Annie Dantas, sobrevivente de câncer de ovário
Este é um daqueles projetos que vale a pena colaborar!
Bruna Monteiro, jornalista e fotógrafa em Recife, é idealizadora do projeto Além da Cura, um documentário que visa dar voz a mulheres que estão se tratando do câncer e mostrar que o diagnóstico não é uma sentença de morte.
Com vocês, o relato e o pedido de Bruna:
Demorei pra me assumir feminista e entender que isso não era palavrão ou xingamento, era só você lutar pelos seus direitos e querer um mundo melhor. Para mim, parda, classe média, que tive bastantes privilégios, não esqueço de como "tiravam onda" no colégio por gostar de jogar futebol. Riam do meu sapato, da minha bermuda e do meu cabelo: "Isso é jeito de menina se portar?"
Pois com o tempo aprendi que menina e mulher se portam do jeito que quiserem e acharem adequado!
Há dois anos, um amigo de infância teve câncer linfático, e, como 70% das pessoas que ouvem falar da doença relacionam, liguei sua doença à morte e desespero e tive certeza que meu amigo iria morrer logo. Acompanhei o tratamento e decidi me aprofundar. Escrevi o livro O peso do Vento, no qual entrevisto quatro mulheres em tratamento. E se eu achava que os padrões de beleza me crucificavam por usar chuteira, enxerguei um mundo novo cheio de estereótipos injustos.
Uma das frases que ouvi foi: "As pessoas olhavam pra mim e não entendiam por que eu não tava triste. Minha vontade era de gritar: eu não vou morrer. Estou lutando pela vida". A sociedade joga sobre essas pacientes vários padrões sobre as doenças e o ser mulher. Por que não se pode ter beleza apesar de não ter cabelo, por exemplo?
O diagnóstico do câncer muda muita coisa. Muda os pensamentos: “O que virá pela frente?” “Como devo enfrentar o momento?” Muda o olhar que a mulher tem de si: “Como será minha nova imagem no espelho?” Essa última incerteza insiste em doer em mulheres que estão em tratamento. O que pode parecer pequeno para alguns, é apontado por médicos e psicólogos como uma necessidade a ser trabalhada durante esta fase: a autoestima.
Foi aí que surgiu o Além da Cura, um projeto que busca empoderamento e valorização da mulher durante o tratamento do câncer. Nele, iremos entrevistar mulheres de todo o mundo para entender melhor como é o caminho da autoestima e como a rede de mulheres ajuda nesse processo.
Porque muitas liam blogs e participavam de grupos: "O grupo foi um divisor de águas na minha vida, foi quando vi que não estava sozinha e juntas eramos mais fortes", disse uma das entrevistadas. Fortes para vencer a doença, os preconceitos e para se redescobrir. Porque todas nós temos o direito de ser mulher como quisermos e de ser feliz, independente de doenças, chuteiras ou de curas.
E por acreditar na força da rede, criamos o financiamento coletivo para o documentário Além da Cura, para construir coletivamente esse sonho. Uma quantia pode ser doada até 13 de dezembro. O projeto é tudo ou nada -- caso a gente não bata a meta, o dinheiro é devolvido; no entanto, se atingirmos 100%, o projeto será realizado e iremos conseguir empoderar e dar voz às mulheres em tratamento do câncer.
FIRST
ResponderExcluirDesde antes da Segunda Guerra Mundial existe teses da origem psicosomática do Câncer.
ResponderExcluirIsso nunca foi avaliado no meio científico, com raras exceções. Igual a famosa fosfoetalonamina que fez tanto barulho recentemente. Os efeitos contra o câncer desse medicamento é conhecido a mais de 40 anos, aqui no Brasil é estudada a mais de 20 anos. Só depois de 2.000 pessoas obterem liminar judicial e o caso chegar ao Supremo Tribunal o governo ficou com medo da repercurssão e iniciou testes clínicos.
Uma das técnicas psicológicas que está fazendo sucesso é do médico alemão Geerd Ryke Hamer, chmado de nova medicina germânica. Ele correlaciona diferentes tipos de câncer com diferentes tipos de traumas psicológicos. Os pacientes que fazem o tratamento psicológico específico junto com o tratamento químico tradicional conseguem cura muito rápida.
A primemra pessoa a estudar a relação entre doença e psicologia foi Sigmund Freud, o seu discipulo direto e fundador da Sociedade de Psicanálise, Wilhelm Reich foi o primeiro a correlacionar o câncer com problemas sexuais, traumas e repressão sexual.
O que encurtou a vida dele foi o fato de ser judeu na Alemanha justamente quando o Partido dos Trabalhadores Nacional Socialista subia ao poder, ainda na época por eleição democrática com Adolf Hitler culpando a burguesia judaica de todos os problemas nacionais.
Wilhelm Reich escreveu artigos correlacinando comportamento extremo na política com extremos traumas sexuais. Os livros chamados Verlag für Sexualpolitik, The Mass Psychology of Fascism e What is Class Consciousness? deu início ao questionamento sexo-política e foi o suficiente para ele ser perseguido e fugir para os Estados Unidos.
Uma vez na América ele fez grande sucesso e ficou famoso tratando pessoas com diferentes tipos de câncer em vários estágios. O sucesso da terapia gratuita criou uma ira da indústria farmacêutica que terminou o serviço que Hitler falhou. Mataram o pesquisador.
Tive a experiência de acompanhar minha mãe, que enfrenta o câncer. É uma experiência muito difícil. As pessoas olham com pena, estão sempre falando como se ela fosse morrer logo. Acho uma falta de respeito imenso. Sem contar os comentários: "Falta de deus", "castigo de deus", "pagando por algo que fez na outra vida". Ou tentando convertê-la para a religão x, a fim de salvá-la. E também a falta de nocão. A cada sessão de quimioterapia, têm -se que lidar com os enjôos, as dores. E as pessoas aparecem para visitar sem nem avisar, a qualquer hora. Sem pensar que ela precisa dormir, que vomita e fica constrangida, que precisa de banho, que não se sente a vontade em estar de pijama. E o pior: visitam para falar de si, para contar problemas ou para tentar enfiar religião goela abaixo. Como se minha mãe já não tivesse o que fazer. A questão estética também me espantou. Quando ela perdeu os cabelos, as pessoas vieram com perucas, dizendo que ela não podia sair daquele jeito. Pediam pra marcar uma sessão para fazer uma sobrancelha, passar um batom. A invasão e falta de compaixão deve ser o pior aspecto da doenca. Se eu pudesse, publicaria um livro de como as pessoas devem se portar diante do doente com câncer, espalharia folhetos. Na casa de minha mãe me limitei a ser eu a falar e ganhei a fama de antipática com as "visitas que só têm boas intencões".
ResponderExcluir(Viviane)
ResponderExcluirElaine e Sandra, muito boas suas contribuições. O comportamento das pessoas que estão em volta, como Elaine descreveu, ocorre não só no câncer, mas em outras doenças, morte de familiares e até nascimento de crianças! Impressionante como as pessoas olham só o próprio umbigo até quando dizem querer "confortar" o outro. Um bom princípio, para qualquer desses casos, é: "Você tem dois ouvidos e uma boca, justamente para escutar mais do que fala". Mas quem quer escutar a pessoa que sofre e ter de encarar a própria fragilidade? Mais cômodo falar de si e cumprir a "obrigação de visitar".
Sandra, já ouvi falar que Reich foi morto por defender outros métodos de cura, mas não encontrei fontes. Você poderia fazer a gentileza de indicar alguma? O tema me interessou. Obrigada!
No apêndice 2 desse livro tem a descrição de experiências em Berlin, Alemanha com voluntários em estado terminal de câncer. Página 168 em diante. Esses experimentos são recentes. O livro todo é sobre a construção da câmara usada para a cura, não tem muita explicação sobre a técnica do Reich.
ResponderExcluirhttp://saudesemlimites.com.br/CAIXA-ORGONICA/MANUAL-DO-ACUMULADOR-ORGONICO-JAMES-DEMEO-P.pdf
Sugiro clicar no botão de download, porque ler esse livro na tela ninguém merece amiga kkk...
Os detalhes da técnica estão em livros raros. A técnica ficou oculta da década de 1950 até a década de 1980 devido a perseguição e censura do governo americano. Os poucos livros impressos sobre o tema esgotaram, tem alguma coisa na internet, infelizmente misturado com muita fantasia.
(Viviane)
ExcluirMuito obrigada, Sandra!
Elaine eu entendo perfeitamente o que você está falando. Minha tia está na terceira recidiva do câncer de tireóide e minha mãe cuida dela, eu estou morando super longe mas as coisas que minha mãe me conta são absurdas. Pra começar, muita gente vive falando pelas costas que minha tia não tem nada e que minha mãe inventa tudo, mesmo ela tento feito três cirurgias no pescoço e feito iodoterapia em todas elas, o pessoal acha que se não faz quimioterapia e o cabelo não cai não é câncer. A quimio não é indicada nesse câncer e outros vivem se metendo e dizendo que o médico dela não sabe nada por não fazer. Em relação as visitas é um terror, na primeira cirurgia a casa ficou cheia de gente, povo não saia de lá e as duas esgotadas, gente que foi pra dormir e com criança. Sem falar na luta entre minha mãe e o marido da minha tia, ele quer passar todo tipo de remédio absurdo nos cortes, até polvedine e chá de malva, isso parou depois que ela teve uma infecção. Além disso ele não respeita e chama o irmão pra beber mesmo quando ela está convalescendo. Quando ela faz iodoterapia deve ficar afastada das pessoas por causa da radioatividade mas ninguém entende, passam por cima da vontade da minha mãe. É cansativo, seria bom uma campanha ou livro pra educar as pessoas em relação a pacientes oncológicos.
ResponderExcluirMe solidarizo totalmente com as pessoas que estão falando da falta de respeito e compreensão de familiares e "amigos" dos doentes. Não tenho câncer, mas tenho uma doença muito debilitante e sofro o mesmo tipo de absurdo. Acho que é uma das coisas que me fazem mais sofrer. Não bastasse enfrentar uma doença, a gente tem ainda que enfrentar incompreensão, indiferença, desrespeito, todo tipo de falta de noção.
ResponderExcluirEu me pergunto muito sinceramente se é tão difícil um pouquinho só de empatia.
Sandra, na Internet eu já estou cansada de ver isso, vejo tanta gente citando a doação de cabelo para pessoas que fazem quimio, mas do modo que falam parece a coisa mais essencial e indispensável para pessoas que estão sofrendo de Câncer, não vejo quase artigos dizendo que não tem nenhum problema se você for uma pessoa sem cabelo ou priorizando modos de ajudar economicamente projetos e estudos que favorecem essas pessoas.
ResponderExcluirParece ser difícil para sociedade entender que a mulher padecendo de Câncer está mais preocupada com a saúde e bem estar psicológico que em tentar disfarçar que ela está perdendo cabelo por que, meu deus, é o fim do mundo se as pessoas notarem que ela faz quimioterapia. Que é "diferente".
Estamos no Novembro Azul, mês dedicado à saúde masculina, em particular à prevenção do câncer de próstata.
ResponderExcluir/\ Vai cobrar isso dos blogs masculinistas ué. Eles que tem obrigação de lutar pela saúde e bem estar dos homens, não é não? Feminista fazer isso é só gesto de gentileza mesmo, não é delas que vc tem que cobrar esse assunto.
ResponderExcluirAcho que a hipotese citada pela Sandra interessante. Independente se o câncer surgiu devido a um trauma, fatores externos ou defeitos genéticos, é mais do que comprovado que pessoas emocionalmente saudáveis são também fisicamente mais resistentes.
ResponderExcluirAcredito que o tratamento psicológico e/ou psiquiátrico num momentos como esse faz uma diferença enorme no processo de cura.
Outra alternativa é levar animais ou permitir que os animais de estimação das pessoas venham ao hospital. Obviamente se o estado de saúde da pessoa permitir e que os animais estejam limpos e saudáveis. Há várias pesquisas nesse sentido, que relatam a redução dos níveis de cortisol (hormônio do stress), dos batimentos cardíaco e liberação de endorfinas (hormônio associado ao prazer e um analgésico natural).
