalo ??
ResponderExcluirFaz dias que o caso repercute na mídia e nem uma linha aqui
Ou sororidade só encontra eco com as manas brancas e bem nascidas ? Negra e favelada não merece atenção ???
Sim, "vagabunda" tem, e sempre teve, o mesmo sentido de "vagabundo".
ResponderExcluirTente outra.
Só no seu mundinho, 15:44
ExcluirTente VOCÊ outra.
O motivo do silêncio do blog é que estou super ocupada, só isso. Semana passada foi puxada e não deu pra acompanhar direito o caso do estupro coletivo em São Gonçalo. Tudo que chegou até mim no Twitter eu retuitei, mas não foi possível me inteirar melhor pra escrever um post. Eu sei que a mulher tem 34 anos. Nada mais. Não sabia que ela era negra ou favelada. Fique à vontade para escrever um guest post sobre esse caso ou qualquer outro que você julgar importante e eu publico na mesma semana. Obrigada.
ResponderExcluirLola, acho que vale um post, msm. Eu li uma só materia. Meu estômago revira demais... Parece que essa foi o 4° estupro em 4 anos, desde que um ex divulgou vídeo íntimo dela na comunidade. Sei que ela tem 3 filhas e sempre teve medo de denunciar. Está no programa de proteção agora. Li tb que ela foi molestada dentro do carro da polícia transportavam ela é os dois menores (só eles foram presos até agora). E que na delegacia, registraram o caso com palavras esdrúxulas, do tipo "boquete triplo", "a requerente só gritou qnd empurraram um galho na sua bunda".
ExcluirOu seja, um mar de tristeza e violência sem fim.
Obrigado pelo esclarecimento Lola, é que o caso é estarrecedor demais, a violencia continuou até no depoimento da menina !!!! merece um post seu
ResponderExcluirEsse é o mundo do direito, classista e profundamente misógino, para dizer o mínimo (os casos de racismos são outro grande problema). Como professora da área, ressalto que essa atitude do professor não é exceção, muito pelo contrário.
ResponderExcluirAnônimo das 15:42, eu também senti falta de uma manifestação no Blog. Sei que a lola está ocupadíssima, e isso, todavia, não é desculpa para o silêncio de todas nós.
Lola, nessa hora sua importância tem muito valor, quer escrever uma nota e convidar as minas negras para fazer um post? Se você não recebeu nenhum texto, embora eu seja branca, tratei do tema em sala de aula quando falei sobre violência de gênero, posso falar sobre a violência institucional a que ela está sendo submetida para a apuração do caso (recorrente, infelizmente), mas o ideal é deixar o espaço aberto (já que fomos omissas até aqui) para uma mina negra escrever.
Mulheres do feminismo negro, o que acham?
Ah, tudo bem, a lola já respondeu.
ResponderExcluiraii lola, você tem muita paciência com essa gente que vem cobrar o motivo pelo qual você não falou disso ou daquilo, como se você devesse satisfação sobre o que publica no SEU blog...
ResponderExcluirOlhando pelo lado do copo meio cheio, diria que esse espaço se tornou de utilidade pública e é assim que ele é encarado por muita gente, pois é relevante, repercute.
Enfim.
Estou envergonhada e estarrecida com esse "professor". Perdeu a compostura completamente e foi também muito ignorante sobre a questão discutida. Não saber ouvir é um defeito muito grave, além de tudo.
Alícia
E pensar que tem até Juízes (homens e mulheres) que pensam como este senhor,lamentável.E quando tem pessoas retrógradas na tua família assim?
ResponderExcluirHoje em dia em universidades federais se discute de tudo, menos a matéria do curso. Se quer discutir gênero em matéria de direito, se quer discutir gênero em matéria de Geografia, se quer discutir socialismo em matéria de engenharia....ta explicado porque o Brasil e rabeira na educação entre todos os países. Inclusive nas escolas secundaristas, hoje em uma "ocupada" (onde meia duzia não deixam a maioria estudar por livre e espontânea pressão, e onde alunos mandam em pais e professores) se perguntou se eles estavam tendo aulo, o "ocupante" disse que sim ,de feminismo, capoeira, artesanato" dai o entrevistador perguntou se tinha aula de matemática, física, e o ocupante respondeu que "não mas isto ja estava previsto em assembleia deles"
ResponderExcluirEu pergunto a Lola que e professora e demais professores de universidades federais do Brasil, vocês não tem vergonha de resultados tão ruins apresentados por vocês?
"Sim, "vagabunda" tem, e sempre teve, o mesmo sentido de "vagabundo"."
ResponderExcluirNão sei se é burrice ou cinismo extremo.
Nenhuma surpresa este nível de argumentação profundo como pires. Por isso que não evoluímos em nenhum debate, enquanto os outros esperneiam feito criancinhas de dois anos.
ResponderExcluirTambém senti falta do assunto da moça que sofreu estupro coletivo não seja comentado aqui. O Brasil Feminista e o Empodere Duas Mulheres vêm falando bastante sobre o caso, que diga-se de passagem é vergonhoso.
Eu sou de Vilhena e apoio o professor em tudo. Pena que ser de esquerda ainda não é crime.
ResponderExcluir16:35, isso por que você vive no século passado e não sabe proferir sua opinião sem ser de forma ofensiva e ignorante, que nem esse dito professor.
