quarta-feira, 29 de junho de 2016

COMO A SEXTA TEMPORADA DE GAME OF THRONES TACOU FOGO NO PATRIARCADO

Eu sabia que tinha que publicar alguma coisa sobre o final da sexta temporada da série Game of Thrones
Mas também sabia que não estou apta para tal tarefa. Gosto da série, embora não guarde o nome de nenhum personagem. Como achei que os dois últimos episódios foram de arrepiar (inclusive feministicamente falando), pedi pras minhas queridas leitoras escreverem sobre a série.
Duas me mandaram excelentes textos. Um eu vou publicar hoje, o outro daqui a uns dias. Tem spoilers, lógico. 
Este é de autoria de Ana Carolina Nicolau, criadora e crítica do Take 148. Super obrigada, Ana!

Um ano se passou desde que Sansa Stark foi estuprada pelo marido na quinta temporada de Game of Thrones. O sádico Ramsay Bolton a violenta em sua noite de núpcias, enquanto Theon, psicologicamente destruído, é forçado a assistir o ato. A cena tinha quase tudo de errado, a começar pelo fato de que o personagem mais importante presente no quarto era Theon. 
Sansa não era somente roubada de seu corpo, de sua identidade e sua mente; ela estava era roubada de seu protagonismo, se tornando uma coadjuvante em sua própria narrativa. Aquele momento era todo sobre Theon: o tipo de maldade a que Ramsay submetia Theon e como era sofrido para Theon ver alguém, que considerava de sua família, ser machucada. Sansa era só o instrumento de tortura da vez. 
O estupro de Sansa deixou transparente algo dito ao longo de seus cinco anos: Game of Thrones tinha um problema com mulheres. A violência era sempre um espetáculo, a prostituição vendida como diversão e os inúmeros peitos eram recebidos com empolgação pela audiência majoritariamente masculina da HBO. 
O retrato da mulher como sexo frágil sempre foi justificado pelo argumento de que “na época era assim” -- o que não faz nenhum sentido quando estamos falando de uma série ficcional passada em um universo ficcional com dragões, gente voltando da morte, e viagens no tempo e, mais do que tudo, um universo com poder de reinventar, recontar e recriar todos os aspectos das sociedades que o inspiravam.
Mas algo aconteceu na estreia da sexta temporada que marcava o início da mudança de tom da série. Talvez porque os produtores David Benioff e D. B. Weiss finalmente ouviram as críticas, talvez porque era a primeira vez que a série navegava sem âncora da obra original de George R. R. Martin, talvez porque o ano seria cheio de mimos aos fãs, e isso era o que os fãs queriam.  
Nesse episódio, intitulado "The Red Woman", Ellaria Sand enfiou uma adaga no coração de Doran Martell, tomando à força o trono de Dorne. Isso sozinho já significava que as mulheres estavam prontas para atacar e retomar o protagonismo que foi negado a elas nas temporadas anteriores. Mas as ações de Ellaria ainda foram acompanhadas por Brienne destroçando um grupo de capangas para salvar Sansa, Daenerys (fluente em dothraki) recusando-se a casar servir de objeto sexual para Khal Moro e Melisandre -- uma personagem sempre fetichizada -- revelando-se uma senhora com centenas de anos, com um corpo tão velho quanto nu, curvado, enrugado, uma imagem do envelhecimento que a série nunca havia se arriscado antes.
Desse ponto em diante, todas as principais personagens femininas tomaram alguma decisão imprescindível, sem a qual a história não poderia seguir. 
Depois de ter passado a temporada inteira recolhida, Cersei libera sua enorme sede de vingança -- calmamente arquitetada -- e explode metade de Porto Real, incluindo seu agressor, o Alto Pardal. Tudo para sentar-se no Trono de Ferro, não por ligações de sangue, mas pelo direito adquirido à força. 
As escolhas de Cersei dificilmente seriam consideradas exemplos de caráter, mas são exemplos de coragem e fazem dela um dos personagens mais eloquentes da série. Mesmo na competição entre os vilões, dos quais se destacam seu próprio filho Joffrey e Ramsay Bolton, Cersei é a mais bem construída. Depois de séculos de história de Westeros dominados por machos, é gritante que a única pessoa que teve coragem de colocar o mundo abaixo fosse uma mulher.
Mesmo que Daenerys tenha mantido um posto de liderança consistentemente durante a série, ela também foi estuprada por seu marido no primeiro dia de seu casamento e julgada várias vezes como uma governante incompetente pelo simples fato de ser mulher. 
Embora algumas dessas vezes os juízes estivessem certos sobre a competência de Daenerys, principalmente porque sua jornada é uma pela conquista da experiência antes de partir para Westeros, quando a Mãe dos Dragões foi sequestrada novamente pelos Dothraki, ela não era mais a inocente khaleesi da primeira temporada. Não bastava mais ser simplesmente resgatada -- muito menos por dois caras --, era necessário usar seu apetite por fogo para criar um dos momentos mais emblemáticos da série, quando Daenerys transforma os chefes Dothrakis em cinzas e faz o povo jurar lealdade a ela.
E então há Sansa, que talvez tenha sido o ponto de partida de tudo isso, recobrando parte de sua autoconfiança e fazendo de seu agressor comida para cachorro. 
Com o enredo de Sansa durante esse ano, Game of Thrones finalmente abordou a violência de forma pertinente, com alguns dos diálogos mais poderosos do roteiro. Quando Ramsay estava prestes a ser comido pelos cachorros, alguns episódios depois de Sansa explicar a Mindinho como ela “ainda podia sentir Ramsay em cada parte de seu corpo”, ele ainda é selvagem o suficiente para anunciar o trágico destino de Sansa: “Você não pode me matar, eu sou parte de você agora”. 
Mas até as palavras perversas de Ramsay se tornam mais fáceis de engolir quando percebemos que, mesmo eternamente traumatizada e permanentemente marcada por essa experiência, Sansa é forte o suficiente para reconstruir sua vida e se tornar uma herdeira respeitada do sobrenome Stark, e uma importante peça no tabuleiro político de Winterfell. 
Jon Snow foi coroado Rei do Norte, mas só porque Sansa está sentada ao seu lado, depois de ter salvado sua vida na guerra contra Ramsay por causa de suas próprias alianças. E Jon não é só uma criação de Sansa, mas ele não seria mais do que um corpo se não fosse Melisandre para trazê-lo de volta à vida, e não seria mais que um bastardo ignorado se não fosse Lyanna Mormont, a comandante de 10 anos que convence uma sala cheia de homens a confiar o reino a ele. 
E a trajetória das mulheres nessa temporada não é só sobre a retomada do poder político, mas também o poder de ser dona de sua própria vontade. Podemos reclamar de como a história de Arya foi desenvolvida em círculos, mas os problemas de narrativa não mudam o fato de que ela é uma adolescente completamente confiante, orgulhosa de sua identidade, que saiu em busca de vingança por sua família -- um papel comumente reservado aos homens -- sabendo manejar uma espada como poucos nos sete reinos. 
E Yara Greyjoy, que nunca foi uma personagem amável, surpreendeu a todos ao reivindicar o posto de Rainha das Ilhas de Ferro, ao se aliar com Daenerys para tal, e ainda se assumir lésbica, em pleno controle de seus desejos sexuais, sem qualquer receio de que alguém pudesse questioná-la (é melhor não cruzar seu caminho). 
Até a pobre Margaery Tyrell, antes de ser explodida por Cersei, dá um jeito de manipular o Alto Pardal para que ela e seu irmão Loras possam escapar de suas penas. Margaery ainda se mostra muito mais esperta que ele ao perceber, antes de todo mundo, que Cersei planeja não deixar o julgamento acontecer, mesmo que isso não fosse o suficiente para salvar sua vida. E honrando o nome da família, a avó de Margaery, Olenna, agora a única sobrevivente do clã, declara apoio a Daenerys para colocar os Tyrell de volta no mapa do poder.
A sexta temporada de Game of Thrones criou espaço para as mulheres brilharem, e elas fizeram isso sem pedir permissão ou desculpas, o que não significa que elas sejam heroínas perfeitas. 
São seres humanos tridimensionais, complicados, cheios de falhas, que erram e tomam decisões ruins. Mas, mais importante, finalmente elas parecem reais. E pelos índices recordistas de audiência desse ano, ninguém pode dizer que histórias protagonizadas por mulheres não dão dinheiro, não atraem público ou não... sei lá... se tornam uma das maiores séries da história da televisão. Afinal, estamos dizendo isso faz só um século, quem poderia imaginar?

