segunda-feira, 27 de abril de 2015

PROFESSORES DÃO MAU EXEMPLO

Mas pelo menos algumas alunas contra-atacam

Dois casos da semana passada de professores universitários agindo mal, muito mal.
Na quarta, um professor de Direito da PUC-RS declarou, em tom de piada, durante sua aula de Direito Empresarial III: "As leis são como mulheres, foram feitas para serem violadas". Um aluno relatou o ocorrido em sua página no Facebook, contextualizando que o professor avisou que iria "contar uma piada que talvez ofendesse algumas pessoas". Não houve reação na hora, só depois.  
No mesmo dia, um grupo de alunas se reuniu com a vice-diretora do curso de Direito. Elas relataram outras "piadas" do mesmo professor: "Moeda na mão, calcinha no chão", e "Essa é a prostituta das provas: não merece respeito". 
O Diretório Central dos Estudantes propôs à diretora que seja construído "um espaço de debate entre alunos e professores em torno da temática que aborde os percursos do reconhecimento dos direitos das mulheres", e que sejam dadas recomendações para que professores não banalizem a violência contra as mulheres. 
Na quinta a Samantha, que é advogada e me ajuda a moderar o blog quando estou viajando, contou que teve aula com esse professor em 2009, e que ele já fazia aquela piada desde então (que, aliás, não é original. Nem engraçada).
Pra galera do "é só uma piada", devo lembrar mais uma vez que uma piada é um discurso como outro qualquer. Não está acima do bem e do mal, ou das críticas. O documentário O Riso dos Outros, do qual tive a honra de participar, problematiza bem a questão.
E só lembrando também que, em 2011, um professor substituto (também de Direito) na UnB defendeu a "piada" de Rafinha Bastos em sala de aula. Sabe, aquela do "estuprador de mulher feia não merece cadeia, merece um abraço". O resultado dessa defesa foi a organização de uma mesa sobre o simbolismo do humor na Semana de Direito e Gênero.
Mas, voltando a 2015, muita gente saiu em defesa do professor da PUC. Na sexta, estudantes (a maior parte mulheres, a julgar por este vídeo) fez um ato em apoio do mestre. E depois tem corrente feminista que não crê em mulher machista... Olha, eu posso até entender que haja aluna que goste das aulas do professor e não queira que ele seja punido, mas fazer ato pra isso, ainda mais chamando de "exagerada" a reação do DCE, é algo que foge a minha compreensão.
Também foge a minha compreensão em qual contexto a piada do "Leis são como mulheres: foram feitas para serem violadas" não seria uma apologia ao estupro. 
Na mesma quarta, um professor britânico usou, em sua aula para a pós-graduação no Instituto de Biociências da USP, um artigo racista que "provava" que negros africanos são inferiores a europeus e asiáticos por não irem tão bem em testes de QI. Essas teses, sempre baseadas em preceitos eugenistas super racistas, só deveriam poder ser usadas em sala de aula do século XXI se fossem rebatidas, o que não parece ter sido a intenção do professor. 
Na turma de vinte alunos, apenas um não era branco, o que ainda é comum em quase todas as universidades do Brasil, principalmente na USP, uma das poucas a não adotar cotas raciais. Felizmente, o coletivo Ocupação Preta invadiu a sala. O professor continuou dando a aula, em inglês, intercalando-a com alguns "Shut up!" pros manifestantes (esta prepotência me lembrou à do professor da UFES que, em novembro, afirmou que não iria querer ser atendido por médico ou advogado negro; na ocasião, os estudantes da universidade protestaram exemplarmente). 
Pergunta o coletivo: "Por que, em 2015, ainda é necessário dispensar esforços para combater tal artigo que expressa tão obviamente o racismo, quando poderíamos, nas mais variadas áreas, estar refletindo sobre assuntos produtivos à comunidade paulista que sustenta a USP?"
Parabéns ao coletivo, que foi à aula para "enegrecer a discussão com nossos posicionamentos de negras e negros que somos, estudantes das mais diversas áreas da universidade que sentem o racismo todos os dias, resistindo e combatendo com muita força". 
O coletivo tem feito outras intervenções na USP, deixando a galera coxinha do "Queremos ter aula e não discutir essas amenidades sobre preconceitos" muito chateada. Enquanto isso, blogs reaças reclamam da "doutrinação" de professores comunistas e, óbvio, de grupos que "não permitem" que os alunos, tão puros, tão livres de ideologias, tenham aula. 
Aula com piada sobre estupro de mulheres e aula com artigo racista? Não, isso não é ideologia, pros reaças. Ideologia -- que é palavrão pra eles -- só quem faz é quem protesta contra isso.

114 comentários:

  1. A faculdade tem essas jóias de professores.

    Além de eu ter sido aluna do Azambuja, fui aluna de um professor extremamente machista e transfóbico.

    Lembro que ele, numa aula, propôs o seguinte debate: o que seria menos pior para uma criança? Ter um pai travesti ou ser colocada num orfanato? E ele tratou isso como um tema sério, questionando os alunos se nesse caso a criança deveria ser tirada de casa porque, e vou quotar aqui "o pai veste calcinha na noite para pagar as contas".

    Isso gente, numa faculdade de direito.

    Só que nessa época (seis anos atrás), quando eles fizeram esses comentários e essas piadas, ninguém, eu inclusa, fizemos nada. Tínhamos medo de represálias, feminismo ainda era palavrão e todos encaramos como apenas uma piada.

    Apesar do protesto do #somostodosazambuja (o horror, horror), me dá orgulho que a nova geração de alunos tenha feito tudo vir a tona. Tem que ser assim.

    ResponderExcluir
  2. Durante uma aula de pós graduação em engenharia de produção, na UFF, um professor usou esse vídeo para exemplificar alguma coisa (não lembro o que era, pois a partir desse momento decidi que não valeria a pena mais assistir nenhuma aula desse "professor").
    https://www.youtube.com/watch?v=7SXS2CKJ9dI
    E ainda dizem que machismo não existe...

    ResponderExcluir
  3. Professorzinho merecia levar um murro bem no meio da cara..
    Quanto as aluninhas defendendo o escroto, tenso deve ser quando elas elas espirram, perigo do cérebro pode sair pelo nariz.

    ResponderExcluir
  4. Que horríveis essas atitudes de alguns professores.

    Já tive a infelicidade de ouvir algumas pérolas de professores na faculdade quando ainda estava cursando direito.

    Lembro-me da apresentação de um trabalho, em que o professor abriu espaço para um debate questionando os alunos sobre o aborto, um aluno disse que era a favor da descriminalização do aborto, e perguntou para a sala quem mais era, logo, o professor de cara fechada disse mudando de ideia, que não vinha ao caso discutirmos aquela questão em sala e depois ainda fechou com chave de ouro falando que as mulheres não podiam abortar afinal tinham abrido as pernas pra quê, era só não abrir as pernas...Foi uma revolta na sala, muitos discutindo com o professor..Muita gente saiu e nem voltou pra aula.

    Outra vez foi o palhaço de um professor que no meio da aula começou a conversar sobre o dias dos namorados e os presentes e se alguém tinha palpite sobre qual o melhor presente e etc. Uma colega minha negra virou e comentou o presente que daria para o namorado dela, ao que o professor fez cara de surpresa e falou rindo, :-Sério, você tem namorado? Mais com esse cabelo, e você sai com ele com essa roupa? Minha colega ficou muda e perplexa assim como todos da sala, percebendo a situação ele aparentemente sem graça, pediu desculpas e falou que era "brincadeirinha"...