ExcluirAnon, procure se informar minimamente antes de falar besteira. Vc sabe que gênero é uma discussão importante em todo canto, não só aqui no Brasil, não? Ou vc realmente acha que nas melhores universidades do mundo gênero fica de fora? As escolas ocupadas no Brasil parecem estar tendo aulas melhores do que muitas escolas tradicionais. Ah, eu tenho orgulho da universidade onde leciono, a UFC, que é a décima melhor do Brasil. Mas eu não leciono gênero. Aliás, leciono, mas só na extensão (ou seja, não é disciplina obrigatória, faz quem quer). Eu geralmente leciono Literatura em Língua Inglesa e outras disciplinas do curso. Falamos de mil e um temas nessas disciplinas. Um deles é gênero. Mas vc provavelmente é do tipo que aboliria aulas de literatura, certo? Aboliria todas as humanidades, acertei?
ResponderExcluirAgora com licença, que estou trabalhando.
Mas Lola, isso só vale pra algumas mulheres? Pq eu vi muita gente xingando a Janaina Paschoal e até mesmo feministas a chamando de vagabunda golpista.
ResponderExcluirEsse fato so ressalta o quão mediocre e patético se tornou as discussões de qualquer tema aqui no brasil. Nunca se consegue se ter um abordagem profunda, nunca é um debate de argumentos, mais sempre um festival de ataques pessoais. E sempre a vagabunda de uma lado conta o machista misógino do outro quando a questão e gênero, quando se parte para economia ou politica e sempre os coxinhas e reaças de um lado e os petralhas e esquedopatas do outro. E difícil termos aqui um debate de ideias, de fatos enbassados em pesquisas ou estudos sérios.
ResponderExcluirO que esse professor disse mostra a clara falta de capacidade de rebater um ideia sem atacar o intimo de que a formalizou, e isso não exclusividade de mestres e doutores com pensamentos de direita, tem o caso do professor do unb que utizou o facebook para atacar os paulistas depois das eleições municipais deste ano. Também fez um discuso de ódio o que mostra que esse radicalismo esta em ambos os lados.
Eu sou contra um aborto, mais sou a favor que se discuta esse tema de uma vez, que seja feito um debate de larga escala pelo país inteiro ouvindo ambos os lados e aqueles que tiverem os melhores argumentos vence. Ser for os pró aborto que se legalize de uma vez é seguimos a vida, se for os pro- vidas que esse assunto termine de uma vez e que aqueles que perderem se conformem e parem de tocar nesse tema.
Rodrigo, golpista a Janaina é, vagabunda não. Em nenhum lugar eu digo que não se pode ofender mulheres (se bem que a sala de aula nunca é um bom lugar pra ofender quem quer que seja). Eu sou contra insultos MACHISTAS, RACISTAS, HOMOFÓBICOS. Podem espernear quanto quiserem, mas todo mundo sabe que vagabunda não tem o mesmo significado de vagabundo. A maior parte dos insultos contra mulheres são machistas porque não são unissex e centram sempre na sexualidade ou na aparência (mocreio e barango não existem pra homem). Sinceramente, não sei se vcs se fazem de ignorante ou se são mesmo.
ResponderExcluirSou totalmente contra que qualquer pessoa chame qualquer mulher de vagabunda e outros insultos sexistas.
Leonardo, a discussão não é se vc é contra ou a favor de UM ABORTO. É sobre a legalização do aborto. Se vc não consegue entender esse preceito básico, fica difícil debater.
As escolas ocupadas estão tendo aulas melhores que outras escolas?
ResponderExcluirFaça-me o favor de não dizer uma bobagem dessas Lola
Ah é, vagabunda significa a mesma coisa que vagabundo, só que não.
ResponderExcluirVamos a uma simples definição de dicionário:
1. Vagabunda é termo usado majoritariamente no Brasil;
2. É o feminino de vagabundo, mas não o mesmo significado
Veja aí:
va·ga·bun·da
(feminino de vagabundo)
substantivo feminino
1. [Brasil, Informal, Depreciativo] Mulher que se comporta de modo considerado devasso ou amoral. = PIRANHA, VADIA, VAGABA
2. [Brasil] [Entomologia] .Inseto da família dos formicídeos (Pachycondila striata), de cor preta, comportamento agressivo e picada dolorosa, encontrado em algumas zonas da América do Sul. = FORMIGA-DE-FERRÃO
Palavras relacionadas: vagabundo, vagabundar, vagaba, formiga-de-ferrão, piranha, vagabundear, vadio.
va·ga·bun·do
(latim vagabundus, -a, -um, errante)
adjetivo e substantivo masculino
1. Que ou quem vagabundeia ou tem vida errante. = .NÔMADA
2. Que ou aquele que não tem ocupação ou que não faz nada. = OCIOSO, TUNANTE, VADIO
adjetivo
3. Que é pouco constante. = INCONSTANTE, VERSÁTIL, VOLÚVEL
4. [Brasil, Depreciativo] Que tem pouca qualidade (ex.: que uísque vagabundo). = ORDINÁRIO
"vagabunda", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/vagabunda [consultado em 24-10-2016].