64 comentários:

  1. mulherada sensacional. a série retomou fôlego graças a elas.

    ResponderExcluir
  2. Sou mega fã dos livros. So vim dizer que o autor, na vida pessoal, se relaciona com mulheres feministas e é um apoiador aberto da causa. O machismo do seriado da hbo é responsabilidade da leitura deles sobre a obra, mas não da obra em si. A história se passa num mundo fantasioso e patriarcal sim, mas repleto de personages femininas fortes.
    Dayneris não é estuprada no livro. Alias, nas núpcias dela o autor faz questão de narrar como kal drogo, seu marido, a acaricia até obter seu consentimento, até que ela fale expressamente SIM.
    Sempre tive meus porens com a adaptação ao seriado. Fico pensando se esse não é um dos caminhos narrativos escolhidos pelo autor: a trajetoria das mulheres que saem da posição que o mundo machista as impõe, e conseguem governar o mundo a sua maneira.
    Outra coisa, não acho a dayaneris uma boa governante. Ela não tem a diplomacia que geralmente é atribuída as mulheres. Mas ela é sim uma conquistadora, ocupa um papel tradicionalmente masculino, ainda que no esteriotipo da mãe.

    ResponderExcluir
  3. "mulherada sensacional. a série retomou fôlego graças a elas."