Quanto a questão estética: Por um lado, acho bem legal iniciativas como essas de doar o cabelo, maquiar as mulheres que estão se tratando e coisas do tipo. Novamente - qualquer coisa que faça a paciente se sentir melhor deve ser feito, mas jamais deveria ser o foco. Chegar pra uma pessoa sofrendo de câncer e dizer "deuzulivre sair assim na rua" ou as outras coisas relatadas aqui - puta merda véi... vai ser 'scroto assim lá na casa do caralho...
Jane Doe
Como muitos de vocês provavelmente devem saber, a quimioterapia pode deixar o/a paciente infértil. Com sempre, ninguém tenta começar a 3°guerra mundial se um homem não quer, não pode ou por algum motivo perde a capacidade de ter filhos.
ResponderExcluirNão passa pela cabeça de ninguém prejudicar a integridade física e emocional de um homem em nome da fertilidade.
Mas com as mulheres é diferente. Em países onde o aborto é proibido em qualquer circunstâncias, médicos se recusam a tratar mulheres - muitas com câncer - para não prejudicar o feto (mas ninguém notou até agora que é impossível um feto se desenvolver dentro de um cadáver).
Eu gostaria de saber da Lola ou das leitoras, se vocês já viram/ouviram/acompanharam de perto casos em que a mulher foi ameaçada ou que o tratamento foi negado caso estivesse grávida ou caso não tomassem providências para assegurar sua fertilidade???
Por último - Cão do Mato, aproveite então essas incrível oportunidade para conscientizar seus amigos e parentes, procure pelos blogs mascus e fale sobre a importância de prevenir o câncer de próstata. Fale também sobre os problemas cardíacos, câncer de pulmão e intestino que também matam milhares de homens todos os dias.
Muitos desses problemas aliás, criados pela sua noção abjeta de que "macho que é macho" ou "homem com H" não choraminga"(só se for pra ganhar atenção das feministas, aí o choro alto e soluçado tá liberado), que só come porcaria por que salada é coisa de viado e que ninguém pode tocar no seu sacrossanto traseiro.
Sério, até onde vai a estupidez e a falta de noção dos mascus???
Jane Dor
É obrigação de todos, mas quem são as únicas sempre cobradas disso? Feministas. Bem coerente
ResponderExcluirA pior coisa de ter câncer é que as pessoas te enterram em vida. É como se você estivesse sempre em seu próprio funeral, povo esquece que você ainda tá andando, comendo e escutando o que eles falam.
ResponderExcluirPor favor, NÃO FAÇAM ISSO.
Bjas,
Pessoa curada.
Vicky, muita gente fala do cabelo ser essencial e eu acredito que elas tenham razão. Longe de entrarmos no mérito da origem da vaidade feminina (se é natural ou se é imposta pela sociedade), recomendo o triste texto abaixo, extraído do diário de um oficial do exército britânico e que li em um ótimo livro de grafites do Banksy:
ResponderExcluir"Em 1945, um grupo de soldados britânicos libertou do poderio germânico um campo de concentração chamado Bergen-Belsen. Um deles, o tenente-coronel Mercin Willet Gonin, condecorado pelo exército inglês com a Ordem do Serviço Distinto, relatou em seu diário o que foi encontrado ali.
“Sou incapaz de uma descrição apropriada do circo de horrores em que meus homens e eu haveríamos de passar o mês seguinte da nossa vida. O lugar é um deserto inóspito, desprotegido como um galinheiro. Há cadáveres espalhados por todo lado, alguns em pilhas enormes, às vezes isolados ou pares no mesmo local em que caíram.
Levei algum tempo para me acostumar a ver homens, mulheres e crianças tombarem ao passar por eles. Sabia-se que 500 deles morreriam por dia e que outros 500 ao dia continuariam morrendo durante semanas antes que alguma coisa que estivesse ao nosso alcance fazer causasse algum impacto. De qualquer forma, não era fácil ver uma criança morrer sufocada pela difteria quando se sabia que uma traqueostomia e alguns cuidados a teriam salvado.
Viam-se mulheres se afogarem no próprio vômito porque estavam fracas demais para se virar de lado, homens comendo vermes agarrados a meio pedaço de pão pelo simples fato de que precisavam comer vermes se quisessem sobreviver e, depois de algum tempo, eram incapazes de distinguir uma coisa da outra.
Pilhas de cadáveres, nus e obscenos, com uma mulher fraca demais para ficar de pé se escorando neles enquanto preparava sobre uma fogueira improvisada a comida que havíamos dado a ela; homens e mulheres agachados por toda parte a céu aberto, aliviando-se. Em uma fossa de esgoto boiavam os restos de uma criança.
Pouco depois que a Cruz Vermelha britânica chegou, embora talvez sem ter nenhuma relação esse fato, chegou também uma grande quantidade de batom. Não era em absoluto o que queríamos. Clamávamos por centenas e milhares de outras coisas. Não sei quem pediu batom. Gostaria muito de descobrir quem fez isso; foi um golpe de gênio, de habilidade pura e natural.
Creio que nada contribuiu mais para aqueles prisioneiros de guerra que o batom. A mulheres se deitaram na cama sem lençol e sem camisola, mas com os lábios escarlates. Podia-se vê-las perambulando por todo lado sem nada, a não ser um cobertor em cima dos ombros, mas com os lábios bem vermelhos.
Vi uma mulher morta em cima da mesa de autópsia cujos dedos ainda agarravam um pedaço de batom. Enfim alguém fizera algo para torná-las humanas de novo. Eram gente, não mais um simples número tatuado no braço. Enfim, podiam se interessar pela própria aparência. O batom começou a lhes devolver a humanidade.”
"
Anne Frank e sua irmã Margot também morreram em Bergen-Belsen.
Gente, apesar das emoções influenciarem até a forma como o organismo reage ao tratamento, temos de ter cuidado com o que poderia ser boa ciência caindo na obscuridade... não falta gente acusando pacientes oncológicos de ter câncer por serem rancorosos. E câncer pode dar em qualquer um, gente com todo tipo de personalidade e inteligência emocional, mas vá dizer isso aos diletantes :P
ResponderExcluirRafael,
ResponderExcluireu nao critico o paciente oncológico (ou qq outro) querer uma peruca, é um direito dele.
O que eu critico é a sociedade nao tentar diminuir esse desconforto.
Por ex.
Para algumas pessoas, o cabelo pode nao ser tao importante (a pessoa gostaria de ter cabelos, mas nao é uma prioridade), daí os outros comentam "ai, coitada, está sem cabelo"
Já chegaram muitas pessoas até mim pedindo ajuda para alguma ong que faz perucas ou distribui lenços ou coisa parecida. Mas eu prefiro doar meu dinheiro para projetos de PESQUISAS contra o cancer.
"ahhh...mas ter cabelo é importante", pode até ser (pra voce, pros outros, pra mim nao é), e se eu fosse rica doaria pra todo mundo...mas se eu nao sou, e tenho que escolher...as pesquisas serao prioridades.
Nao gosto muito de falar disso, pois me entristece que num momento de tristeza e luta contra a vida as pessoas que deveriam dar força ao paciente estao preocupadas com o cabelo dele (por acaso vcs acham feio pessoas sem cabelo ? nao conheço muitos adultos que andam sem cabelo, mas já vi várias crianças com cancer, e eu as acha lindas...nao diminui em nada o fato de nao ter cabelo).
Nunca tive cancer, mas já passei por um perengue de saúde, e no momento de desespero me incomodava mais ainda as pessoas estarem preocupadas se eu ficaria com cicatriz (além de tudo que eu já tinha que me preocupar, estavam incutindo em mim que se eu ficasse com cicatriz, ficaria feia...ou seja, mais outra preocupação).
E antes que distorçam o que estou falando (como já fizeram em outro topico), nao tenho nada contra a paciente que queira usar peruca, lenço, ou o que seja. Num momento tao frágil, eu só poderia dar meu apoio em tudo. O que eu crítico é a sociedade que num momento tao frágil, nao consegue ver beleza nas pessoas guerreiras, e ficam falando de cabelo.
Cabelo, realmente, a gente pode por peruca, lenço, chapeu e mascarar a situação.
Mas isso mostra (mais uma vez, nao estou falando do paciente, e sim dos demais), como a sociedade nao aceita o diferente.
E se for algo que nao podemos mascarar ? No caso de uma amputação, por ex.
Isso explica pq a sociedade nao aceita o gordo, por exemplo.
Esse tipo de situação (e mais uma vez, nao estou falando dos pacientes) mostra como pra muitas pessoas, apenas a aparencia importa.
E quando eu disse que passei por um problema de saúde, o bom disso, foi que eu pude me distanciar de algumas pessoas depois, que nao souberam mostrar outra forma de preocupação, a nao ser com a minha aparencia.
Parabéns pelo texto, Lola, e parabéns pelo projeto, Bruna Monteiro! Mais do que na hora de problematizar a estética de vida de mulheres pacientes de câncer.
ResponderExcluirAdemais, quando o marido é paciente de câncer, em hospitais é fácil ver a esposa acompanhando o seu marido durante todo o tratamento. Pergunto-me se o mesmo ocorre quando a pessoa enferma é ela, digo, a esposa. Não podemos negligenciar a situação de abandono que essas mulheres sofrem por parte do parceiro, de parentes e de amigos.
Lola, como posso enviar um texto que pode ser um guest post?
ResponderExcluirAbs
Anon 16:33, infelizmente não é igual. No excelente livro "por um fio", em que Dráuzio Varella fala de doentes terminais de câncer, ele frisa em mais de um momento que realmente as esposas acompanham os cônjuges mais que os maridos.
ResponderExcluirAnon das 17:02, manda o texto pro meu email: lolaescreva@gmail.com
ResponderExcluirTente que não seja muito longo, por favor. Até 1,5 página no Word, corpo 11.
Ai ai, trollzinhos sem nada pra fazer no domingo vem deixar comentários ridículos aqui... Vão procurar sua turma!
Anon das 17:17 e Braun: vão encher o saco dos seus colegas mascus.
ResponderExcluirOlha, nessa história da mulher acompanhar mais o homem no hospital do que o inverso, tem muita coisa a ser considerada. Em primeiro lugar, existem muito mais mulheres donas de casa do que homens donos de casa, o que faz com que elas tenham mais flexibilidade de horário. Em segundo lugar, como o homem vive em média 8 anos a menos do que a mulher, é óbvio que vai ter mais mulher cuidando do marido do que o inverso. Reparem que as esposas que acompanham maridos geralmente têm o mesmo perfil: mulheres acima dos 45 anos, geralmente donas de casa. É muito difícil ver mulheres jovens que possuem vida profissional acompanhando seus parceiros e até mesmo pais e irmãos. Geralmente a presença delas se limita às visitas. Existe também (ainda) o preconceito quando um homem pede para se ausentar do trabalho para cuidar de alguém, pois isso ainda é visto como "coisa de mulher".
ResponderExcluirCão do Mato, eu me referi à vivência de um dos maiores cancerologistas do país.
ResponderExcluirConte-nos mais sobre sua vasta experiência na área de saúde, que te levam a ter opinião diferente do Dr. Dráuzio Varella.
Rafael, eu disse alguma mentira? Por que, ao invés de bancar o irônico, você não discorre sobre os "reais" motivos, já que você está tão inteirado assim? Quais seriam esses motivos? O homem é naturalmente "malvado" e por isso abandona sua companheira no hospital?
ExcluirO homem é encorajado pela sociedade a tratar a esposa como objeto e por isso as abandonam na doença. Por que tem o sentimento embotado. Não sabem amar
ExcluirCabelo é importante para a maioria das pessoas? Sem dúvidas, para muitas culturas (a japonesa, por exemplo) corta o cabelo de homens é considerado uma forma de humilhações em batalha, mas sabe, estamos em pleno 2015, secularismo e tal.
