sábado, 2 de julho de 2016

PUBLICAR LIVROS PARA TORNAR HUMANOS MAIS HUMANOS

Recebi este email da Andreia Tairon, essa moça que você vê acima:

Sexo Frágil?
Quando escuto esta expressão,
Não sei a que se refere
Não sei se rio ou se choro
Com frase tão impensada
Sou mulher e sou tão forte
Tão forte que gero outra vida.

Eu não saí de sua costela,
Você sim, saiu do meu ventre
Então, da próxima vez que
Pensar que somos um “sexo frágil”
Fique quieto... abra um sorriso
Mostre só os dentes.

Oi Lola. Meu nome é Andreia Tairon, tenho 33 anos, sou professora da rede municipal de ensino de SP, formada em História e Artes e militante pela causa feminista, e é com a declamação desta poesia que abro palestras que faço a respeito da necessidade da equidade entre gêneros e respeito às diversidades.
Sigo seu trabalho, adoro seu blog, inclusive, você já me fez muito feliz publicando um texto meu no ano passado...
Estou estudando bastante sobre questão de equidade de gênero, já fiz uma pesquisa com cerca de 400 alunos da rede pública e estadual de ensino a respeito da questão do gênero no ambiente escolar, e a partir desta pesquisa, escrevi um artigo, que está passando pelas últimas revisões para ser publicado.
Meu projeto a ser apresentado para mestrado também trata sobre a abordagem de questões referentes a gênero na educação.
Pelo que pesquisei até hoje, consegui montar uma palestra, tanto para alunas e alunos quanto para professores, e sempre que convidada converso com jovens de diferentes escolas na tentativa de explicar o feminismo como uma luta por igualdade, ou melhor, equidade, e vejo que consigo ir desconstruindo aquela visão de quem não sabe nada sobre o movimento e acha que o feminismo é o contrário do machismo.
Enfim, você deve estar se perguntando o motivo de uma seguidora feminista estranha estar entrando em contato com você e contando sobre suas ações, então vamos lá: paralelamente à minha carreira de professora, sou escritora. Escrevi três livros e estou terminando meu quarto livro, que vai na linha da literatura periférica (ou marginal), sendo um manifesto contra as desigualdades como um todo, especialmente a de gênero. Escrevi dois livros infantis, um que aborda a questão do bullying e outro que mostra o ponto de vista de uma menina, que observa a atitude de seus pais perante o mundo e vai se construindo enquanto pessoa isenta de preconceitos. A  poesia que abre esse meu quarto livro abre o meu vídeo explicativo, que se encontra aqui.
Como educadora, meu sonho é realizar um projeto social publicando esses meus livros e distribuindo-os para as escolas públicas da região em que leciono (Zona Leste de São Paulo). Dependendo da tiragem, poderia distribuir para mais escolas. Quero poder contribuir para a construção de seres humanos que saibam o valor da palavra "respeito", que consigam ser solidários e tenham empatia pelo próximo. 
Por isso, estou fazendo uma vaquinha virtual para arrecadar a quantia necessária para publicar esses meus quatro livros.
Não tenho intenção de vendê-los, quero distribuí-los para as escolas, propagar minhas ideias, meu trabalho, minha arte, contribuindo para a "construção" de seres humanos mais... humanos!
Qualquer ajuda é SUPER bem vinda, e tendo o seu blog tantos acessos e sendo você uma mulher que luta e é respeitada por todas aquelas mulheres que lutam diariamente para a equidade entre os gêneros, imagino que seu apoio, por meio de propaganda da causa, seria de imensa ajuda, para meu projeto e para a nossa causa, a nossa luta.

Minha resposta: Conte comigo, querida Andreia! Espero que as pessoas colaborem para que você possa publicar seus belos livros!

3 comentários:

  1. Por falar em direitos humanos...

    https://brasildefato.com.br/2016/07/01/rede-de-pedofilia-mantinha-cativeiro-em-campos-dos-goytacazes-no-rio/

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  2. Um dos textos nas imagens implica que ser gay é escolha.

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