    Reitero

    ResponderExcluir
  4. Mas não é novidade nenhuma de q mulheres sempre PISAM e sempre PISARÃO nos omens

    Isso desde EVA meus amores, hj tb não seria diferente

    ResponderExcluir
  5. concordo com o anônimo das 12:47. Existe uma grande diferença entre série e livro nessa questão de representação feminina, sendo os livros muito, mas muito superiores, especialmente por serem narrados por diferentes pontos de vistas dos personagens. Mas adorei essa temporada, ela deu vários tapas na cara de muita gente, inclusive nos próprios criadores da série e suas antigas escolhas equivocadas.

    ResponderExcluir
  6. Só uma pergunta: no feminismo quando um homem mata uma mulher é errado, mas que uma mulher mata um homem é certo por causa do passado dos homens neste quesito?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O que que tu acha, capivara de chapéu? Que perguntinha mãos cretina.

      Excluir
  7. Sou a anomina daa 12:47, voltei pra falar de uma questão que, por coincidência, o anomino das 13:16 levantou. Nao gostei da retratação do feminismo em dorne, e isso incluindo o adsassinato do patriarca pelas mulheres da família. Parece aquela visão torta de alguns mascus de que as mulheres querem exterminar os homens para lhes roubar o direito que eles legitimamente possuem.
    Tenham em mente que um dos motivos que as mulheres de dorne tem tanto protagonismo na historia (dos livros) é pq o oberyn martell sempre as incentivou. Não pq elas são traiçoeiras e oportunistas.
    São roteiristas homens adaptando e interpretando a obra dr outro homem que fala das mulheres. Muito se perde no caminho, e eu tenho certeza de que os roteirista leem a obra de uma forma bem diferete da que eu leio.

    E se é pra falar de mulheres e game of thrones, recomendo duas youtubers brasileiras que falam sobre o tema: mikan e Carol moreira. As duas trabaham em conjunto, o q ja ai demonstra que mulheres podem sim se ajudar, em vez de competirem entre si. Vou procurar o link do canas delas e deixar abaixo!

    https://youtu.be/vLt9SquMhuc

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim,Dorne foi fundada por uma mulher que escolheu seu marido e sempre teve rainhas no poder ao contrário dos outros reinos. Ridicula aquela morte sem falar que elas mataram filha da Cersei e etc... por nada.Não achei uma bosta isso.
      Ass:Cristina V (Esqueci minha senha)

      Excluir
  8. 13:16

    sim, a vida de uma mulher sempre vale mais do q a de um omen

    ResponderExcluir
  9. "Mas não é novidade nenhuma de q mulheres sempre PISAM e sempre PISARÃO nos omens

    Isso desde EVA meus amores, hj tb não seria diferente"

    Corroboro, numa eventual guerra entre: mulheres (melhores) x omens, nós mulheres venceriam

    ResponderExcluir
  10. Não gosto da série.
    Não acho que o fato de falarem sobre mulheres e darem algum grau de protagonismo a elas faz da série feminista ou ainda menos machista.
    Essa temporada ele melhoraram um pouco, mas tem que comer muito arroz com feijão pra receber esses louros todos que estão jogando em cima dela.
    Mas, devo concordar com a autora do texto, essa temporada serve pra mostrar que histórias com mulheres fortes pode sim ter êxito comercial. Mas nisso Tomb Raider, Jogos Vorazes e até Crepúsculo (pq não?), já o fizeram.
    Enfim, mais um tijoinho caindo pra descontração do universo machista. É desencomendar, mas ainda está longe de ser um março memorável.

    ResponderExcluir
  11. Anônimo disse...
    "Mas não é novidade nenhuma de q mulheres sempre PISAM e sempre PISARÃO nos omens

    Isso desde EVA meus amores, hj tb não seria diferente"

    Corroboro, numa eventual guerra entre: mulheres (melhores) x omens, nós mulheres venceriam



    Você precisa vencer o PORTUGUÊS primeiro. "nós mulheres venceríamos" e não nós venceriam.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E você precisa vencer três inimigos. Primeiro: seu complexo de inferioridade. Veio responder porque se sentiu pisado, rsrsrs. Segundo: sua vontade de aparecer. Denegrir os outros não te faz maior. Terceiro: o pedantismo. Vá se catar, perdedor pedante!

      Excluir
  12. Com D&D à frente, não me surpreenderia nadinha se na próxima temporada tivesse um esquecimento de tudo construído nessa e eles voltassem a mais do mesmo.
    Afinal, Jon ser o novo rei do Norte diz muito.

    ResponderExcluir
  13. Aff!
    *** É de se comemorar, mas ainda está longe de ser um marco memorável.

    ResponderExcluir
  14. Obs: Contém SPOILERS

    Acompanho a série.

    Eles apenas compensaram, ou melhor, amenizaram a ideia de machismo do seriado (a porra é idade média), a crítica e o escândalo das feministas em relação cena do estupro da Sansa Stark no seriado.

    Nesse sentido, colocaram todas mulheres para mandar num ambiente medieval. Só não colocaram a Sansa porque ficaria muito descancarado e então deixaram o reino para o bastardo.

    A série não é machista - como tentaram falar que é - e nem feminista.