Enquanto que vagabundo tem, ao menos, 4 significados, sendo apenas um pejorativo - que tem pouca qualidade; o primeiro significado de vagabunda é mulher sem moral.
Nem vem com essa compreensão fraca de que o feminino de um adjetivo masculino conserva o mesmo significado, por que olha... é de envergonhar a professora do primário.
Ué anônimo das 17:41 e você foi até uma escola ocupada para saber? Adoro julgar preconceituosamente, vá até uma escola ocupada, o que te impede? Recionarismo te colou a bunda na cadeira?
ResponderExcluirJá fui a três escolas ocupadas, cedi aulas gratuitas, assim como muitos outros colegas. E, pasmem para você: quando os secundaristas me pediram para debate aborto, fizeram questão de que eu tratasse também de histórias de mulheres que abortaram e se arrependeram, queria entender perfeitamente o que significa dizer que muitas mulheres abortam por falta de opção. Foi um debate maduro, muito mais do que consigo em várias classes universitárias no ensino privado.
Então, antes de julgar, vá lá e veja.
Acerca dos comentários sobre a Lola não ter escrito sobre este assunto ou aquele, o blog é dela e sabemos que é muito atarefada, portanto seleciona o assunto que ela quiser. E agradecemos imensamente todo seu empenho em manter este espaço de tamanha utilidade para nós!
ResponderExcluirA este respeito, a Marcia (16:01h) se colocou muito bem.
Anon das 16:23h, discutir gênero é sim de profunda importância, desde que seja debate, e não apenas ataques pessoais (como fez o prof. citado no post da Lola). É tão importante, que agora as escolas e colégios do Estado da Victoria, Australia, vão debater o assunto em uma disciplina chamada "Relações Respeitosas".
Sobre as escolas, em sua opinião, não poderem ter aula de gênero ou artesanato durante as ocupações, eu discordo. Ficar só no "decoreba", com a preocupação de ENEM e vestibular, não deveria ser o foco. Aluno vem sem base familiar para a escola e professor muitas vezes atua como psicólogo, tentando dar algum apoio para que a criança não cresça tão desestruturada. Atividades artísticas são importantes, e discutir gênero também é, a fim de tentar diminuir a violência que ocorre com mulheres e LGBTs. Não é possível construir uma sociedade com mais respeito e igualdade por decreto. As pessoas precisam ter a liberdade de discutir. É a própria essência da palavra “escola”.
Acerca do professor, seu jeito de falar mostra arrogância e machismo extremos. Espero que a entidade que o emprega não deixe de tomar alguma atitude, a fim de demonstrar que não aceita preconceitos e falta de educação deste nível em um professor.
É contra o aborto, a menos que ele tenha engravidado outra e não queira que a esposa descubra. E, claro, que não queira pagar pensão.
ResponderExcluirÉ contra transexuais e travestis usarem o mesmo banheiro que a esposa dele (relevemos que ele não faz a menor ideia que homossexuais usam o banheiro do sexo biológico, ou seja, gays usam o mesmo banheiro que ele e lésbicas usam o mesmo banheiro que a esposa dele), mas se transexuais e travestis usarem o banheiro masculino, vai agredi-los do mesmo jeito.
Fala de travestis e transexualidade mas não entende porra nenhuma nem de um nem de outro.
Estereótipos de gênero existem desde os primórdios da humanidade, é só abrir um livro do séc. XIX como O Guarani ou Dom Casmurro, mas ele diz que foi o PT quem inventou.
Diz que nunca houve classes no Brasil, embora pra ser aprovado no Ensino Médio e no vestibular ele tenha que ter estudado História - o que inclui coisinhas como escravidão, período colonial, inconfidência mineira, sabinada, baianada, Brasil império, proclamação da república, política do café com leite, revolta tenentista, etc. E as lutas de classe por trás desses episódios.
Como, COMO alguém se torna professor com esse tipo merda na cabeça?
ESSE SUJEITO É UM IDIOTA! Deveria rasgar o diploma da graduação, o grau, a tese de mestrado e toda e qualquer outra coisa que represente qualificação pro magistério porque ESSE PSEUDO PROFESSOR NÃO SERVE NEM PRA ENSINAR UM VERME A RASTEJAR! Fora com esse parasita que fica vivendo na mamata com meus impostos!
15:42 escreva um post e mande pra Lola, pô. Ela não pode saber de tudo e nem tem tempo pra escrever sobre tudo. Ajuda ela aí e manda um guest post.
ResponderExcluir16:23 e que assuntos produtivos você discutia na escola ao invés de prestar atenção na aula de português? Se era melhor bater punheta com uma mão ou duas?
16:35 o único motivo pelo qual você não está trancado numa solitária é porque ser babaca não é crime.
Depois quando digo que esses machistas e mascus chorões não valem nada eu sou a misândrica mal amada e mal comida que merece ser queimada na fogueira...
Ué, Lula chamou de grelo duro e ninguém reclamou.
ResponderExcluirAs escolas ocupadas estão tendo aulas de exatas? Gênero e aborto cai em vestibular, ou física e quimifica?
ResponderExcluira) Lola sou sua fã te desejo muita luz e coragem.