ResponderExcluirCabelo não é como um órgão vital, a ausência dele não é sinal de morte eminente nem nunca foi, algumas pessoas tem membros amputados (que são muito mais úteis que uma cabeleira), mas não tem como obter próteses...
Não deriam haver mais artigos dizendo que não é errado nem motivo de vergonha sair na rua e continuar vivendo sem ter uma perna ou ter perdido todo o cabelo?
Que uma mulher que faz quimio e não usa lenço apesar da falta de cabeça não quer dizer que ele é "desleixada" ou com "baixa auto estima"? Pode ser que ela apenas não esteja pensando nisso agora.
Por último, óbvio que vaidade feminina é construída, caraca. E apoio a ideia de que contribuir economicamente para pesquisas da área de oncologia e tratamento psicológico é prioridade em relação à doação de cabelos e semelhantes.
Cão do Mato homem não é naturalmente malvado. Mas durante a vida o homem é ensinado muita merda e faz maldades com a maior naturalidade.
ResponderExcluirQuando acontece uma briga, o menino é elogiado por bater no coleguinha; é "macho", não leva desaforo pra casa, assim que tem que ser. A culpa é do perdedor.
Quando sai com papai pra passear, o coroa ensina a agredir verbalmente e assediar mulheres na rua. A culpa é delas, que se atreveram a sair na rua.
Quando agarra uma menina e a beija à força, mais elogios, é macho. E a menina agarrada à força é chamada de vadia que não se da ao respeito, portanto merece as agressões. Não é culpa do Júnior.
Quando pega o carro do pai e atropela alguém, papai faz tudo pra que o filhinho não cumpra nenhum tipo de pena. Quem mandou o pedestre atravessar naquela hora, em cima da faixa, no sinal fechado pra carros? A culpa não é do Juninho.
Júnior engravidou a namoradinha? Papai ajuda Juju a pular fora e abandonar a "vadia irresponsável que não se deu ao respeito" sozinha com um filho. Ela que não se cuidou, Júnior obrigou a não usar camisinha mas a culpa é toda dela. A culpa não é do Juninho.
Juninho estuprou uma moça que estava bêbada demais pra consentir? Ela que é a vadia que não devia beber, tava pedindo, meu filhinho não tem culpa nenhuma!
Meu filho não lava prato, não arruma quarto, não joga roupa no cesto, não faz a comida, ele é homem e homem não faz isso. Se a empregada não estiver, quem faz é a irmã.
Mamãe levou um chifre? Ah, a culpa é dela que não se cuidou, não se arrumou pra papai, não fez o que ele queria na cama, mesmo trabalhando 8 horas por dia e cuidando sozinha dos filhos ela tem que estar perfeita, se não estiver merece tudo de ruim.
E outras coisas que você conhece já que também é homem.
Sabe no que resulta essa corrida pra livrar a cara dos homens, Cão do Mato?
Em homem achando que pode meter a mão e o pênis numa mulher sem condições de consentir, porque "a culpa não é dele".
Em homem soltando revenge porn por aí sabendo que pode até causar a morte da ex, porque "a culpa não é dele".
Em homem abandonando mulher e filho passando fome porque "a culpa não é dele".
Em homem abandonando mulher doente que precisa de cuidados porque ela está feia, fraca, e reizinho não limpa sujeira nem cuida dos outros. "A culpa não é dele" se a mulher ficou feia, fraca e inútil em casa.
E toda essa porcaria que você já conhece. Não se faça de inocente que isso não cola. Você frequenta o blog da Lola há anos e sabe muito bem como esse esquema funciona. Para com esse "Mimimi Not All Men" só porque não consideramos homens criaturas superiores e santas nem estamos dispostas a passar a mão na cabeça e aliviar a barra deles quando fazem alguma merda.
Meu Deus, anônimo das 8:53... Com que tipo de gente você tem andado? Meu pai nunca me ensinou nenhuma dessas coisas horripilantes que você está descrevendo... E nem eu faço isso com o meu filho. Não julgue os outros com base na sua experiência particular, por favor!
ResponderExcluirEssa é a experiência pessoal de varias mulheres o que torna o homem que age diferente uma exceção
Excluir"nem todo homem"................ mas é engraçado como toda mulher sabe que isso não é verdade
ResponderExcluirIr além é aderir ao veganismo para prevenir o câncer e ser consistente em sua ética. Se não queremos que nos tratem como objetos de consumo por sermos diferentes, então devemos parar de fazer o mesmo com os outros.
ResponderExcluirTava demorando pra alguém da Igreja Da Rúcula Sagrada aparecer
ResponderExcluirOra, Cão do Mato, se você não faz essas coisas porque está aqui chorando "not all men"? Se você não é assim, como os machos adoram dizer, por que vestiu a carapuça? Se acha essas atitudes horríveis por que está aqui se doendo pelos machinhos nojentos que fazem tudo isso?
ResponderExcluirQuem disse que eu estou me doendo por alguém? Pare de colocar palavras na boca dos outros..
ExcluirLi no twitter uma vez que o homem se preocupa mais com o "not all men" que ser solidário à mulher.
ResponderExcluirComer carne, leite e mel dá câncer? O_o Sério?
ResponderExcluirEsse post não é para isso, é sobre o câncer na vida de milhares de mulheres, não chamar os outros de assassinos por que passam mel no pão. Obrigado.
Menos, Noêmia, bem menos.
ResponderExcluirPoluição da câncer, predisposição genética dá câncer, vegetal com agrotóxico dá câncer, exposição à radiação ionizante dá câncer, HPV dá câncer, tabaco dá câncer, cana-de-açúcar destilada dá câncer e por aí vai.
Carne e leite respondem por um miséria nas estatísticas de causa. Mesmo com o papo do bacon, a pesquisa foi parcialmente conclusiva.
Se comer merda desse câncer como falam o veganos, os EUA já teriam acabado.
"Tava demorando pra alguém da Igreja Da Rúcula Sagrada aparecer" (2)
ResponderExcluirEsse papo de imposição do veganismo tá cada vez mais chato.
o papo do veganismo está chato ?
ResponderExcluirporque legal mesmo é acabar com a vida de animais inocentes, né ?
13:33 tá chato pq estamos justamente falando do estigma que as pessoas com câncer enfrentam como se a doença fosse um castigo. Aí vem gente falando em veganismo como a verdade e a luz para prevenir o câncer, convenientemente esquecendo-se dos fatores já mencionados pelo Rafael. Culpar a vítima, isso não soa familiar?
ResponderExcluireu sou a Anon das 13:33,
ResponderExcluireu nao escrevi os comentarios anteriores sobre veganismo
eu nao culpei a vitima
eu sei que posso ter cancer tambem
mas como tocaram no assunto e falaram que o papo de veganismo é chato,
voltei a pergunta que deve ser legal mesmo é matar animais inocentes
nao sou veg por causa da minha saúde, sou veg pela vida dos animais
sem culpar a vítima, por favor
13:33 mas não é o contexto para num post sobre o câncer se pregar o veganismo. 13:53 disse e há depoimentos no post sobre como essas pessoas ainda são culpabilizadas pela própria doença. Só pedimos um pouco mais de sensibilidade para tratar dessa situação.
ResponderExcluirPorra, cão do mato, a questão do câncer de próstata é muito mais por frescura de alguns homens do que por falta de estrutura ou instrução.
ResponderExcluirNo caso do outubro rosa, a campanha faz muito mais sentido, porque tem muita mulher que quer/precisa fazer e não consegue.
Isso é falsa simetria.
Rafael, tente agendar uma consulta com um urologista na rede pública de saúde e depois me diga se não é problema de estrutura... Além do mais, a maior resistência dos homens em fazer o exame de próstata é um motivo para intensificar a campanha, e não o contrário como você diz.
Excluircão, você está discutindo isso com seus colegas da Real ou o seu interesse verdadeiro é só perturbar debates sobre questões femininas?
Excluira vida nos animais, na minha opiniao, deve ser pregada em todo e qualquer lugar (desde que sem ofensas e agressoes)
ResponderExcluirnao sei porque nao poderia ser pregada aqui (desde que sem culpar as vitimas do cancer)
afinal, esse post, apesar de ser um assunto muito importante (cancer) está bem parado
E alem disso, quando se fala em cancer de pulmao, chove gente culpando a vítima que fuma (eu nao fumo, pra ressaltar)...e ninguém fala nada...Nao gosto de culpar a vitima, e acho errado quem faça... mas desconfio que os defensores do "nao culpe a vitima" estao é mais preocupados em ofuscar a preocupação com a vida dos animais.
(Viviane)
ExcluirÉ mesmo, 14h42? E porque o post estava parado (eu também acho uma pena) dá direito a qualquer um desrespeitar o sofrimento alheio? Não entra na minha cabeça querer "salvar os animais" em detrimento do seu semelhante.
Cão do Mato, mulheres são responsabilizadas pelo cuidado. Homens não, e por isso muitas vezes não se sentem responsáveis, mesmo se estão vivos e têm condições de visitar ou permanecer sempre ao lado da pessoa em tratamento.
ResponderExcluirDrauzio também escreveu sobre prisões masculinas e femininas. Homens recebem visitas, comida, remédios, produtos de higiene, cigarros e drogas. Mulheres não recebem visitas e nem recursos. é uma questão cultural, e cultura felizmente se muda.
"nao sou veg por causa da minha saúde, sou veg pela vida dos animais"
ResponderExcluirVocê planta sua própria comida? Você tece sua própria roupa com produtos que você mesma plantou em sua propriedade de forma 100% sustentável? Você aboliu o consumo de qualquer derivado de soja, em vista das péssimas práticas de cultivo? Você consome apenas produtos locais, certificados, orgânicos, desde o pente que usa no cabelo até o produto que usa para limpar o chão? A água que você consome vem exclusivamente da chuva? O computador que você usa foi produzido localmente, com peças brasileiras, mão-de-obra brasileira e os componentes são certificados? Nada que existe na sua casa precisou chegar ao Brasil de navio, poluindo oceanos? Você só anda a pé ou de bicicleta, já que a extração e refino de combustíveis fósseis é uma das causas para a deterioração ecoambiental do nosso planeta? Você deixa de usar remédios e materiais de higiene pessoal comercializados, qualquer um deles, porque mesmo os que não fazem testes hoje valem-se de testes passados em animais ou feitos por empresas terceirizadas? A sua pasta dentária é um ramo de sapoti? Você já assinou algum termo proibindo o uso de qualquer antibiótico ou medicação emergencial em você, na hipótese de não ter como negá-los você mesmo(a)?
Não?
Hipocrisia vegan nunca é livre de crueldade animal.
Isso tudo que você falou tem a ver com ser natureba e não vegano. Veganismo é por os animais e não tem nada a ver com o que você falou, o que tem a ver plantar a própria comida? Continue arrumando desculpas pra assassinar.
Excluireu planto minha propria comida
ResponderExcluirtenho alguns criterios pra roupa
minha pasta é veg, fique tranquilo
eu uso computador, nao sei como ele foi produzido, infelizmente
e nao, nao tomo remedios
nao venha querendo pegar detalhe do rodapé da minha casa pra falar que eu sou sou hipocrita
lave muito bem sua boca antes de falar isso
voce fez um comentario totalmente desnecessario...me conta, por favor, me conta me conta me conta o que o seu comentário agregou ?
Eu faço o que eu posso...
Nao vou permitir que animais sejam mortos pra mimimi agradar meu paladar.
Eu nao sei porque se importam tanto com quem tá fazendo alguma coisa pra mudar.
Eu tento, e com certeza amanha estarei fazendo mais ainda.
Porque odeio quem fica com a bunda no sofá só reclamando do que os outros fazem e nao fazem nada... e esse tipo de pessoa é a ultima coisa que eu quero ser.
E mesmo se eu fosse a única no mundo, a vida daquele animal poupado foi tudo pra ele!
