Participantes do programa se divertindo tanto quanto o público |
Daniele Cavalcante, 34 anos, transgênero, feminista, escritora amadora e blogueira, me enviou este belo texto sobre um programa televisivo horrível que eu tinha certeza que já tinha acabado.
No dia 14 de fevereiro a televisão brasileira ganhou um novo reality show e a sociedade ganhou uma nova maneira de praticar transfobia. O Pânico na Band colocou um de seus integrantes em uma ilha onde ele deve permanecer com 10 mulheres. Nove delas são transexuais e uma é cisgênero [identificada pela sociedade como mulher desde seu nascimento]. O objetivo de Guilherme Santana é descobrir quem é a mulher cis, ou, no linguajar da produção do programa e da sociedade transfóbica: quem é a “mulher de verdade”.
Todas essas pessoas passarão os dias em uma mansão e realizarão diversas atividades para que Guilherme encontre pistas no comportamento das meninas e elimine, uma a uma, as participantes que ele acredita -– novamente, como a produção gosta de dizer -– que “não são mulheres de verdade”.
O nome do programa já deixa em evidência o teor grotesco de seu conteúdo: “Beija Saco”. No final de cada episódio, Guilherme Santana deve eliminar uma das participantes em um ritual bizarro. Ele entrega sapatilhas para as mulheres que permanecerão na casa por mais uma rodada, e então, oferece uma chuteira para aquela que “não é mulher de verdade”.
Isso mesmo, uma chuteira.
É tão degradante que em algum momento do segundo episódio as câmeras filmaram as meninas comentando um tanto chocadas sobre isso. Fica a deixa de que elas provavelmente não sabiam que seria um programa tão humilhante. Pode parecer que elas estão amando tudo no programa, mas no segundo episódio é evidente a felicidade de uma das eliminadas ao deixar a casa. Uma delas ainda comenta: ela ficou feliz de sair.
Eu poderia copiar aqui inúmeras reações de pessoas nas redes sociais, mas seria uma perda de tempo desnecessária, pois todas se resumem a “muito engraçado”, “só tem traveco”, “nenhuma é mulher”, “o Gui só se fode”, “Ilha das cobras”. Entre a lista de trocadilhos óbvios e piadas prontas, alguns aproveitam para rir de pessoas que “pegam traveco” por engano nas baladas.
Alguns poderiam dizer: “não estamos rindo das garotas, estamos rindo do Guilherme Santana”. E é verdade, na maioria das vezes. As pessoas riem de homens que “são enganados” por “ciladas”. É a isso que somos reduzidas. Mesmo em um programa que nos trata pelo gênero feminino, o protagonista é o homem que precisa se esquivar das “trap”.
E ele se esquiva mesmo. Logo no primeiro episódio, quando os participantes são apresentados, Guilherme Santana vira o rosto ao receber um beijo no rosto das meninas, e faz nitidamente expressão de nojo. Durante todo o programa ele faz piadas sobre como ele quer evitá-las, mandá-las embora, ou agradecendo por não fazer o “tipo físico” de algumas delas. Quando uma se aproxima para abraçá-lo ou dar um beijo -– o objetivo delas é claramente “conquistá-lo” -- ele sequer disfarça sua repulsa: “Não, sai!”.
Entre as atividades do programa, as participantes tiveram que jogar futebol na praia -– claro, nada melhor do que atividades ditas “masculinas” pra descobrir quem é “homem” e quem não é, certo? Guilherme faz piadas o tempo todo, como dizer elas ficam caladas porque “a voz de manhã está mais grossa”, e observa como algumas são mais agressivas no esporte do que outras.
São estereótipos de gênero facilmente refutáveis, mas é doloroso só imaginar como a população brasileira assimila tudo isso. Uma verdadeira “aula de como descobrir uma cilada”. Prato cheio para transfóbicos. Se isso se tratasse apenas de rejeitar uma mulher na balada, já seria grave o suficiente. Mas o problema vai muito além.
Sabemos que o Brasil é o país que mais mata travestis no mundo, e o curioso é que também somos o país que mais consome pornografia com travestis e transexuais. No RedTube, a média de interesse nessa categoria é 89% maior que a média mundial. Essa é a estranha relação entre desejo e ódio que o homem brasileiro tem com mulheres trans*.
Mas será que o homem que deseja é o mesmo que mata? Ou são apenas números sem o devido recorte? Eu não posso responder essa pergunta, talvez ninguém possa porque os crimes de agressão e assassinato por transfobia não são punidos no Brasil.
Nossa sociedade transfóbica e misógina já se acostumou a culpar a vítima: “Ah, ela deveria deixar claro para o homem que é travesti”. Essa é a versão para as trans do famoso “tava pedindo”.
Existem aqueles conhecidos como T-Lovers, os “amantes” de transexuais, que são nada mais do que homens que alimentam fetiche por corpos trans.
Eles não são menos machistas e transfóbicos: é comum ouvir relatos de mulheres trans que foram assediadas por eles. Caso tenham uma relação, o homem deixa claro que ninguém pode ficar sabendo. “É nosso segredinho”. Pois ninguém quer virar motivo de piada, como o Guilherme Santana se tornou agora. Ninguém quer ser um “beija saco”. E não tenho dúvidas de que esse termo já está sendo usado nos bares e baladas para oprimir mulheres.
Quando escrevi pela primeira vez sobre esse programa no Medium, recebi um comentário de um homem cisgênero. Ele diz que, embora não aprove o programa devido ao teor desrespeitoso já tradicional do Pânico na Band, o reality não é transfóbico e mostra um “lado humanizado” das mulheres trans, ao contrário dos programas que apenas retratam a situação de risco e a prostituição em que a população trans* se encontra. Afinal, ele nunca teve a oportunidade de ver mulheres trans no dia a dia, brincando, fazendo piadas, enfim, sendo pessoas normais.
Bem, permitam-me transcrever parte minha resposta para as leitoras e leitores desse blog que talvez pensem da mesma forma.
É sempre interessante ver o comentário de um homem cis que nunca teve a oportunidade de presenciar como pessoas trans vivem o dia a dia (embora seja bem possível que já tenham visto e conversado, e até beijado algumas por aí sem saber).
Eu acho bem curioso que as pessoas cisgênero acreditem que pessoas trans* moram na Translândia, bem distantes, e suas realidades e modo de vida são diferentes de “pessoas normais”. É preciso um programa para mostrar como vivem, de onde vem, o que são, o que comem, o que falam. Surpreende-me um pouco que seja preciso um programa chamado “Beija Saco” para que pessoas cis aprendam, finalmente, que trans são pessoas como qualquer outra.
Mas é uma ofensa um homem cis querer ensinar a qualquer mulher trans o que é e o que não é transfóbico. Não é preciso xingar, humilhar descaradamente, bater ou tratar mal pra ser transfóbico.
O programa se torna transfóbico a partir do momento em que se usa o termo “mulher de verdade”.