ResponderExcluirb) Atualmente o Brasil vive um período de trevas esta na moda ser racista homofobico e machista mas eles argumentam que são somente contra a esquerda mas na verdade eles querem este país no século XIX com negros nas senzalas mulheres na cozinha e gays no armário.
c) Durante as ocupações muitas vezes ocorrem palestras e aulas sobre diversos assuntos eles tb estão aprendendo.
d) A questão de gênero deve ser debatida dentro da área de humanas até para combater a violência.
"Gênero e aborto cai em vestibular?"
ResponderExcluirSim, cai
Achei desnecessário postar o print do esgoto dos mascus, pra q isso? pra q ficar dando moral pra esses vômitos humanos? até quando isso?
E quanto a esse omen, bom, primeiro q é um zé mané, não é ng importante, um boçal, um idiota e um inútil, sinceramente, tinha q ser omen
Toda a força a Sinara
Gênero e aborto cai no vestibular. Redação Enem do ano passado era sobre feminismo. Parou o choro agora? Vão jogar um videogame e parem de se meter em conversa de mulheres. Imbecis.
ResponderExcluircredo, q omen repulsivo, é esse tipinho de gente baixa q a direita venera?
ResponderExcluirNOJO total
Simone de Beauvoir e violência de gênero caíram no último Enem, não sei se vc viu, anon das 19:46. Ah é, agora lembrei, vc e o governo golpista querem acabar com o Enem e deixar só o vestibular...
ResponderExcluirAnon das 19:31, 1o) Lula chamou QUEM de grelo duro? Vc vê a diferença entre xingar uma pessoa especificamente e não citar ninguém, ou pra vc dá no mesmo? 2o) Lula usou essa expressão num telefonema entre amigos, sem saber que estava sendo gravado, não numa sala de aula, e 3o) muita gente reclamou. Vai pastar, troll burro.
nojo desse omen, mas não é novidade, tá cheio desses nojentinhos espalhados pelo direito, lembra daquele q fez piada de estupro em sala de aula?
ResponderExcluirO pior de tudo é saber q tem uma galera, os câncervadores e direitistas, q reiteram tudo o q esse boçal vomita
Toda força a Sinara
Parabéns ao nobre Professor! Fora abortistas! Endireita Brasil!
ResponderExcluirhttp://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/10/1825767-adolescente-morre-em-escola-estadual-ocupada-por-estudantes-em-curitiba.shtml
ResponderExcluirComo uma criatura cretina e ignorante como esse elemento pode ter se tornado professor de Direito, ainda mais numa universidade Federal? E esse negócio de colocar "PT" e "petista" em tudo é simplesmente patético, típico de pessoas sem argumentos.
ResponderExcluirEnfim, sei que vc está muito ocupada, Lolinha, mas quando tiver um tempo, recomendo que assista um filme muito bom cuja temática (infelizmente) tem muito a ver com vários posts seus, o nome é "Flocking" (http://www.adorocinema.com/filmes/filme-234101/)
Tudo de bom, Lolinha!
"Eu sou contra um aborto, mais sou a favor que se discuta esse tema de uma vez, que seja feito um debate de larga escala pelo país inteiro ouvindo ambos os lados e aqueles que tiverem os melhores argumentos vence. Ser for os pró aborto que se legalize de uma vez é seguimos a vida, se for os pro- vidas que esse assunto termine de uma vez e que aqueles que perderem se conformem e parem de tocar nesse tema."
ResponderExcluir---> Mais uma da coletânea: meu pipi é o centro do mundo. Kkkkkk
Anônimo das 16:23:
ResponderExcluirCaso não saiba, querido ignorante, gênero é campo de estudo sim da geografia. Há um monte de pesquisadores por aí analizando o espaço geográfico sob a ótica do gênero.
Não venha falar o que não sabe, imbecil.
Leio o blog mesmo não comungando de muitas ideias aqui. Ideias político-ideológicas. Sempre levo comigo a seguinte certeza: Lola é aliada, no fim das contas somos minorias e precisamos nos unirmos como tipos como esse asqueroso professor do post. Aprendo muito aqui no blog. Muito mesmo. Daqui 14 dias tem eleição americana. Vai ter post Lola sobre o resultado do pleito? Hum... Aguardar. Tem conservador, comunista, liberal, gay, feminista, nazista, todos juntos no apoio à Trump. Enfim, aguardar o resultado da eleição. Torcendo muito por Hillary aqui.
ResponderExcluirPela primeira vez eu quase concordo inteiramente com o que o Leonardo Vieira diz. Em todos os temas ditos polêmicos não há um debate, há trocas de acusações de ambos os lados, e devo dizer que no tema aborto, ainda não vi argumentos que não saiam da seara moralismo-religião. Hoje em dia tudo está centrado em uma dicotomia gritante.
ResponderExcluirA única coisa que discordo do comentário é que o lado "vencedor" não deve jamais ser contestado. E falo também de um cenário onde o aborto seja legalizado. Todo mundo deve ter o direito de ser ouvido a fim de mudar as leis, desde que tenha argumentos e justificativas plausíveis que comprove que as leis devem ser mudadas. A sociedade muda, evolui em alguns pontos, regride em outros. Uma medida que funciona hoje pode ser inútil amanhã.
