Katiuscia da Costa Pinheiro é feminista e professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. O texto que ela escreveu trata da dificuldade de muitas mulheres, inclusive feministas, de acolher outras mulheres em relacionamento abusivo sem culpá-las por isso.
O conceito de sororidade tem meandros que exige de nós bem mais que uma noção simplista de empatia. É necessário entender que não existe acolhimento sem o escrutínio de alguns privilégios que não se resumem aos de classe e raça, por exemplo.
Muitas são as condições que fragilizam as mulheres, dentre elas as questões amorosas/ emocionais com seus companheiros/ maridos/ namorados. Existe o conforto emocional de estar em uma relação amorosa usufruindo das benesses sociais e psicológicas que “ter um homem” agrega às mulheres.
O acolhimento de uma amiga ou companheira que está passando por uma situação de sofrimento em uma relação amorosa, principalmente se for um relacionamento abusivo, tem que ser feito levando-se em conta as possibilidades da mulher lidar com esse sofrimento e a compreensão de que os desdobramentos dessa dor não estão totalmente sob o controle dessa mulher.
A questão é que por vezes a amiga que “acolhe” essa mulher vive uma situação de estar confortavelmente com o “homem perfeito” (muitas vezes por camuflar seus conflitos existenciais e os do próprio casal) e negligencia a precariedade emocional e até de saúde psicológica da amiga em situação de conflito amoroso.
Essas amigas enebriadas pela embriaguez do status social de ter este suposto príncipe encantado “acolhem” a que sofre, desmerecendo as peculiaridades de sua dor.
Uma das formas de fazer isso é mencionar que a mulher poderia ter reagido de outra forma à dor que o companheiro/ namorado/ marido lhe infligiu, não aceitando comportamentos como, por exemplo, a introspecção, a reclusão e rotulando essas atitudes como mera inveja, ou seja, incapacidade de estar perto da suposta felicidade das amigas.
Essa visão nivela por baixo o sofrimento alheio cuja complexidade não pode deixar de ser considerada, principalmente quando se trata de quadros próximos à depressão, por exemplo.
Acrescentar explicações como a “inveja” puxa o gatilho dos estereótipos que rondam as mulheres como meramente competitivas entre si e amesquinha a compreensão do quadro psicológico da mulher na situação de sofrimento amoroso que precisou se afastar das amigas por estar incomodada com os arrotos de vida amorosa perfeita delas. Assim como uma mãe que perdeu um filho recentemente não se sentiria bem numa festa de aniversário de crianças. Ela não tem inveja da festa, nem do filhx da outra, apenas tudo aquilo faz-lhe lembrar do que perdeu.
Em vez de acolher a amiga que está sofrendo e compreender suas reais motivações, preferem estereotipá-la como ingrata por não aceitar a “ajuda” que supostamente têm para oferecer (contanto que ela assuma que “errou” se recolhendo numa concha!). Ou pior: estigmatizam como fraqueza a reação da mulher porque no fundo se negam a admitir que ninguém tem total controle sobre sua dor e que há mecanismos psíquicos que ultrapassam nossa racionalidade. E se negam a fazer isso porque camuflam suas próprias misérias amorosas...
Estas mulheres “superiores”, além de quererem pautar de que forma deve-se sofrer a dor amorosa, ainda desdenham da suposta falta de força perante as agruras da situação conflituosa pela qual se está passando, ainda que passar por uma opressão não signifique concordar com ela e muito menos apoiá-la. Sem contar que muitas vezes se está ali todo tempo tensionando face ao companheiro/ marido/ namorado que está oprimindo...
Resumo da ópera: a mulher se afastou das amigas que vivem felizes com seus amados perfeitos, logo ela está com inveja e não suportou a felicidade da amiga! E essa mulher em sofrimento, em vez de ser acolhida, vai ser rechaçada. E ainda dizem: “Você poderia ter agido de outra forma!”. Não! Ela não poderia! Ela fez o que suas forças lhe permitiram. Mas para quem se acha imbatível os limites do outro nunca existem!
E, para piorar, se a mulher que sofre for feminista, aí ela será criticada ao extremo por uma suposta incoerência: afinal, está sofrendo por um homem! Como se ser feminista garantisse um escudo contra toda e qualquer violência ou abuso. Ou ainda te desse poderes para frear ou adivinhar o que vem do outro...
E se você comenta algum aspecto da relação desse tipo de amiga a única reação que ela tem é afirmar: “Quem é você para falar algo, se teu homem é pior que o meu?” Desta forma se entra num raciocínio competitivo e infértil quanto a qualquer diálogo e que despreza a sororidade, pois age como um cão de guarda sempre alerta para proteger seu “tesouro”. Compreende qualquer comentário como desejo de desmonte da imagem de seu homem. Aff!
E aí somente uma mulher que nunca tivesse sofrido uma violência machista na vida poderia comentar algo sobre a relação de uma amiga, o que significaria na prática uma total impossibilidade de qualquer reflexão ou comentário construtivo, pois essa mulher incólume ao machismo simplesmente não existe!
Tudo que desejo é que essas amigas cartesianas com seus companheiros/ namorados/ maridos perfeitos fiquem bem longe de mim! Quando eu estiver sofrendo por amor (porque quem nunca, né?), lembrarei bastante de não pedir a ajuda delas e de não incomodá-las em suas vidas controladas e acima de qualquer dor. Porque se existe algo de que eu esteja cheia nessa vida é de semi-deusas!
Não entendi qual o ponto do texto. Ok. Existem mulheres que fingem felicidade. Mas as que estão felizes não podem acolher uma amiga? Desde quando felicidade é impeditivo pra sororidade???