    ResponderExcluir
  15. Essa anonima dos "omens" é um porre!

    ResponderExcluir
  16. cesc biavati só FALA BOSTA, no outro post distorceu as palavras do papa: "- o p. francisco mandou os cristão perdoarem os homossexuais", kkkkk, é um retardado, não quero o perdão de cristão nenhum, seu lixo

    Os cristãos é quem deveriam pedir perdão (exatamente como o papa mandou, seu burro analfabeto)

    Do mais, a série é boa, e esse episódio cheio de "girl power" foi o de maior audiência da história dessa série, produtores agora já sabem, nada de menosprezar as personagens femininas nas temporadas seguintes

    ResponderExcluir
  17. Sugestão para editoração do blog:

    Na minha opinião, o texto escrito junto com figuras dificulta a leitura.
    Por mais que eu tento me concentrar no texto, as figuras acabam me desconcentrando e perco o raciocínio do texto.
    Não seria uma leitura mais agradável se colocassem somente uma figura no início do texto, para chamar atenção, e as demais ficassem no final do texto?


    PS: Não precisam publicar o comentário, pois irá destoar da discussão.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tb acho que poderia ter menos imagens, a mim elas também distraem a leitura.

      Excluir
  18. "a vida de uma mulher sempre vale mais do q a de um omen"

    Mas isso não é novidade nenhuma

    ResponderExcluir
  19. Os personagens masculinos dessa série são todos um SACO, difíceis de aturar e de engolir (com exceção de alguns poucos, tipo o anão e o bran)

    As mulheres são quem realmente salvam essa série e a tiram dessa barbárie toda gratuita

    ResponderExcluir
  20. Anônimo Anônimo disse...
    cesc biavati só FALA BOSTA, no outro post distorceu as palavras do papa: "- o p. francisco mandou os cristão perdoarem os homossexuais", kkkkk, é um retardado, não quero o perdão de cristão nenhum, seu lixo

    Os cristãos é quem deveriam pedir perdão (exatamente como o papa mandou, seu burro analfabeto)


    Eu não gosto desse papa e não distorci nada. Apenas falei que a Igreja não condena o homossexual, mas sim a prática homossexual. Isso não é novidade nenhuma para qualquer cristão católico. Viver sob o celibato, mesmo sendo gay, é totalmente válido para qualquer cristão. Esse papa é de uma suposta vertente meio progressista. Eu sou tradicionalista, prefiro o Papa anterior. Caso você não saiba, criaturinha infanto-juvenil, a Igreja Católica é uma instituição milenar, civilizacional e histórica e, desta forma, possui inúmeras instituições ao redor do mundo, bem como vertentes e linhas de posicionamento dentro da própria instituição.

    Se você começou a dar piti, resmungar, choramingar, dar uma de "adolescente revoltada" dizendo que não quer perdão, isso é problema seu e não tem correlação nenhuma com o que havia dito. E nem sei porque deveria perdoá-lo (a), sequer o (a) conheço. Talvez perdoe sua ignorância e sua inteligência limitada. Passar bem e que Deus te abençoe.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. (Viviane)
      Sei, Cesc, o anônimo faz ctrl+c/ctrl+v do seu comentário no post anterior e você ainda o chama de burro. Quer mentir, aprenda a mentir direito!

      Excluir
    2. Sabe, meu caro... Levítico é o livro que condena a homossexualidade, correto ? (E eu creio que a Bíblia seja o Livro de todas as Igrejas...)

      Mas, aliás, Levítico também condena :

      Não comer carne de porco (Levítico 11:07)

      Não comer alguns frutos do mar (Levítico 11:12)

      Não comer fruta de uma árvore com menos de três anos (Levítico 19:23)

      Não fazer o cruzamento de raças de animais (Levíticos 19:19)

      Não cultivar duas plantas diferentes em um mesmo jardim (Levítico 19:19)

      Não semear a Terra mais do que sete anos (Levítico 25:04)

      Não usar uma vestimenta tecida com fios diferentes (Levítico 19:19)

      Não cortar o cabelo (Levítico 19:27)

      Não raspar a barba (Levítico 19:27)

      Não fazer tatuagens (Levítico 19:28)

      Mas porque será que só a homossexualidade é lembrada ? E aliás (risos, muitos risos) você sabe do passado do Cristianismo ?! Estude um pouquinho e verá o motivo dela ser tão "difundida" como você mesmo falou... Passar bem ! ~A.A.

      Excluir
  21. E quem vai morrer nas guerras dessas "mulheres no controle"? Homens, lógico.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pro seu governo, existem mulheres guerreiras, recalkado...

      E, aliás, acho até que elas evitariam o máximo possível ter guerras - pois elas provavelmente iriam querer evitar que seus filhos e filhas fossem convocados... Ao contrário dos homens que estão no poder, né non ? Afinal gritos de "amor a Pátria" e tals costumam ocorrer com homens no poder, já percebeu ?

      De nada.

      Excluir
  22. Depois de tanto tempo sem comentar aqui, vejo que os trolls de estimação do blog estão cada vez mais "diversificados", agora além dos mascus e das supostas radfem, também temos trolls católicos.