Não sei se a Lola vai comentar a respeito do aluno q morreu na escola ocupada, mas curioso é q até agora não vi os blogueiros de esquerdas comentarem o caso, digo, os mais famosos, como esta blogueira. Entretanto, espero q façam algum ato em prol da morte do estudante, já q sempre fazem atos quando uma garota é estrupada, um travesti é espancado, quando o Lula é denunciado na PF, e não podemos nos calar agora com a morte de um adolescente, não é mesmo?
ResponderExcluirO estupro coletivo foi cometido por vítimas da sociedade.
ResponderExcluirEzco Musaos
Eu falei no meu texto discutir debater, não impor. Ou você tem problemas para interpreta texto ou tem ma vontade mesmo.
O que esse professor fez ao se referir a sua colega de uma forma grosseira e desrespeitosa foi errado e não contribui para a discursão, mais ele não e o único e muito menos e so na direita que temos esse tipo de comportamento. Gostaria que essa indignação toda quando essas agressões partem dos coletivos e grupos que defendem alguma minoria oprimida.
Estou lendo uns posts atrasados e me deparei no post do cavalheirismo com a tentativa do Leonardo de, risos, de combater o feminismo, porque ele é homem, macho, tem voz, é maioria e nós somos umas malvadas que acabamos com a linda amizade dele. Já tinha vomitado litros lendo aqueles comentários, mas agora chego aqui e vejo isso.
ResponderExcluir"Eu sou contra um aborto, mais sou a favor que se discuta esse tema de uma vez, que seja feito um debate de larga escala pelo país inteiro ouvindo ambos os lados e aqueles que tiverem os melhores argumentos vence. Ser for os pró aborto que se legalize de uma vez é seguimos a vida, se for os pro- vidas que esse assunto termine de uma vez e que aqueles que perderem se conformem e parem de tocar nesse tema."
AQUELES QUE PERDEREM SE CONFORMEM E PAREM DE TOCAR NESTE TEMA.
Iei, aborto virou jogo de futebol, quem perdeu que chore na cama. Que vença o melhor \o/, porque é SIMPLES ASSIM GALERA.
E iei, se a criminalização for mantida, tá proibido de tocar no tema. Censura é pouca bobagem.
Cara, lendo esse tipo de besteira, não tenho nem vontade de retrucar, tenho vontade de nunca mais ver a pessoa mesmo.
E olha que eu sou uma pessoa paz e amor. Tem que escrever muita bobagem para me deixar fula.
Por mim, Leonardo entraria no rol dos deletados sem ler, posição adquirida pelo Fábio Mingau, Leandrinho e alguns outros que passaram por este blog e começaram a ser sumariamente deletados quando encheram a paciência.
Lola, eu dificilmente entro em debates de moderação do blog, mas cara... é demais. Eu já vi uns tipos antes no blog e nunca me manifestei sobre isso, mas esse novo troll consegue ser pior: é um machista que soa de bom moço, trata todas as leitoras como se fossem loucas e sabe que pode usar de discurso bom mocista sobre alguns temas porque sabe que a sociedade é ainda bem conservadora e pode nos silenciar se cairmos nesta balela.
Esse tipo de homem não devia ter voz aqui. É enervante.
Agora a respeito do post.
ResponderExcluirUma ex estagiária minha foi ofendida, no escritório, por um professor particular, que dava aula para alguns dos funcionários. Minha amiga tinha falado que ele estava equivocado sobre Cuba e o cara partiu para todo o tipo de ofensas. Ela ficou quieta o tempo todo e quase caiu no choro. No ambiente profissional. Sem ela ter feito nada.
As aulas foram realocadas e reajustadas porque né, eu é que não vou compactuar com essa merda. Mas o ponto é: o que está havendo com as pessoas? Mais precisamente, com os docentes? Desde quando atacar uma mulher, ofendê-la, chamá-la de vagabunda em público se tornou aceitável? Estamos tendo que exigir o mínimo de decência.
Daí eu paro para lembrar das razões porque eu, quando tinha meus 20 anos, não chamei a atenção do querido professor que fazia piadinhas de mulheres e leis servirem para serem violadas. O medo era o mesmo. De ser perseguida, de ser atacada e pior, da instituição ser conivente.
Nem tudo tem um final feliz. Lamentável o que aconteceu.
Equivocado sobre Cuba?
ExcluirTalvez ele tenha dito que lá é uma ditadura em que as pessoas não possuem as liberdades mais básicas e ela ficou ofendida
Você leu a parte que foi ele que ofendeu a moça que falou de Cuba?
ExcluirSamantha, ate que enfim um feminista que não se esconde atrás do anonimato
ResponderExcluir"Cara, lendo esse tipo de besteira, não tenho nem vontade de retrucar, tenho vontade de nunca mais ver a pessoa mesmo.
E olha que eu sou uma pessoa paz e amor. Tem que escrever muita bobagem para me deixar fula.
Por mim, Leonardo entraria no rol dos deletados sem ler, posição adquirida pelo Fábio Mingau, Leandrinho e alguns outros que passaram por este blog e começaram a ser sumariamente deletados quando encheram a paciência.
Lola, eu dificilmente entro em debates de moderação do blog, mas cara... é demais. Eu já vi uns tipos antes no blog e nunca me manifestei sobre isso, mas esse novo troll consegue ser pior: é um machista que soa de bom moço, trata todas as leitoras como se fossem loucas e sabe que pode usar de discurso bom mocista sobre alguns temas porque sabe que a sociedade é ainda bem conservadora e pode nos silenciar se cairmos nesta balela.