ResponderExcluirLi o texto, compreendi a ideia, comecei a repassar mentalmente as situações de dor amorosa que vivi e todas as mulheres que me apoiaram, e pela primeira vez, respirei aliviada ao ler um texto e perceber que não vivi uma situação parecida. Sou agradecida pelas mulheres da minha vida, minhas amigas, serem feministas (cada uma a seu modo) e por nunca terem me tratado desse jeito.
ResponderExcluirObrigada pelo texto.
Texto ok, um pouco mais do mesmo... Só acho um pouco tecla batida criticar algo que nesse tom.
ResponderExcluirO texto ficou carregado e negativo. Falando o tempo todo de como é ruim isso que acontece.
Não ficaria um texto mais leve se ele mudasse de perspectiva, tipo, apontando e fazendo a crítica, mas num tom de emenda, de ações positivas que devemos tomar, falando de forma positiva?
Não seguir a linha "se vc for chifrada, não vá chorar no colo da miga que tá 'bem de vida' amorosa pq ela vai te criticar e achar superior", mas "seja compreensiva com sua miga qnd ela vier pedir seu ombro pra chorar". Não vejo isso como uma mera questão de empatia.
Enfim, não lembro qual era o exemplo, mas qnd minha irmã estudava francês uma lição era que havia diferença se vc colocava o não logo na frente ou ressaltasse um número ao invés de outro, ainda que pra gente o sentido fosse o mesmo...
Enfim, ficou confuso, mas só queria deixar como ponto um feminismo menos carregado no negativismo.
Me desculpe, meu comentário será insensível, mas é porque não encontrei outra forma de me expressar. O texto destilou recalque e não ajuda em nada, e também não está alinhado com a realidade.
ResponderExcluirVejo aos montes mulheres apoiando mulheres em relacionamentos abusivos, dezenas de mulher comentando que estão se descontruindo quanto a julgar “as escolhas ou não escolhas” de outras mulheres.
A repetição da expressão elas com seus companheiros perfeitos denota que sim a autora tem sentimentos conflitantes para com suas amigas e mulheres em geral em relacionamentos saudáveis.
O texto pareceu culpar mulheres em relacionamentos saudáveis, e julgar que todos esses relacionamentos são falsos.
Sandra
O texto é recheado de recalque, como bem lembrou a Sandra.
ResponderExcluirSororidade não existe não, mulheres encontram-se divididas isso sim.
Sandra, infelizmente tive a mesma impressão que você. O texto muitas vezes - mesmo que essa provavelmente não tenha sido a intenção da autora - parece servir mais como acusação àquelas que afirmam estar satisfeitas em seus relacionamentos do que ter a intenção somente de fazer com que as duas partes sejam mais compreensivas umas com as outras. A falta de sororidade nesses momentos muitas vezes pode ser vista dos dois lados. O texto fala sobre pessoas que se recolhem em uma fase de sofrimento, o que é absolutamente compreensivo, mas já passei pela falta de sororidade de uma amiga que estava convencidade que ninguém jamais compreenderia a dor dela porque ela havia perdido o homem mais perfeito do mundo, e que para convencer as outras disso - que queriam convencê-la de que a vida continua -, ela discursava toda a vez sobre como todas as mulheres que ela conhecia eram sofredoras, perdidas em relacionamentos fracassados e infelizes. Afinal, só o relacionamento terminado dela era satisfatório. É muito chato ter que ouvir esse tipo de coisa de uma pessoa que justamente procura você para ter colo, ainda mais quando se está casada.
ResponderExcluirLola,pelas imagens do post,deu a entender que você apoia a pichação visando a propaganda feminista.Isso não é crime contra o patrimônio publico?
ResponderExcluirDeviam pichar a sua cara pra deixar de ser fresco.
ExcluirEu acho que tudo isso e muito relativo, generalizações são muito imprecisas em casos assim.
ResponderExcluirTalvez a autora só esteja buscando apoio nas pessoas erradas.
Talvez ela realmente não suporte a felicidade quando está tão triste.
E talvez essas "amigas" realmente fingem levar uma vida perfeita.
Sei lá, achei meio inconclusivo, o que é pra entendermos sobre isso? que ninguém tem realmente uma vida amorosa satisfatória e todos fingem felicidade só para ferir os outros ou não admitir fracassos?
Espero que não.
Alícia
"Deviam pichar a sua cara pra deixar de ser fresco."
ResponderExcluirLei nº 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998
Art. 65. Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano: (Redação dada pela Lei nº 12.408, de 2011)
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. (Redação dada pela Lei nº 12.408, de 2011)
§ 1o Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de detenção e multa. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 12.408, de 2011)
Já foi legal: ter um ser humano como escravo, terminar casamento por que a mulher não é virgem.já foi crime contra a segurança pública falar mal do presidente da república, já foi contra a lei votar para presidente; a lei disse por mais de 100 anos que nenhuma mulher casada pode ser estuprada, por é deve da mulher fazer sexo sem vontade com o marido... (EM tempo, a maior parte do nosso judiciário continua negando estupro de mulher casada pelo marido) e por aí vai o sem fim de absurdos. Dan e - se a limpeza da parede pública, para democracia a resistência contra qualquer opressão é mais importante que uma parede limpa. Nunca na história foi registrada a queda de um regime por parede de prédio público escrita.
ExcluirA questão feminista as vezes esbarra em assuntos que ninguém quer tocar por um condicionamento social milenar chamado patriarcado, e seus mecanismos, família tradicional nuclear,submissão imposta por religiosidade mitológica monoteísta machista e arcaica e o mais importante perigoso e eficaz O MITO DO AMOR ROMÂNTICO e a heterossexualidade compulsória.
ResponderExcluirAs mulheres são o único grupo oprimido que se espera que sinta desejo e tenha sentimentos românticos para com o opressor, desnecessario explicar o absurdo disto, e como "pedir a zebras que sintam atração por leões".