O programa se torna transfóbico quando mostra Guilherme como “vítima de uma armação”.
O programa se torna transfóbico quando reproduz a transfobia da própria sociedade, que sente nojo de mulheres trans, incentiva uma busca ainda maior pela passabilidade e alimenta ainda mais a disforia de gênero, que causa mal-estar e pode até provocar suicídio.
O programa se torna transfóbico quando não há nenhum esforço em aproveitar a audiência para dar qualquer tipo de informação à população que ajude a diminuir a situação de risco das mulheres que eles próprios estão explorando (lembre-se de que elas sairão do programa e terão que encarar a sociedade após terem servido de motivo de riso para o país inteiro).
Se você tivesse amigas trans, não apenas teria um conhecimento real sobre a realidade delas, como também se sentiria ofendido por elas com programas como “Beija Saco”.
Mas é difícil ter amigas trans quando todas moram em uma Translândia, e você vive em meio a seus privilégios, não é? Onde e como fazer tais amizades? Se a sociedade não mudar seu tratamento com pessoas trans* isso pode se tornar cada vez mais difícil. Pois é devido a programas como este que muitas sempre terão medo de sair na rua e serem quem elas são.
se fosse para reclamar de cada coisa machista no Panico o blog seria só disso
ResponderExcluir"Se isso se tratasse apenas de rejeitar uma mulher na balada, já seria grave o suficiente."
ResponderExcluirPor que isso seria grave? O homem não tem o direito de rejeitar uma mulher que não lhe agrade na balada?
Rejeitar uma pessoa pq não ta afim daquela pessoa é opção. Rejeitar uma pessoa pq não gosta do grupo social ao qual ela pertence é preconceito.
ExcluirTudo é motivo pra chororô! E a transfobia dos gays? O que tem a dizer a respeito?
ResponderExcluirRuim do mesmo jeito. Um não anula o outro. E vc q tá tão interessado em saber, o que tem pra falar além de fazer pouco caso do que não lhe atinge?
ExcluirE não, não fui eu quem escreveu o post. Mas seu comentário tá aqui pra quem quiser ver.
ExcluirLembrando que o post fala "homem cis", não "homem hetero" portanto engloba homens cis heteros, gays e bis. Como o texto foca no programa acaba que fala apenas do preconceito vindo dos homens cis, mas mulheres cis tbm tem preconceito independente da sexualidade.
ExcluirTbm acho os caras tinham opção de participar ou não
ExcluirA situação das trans é triste, pois até dentro do próprio meio existe muito preconceito, fiquei com nojo quando participei por pouco tempo de um fórum online de trans, mesmo não sendo trans.
ResponderExcluirAs trans mais novas adoram fazer piadas das mais velhas, quem está familiar com o termo "hon" deve saber do que estou falando.
Parece um clube fetichista, elas competem entre si para ver quem pega mais homens, é uma tristeza. A disforia de gênero é real, mas fica difícil defender assim.
Sabiam que agora existe uma parada que chamam de gênero fluido. A pessoa acorda de manhã e decide se identifica como homem ou mulher no dia.
ResponderExcluirhttp://gender.wikia.com/wiki/Gender_Fluid
http://m.huffpost.com/us/entry/ruby-rose-gender-fluid-video-interview_n_7603186.html
Não é "agora que existe". Existe desde sempre, vc que só conheceu agora.
ExcluirEu vi um pedaço disso, nem sabia que eram transexuais, mas falar que elas n sabiam que seria humilhadas é demais, todo mundo que já viu esse programa sabe que eles adoram humilhar qualquer um.
ResponderExcluirO programa fica cada vez mais escroto, eu via no começo quando ainda tinha piada de verdade, agora é só humilhação, nem sei como dura até hoje.
Sobre a parte da pessoa trans ter que contar que é trans, se ela vai se relacionar com alguém tem que contar mesmo, nem todo mundo vai querer ou gosta de se relacionar com trans.
Li no facebook que uma mulher gorda, foi abordada na praia e humilhada por eles, é um quadro "incrível", onde vão para praia ridicularizar quem eles n acham bonito.
Pediram para ela levantar e ao mesmo tempo impediam que ela levantasse, para parecer que era gorda demais para sequer levantar de onde estava sentada e uma merda de panicat, fingindo que estava quase morrendo de cansaço ao ajudar ela a se levantar.
Ela falou n sei quantas vezes q n queria participar, fizeram a merda toda e no final ainda tiveram a cara de pau de falar para ela assinar a permissão para que eles mostrassem ela sendo humilhada no programa.
Eles humilham todo mundo frequentemente chamando alguém de viado, fazendo daquelas mulheres prostitutas, colocam um homem de fio dental pra dizer que é engraçado.
ResponderExcluirEles fazem muita chacota com as pessoas, eles desumanizam muito as pessoas, houve um episódio onde eles jogaram baratas nas pessoas que passavam nas ruas.
Esse programa é uma merda. Já devia ter morrido há muito tempo.
ResponderExcluir15:59, dá, dá sim pra respeitar essas pessoas. Essa sua desculpa de estuprador não cola há séculos, fofinho. Qual é, você pode sair sem camisa pela rua e mesmo assim deve ser respeitado mas as travestis obrigadas a se prostituir porque ninguém dá emprego a elas podem ser desrespeitadas, ofendidas, estupradas e agredidas? Ora, vá cagar fora essa merda que é o seu cérebro transfóbico e machista e vire gente!
Ah, ontem descobri uma coisa interessante: o fenômeno psicológico da “falácia do mundo justo”. Por acharem muito assustador imaginar um mundo em que coisas ruins acontecem com quem não merece, muitas pessoas tentam relativizar o quanto puderem e, em caso de terem que encarar a realidade (de que esse mundo é injusto e coisas ruins acontecem com pessoas boas), culpam a vítima. Claro que o machismo é o principal culpado, mas creio que esse fenômeno serve fortemente de apoio pra manter a situação essa porra que a gente tá vendo hoje. Aqui o link pra quem quiser saber mais:
http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/o-cara-que-divulgou-as-fotos-ta-errado-mas-ninguem-manda-tirar-foto-pelada-a-falacia-do-mundo-justo-e-a-culpabilizacao-das-vitimas/
trans humilha trans sim, assim como mulher humilha mulher e gay humilha gay, daí por isso nós não vamos defender?
ResponderExcluira gente tem que por na cabeça que o caráter é pessoal mas a pessoa tem direito de ser quem ela é, mas não quer dizer que a pessoa não vai ser ruim, eu conheço pessoas ruins de todos os tipos.
16:44
ResponderExcluirmachismo e preconceito pq não quer dizer que a trans tenha que pegar todo mundo, ela pode ser até assexual. O meio que eu conheço que é menos machista é o feminista mas ainda sim ocorre, mas o meio gay entre outros é machista sim.
Um homem hétero que não aceite se relacionar com uma mulher por ela ter um pênis, e preconceito?
ResponderExcluirE tipo se eles já ficam e ele resolve terminar com ela porque descobre que ela tem um pênis, este homem estaria sendo machista?
