Marcela traduziu e me enviou este ótimo artigo escrito pela jornalista, advogada e feminista Jill Filipovic e publicado no New York Times. Obrigada, Marcela!
Você pode dizer muito sobre uma pessoa baseado em quem ela escolhe para casar. À medida em que os candidatos selecionados na Convenção Nacional Republicana (CNR) e na Convenção Nacional Democrática nas últimas semanas sobem ao palco juntamente com suas famílias, [Donald Trump e Hillary Clinton] irão demonstrar que, além das fortes diferenças políticas, também possuem perspectivas conflitantes sobre casamento, família e o papel da mulher na sociedade. O que observamos dos Republicanos: Homens que querem suas mulheres em casa enquanto celebram o sucesso profissional de suas filhas.
Há tempos que o Partido Republicano enaltece os valores tradicionais de família e as diferenças intrínsecas entre homens e mulheres, enquanto o Partido Democrata enfatiza igualitarismo e crescentes oportunidades para mulheres e meninas. Poucos candidatos na história recente incorporam tais disparidades tão acentuadamente quanto Hillary Clinton e Donald J. Trump. Na noite de 18 de julho, a esposa do Sr. Trump, Melania, falou sobre seu marido e os valores familiares deles.
Esse discurso, como a própria discursante, foi razoavelmente inofensivo em sua superfície, contendo lugares-comuns sobre família, país, patriotismo e trabalho árduo. Assim como grande parte da imagem “Trump”, entretanto, a reluzente fachada esconde uma estrutura fajuta: As partes do discurso que louvavam integridade, trabalho árduo e honestidade foram copiadas quase palavra por palavra de um discurso de Michelle Obama em 2008.
Aparentemente, nem mesmo os alegados valores da família Trump são autênticos. Pegando emprestadas as palavras de Trump: triste.
Um valor tradicional talhado pelo Sr. Trump é: desejar uma esposa à moda antiga, mas uma filha moderna e profissional.
Na mesma semana do discurso de Melania, os participantes da convenção ouviram a filha mais velha de Trump, Ivanka, empresária bem sucedida, versar um discurso com nuances feministas sobre diferenças salariais entre gêneros e creches acessíveis, o que soou menos como qualquer posição política jamais promovida por Trump e mais como o livro que ela está escrenvendo, “Women Who Work” (Mulheres que Trabalham). Os participantes também testemunharam como a família Trump incorpora uma hipocrisia sexista muito antiga: Homens que querem uma coisa para as esposas e outra para suas crianças.
Embora os valores da família Trump não sejam particularmente honráveis, eles são perversamente tradicionais. Melania Trump disse à audiência da CNR que “Donald é intensamente leal à família”, uma declaração contradita pelo próprio histórico marital de Trump — Melania é a esposa no. 3, e a no. 2 era a mulher com quem ele traiu a no. 1. Sr. Trump tem filhos com três mulheres diferentes. Ele coloca a culpa de seu primeiro divórcio no fato de ter dado muita responsabilidade à esposa em seus negócios, e coloca a culpa de seu segundo divórcio no fato de sua mulher querer que ele passasse mais tempo em casa com ela e a filha.
As qualidades que o Sr. Trump procura em suas parceiras românticas são notavelmente antiquadas. Melania Trump é uma ex-modelo com sua própria linha de joias e marca de produtos de cuidados para pele, que enfatiza que seu papel como mãe vem antes de qualquer outra coisa. Sr. Trump já se pronunciou depreciativamente sobre mulheres que trabalham, faz pouco pelas creches e espera que mulheres sejam mais esteticamente atraentes do que intelectualmente fundamentadas. “Nós sabemos nossos papéis”, disse sua esposa. “Eu não quis que ele trocasse fraldas ou colocasse o [filho] Barron para dormir”. Sr. Trump concorda: “Eu não faço nada” para cuidar das crianças, disse ele a Howard Stern em 2005. “Eu forneço a verba e ela toma conta das crianças”.