A heterossexualidade é, da mesma forma, politicamente compulsória,
o que significa um intenso processo de convencimento cultural em políticas
familiares e educacionais ou a imposição pela coerção de normas de submissão
e devoção ao masculino/machismo.
A heterossexualidade compulsória e o mito do amor romântico faz parte desse construto,desta engenharia social machista e é
dele fundadora, já que assegura a posse do corpo, da mão de obra e da
produção executada pelas mulheres. Já que a categoria “mulher” adquire
materialidade e sentido a partir de uma função reprodutora, nós nos tronamos reprodutoras, cuidadoras e complementares a homens e não autônomas>
A verdade inconveniente que muitas não querem tocar, este tipo de "assunto delicado no meio da sala de jantar" de muitas feministas, e que não devemos sucumbir a construção social que nos leva por programação cultural a sentir atração por opressores, isto deve sim ser desconstruído ou não vamos encontrar a autonomia que precisamos, e não e ao lado de opressores que vamos encontrar nossa liberdade, mas sim entre nossas iguais. Disto fala bem o post, as que tem o conhecimento devem iluminar as que ainda sofrem ao lado de homens e mostra a nossas o caminho da emancipação, o cominho feminista.
Lia.
Deviam pichar a sua cara pra deixar de ser fresco. (2)
ResponderExcluirFoda-se os homens, o patriarcado e suas leis patriarcais de manutenção do status quo machista opressivo.
Esta e uma sociedade de homens, feita por homens e para homens, vamos destruí-la.
"que ninguém tem realmente uma vida amorosa satisfatória e todos fingem felicidade só para ferir os outros ou não admitir fracassos?
ResponderExcluirEspero que não."
Você acredita mesmo que dá para ter "vida amorosa" com os agentes de toda nossa opressão social? Eu acho que e como bater pregos na areia.
"Lei nº 9.605 de 12 de Fevereiro de 1998
ResponderExcluir"Art. 65. Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano: (Redação dada pela Lei nº 12.408, de 2011)
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. (Redação dada pela Lei nº 12.408, de 2011)
§ 1o Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de detenção e multa. (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 12.408, de 2011)"
No caso da Lola seria:
Art. 286 - Incitar, publicamente, a prática de crime:
Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa.
Art. 287 - Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime:
Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa.
Aff... volta para 1964, estagiário de mílico... Se nem fazer uma marcha pela legalização da maconha é incitação ao crime, quem dirá divulgar imagem de pichacao. Liberdade de expressão é para usada, inclusive por pessoas que discordam de você.
ExcluirDeviam pichar a sua cara pra deixar de ser fresco (3)
ResponderExcluir16:56
ResponderExcluirfalou o bosta q chama o japonês da federal de herói, pq o traficante não pagava imposto
Deviam pichar a sua cara pra deixar de ser fresco (4)
Dizer que as mulheres que se colocam nessa situação pra somente preservar "o status de estar acompanhada de um macho " parecem crianças pequenas ou dizer que não deve ser só colocado o apoio mas também doses de realidade pra que essas acordem e saiam de relacionamentos abusivos é ofensa? Se não, qual o motivo de ter apagado meu comentário? Qual regra infringiu?
ResponderExcluirPra esse anonimo que quer "enquadrar" a Lola por incitar, publicamente, a prática de crime ou por fazer, publicamente, apologia de fato criminoso... AKA repostar a foto de uma pichação... coleguinha, boa sorte em tirar a internet do ar... HAHAHAHAHAH Isso é muita falta do que fazer... queria tanto ser teu chefe pra te dar uma justa causa por desídia! ô como eu queria!
ResponderExcluirLola vai abraçar mais um crime agora., então? Pichação? Apologia a fato criminoso? Incitação ao crime?
ResponderExcluirNooooossa!
PQP!
Isso, gente, me denunciem! Será a primeira vez na história da humanidade (imagino) que uma blogueira será presa por apologia ao crime por publicar em seu blog uma imagem de uma pichação que tirou da internet. Vou ficar famosa!
ResponderExcluir"apologia ao crime"
ResponderExcluirtinha q ser omen
depois não gostam quando são chamados de anomalias y
"Será a primeira vez na história da humanidade (imagino) que uma blogueira será presa por apologia ao crime por publicar em seu blog uma imagem de uma pichação que tirou da internet."
ResponderExcluirAcho que vai mesmo.Quer apostar quanto?
""apologia ao crime"
ResponderExcluirtinha q ser omen
depois não gostam quando são chamados de anomalias y"
Eh,chegou a maluca(ou maluco)da anomalia y.
Eu sou politicamente correta, e de extrema-esquerda. Rejeito terminantemente expressões arcaicas e opressoras das minorias como "preto", "trombadinha", "aleijado", "empregada", ao invés das expressões politicamente corretas "afrodescendente", "menor em situação de risco", "portador de necessidades especiais", "secretária-do-lar", entre outras.
ResponderExcluirDiante disto, rejeito que um blog que defende as minorias, o feminismo e a esquerda de modo geral utilize uma pichação de um bem público - o que é crime - para expor um ideal feminista. O ideal defendido é correto; mas a forma de expressão utilizada é criminosa. Desta forma, deve ser rejeitada de plano por nós essa forma de exposição de nossos ideais - feministas politicamente corretas.
Favor excluir essa aberração da postagem.
Agradeço a atenção.
Ao amigo que disse que publicar foto de muro pichado é apologia ao crime: estude um pouco mais.
ResponderExcluirAlias, muitos doutrinadores, e em breve o próprio stf, decidiram pela inconstitucionalidade do art. 287 do CP, totalmente incompatível com a nossa Constituição, que preve a liberdade de expressão como direito fundamental.