    E outra, uma amiga minha estava grávida, e todos nós estávamos na expectativa pra conhecer a carinha do bebê, carregá-lo no colo e etc. Até que, uma professora começou a atacá-la em todas as aulas, falando que pessoa que engravidava no meio do curso era besta, idiota, que era bem capaz de ela ter algum trauma por causa daquela gravidez (como assim?) que ela era a vagabundinha da sala por ter ficado grávida do namorado...Já havíamos feito abaixo - assinado, conversado, e tudo e nada, a professora continuava, até que um dia essa minha amiga chegou dentro sala e a professora falou alto :-Bom, agora que a vagabundinha chegou podemos continuar a aula! Todos saímos da sala, e nunca mais assistimos aulas dela, até que a faculdade arruma-se outro substituto.

    O jeito pra esse desrespeito todo acabar é não ficar quieto ou calado, é só agindo que muda mesmo.

    ResponderExcluir
  5. "As leis são como mulheres, foram feitas para serem violadas"

    Cultura do estupro? Heim? Onde? Nãaaoooo, isso é só fruto da imaginação dessas feminazis que só querem dominar o mundo e exterminar os homens.

    ResponderExcluir
  6. "Cultura de estupro existe só na Índia, na África.. Por que você não vai pra lá defender as mulheres, sua feminazi malvada?"

    Não vou, vou ficar aqui até exterminar cada um que fizer essa pergunta.

    ResponderExcluir
  7. Mas se alguém colocasse na porta da sala dele um cartaz escrito "Cuidado: Professor Estuprador" aí não seria brincadeira, né? Nojento.

    ResponderExcluir
  8. No meu curso de graduação em geografia há uns professores assim.
    Um volta e meia um faz piadas machistas e homofóbicas deixando muito aluno revoltado. Para piora mais o dito cujo adora atrapalhar a vida dos alunos dando-lhes notas baixas para que façam a prova final ou que sejam reprovados de propósito para sacanear mesmo.
    Outro dá bolsa ou vagas na pós ou projetos de pesquisa para alunas que se deitam com ele ou quem ele queira sexo.
    E outro com mais de 80 anos fica assediando as alunas e comendo todas com os olhos.
    Ninguém faz nada por medo de represarias. Porém as denúncias se espalham de boca em boca.

    ResponderExcluir
  9. Vou contar minha história com professor machistinha: Era uma aula da disciplina de Usinagem e estávamos trabalhando em tornos tradicionais, para fazer uma peça simples. O professor ia dando as instruções e fazíamos, no final ao avaliar as peças ele disse que a minha e das outras garotas da turma tinham ficado melhores porque mulheres são geneticamente programadas para seguir ordens e assim seguíamos perfeitamente oq ele havia descrito que devíamos fazer.

    ResponderExcluir
  10. "O Diretório Central dos Estudantes propôs à diretora que seja construído "um espaço de debate entre alunos e professores em torno da temática que aborde os percursos do reconhecimento dos direitos das mulheres", e que sejam dadas recomendações para que professores não banalizem a violência contra as mulheres.

    @ Muito boa a reação do DCE, que não usou a escrotidão do professor para advogar censura. O Azambuja faz piadas infelizes (nem engraçadas conseguem ser), e os incomodados têm todo o direito de protestar, fazer barulho etc. Mas também devem entender que os defensores do professor também podem se manifestar, inclusive mulheres.

    "Na mesma quarta, um professor britânico usou, em sua aula para a pós-graduação no Instituto de Biociências da USP, um artigo racista que "provava" que negros africanos são inferiores a europeus e asiáticos por não irem tão bem em testes de QI."

    @ Não conheço o artigo mas duvido muito que ele pretenda provar qualquer inferioridade. Além disso, não posso julgar o professor sem saber exatamente a abordagem usada por ele na aula.

    "Essas teses, sempre baseadas em preceitos eugenistas super racistas, só deveriam poder ser usadas em sala de aula do século XXI se fossem rebatidas, o que não parece ter sido a intenção do professor. "

    @ Só que não... justamente por estarmos no século XXI é que devemos debater mesmo. Ainda que o professor fosse um entusiasta do tal artigo, ele tinha todo o direito de levar o assunto à sala de aula. Mas como já disse, não sei qual foi a abordagem do professor, mas parece que a blogueira sabe qual era a intenção dele.

    "Na turma de vinte alunos, apenas um não era branco(...)"

    @ Falando assim, parece que a aula era um convescote de brancos rascistas... Pois acho que cor de pele não determina pensamento. Posso estar errado, mas acredito piamente que todos os 19 alunos "brancos" discordam do tal artigo.

    "Felizmente, o coletivo Ocupação Preta invadiu a sala.(...)"

    @ Não sei se foi mesmo invasão, mas se foi, é coisa de fascistóide. Então se eu for na aula da blogueira lá no Benfica, e achar que tem poucos amarelos, eu posso invadi-la para "amarelar" a aula... se tiver poucos homens, eu posso invadir para "homizar" a aula... e por aí vai. Qualquer um pode invadir qualquer espaço se achar que está sub-representado.

    "O professor continuou dando a aula, em inglês, intercalando-a com alguns "Shut up!""

    @ Então o professor tem a aula invadida e não pode sequer exigir silêncio... aiai

    "Parabéns ao coletivo, que foi à aula para "enegrecer a discussão (...)"

    @ O tal coletivo não está matriculado na disciplina, e não deveria ter invadido a aula. Se o professor acolhe tese rascista, não parece ser difícil combatê-lo, né... não faltam meios para isso. Mas o combate intelectual é sempre mais penoso, ne... é mais fácil invadir a aula e fazer barulho. "Enegrecer" discussões?? Caramba, nem eles mesmo sabem como isso é rascista. Como se as pessoas de pele preta formassem uma unidade ideológica... como se o "ser negro" trouxesse uma espécie de canga no pensamento. Antes os rascistas achavam que negro não pensava. Agora acham que negro deve pensar tudo igual.

    ResponderExcluir
  11. "Na sexta, estudantes (a maior parte mulheres, a julgar por este vídeo) fez um ato em apoio do mestre. E depois tem corrente feminista que não crê em mulher machista... " (post da Lola)

    Lola, casa comigo? hahah

    Nessa opinião, me sinto extremamente sozinha em grupos e coletivos feministas.

    ResponderExcluir
  12. Incrível como dentro das universidades inda ocorre este tipo de coisa.

    Quanto ao professor engraçadinho esse, se eu fosse o reitor desta universidade (acredito que este o nome dado ao administrator destas instituições), esse cara ia pega uma longa suspensão, se isso implicar em perca salarial para ele (eu não vou ta pagando descanso remunerado para idiota), se não ia ser demissão sumaria.

    Quando não se aprende ater bom senso educação e moral em casa, se aprende ao longo da vida, só que ai e na base da dor e muito sofrimento.

    ResponderExcluir
  13. "Leis são como mulheres: foram feitas para serem violadas" não seria uma apologia ao estupro.
    _
    Nojento, mas não deixa de nos mostrar uma verdade social, realmente o ato sexual, heteronormativo, e degradante para a mulher, basta observar a mecânica da penetração, ou seja, todo ato sexual entre homem e mulher, no patriarcado, e um estupro. O que ocorre, e que a cultura patriarcal, ao londo da história, induziu a mulher a crer que não, que se submeter a penetração masculina, que ter seu corpo invadido, não era degradante. Por isto vemos mulheres defendendo piadinha escrotas de estupro, como a deste lixo de professor. Eu não acredito em mulher machista, mas sim em mulher que reproduza machismo, inserida em um status quo, que as fazem "dormir com os inimigos" por assim dizer.
    O feminismo, deve sim liberta-las.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Então vc é fruto de um estupro e não de uma relação baseada em afeto entre seus pais? O que vc propõe, então? Clonagem?