(Viviane)
ResponderExcluirGente, não vale a pena responder ao cão do mato. É um pobre coitado que enchia o saco no blog do Leonardo Sakamoto e ficou "órfão" quando o autor fechou a caixa de comentários. Claro que não quero que a Lola tenha de chegar a esse extremo, é só pra vocês saberem com quem estão lidando: um "pombo enxadrista", para usar a conhecida metáfora...
14:42, o problema é o contexto em que isso foi colocado. Certos posts como obesidade e doenças aparecem veganos com essa dose de ironia, e esses assuntos geralmente não são levantados com inocência e a melhor das intenções.
ResponderExcluirSe vamos falar do veganismos como solução para prevenção do câncer, falemos também das atividades físicas, dos fatores genéticos, da poluição, do estresse, das rotinas de trabalho...
Adoro ver os veganos tirando da reta quando a gente cobra deles o mesmo nível ético que eles cobram do resto do mundo ^^
ResponderExcluirNa internet todo mundo é virtuoso, quero ver essa gaveta cheia de chocolate vindo de trabalho escravo infantil, mostra ae "vegan".
ResponderExcluir16:14. Engano seu. Tem tudo a ver com ética vegana sim.
ResponderExcluir1. Comida derivada de agronegócios que destroem florestas e habitats de animais para abrir pasto. Logo o ético a seguir seria utilizar-se da agricultura familiar ou permacultura.
2. Adquirir produtos certificadamente orgânicos ajuda a eliminar a cultura de produtos oriundos de origem animal.
3. Água que não da chuva, mas veio de uma hidrelétrica que para ser construída sacrificou animais e pessoas.
4. Testes em animais nem precisa comentar.
5. A indústria, não só a de alimentos, costuma utilizar produtos que causam a degradação ambiental (impactando nos ecossistemas) isso quando não utilizam compostos total ou parcialmente de origem animal.
Viviane, não sabia que o Cão do Mato era comentarista frequente no Sakamoto. Aqui o Cão comenta há anos também, muitos anos. É um mascu reaça, já sabemos. Eu deleto a maior parte dos comentários dele pra ver se ele se toca, mas não. Não sei se em todos esses anos ele já disse algo que prestasse. Desconfio que não.
ResponderExcluirPq exatamente a discussão descambou pra veganismo?
Quem defende agricultura familiar e comida orgânica, geralmente é péssimo em matemática.
ResponderExcluirVamos à lógica:
- Desde 1950, a população mundial praticamente triplicou;
- Temos 7 bilhões de pessoas no planeta;
- As terras aráveis são limitadas, o que não é pasto é floresta, oceano, cidade ou deserto. Não tem mais muito como expandir;
- Agricultura extensiva, mesmo sendo danosa, mesmo agredindo a natureza, produz em média 5 vezes mais Kg/Ha que uma cultura familiar ou orgânica;
- Não tem planeta suficiente para alimentar 7bi de pessoas com orgânicos;
- Como alimentação orgânica é algo que invariavelmente não poderá atender a todos, o dinheiro se encarregará de definir quem come melhor;
- É ruim? É, mas sem defensivos agrícolas e fertilizantes, não teríamos multiplicado a capacidade de produzir comida. Credita-se à "revolução verde" 1 bi de pessoas salvas da fome.
Soluções? Sim, existe:
1 - Todo mundo come comida ruim (mas todo mundo come); ou
2 - Cortamos uns bons bilhões de pessoas para a comida orgânica ser suficiente; ou
3 - Todo mundo vira vegetariano e pasto vira área agrícola.
Como podem ver, em um mundo não-utópico, só a 1 funciona. O papo do orgânico é bacana para quem mora no Brasil, uma das maiores potências agrícola do mundo. Na média, não se aplica ao planeta.
Sad, but true.
Fonte: Página da FAO e área de estatística da CIA.
comentarista das 16:29
ResponderExcluirme aponte onde que eu desrespetei alguém (meu primeiro comentario foi as 13:33)
me aponte, por favor
porque eu nao desrespeitei
e nao tem nenhum regra aqui que impeça de falar dos animais
se a Lola quiser, ela pode deletar
e se a Lola pedir pra nao falar dos animais no blog dela, eu nao falarei
ninguém está falando pra comer pessoas no lugar de animais (o que seria salvar animais em detrimento dos seres humanos), ninguém aqui está pedindo pra ninguém passar fome, nem está maltratando seres humanos, nem agredindo...
eu tenho compaixao pelas vítimas de cancer
e tenho compaixao pelos animais que sao mortos a todo momento para agradar paladar de quem nao está nem aí pra vida deles.
por pensamentos como o seu, tem gente que fala "onde já se viu falar de feminismo no enem", sei que vc é (ou deve ser) feminista...mas quem nao é, já ouvi alguns com esse tipo de opiniao
até que se coloquem regras, nao vejo porque nao posso falar de veganismo aqui
E se eu for esperar o mundo dar espaço pra que seja falado de veganismo...coitado dos animais (ah, esqueci, nem gente que nao está nem aí...porque o importante mesmo é agradar o paladar, nao é ?
cada uma que eu tenho que ler...
Tá... já que a coisa "descambou" pra esse lado...
ResponderExcluirEu sou vegetariana e por um lado lado também detesto a arrogância de alguns vegetarianos/veganos. Alguns deles me tiram do sério, pois parecem inquisitores com tochas nas mãos prontos para queimar os hereges. Por outro lado, também não entendo essa ira toda quando alguém desse grupo tenta - de forma não agressiva - problematizar a questão da produção e consumo de carne.
Eu sozinha não posso salvar o mundo. Pelo menos eu tento fazer alguma coisa. João tenta gastar menos água, Maria economiza na energia, José não desperdiça comida, Ana separa o lixo... Só o João, José, Maria e Ana sozinhos não podem mudar o mundo. Mas o esforço deles em conjunto faz a diferença.
Sei lá, galerinha... vamos tentar mais fazer do mundo um lugar mais agradável e sustentável e apontar menos os dedos um para o outro???
Jane Doe
concordo com a Jane Doe
ResponderExcluirminha causa é a dos animais (o que nao impede que de vez em quando eu ajuda uma ou outra causa), e também nao critico a causa de ninguém.
No ano passado uma amiga perguntou se eu poderia comprar uma boneca de presente pra dar de natal para crianças carentes de uma ong. Como eu sei que é um trabalho sério, eu comprei e doei. Imagina se eu falasse ? Quantas crianças a sua ong vai atender ? Ah, nao vai dar pra ajudar todas as crianças carentes do mundo, entao nao vou ajudar e voce é uma hipocrita que finge que está ajudando. (é o tipo de comentário raso que uma ou outra pessoa tentaram associar ao veganismo). Nao, a minha amiga nao consegue ajudar a todas as crianças do mundo, nem mesmo da cidade...mas ela faz a parte dela.
Eu reciclo lixo, e acho que hoje em dia a maioria recicla. Mas imagina há umas decadas atras, quando a reciclagem ainda estava engatinhando, alguém chegar para um ativista do meio ambiente e falar "nao adianta reciclar...porque voce consome o produto X que nao é reciclavel, entao voce é um hipocrita" Claro que nao, né ?
Eu nunca fui agressiva com ninguém em relação ao veganismo. Mas fico com nojo de certas pessoas que, ao ver um movimento que nao faz mal pra ninguém (mesmo se voce nao acha perfeito, é um movimento que nao é ruim, que só está fazendo o bem, como muitos outros) começam atacar as pessoas. Porque , na minha interpretação, ou elas odeiam os animais, ou elas reconhecem que elas compactuam com a morte de seres (animais) que elas gostam, e ao invez de parar com a ação, preferem atacar aqueles que sao como elas gostariam de ser ou elas só querem ficar sentada no sofá criticando os outros sem argumentos. Se houver outro motivo, me expliquem, porque eu realmente nao consigo entender.
Isso que era pra empoderar pessoas em tratamento de câncer... Fico triste quando o debate se torce assim :( Mesmo que a causa vegana fosse unânime, não é a hora, não é o lugar.
ResponderExcluirOkay, o tema daqui já se torceu mesmo...
ResponderExcluirSendo sincera, não apoio veganismo, não vejo como algo viável (e tem muitos argumentos além dos que o Rafael já citou para comprovar isso) nem saudável nem coerente.
Atualmente, alguns(disse alguns) Vegans estão atacando até pessoas vegetarianas, sendo que, hellooo, "vegetarian@" deixou de ser exclusivamente uma bandeira política há um tempo.
Há quem seja vegetariano ou semi-vegetariano sem está ligado a uma causa política, as vezes, é opção alimentar.
Sério que tem vegan que deixou de consumir remédios? E como vocês lidaram com a população mundial? Todo mundo dependendo de um único meio (plantações) e com poucos remédios aprovados? A sociedade se aproximaria de um pandemônio, teremos epidemias e muito mais.
Pior que nessa eu concordo com o Donadio, não consigo colocar mosquitos no mesmo patamar que golfinhos, nem seres humanos ao lado de largatas. Malz.
E eu li algumas barbaridades naquele "Vegana Gente" que pelo amor. Se quer ser vegana, seja, mas não foi legal desvirtuar um post sobre câncer, dizendo que essas mulheres só serão tratadas com ética se tratarem TODAS as outras espécies como de igual valor ao dela e eliminarem a carne.
um tópico muito importante como este (cancer) estava bem quieto, com poucos comentários
ResponderExcluirassim como o do outubro rosa também, salvo engano meu, estava bem parado
aí aparece alguém falando de veganismo (nao sei quem escreveu o primeiro comentário e nao vi se foi desrespeitoso)
daí o tópico se movimenta de pessoas criticando o veganismo
e pessoas, como Juba, querendo dizer quando e onde alguém deve falar de veganismo
(Viviane)
ResponderExcluirBem, para tentar voltar ao tema, poderíamos retomar o debate sobre as "cobranças" por vaidade a mulheres (nunca homens, por que será?) com câncer. Concordo com o comentário do Rafael de ontem às 10h59 sobre a autoestima, mas uma coisa é a própria pessoa querer se embelezar, outra são as pessoas cobrando isso dela. Já conheci uma mulher que simplesmente deixou de sair de casa e não recebia visitas por não ter uma peruca para "disfarçar" a falta de cabelo. É uma questão realmente preocupante, mais uma forma de invisibilizar mulheres em nossa sociedade...
P. S.: Lola, desculpe, pensei que não conheciam o canino, eu me lembro de ter visto esse nick no Sakamoto antes de ver aqui... e lá realmente ele torrava a paciência de todo mundo.
Viviane,
ResponderExcluireu falei sobre isso no topico do outubro rosa e veio uma comentarista com deboche e grosseria pra cima de mim (alias, acho que fui a primeira que levantou essa questao no outro topico, e recebi varias pedradas e pouquissimas pessoas concordando comigo)
uma coisa é a paciente pedir uma peruca, uma maquiagem, um lenço, ou o que ela queira... claro que eu ajudaria.
outra coisa, somos nós, de fora, que ao invez de fazermos alguma coisa positiva, vamos focar na beleza (coloquei em terceira pessoa, mas eu nao faço isso de focar na beleza)
já vi pessoas que falam "ainda bem que cabelo cresce rápido né ", qual seria a tradução disso "olha, nao gostei de voce sem cabelo, mas ainda bem que isso é passageiro, logo voce estará bela com cabelo de novo". Tanta coisas pra falarmos, darmos força...e vão focar na beleza.
As pacientes já têm inumeras preocupações (doença, reações adversas, desconforto da quimio, dor, as vezes a pessoa pode estar preocupada com seu retorno ao trabalho, caso seja autonoma, ou está preocupada com os filhos, que estao na casa de avos enquanto ela e o marido estao no hospital.... tanta coisa pra se preocupar e vem a turma da beleza falando em cabelo) Eu faço a minha parte e critico mesmo quem faz isso. (nao na frente do paciente, claro)
Daí depois vão falar que a sociedade é ruim...mas o que essas pessoas fazem pra melhorar ? outro dia comentaram de uma artista famosa que foi clicada em um angulo nao favoravel no aeroporto, usaram palavras ofensivas para descreve-las... é tudo a mesma coisa, se as pessoas nao aceitam que a outra possa estar bem sem cabelo... o que dirá de outras coisas, né ?!