Então eu não devo respeitar homens pq eles se comportam como toscos, assediam mulheres, estupram , mutilam, matam. E não me venha com falsa simeteria que mulher faz tbm, garanto que até vc tem medo de homens.
ResponderExcluirEntão já que uma grande parcela dos homens não valem nada eu não devo respeitar a classe masculina.
Não estaria sendo machista, mas normalmente eles gostam não ficam por medo da sociedade, eu sei pq já vi muitas travestis falando que só falam que é homem na hora do ato e eles nem se importam ,e lembrando que trans já é quem é operada.
ResponderExcluirNão, trans não é só quem é operado. Se você se considerar de outro gênero que não condiz com seu sexo biológico, você já é trans.
Excluir"os homens' e muita gente moça.
ResponderExcluirLola, porque o comentário que eu postei do Trans ser indefensável foi deletado se eu citei apenas fatos?, não ofendi e somente dei uma opinião. Eu sou obrigado a aceitar tudo? Isso é ser de esquerda?
ResponderExcluirTem gente que é ignorante ao ponto de não entender até onde vai opinião e até onde vai preconceito, difamação.
ExcluirFalar que todas as mulheres são putas não é opinião, falar que negros são macacos não é opinião e falar que trans são indefensáveis não é opinião, é só a pessoa expondo a ignorância e o preconceito, esses sim indefensaveis. Casos assim podem até parar no tribunal (difamação, danos morais, racismo) então pense bem antes de sair por aí expondo sua "opinião", por que um dia voce pode esbarrar em alguem que saiba melhor os próprios direitos.
E sua opinião jamais vai ser um fato. Também é ignorância achar que voce é a voz da verdade absoluta, só porque sua opinião vai de acordo com o senso comum.
17:22: "e lembrando que trans já é quem é operada"
ResponderExcluirErrou feio, errou rude. Muitas pessoas transexuais preferem não passar por cirurgia de mudança de sexo e há muita discussão sobre essa necessidade quase que imposta, até no meio, de ter de passar na faca pra que sua identidade seja validada.
17:37 eu sei que você morre de inveja desses Homens com H que tiveram coragem de sair do armário escuro, apertado e sufocante em que você está e serem felizes do jeito que são, mas sabe, ficar batendo palma pra outros enrustidos babacas que tentam odiar e humilhar pra não admitir que eles também querem ser felizes fora do armário não vai melhorar a sua vida. Pelo contrário, você vai se afundar mais na infelicidade, no ódio, na babaquice e na solidão enquanto os homens que assumiram quem são estão felizes e lutando bravamente pelos seus direitos.
ResponderExcluirAh, e você sabia que existem mulheres trans lésbicas, que se identificam como mulheres e gostam de mulheres? Elas também são "seres imundos"? Ah, não, não são, não o único ser imundo aqui é você :) Por que não vai pular de bungee jump sem corda de segurança?
17:41 se você disse que transgeneridade é indefensável você está sendo um babaca trasfóbico e seu comentário tem que ser apagado sim. Mesmo que não goste você É obrigado a respeitar, e dizer que transgeneridade é indefensável é ser preconceituoso - e nesse caso a Lola vai, corretamente, apagar o seu comentário. De babaca preconceituoso já chegam os mascus que ao menos servem pra gente dar risada.
Esses machochinhos... na hora de respeitar os outros é um choro só, mas acham que merecem ser venerados só porque tem um saco murcho... faltou uns puxões de orelha.
(Viviane)
ResponderExcluirLola, sobre pessoas trans, sugiro para outro post este entrevista publicada no DCM:http://www.diariodocentrodomundo.com.br/um-filme-sobre-a-coragem-de-uma-trabalhadora-rural-trans-chamada-suely/
(Viviane)
ResponderExcluirAinda sobre o tema, estou aguardando ansiosamente Anon A., Vicky e outras radfems que frequentam este blog virem aqui dizer que "mulheres trans são privilegiadas por terem sido socializadas como homens"...
O pior é que vc não pode discordar de nada sem virar transfóbico, tem que aceitar que a pessoa acorda e decide se quer ser homem ou mulher no dia, tem aceitar que um homem de 56 anos virou uma menina de 6 anos.
ResponderExcluirSe vc achar isso um absurdo já vão xingando de preconceituoso transfóbico, e tem a hipocrisia de te chamar de intolerante.
A verdadeira hipocrisia é se meter numa vida que não é sua. Por que uma pessoa que voce nunca viu na vida tem que ter a sua aprovação ou explicar pra voce as razoes dela?
ExcluirEnquanto voce vive em sociedade voce tem sim que RESPEITAR o próximo, e isso inclui não tratar diferente (discriminar) e não agredir tanto física quanto verbalmente e psicologicamente. A vida pessoal do outro NÃO é da sua conta.
E sim, hoje por as pessoas estarem mais conscientes de seus direitos como humanos, pessoas como voce sentem que hoje em dia reclamam por tudo. Mas quem tá errado não é quem ta reclamando pelos seus direitos e sim quem acha que o outro lhe deve alguma explicação por ser diferente (aquele preconceituoso SIM, que acha um absurdo não levarem a vida como ele).
Então, que tal daqui pra frente aprender mais antes de falar o que não sabe?
Beijinhos de luz
Olha, trans de idade é realmente a primeira vez que eu ouço falar...
Excluir"De idade" eu me refiro a essa parada que o cara de 56 "vira" alguém de 6 anos. Obviamente foi uma ironia minha, isso não existe.
Excluir18:29
ResponderExcluirOu pode ir cuidar da própria vida, que ganha mais e evita a fadiga.
O que é discordar pra vc, anônimo transfóbico das 18:29? É não aceitar que uma pessoa se identifique como ela quiser? No que isso afeta a sua vida? Ninguém está falando de um homem de 56 virar menina de 6 anos. Sério, como vc pode escrever uma besteira dessas e se ofender ao ser chamado de transfóbico? Existem muitas pessoas que não se sentem bem com o gênero designado a elas. Isso geralmente se manifesta muito cedo. Vc é contra as pessoas se sentirem bem? Vc deve ser dos trolls que vem aqui dizer que gordas não podem aceitar o corpo delas, porque pra vc o corpo delas é feio e doente. Dane-se o que vc acha. Deixe que as pessoas vivam a vida. Se a sua vida fosse minimamente agradável, vc não estaria tão empenhado em se intrometer na vida das outras. Ah, e ninguém quer te forçar a namorar uma mulher trans ou uma mulher gorda. Nem a achar essas pessoas desejáveis. Só a compreender que essas pessoas existem, queira vc ou não, e que elas têm todo o direito a uma vida digna e completa, como qualquer outra pessoa (até vc). E que só porque vc não acha essas pessoas desejáveis não quer dizer que não exista quem ache. Então, again: FUCK WHAT YOU THINK. E se não quer ser chamado de transfóbico, é só parar de ser transfóbico.