Em contrapartida, Sr. Trump lançou um anúncio publicitário protagonizado por Ivanka e disse sobre ela: “Estou tão orgulhoso de Ivanka. Ela é uma pessoa maravilhosa, uma mãe devota e uma empreendedora excepcional”.
Pode parecer injusto criticar as esposas políticas, que são arrastadas para os holofotes somente por que casaram com quem casaram.
Contudo, o Sr. Trump está concorrendo à presidência, fazendo com que o seu tratamento em relação às mulheres — pessoal e político — seja tão relevante quanto ao tratamento direcionado a seus empregados ou parceiros de negócio. As distinções entre o casamento dos Clinton e o casamento dos Trump refletem uma evolução desconfortável que também ocorre em vários lares pelos Estados Unidos. Na última metade do século, mulheres americanas passaram por transformações em seus papéis, e casais de hoje se assemelham muito mais com os Clinton — ou com Ivanka Trump e seu marido, Jared Kushner — do que qualquer outra visão tradicional de mulheres e vida doméstica que o Sr. Trump possa ter: A maior parte das mulheres trabalha em tempo integral fora de casa e, cada vez mais, homens se casam com mulheres que têm o mesmo nível educacional e profissional.
Todavia, o público continua profundamente ambivalente sobre essas mudanças. Hoje em dia, 40% das mulheres nos EUA são o ganha pão principal de suas famílias e aproximadamente 80% dos americanos concorda que as mulheres não devem retornar aos seus papéis sociais tradicionais. Um terço ainda diz que é melhor para crianças pequenas que as mães não trabalhem. O Partido Republicano tem particular dificuldade em aceitar esse novo modelo e ainda atrasa o progresso das mulheres fazendo oposição a políticas que poderiam ajudar mulheres a trabalhar e planejar a família, como creches financiadas pelo Estado, licença maternidade remunerada [Nota da Lola: sim, o país mais rico do mundo não tem licença maternidade remunerada!] e acesso a controle de natalidade. O discurso de Ivanka Trump se aproximou de uma lista de políticas que os Democratas promovem e os Republicanos tentam bloquear.
Assim como os elogios do Sr. Trump sobre a perspicácia empresarial de sua filha, homens querem coisas diferentes nas suas esposas e nas suas filhas. Mudança dos papéis de gênero são menos ameaçadores quando são suas meninas que se beneficiam. De acordo com uma pesquisa publicada no Shriver Report, homens Americanos listaram “inteligência” como a qualidade principal valorizada tanto em esposas quanto em filhas, mas então as respostas se dividiram: um maior número de homens disse que queria que suas esposas fossem doces e atraentes.
Os homens do estudo classificaram independência, força e princípios como qualidades mais importante para suas filhas do que para as esposas. Dois terços dos homens desejam uma filha independente, enquanto somente um em três deseja uma esposa independente. 14% dos homens disseram que queriam uma esposa do lar e somente 5% disseram querer o mesmo para as suas filhas.
Essa dinâmica é representada na família Trump: a mulher do Sr. Trump é profissionalmente atraente, anedoticamente agradável e, pela sua própria narração, razoavelmente tradicional, ao passo que sua filha mais velha é uma empresária forte, independente e educada, que foi tutorada pelo pai e ascendeu à proeminência em suas empresas. Ivanka esteve mais envolvida publicamente na campanha de Trump do que sua madrasta, servindo como esposa substituta do Sr. Trump, defendendo o tratamento que ele reserva para mulheres e enfatizando seu bom caráter. E foi Ivanka, e não Melania Trump, quem não somente apresentou o Sr. Trump como candidato do Partido Republicano, como também destacou o que ele faria durante o mandato para ajudar mulheres.