Esse tipo de homem não devia ter voz aqui. É enervante."
Quem bom que você tenha demostrando essa indignação toda contras alguns comentários que coloquei aqui, pena que não demostre essa mesma indignação contra colegas dos seu movimento, que também usam esse e outros espaços para espalhar ódio, ofensas, mentiras, interessante que vocês feministas dizem procurar o dialogo. Logico desde que todos entendem que vocês estão certas e todo o resto da humanidade esta errada, que não importo o que falem ou façam tudo e justificado e compreensível pois como eu escutei de coletivo negro uma vez, "quando o oprimido fala o opressor escutar", mais esqueceram de dizer que todos que discordam e opressor e que os mesmo não podem argumentar.
Outra coisa, o brasil tem muitas demandas inclusive as mulheres, então não podemos ficar eternamente discutindo um único tema e esquecer de avançar em outras questões. A minha afirmação que te causou tanto espanto, serve para os sois lados.
ResponderExcluirQue bonitinho! Agora vir com esse papinho de "sou a favor da discussão". Não, você não é. E deixou claro isso no último post sobre aborto, onde você claramente considerava aborto como punição para essas vagabundas que fazem sexo, mesmo que o método contraceptivo tenha falhado, pois quem faz sexo, mesmo protegido não pode reclamar se um filho for gerado. Depois de dúzias de ofensas e insultos dirigido só às mulheres (com aquele detalhe de colocar um PS: Ah, homem também tem que assumir), você diz que nós devemos quietar e não discutir sobre uma "decisão já tomada", ignorando que todo mundo tem o direito de discordar e propor novas medidas, se assim elas se justificarem.
ResponderExcluirEm um dos posts anteriores, marcou a posição pelo chororô das feministas malvadonas que levaram a melhor amiga. Só porque de uma hora para outra a colega passou a questionar algumas coisas que para homens como você são inquestionáveis. Ou seja, o típico machista que chora porque o feminismo estragou algum relacionamento. E agora faz da sua missão combater esse mal para que os homens voltem a ser superiores e dominantes. Quase um lema de vida de um guerreiro de um real.
Foi divertidinho até, mas essa nova postura de "sou até a favor de vocês" não enrola mais, ainda mais com esse machismozinho introjetado aqui e ali. Como se não fôssemos perceber, como se não fôssemos falar. Você mesmo já assumiu que trava uma guerra contra o feminismo.
Também acho que deu esse Leonardo aqui. Certa a amiga que se livrou desse cara.
ResponderExcluirLeonardo,
ResponderExcluirJá comprei MUITA BRIGA com outras feministas que costumavam comentar aqui. Tinha umas moças que costumavam repetir que homem era anomalia, postava textão, enfim, umas paradas bem doidas.
Jesuis, comecei a pensar na radscum e nas brigas que me meti com ela porque discordava do ódio gratuito que ela colocava nas caixas de comentário contra todos. Até acusada de ser a Lola eu fui (aliás, pobre Lola, acusada de ser eu...)
Então, não fale do que não sabe. Se digne a pelo menos PERGUNTAR e não afirmar. Eu sou leitora de longa data, mas comento muito pouco.
Agora não vou comprar sua briga, não moço. Te leio faz tempo, e manjei teu comportamento bem antes daquele post que você deixou sua postura as claras. Por mim, você passava a ser deletado sem ser lido. Nada do que você fala acrescenta nada, nada do que você diz serve para debater. Você é apenas um troll mais esperto.
Eu tinha um professor que dizia "medicina, papa fina, não é coisa pra menina", na cara da gente, no meio da aula e ninguém abria o bico (nem, eu, diga-se) Na verdade, morri de orgulho dessa menina que peitou esse senhor e, graças a ela, talvez, essa pessoa fique sem seu carguinho onde pode humilhar os outros! Felizmente hoje a postura do meu ex-professor seria inaceitável! Assim como é inaceitável a faculdade minimizar o que foi dito como: "conduta inadequada"... Aguardemos desdobramentos...
ResponderExcluirRodrigo Almeida,
ResponderExcluirNossa, realmente vocês estão preocupados com a vida do menino? A única preocupação de vocês é querer que a esquerda assuma culpa, como se ela fosse responsável por tudo o que acontece em função da direita. Já saquei esse papo. Passam a vida odiando feminismo, movimento negro, mas se valem deles para "atacar esquerda" se o ofendido for alguém de direita. Tudo o que acontece de ruim que possa ser meramente ligado à esquerda, "ah, disso vocês não falam". Quero ver toda essa indignação quando a direita é o agente causador. Não vai ter, né. A direita justifica sua falta de caráter com "não somos politicamente corretos".
Ah, só um adendo. O Buzzfeed já publicou matéria sobre a morte na ocupação. Pode ir lá fazer a dancinha da vitória sapateando em cima do corpo do menino morto.
Anônima 13:53
ResponderExcluirNunca disse que estou a favor de vocês porque mesmo que eu sofresse uma lobotomia eu jamais iria estar do lado de radicais como vocês, eu apenas quero que esse assunto seja discutido e debatido e que se tome um decisão logo, eu sou contra o aborto e sempre serei mais se um dia for legalizado vou respeitar a decisão e partir para a próxima discursão.