      Excluir
  14. "Eu não acredito em mulher machista, mas sim em mulher que reproduza machismo"

    Ah para né! Pra mim essa papinho de "mulher só reproduz o machismo" é só conversinha pra tirar o delas da reta.

    Aliás, me julguem, mas eu acredito que existam mulheres machistas, negros racistas (neste ponto até concordo com o final do texto do Doutrinador) e em gays homofóbicos.

    ResponderExcluir
  15. O tal coletivo não está matriculado na disciplina, e não deveria ter invadido a aula. Se o professor acolhe tese rascista, não parece ser difícil combatê-lo, né... não faltam meios para isso. Mas o combate intelectual é sempre mais penoso, ne... é mais fácil invadir a aula e fazer barulho. "Enegrecer" discussões?? Caramba, nem eles mesmo sabem como isso é rascista. Como se as pessoas de pele preta formassem uma unidade ideológica... como se o "ser negro" trouxesse uma espécie de canga no pensamento. Antes os rascistas achavam que negro não pensava. Agora acham que negro deve pensar tudo igual.

    Doutrinador, sou obrigado a concordar, o artigo que ele usou alias já foi rebatido desde 2008, não faltariam argumentos.Mas como disse é sempre mais penoso o debate intelctual,

    ResponderExcluir
  16. Direito: Não é surpresa alguma, as faculdades de direito ainda estão no século XX as mais avançadas, e os alunos em sua maioria são uns subletrados.

    ResponderExcluir
  17. B. disse...
    "Eu não acredito em mulher machista, mas sim em mulher que reproduza machismo"

    Ah para né! Pra mim essa papinho de "mulher só reproduz o machismo" é só conversinha pra tirar o delas da reta"
    _
    Então me explique como uma "mulher machista" se beneficia de alguma forma com o machismo?
    E como um negro achando que tem beneficio com a escravidão, e servindo de "capitão do mato' para o seu "dono" que jamais vai vê-lo como um igual, mas sim um inferior util.

    O feminismo deve sim procurar abrir os olhos destas mulher, e não julga-las, 'pondo o delas na reta" seja lá o que isto queira dizer.
    Enquanto nos dividimos em "mulheres machistas" e mulheres não machistas, os verdadeiros inimigos machistas se beneficiam de nossa divisão, nos iludem com bobagens românticas heteronormativas.
    Devemos unir esforços para desconstruí-los, e como biologicamente não podemos deixar de co-exitir com eles, pelo menos, podemos torna-los, mais humanos e monos homens no futuro.

    ResponderExcluir
  18. " até que um dia essa minha amiga chegou dentro sala e a professora falou alto :-Bom, agora que a vagabundinha chegou podemos continuar a aula! "

    wow....!!!! É por isso que eu gosto de repetir que a pior coisa que podemos fazer é sermos educadinhas a todo custo. Se mandasse à casa do caralho logo na primeira escorregada, quero ver se continuaria repetindo essa escrotice.
    Mas além disso, deveria ter começado a gravar tudo e fazer ela E a faculdade pagarem um tantinho para largarem de ser otários.

    ResponderExcluir
  19. Apologia ao estupro e a qualquer outro crime neh?

    Vamos violar todas as leis e todas as mulheres.

    Meldels. Isso vindo de um maldito advogado. Dá até medo.

    ResponderExcluir
  20. Anon 13:31

    Eu ri horrores aqui com teu comentário, você quer faze piada vai procura um lugar adequado para isto, pois aqui nos estamos tratando de um assunto muito serio...


    B

    "Ah para né! Pra mim essa papinho de "mulher só reproduz o machismo" é só conversinha pra tirar o delas da reta."

    Concordo 100% contigo, por sinal mulher machista acho que atualmente tem tanto quanto homem machista por ai.

    ResponderExcluir
  21. Caramba, é um tapa na cara todo nosso esforço para tentar derrubar uma sociedade machista e patriarcal, diminuindo a cultura do estupro e essas "piadinhas inofensivas" para vir essas meninas e defenderem esse professor.
    Eu fico me perguntando, será que elas não perceberam que essa mesma frase não se aplica a elas?
    Afinal ele disse que "leis são que nem mulheres", ou seja, todas as mulheres. E isso incluiria elas. Será que elas não pararam para pensar que o próprio professor a quem defendem disse que elas são para serem violadas?
    Quando eu tento encontrar qualquer coisa para entender o lado delas e falar: não, realmente elas estão defendendo o professor com razões boas; me vem um vazio na minha cabeça.
    Não faz sentido!
    É por causa de gente assim que políticos "maravilhosos" como Bolsonaro, Feliciano ainda estão no nosso governo.
    Parece que a cada um passo que damos a frente, damos dois para trás, não é possível.
    Mas não adianta ficar calada, abaixar a cabeça com medo de professores. Quantos relatos você ouve por ai de professores que se deitam com suas alunas em troca de notas? Tem alguma coisa muito errada.
    Por outro lado, eu não culpo quem tem medo, afinal é muito melhor para o seu emocional e psicológico apenas aceitar do que tentar protestar, argumentar contra uma coisa dessas?
    Não vão ter gente te ameaçado, falando que você é mal comida, etc.
    Ainda não estou na faculdade, sou pré-vestibulanda, mas faço o que eu posso em roda de amigos ou nos famosos domingos em família para combater preconceitos velados. Sou esculachada, mas não vou desistir.
    Porque se desistirmos, o futuro será muito mais sombrio.
    Agora quanto a esse professor inglês: é meio óbvio que africanos teriam um Q.I. menor que europeus e asiáticos, porque primeiros que eles tem um acesso muito precário a educação. Se colocassem eles em uma mesma sala de aula, com as mesmas condições, mesma educação, quero ver se essa pesquisa não mudaria em questão de meses.
    Mas é muito mais fácil colocar a culpa na cor de pele e tampar os olhos para a condição desses países miseráveis.

    B.
    Eu também acredito que exista mulher machista, negro racista e gay homofóbico. Assim como existem judeus nazistas, visto o que eles fazem com os palestinos.
    Só que isso deveria ser um paradoxo, é algo difícil de compreender que exista. Você sabe que existe, mas não consegue achar um propósito, uma razão.
    É como eu falei, será que eles nunca pararam para pensar que todo o preconceito que defendem e espalham vale para eles próprios?

    ResponderExcluir
  22. K7, o troll chato do mimimi sexo é degradante, mulheres não devem fazer voltou a atacar novamente! Deve ser uma competição, quem encher mais o saco ganha um Danoninho! Desista, criatura, só desista. Mulheres hétero q gostam de sexo vão continuar transando.

    Doutrinador, veio pro site errado. O fórum mascu é ali, virando à esquerda na avenida da loserice, seguindo em frente na rua do ódio e entrando no beco da bunda mole. Boa viagem.

    Claro que mulheres são machistas. As validadoras tão aí pra provar.

    Se eu morasse no RS iria nessa faculdade só pra colar o cartaz de Professor Estuprador na porta dele. Ah, e se tivesse twitter, trocaria o #somostodosazambuja por #somostodosestupradores. Queria ver as carinhas de revolta quando eu dissesse que foi só uma piada.

    ResponderExcluir
  23. Esse papo de que não existe mulher machista já deu né?

    Gostaria que me explicassem como as moças que defenderam o Azambuja, a ponto de pateticamente terem adotado bigodes fakes e criado a #somostodosAzambuja são vítimas e estão "apenas" reproduzindo o machismo por serem pobres almas desavisadas.

    Eu entrei no evento para ver qual era e me deparei com uma série de moças brancas, bonitas, no padrão de beleza vigente, inteligente, e que cursam uma faculdade particular de direito.

    Vi essas mesmas moças silenciando várias garotas que aderiram ao protesto contra o professor e desqualificando as denúncias dizendo que "era coisa de quem não tinha prestado atenção na aula".