    Quanto a afirmação do papa, diferente do que o troll distorceu, a afirmação dele foi de que a igreja deve pedir perdão aos homossexuais e não de que os cristãos devem perdoá-los. Uma rápida busca no Google esclarece isso.

    ResponderExcluir
  23. "Os personagens masculinos dessa série são todos um SACO, difíceis de aturar e de engolir (com exceção de alguns poucos, tipo o anão e o bran)

    As mulheres são quem realmente salvam essa série e a tiram dessa barbárie toda gratuita"

    Verdade, se não fossem as personagens femininas, não assistiria essa série

    ResponderExcluir
  24. Olha, eu pessoalmente achei a cena da Emilia Clarke nua na frente do templo em chamas e com toda uma horda de Dothraki se curvando diante dela FANTÁSTICA!!! Assim como na primeira temporada, quando ela se levanta dos meios da cinzas com os bebês dragões...
    Sim, GoT tem muitas cenas de nudez para marmanjo, mas essas duas com a Daenerys, pelo menos pra mim, tem muito mais a ver com o "girl power" do que com conteúdo pornográfico...

    Sobre a Cersei: Sim, ela é uma criatura detestável como ser humano. Mas eu sempre admirei a personagem pelo tamanho da força e do poder dela. Ela é exatamente como o pai dela. Muito mais do que os dois filhos homens. E ele morreu sem perceber isso...

    Do mais, eu vibrei com o fim da temporada... todas as grandes casas sendo tomadas por mulheres, comandadas por mulheres e mesmo meninas
    E alguém ainda tinha dúvida que a lady Olena era a chefe daquela família?? Ela é TUDO DE BOM... eu amo ela tanto quanto a Daenerys e a Arya =D

    Jane Doe

    ResponderExcluir
  25. "quem vai morrer nas guerras dessas Mulheres no controle? omens, lógico."

    Mas é pra isso q servem, queridos

    ResponderExcluir
  26. essas radfem parecme mascus...

    ResponderExcluir
  27. Sim, o livro é menos machista que a série. Concordo com a anônima que não viu empoderamento nem feminismo nenhum na cena das sand snakes matando o Príncipe Doran - a mim me pareceu mais um reforço da ideia de mulheres traiçoeiras prontas pra apunhalar o pobre ômi honesto pelas costas (não que a cena seja incongruente, inclusive gosto que as mulheres não sejam todas boazinhas e cheirosas. Mas daí a dizer que a cena é "feminista", sei não). Adoro a personagem da Daenerys, e não acho ela má governante - na verdade ela tem todas as qualidades de uma governante excelente, só falta a ela a experiência. Mas não gostei da cena de Vaes Dothraki porque cria um "superpoder" insustentável - ela não se aproveitar de ser imune a fogo em toda situação possível é burro, e não demonstra qualquer traço narrativo interessante na personagem - ela não é inteligente, ou forte, ela é sortuda de ser imune a fogo. E tira um pouco a aura de "milagre" da cena do nascimento dos dragões - esse tempo todo ela não podia ser queimada, só não sabia disso. Eeee por último, não vejo essa atitude toda na Sansa. Ela deixou de sonhar com o príncipe encantado? Sim. E ainda assim, dependeu do Theon pra fugir do Ramsay, foi o Davos quem selou a argumentação com a Mormont, dependeu do Mindinho pra conseguir o apoio do Vale (e não foi nem astuta suficiente pra tentar enganá-lo), e é o Jon Snow o Rei do Norte, não ela a Rainha. A Sansa continua sendo a lady in distress, só fala mais firme agora. Mas em geral, a série tem personagens femininas bem mais interessantes que outras do gênero.

    ResponderExcluir
  28. O Bran? Detesto as cenas do Bran, acho um personagem bem pezinho no saco xD A Arya no templo do faceless god tb achava um porre :p Tem umas teorias sobre a Arya, vcs viram?

    ResponderExcluir
  29. Cesc, sério? Não entendo mulher/gay que vai buscar ajuda em religião, que costuma ser estruturalmente misógina/ homofóbica. Mas é tosco defender igreja porque ela "condena a homossexualidade, não o homossexual". Imagina um governo que "condena o cristianismo, não o cristão". Na prática é a mesma bosta enfeitada de demagogia, né?

    ResponderExcluir
  30. 17:15 Mas não são os homens que se gabam por serem fisicamente mais fortes? Cabe a eles então os trabalhos físicos mais penosos.

    ResponderExcluir
  31. Não é mesma bosta, é simplesmente bíblico e isso está no Código de Catecismo, mais conhecido como Direito Canônico. A condenação da prática homossexual está respaldada nos artigos: 2357, 2358 e 2359. O homossexual, em si, é um ser humano, um filho de Deus.

    Com relação a minha fala foi um erro meu mesmo. Eu devo ter escrito errado ou lido errado. Retiro o que disse e reconheço que escrevi errado as falas do Papa Francisco.