Meu querido, o anonimato aqui é usado como forma de proteção. Infelizmente esse blog é muito visado por machistas pirados que vem aqui perseguir mulheres. O medo de perseguição na internet é real, será que você não enxerga isso.
ResponderExcluirEu acompanho seus comentários praticamente quando você começou a comentar aqui e lembro que no começo o pessoal era muito educado com você. Especificamente no caso do aborto, as pessoas tentaram te explicar diversas vezes e você continuou com expressões chulas e machistas. Nem por um segundo se questionou do que estava falando.
Num post aí você disse que sua intenção era combater o feminismo. Você vem num espaço, desrespeita as comentaristas com suas palavras cheias de generalização e ódio e ainda exige respeito? Homens costumam ser bem vindos a este espaço, quando não são munidos com misoginia, mansplainning, e argumentos rasos e contraditórios, que lhe são característicos. Você não vem expor seu ponto de vista, vem para impor. E a gente, nem a Lola, são obrigadas a publicar só porque você quer. Da mesma forma comentários transfóbicos, homofóbicos e racistas aqui são prontamente rechaçados, mesmo que partam de feministas. Radfems - pessoas se fazendo passar por radfems - com ideias absurdas não são levadas a sério por aqui. Sua arrogância, em achar que tem o direito de exigir que as pessoas não se exaltem com sua prepotência e misoginia, é gigantesca.
Samantha ,
ResponderExcluireu não quero entrar em bate boca inútil também, so acho que sua indignação e seletiva sim, aqui e no post que você leu meus comentários varias se posicionaram de forma ultra radical, e não observei você se posicionando contra elas.
Some, rapaz. Ninguém te quer aqui. Faça seu próprio blog e escreva suas merdas lá.
ExcluirEsse povo de direita é muito mal caráter. Cadê a indignação deles quando a menina perdeu a visão no confronto com a polícia? Nao sei o q aconteceu direito com esse menino mas eles devem estar querendo culpar a esquerda por estar ocupando algumas escolas, acertei? Ser de direita deveria ser considerado transtorno mental.
ResponderExcluirAnônima 15:35
ResponderExcluir"Eu acompanho seus comentários praticamente quando você começou a comentar aqui e lembro que no começo o pessoal era muito educado com você. Especificamente no caso do aborto, as pessoas tentaram te explicar diversas vezes e você continuou com expressões chulas e machistas. Nem por um segundo se questionou do que estava falando".
Eu discordo dessa afirmação, algumas foram educadas a qual respondi com educação também, teve uma que dialogou comigo sobre o tema aborto e correu tudo bem, até a discursão se aprofundar ela perceber que não iria me convencer e começar a se sentir intimamente ferida com os meu argumentos. Infelizmente para muitas de vocês so o fato do alguém discordar da suas visões sobre qualquer tema, automaticamente ja e tachada de machista e misógino.
DE resto a maioria dos comentários foram de radicais, que soltaram todos os tipos de ofensas e foi bem no começo.
Me indignar para seu benefício? Nope. Nope. Nope.
ResponderExcluirEu escolho minhas batalhas.
Samantha, você pode se indignar pelo o que você desejar, estou me referindo ao fato da indignação se dirigida apenas amim sendo que outra pessoas publicam coisas muito piores, e vem eu critiqui a postura do professor sou a favor da discussão para que se resolva de uma vez essas quest~]ao do aborto, então qual e o problemna com o que eu escrevi?
ResponderExcluir"O que esse professor fez ao se referir a sua colega de uma forma grosseira e desrespeitosa foi errado e não contribui para a discursão"
ResponderExcluir---> Mas pela sua """lógica""", o professor é homem, logo a visão dele é bem mais importante que a da colega, então por que o está o criticando tanto?
"Gostaria que essa indignação toda quando essas agressões partem dos coletivos e grupos que defendem alguma minoria oprimida."
---> Hummm... Deixa ver. A simples contestação que opressões existem já é uma grande ofensa para vocês. Imagina então tentar combatê-las...
Pois é, esse troll Leonardo Vieira é "diferente" de seres como o Fábio Mingau. É do tipo de deixar na indecisão entre raiva e pena pela demonstração de tanta ignorância. Por vezes parece ter algum transtorno mental ou simplesmente desespero por atenção. Mas, enfim, não deixa de ser tragicômico.
ResponderExcluir17h10, o fato foi que ambos os meninos eram usuários de drogas, entraram escondido na escola, usaram drogas, discutiram e um matou o outro. O corpo foi achado pelos alunos que participavam da ocupação que confirmaram que o jovem em questão não participava da ocupação. O próprio delegado que investiga o caso disse que a ocupação não ocasionou a morte do garoto. Sorry, povo da direita, sem dancinha da vitória para vocês. E que coisa macabra isso hein? De usar a morte de uma pessoa na guerrinha ideológica direita vs esquerda.
ResponderExcluirEzco Musaos
ResponderExcluir"---> Hummm... Deixa ver. A simples contestação que opressões existem já é uma grande ofensa para vocês. Imagina então tentar combatê-las..."