Mesmo a parte dessa interpretação, pelo seu """""""raciocínio"""""" se uma pessoa falar "nossa, "mas bandido deveria tudo apanhar né? bando de fdp", a pessoa também estaria não fazendo um desabafo indignado, mas fazendo apologia ao crime de lesão corporal ou tortura, o que é obviamente absurdo.
A letra da lei nem sempre é elucidativa, é preciso interpretar, sabe?
Aliás, esse crime foi muito falado quando teve a marcha da maconha, uma polêmica jurídica que questionava se a marcha era manistação de pensamento legítima ou apologia ao crime.
STF já bateu o martelo e autorizou a marcha, acha mesmo que publicar foto de muro pichado seria crime de apologia?
Se vc fosse minimamente inteligente, faria esse questionamento quando a descriminalização do aborto fosse defendida. Não que isso seja apologia ao crime, NÃO É. Debater ideias que ensejem mudança de legislação não é crime, pois se assim fosse tipo penal nenhum seria abolido nunca no nosso ordenamento (ja que seria proibido falar no assunto). Mas ao menos não seria tão idiota quanto o que você colocou hoje.
Alícia
Funciona assim: Você parelha os centros de formação educacional e profissional, principalmente ligados a educação e a mídias, e depois de infiltrados bombardeia as mulheres com imagens e noticias de crimes bárbaros como sendo regra entre os homens, ideologias anti homem e aos poucos vai criando nas mulheres de determinada sociedade um a repulsa programada a homens, todos os homens.
ResponderExcluirFuncionaria com homens? Dificilmente, homens sentem muito mais atração sexual, visual, emocional afetiva do que mulheres por homens, muito mais por sinal.Por isto o masculinismo foi um fracasso. O feminismo e um sucesso por mulheres sentirem repulsa natural a homens, basta observa-las no dia a dia para notar que se sentem incomodadas com a convivência com homens, a verdade e que mulher não gosta nem sente atração pro homem, então fica muito mais fácil o processo de engenharia social e desconstrutivismo em cima delas.
17:44
ResponderExcluirkkkkkk morta, q fracassado
17:44
ResponderExcluirmais um portador de anomalia y detectado
claro q o masculinismo é um fracasso, o q vc espera de uma turma q é formada por uma cambada de fracassados e de doentes mentais q dependem da mãe pra sobreviver e preparar o leite quente antes de dormir? Um bando de maxo frouxo, q não basta o cromossoma ser uma anomalia, ter q ser uns trastes tb, pq não aguentaram o chifre legítimo da namorada ou um fora de uma mulher qualquer, um movimento desse tem tudo pra ser um fracasso mesmo, e principalmente, pq são feito por omens, q já são uns fracassos por natureza
ResponderExcluirE você devia aprender a lamber a tampa do Danone direitinho ao invés de vir aqui trollar.
ResponderExcluir"claro q o masculinismo é um fracasso, o q vc espera de uma turma q é formada por uma cambada de fracassados e de doentes mentais q dependem da mãe pra sobreviver e preparar o leite quente antes de dormir? Um bando de maxo frouxo, q não basta o cromossoma ser uma anomalia, ter q ser uns trastes tb, pq não aguentaram o chifre legítimo da namorada ou um fora de uma mulher qualquer, um movimento desse tem tudo pra ser um fracasso mesmo, e principalmente, pq são feito por omens, q já são uns fracassos por natureza"
ResponderExcluirREITERO 100%
A autora comparou desilusão amorosa com a morte de um filho. Aconselho buscar ajuda profissional, um terapeuta, mana.
ResponderExcluirEu psil doida da letra Y? Eu sei que dificil gostar de uma mina, mas saber que ela só trepa com homem, mas fica assim não, vai praticar um esporte, fazer bordado, palavrinhas cruzadas,criar gatinhos abandonados e melhor que ficar aqui "mimimimimi papagaiada Y mimimimim"
ResponderExcluir"claro q o masculinismo é um fracasso, o q vc espera de uma turma q é formada por uma cambada de fracassados e de doentes mentais q dependem da mãe pra sobreviver e preparar o leite quente antes de dormir? Um bando de maxo frouxo, q não basta o cromossoma ser uma anomalia, ter q ser uns trastes tb, pq não aguentaram o chifre legítimo da namorada ou um fora de uma mulher qualquer, um movimento desse tem tudo pra ser um fracasso mesmo, e principalmente, pq são feito por omens, q já são uns fracassos por natureza"
ResponderExcluirMorta kkkkk, morri com esse comentário, tenho q concordar com ela
"e principalmente, pq são feito por omens, q já são uns fracassos por natureza" rsrs
Achei o texto mais uma resposta indireta. A autora não colocou o que poderia ser feito para auxiliar outras pessoas. Sei lá, isso tá mais com cara de decepção amorosa na qual não se teve suporte dos outros e resolveu dar uma reposta indireta do que qualquer outra coisa.
ResponderExcluirVi pichação nenhuma ali, se dá pra ler, é grafite. ;p
ResponderExcluirGrafite, pichação, etc.é tudo vandalismo que enfeia a cidade
Excluirunica coisa q enfeia a cidade é coxinha otário vestindo verde e amarelo
ResponderExcluir"unica coisa q enfeia a cidade é coxinha otário vestindo verde e amarelo" (2)
ResponderExcluir19:26 então vai pra lá, seu bosta
"claro q o masculinismo é um fracasso, o q vc espera de uma turma q é formada por uma cambada de fracassados e de doentes mentais q dependem da mãe pra sobreviver e preparar o leite quente antes de dormir? Um bando de maxo frouxo, q não basta o cromossoma ser uma anomalia, ter q ser uns trastes tb, pq não aguentaram o chifre legítimo da namorada ou um fora de uma mulher qualquer, um movimento desse tem tudo pra ser um fracasso mesmo, e principalmente, pq são feito por omens, q já são uns fracassos por natureza"
ResponderExcluirDepois dessa, não sobrou um pinto se quer pendurado, omens foram mais uma vez desmoralizados, mas isso é pleonasmo, pq moral omen nenhum tem mesmo
CHEGA DESSA MERDA DE ANOMALIA Y TODA HORA,PUTA QUE PARIU!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirA questão não é se enfeia a cidade ou não, até porque isso é muito relativo.