    ResponderExcluir
  32. Não sei se algum comentário tratou desta questão: as diferenças seríssimas entre a representação de Dorne na série e nos livros.

    Pra mim o golpe de Ellaria Sand na série foi nada mais que uma tentativa um tanto atrapalhada da HBO de consertar o erro que cometeram na temporada anterior: o de fazer de Dorne um reino com uma política interna igual a dos outros. Explico: nos livros, as mulheres dornesas não precisam tomar o poder a força porque neste reino elas têm tanto direito a ele quanto os herdeiros homens. O reino é sempre herdado pelo(a) primeiro(a) filho(a), seja homem ou mulher. E na história original, A herdeirA do príncipe Doran é sua filha Ariane Martell (Trystane, transformado em herdeiro na adaptação da HBO, é só o terceiro filho).

    Por que a diferença? Porque Dorne foi um reino fundado como tal por uma princesa guerreira, Nymeria (sim, daí que vem o nome da loba da Arya), governante dos roinares que a seguiram em migração rumo a Westeros - muito antes de os Targaryen chegarem lá.

    Com a opção de eliminar da série os plots envolvendo a herdeira de Dorne e o seu irmão Quentyn, os produtores de Game of Thrones perderam a chance de explorar essa história diferenciada e aí ficou fácil repetir em Dorne a ladainha da mulher sempre vítima e do poder feminino sempre como uma irregularidade, uma quebra da "ordem natural das coisas".

    ResponderExcluir
  33. Gente... vamos falar sobre a Lyanna Mormont? Dez anos, chefe de sua casa, firme, corajosa e rejeita o elogio a sua beleza, não por ser feia, mas por saber que isso era uma mera cortesia e que ela tem muito mais qualidade que isso!!!

    ResponderExcluir
  34. "Na prática é a mesma bosta enfeitada de demagogia, né?"

    A resposta é sim, sem dúvidas

    ResponderExcluir
  35. Essa foi a melhor temporada e a de maior audiência, não coincidentemente, foi tb a de melhor e maior representação feminina, e q continue assim, pq é assim q dá certo

    ResponderExcluir
  36. Post maravilhoso!Got conseguiu se tornar uma excelente série e seus dois últimos episódios são prova disso.


    Náy

    ResponderExcluir
  37. As teorias sobre Arya são fantásticas e assustadoras!

    Náy

    ResponderExcluir
  38. Cesc Biavati, como os cristãos condenam a prática homossexual mas não o homossexual? Vejo muitos cristãos condenando e discriminando homossexuais mesmo que eles não "pratiquem a homossexualidade". Nunca me pareceu que homossexuais fossem bem acolhidos pelo amor dos cristãos atuais.

    ResponderExcluir
  39. Existe uma coisa chamada celibato. Isso é aplicado tanto a héteros quanto homossexuais. A ideia é de que, quando estamos solteiros e sem uma alguém em nossa vida, devemos esperar, por meio da abstinência sexual, até que encontramos a pessoa amada a qual viveremos pelo resto da vida a luz e benção de Deus. Você não é obriga a seguir isso. Isso é o que a Igreja recomenda e o que cristão deve fazer. Como a prática homossexual é um pecado e condenado pela Igreja Católica, a abstinência sexual os impede de pecar e os resguarda suas almas a Deus.
    Cristãos atuais? Os cristãos atuais, principalmente católicos, (olha que sou católico tradicional), são TUDO menos cristãos verdadeiros. Acredite. E o nível de conhecimento sobre a Bíblia, a Santa Igreja Católica, a história, tudo relacionado a ela, é desconhecido praticamente de boa parte deles.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Se sentir superior ou mais puro que os outros, não te faz um cristão melhor. Seguir fielmente o que Jesus pregou (JESUS) isso sim, limpa a sua alma e te faz um bom cristão. Tem muitas partes da bíblia que não vão de encontro com o ensinamento do que o filho de Deus, que veio salvar nossas almas, ensinou. Não lembro nenhuma passagem em que Jesus, que diferente dos outros que apesar de santos continuavam humanos que seguiam a palavra dele e de Deus, condenava a pratica homossexual, os negros e as mulheres.
      Me desculpe, mas o que aprendi é que muitos cristãos ao longo do tempo distorceram ou esqueceram do que foi pregado por Jesus e pelo o que ele se sacrificou. Se parar pra pensar não faz sentido numa parte da bíblia se pregar o amor e o perdão, e na outra se fazer exatamente o oposto. Deus pode ser rígido, mas ele também é amor, e muitos se agarram só na primeira parte.
      Mas se eu questiono qualquer coisa da bíblia que padres e outros cristãos pregam, mesmo esse ainda sendo humanos passíveis de erro, não posso pois é blasfêmia.
      Será que é isso mesmo que Jesus e seu Pai queriam?