Sim, homens não sao cobrados com relação a vaidade. Que ótimo !!! espero que mulheres nao sejam tb !!! e eu faço a minha parte ! mas enquanto, pra algumas passoas, arrecadar dinheiro pra peruca for mais importante que pesquisas...é o caminho que as pessoas estao escolhendo. (eu nao sei se a doação voluntária de dinheiro é maior pra perucas ou pra pesquisas...mas nao vejo quase ninguém pedir dinheiro pra pesquisas, mas pra perucas...)
Cão, Um conhecido menos afortunado que não tem plano de saúde fez na semana passada. Agendou com uns 10 dias de antecedência (acho que o mesmo tempo de muito médico particular). Detalhe: ainda fizeram PSA. Quer o telefone dele?
ResponderExcluirAgora fiquei curioso, Rafael... Poderia fornecer maiores detalhes?
ExcluirAnon 19:13, mas quantas além de você fazem a sua devida parte? Esse é um ponto que me confunde. Mulheres cobram, reparam e se fiam muito mais na aparência que os homens. É muito mais fácil uma colega distante do trabalho reparar num cabelo cortado que o próprio marido da mulher.
ResponderExcluirGeralmente num armário, acessórios femininos contam-se às dezenas. Produtos cosméticos, idem.
Essa não é uma forma de opressão que está muito mais na mão das próprias mulheres e por conseguinte mais fácil de erradicar?
Se sim, o que faltaria nesse caso? Educar a imensa maioria validadora disso tudo? Como?
Rafael,
ResponderExcluireu sou a Anon das 19:13
nao acho que é algo ligado apenas à mulher (é algo que atinge predominantemente as mulheres, mas que parte de homens e mulheres).
vc já reparou quando alguem gordo emagrece (mesmo se a pessoa emagreceu sem perceber, por exemplo, teve uma gripe e emagreceu um pouquinho) as pessoas elogiam. O que está implicito aí ? Que é bom emagrecer, que ser nao gordo nao é bom. (eu combato esse tipo de atitude também, mas me sinto uma formiguinha).
Quando uma magra fala que pra deletar ela da foto porque ela ficou com cara de gorda, está implicito a mesma coisa. E daí (claro que ela quer confete), as pessoas falam "mas vc nao tá gorda, vc tá linda". Explicitando mais uma vez como ser gordo é ruim.
O mesmo com espinhas. Acho um absurdo aqueles comerciais (nao sei se ainda existem) que mostrava as moças num dilema pra sair porque estava com uma espinha. Eu nunca tive problemas com espinhas, salvo uma ou outra espinha esporadica (que no maximo eu passava um corretivo ou as vezes nem isso, mas nunca comprei esses produtos dos comerciais), mas e quem realmente tem problemas sérios com espinhas....entao essa pessoa nao pode sair, namorar, nada...até que as espinham sumam ? E daí vem a menina com uma espinha (nao era eu, pq nunca falei isso) e fala que nao vai pra festa porque está com uma espinha horrível. Isso é opressao. Tá a gente nao pode controlar a fala dos outros, mas quando a gente ouvi isso e fica quieto, a gente tá contribuindo pra opressao tambem...e pior que isso, retrucar com "ah, sua espinha é pequena, voce tá linda", quer dizer, se a espinha fosse grande, nao estaria ?
O cabelo (para as pacientes com câncer) é só mais um ponto desse espiral de dominação e opressao sob o corpo alheio. O peso, as espinhas, os dentes...entra tudo. Quando alguém zoa um gordo, estao focando na aparencia. Eu faço a minha parte, nao apenas de nao zuar, mas de dar uma explicação para quem ainda pratica esses atos idiotas de depreciar o corpo dos outros (e elogiar quem está no padrão contribui pra opressao tambem), mas as vezes me sinto só um grao de areia. Mas nunca vou deixar de fazer minha parte.
Outra coisa, acho que deveriamos cobrar mais da midia, outro dia foi publicada uma foto de uma atriz famosa e estavam criticando ela (na verdade, nao sei se foi a midia quem publicou ou se alguem que fez uma postagem independente), mas é o tipo de coisa que tinha que ser vetade. Enquanto revistas continuarem falando da aparencia das pessoas (e elogiar o padrao está incluindo nisso), é isso que teremos, infelizmente.
Mas o caso do gordo, embora igualmente ofensivo, pode "justificado" no batido argumento de que não é saudável ser gordo (OK, eu sei!)
ResponderExcluirQuando falo de vaidade, não é exatamente a aparência (peso, espinha, dente)... Falo da vaidade do dia a dia, da maquilagem, da compra de roupas em velocidade maior que a necessidade, do acúmulo de acessórios.
Nessa conta, dá pra colocar também botox, peeling, lifting e outras intervenções para melhorar o visual.
No dia a dia eu vejo tudo isso acima como algo bem feminino. Eu descobri o que é peeling há relativamente pouco tempo (minha irmã explicou), não sei se entendi direito o que é e vivi confortavelmente até então sem conhecer.
É muito difícil ver um homem com 10 calçados. Geralmente, tem menos.
É praticamente impossível uma mulher com 10 calçados. O comum é ter mais.
Ainda no assunto, outra coisa que impressiona é a naturalidade com que as mulheres compram sapatos que ferem. Isso não entra na minha cabeça. Os sapatos masculinos (sei porque os uso o dia todo) são tão ou mais confortáveis que tênis.
Eu, se fosse mulher, usaria só tênis. Jamais aceitaria comprar um sapato que machuca.
Po, cão, o cara foi no posto (acho que foi na Tijuca, aqui o Rio), marcou os exames, voltou lá, fez e pegou o resultado. Simples.
ResponderExcluirRafael,
ResponderExcluirsou de novo a Anon 19:13 e 19:57
em relação as roupas, eu nao sei...é porque eu sou bem diferente da maioria, eu nao compro muitas roupas, tenho mais de 10 sapatos (entre sapatos, tenis, sandalias, etc), mas nenhum deles fere meus pés (tambem nao entendo as pessoas usarem algo que as agridem), e nunca fiz nenhum tratamento estético.
mas nao me incomoda as minhas amigas que têm 100 sapatos. Nao acho isso uma agressao (talvez ao meio ambiente). Mas nao acho uma agressao à estética, nao vejo ninguém ser zuada porque tem poucos sapatos, e tampouco eu, que só uso sapatos confortáveis, também nao sou zuada porque meus sapatos nao tem salta alto.
Nao sei se voce consegue entender meu ponto ou se eu estou sendo coerente. Mas eu ter um ou 10 ou 20 sapatos nao consigo entender como isso é desempoderador ou opressivo.
Mas se uma mulher for fazer um tratamento estético (pra ruga, por ex) e as amigas sairem falando que ela está linda porque nao tem ruga, isso é opressivo para as pessoas que tem rugas.
Nao tenho nada contra quem queira pintar o cabelo, mas é opressivo a pessoas falar que "PRECISA" pintar o cabelo porque tem fios brancos. Quer pinta, pinte...mas nao saia fazendo alarde e oprimindo as pessoas.
E eu nao consigo ligar isso à quantidade de joias (nao uso), roupa ou sapato que a pessoa tenha.
Uma joia nao faz ninguém mais bonito ou mais feio...talvez até tenha o padrao de ostentar...mas nao é algo do corpo (algo que faça parte do corpo da pessoa), é muito diferente de zoar dente, espinha, cabelo, peso, nariz, orelha, etc
Quanto ao gordo, nao tem justificativa nenhuma que torne isso aceitável (ter cancer nao é saudavel, nem diabetes, nem mil outras doenças...e nem por isso outras pessoas estao sendo zoadas.... vc lembra que há pouco tempo atras, talvez ainda hoje, existia preconceito com uma certa doença ? Daí esse tipo de argumento "mas nao é saudavel" começa a dar margem pra comportamentos preconceituosos. A vida é da pessoa. Nao é da sua conta (nem da de ninguém) se ela é saudável ou nao. E me fale com sinceridade, entao zuar alguém nao saudavel fará bem pra ele ? Eu nao acho que quem zoa um gordo esteja preocupado com a saúde dele, mas sim que usa o motivo saúde pra poder destilar a ruindade que carrega dentro de si.
Me desculpe o sermao, nunca fui obesa, mas já fui gordinha e hoje sou sobrevivente de transtorno alimentar, porque foi o que me ocasionou esse tipo de comportamento (zoar os gordos).
Rafael, tenho menos de 10 sapatos, a maioria das mulheres que conhece também. As mulheres fixionadas em compras (são poucas) que conheço, tem de 12~18 sapatos. Pra mim isso é imposição da mídia. Ponto.
ResponderExcluirE só conheço umas 4 mulheres que fizeram/fazem os processos estéticos malucos, e, coincidentemente, 3 delas são mulheres que trabalham com estética, tentam vender esses processos malucos se usando como propaganda.
E NUNCA vi uma sessão de sapatos femininos só com sapatos confortáveis, enquanto que para homem é sempre confortável. Há feminista que diz que ama usar salto alto, mas caramba, já usei um e é impossível não ter calos que vão fazer com que seja cada vez mais doloroso usa-lo.
Eu sei que é necessário respeito, mas gente, essas imposições não vão sumir se ficarmos sempre no "não é necessário desconstruir, cada um pode ser do jeito que é(que foi imposto pelo Patriarcado)". Aff
Por que sempre mulheres optam pelo menos práticos e ainda dizem que é da sua natureza?
Usamos sapatos que dificultam trabalha e se movimentar.
Deixamos nossos cabelos sempre longos, o que gasta mais produtos e tempo.
Fazemos depilação desnecessária ao invés de somente tomar banhos.
Gastamos dinheiro de lazer e educação em procedimentos e produtos inúteis como os anteriormente citados.
Sério que é errado cada mulher repensar por que faz essas coisas?
que triste o tema ter sido desviado. E também a falta de interesse das pessoas que comentam assiduamente aqui. Câncer, infelizmente vai fazer parte da vida de todos e somente quando estiverem passando por isso verão como o assunto é doloroso, pouco discutido. A solidão é imensa para o paciente e também para os familiares, devido aos milhares de preconceitos que rondam a doenca, e ao fato de ninguém se importar.
ResponderExcluirAlimentacão, deus, pensamento positivo, nada disso vai te salvar de ter câncer se suas células resolverem se reproduzir de modo errado.
Lola muito obrigado por compartilhar essa postagem,minha mãe está com essa doença e sei o quanto as mulheres necessitam de apoio nesse momento o positivismo nesse momento é muito necessario
ResponderExcluirVicky,
ResponderExcluireu sou a anonima da conversa com o Rafael (esqueci meus horarios)
claro que nao é errado repensar (alguém disse que era ?)
Mas se voce quiser ter 100 sapatos, isso nao me oprime
Se voce quiser comprar roupas muito caras , nao me oprime
E mesmo se voce quiser clarear teus dentes, isso tambem nao me oprime. Agora se voce clareia seus dentes, e saí falando pra suas amigas que você clareou porque eles estavam horríveis, isso acaba sendo opressor sim. Ou mesmo se voce nao clareia seus dentes, mas voce fica elogiando a colega que clareou, isso é opressor pra outras pessoas (principalmente para as que nao tem os dentes no padrao esperado)
De todas essas atitudes femininas citadas, as únicas que eu me enquadro é ter mais que 10 sapatos (incluindo sandalia, sapato, tenis, sapatilha, etc) e me raspar (nao me depilo pq nao quero passar dor)
e mesmo assim, as outras nao me oprimem !
sim, eu conheço muitas pessoas que fazem tratamentos estéticos (desde menininhas de 18 anos até pessoas bem mais velhas) e sinto por elas estarem gastando seu dinheiro nisso...mas nao é algo que eu vejo como opressor PARA as outras mulheres.
Passa a ser opressor quando começam a valorizar o tratamento "nossa, como vc está linda sem rugas", por ex.