ResponderExcluirNão estamos fazendo aqui um juízo de valor sobre arte em muro (ou vandalismo, como preferir).
A questão é que a conduta da lola, de publicar fotos de espaços públicos grafitados ou pichados, não se amolda ao tipo penal do art 287 do Código Penal, "apologia ao crime" (de vandalismo, no caso).
Aliás, ainda que fosse, a apologia aí não seria ao crime de vandalismo (art. 163 do CP).
Antigamente, havia um delito de menor potencial ofensivo que dizia que aquele que “pichar, grafitar ou, por outro meio, conspurcar edificação ou monumento urbano”. A pena é de três meses a um ano e aumenta de seis meses a um ano se o ato for praticado contra monumento ou coisa tombada em virtude de seu valor artístico, arqueológico ou histórico.
Isso foi modificado com o passar do tempo, em vista de que as pessoas passaram a diferenciar a pichação da grafitagem. a Pichação seria, no caso, despida de qualquer valor artístico, enquanto o grafite agregaria valor à paisagem urbana.
Assim, o dispositivo acrescentou que “Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio histórico e artístico nacional” ( Lei nº 12.408, de maio de 2011.)
De qualquer forma, repetindo o que já foi dito, reproduzir imagens de grafite ou pichação na rua não constitui apologia a qualquer crime que seja (alias, que crime? sendo que se trata de mera contravenção?)
Você tem o direito de achar tudo feio, de achar que é ridículo alguém ficar reproduzindo isso como se fosse arte, mas isso não faz quem pensa diferente de você um criminoso, ou apologista ao crime.
Alícia
Alícia,você disse bem:
ResponderExcluir"...e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais responsáveis pela preservação e conservação do patrimônio histórico e artístico nacional” ( Lei nº 12.408, de maio de 2011.)"
Mas esse não é o caso das imagens do post.
Lola, sou frequentadora de uma rede social meio anônima da internet e posso dizer que sei de onde esses comentários ''misândricos'' de anomalia y e outras besteiras sem noção tão vindo. Pura trollagem de uma meia dúzia de desocupados que já vem agindo no seu blog há algum tempo. Fica esperta.
ResponderExcluir19:48,
ResponderExcluirEntão, mas disse também que o que está sendo discutido não é se se trata de grafite (arte) ou pichação, e sim se, quando alguém decide reproduzir uma imagem e um muro pichado - (vamos tomar como se as imagens que a lola publicou não se enquadrem em grafite e sim em pichação) - essa pessoa está fazendo apologia ao crime (que não é de vandalismo, e sim um crime de deterioração do espaço urbano).
E eu te digo que não está. Se eu reproduzir fotos de alguém fumando maconha ou publicar um texto defendendo a legalização do aborto também não estarei fazendo apologia a nenhum desses crimes. É algo cuja a nuance é muito tênue, concordo. Mas emitir opinião é diferente de incitar uma prática criminosa.
Eu ser contra pagar imposto e achar que a carga tributária é muito alta e deve ser reduzida é diferente de eu fazer um post ensinando as pessoas a sonegarem, entende?
O que a lola fez não é crime, de jeito nenhum, e nem to falando isso para tranquilizá-la, porque ela sabe que não é, mas para esclarecer mesmo.
Alícia
20:12 está falando do doglachan e do canal do búfalo. OOOOOOOOOOOOOHHHHHH!
ResponderExcluirQuem não sabe?
20:12 Não estava me referindo à esses, que são mascus caricatos e burros. A trollagem por lá é bem mais organizada, eles não iam deixar tão óbvio. Seja menas, colega.
ResponderExcluirEntão fala pra mim quem são esses trolls, anon das 20:24. Mande prints, se possível. Meu email é lolaescreva@gmail.com
ResponderExcluirQuero saber quem são. Faz tempo que perturbam o blog com um monte de comentários ridículos repetitivos. Sei lá, dizer uma vez num comentário que "omen é anomalia" até vai, mas dez, vinte, cinquenta vezes num post? É trollagem.
Um comentário de um post anterior mas que eu acho importante para refletir:
ResponderExcluir"Principalmente, cultura da impunidade quando o crime é estupro. Depois dessa história já ouvi várias pessoas dizendo que isso foi só uma molecagem. Molecagem? O que um monstro desse precisa fazer mais para ser punido? Lendo os comentários, os casos divulgados e sendo mulher, só posso concluir o seguinte:
1- Você não sabe quem são os estupradores pela cara. Isso não está escrito na testa de nenhum homem;
2- homens admitem que mulheres que usam roupas curtas na frente deles, bebem com eles,vão a festas ou ficam em lugares sozinhas com eles, mantém amizade com eles estão pedindo para serem estupradas, pois, eles (homens) não tem controle sobre si mesmos;
3- Concluindo: Mulheres, não passem perto de homens, não mantenham amizades com homens, não bebam com homens, não participem de festas onde eles estejam. Eles estupram, defendem o direito de estuprar e, se acontecer, você é a culpada que está se fazendo de vítima. DICA NÚMERO 1 PARA NÃO SER ESTUPRADA: FIQUE LONGE DE HOMENS. Não sabemos quem é quem e os que são estão protegidos pela legitimação da violência contra mulher.