Essa narrativa de empoderamento feminino — da filha, não da esposa — é uma que os americanos estão mais prontos a aceitar. Um homem que diz que nunca trocou uma fralda e está em seu terceiro casamento com uma ex-modelo pode ser atrativo para uma minoria de homens ressentidos, mas será pouco familiar e atraente para a maior parte do país. Uma filha bem sucedida, entretanto — isso é desejável. Quando os homens têm filhas, suas atitudes mudam e eles passam a aderir menos rigidamente aos papéis de gênero tradicionais, o que não é observado para as mães das meninas. Pais de meninas também são mais propensos a apoiar os direitos reprodutivos da mulher do que homens que não têm filhas.
Frequentemente, homens dão mais oportunidades a suas filhas do que a suas parceiras, talvez por verem suas filhas como extensões deles próprios. Mesmo hoje em dia, muitos homens sentem-se indignados com o sexismo após terem uma filha, uma reação aparentemente não apresentada por nascerem de uma mulher, casarem-se com uma mulher, ou simplesmente por enxergar mulheres como seres humanos.
Em nossa América relutantemente feminista, esta eleição impõe a questão de se estamos evoluídos o bastante para valorizar mulheres como indivíduos ao invés de apreciá-las relativamente como uma esposa atraente que apoia o marido ou uma filha bem-sucedida cujos feitos refletem lisonjeiramente em seus pais.
Esta questão tem sido abordada pelo Sr. Trump em sua vida pessoal. E a resposta dele não é muito bonita.
Descobri teu blog por acaso, pesquisando críticas ao filme 'Lincoln', e me senti representado em teus comentários. Não só isso, gostei do jeito como escreves.
ResponderExcluirQuanto a este post, mais uma análise que aprofunda e amplia aspectos particulares de uma notícia, sem perder a perspectiva mais ampla. Semelhanças tupiniquins: nossa 'primeira dama interina' (ou golpista?) também segue o padrão Trump ("recatada e do lar").
Eu me casaria com Ivanka e ficaria em casa cuidando das crianças e do lar tranquilamente.
ResponderExcluirQuanta hipocrisia desses machos.
ResponderExcluirMarisa tbm era do lar.
ResponderExcluirTraduzindo: os babacas querem uma escrava doméstica e sexual, mas 1) ou não querem que a filhinha seja tratada do modo como ele trata a esposa, ou 2) querem dois troféus ao invés de um só. A opção 1 é especialmente perversa porque eles sabem que o modo como tratam a esposa é abominável, mas não ligam pra isso. A verdade é que não, o mundo não está preparado pra ver as mulheres como seres humanos em vez de objetos. Vamos ter que continuar educando neném barbado, já que na hora de revirar os zóinho papai gostou, mas na hora de educar os vagabundos saiu correndo como se a culpa não fosse dele.
ResponderExcluirAnônimo titia disse...
ResponderExcluirTraduzindo: os babacas querem uma escrava doméstica e sexual
Ótimo, também concordo. Apenas não escolha um babaca para se relacionar ou, caso desconfie da babaquice do sujeito, pule fora imediatamente.
E se tem mulher que gosta de babacas,o que você tem a ver com a escolha dela? Ela tem que consultar alguma Orácula Feminista para namorar ou casar com algum sujeito supostamente babaca? Creio que não. Rs
"Vamos ter que continuar educando neném barbado, já que na hora de revirar os zóinho papai gostou, mas na hora de educar os vagabundos saiu correndo como se a culpa não fosse dele..."
E desde quando alguma pessoa tem obrigação de ser educada? Se ela quer escrota, babaca, porca, idiota ou seja o que for, o que você tem a ver com isso? Não se relacione, simples assim.
O resto, é só resmungação, pois escrotices sempre vão existir, de ambos os lados.
Pelo amor de Deus, essas pessoas que se dizem representantes de alguma coisa, são as que menos fazem alguma coisa de útil na vida.
Cesc, por que você tem tanto horror à verdade? É só eu falar umas verdadezinhas sobre irresponsabilidade ou babaquice masculinas que você solta mais fogo pelo cu que um lança chamas. É porque a verdade dói? Bom, é pra doer mesmo. Quem sabe assim vocês tomam vergonha na cara, já que conversar civilizadamente não adianta.