ResponderExcluirSe isso se tratasse apenas de rejeitar uma mulher na balada, já seria grave o suficiente.
ResponderExcluirComo assim grave o suficiente, que dizer que eu sou obrigado a me relacionar com uma trans?
Se eu quiser me relacionar apenas com as mulheres ditas "de verdade " serei um transfobico?
Eu ia comentar que o brasileiro adora xingar de traveco, de mulher com surpresinha etc mas tá lá no redtube fapando com pornô trans.
ResponderExcluirNo carnaval um conhecido meu ficou com uma moça trans (o que ele nega até a alma). Ela era loira, peituda, malhada, enfim, o padrão de beleza que o povo baba. Depois q descobriu que a garota era trans, saiu divulgando pelas redes q era cilada e que a mina tinha agido de má fé enganando os pobres homens. Não fazendo juízo de valor do caso, mas no carnaval é bem comum que os homens façam chacota entre eles sobre ficar com uma mulher trans.
Lola, eu to pouco me lixando pra qual gênero a pessoa se identifica, cada um que seja do jeito acha que vai ser feliz. Quer tomar hormonio, toma, quer fazer cirurgia, faça.
ResponderExcluirO problema comeca quando não é só a pessoa se identificar, ela quer que o mundo todo identifique ela do jeito que ela quer. Quer que o resto do mundo identifique ela como homem sendo que tem DNA de mulher. E para conseguir isso vocês chamam o resto do mundo de transfóbico se não aceitar o que vocês dizem.
E sobre o cara de 56 anos que quer que o resto do mundo veja ele como menina de 6 anos é real, e nem chega a ser tão diferente de um homem querer que o resto do mundo diga q ele é mulher.
https://m.youtube.com/watch?v=_K5oxnfM7nA
Mas colega é assim que finciona. Você ta sendo super transfóbico sim. Se seu nome é por exemplo José, você vai querer ser chamado assim não (no máximo de zé talvez)? Aí eu cago e ando pro nome com o qual vc se identifica e te chamo de ana beatriz. Você vai se sentir bem? Pq tipo, quem tem que escolher como os outros vao ser identificados é todo mundo menos a pessoa. Vou começar a tratar um homem cis como mulher então. Vou tratar voce da forma que eu bem entender já que vc não pode decidir por si. E não to ligando pro seu DNA se eu quiser te tratar pelo gênero oposto eu vou tratar não? E ainda assim me chatiarei se for chamada de preconceituosa pq não aceitei que a pessoa recebesse o tratamento q ela quisesse. Conceito de respeito ta lá embaixo. E ignorância tá lá emcima.
ExcluirEu tenho uma dúvida. Em oitnb a Sophia Burset é operada e está no presídio feminino. E na vida real no brasil? Mesmo trans operadas são presas junto com homens?
ResponderExcluir19:34
ResponderExcluirCara, o que vai atrapalhar a sua vida a existência dos trans? Você n é obrigado a achar normal mas tem que respeitar sim.
Eu também não entendi essa parte de que se eu não quiser ficar com uma mulher trans eu sou transfóbico. Eu respeito (e aceito), eu trato pelo nome social, trato como ELA se assim desejar e se alguém falar algo de fato transfóbico eu tento reprimir a pessoa, mas ai se eu não quiser me relacionar com uma mulher trans que não seja operada por exemplo isso realmente significa que eu sou transfóbico?
ResponderExcluirComo podem ver não estou aqui pra trollar, foi uma dúvida genuina mesmo.
Sylvie
ExcluirAnônimo tem pessoas que tem desejo por trans.
Você não é obrigado a ficar, transar com uma mulher trans, apenas respeitar.
Eu sou casada, mas em uma balada um homem trans ficou a fim de mim, foi sincero sobre a situação dele, e eu o dispensei educadamente. Ficamos amigos depois.
Você entendeu agora o que quiser dizer?
Não é deixar de ficar com uma mulher trans que vai te tornar transfobico, o que o tornaria é se fosse desrespeitoso com ela.
Sim, a pessoa quer ser identificada como mulher trans, ou homem trans. O que isso interfere na sua droga de vida? Ela quer receber um novo documento com seu novo nome, para que não precise se explicar a cada vez que for chamada, para que não precise passar por humilhações. Ela quer ter o direito a ter um emprego como qualquer outra pessoa. Quer ter o direito a estudar. Quer ter o direito a viver. A média de vida de uma pessoa trans no Brasil é extremamente baixa.
ResponderExcluirE vc pega UM caso de uma pessoa que quer ser vista como menina de 6 anos e transforma isso em padrão. Vamos falar desse caso. A pessoa se assumiu mulher trans aos 52 anos. Tudo bem. Ela ainda tem que arcar com suas responsabilidades -- pagar pensão para os filhos, por exemplo. Se ela conseguiu uma família para "adotá-la", o problema é da família, não seu. Os direitos dessa pessoa acabam aí. Ela não tem o direito de ir pra escola.
Vc não vê como seu exemplo não tem nada a ver com o de uma pessa trans?
Esperando alguém dizer que mulher é privilegiada por nascer mulher e ser tratada como mulher, Viviane.
ResponderExcluirPera, você e 90% do pessoal do Blog. Me atrasei.
Aliás, qual é, na opinião da vocês, a socialização que homens trans recebem? (Lembrando que "socialização neutra" não existe e que socialização inicia no berçário ou antes)
Por fim, esclareço que isso não foi um ataque pessoal, mas já que exigem minha presença, mais um comentário como outros sendo publicado.
Ps: Ainda não engule a história do cara se dizendo guria de 6 anos.
Aborrecida, mas não surpresa...
SEIS ANOS, mas ele usa um busto falso tamanho 48-50. WHAT??
Lola, na matéria ele se diz atraído sexual pela família adotiva.
Pois que defendam o pessoal que se diz trans negro e trans indígena. (E falem mais sobre o privilégio da cisracialidade)
(Viviane)
ResponderExcluirVicky, fico feliz que você tenha aceitado o desafio, mas já ter começado o primeiro parágrafo distorcendo minha pergunta não ajuda... Onde eu (ou "90% do pessoal do blog", como você disse) falei alguma coisa sobre socialização feminina? O tema em pauta, ao menos para mim, é bem claro: discriminação contra pessoas trans.
Valeu a tentativa, mas perceba que vai ficar cada vez mais difícil para pessoas como você - ainda mais com a Lola marcando posição cada vez mais clara sobre o tema - negar a contradição entre defender uma ideologia de "sororidade" e criticar a defesa de direitos humanos de algumas minorias, só porque você não faz parte delas...
Em tempo: agora só falta você, Anon A.