Contestar e uma coisa, fazer acusações como racista, misógino, estuprador e homofóbico a todos que discordam desse grupos e sim uma agressão, tanto quanto esse professor fez.
Anônimo Anônimo disse...
ResponderExcluir17h10, o fato foi que ambos os meninos eram usuários de drogas, entraram escondido na escola, usaram drogas, discutiram e um matou o outro. O corpo foi achado pelos alunos que participavam da ocupação que confirmaram que o jovem em questão não participava da ocupação. O próprio delegado que investiga o caso disse que a ocupação não ocasionou a morte do garoto. Sorry, povo da direita, sem dancinha da vitória para vocês. E que coisa macabra isso hein? De usar a morte de uma pessoa na guerrinha ideológica direita vs esquerda.
26 de outubro de 2016 08:42
Pois é né, pra ver como essas ocupações são "organizadas". Duas pessoas DESCONHECIDAS, como citado, entraram ESCONDIDAS, com DROGAS, em um local ocupado por gente que se diz responsável suficiente para "lutar por um futuro melhor para a educação".
Aliás, a mãe do menino que morreu discorda da versão do delegado, ela não só sabia que seu filho FREQUENTAVA ( LINK http://www.bandab.com.br/jornalismo/em-depoimento-emocionado-mae-de-menino-morto-em-escola-ocupada-diz-que-perdoa-colega-que-matou-filho/) a escola ocupada, como imaginava que houvesse responsáveis no local (professores, diretoria), não um bando de adolescentes inconsequentes se drogando e ficando de putaria. Quero ver daqui há nove meses quando começarem a nascer os "filhos da revolução". Isso se não forem abortados né.
Pessoal que ocupa escolas, cuidado hein, da próxima vez pode ser um terrorista armado que entre escondido. Alahu akbar pra vocês!
Mascu adora dizer "liberdade de expressão" como um direito pra xingar os outros.
ResponderExcluirQueria ter palavras pra explicar o quão isso é ridículo e contraditório, mas não dá pra explicar pra quem é burro por opção.
E o outro demente achando que vai ter terrorismo muçulmano no Brasil? Cada uma...
ResponderExcluirLolinha, toma cuidado acessando aquele lugar.
ResponderExcluirTinha tentado abrir o chan pra printar o que os mascus estão aprontando (você não é a unica que faz isso), e meu antivirus deu uma apitada alta, falou que tinha cavalo de tróia (trojan horse) que parece que serve pra para roubar dados pessoais, como cartão de crédito e endereço pessoal. Eu estou usando o Baidu, não é muito bom, mas é o que tenho.
Estou preocupada Lola. Fique segura!
bjs
Isabella
"Se quer discutir gênero em matéria de direito, se quer discutir gênero em matéria de Geografia, se quer discutir socialismo em matéria de engenharia....ta explicado porque o Brasil e rabeira na educação entre todos os países."
ResponderExcluirBicho, a hegemonia da esquerda na universidade brasileira só existe na cabeça de vocês. Uma fantasia que não pode explicar nem bons nem maus resultados da educação brasileira. Uma dica: um dos motivos reais do atraso na educação brasileira é que Paulo Freire, brasileiro internacionalmente reconhecido como figura de referência na metodologia educacional, foi perseguido e banido daqui.
E para ilustrar um pouco mais a sua ignorância, veja que as melhores universidades do mundo reconhecem a importância das questões e estudos de gênero:
Universidade de Harvard:
http://wgs.fas.harvard.edu/
Oxford:
http://www.lmh.ox.ac.uk/IGSC/Home/Eurasian-Womens-Empowerment.aspx
Cambridge:
http://www.gender.cam.ac.uk/
Yale:
http://wgss.yale.edu/
Berkeley:
http://womensstudies.berkeley.edu/
Sorbonne:
http://www2.univ-paris8.fr/ef/
Heidelberg:
http://www.uni-heidelberg.de/gleichstellungsbeauftragte/seminarangebote_en.html
Uppsala:
http://www.gender.uu.se/?languageId=3
Complutense:
https://www.ucm.es/doctorado/doctoradogenero
Louvain:
https://www.uclouvain.be/72533.html
Neuchâtel:
https://www2.unine.ch/maps-chaire/page-30314.html
Enfim, é o contrário. Estamos na rabeira, entre outras coisas, por que estamos atrasados também na área de Estudos de Gênero.
"Janaina Paschoal [...] mesmo feministas a chamando de vagabunda golpista."
ResponderExcluirEla é uma golpista. Uma cretina que por 45 mil reais ajudou a cassar o voto da maioria dos brasileiros.
"Vagabunda" é xingamento machista, que só desqualifica quem o utiliza.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir"que se discuta esse tema de uma vez, que seja feito um debate de larga escala pelo país inteiro ouvindo ambos os lados e aqueles que tiverem os melhores argumentos vence. Ser for os pró aborto que se legalize de uma vez é seguimos a vida, se for os pro- vidas que esse assunto termine de uma vez e que aqueles que perderem se conformem e parem de tocar nesse tema."
ResponderExcluirImagina se de cada uma das vezes que a abolição da escravidão foi derrotada o Leonardo viesse nos dizer para parar de tocar no tema.
Ia ter gente vendendo gente até hoje, e o Leonardo colocando sinal de igual entre o escravocrata e o abolicionista.