ResponderExcluirConservadores podem bater o pé, mas dificilmente o mundo voltará aos tempos onde a mulher era confinada ao espaço privado, privatizante, como algumas autoras falam. Dificilmente as mulheres vão achar ok não estudar e não trabalhar, apenas a depender dos maridos para comprar uma linha que seja.
ResponderExcluirE falando francamente, já pensaram no colapso que seria? Qual a vantagem de retirar do mercado de trabalho pessoas produtivas e plenamente capazes de contribuir intelectualmente, materialmente e culturalmente? O caos econômico seria certo.
Essa é uma realidade que já não dá para mudar, principalmente nos EUA onde o homem branco está perdendo hegemonia para mulheres, negros e latinos. Essas pessoas também são cidadãs, cumpridoras de seus deveres, nada mais justo que possam exigir seus direitos. Não entendo que modelo os conservadores estão propondo com esse tipo de tratamento.
Oi Lola... tá rolando uma história no Facebook sobre um médico que debochou do português do paciente ao dizer que não existe Peleumonia e RAOXIS. Junto com isso, uma médica negra que respondeu delicadamente com um poema sobre a falta de noção do colega de profissão já foi atacada na Internet com ofensas racistas e sexistas.
ResponderExcluirNão sei se é exatamente sua área, mas seria interessante ver um ponto de alguém da área de Letras sobre preconceito linguístico.
Já tem pesquisa colocando Trump 5 pontos a frente da Hillary. Parece que não vai ser dessa vez.
ResponderExcluira) Sinceramente Lola acredito que Trump vença a eleição escrevo este fato com tristeza mas não podemos esquecer que a população norte americana foi forjada no medo e Trump sabe jogar com isso ele fala frases de impacto se dizendo o salvador da Pátria estamos andando para trás
ResponderExcluirLola, tá sabendo do PLP 257/2016? Vai arrebentar com o funcionalismo público...
ResponderExcluirSobre preconceito linguístico há dois ótimos livros de Marco Bagno, "A língua de Eulália" e "Preconceito línguistico", obras fantásticas e absolutamente acessíveis ao grande público.
ResponderExcluir"Sinceramente Lola acredito que Trump vença a eleição escrevo este fato com tristeza mas não podemos esquecer que a população norte americana foi forjada no medo e Trump sabe jogar com isso ele fala frases de impacto se dizendo o salvador da Pátria estamos andando para trás" 17:35
ResponderExcluirJONAS??
Por outro lado, a Hillary cometeu um crime de estado dos mais graves, que se qualquer outra pessoa tivesse cometido já estaria em Guantânamo. Tá foda a coisa nos EUA. Ou escolhem um pão com bosta ou uma bosta na baguete.
ResponderExcluirNão importa qual dos dois ganhar - nenhum dos dois é flor que se cheire...
ResponderExcluirÉ como eu sempre digo - o governo é reflexo do povo, logo cada povo tem o governo que merece...
Jane Doe
Esses dias o Michael Moore estava falando dos motivos pelos quais Trump seria eleito e, francamente, são motivos bastante lúcidos. Ele cita o sentimento do eleitor dos Grandes Lagos cujo neoliberalismo foi maléfico. Trump promete a volta de grandes indústrias que estão no México e na China para que gerem empregos e riquezas nos Estados Unidos.
ResponderExcluirOutra razão é o eleitorado. Como as eleições possuem voto facultativo, os eleitores que irão comparecer às urnas são os que estão empolgados (Trump). Quer queiram ou não, Trump é o último bastião da moral do homem branco norte-americano e conservador. Eles vão comparecer em peso às urnas. Por outro lado, os democratas ainda se encontram bem divididos. O eleitor de Sanders possui muitas ressalvas em relação à Clinton. Vamos ver se a ojeriza a Trump será suficiente para contrabalançar isso.