Sem tempo para escrever tudo que gostaria, mas já que quer tanto minha opinião, Viviane, eu concordo com cada letra do que a Vicky_ falou. E não, ela não distorceu a sua pergunta, a pergunta dela foi legítima. Vocês dizem que mulheres trans não recebem beneficio por ter socialização masculina, então o que tem a dizer sobre a socialização que homens trans e mulheres não-trans recebem? Uma dica: Existem mulheres trans que foram atletas famosos como homens (eg.: Jenner, que inclusive ganhou prêmio de mulher do ano e capa em revista nacional, e é milionária). Existe mulher trans diretora que começou a carreira como homem e ganhou fama como homem (eg.: Lana Wachowski, do filme Matrix). Existem mulheres trans que são atrizes famosas (eg.: Laverne Cox). Sabe qual é a mulher CEO mais bem paga dos EUA? Uma mulher trans, Martine Rothblatt. Ou simplesmente compare a quantidade de notícias e debate sobre mulheres trans e homens trans. E essa minha lista continua, porque exemplo é o que não falta.
ResponderExcluirNão existe nenhum homem trans que chegue nem perto do status que essas mulheres trans tem. Mesmo mulheres não-trans jamais teriam tido oportunidades na vida que possibilitariam elas terem atingido esse tipo de patamar na vida. Se você conhece o mínimo de como o patriarcado funciona, você sabe muito bem o porquê. E com certeza você sabe as diferenças de tratamento, investimento e incentivo que meninas e meninos recebem desde o nascimento. Se o feminismo atual não reconhece nem isso mais, então ele é inútil.
Sabe qual é homem trans mais famoso, e nem é tão famoso assim porque pouquíssimas pessoas conhecem? Bucky Angel. Um ator e diretor pornô. Só ele. E, por sinal, ele não concorda com os absurdos do movimento trans de homens que se dizem mulheres poderem acessar espaços femininos sem restrições. Afinal, nascido mulher, ele sabe muito bem o que é cultura de estupro e o machismo estrutural.
Agora, se for me responder, responda com argumentos, não com ad hominem que nem no último post. E outra, eu tenho mais o que fazer da minha vida do que vir aqui debater contigo, vá se informar ou encher o saco de outra.
(Viviane)
ExcluirBom, eu não vou precisar responder porque a própria Lola já desconstruiu os seus argumentos um a um. Obrigada, Lola!
Mas estou felicíssima por ter conseguido tirar essa sua máscara de lógica e racionalidade e ter mostrado que você é tão preconceituosa como qualquer anônimo comentando neste blog (digo isso para quem acreditou que você "era diferente" de outras radfems).
E pode chamar de ad hominem se quiser, mas em nenhum momento eu fui desrespeitosa com você (até elogiei seu comentário nesse outro post, mesmo não concordando com seu pensamento). Mas eu entendi, a tentação de vestir a carapuça foi mais forte do que você, né?
Não se preocupe, não vou mais lhe dirigir a palavra. Só queria mostrar a quem frequenta este blog o que eu sempre desconfiei que você fosse. Obrigada mais uma vez por tirar a máscara ;-)
Para não ficar tão off-topic, sobre o post: Com certeza é um caso de transfobia, mas sinceramente o Pânico também trata as mulheres não-trans feito lixo, mais machista impossível. Não faz o menor sentido usarem esse quadro do programa como argumento para "tá vendo como mulheres trans se ferram enquanto as não-trans tão de boa?". Isso me lembra de transfeministas nos EUA que fazem alarde para a taxa de assassinato de mulheres trans lá, quando a taxa real é totalmente similar a de mulheres não-trans e, inclusive, mulheres trans brancas são assassinadas menos que as não-trans brancas. E a fins de curiosidade, em todos esses casos o assassino, na maioria dos casos, é homem e companheiro ou ex-companheiro, não radfems, como o movimento trans adora propagandear.
ResponderExcluirPuxa, Anon A, você pega exceções e transforma em regra? Bruce Jenner não foi um homem cis comum, não representa homens cis, assim como Caitlyn Jenner não é uma mulher trans comum nem representa mulheres trans. A mesma coisa com Wachowski. Não sei nada do passado da Laverne Cox como homem cis, mas imagino que como negro não deve ter sido fácil. Esse argumento da socialização é bem furado, convenhamos. A socialização de mulheres cis está longe de ser uniforme. Eu certamente recebi uma socialização bastante privilegiada, com certa liberdade. E certamente um menino "afeminado" tem uma socialização bem difícil. E sim, é verdade, sem sombra de dúvida, se fala muito mais de mulheres trans do que de homens trans. Mas, e daí? Todxs sabemos que o preconceito existe. Aliás, negar que transfobia existe, como muitas feministas radicais fazem, é simplesmente absurdo. Transfobia mata. Assim como misoginia mata. Sabe, admitir a existência da transfobia não interfere em nada com a misoginia. Aliás, assim como homofobia e misoginia caminham juntos, o mesmo vale para transfobia.
ResponderExcluirE sobre essa droga de programa que é o pânico, em momento algum o post diz que as mulheres não trans estão de boa.
Ninguém está dizendo que os homens são obrigados a ficar com as trans.na verdade a questão é justamente cada um ficar com quem quer e se sente bem não é? É cada um ser respeitado pela sua individualidade. Acho que a última coisa que queremos aqui é OBRIGAR alguém a fazer algo, já que ninguem tem esse direito. No Brasil ainda falta muito da noção de que as pessoas devem ser respeitadas sejam quais forem. O programa citado é um claro exemplo de como NÃO tratar o assunto. Não só por esse quadro mas por muitos outros.Sinceramente eu tenho nojo do que eles fazem e não entendo como alguem pode achar divertido esse monte de lixo. É preconceito escrachado. Embasado em esteriotipos ridiculos,padrões inalcançáveis e nenhuma vergonha de ser completamente babaca.
ResponderExcluireu acredito q uma pessoa possa nascer com a mente/alma feminina num corpo masculino ou vice-versa, mas se tratando de mente e experiência pessoal, tudo fica muito subjetivo; por exemplo: o q é nascer com a mente feminina? Como alguém designado homem ao nascer (cromossomo XY, pêmis, etc.) consegue se descobrir mulher? Afinal, o q é se descobrir mulher/homem, pra quem não nasceu desse sexo?
ResponderExcluirSe tivesse alguma trans aqui na caixa pra poder explicar melhor, mas não tem, então nos resta ficarmos aqui discutindo o sexo dos anjos
E para os corajosos, fica o questionamento:
O q é ser mulher?
O q é ser homem?
Ana Luiza
ResponderExcluirEsse programa é muito nojento. Não vejo TV, mas pelo início do texto já fiquei horrorizada. Quanta humilhação! "Beija saco" ? E entregar chuteiras oras eliminadas?! Eu não sei pq estas trans aceitaram participar deste absurdo! bom, mas não se pode julgar.
Quanto a reconhecer a vida de uma trans no dia a dia: eu até gostaria, mas ou elas são em número muito reduzido ou não aparecem. Eu não conheço ninguém! E gostaria sim que elas aparecessem porque todos têm direitos iguais e de ir e vir. Se elas não mostram a cara, a sociedade não as reconhecerá mesmo! Têm mais é que aparecer!