Isso não é medo? "
Sim, dá medo. Vemos os próprios homens dizendo que não são confiáveis, que não se controlam, que são praticamente estupradores, então o único caso de você ficar verdadeiramente sem risco de ser violada é ficar totalmente isolada de um ser do sexo masculino, principalmente amigos,parentes,familiares,vizinhos, que são os que mais cometem esse tipo de crime.
Alícia, sua burra, grafite NÃO é crime!
ResponderExcluirPesquise.
"Sei lá, dizer uma vez num comentário que "omen é anomalia" até vai"
ResponderExcluirPor Lola Aronovich.
"Mulheres são todas vadias burras eu só servem pra ser depósitos de porra e nos deveríamos poder estupra-las e mata-las sempre que quiséssemos porque essas merdalheres não dão pra gente e viram mães solteiras, por isso merecem morrer elas suas esporradas alheias e nós devíamos ter o direito de estupra-las e mata-las pra que elas aprendam que devem se comportar como nos queremos." por 07:02.
ResponderExcluirÓleo de peroba much?
Vocês mascus trolls não servem pra nada nessa vida, ao menos depois de mortos vão servir como adubo. Vão logo se tornar úteis à sociedade.
Aos chorões da apologia ao crime: já que não sabem ler a porra do código penal direito, vão perguntar a um advogado. Eu pessoalmente recomendo o Dr. Google, ele vai explicar direitinho em linguagem leiga até o que é apologia ao crime e que é liberdade de expressão, assim vocês poupam o saco da Lola e dos comentaristas. De nada.
A heterossexualidade é, da mesma forma, politicamente compulsória,
ResponderExcluirVai estudar biologia Lia.
Nem é esse o caso, titia. Quantos filósofos e pensadores respeitadíssimos espalharam misoginia sobre mulheres? No livro que mais influenciou a sociedade ocidental está cheio também. Nao aceito macho vir com hipocrisia. Qual o objetivo do "troll" que vem comentar que homens são portadores da anomalia y? Manchar a nossa imagem? Olha a minha cara de preocupada. Vão curar a anomalia da misoginia, da vontade de trollar o blog alheio e da falta de vergonha na cara, cambada de macho cínico.
ResponderExcluirSe você não tem amigos verdadeiras para desabafar e receber apoio quando está na merda, então você não tem amigos at all.
ResponderExcluirAcho legal essas pixações de empoderamento feminino que são deixadas para outras mulheres limparem, como faxineiras. Só que não.
ResponderExcluir"Acho legal essas pixações de empoderamento feminino que são deixadas para outras mulheres limparem, como faxineiras. Só que não."
ResponderExcluirtipo isso né:
https://desacorrentada.files.wordpress.com/2015/10/12107255_891934907554955_929446104088988033_n.jpg
Anon que me chamou de burra e me mandou pesquisar.
ResponderExcluirEu pesquisei. Já sabia que grafite não configura crime, inclusive, se você soubesse ler ou não tivesse preguiça, teria notado que diferenciei grafite de pichação.
Alícia
Por que as pessoas não procuram ajuda profissional ao invés de alugar os outros, e ainda exigir de que forma vão ter que se portar? Tem universidades e escolas de formação de terapeutas que fazem isso de graça, ou a preços simbólicos.
ResponderExcluirOu então, por que não vão a grupos de ajuda mútua, como neuróticos anônimos?
Vai ter pichação de empoderamento feminino sim. E se reclamar vai ter mais.
ResponderExcluirEntão começa pichando a casa da tua mãe.
ResponderExcluirVerdade, Julia, misoginia é uma falha geral. O que me faz acreditar que o autor dessa reclamaçãozinha mimizenta foi um mascu é porque são eles que costumam ter muito tempo livre pra ficar o dia todo na internet (vagabundeando) procurando especificamente blogs feministas pra trollar. Afinal mesmo machistas tem que trabalhar e a maioria dos machistas não mascus se restringem à mídia mainstream, tipo Globo, UOL e R7, pra despejar sua misoginia. Mas no fundo as ideias deles são as mesmas, né? Mulher pra eles é só objeto sexual e incubadora, mães solteiras são consideradas vadias, criar filho dos outros é "desonra", etc. No fundo o lixo é o mesmo.
ResponderExcluir"Vai ter pichação de empoderamento feminino sim. E se reclamar vai ter mais."
ResponderExcluirNão é você quem vai apagar né amor? Deixa pra uma mulher negra e pobre fazer o serviço sujo e limpar a merda que as sinhás cagam.
ZZZZzzzzzzZZZZ vai ter pichação e empoderamento feminino sim zzZZZzzzzZZZZzzz
ResponderExcluirNossa ZZzz como você é ZZZz transgressora e zzzzZZZ vida loca ZZZzzz
realmente isso vai mesmo empoderar as mulheres, obrigada!!!
Alícia
Mais uma vez o assunto do post foi desvirtuado na caixa de comentários. A moda agora é falar de pichação.
ResponderExcluir"Por que as pessoas não procuram ajuda profissional ao invés de alugar os outros, e ainda exigir de que forma vão ter que se portar? Tem universidades e escolas de formação de terapeutas que fazem isso de graça, ou a preços simbólicos.
ResponderExcluirOu então, por que não vão a grupos de ajuda mútua, como neuróticos anônimos?"
Tem muita mulher em situação de abuso e "sofrendo por amor", nessa deturpação do que é amor na sociedade, que na verdade precisaria estar frequentando reuniões do MADA.
Eu desafio quem quer que seja a vir pichar a minha casa, aqui é minha propriedade e eu tenho direto sobre ela.
ResponderExcluirVenham, estou esperando com a arma que meu pai deixou de herança
Eu desafio quem quer que seja a vir pichar a minha casa, aqui é minha propriedade e eu tenho direto sobre ela.