    Vi as mesmas garotas deixarem homens me atacarem (coisa do tipo como você é advogada e escreve errado na internet hahaha).

    Então desculpa, mas as moças aí não são vítimas do machismo, são a causa do dito. São as modelos do patriarcado que servem para homens dizerem "viu, se elas não se importam, vocês também não deveriam se importar".



    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Quem está se beneficiando com o protesto patético delas?
      Fizeram o protesto pra ajudar a passar na matéria ou algo do tipo?

      Excluir
  24. "Só que isso deveria ser um paradoxo, é algo difícil de compreender que exista. Você sabe que existe, mas não consegue achar um propósito, uma razão"
    +++++
    Eu sou judeu, e para mim isto, que esta senhorita afirmou, e tão racista quanto o que o professor afirmou sobre os negros na USP. Judeus nazistas? Vão estudar pelo amor de Deus, estão tripudiando sobre o exterminio de 6 milhões de pessoas, isto e historia, não achismo.
    caso você não saiba minha cara, muitos judeus em Israel( Um país cercado por inimigos por todos os lados) são fovoraveis a criação do estado palestino, mas a questão la e geo politica, Israel foi atacado inumeras vezes por seus vizinhos, que desejavam dizima-los, e destruir totalmente seus estado e suas vidas. E se tem uma coisa que judeu aprendeu com a história, e que sem resistência, sem sobrevivência.
    E caso você também não saiba, minha cara, há inumeros "pelestinos" ( na verdade israelenses, de religião islamica, ou Egipcios e jordanianos, nunca existiu um estado pelestino antes da criação de israel) atuando na politica e parlamento israelense.
    O que israel combate, e o Hamas, grupo terrorista, que ussa crianças como escudo humano, em volta de morteiros, e lançadores de foguetes, e são repudiados ate pelo Fatah, da autoridade reconhecida pelestina. que e laico> o Hamas que impor a sharia para os judeus,obriga-los a se converterem a revelia, e o "exterminio dos infieis da terra santa"
    Portanto moça...vai estudar vai.

    ResponderExcluir
  25. Me desculpem, mas mulher que chama a outra de 'vagabundinha' não precisa de 'acolhimento' e 'educação' merda nenhuma.

    ResponderExcluir
  26. Não acho isso de ser degradante pra mim degradante é o sexo tipo nos pornos em que muitos homens querem imitar, pra mim isso é degradante, mas quando a mulher é realizada na cama é ótimo.
    Mas enquanto as mulheres forem as prostitutas de um corpo só pra satisfazer homens, será degradante sim.

    Pra mim esse papo de puta na cama não
    cola, puta nem sente prazer... a mulher tem que ser o que ela quiser sem imposições.

    ResponderExcluir
  27. "Assim como existem judeus nazistas, visto o que eles fazem com os palestinos"
    +++++++++
    Eu sou judeu, e para mim isto, que esta senhorita afirmou, e tão racista quanto o que o professor afirmou sobre os negros na USP. Judeus nazistas? Vão estudar pelo amor de Deus, estão tripudiando sobre o exterminio de 6 milhões de pessoas, isto e historia, não achismo.
    caso você não saiba minha cara, muitos judeus em Israel( Um país cercado por inimigos por todos os lados) são fovoraveis a criação do estado palestino, mas a questão la e geo politica, Israel foi atacado inumeras vezes por seus vizinhos, que desejavam dizima-los, e destruir totalmente seus estado e suas vidas. E se tem uma coisa que judeu aprendeu com a história, e que sem resistência, sem sobrevivência.
    E caso você também não saiba, minha cara, há inumeros "pelestinos" ( na verdade israelenses, de religião islamica, ou Egipcios e jordanianos, nunca existiu um estado pelestino antes da criação de israel) atuando na politica e parlamento israelense.
    O que israel combate, e o Hamas, grupo terrorista, que ussa crianças como escudo humano, em volta de morteiros, e lançadores de foguetes, e são repudiados ate pelo Fatah, da autoridade reconhecida pelestina. que e laico> o Hamas que impor a sharia para os judeus,obriga-los a se converterem a revelia, e o "exterminio dos infieis da terra santa"
    Portanto moça...vai estudar vai.

    ResponderExcluir
  28. As moças são tbm vítimas, elas estão numa sindrome de estolcomo pensando que ficar do lado do opressor será menos pior, veja bem somos atacadas feminazes entre outras coisas, algumas mulheres acham melhor ficar ao lado dos homens se auto oprimindo ao invés de se ajudarem.

    ResponderExcluir
  29. "Doutrinador, veio pro site errado. O fórum mascu é ali, virando à esquerda na avenida da loserice, seguindo em frente na rua do ódio e entrando no beco da bunda mole. Boa viagem."

    SENSACIONAL. e depois ainda dizem (os babacas) que mulher não tem senso de humor.

    Beco do Bunda Mole, cara! simplesmente foda !

    ResponderExcluir
  30. "e como biologicamente não podemos deixar de co-exitir com eles, pelo menos, podemos torna-los, mais humanos e monos homens no futuro"

    Então homem não e humano, ou menos humano que mulher? Depois reclamam de serem chamadas de feminazis.

    ResponderExcluir
  31. Coxinha que faz piada com apologia ao estupro e o plus de desdenhar da lei.

    Depois vai na manifestação contra "corrupção".

    Estamos de olho.


    Sobre as fulaninhas que defendem o ser...

    Bem, depois tem umas liber fem que defendem essas pragas.

    ResponderExcluir
  32. "Me desculpem, mas mulher que chama a outra de 'vagabundinha' não precisa de 'acolhimento' e 'educação' merda nenhuma."

    Raven, a melhor pessoa.

    ResponderExcluir
  33. Eu ACHO que o coletivo negro entende mais de racismo do que vc, anon das 13:41. Mas claro, é só impressão. E eu adorei o "enegrecer". Afinal, não usamos "esclarecer" e tudo que é "claro" como algo extremamente positivo? E não usamos "denegrir" como algo negativo? Tem mais é que pensar e subverter a linguagem mesmo!


    Anon das 13:47, esse argumento de "não existe mulher machista porque ela não se beneficia do machismo" não é bom. Primeiro que vc não precisa se beneficiar de algo pra ser algo. Muita gente é e faz coisas que vão contra elas mesmas por ignorância. Segundo que há, sim, mulheres que se beneficiam do machismo. Uma mulher que quer ser avaliada apenas pela sua aparência, por exemplo, poderia estar se beneficiando do machismo, pelo menos a curto prazo. Temos que combater sistemas -- machismo, racismo, homofobia, transfobia --, não pessoas. E não há divisão entre mulheres machistas e não machistas. As mulheres são "divididas" em várias outras categorias. E, pra uma corrente que diz que "não se deve julgar mulheres", o que mais vejo feministas radicais fazendo é julgando mulheres (e homens também). E não estou só falando de mulheres trans...

    ResponderExcluir
  34. Nossa , Raven, tu iria se irritar se lesse num site feminista a seguinte frase (vou parafrasear):

    "Mulher que reproduz o machismo não merece ser rachada/xingada, ela merece um chazinho e um abraço".


    Onde essas feministas "liber" vivem, eu não sei.

    ResponderExcluir
  35. Huashua vou dar um chazinho sim. De cicuta.

    ResponderExcluir
  36. Se eu chamasse esse professor de estuprador eu seria vista como uma "histerica" ao inves de ser apenas uma piada. É sempre assim, homens estupram mulheres e incentivam isso. Mas é tudo apenas uma piada para eles : "Mulher estuprada? A culpa é dela! Não sou um estuprador é apenas o meu instinto!". Sinceramente, nesse ponto os homens ficam em uma patamar mais sujo e irracional que os animais...duvida? Prove!!!