Se Trump for eleito vai ser interessante ver como o coxinha brasileiro será tratado nos esteites.
O Trump tem tudo para ganhar por 3 motivos:
ResponderExcluir1. O eleitorado médio americano pode ser resumido em duas palavras, Homer Simpson
2. Conservadores são claramente mais organizados e mobilizado por lá (aqui também), lembrando que o voto é facultativo
3. Negros, mulheres e imigrantes desconfiam, com razão, da Sra. Clinton e têm a opção de simplesmente não votarem em ninguém.
Quem vai às urnas, irá pra defender o Trump.
E aí eu quero ver a galera da coxinha rançosa brazuca dizendo que vai fazer as malas e ir pra Miami... vai lá, quero ver.
"Os homens" não querem Ivankas e Ivanas. Alguns homens querem mulheres nessa conformidade aí e encontram mulheres dispostas a tal de livre e espontânea vontade, tal como as "namoradas" do dono da Playboy. Se for pra generalizar de um lado, tem que generalizar de outro também não? "Por que mulheres querem homens como o Trump", e aí vai ficar claro qual o problema de se enfiar todo mundo no mesmo saco.
ResponderExcluirAnônimo, acredito que não é bem assim que a banda toca. Esses homens querem Melanias e Ivankas, sim. Para quem não pensa, vendem a ideia de que são capazes de ter bom relacionamento com todo tipo de mulher: da dona de casa à empresária. Na verdade, a perigosíssima mensagem subliminar é: TODAS ELAS SE SUBMETEM A MIM, da dona de casa à empresária. Quer mulher submissa? Dica: aqui, num blog FEMINISTA, não há uma sequer.
ExcluirFrancamente, e o que importa o que os homens querem? Querer NÃO é sinônimo de PODER. Que arranquem as calças e pulem em cima, pois a vida é minha e eu faço o que EU quiser. Querer de homem? Tô nem aí, porque uso o meu tempo para analisar e fazer acontecer o que eu quero. Gastar meu tempo pensando em vontades de homem é dar pérolas aos porcos. Vamos desenhar: o texto NÃO é sobre Trump, é sobre os dois pesos e duas medidas que homens aplicam em relação a suas esposas e filhas. Há mulheres que queiram se relacionar com homens iguais ao Trump? Lamentavelmente. Há quem queira ser tratadora de porcos. Mas quem (notem bem: QUEM, não todos) se mistura com porcos, come farelo. E quem garante que não come o farelo, ao menos sai com a cara respingada.
ResponderExcluir@offtpc
ResponderExcluirLola, faz um post sobre NoFap.
NoFap = Parar de se masturbar e consumir pornografia. Os membros são ateus/agnósticos. a maioria.
É um movimento que tá crescendo bastante. Tem alguma coisa a ver com feminismo?
Olha isso:
http://vicioempornografiacomoparar.com/
https://www.reddit.com/r/NoFap/
"Benefícios do reboot; Parar de ver as outras pessoas, sobretudo as mulheres, como objetos"
Anônimo das 16 43, até imagino a reação dos fapeiros com isso. De fato, é um movimento que vai comprar muita briga. E interessante saber que a maioria é de ateus e agnósticos.
ResponderExcluirEsse tipo de comportamento é muito mais comum do que se pensava. Meu avô não queria que a minha avó trabalhasse e nem a sua segunda esposa, mas quando as filhas dele cresceram, ironicamente ele incentivou elas a estudarem e trabalharem. Ele virou "feministo" de uma hora para outra? Não, é o mesmo machista canalha de sempre, apenas seguiu os seus próprios interesses.
ResponderExcluirQue texto confuso e mal escrito, dava pra ter cortado pela metade, de tanto que a autora repete as mesmas ideias (de qualquer modo, obrigada pela tradução).
ResponderExcluirSempre achei contraditório o Trump ter uma filha tão bem-sucedida e ser um brucutu machista. Está aí a explicação.