ResponderExcluirVenham, estou esperando com a arma que meu pai deixou de herança
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No The Sims não dá pra pichar não migo
Pichação é coisa de gente porca, pobre de espírito.
ResponderExcluirHAHAHAHAHHAHAHHHAHAHAHAHAHAHAHA
ResponderExcluirrindo
ahahahahahaahah
No the sims não dá pra pichar não migo
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
eu gosto da causaria
Alícia
Pois é, desvirtuaram o assunto pra falar de pichação. O primeiro foi um macho desocupado, agora tem feminista no meio também.
ResponderExcluirQuero saber onde está escrito que a pichação deve ser apagada.
Não adianta cobrar, pedir ou esperar ajuda de pessoas que não sabem ajudar.
ResponderExcluirSe você é uma mulher, brasileira, filha de pais brasileiros e inserida em uma sociedade brasileira, provavelmente você já tem uma noção bastante deturpada de qual é o papel feminino em um relacionamento. Porque aqui, somos ensinadas que a função da mulher é consertar homem. Se não tem homem pra consertar, então consertar a parceira. Mas tem que haver essa abnegação de si em nome de uma coisa maior, inventadíssima, que te coloca lá no fim da fila porque o que "der errado", a culpa é sua.
É muito comum a confusão entre "fracasso de relacionamento" e "fracasso de vida" em relação às mulheres. Aliás, a própria noção de fracasso também é deturpada. Eu sou divorciada e, para minha mãe, sou um fracasso como mulher. Ela é casada há 50 anos e vive uma vida de merda há 50 anos mas porque vai aguentar as palhaçadas do meu pai até o final da vida, então na visão de si o casamento dela tem sido um sucesso apenas por ter durado, legalmente, até aqui.
Obviamente que eu aprendi a não dar ouvidos pra isso e tenho uma vida inegavelmente melhor que a dela.
Então, se é pra escutar bosta, é melhor mesmo não pedir conselhos amadores de gente idem. Mesmo que seja sua mãe querida, sua melhor amiga ou alguém que você admire. Porque essas pessoas, ainda que não tripudiem sobre você, não têm ferramentas para ajudar alguém a enxergar melhor uma situação e sair dela por esforço próprio. O conselho sobre as reuniões dos grupos de Mulheres Que Amam Demais Anônimas é bom, endosso, até porque ali é proibido dar palpite. E antes de falar alguma coisa, a pessoa vai ter que ouvir muito, com toda atenção do mundo e vai se enxergar direitinho nas palavras de outrem porque, verdade seja dita, cada um é único mas as situações que nos envolvemos são muito parecidas pela forma como a sociedade opera.
Tem-se falado muito de sororidade, que é uma coisa importante, só que pouco vejo falar de algo que é mais importante ainda: você aprender a ser amigo de si próprio. Não raro, a palavra de conforto que você tem para dar a alguém não tem para dar a si mesmo e aí vira um barraco de favela, precisando de apoio a todo momento. Dá pra fazer diferente, só precisa aprender.
No The Sims não dá pra pichar mas dá pra meter umas bicas na lixeira do vizinho, melhor que isso só se desse pra tirar a escadinha da piscina com ele dentro.
ResponderExcluirAlguém já viu um trabalhador honesto pichando a propriedade alheia?
ResponderExcluirÉ muito egocentrismo da geração mimimi achar que pode pichar a casa dos outros em nome de seus ideais
"Eu sou politicamente correta, e de extrema-esquerda. Rejeito terminantemente expressões arcaicas e opressoras das minorias como "preto", "trombadinha", "aleijado", "empregada", ao invés das expressões politicamente corretas "afrodescendente", "menor em situação de risco", "portador de necessidades especiais", "secretária-do-lar", entre outras.
ResponderExcluirDiante disto, rejeito que um blog que defende as minorias, o feminismo e a esquerda de modo geral utilize uma pichação de um bem público - o que é crime - para expor um ideal feminista. O ideal defendido é correto; mas a forma de expressão utilizada é criminosa."
Moça, se você considera, a sério, que pichação é crime, você não é de extrema-esquerda.
(Isso para não falar desse deboche fascistoide que é chamar empregada doméstica de "secretária do lar". Não se combate a opressão inventando nomezinhos bonitinhos para as pessoas em situação de opressão.)
Quem é vc para caçar a carteirinha de esquerdista de alguém?
Excluir"Moça, se você considera, a sério, que pichação é crime, você não é de extrema-esquerda"
ResponderExcluirTenho nada a ver com isso mas:
- quem considera o que é crime ou não ainda é o Estado, através das leis, se isso mudou eu não fiquei sabendo;
- fica a ressalva para aqueles que pretendem portar a carteirinha de pessoas de extrema esquerda: no questionário será inserida a pergunta acerca de sua opinião pessoal sobre pichação. Se restar claro que você considera a conduta crime, seu pedido de ingresso será negado.
Att,
Alícia
Pq a profissão de empregada doméstica é tão demonizada? Sem trollagem, só queria entender mesmo.
ResponderExcluirTexto perfeito! Parabéns à Katiúscia por escreve-lo e à Lola por publicá-lo aqui no blog :)
ResponderExcluirSecretária do lar é DOSE
ResponderExcluir"Pq a profissão de empregada doméstica é tão demonizada? Sem trollagem, só queria entender mesmo."
ResponderExcluirNão é demonização, é colocar as coisas no lugar certo. Basta você se perguntar a razão de homens tradicionalmente não cumprirem esse tipo de função nos lares. Por qual razão que meninas, e não meninos, são "adotados" como serviçais até hoje? Vai pensando aí e aproveita pra dar uma lida neste link
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2016/06/10/o-que-mudou-desde-o-assassinato-de-marielma-torturada-e-violentada-pelos-patroes-aos-11-anos.htm
Uma pessoa que se diz feminista e que tem (observe: TER) empregada doméstica é, ao final, uma pessoa incoerente com o que defende para os outros.