Pode parecer que não, mas pense: Uma mulher de um país como a Índia clareia sua pele com produtos caros... Isso oprime as demais mulheres? Tem certeza que não? As pessoas (mulheres) já nascem com essa necessidade de querer clarear e depilar a pele?
ResponderExcluirEla não começou a ter vontade de clarear a pele por conta da opressão que foi acostumada?
É disso que estou falando, não xingo mulheres (evito xingar qualquer pessoa, na verdade).
Claro que ninguém nasce com tendencia de depilar a perna.
ResponderExcluirCom certeza foi incutido em mim a me incomodar com meus proprios pelos.
Eu nao gosto da ideia de me submeter a dor, entao eu raspo.
Eu raspo quietinha, sem alarde.
Eu acho que nao tenho nenhuma amiga que fique sem depilar, mas eu nao comento "olha, meus pelos estao crescendo...e agora ? o que fazer". Isso é oprimir, passar a ideia que pelo nao é legal. Assim como eu estou submetida ao padrao quando raspo ( e sim, nem sempre da pra raspar, e eu nao deixo de fazer nada pq estou com pelos na perna, minha vida tá seguindo normalmente)
A mesma coisa. Nao tem problema nenhum alguém querer emagrecer (claro que ninguém nasce com a ideia de emagrecer, e nem preciso te explicar como essa ideia aparece). Mas emagrecer e ficar postando foto de antes e depois na timeline é opressor sim.
Sim...estamos problematizando comportamento e processos estéticos. Eu nao falei que é errado. Em nenhum momento eu falei isso (ou falei ?) Pelo contrário. Esses tratamentos partem da ideia de que a mulher tem que se modificar, começa a criar um padrao.
Agora, a quantidade de roupa ou joias que a pessoa usa, que é alheia ao corpo dela...nao vejo como isso oprime os outros (e nao, nao uso joias, e nem roupas caras)
Nao consigo se quer pensar em comparar a mulher que joias caras com a mulher que diz que nao vai sair de casa porque engordou 1 quilo, ou porque nasceu 1 espinha ou pq perdeu a lente e vai ter que ir de oculos mesmo
Só pra explicar melhor
ResponderExcluirpodem problematizar todos esses tratamentos estéticos,
mas eu nao quero invadir a liberdade da mulher de fazer tratamento estético, se maquiar, usar peruca, ou o que seja...
Eu faço a minha parte nao ressaltando positivamente esse tipo de comportamento
Eu nao elogio a amiga que emagrece.
Nao elogio quem pinta o cabelo.
Nao elogio quem faz clareamento dental
Nao elogio quem nao tem rugas
etc.
Porque se eu elogiar isso, eu estou reforçando o padrao. E sim, eu dou uma chamadinha, em quem faz, porque nao adianta nada eu me incomodar e ficar caladinha quando os outros fazem.
A mulher (ou qualquer pessoa) tem o direito de usar maquiagem, fazer um tratamento estético, se depilar, etc... o que ela ( e todos) deveriam saber é que seu direito acaba quando começa o do proximo (proxima). Entao, nao adianta fazer tratamento anti-rugas e sair esnobando que está bonitA PQ nao tem rugas. E quem elogia esse comportamento está oprimindo igualmente.
nao lembro quem começou a problematizar esses tratamentos...mas é uma coisa ligada na outra. A minha forma de combater é nao reforçando o padrão. Nao vou ficar elogiando o padrao vigente.
Só que se a pessoa que usar maquiagem, por ex. A unica pessoa que está sendo oprimida (nao consegui achar outra palavra) pelo padrao é ela. É uma escolha dela e eu nao tenho a ver com isso. Mas se ela passar a falar que sem maquiagem ela fica feia, ou ela começa a criticar pessoas que estao sem maquiagem ou só elogiar outras mulheres quando as mesmas usam maquiagem, daí o problema passa do invidual pro coletivo. E é aí que está minha crítica.
Moça, concordo com parte do que falou, se considera que está melhorando a sociedade ao utilizar esse meio, já podemos considerar como algo positivo, creio que compreende o que quis dizer.
ResponderExcluirO que discordo é essa visão de "opressão individual", afinal... Opressão não é justamente um SISTEMA? Uma sociedade inteira? Logo, não, uma mulher negra que clareia a pele está reforçando um sistema racista e machista ao faze-lo. Mas compreendo seu ponto de vista.
Vicky,
ResponderExcluireu também entendi o que você quis dizer.
Mas por exemplo, uma moça que resolve emagrecer...ela resolve emagrecer porque a sociedade ditou que ser gordo nao é legal. Claro que tem a moça que já é magra e que resolve emagrecer, e tem a moça que é gorda e resolve emagrecer.
Eu nao posso critica-las porque nao sei o que elas passam (mentira...sei sim, já tive transtorno alimentar, inclusive). Mesmo a moça que já é magra, talvez ela sofra uma pressao estética fortissima... quanto a moça gorda, nao tem nem o que falar, ela deve ouvir muitos desaforos (inclusive da turma que gosta de debochar de gordo com a justificativa que ser gordo nao é saudável), pode nao conseguir encontrar roupa pra ela em lojas de shopping, pode nao caber em poltronas, nao passar na catraca do onibus...como eu vou critica-la ??? Isso nao entra na minha cabeça.
Agora se a moça emagrece e começa a postar foto de antes e depois na timeline ("olha como emagreci e fiquei linda) ou a moça magra fica falando que tem que emagrecer porque tá gorda e feia...isso é opressor sim, e é esse tipo de comportamento que as pessoas deveriam evitar.
Claro que eu gostaria que as mulheres fossem mais felizes e recorressem a menos tratamentos e intervenções estéticas, mas isso é uma escolha individual, que nao tem nada a ver comigo. Mas que cada uma deveria pensar antes de falar frases opressoras, isso deveria sim.
Quanto a opressao ser individual ou nao, talvez eu nao tenha explicado direito
querer emagrecer vem de uma opressao, claro
se uma mulher resolve emagrecer ela está sendo atingida pela opressao
se além de resolver emagrecer, ela resolve falar que gordos sao feios, que ela se sentia feia quando gorda, etc...daí, ela passa , além de sofrer também a opressao, ela passa a oprimir (na minha opiniao)
Vou tentar te dar um exemplo com algo NADA A VER com opressão.
Vamos supor que VOCE e EU tenhamos o mesmo nome, e esse nome seja estranho (seja um nome engraçado, escrito de forma errada, mas um nome que cause um certo desconforto...que nao seja algo de gosto pessoal, seja desconfortavel mesmo para a maioria), mas que voce sabe que nao é a unica que tem esse nome.
Voce nao gosta do nome e quer entrar na justiça pra muda-lo.
É um direito seu.
Voce nao vai me incomodar pq vc quer mudar seu nome, que por acaso é o mesmo que o meu (e que eu nao quero mudar pq nao quero enfrentar justiça, ou pq minha familia ficaria chateada, ou pq já me acustumei, ou pq nem tenho informação de que é possivel mudar).
Agora vamos supor que vc mude seu nome e saia dando entrevista que vc tinha um nome feio, horroroso e que ainda bem que mudou. Daí voce me atingiria. E atingiria todas as pessoas com o mesmo nome (principalmente se for um nome já considerado estranho pelo gosto popular). Entende ?
Anônima, você não acha que nem sempre as coisas precisam ser ditas para haver opressão?
ResponderExcluirNo ensino médio estudei em um colégio que era de um nível (bem) superior ao que eu estava acostumado. Para piorar, o colégio não tinha uniforme. Ninguém dizia o quanto se vestia bem, nenhum adolescente comentava sobre os super comuns moletons do Planet Hollywood ou Hard Rock Café comprados em viagens à Miami/Orlando.
Mas à época, a minha sensação foi de um ambiente opressor. Um colega da época, ainda menos abastado, se sentia mal com isso.
Acho que como o consumo, o culto a beleza é silencioso. Como disse a Vicky, é um Sistema.
O meu ponto é: da mesma forma que o consumo é uma chaga do Sistema, responsabilidade de todos, não consigo enxergar o culto à beleza como sendo de igual responsabilidade de homens e mulheres.
Me parece inegável que a responsabilidade feminina é bem maior.
Os depoimentos vistos aqui, de mulheres que de forma geral não se incomodam com os padrões, estão longe, muito longe de encontrar eco na "brasileira comum". Normal que em um ambiente como aqui existam pessoas mais antenadas com as formas de opressão vigentes, mas o mundo lá fora tá longe disso.
Existe toda uma indústria estimulada e principalmente consumida por mulheres. Não seria um bom ponto de partida para começar a mudar?
Bem, podemos usar um exemplo mais simples:
ResponderExcluirUma adolescente negra que tenha vivido nos 2005 nem precisaria ouvir da tv que pele negra é feia ou que pessoas negras não são boas o bastante, simplesmente o fato das poucas adolescentes com falas que viu na tv serem todas brancas e se vestirem de forma semelhante, já é bastante.
A opressão não é só barulhenta, é silencioso e se adapta em todas as áreas da sociedade.
É bom você observar os "padrões"(repetições) nas coisas que costuma fazer e notar a que tipo de opressão elas estão sujeitas.
A indústria da moda e de procedimentos estéticos ganham bilhões todos os anos, dinheiro esse que podia ser usado para melhoria na vida dessas mulheres. Fazer com que uma mulher pense um pouco mais antes de comprar calçados que machucam pode fazer mais diferença do que aparenta num primeiro momento.
Concordo com você, Vicky.
ResponderExcluirInclusive, sobre racismo, existe um vídeo muito triste no YB em que apresentam bonecas negras e brancas para crianças de uns 3 ou 4 anos.
O entrevistador pergunta: Qual boneca é feia? Qual boneca é legal?
É horrível ver a criança negra indicando a boneca negra como sendo a feia em má e a branca como sendo legal.
https://www.youtube.com/watch?v=DDO3RrxmCeQ
Vicky e Rafael,
ResponderExcluireu entendo voces, mas eu nao concordo nesse ponto.
O meu ensino medio foi como o seu Rafael, na época , como eu era bem mais novas, claro que em alguns momentos eu tinha vontade de ter algumas roupas que eu nao tinha. Mas eu nao consigo explicar como isso é diferente de opressao.
Vou tentar.
Eu nao era zoada pelas minhas roupas.
Mas mesmo se eu fosse.
Se eu saisse do colegio, ao andar na rua eu era igual a todo mundo. Entao nao consigo enquadrar isso como opressao.
E eu sou uma pessoa que só compra roupas baratas, e que sou cercada de pessoas que compram bem mais roupas que eu, mas nao consigo entender isso como opressao.
Vou voltar ao tópico de onde isso tudo começou a falar do cabelo em pacientes com cancer.
Eu acho sim que devemos ressaltar a beleza da mulher, se ela quiser usar peruca, ok, mas que poderiamos (e eu faço) amenizar isso, de forma a nao ficar ressaltando beleza de cabelo.
Entao, nesse caso... todas as mulheres deveriam raspar suas cabeças como forma de nao oprimir ?
Eu discordo.
Voce nao precisa ser igual pra nao oprimir o outro (e sim, eu seria capaz de raspar minha cabeça se uma parente ou amiga tivesse cancer).
Voce tambem nao precisa deixar de cortar seu cabelo pra nao oprimir.
Acho que se pedissemos isso, estariamos tirando a liberdade da mulher, que já é tao tirada.
Mas VOCE NAO PRECISA ressaltar a importancia dos cabelos, com as tais frases " coitada, tá sem cabelo" , "arruma uma peruca pra poder sair de casa" , "nao fica triste, vai crescer novamente"
Achei muito utopico essa de enquanto as mulheres fizerem tratamentos esteticos, comprarem muitas roupas...essas opressoes vao existir. Parece aquela historia de "ah, o mundo ta assim mesmo , nem vou fazer minha parte entao"
Eu acho que é jogar muito nas costas da mulher dizer que ela oprime ao fazer tratamentos estéticos (e nao é auto defesa, porque eu nao faço), as pessoas podem fazer o que elas quiserem (inclusive homens), mas acho que nao custa a gente olhar as nossas falas para ver se nao estamos incentivando esse tipo de comportamento
"No ano passado uma amiga perguntou se eu poderia comprar uma boneca de presente pra dar de natal para crianças carentes de uma ong. Como eu sei que é um trabalho sério, eu comprei e doei. Imagina se eu falasse ? Quantas crianças a sua ong vai atender ?"