      Excluir
  40. Cesc, pode ser que na Bíblia esteja escrito. No nosso código de valores sociais, continua sendo discriminação de qualquer forma. Um homossexual que "não pode exercer a homossexualidade" é um homossexual que não pode sê-lo, basicamente; por isso a analogia com um cristão que "não pode exercer o cristianismo". Novamente, não entendo mulher/homossexual que procura apoio religioso em instituições misóginas e homofóbicas. Mas a religião não deixa de ser misógina e homofóbica simplesmente porque "na Bíblia tá escrito".

    ResponderExcluir
  41. Nay, quais teorias? A que a arya e a waif eram a mesma pessoa foi derrubada... tem outras?

    ResponderExcluir
  42. Anon 13:21, homossexual ou mulher que procura apoio espiritual no cristianismo ou outra religião abraâmica é como negro querendo fazer parte da Ku Klux Klan ou judeu neonazista. Mas cada um é cada um, o masoquismo também faz parte da natureza humana.

    ResponderExcluir
  43. Alguém fale um pouquinha sobre as teorias sobre a Arya?
    A Arya me assusta às vezes.

    ResponderExcluir
  44. SPOILER! A teoria é que na verdade a waif matou a Arya e pegou o rosto dela. Acho que o diálogo com o Jaqen faz MUITO mais sentido se você interpretar assim (finaly a girl is no one), e até agora as ações da "Arya" seriam condizentes com alguém que assumiu a identidade dela. O único furo da teoria, pra mim, é que o rosto que ficou no templo É o da waif.

    ResponderExcluir
  45. Pois então. Conheci um rapaz virgem mas homossexual (ou seja, não "praticante) que era hostilizado pelos cristãos, evangélicos para ser mais precisa. Logo isso de "amar o homossexual, mas não a homossexualidade" é meio que hipocrisia por parte desse pessoal, não?

    ResponderExcluir
  46. Hipocrisia é a pessoa que diz ser cristã e não agir de acordo com a conduta cristã.

    "Amar o homossexual, mas não a homossexualidade" não é hipocrisia.
    Cristãos que odeiam o homossexual, e não buscam amá-los, que são hipócritas.

    Tentem separar religião de homem. Isso é essencial para começar a entender sobre religião. Homens são pecadores, não são santos. O objetivo final do verdadeiro cristão, no catolicismo, é virar santo. E santos não odeiam homossexuais ou mulheres. Alias, há centenas de santas e, provavelmente, há santos homossexuais.


    Só um adendo, homem ou mulher heterossexual solteiro não pode exercer a heterossexualidade. Ele deve viver na castidade assim como o homossexual. Isso não é fobia ou ódio. Isso é doutrina religiosa para a busca da santidade. Há livros e textos sobre teologia do corpo fundamentando isso.

    Ninguém é obrigado a seguir, ninguém é obrigado a acreditar.


    Falo isso considerando o catolicismo. Não conheço as igrejas evangélicas.



    ResponderExcluir
  47. 10:57

    quem segue esse lixo do catolicismo, assim como qualquer outra religião de bosta abraâmica, é masoquista

    Deus me livre

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Vdd... Aliás, que contraditório seu comentário, non ? "Deus me livre de religião" kkkkkkk ! Foi ironia, não foi ?

      Excluir
  48. E aí, com a atual situação do país nota-se como os cristãos atuais estão hipócritas.
    Orientação sexual, gênero e opção religiosa virou motivo para os "cristãos" atuais atirarem pedras em seus irmãos, ao contrário do que Cristo ensinava. Ele salvou uma mulher adúltera do apedrejamento e eu duvido que os cristãos atuais repetiriam o ato de seu profeta.
    Cristãos atuais não buscam o crescimento espiritual e o auxílio e compreensão de seus irmãos. Tudo virou uma busca material, idolatria de pastores e ícones gospel e principalmente a adoração ao deus dinheiro.
    Estão fazendo tudo ao contrário do q a Bíblia ensina. Me pergunto se realmente a leem, se compreendem os sermões e as obras de Cristo e se a ida à Igreja ao domingo não é uma forma de sanar a dor da consciência pesada ao humilhar o irmão mais necessitado.
    Mas isso é um assunto para cristão debater, não nosso. A pergunta é: será que eles desejam mudar?

    ResponderExcluir
  49. Com o título do post esperava que fosse destacada a real evolução de algumas personagens e não exaltar feitos super controversos.

    1- O que a Cersei fez não foi demonstração de poder feminino, foi desespero. Sem o julgamento por combate ela sabia que estaria condenada, sendo assim ela ligou o dane-se, se livrou de um punhado de inimigos e se proclamou rainha. Embora saiba que isso não vai durar muito, ela não tem aliados para se defender do que esta por vir, ela ganhou apenas uma sobrevida. E sem esquecer de que ela entregou a septa aos "cuidados" do Sor Gregor, um estuprador confesso. E quem realmente colocou o mundo abaixo foi Aegon IV "O Indigno", quando legitimou seus bastardos e gerou a rebelião Blackfyre.

    2- Ellaria Sand e as Serpentes são o ponto mais baixo e grave da 5° e 6° temporada, primeiramente ela matou a Myrcella, extinguiu a casa Martell, e acabou com um dos núcleos mais legais de GoT, Dorne tem uma cultura muito distinta do resto de Westeros, a começar que uma mulher pode liderar, e Doran Martell tem como herdeira uma filha que foi cortada da série, assim como um plano muito mais engenhoso e interessante do que a traição da Ellaria.