    ResponderExcluir
  37. Sobre dividir mulheres em machistas/não machistas, só penso o seguinte:

    Eu sei que tem muita mulher que fala/faz bosta machista. Mas enquanto outras ficam apontando que "tem mulher tão machista quanto homens", os homens em geral passam pano pra todas as merdas que os outros fazem/falam. Isso pelo menos a gente tinha que aprender com eles.


    Não acho que essas moças aí do protesto a favor do professor merecem chazinho e abraço, mas nem perderia tempo brigando com elas por causa do machismo, porque eventualmente mulher se ferra só por ser mulher, machista ou não. Quer aprender sobre feminismo ok, não quer eu sigo em frente. Mas eu não aponto o dedo pra mulher porque acho que estamos todas no mesmo barco, no fim das contas.

    E só para esclarecer, não estou aplaudindo o machismo vindo das mulheres, só acho que se for pra brigar, melhor brigar com quem me oprime. Novamente: isso vale para mim, não estou querendo mandar no comportamento de ninguém.

    ResponderExcluir
  38. Death e Raven comentando uma logo após a outra, anotem...anotem...a-no-tem.

    ResponderExcluir
  39. Capricha mais nesse discurso, queridinha

    ResponderExcluir
  40. Bom, já expressei meu incomodo com sobre "mulher machista" vs. "mulher que reproduz machismo".

    Compreendo que todas, cedo ou tarde, vão ser massacradas pelo machismo. O que essas mulheres fazem é dar um tiro de morteiro no pé.

    Mas de "boinha" - elas não merecem chazinho (só se for de cicuta, como disse a Raven rsrs.) nem abraço. Ao tomar esse tipo de atitude é ser condescendente com o mal que elas causam. O machismo delas é tão destrutivo quanto o machismo vindo dos homens.

    Além do mais, é muito fácil falar em abraços quando não se foi/é vítima por anos a fio de uma machista.

    Jane Doe

    ResponderExcluir
  41. agora td mundo ama a ravean

    ResponderExcluir
  42. Nada a ver com o post, mas eu preciso partilhar:

    Da série: Como é patética a vida de um machista babaca

    Meu namorado me mostrou uma saia justa que aconteceu no WhatsApp de um grupo do trabalho dele.

    Postaram um print do facebook de um cara do grupo onde ele colocou uma foto abraçado com uma garota e na legenda dizendo que ela era muito especial, muito importante e blá, blá, blá.
    Ficaram dizendo que ele estava na friendzone, que era um otário, aquela lenga lenga toda.
    O cara então esclarece que aquela era uma amiga que faleceu no dia anterior, de câncer,aos 27 anos...

    Cai o pano, desculpa pra lá, foi mal pra cá. Climão.

    O Ministério da saúde Adverte: Ser machista faz você passar muita vergonha.

    ResponderExcluir
  43. Só falta dizerem que vocês nunca chamaram nenhuma mulher de vagabunda ou algum sinônimo. Nunca xingaram mulher nenhuma, jamais ofenderam alguma mulher por causa do comportamento dela ou por algum outro motivo banal. Sempre foram e são as feministas exemplares. Estão imunes, não são influenciadas pelo machismo do resto da sociedade. Nem nasceram e foram criadas em uma sociedade misógina, aliás, já nasceram questionando toda forma de misoginia e lutando contra o machismo.

    A desonestidade das pessoas não tem limites...

    PS: as feministas exemplares já ouviram falar em internalização do ponto de vista do opressor? Colonização (mental) patriarcal? Misoginia internalizada... alguém?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu já chamei, já comparei a beleza de mulheres, como se a mais bonita merecesse mais. Já condenei por ter mais de um parceiro sexual, tudo fruto do que eu ouvia desde pequena. O blog da Lola me botou pra pensar , eu nunca mais pensei assim, quando alguém fala esse tipo de coisa, já falo na hora pra deixar de ser machista, aprendi tanto nesse blog, através dele , meu marido também aprendeu.

      Excluir
  44. "Além do mais, é muito fácil falar em abraços quando não se foi/é vítima por anos a fio de uma machista."


    Que frase...QUE FRASE. Se alguém aqui ainda acredita nessa lenga-lenga de "mulher só reproduz machismo", essa frase pra mim já exemplifica muita coisa.

    ResponderExcluir
  45. Se mulheres podem ser (e são) machistas, então a maioria de vocês que estão apontando o dedo para as "mulheres machistas" estão sendo machistas aqui mesmo nesse blog? Por exemplo, quando vocês dizem que vão matar mulheres, dar um chazinho de cicuta, mas vivem passando a mão na cabecinha de machos (inclusive misóginos escrotões que comentam a balde aqui), quando vocês dão mais atenção ou preferência a homens em detrimento de mulheres (e isso acontece direto) vocês estão sendo machistas? Pra mim isso parece ser bem "machista"...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. 16:40, concordo com vc. Eu não passo a mão na cabeça de mulher machista mas pelo menos não fico dando trela pra machista que comenta aqui. Vale uma reflexão.

      Excluir
  46. "PS: as feministas exemplares já ouviram falar em internalização do ponto de vista do opressor? Colonização (mental) patriarcal? Misoginia internalizada... alguém?"

    Sim, já, mas isso não é desculpa pra ser escrota!

    Claro que muitas de nós aqui ja falamos merda e ainda falamos, e no auge da raiva, no passado, saía" um "vagabunda"...

    Mas agora uma professora universitária dizendo "olha, a vagabundinha chegou" em plena aula é escrotice! Não venha defender!

    E pra quem "entende as mulheres", vc parece bem bélica dizendo "e vcs, suas feministas exemplares"...

    ResponderExcluir
  47. A anônima das 16:40 falou uma coisa bem boa:

    Tem certos comentaristas aqui que são 100% misóginos e/ou só falam bosta, e mesmo sendo contra o feminismo ganham "ah, ele discorda mas pelo menos é educado", "acho super engraçado o que ele fala", "tem que rir desses tipos mesmo", quando eles sim mereciam 1 litro de chá de cicuta, ou pelo menos serem solenemente ignorados até desistirem e vazarem daqui.

    Um maluco no post do Gamergate desvirtuou completamente o assunto, vomitou misoginia na caixa de comentários e choveu mulher tentando ensinar o pobrezinho. Povo faz malabarismo para discutir com essa gente, mas mulher machista tá além de salvação, como assim?

    ResponderExcluir
  48. concordo muito com o que a Bizzys disse.

    pra ficar expondo mulher (machista ou não), sempre tem ó, um montão de gente. eu, pessoalmente, não faço isso.
    não porque é coitadinha, pobrezinha, burrinha, já que considero esta uma atitude extremamente condescendente. é porque para apontar dedo para qualquer mulher, sempre tem gente. de dentro do ativismo, de fora, de qualquer lado. então,eu prefiro:
    dar espaço pras minas que eu acho legais
    expor e combater opressor

    outra coisa que me incomoda, num assunto relacionado, é a atitude de se diferenciar das "outras feministas". tipo "não odeio homem, não sou igual às outras, o meu feminismo é limpinho, eu também racho mulher, não sou parcial". entra pra mim na mesma onda de expor mina machista, só que expondo mina feminista só por pensar diferente.

    e sou branca, hétero, não vou falar sobre ativismos que não conheço de dentro e tenho uma dúvida.
    gostaria de saber dos outros ativismos se tem essa necessidade de se expor "negros racistas" ou "gays homofóbicos" ou "lésbicas lesbofóbicas".

    ResponderExcluir
  49. Sim. Todos me amam. Sou muito amável.