O q vcs acham do Antony Hegarty (da banda Antony and the Johnsos, indicado a Óscar) por exemplo?
ResponderExcluirEle se declara uma mulher trans ("Anohni" é o nome dela), mas sendo bem sincera, eu não consigo enxergar uma mulher ali, só um homem andrógino
"Ela" nasceu homem
"Ela" ainda tem um nome masculino
"Ela" tem uma voz masculina
"Ela" ainda tem uma aparência masculina, andrógina, mas ainda masculina
Com todo respeito a artisticidade del"A", Antony é muito talentos"A", e faz músicas muito boas, recomendo (sem ironia), mas compreender q el"A" seja mulher é difícil pra mim. O q vcs acham?
A CEO mais bem pega do mundo não é a Marry Barra da General Motors?
ResponderExcluirQ história é essa q é a Martine Rothblatt? Só se for a trans mais bem paga
Eu sou gay e acho que o homem tem o direito de saber se está se relacionando com uma mulher trans, ninguém é obrigado a se relacionar com quem não quer! Eu jamais ficaria com um homem trans, para mim o pênis é sim fundamental, não consigo imaginar me relacionando com um homem com vagina!
ResponderExcluirMeu Deus, as radicais são burras pra caralho, não tem outro jeito de colocar isso. Péssimas estrategistas, elas não percebem que fazem um trabalho formidável para qualquer machista e reaça.
ResponderExcluirQuerem bancar de boazudas, revolucionárias, quando na verdade só são rebeldinhas, que mal sabem o que estão fazendo, as radicais só atrasam tudo. As vezes entendo a Sara Winter, da vontade de mudar de lado e afundar nosso barco de vez, porque ficar carregando esse peso que é as radicais, é triste.
p.s.: não sou trans.
19:34 o caso desse homem que quer ser uma menina de seis, já foi descoberto nos EUA que ele tem um relacionamento sexual com a família adotiva então provavelmente trata-se não só de transgeneridade mas de um fetiche chamado infantilismo - desejo ou excitação do indivíduo ao ser tratado como criança ou bebê, usando fraldas e outros acessórios infantis. Não deve ser confundido com pedofilia, pois sua prática não envolve sexo com crianças, mas sim o desejo de ser uma. Em geral, os infantilistas têm prazer em sentir-se como bebês, usando para tal objetos deste universo, como fraldas, chupetas e mamadeiras, entre outros. Esta experiência consiste também em alguns casos ser tratado como bebê ou criança, envolvendo a participação de outra pessoa, que faz o papel da figura adulta.
ResponderExcluirMulheres e homens trans também tem seus fetiches. Ah, e você tem que respeitar a identidade de gênero das mulheres trans sim. Vai te arrancar pedaço? Vai dar derreter teu cérebro? Vai dar curto circuito? Vai fazer seu pinto cair? Não, né, então respeito por favor.
07:46 e você pode não ler se o post não te interessa. É tão difícil assim?
Atenção, machinhos: vocês não são obrigados a ficar com pessoas trans. Não são obrigados a ficar com ninguém, na verdade, então parem de chororô e vão lavar a louça.
Viviane, pessoas que não estão em concordância com as normas de gênero sofrem, não só as trans.
ResponderExcluirVocê mesma não segue as normas de gênero que lhe foram impostas, como vi em posts anteriores. (sim, leio seus comentários)
(Viviane)
ExcluirDe fato, Vicky, eu, assim como a maioria das pessoas, não sigo tooodas as normas de gênero (e acho difícil encontrar alguém que siga). Só acho que minimizar os problemas das trans dizendo que outras pessoas também sofrem não adianta. Sua frase parece com aquele pessoal contrário às cotas para negros em universidades que diz "ah, mas branco pobre também não consegue entrar na universidade pública".
E não entendi o que meu comportamento (ou o que você conhece dele a partir deste blog) tem a ver com isso...
Alguém usa o termo "latinofobia"? Não, usam o termo racismo.
ExcluirFeministas radicais não usam "transfobia", usam misoginia.
É como bissexuais falarem de privilégio monossexual. (Se não conhece, só joga no Google)
Lola, por favor, faça um post sobre a prisão do Lula...
ResponderExcluirLola, faça um post sobre a prisão do Lula homem mais honesto do Brasil
ResponderExcluirPIROCA = HOMEM BUCETA = MULHER FIM!
ResponderExcluirBiologicamente falando só
ExcluirDollynho = boçal
ExcluirEntão você é uma piroca? Nada, piroca é mais útil.
ExcluirOu melhor, socialmente falando. Pois pra sociedade e quem não gosta de sair da caixinha e pensar (como voce) é isso aí que voce falou.
ExcluirDollynho, deixa o endereço do seu blog com os problemas do país
ResponderExcluirCuidado, gente... Já teve esquerdista aqui falando que o petê não é de esquerda... E eu juro que li um outro esquerdista falando aqui no blog que a esquerda nunca governou o Brasil!!!!! ( ahahah haja falácia do escocês )
ResponderExcluirDaqui a pouco os esquerdistas vão fazer com o petê o mesmo que os esquerdistas fizeram com o hitler e o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (cujo um dos principais lemas era: o estado é o importante): vao transformar o petê em extrema direita! Kkkkkk
Tão de esquerda q comunistas ardiam nas câmaras de gás junto com gays, judeus, deficientes físicos (as minorias). O nazismo é aquele filho da extrema direita que foi longe demais e hj ela prefere fingir q não pariu.
ExcluirPois é. A direita é tão covarde que é incapaz de admitir que o nazismo veio deles.
ExcluirUé se a esquerda é a favor das minorias (minorias religiosas, negros, mulheres, lgbts) e , como ja ouvi dizerem, de gente estranha e diferente que nem devia existir, como é que foi a esquerda que matou milhares de judeus, homossexuais e quem não se encaixava no padrão da "supremacia ariana"?
Vai mais de encontro com as crenças tradicionais da direita não?
Imaginem daqui alguns anos os livros do MEC tudo falando que o petê é um partido de extrema direita kkkkk
ResponderExcluirRapais se a esquerda governasse, de fato, este país, os banqueiros não tinham enriquecido tanto o quanto enriqueceram no governo pt
ResponderExcluirSylvie
ResponderExcluirSou mulher cis, casada com homem cis e jogo futebol e tenho várias chuteiras.
Será que os imbecis misóginos do Pânico Lixo iriam me dar uma chuteira tb? Kkkk
Engraçado que vcs só se lembram de coisas assim quando não tem mais o que falar sobre o assunto que estava sendo comentado (qdo é vcs que tao falando não tem problema) ou quando alguém no blog já botou vcs no seus devidos lugares.
ResponderExcluir"quando alguém no blog já botou vcs no seus devidos lugares". Hahahahahahaha! Quanta pretensão dessa mascuzada...
ExcluirEngraçado que falei para os mascus que alguem do blog botou eles no devido lugar, mas os comentarios foram apagados. Até qdo defende vc passa por mascu, eu hein.