    3- Daenerys tem status e poder desde sempre, e isso foi aumentando a cada temporada, mas não vejo o que se elogiar nela nessa season muito pelo contrário. Dothrakis são culturalmente assassinos, escravocratas e estupradores, e ela se aliou a eles e irá levá-los a Westeros, brilhante, sqn.

    O que realmente deu certo

    4- Arya sempre foi muito determinada mas sempre teve algum homem para protegê-la isso deixou de ocorrer desde que chegou em Bravos. Seu núcleo teve alguns deslizes, mas ela progrediu, se tornou mais independente e astuta, fazendo dos preconceitos que a cercam a fraqueza de seus inimigos. Ninguém conhecia a moça que os servia mas ninguém se importou com isso, afinal aquele bando de homens jamais veria uma mulher como ameaça, inclusive o Lorde Frey e essa foi sua ruína.

    5- Sansa demonstra uma enorme força desde o início, viu o pai morrer, se tornou refém e sofreu diversas torturas físicas e psicológicas, mas ela nunca desistiu, nunca "quebrou", ao contrário, ficou cada vez mais forte, e essa temporada foi a consolidação dessa força.

    6- Lyanna Mormont, personagem fantástica, tem o enorme peso de ser uma lorde mesmo sendo jovem, mas age como extrema calma, inteligência e honra, mais até do que os homens "experientes", que a cercam.

    Por fim, nunca entendi muito das críticas de GoT porque eu sempre enxerguei mulheres fortes na série. Sansa e Arya desde o início. Brienne tem muito mais hype na série, Cão de Caça era um dos maiores guerreiros de Westeros e foi derrotado pela Brienne, isso elevou muito a moral dela, porém isso não acontece nos livros, assim como Arya também não mata Sor Meryn. Ygritte é umas da mulheres mais fortes e carismáticas, mas funciona na dependência do Jon, quando ele revela sua traição aos Selvagens ela não aparece mais, na série ela continua tendo suas cenas mesmo longe do Jon. Catelyn sempre foi uma personagem forte, manteve a cabeça no lugar mesmo vendo a família se despedaçar. Fora a Melisandre que com todo seu misticismo e sabedoria sempre inspirou poder, e tem a Dany que dispensa comentários, ela tem dragões, e um exército, e isso já faz várias temporadas.

    ResponderExcluir
  50. Essa temporada de fato nos deu uma ótima aula sobre como separar a igreja do estado. :3

    ResponderExcluir
  51. Ai ai ai, tava lendo os comentários acima, e...

    Carambolas ! A coisa mais engraçada do mundo é cristão falando em Biologia ! Já que, segundo eles, Jesus nasceu de uma mulher virgem e Adão veio do barro e a Eva foi criada da costela de Adão... Bem, cadê a Biologia nisso ? Me poupe...

    Aliás, meus queridos, vocês sabiam que o comportamento homossexual já foi observado em cerca de 1.500 espécies ? Isso é biologia. Pasmem !

    Sabe, tirem o seu acento de amém e amem mais, por favor. Homofobia mata. Respeite o amor. Deus agradece, te garanto.

    (Ou seja, para os leigos, isso significa : parem de fiscalizar o orifício alheio e vivam suas vidinhas. Ou ela é tão entediante que vocês sentem a necessidade crucial de cuidar do nosso orifício ? Sinceramente, não é necessário. Nós somos os donos dele, o que nos convier fazer com ele não é da conta dos crentes. Obrigado, de nada. Vão rezar ou sei lá o que mais que vocês fazem...)

    Desculpe Lola, mas tive que desabafar diante do que o pessoal estava falando... É absurdo demais para aguentar calado. Lamento se fugi do assunto, mas eu precisava fazer isso.
    Grato pela atenção,
    ~A.A.

    ResponderExcluir
  52. O tanto de cristão que age como se estivesse seguindo a palavra de Deus quando não faz nada do que o filho Dele, seu maior representante na terra, não ensinou nada disso, indo pro lugar oposto ao que eles esperam ir não vai ser brincadeira. E o pior é que pelo visto só saberão isso depois de morrerem

    ResponderExcluir
  53. Vocês tem acompanhado um repentino ódio à Daenerys nas redes sociais? Uma cambada de gente falando que ela é má governante, mimada (?), metida (?) e elevando o Jon ao último pedestal de nobreza e mérito? Parece piada.

    ResponderExcluir
  54. Daenerys, nos livros, é má governante, mimada e outros defeitos. Isso não a torna uma pessoa má, mas faz muita gente se decepcionar com a personagem, como eu. Na série, praticamente extinguiram toda a sorte de problemas que ela cria, todos os absurdos e tudo o que ela ignora. Esse endeusamento não é de hoje. Mas a jornada dela está sendo bacana, e eu espero esse mesmo tipo de recuperação nos livros.

    ResponderExcluir