"- quem considera o que é crime ou não ainda é o Estado, através das leis, se isso mudou eu não fiquei sabendo;"
ResponderExcluirPois é né mas vai que mudou e a OAB esqueceu de nos avisar.
"Uma pessoa que se diz feminista e que tem (observe: TER) empregada doméstica é, ao final, uma pessoa incoerente com o que defende para os outros."
ResponderExcluirUau, que estupidez. Dizer que alguém "TEM" um pai, uma mãe, ou um advogado deve ser um insulto também...
"Portador de necessidades especiais" também é dose. Então você toma um banho, se arruma, pega a bolsa, coloca a sua deficiência ali - portátil! - e sai com ela junto com seus documentos e o celular.
ResponderExcluirEsses machos nem disfarçam, a verdade é essa.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2016/06/10/o-que-mudou-desde-o-assassinato-de-marielma-torturada-e-violentada-pelos-patroes-aos-11-anos.htm
ResponderExcluirrealidade diária, acontece sempre, desde sempre e vai continuar acontecendo por conta dessa gente bacana que faz um "grande favor" e "pega pra criar"
tenho uma prima de sei lá que grau que um dia apareceu com uma menina em casa e essa mesma conversa, a "filha de criação" não podia comer junto com as outras crianças enquanto essas não comessem primeiro, todo mundo sabia e ninguém fez nada
quando ela fez 16 anos, fugiu e sumiu, nunca mais soube dela e aposto que se perguntarem pra minha parente ela vai dizer que a garota era uma ingrata
eu era criança e lembro de tudo direitinho
Uau, que estupidez. Dizer que alguém "TEM" um pai, uma mãe, ou um advogado deve ser um insulto também...
lê o link e vem falar de novo em estupidez, sinhazinha.
Eu me reconheci nesse texto (pena que os comentarios mais uma vez foram desvirtuados para essa bobagem de pichação, pô um homem solta uma merda e tira todas as oportunidades de mulheres precisando trocarem sobre uma experiência de opressão discutirem sobre o assunto). Saindo de um relacionamento abusivo, com todo tipo de violência (psicologia, fisica, social) e morando no exterior, a unica amiga que tinha na época (brasileira tb) agiu dessa forma. Ok, ela não é feminista, não deve não saber o que significa sororidade. Mas, para a pessoa que está no relacionamento abusivo, a culpa que você sente quando quem deveria estar do seu lado deixa claro que "você não agiu como deveria", é devastador. Gostei muito do comentario de um anônimo (acho que 16h53) que fala de ser amigo de si mesmo. Foi a minha saida desse inferno.
ResponderExcluirLola, você poderia me falar mais da culpa da feminista que sofre um abuso. Acho que faria tão bem para outras mulheres que se encontram na situação que eu estava.
A autora falou tanto de sororidade quw faltou no ultimo parágrafo?
ResponderExcluirSororidade é seletiva?
Não entendi.
Moca
"lê o link e vem falar de novo em estupidez, sinhazinha"
ResponderExcluirEu tinha lido da primeira vez, parasita.
Não há nada de errado em ter os serviços de empregada/o doméstica/o. Errado e crime é a exploração de trabalho escravo, principalmente de menores. E trabalho escravo pode ocorrer em qualquer setor, não apenas no lar.
ResponderExcluir"Tenho nada a ver com isso mas:
ResponderExcluir- quem considera o que é crime ou não ainda é o Estado, através das leis, se isso mudou eu não fiquei sabendo;
- fica a ressalva para aqueles que pretendem portar a carteirinha de pessoas de extrema esquerda: no questionário será inserida a pergunta acerca de sua opinião pessoal sobre pichação. Se restar claro que você considera a conduta crime, seu pedido de ingresso será negado."
Quem define o que é e o que não é crime é o Estado. "Considerar" aqui é um termo impreciso. Se você acha que o Estado deve criminalizar pichação, então você não é uma pessoa de extrema-esquerda.
Ninguém tem carteirinha de extrema-esquerda, moça. Ou você é ou não é. E se você acha que o direito de propriedade está acima do direito de expressão, você não é. Pode se dizer de extrema-esquerda à vontade, mas não é, assim como alguém que se proclama "anti-racista" mas acha que os negros são inferiores não é anti-racista.
Não há nada de "recalque" no texto. Recalque é a simples inveja de quem supostamente está "por cima". O que o texto aponta é a falta de sororidade de quem se sente em lugar de privilégio social e não acolhe (ao contrário, culpa) quem está sofrendo. O final do texto não tem nada de contraditório. Simplesmente não querer se aproximar de pessoas que não conseguem acolher é apenas se proteger de mais violência simbólica ainda.
ResponderExcluirOutra coisa: se uma pessoa teve decepção amorosa e não teve a sororidade de amigas que se dizem feministas isso não pode ser tema de um artigo? Isso não é uma questão política? Já faz tempo que o Feminismo aponta que "o pessoal também é politico!". O texto deixa clara a sugestão de verdadeira ajuda à mulher em relação abusiva:que as pessoas não a culpem!Isso ficou claro no texto que todo momento criticou o julgamento sobre essa mulher que sofre.
"cassação de carteirinha"
ResponderExcluirEngraçado como a pessoa posta aqui dizendo que "rejeita" o posicionamento do blog, mas só é "cassação de carteirinha" quando se diz que essa rejeição não tem nada a ver com a extrema-esquerda.
Minhas bobagens = sagrado direito à liberdade de expressão
Bobagens dos outros = você está me oprimindo ao dizer o que pensa sem levar em consideração o meu sagrado direito a não ouvir suas bobagens.
Haja...