ResponderExcluirEssa boneca veio da China ou usou matéria-prima chinesa?
Ela veio de navio para o Brasil?
Os corantes, tintas e demais produtos foram testados previamente em animais?
Veganismo que não se liga na cadeia de produção é POSER e come chocolate escondidinho.
ResponderExcluiranon das 12:25
nem devia responder,
mas nao como chocolate escondidinho,
eu faço meu brigadeiro vegano, que é muito bom. e como o quanto eu quiser dele, na frente de quem eu quiser.
tu é o que pra falar que os outros comem chocolate escondido ? dobra tua lingua
A boneca eu comprei da tia da minha vizinha, que faz bonecas de pano lindissimas
nao sei a origem de todos os materiais que estao na boneca. Nem tenho como saber.
Mas na sua logica non sense, se a boneca tinha algum material que nao estava de acordo...entao eu devo deixar de ser veg e comer animais, pq, se nao é 100%, vamos ser 0% ??? onde tu tá com a cabeça pra falar isso ???? o que isso melhoraria o mundo ???????? pensa melhor antes de falar, por favor.
Mas se você está tao interessado, me passa a lista de brinquedos "QUE VOCE APROVA" (HAHAHA..como se tua opiniao tivesse valor pra mim), para as pessoas doarem nesse natal
Cada pessoa que abdica de comer animais permite que muitos animais continuem vivos, e isso é muito pra eles, é a vida deles. EU faço a minha parte. Nao devia responder, pq vc é o tipo de pessoa, que na vida real, eu deixaria falando sozinho, porque nao me acrescenta nada.
afff....
SUA opiniao nao muda em nada pra mim.
Mas anônima, você não acha que lida com essas situações adversas de uma maneira mais tranquila que a média das outras mulheres?
ResponderExcluirSerá que olhando à nossa volta não é muito mais fácil ver mulheres que, se não se sentem oprimidas, se sentem pelo menos intimidadas?
Porque você não tem roupas caras e não liga para elas. E as muitas mulheres que liga mas não podem ter? Elas não se sentiriam mal? Não estariam de certa forma se oprimindo?
Minha esposa é líder de uma equipe de advogados. Um grupo de trabalho majoritariamente feminino. Existe lá uma advogada que recebe uma razoável remuneração (algo em torno de 4-5k). Ela mora com os pais, de onde se depreende que ela poderia ter um carro, uma poupança, um $$$ aplicado. Com alguma disciplina, até um imóvel mais barato.
Mas não. Ela gasta TUDO em roupas / cosméticos. Tudo no sentido de tudo e mais um pouco, a ponto de estar seriamente endividada.
Será que ela não se sente intimidada ou oprimida? O que a compele a agir assim?
Rafael,
ResponderExcluireu tenho consciencia que eu sou mais desapegada que a maioria das outras mulheres.
mas quando a gente culpa a mulher por ter muitas roupas ou fazer muitos tratamentos esteticos, estamos culpando a vítima.
É uma invasão nossa ao estilo de vida dela.
Nao me imagino chegando em uma mulher e falando que ela me oprime (ou oprime outras mulheres) pq ela tem muitas roupas.
É a mesma coisa com o peso, eu nao sou gorda, mas sou acima da media para as moças da minha idade (tenho os tais quilinhos a mais).
Eu nao me importo que minhas amigas sejam magras. (sim, eu já gostaria de ser como elas, mas eu , hoje, me aceito como sou. Elas nao tem que se sentir culpadas por ser magras)
Nao me importo que minhas amigas que sejam magras queiram fazer tratamentos estéticos para ficarem mais magras ainda.
Mas passa a me oprimir quando elas falam que "tem medo de engordar" (ou seja, ter o meu corpo é um estado de medo pra elas), quando elas elogiam uma amiga que emagreceu (porque , claro, pra elas magro é bonito, merecedor de elogio, e gordo , o contrario), quando elas riem da atual de algum ex que engordou (elas vao dizer que nao estao falando de mim, mas estao rindo de pessoas como eu).
Nao sei se voce entende a diferença.
Se voce tem uma filha e quer educa-la para ser menos consumista, ótimo. Eu também quero passar esse valor pros meus filhos (nao tenho ainda). Mas nao acho que esse seja o ponto principal.
Se todo mundo saisse na rua vestindo uma tunica azul e descalços, ainda assim haveria opressao estética em cima de pessoas que nao se encaixam no padrao.
Quando voce vai no barzinho a noite, voce nao sabe se a moça xik da mesa ao lado usa sempre aquela roupa ou usa uma roupa a cada final de semana, vc nem sabe se a roupa é dela ou se é emprestada.
Pra que querer limitar tanto como a pessoa é ?
Eu percebo que minhas amigas gastam muito dinheiro em roupas e salao de beleza ? Percebo. Mas de jeito nenhum acho que elas devem se modificar pq outras pessoas nao fazem isso.
Vc tem carro ? Imagina entao que vc deve vender teu carro pq está oprimindo pessoas que andam a pé.
Isso nao tem cabimento pra mim.
Agora, cuidar das coisas que a gente fala, pra passar valores melhor pro mundo, é algo que podemos fazer.
Perdão, anônima, eu vejo essa sua visão de mundo como extremamente bizarra.
ResponderExcluirSério que acha que basta a pessoa dizer umas palavrinhas e pronto, a partir desse momento ela não sofre nem alimenta mais aquele sistema de opressão onde "estava" inserida? Fosse assim o Patriarcado já teria sido extinto beeeeem antes.
Eu não leio literatura teórica feminista nem participei de passeatas, mas veja: Pense num sistema de opressão de maneira estruturada, há os agentes ativos (homens) que usufruem das grandes vantagens do Patriarcado, e há os agentes passivos (mulheres) que sofrem essa opressão de uma forma ou outra. Nesse conjunto(Patriarcado) podemos incluir indústria da moda, indústria do sexo e o que mais imaginas, interagindo de maneira específica com esses agentes.
Enquanto esse sistema vigorar, mulher nenhuma que viva numa sociedade Patriarcal viverá um dia sem estar incluída na parte oprimida. JAMAIS.
Um homem pode se tornar consciente e dessa forma desconstruir seu machismo, mas, enquanto o sistema estiver vigente, nada que ele diga o tirará da parte vantajosa do sistema.
O sistema é feito por indivíduos, todo indivíduo mantém ou modifica o sistema, política não é apenas aquilo que você vê no Congresso, política está nas suas ações e opiniões expostas a todo momento.
Isso é apenas um esboço, a prioridade é disseminar e seguir práticas que constribuam para o sistema cair, mesmo que não as sigamos 100%.
Vicky,
ResponderExcluirnao penso nisso como bizarro
mas eu acho meio utopico querer mudar o mundo sem fazermos nada.
Pra acabar com o machismo o homem nao precisa deixar de existir
Ele só precisa nao ser machista.
Pra acabar com a gordofobia, os magros nao precisam deixar de existir (ou engordar)
só precisam parar de ser gordofobicos.
Talvez as minhas palavrinhas nao sejam nada pra vc. Mas podem ter feito a diferença pra algumas pessoas. Claro que sempre há mais o que fazer, mas eu tento fazer a minha parte... nao posso obrigar as pessoas a fazer a parte delas, mas posso problematizar pra que elas pensem antes de falar discurso opressor ( e assim eu problematizo).
Se eu vejo uma mulher (conhecida) com cancer, a última coisa que eu vou falar é sobre o cabelo dela, se alguma amiga comenta "coitada de X, tá sem cabelo..." , eu tento falar algo parecido com " coitada nada ! veja como ela está guerreira, nao perdeu o animo...e ela é linda sem cabelo também", se a pessoa nao entende assim, eu tento explicar como falar sobre o cabelo é incutir mais um problema na vida do paciente (claro que nao vou falar assim na frente da paciente).
Agora, jamais eu vou falar "corte seu cabelo pra mostrar solidariedade", isso é invadir o espaço alheio. E nao, eu nao teria problema nenhum em cortar o meu caso fosse me pedido por uma paciente. Mas jamais foi colocar o dedo no cabelo alheio e falar como a pessoa deve usar.
Voce deve estar achando, como voce disse, bizarro, que só falar umas palavras pode mudar.
Em alguns contextos, mudam pouco mesmo, eu concordo com voce.
Mas se controlar o que saí da nossa boca é tao dificil pra alguns, o que dirá querer controlar o dinheiro, modo de se vestir, comer, agir, etc.
como você diz que política está na suas ações e opinioes expostas
é exatamente isso que eu faço,
eu nao fico apenas aqui no campo teorico da internet
eu tento empoderar as pessoas no meu dia a dia
tento combater falar preconceituosas
e nao preciso fazer isso xingando, agredindo ou impedindo pessoas de usarem x ou y
apenas mostra que algumas falas sao opressoras. Adianta sempre ??? CLARO QUE NAO. Mas sinceramente, eu acho que já consegui abrir varias mentes. POUCAS ? sim, talvez. Mas eu nao desisti, estou sempre tentando.
Nao vou ficar aqui na internet só pregando e nao fazendo nada na prática, ou deixando de fazer pq o 100% é impossivel.
É como o machismo.
Nao tenho como viver em uma sociedade sem homens
ou ao menos hoje, nao conheço nenhuma sociedade apenas com pró-feministas
entao de nada adianta empoderar mulheres ? alertar sobre relacionamento abusivo ? incentivar a ter indepencia ?
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E na minha vida,
Eu trabalho numa ONG com animais abandonados...
nao dá pra eu invadir a casa das pessoas e obrigar cada uma a cuidar de um dos animais que resgatamos.
Nem penso em criar uma lei que obrigue isso. No entanto, apoio leis contra a violencia e maus-tratos em animais.
Mas eu divulgo o trabalho, captamos voluntários, sempre que alguem pensa em adotar um filhote eu pergunto mil vezes se a pessoa está ciente que é (ao menos deveria) pra sempre (até a morte do animal). Estamos sempre fazendo campanha contro o abandono.
Resolve 100% dos problemas ? CLARO que nao, alias, nem perto disso. Mas nao é por isso que ficarei de braços cruzados.
E nao é por isso que eu precisarei obrigar alguém a cuidar dos animais, se a pessoa nao quer.
Acho esse mundo muito estranho, mas se a mudança nao começar dentro de mim, o que esperar das outras pessoas ?
Anônima, é ótimo sermos agentes da mudança. Como você disse, em casa temos gatos e nenhum deles foi comprado. Todos foram adotados, inclusive a mais nova, uma gata preta linda que pegamos num mês de outubro para evitarmos que mais um filhote de gato preto fosse parar em algum trabalho de magia negra (a cuidadora nos disse que nos fins de ano aparece gente querendo "adotar" gato preto).
ResponderExcluirDetalhe que gato preto, na Inglaterra, dá sorte. Bom para nós.
Mas eu sou obrigado a concordar com a Vicky. Não consigo aceitar sua tese de que opressão precisa ser verbalizada e que as palavras teriam também o poder de atenuá-la.
Não é nem um pouco difícil de ver no dia-a-dia uma mulher oprimindo outra no que tange a aparência só no olhar.
Lógico que homens oprimem em diversas outras áreas e muito mais que as próprias mulheres, mas ver mulher oprimindo mulher em um assunto que 90% dos homens ignora não deixa de ser curioso.
OK que o patriarcado é uma merda e precisa um dia ser extinto, mas a obsessão pela aparência é algo que não dá para colocar na conta dos homens. Nesse ponto, partindo da ótica da "mulher média padrão", a mulher é vítima e também algoz.