    Pelo contrário, anon de 1632. Eu já fui IGUALZINHA a essas aí. Ria de piada de estupro, chamava as colegas de vagabas, me achava melhor que as outras. Eu sim era mulher de vdd! *era praticamente um mascu, na vdd neh? *

    Só que a vida acontece neh? Eu estudei, eu fui atrás de informações que fizessem mais bem do que mal pra mim.

    E essas moças aí tb podem. Podem mais doq eu, inclusive, já que eu não tenho acesso as informações que elas tem no curso caro que estão frequentando. Quando digo que mulher machista não merece chazinho e abraço, quero dizer que não é obrigação de feminista nenhuma dar abraço a quem está nos chamando de vagabunda. Quero dizer, se alguma delas tentasse me abraçar naquela época seria esquisito pra nós duas, não? Nem temos a obrigação de pegar pela mãozinha e dizer: querida, isso é um tiro pé. Quando elas sentirem a dor e quiserem acolhimento, ok. Estaremos aqui. Enquanto elas não sentem e não querem, azar delas. A nossa luta continua, mas sem passar a mão na cabecinha de machista nenhum. Seja homem ou mulher.

    ResponderExcluir
  50. Mirella, seja minha amiga <3

    Eu já fui muito "não odeio os homens" quando comecei a aprender sobre o feminismo, até perceber que para você provar que não odeia homem, para fazer "uma boa imagem do movimento", você tem que ser praticamente "anti-mulher". Eu tô fora dessa.

    ResponderExcluir
  51. Eu não sou uma feminista exemplar não.

    Já falei muita idiotice, já fui muito machista, já fui homofóbica, já fui Bolsonete e tudo que vocês podem imaginar quando eu era mais nova.

    Ainda sou uma machista em desconstrução. Todos nós somos. Todos nós damos bola fora, todos nós falamos besteira, todos nós repetimos alguma piadinha ou palavra machista. Todos nós.

    A diferença é que ao invés de eu ficar me justificando quando eu falo alguma besteira, eu assumo que fiz um comentário babaca/homofóbico/machista/racista, peço desculpas e tento não repetir mais. Ponto. Isso me faz ser uma pessoa melhor hoje mas com muita coisa a melhorar.

    Essa tentativa de desvirtuar o debate dizendo que não há mulher machista, mas "reprodutora do machismo", que essas mulheres não devem ser corrigidas mas sim abraçadas, não nos leva a lugar nenhum.

    Muitos debates bons foram desvirtuados por conta disso. Muitas pautas tem ficado em segundo plano por causa disso.

    Eu não acho que valha a pena perder tempo com nomenclatura.

    ResponderExcluir
  52. Verdade, Samantha. Uma vez uma menina, em um grupo feminista, tava bem triste, arrasada, pq tinha brigado com a mãe, que a xingara de tudo, um horror, tinha atá batido nela, e a guria desesperada, falando "não aguento mais essa mãe machista" (algo assim) e pedindo ajuda de como melhorar a relação mãe-filha e ter um pouco de paz.

    O debate ficou TODO rachando a menina por ter chamado a mãe de machista e que tava faltando "amor" e acolhimento da parte dela com a mãe. No fim, conselho/ajuda, nada.

    ResponderExcluir
  53. Tem mulheres que se sentem beneficiadas pelo machismo sim, elas se sentem assim, escolheu ser assim. Então o que uma feminista vai fazer? Dizer que esta mulher está enganada tadinha, que não sabe o que diz? Como assim? Agora é feminista que sabe e decide o que todas as mulheres sentem e dizem? Pois tem mulher que acha que machismo é bom, que usar sexo para obter vantagens é bom e favorável a ela, vai dizer o que? Que ela não tem direito de pensar assim? Não se diz tão libertadora? Quer "libertar" quem simplesmente não quer ser libertada? Tem mulheres que querem mais é que as feministas se explodam. Qualquer pessoa pode ser opressora em cima de outra, seja homem ou mulher. Se uma mulher violenta e tortura outra, a torturadora deve sentar no colo das feministas e ser mimada enquanto a vítima deve achar que a a sua algoz é uma vítima reprodutora do machismo e que quem deve responder pelo crime é o machismo, então a vítima deve escolher um homem que ela nem conhece e que nunca fez nada a ela como o culpado para ele ir para a cadeia no lugar da mulher que a torturou. Enquanto a torturadora por ser mulher deve ser uma vítima do machismo e ser mimada pelas feministas. Mesmo que essa torturadora xingue e até encha as feministas de porrada. Ou até mate alguma feminista. Mas a culpa é só do machismo, não existe mulher machista, são todas vitimas reprodutoras passivas do machismo. Que lindo!

    É assim é?

    ResponderExcluir
  54. Pois é Lola, mas acho importante ouvir o que as alunas do professor estão dizendo. Uma das presentes falou que no contexto da aula, o professor estava se referindo a um político espanhol que teria dito a tal frase. Ao contrário do DCE, essas alunas de fato conhecem o professor e presenciaram a cena. Nós aqui temos poucas informações concretas. E no fim, parece mesmo que esse professor cometeu um deslize grosseiro, mas pintar ele como um misógino é algo bem precipitado. Acho importante ter tolerância com que esta se conscientizando, isso é importante para nós mesmos. Aqui no Blog já vi a própria Lola publicando uma tirinha que ridicularizava "homens com pinto pequeno". Na época tive a legítima impressão que a Lola estava maluca difundindo algo tão baixo, até que um tempo depois vi uma declaração dela própria percebendo que aquilo era inadequado. Imagina se, num deslize, a Lola tivesse feito isso numa sala de aula?

    ResponderExcluir
  55. A mulher que ri da piada de estupro, ainda que naquele momento apenas, coloca-se acima da condição de mulher e acha que com ela, essas coisas não acontecem. Provavelmente porque "não sai vestindo roupa de puta por aí" ou "só sai acompanhada" ou "não anda na rua depois de certa hora" ou...............

    Então não, ela não está "reproduzindo" machismo, ela está sendo machista porque se acha superior à condição sociológica da mulher que ela supõe não ser.

    Essa mulher não raro toma posições condizentes com o papel masculino na sociedade na tentativa de ser "um dos caras" e ser tratada como igual. Ela só esquece que, na primeira oportunidade, "os caras" vão lembrá-la que é uma mulher e vão colocá-la no seu devido lugar.

    Prefiro empoderar duas mulheres em cima do muro do que dar trela pra machista, homem ou mulher.

    ResponderExcluir
  56. Tive que concordar com algumas partes do anon 17h18.

    ResponderExcluir
  57. B., tem uma coisa que já foi dito aqui e eu endosso: só fica falando que tem que dar amor e acolhimento para mulheres machistas quem nunca foi vítima de uma.

    Não tenho nada contra educar mulheres machistas e sou a prova viva de que é possível salvar alguém das trevas com diálogo. Mas isso é um papo reto, direto e sem mimimi. Não essa de "você é uma coitada, uma vítima, uma lobotomizada mas eu te amo mesmo assim e vou te salvar".

    Agora quando se trata de uma mãe machista que boicota a filha e não está aberta ao diálogo, lamento, a minha prioridade é a oprimida e não a opressora, ou, perdão, a validadora da opressão. Acho terrível o que aconteceu nesse grupo que você falou. A moça lida com machismo da mãe, procurou conforto e ganhou mais reprimendas por não ter 'sororidade' o suficiente. Olha, cansa.

    ResponderExcluir
  58. E pra quem diz que "não existe mulher machista", o que acham de uma conhecida minha que falou que não contrataria mulheres pq eas dão despesa, menstruam, sentem cólicas e engravidam?

    Valendooo

    ResponderExcluir
  59. Eu não estou gostando dessa onde da ódio à mulher machista/reprodutora de machismo/tantofaz.
    Estão falando muito delas (até que merecem a morte. não, podrão isso) e muito pouco do pirado que DE FATO cometeu o ato misógino que atentou contra todas elas também.