ExcluirE não mascus, mesmo assim to do lado das feministas
Então aprende a escrever, moça. Assim fica difícil saber para quem você dirige seus comentários.
ExcluirSó uns esclarecimentos rápidos.
ResponderExcluir----------------------------
@Lola
O 'mulheres não-trans estarem de boa' foi em referência ao que comentaristas falaram, não ao post, misturei os assuntos no segundo comentário.
Caso tenha tempo, você pode explicar a sua posição de não achar que existe socialização feminina/masculina, mas achar que mulheres são prejudicadas por serem mulheres na sociedade? E como homens trans ficam quanto a isso, no seu ponto de vista? Que o que você argumentou não esclareceu bem essa questão.
@anon 23:01
Eu falei CEO mais bem paga dos EUA, não do mundo, leia lá de novo.
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E é por comentários como o da anon 00:13 que vir debater nesse blog me cansa. 11 linhas de texto só de ad hominem. Nenhum exemplo. Nenhum argumento. Porra. E ainda vem querer dizer que radfems que são burras? Aprende a argumentar.
@Viviane
What?! Tu tá se drogando, garota? Você sequer sabe o que é desconstruir argumentos? E ainda diz que não foi desrespeitosa comigo antes? Tá me achando com cara de otária? Obsessão faz mal, vá te tratar e me esquece.
E depois ainda aparece comentarista achando ruim eu ser grossa, pqp.
(Viviane)
ExcluirSó quero te lembrar o adágio latino que ficou famoso ao ser citado por Michel Temer: "verba volant, scripta manent". Sim, tudo o que você escreveu sobre pessoas trans aqui no blog está registrado e pode ser acessado por qualquer um. Deal with it (já que você gosta mais de expressões em inglês).
Sobre desconstruir argumentos, tenha a decência e a coragem de dizer isso para a Lola; foi ela quem se deu ao trabalho de te responder, não eu. Outra coisa, você diz que se cansa deste blog, mas não sai daqui nem quer se indispor com a Lola, para poder continuar voltando. Por isso é mais fácil me atacar.
E, por mim, você pode ser grossa à vontade, assim como eu e várias pessoas aqui. Prefiro mil vezes você sendo grossa a continuar se fingindo de "racional" e "ponderada". Aliás, como foi fácil fazer você se mostrar: eu consegui com apenas uma frase. Se eu soubesse, teria feito isso antes...
Cuidado, gente... Já teve esquerdista aqui falando que o petê não é de esquerda... E eu juro que li um outro esquerdista falando aqui no blog que a esquerda nunca governou o Brasil!!!!! ( ahahah haja falácia do escocês )
ResponderExcluirDaqui a pouco os esquerdistas vão fazer com o petê o mesmo que os esquerdistas fizeram com o hitler e o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (cujo um dos principais lemas era: o estado é o importante): vao transformar o petê em extrema direita! Kkkkkk
Hitler de esquerda?
ExcluirKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Rindo até 2050
Se uma pessoa diz que é homem no corpo de mulher porque não dizer que é um deficiente no corpo de uma pessoa saudável?
ResponderExcluirhttp://www.naturalnews.com/050100_transability_identity_disorder_disabilities.html
https://www.sciencedaily.com/releases/2015/02/150213112317.htm
ExcluirMascu intrauterino vai cagar teu cérebro pelo buraco certo e para de encher o saco.
ResponderExcluirMas se falar de nazismo é o que você quer, caro mascu:
Assassinato de mães solteiras.
Assassinato de travestis e transexuais
Assassinato de homossexuais (Hitler aproves)
Assassinato de feministas (Hitler aproves)²
Você quer realmente admitir quem é o verdadeiro simpatizante do nazismo aqui? (dica: não são as feministas).
Sou mulher cis homossexual enrustida em um relacionamento hétero de longa data que tem desejo por homens trans, pronto falei
ResponderExcluiraliás na verdade sou trans fazendo papel cis, pq sempre me senti mais homem que mulher, desde criança
ResponderExcluirEntão sou um homem trans fazendo papel de mulher cis, bissexual enrustida (vamos trocar o homo pq ainda tenho uns 10% de atração por homens) em um relacionamento hétero de longa data que tem desejo por homens trans e lésbicas. Tenho síndrome dos ovários policisticos e até os 17 anos tinha umas 5 vezes o recomendado de testosterona para mulheres, será que isso explica minha sexualidade?
ResponderExcluirSempre me pergunto isso...
ResponderExcluir@Viviane
ResponderExcluir1) Pare de se esconder atrás da Lola. Quem está tentando debater é você. A Lola argumentou como uma pessoa normal, e eu a respondi normalmente. Você age como uma garota competindo por popularidade no colégio, e se escondendo atrás dos professores quando faz merda. Use seus próprios argumentos e debata você mesma.
2) Você pelo visto nem lê meus comentários, afinal: Vivo batendo de frente com a Lola, em vários assuntos, e me admira que ela ainda não me expulsou do blog. Provavelmente ela não faz isso porque, já que ela não é grossa comigo, não sou grossa com ela. E segundo, sou grossa direto, já fui grossa pra caralho e já mandei a merda várias pessoas nesse blog. Se isso para você é 'cair a máscara', já 'caiu' faz tempo, nunca me dei ao trabalho de fingir ser alguma Miss Simpatia.
Anyway, tinha voltado para checar o post porque queria saber se a Lola havia respondido o meu questionamento. Pelo visto ela não está mais checando esse post, então não vou mais checá-lo também.
(Viviane)
ExcluirAnon A., resolvi responder porque, ainda que você não leia, outras pessoas podem ler. Como eu vi que não adianta "jogar xadrez com pombo", vou deixar um texto aqui para quem se interessar.
Quando eu me referi à "máscara", não falava de grosseria (ressalto que eu também já fui grosseira aqui), mas ao seu preconceito contra pessoas trans. Comecei neste post fazendo uma provocação porque estou cansada desse discurso de ódio de vocês, radfems, disfarçado de feminismo. Para mim, é REPULSIVO vocês "darem uma de João sem braço" quando trans sofrem violência (física ou psicológica). Sob essa capa de "racional" e "trazendo argumentos" (no Google se acham pesquisas para se provar qualquer argumento que se queira), você dissemina um discurso responsável pela MORTE de pessoas. Se você consegue dormir à noite sabendo disso, meus parabéns!
Concordo que "peguei pesado" nos meus comentários deste post, mas não me arrependo de nada. Meu esforço não foi em vão: ainda que poucos leiam, consegui expor os seus preconceitos (só o fato de ter insistido nesse tema da "grosseria", para desviar o assunto, já mostrou o quanto eu te incomodei).
"Ninguém está dizendo que os homens são obrigados a ficar com as trans."
ResponderExcluirUé, mas foi isso que o post disse: "Se isso se tratasse apenas de rejeitar uma mulher na balada, já seria grave o suficiente."