Por fim, tenho muitas reservas com a abordagem de que o simples fato da pessoa ser mulher a coloca automaticamente no papel de vítima.
É vítima na maioria das vezes, mas não em todas. Existe muita mulher que deliberadamente oprime e intimida. Muita mulher inclusive que é machista. Muito machista em alguns casos. Curiosamente, essas mulheres são muito mais mal-resolvidas que as que vemos comentando por aqui. São mais algozes e ao mesmo tempo, mais vítimas. Muito estranho e curioso isso (e não estou sendo irônico).
Voltando ao tema do post, acho que o texto que eu postei lá em cima, sobre o campo de concentração, mostra bem que uma pessoa em condição de desumanidade (o câncer é implacável e às vezes desumaniza a pessoa) pode obter, através da vaidade, um resgate de sua autoestima. Nesse ponto, acho que a peruca é fundamental.
Nossa sociedade não está pronta para aceitar gente careca por aí. Eu estou, você está, a Vicky está. Mas e o resto? E a maioria? Esses não estão. Vão olhar feio, vão chamar de coitada e tal.
Assim, se é para a pessoa se sentir melhor, se é para quem, sob tão pesado sofrimento, ter um sopro de humanidade, eu concordo e acho que tem sim que dar peruca. Peruca devia fazer parte da assistência do SUS.
Voltando a citar o excelente "por um fio" do Dráuzio Varella, em um dado capítulo ele fala de como tem gente que simplesmente "morre" ao receber a notícia. O paciente, nem estava tão debilitado ao ter o diagnóstico, mas ao saber da doença, perde completamente a vontade de viver e em semanas falece.
Por isso acho que, enquanto não mudar seriamente a sociedade, a peruca, a maquiagem e qualquer outra coisa que ajude a paciente mulher a se sentir melhor será válida.
Lógico que o ideal é que as pessoas achem normal e belo ser careca, mas ainda não estamos nesse nível e até chegarmos lá, precisaremos jogar com o que temos.
Rafael,
ResponderExcluireu nao estou criticando uma mulher que esteja doente e queira usar peruca.
O que eu critico é a sociedade colocar essa aparencia em primeiro lugar.
Eu nunca tive câncer, mas já tive "problema de saúde" em decorrência de outra situação.
E numa hora de fragilidade, que eu queria apoio, força, ou simplesmente esquecer que estava passando por aquilo...aparecia uma infinidade de pessoas preocupadas se eu ficaria com cicatriz. E nao estou falando de uma ou duas, mas sim de várias.
Depois que resolvi o problema, eu ainda nao era tao empoderada como sou hoje, eu simplesmente cobria essa parte do corpo. Tempos mais tarde, quando conseguia estava começando a sair mais livremente, conseguindo deixar essa parte descoberta, sempre aparecia alguém fazendo cara de nojo... e as pessoas "das boas intenções" me indicando algum dermato que poderia dar um jeito no "meu problema".
Eu passo essa situação para as pessoas com câncer.
Imagina que você tenha uma amiga que esteja com câncer.
Ela deve estar passando por mil transtornos na vida dela (a doença, a quimio, os efeitos colaterais, dor, medo, etc...)
Daí você vai visita-la e pergunta "quer uma peruca de presente" , "nossa !!! teu cabelo era tao bonito! ainda bem que vai nascer de novo" , "nossa !! nao sei o que seria de mim sem meu cabelo"
São frases desnecessárias.
Se ela quiser uma peruca, lenço, ou o que seja, ótimo.
Mas você já pensou que talvez nao seja essa a prioridade da mulher e que vc (digo, quem está falando) está apenas colocando mais uma preocupação na vida dela ? você já pensou que naquele dia, ela poderia estar se sentindo lindo e ao ouvir a frase do cabelo pensou "me esqueci...tenho que ter cabelo pra ser bonita nessa sociedade".
É questao de empatia.
Claro que quando eu era criança eu achava estranho o que era fora do padrão, mas eu me treinei e hoje nao acho, nao acho que a beleza das pessoas está na aparencia.
Você reparou que no seu discurso, ao mesmo tempo que você critica o consumo, vc apoia o uso de perucas e maquiagem para mulheres com cancer ? tipo, voce, homem, quer definir quem devo ou nao usar maquiagem ? (nao estou sendo ironica e nem agressiva, só estou pontuando). Eu acho que todas podem usar o que quiserem. Mas devemos aceitar os diferentes tambem.
Vou dar um exemplo bobo.
Imagina que você tenha o carro legal que exista.
E daí alguém venha te falar que você oprime quem tem carro popular ou até quem nao tem carro.
Nao acho que as coisas funcionem assim.
Acho que as pessoas podem ser e ter o que elas quiserem (e eu nao sou uma pessoa consumista, mas nao quero tirar a liberdade do outro de consumir). O que elas deveriam saber é aceitar mais as diferenças. E aceitar nao é falar " eu nao tenho preconceito masss....", esse mas estraga tudo. É você retirar da sua vida os discursos que joguem preconceito nas caracteristicas alheia.
Nao acho que todo mundo tem que ser igual pra ninguém oprimir ninguém. Isso até me soa estranha, como se as pessoas nao pudessem conviver com o diferente.
O que eu acho é que as pessoas precisam aceitar o diferente. E aceitar de verdade, e nao com o discurso do "massss"
Repare nas suas frases do dia a dia. Nas piadas que você ri (estou falando VC, mas é em um sentido geral, e nao pra vc,eu nem te conheço, nem sei teus habitos). Nos seus grupos de whatsapp. Repare quantas chances você tem de explicar pras pessoas como algumas frases e brincadeiras sao opressoras, e as vezes você deixa isso passar, ou pra nao causar briga, ou pq vc tá ocupado, ou nao quer ser o chato, ou pq vc ainda acha engraçado. Parece pequeno, e é trabalho de formiguinha mesmo, mas uma casa nao seria construída se alguém nao colocasse o primeiro tijolo, nao é ?!
Anônima, eu concordo com boa parte do que você fala, mas gostaria de esclarecer o ponto em que você fala que eu critico o consumismo e apoio o uso da peruca:
ResponderExcluir- O consumismo existe. É concreto. O culto à beleza também;
- Existem exceções (você, por exemplo), mas estão longe de ser a regra;
- Quem está doente, está fragilizado;
- Considerando que a sociedade não está pronta e considerando que a paciente não faz parte de uma minoria, será muito impactante para ela perder o cabelo;
- Considerando que a paciente está fragilizada, não custa cuidar de sua vaidade, se isso for ajudar (basta olhar em volta, para a grande maioria das mulheres, ajudará);
Estamos sob a ótica da paciente, estamos validando o culto à beleza? Sim, estamos. É errado? É, sob determinada ótica, é errado sim.
Mas esse é o melhor momento para conscientizar a paciente? É o melhor momento para dizer que ela é linda careca se a sociedade em sua esmagadora maioria acha horroroso?
Eu entendo que não. Se a paciente já estava nessa espiral de valorização da aparência, tem mais é que mantê-la, da melhor forma. Qualquer melhora no ânimo nessas horas conta.
Fora do escopo da paciente, devemos combater o culto à beleza e ao consumo? Lógico que devemos. Todos devemos. Devemos ajudar a preparar o mundo para que não sejam necessárias perucas. Mas é inegável que hoje (e por um bom tempo ainda) elas farão sucesso.
(continua)
Finalizando (e mudando levemente o assunto), esse é um ponto que me incomoda bastante no movimento feminista, que costumo acompanhar quase sempre como observador. Falta pragmatismo. Falta entender que o bom é inimigo do ótimo. O fato de queremos o perfeito não deveria nos desobrigar de aceitar o bom. Até mesmo aceitar o regular, porque o que temos na mão é o ruim.
ResponderExcluirVejo mulheres brigando entre si por detalhes da doutrina, gastando energia internamente ao invés de deixar esses pequenos assuntos para outra hora. Se um homem usa de sua fama/poder e faz algo bom ou levanta alguma bandeira, tem gente que boicota porque o cara está "roubando o protagonismo". Se a mulher é feliz com seu marido e diz isso, ela é criticada por outras, por estar "romantizando sua opressão".
Tudo isso pode ser verdade? Pode. Mas a hora de pegar esse detalhe é agora? Com tanta doutrinação da objetificação da mulher (que é intimamente ligada à agressão e estupro) rolando solta na mídia e até na arte, é hora de discutir protagonismo, por exemplo? É hora de brigar internamente por tantos pontos menores?
Quem acompanhou o caso do site fake da lola desde o início pôde ver que no primeiro e segundo dia pipocaram VÁRIOS twittes de "bem feito". Vindo de mulheres. É bonito isso?
Por outro lado (e já me alongando), eu havia dito aqui em uma outra oportunidade que se a ideia é acabar com a opressão, aprender com o opressor deve ser uma saída, pois convenhamos, têm funcionado.
E o que vemos do outro lado? Pegando um exemplo no campo político, o que vemos na direita do país? Vemos o pragmatismo que falta ao movimento. O pragmatismo que muitas vezes falta à esquerda (e eu sou de esquerda).
- Vemos o PSOL por exemplo, batendo forte no PT. O governo do PT é bom? Não, não é. Mas quem viveu na década de 90 sabe que dá pra ser muito (muito) pior do que está hoje. Bater no PT tirará a esquerda (mesmo que centro-esquerda) do poder. O PSOL por acaso acha que a volta de um governo tucano será bom para o país?
- Por outro lado, nunca vemos o DEM brigando com o PSDB. Nem ambos brigando com a corrente opositora que existe dentro do PMDB. Eles se amam? De forma alguma, mas estão unidos em torno de um objetivo maior e comum: Tirar o PT do poder.
- Caso em 2018 a direita vença, terão atingido seu objetivo. Continuarão amigos? Talvez sim, mas brigarão muito por ministérios, cargos e projeção.
Essa é uma grande diferença: A direita aprendeu a jogar o jogo. É preciso primeiro união para depois discutir as diferenças.
Quando o próprio movimento se fragmenta em diversas correntes que não se toleram e muitas vezes até se odeiam, é porque falta muito para vencer. Não será fácil "derrubar o patriarcado" com todos unidos e é claramente impossível fazê-lo com os integrantes cindidos...
A boneca eu comprei da tia da minha vizinha, que faz bonecas de pano lindissimas
ResponderExcluirnao sei a origem de todos os materiais que estao na boneca. Nem tenho como saber.
Esse veganismo do "não tenho como saber" é a coisa mais engraçada do mundo se a gente levar em conta que todo mundo tem um computador (nem um pouco vegan) no bolso hoje em dia.
Bom, já me diverti bastante rindo da hipocrisia aqui, fica pra posteridade. Aproveito e deixo uma imagem que explica por que certas coisas deveriam ser apenas uma OPÇÃO ALIMENTAR INDIVIDUAL e não uma "causa" pra gente que não faz nada além de encher o saco no facebook comendo seu chocolatinho cheio de trabalho escravo infantil escondido
http://i.imgur.com/Ui9ZYNH.jpg
Quando vocês conhecerem um vegan DE VERDADE, por favor me apresentem.
Bjos de luz
Anon das 14:10
ResponderExcluirpra começar,
quem come o chocolate cheio de leite de animais explorados nao somos nós.
E se voce está com tanto deboche...porque nao parou de comer o seu chocolate ? voce acha engraçado essa exploração que existe ? ACHO QUE ESTÁ NA HORA DE REPENSAR.
Segundo,
infelizmente eu nao sei te falar todos os materias da boneca.
Mas e aí...eu devo voltar (SÓ PQ VC QUER...HA-HA-HA) a ser uma carnista só porque nao dá para ser 100% ? SE LIGA !!! pensa antes de falar.
Então voce vai parar de reciclar lixo, já que existe nao recicláveis ?
Infelizmente, ao contrario de tu que fica rindo a toa ,
eu nao consigo rir do seu post.
Só sinto pena por existir pessoas como vc...que nao diz o que estao fazendo, mas criticam o melhor que o outro faça.
E medo, medo de vir a ter um filho igual.