    Sabe o que isso me lembrou? De uma aluna de 13 anos que foi sequestrada nessa semana e encontrada em outro estado ainda sob poder de seus captores. A crítica popular: "poxa, com 13 anos e tem namorado bandido? já sabia que ia dar merda, tem que assumir a culpa também".
    Não, povo, não.
    Parem.
    Tá errado.

    ResponderExcluir
  60. Essas feministas ditas "libertadoras" das mulheres, na maioria das vezes são tão prepotentes quanto essas mulheres assumidamente machistas e que se sentem a vontade com o machismo. Acham que vão abrir os olhos dessas mulheres porque essas feministas se acham as donas da verdade, as donas da satisfação alheia.

    Essas mulheres machistas não querem ser libertadas por feministas, não querem ser adotadas por feministas. Elas querem viver assim. Se um homem aponta o dedo na cara delas falando que é superior, na maioria das vezes elas aceitam isso numa boa. Tem mulheres que assumem serem submissas e não tem vergonha de dizer com orgulho que são submissas e ainda chamam de vadias as mulheres que não concordam com elas e são bem agressivas na maioria das vezes com outras mulheres.Tem muitas mulheres que chamam de assassina e até desejam a morte de mulheres que fazem aborto. Tem mulheres que são contra o aborto até em caso de estupro. Para elas ser assim é uma vantagem, uma felicidade. Quem vai dizer para elas que elas não são felizes? Que elas estão erradas e precisam ser "libertadas"?

    Pior que muitas dessas feministas em sua bolha de fanatismo, arrogância e alienação, acham que essas mulheres não existem, que são invenção de mascus. Assim é mais fácil viver em um mundo de fantasias.

    ResponderExcluir
  61. Olha gurias eu to achando bem interessante este debate sobre existência de mulheres machistas.

    Agora e importante que se diga que toda pessoa que e machista, seja homem ou mulher, não nasceu sendo machista, essa pessoa passou desde a sua infância inicial, por um processo de condicionamento, ai em função disto que desenvolveu um comportamento machista, e é em função disto quando se pensa em acabar com machismo, o foco do trabalho deve ser a educação que e passada as crianças e adolescentes, porque muda cabeça de gente que já se criou sendo machista especialmente quando e homem, isso e muito difícil de se fazer.

    Por fim quando se pensa estritamente em quartões matérias, o machismo ate e benéfico para algumas mulheres, mas que preso as mulheres pagam por esse beneficio em termos matérias?

    Tem o fator da aceitação social que também faz muitas mulheres serem machistas, tudo isso deve se levar em conta quando se pensa em combate ao machismo estrutural que existe na sociedade.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Jonas,

      Eu só acho que o machismo "beneficia" mulheres materialmente dentro de um contexto já muito machista em que a mulher não se preparou para se sustentar. Exceto no caso raríssimo em que se casa com alguém com muito dinheiro mesmo (homem ou mulher), depender materialmente de outra pessoa implica em uma vida empobrecida e sem liberdade.

      Excluir
  62. Tbm acho Samantha. Já vi muitos casos de filhas sendo violentadas por mães machistas e quando essas filhas procuram ajuda de feministas, em vez de receber acolhimento e apoio, só recebem críticas e ataques das feministas enquanto estas mesmas vão mimar a mãe machista.

    ResponderExcluir
  63. A grande maioria das mulheres machistas tem ódio mortal de feministas, elas querem mais é que as feministas morram.

    ResponderExcluir
  64. Sinceramente, a opinião das únicas mulheres que presenciaram a fala do professor devem ser tão descartadas e execradas como estão fazendo aqui?
    Não existe mais contexto? As palavras, as falas deverão ser sempre encaradas como mandamentos bíblicos, literais?
    Imaginem, se eu, um homem, desqualifica-se a opinião de um grupo grande de mulheres sobre algo que só elas vivenciaram e eu não...

    Carlos Palpitador

    ResponderExcluir
  65. Rafa, se vc leu o post e o comentário da Samantha, deveria ter entendido que esse professor sempre faz essa piada. Não foi um deslize, é comportamento rotineiro dele.

    ResponderExcluir
  66. Na minha família, tirando eu, as mulheres sempre foram mais machistas do que os homens. Não adianta falar isso para a maioria das feministas. Gostaria que houvesse apoio para mulheres que foram expulsas de casa. Queria que tivesse lares temporários para abrigar mulheres nessas condições que foram vítimas de machismo doméstico ou pelo menos que levam uma vida infernal em casa a ponto de ter de sair para não ter um colapso ou até mesmo cometer um suicídio. Não sei quem poderia investir nisso, mas seria bom. Em cidades de interior tem muita mulher machista e as mulheres de classe c/d que fogem desse perfil sofrem muito na família, por falta de opções de emprego em cidades do interior, muitas vezes não podem se mudar para cidades maiores por causa do custo de vida e porque se o fizerem seriam praticamente excluídas da família e sem apoio nenhum, nem financeiro e nem moral. Nas grandes metrópoles tem a situação difícil nas favelas, mas em compensação tem muitas ongs de feministas e mais opções de empregos e cursos. A situação de muitas mulheres do interior é muito triste. Nas zonas ruais então nem se fala.

    ResponderExcluir
  67. Tbm não acho certo dá trela para machista, mas tem feministas que apontam o dedo acusando todo homem que vê pela frente (que nem conhecem) de estuprador.

    ResponderExcluir
  68. Eu já vi mulheres chamando vítimas de estupro de vadias, que não se davam o respeito, que se vestiam de forma indecente e que por isso "pediram" para serem estupradas. Já vi casos de mães cafetinando filhas menores para a prostituição infantil e já vi feministas minimizando o crime dizendo que isso era "cultura" local, apenas porque era a mãe, uma mulher, que estava cometendo o crime. Enquanto isso, por intermédio das mães, as meninas continuavam sendo abusadas pela mãe e por homens.

    Com feministas assim os próprios homens machistas acabam tendo aliadas.

    ResponderExcluir
  69. Concordo, o assunto do post foi a declaração do professor. Mas se fosse uma professora, daria um post aqui? Exemplos não faltam. Mas provavelmente seria abafado.

    ResponderExcluir
  70. Acho sintomático este comportamento que até muitas de nós feministas temos, de sempre focar a crítica as mulheres, como bem pontuaram o texto é sobre as declarações machistas do professor mas o foco recaiu sobre as meninas que o apoiaram.

    Eu também não dou abraço em mulher machista, mas tento manter o foco onde está de fato o problema, que é o machismo.

    O professor tem uma grande responsabilidade nisso por ser um docente, alguém que difunde conhecimento deveria ser muito mais cobrado, não por ser homem mas por ser alguém com grande responsabilidade na formação de cidadãos que vão atuar em uma área tão importante.

    ResponderExcluir
  71. Na verdade o que vejo aqui são muitas feministas atacando mulheres que não odeiam feministas, mas que de alguma forma fogem um pouco de algum padrão das feministas. Enquanto as feministas muitas vezes "mimam" mulheres que odeiam feministas. As feministas atacam as mulheres que não são completamente iguais a elas, mas mimam as que detestam elas. Se uma mulher só por fazer depilação, é uma pária, mas se uma mulher aterroriza a vida de outra, é uma vítima do machismo. Com as feministas é 8 ou 80.

    ResponderExcluir
  72. Não tem ninguém atacando mulheres, nem as que são machistas. O que as feministas não querem entender é que essa mulheres (machistas) não querem a proteção de vcs, não querem a ajuda de vcs e nem querem ser libertadas por vcs, não querem saber de vcs e é difícil entender isso.