Não, cara. Eu entendi por que colocam rejeitar uma mulher como parte de um programa escroto e sensacionalista que almeja ibope humilhando os outros. E colocando as trans como uma trap horrível que nenhum homem quer passar.
ExcluirVc não precisa querer ficar com uma trans, mas rejeitar uma não deveria ser tão ridículo assim, no máximo como uma mulher que não te agradou nem chamou a atençao na balada.
Até pq se a trans não te falasse, na grande maioria das vezes vc não saberia que é trans (no caso de uma operada). Sim, nem no sexo daria p saber. Sei disso pq ja me falaram e quem falou gostou normal e nem teve crise de masculinidade nenhuma.
17:54 homens não são obrigados a ficar com ninguém que não quiserem. O problema é tentar fazer de algo sério, o preconceito e a violência contra mulheres trans, um show de humilhação e babaquice contra essas pessoas que já tem que enfrentar tanto nessa sociedade podre e doente que temos.
ResponderExcluirE rejeitar uma mulher na balada não é um problema, acontece. Mas fazer dessa rejeição um espetáculo de mimimi machista e humilhação pra mulher é um problema. Cresce, mascu. E aprende a ler antes de dar desculpa idiota pro seu preconceito.
Eu sei como é isso.. ja me disseram que se eu não gosto de mulher não faz sentido. Me chamaram de travecão. Olha desisti e não falo mais nada. Vou continuar preso nesse corpo. Só olha o nível dos comentários. A sociedade fala para você ser você mesmo mas quando o faz é julgado.
ResponderExcluirNão sou fãn do pânico , mas ingenuamente esse quadro era o único que eu via toda animada. Aii depois de dois episódios meu namorado disse do que se tratava. --' Para mim eram tudo cisgenero, e o mais intrigante, o cara do pânico era gay. Em momento nenhum duvidei que eram mulheres, são até bem mais cuidadas que outras mulheres. Obs: Vi a eliminação de uma e pensei: Nossa ela ta feliz ! O cara deve ser um grosso mesmo com as brincadeiras sem graça estilo do pânico . Agora como eu penso das cisgeneros do programa penso das participantes do reality elas concordaram em passar por isso , elas quiseram. Meu pensamento e que se nem toda cisgenero e uma panicat da vida , as trans também não são. E sim, o quadro e ofensivo !
ResponderExcluirPrograma transfobico, misógino, nojento e preconceituoso. Não sei pq ainda vai ao ar.
ResponderExcluirAgora, só entrei pra comentar uma coisa: pq, em nome da Deusa, em todo post sobre transfobia ou gordofobia surgem umas figuras falando "ah mas eu sou obrigado a fazer sexo com mulher trans/gorda/etc?" Filhao, ng e obrigado a fazer sexo com ninguém (até pq o nome disso é estupro). Você só é obrigado a respeitar e calar a boca. Sério, qual a dificuldade de entender isso?
"ah mas é se eu ficar com a mulher e só depois descobrir que ela tem pênis?" se isso te incomoda tanto assim, exerça seu direito de ir embora, ue. Qualquer pessoa pode desistir de qualquer relacionamento a qualquer momento. E só ser gentil. Ninguém tá "enganando" ninguém.
Afs, preguiça de quem não entende o óbvio.
"Agora, só entrei pra comentar uma coisa: pq, em nome da Deusa, em todo post sobre transfobia ou gordofobia surgem umas figuras falando "ah mas eu sou obrigado a fazer sexo com mulher trans/gorda/etc?" Filhao, ng e obrigado a fazer sexo com ninguém (até pq o nome disso é estupro). Você só é obrigado a respeitar e calar a boca. Sério, qual a dificuldade de entender isso?"
ResponderExcluirDe acordo com o ativismo trans, se eu sou uma mulher lésbica eu tenho a obrigação moral de aceitar o pênis de uma "mulher trans" no meu relacionamento sexual, do contrário sou transfóbica.
Google: Cotton Ceiling
Curiosamente isso só vale para mulheres """"""cis"""""""""". Se um homem """""""""cis"""""""" gay se recusar a fazer sexo com um homem trans, aí tudo bem não fingir que não existe uma vagina ali, é meramente questão de gosto e ninguém vai chama-lo de transfóbico por preferir relacionamento com pessoas que possuem pênis.
Não sei se vocês sabem mas esse cidadão aí que se faz passar por menininha teve vários processos judiciais contra si, incluindo com testemunho desfavorável da esposa e filhos e existe suspeita de ter cometido abusos sexuais também.
ResponderExcluir"Eu sou gay e acho que o homem tem o direito de saber se está se relacionando com uma mulher trans, ninguém é obrigado a se relacionar com quem não quer! Eu jamais ficaria com um homem trans, para mim o pênis é sim fundamental, não consigo imaginar me relacionando com um homem com vagina!"
ResponderExcluirVocê, como homem gay, tem esse direito. Mulheres lésbicas não têm. São "transfóbicas".
Se isso não for a FRIENDZONE TRANS, não sei o que mais poderia ser.
https://www.youtube.com/watch?v=Bp4-hjw70ls
ResponderExcluirSobre o programa Pânico Na Band:Um lixo de programa de TV que denigre a imagem e capacidade da mulher.Constrange a família nas noites com quadros que beiram à pornô-chanchada.E mesmo assim sem êxito,apela para quadros de fofoca onde convidam uma ex integrante,Nicole Bahls,famosa por seus barracos e com uma capacidade intelectual bastante questionável.O Programa por sua vez deu no último domingo um longo espaço para que a infeliz ofendesse seu mais novo desafeto,a Antônia Fontenelle,esta conhecida por ser ex do diretor Marcus Paulo.Francamente não admiro nenhuma das duas!Porém sei que muitos como eu não se agradam da baixeza desse programa,em especial com as mulheres.Vale lembrar que Antônia está grávida e está sendo importunada e sofrendo constrangimento desde que a matéria foi ao ar!
Isso me leva a imaginar por quê uma trans, em pleno 2016, ainda aceita participar disso...
ResponderExcluirSerá que ela imagina mesmo que será diferente de tudo o que já foi feito lá?
O homem tem direito sim de saber se é trans. Eles têm que ter a opção de escolher se querem aquilo ou não!
ResponderExcluirUma pessoa tem que ser respeitada por ser pessoa, sua condição humana, se isto ocorresse não haveriam estes problemas, e sim uma pessoa pode não concordar sem agir com preconceito, desde que guarde suas opniões ou não as manifeste de forma perjorativa.
ResponderExcluirPosso não concordar com o "ser gay" como condição que uma pessoa assuma, mas não vou discriminá-la por isso, somos todos pessoas e deviamos nos respeitar por isso, cabendo a cada qual sua opção, ressaltando também que quem possue opção diversa das nossas não nos deve tentar impor sua opção.
Eu só não concordei com o nome mas o programa mostra a beleza sensualidade e o quanto essas meninas podem ter o espaço merecido na sociedade tanto trans quanto homossexual todos merecem respeito e eu particularmente acho lindas as meninas
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