    ResponderExcluir
  73. Que densas trevas nós mulheres temos que enfrentar. Pior isso acontecer dentro de uma instituição que deveria dar o exemplo de equanimidade entre os gêneros. Péssimo exemplo para a categoria docente e péssimo exemplo de mentalidade machista e retrógrada, a dessas defensoras desse pusilânime.

    ResponderExcluir
  74. Se todas as mulheres simplesmente deixassem os homens, se recusassem a ter qualquer coisa a ver com qualquer um deles, todos os homens, o governo e a economia nacional desmoronariam completamente. Mesmo sem deixar os homens, as mulheres conscientes da extensão de sua superioridade e de seu poder sobre os homens, poderiam adquirir o controle absoluto sobre tudo dentro de poucas semanas, poderiam efetuar a total submissão dos machos às fêmeas. Em uma sociedade sã, o macho trotaria obediente atrás da fêmea. O macho é dócil e facilmente conduzido, submetido sem esforços ao domínio de qualquer fêmea que se importe em dominá-lo. Na verdade, o macho quer desesperadamente ser conduzido pelas fêmeas, quer a Mamãe no comando, quer abandonar-se aos cuidados dela. Mas esta não é uma sociedade sã, e a maioria das mulheres não é nem mesmo vagamente consciente de sua situação em relação aos homens.

    O conflito, portanto, não é entre mulheres e homens, e sim entre as mulheres dominadoras, seguras de si mesmas, confiantes de suas próprias capacidades, mordazes, desagradáveis, violentas, egoístas, independentes, orgulhosas, em busca de emoções, que vão aonde querem, arrogantes, que se consideram aptas a governar o universo, que já percorreram livremente os limites desta “sociedade” e estão dispostas a ir muito mais além do que ela tem a oferecer e as Meninas do Papai agradáveis, passivas, aprovadamente “cultas”, delicadas, “dignas”, domesticadas, dependentes, assustadas, estúpidas, inseguras, carentes de aprovação, incapazes de enfrentar o desconhecido; que querem continuar chafurdando no esgoto (pois ao menos é familiar para elas), que querem ficar para trás junto com os macacos; que só se sentem seguras com o Grande Papai ao seu lado, com um homem grande e forte em quem se apoiam e com uma cara gorda e peluda na Casa Branca; que são covardes demais para encarar a horrível realidade do que é um homem, do que é o Papai; que lançaram sua sorte ao lado do suíno, que adaptaram-se à bestialidade, sentem-se superficialmente confortáveis com isso e desconhecem qualquer outro modo de “vida”; que reduziram sua mente, seus pensamentos e suas percepções ao nível do macho; que, carentes de senso, imaginação e perspicácia, só podem ter valor numa “sociedade” masculina; que conseguem ter um lugar ao sol, ou melhor, na lama, somente como aduladoras, impulsionadoras do ego, tranquilizadoras e reprodutoras; que são rejeitadas como inconsequentes pelas outras fêmeas, que projetam suas deficiências, sua masculinidade, sobre todas as fêmeas e veem a fêmea como um verme.

    ResponderExcluir
  75. As pessoas que não acreditam em cultura do estupro vivem em qual mundo? Porque no que eu vivo, ja ouvi "piadinhas" até muito piores do que esse professor. Só um exemplo: na aula de historia quando a professora estava falando sobre o governo de Duarte da costa no periodo colonial, em que o filho desse cara era conhecido por invadir as missões jesuitas, matar os indios e principalmente por estuprar as nativas, alguns meninos falaram (sem que a professora ouvisse mas que quem estava do lado poderia ouvir) que gostariam de ter vivido nessa época para "ter" as indias também. NOJO!!!

    ResponderExcluir
  76. Sem querer entrar na discussão, posto materia de 2007 sobre uns incidentes que chocaram Israel, a existência de judeus (sim, judeus) neonazistas. Todos extremamente jovens, vindos da Rússia, e, acredito eu, sem a devida formação histórica, mas, ainda assim, neonazistas:http://www.independent.co.uk/news/world/middle-east/israels-nightmare-homegrown-neonazis-in-the-holy-land-396392.html

    ResponderExcluir
  77. Existe judeu antissemita, existe mulher machista, existe negro racista, existe gay homofóbico. Porque antes de ser judeu, mulher, negro e gay, trata-se de uma pessoa. E pessoas são ensinadas a terem preconceito desde criancinha, literalmente.

    Assim, sou contra esse papo de "tadinho(a) não sabe o que está fazendo". Tem que esculachar sim, tem que dar nome aos bois sim, tem que chamar de machista sim. Chega de passar a mão na cabeça de quem estaria bem melhor morto.

    ResponderExcluir
  78. Não foi minha intenção focar o post na questão das mulheres machistas, mas perdão, não vou ficar falando do óbvio. O professor é um babaca desde 2009, conta a mesma piada para toda a turma nos primeiros dias de aula e tá, nenhuma novidade nisso. A repercussão que a piada causou é o que me chama a atenção.

    Há anos atrás, nada aconteceu, para o bem ou para o mal. Hoje, a coisa repercutiu de tal forma que eu nunca achei possível, dado o caráter coxinha da PUC.

    Mas convenhamos: é irônico que o ato para defender o Azambuja foi orquestrado por mulheres, com direito a foto das meninas com bigode em um momento onde correntes do movimento tentam provar que não há mulher machista, que somos todas vítimas e incapazes de termos autonomia para sermos babacas.

    Especialmente porque essas jovens, em nenhum momento podem ser vistas como vítimas ou desinformadas. Nem intelectualmente ou como jovens que recém entraram na faculdade, porque empresarial III é no sétimo ou sexto semestre da faculdade.

    Nós não podemos fingir que o machismo não existe nas mulheres. Não temos que atacar o indivíduo mulher jamais (aliás, nem os homens), mas sim o sistema como um todo. E não vamos fazer isso corretamente enquanto fingirmos que mulher não propaga o machismo.








    ResponderExcluir
  79. Realmente. Peço desculpas por desviar o foco dos comentários. O professor é um escroto. Na essência concordo com a Bizzys. Foda ficar apontando o dedo pra mulher. Mas tá chato isso de não existir mulher machista. Existe sim. E não vou abraçá-las nem nada. Cada um é responsável pela própria 'salvação'. Como disse a hora que elas quiserem ser acolhidas, de buenas, estaremos aqui. Mas por hora, só lamento.

    ResponderExcluir
  80. Tinha homem no facebook chamando de "um bando de puritanas" as alunas que se manifestaram contra a apologia de estupro do professor e se perguntando "onde está a apologia a crime" e pra finalizar o comentário o escroto ainda falou: "se quiserem ser violadas me procurem no face". Chamar um verme imundo desses de nojento é pouco! Homem consegue ser muito pior que um bicho irracional, e se o assunto é estupro tudo é muito leve, divertido e engraçado pra eles. Parecem ser incapazes de ter empatia pelas mulheres... Quando se trata de violência sexual então, é sem chance mesmo.

    ResponderExcluir
  81. O ambiente da faculdade de direito é nocivo para as mulheres(ah tá, o de medicina também). Lugares mais conservadores, retrógrados e preconceituosos não existem. Quem paga por isso é a sociedade quem de conviver com essas pessoas regrando a Estado.

    ResponderExcluir
  82. Lila

    Querida Anônima das 22:32

    Quanto ao engraçadinho que postou "se quiserem ser violadas me procurem no face", se eu tivesse visto escreveria no Face dele, "vou mandar meu colega gay pauzudo te violar pra ver se tu gosta".
    Infelizmente não dá pra ser educada nem fofa com lixo misógino e escroto!

    Só te corrijo que "homem consegue ser pior que animal irracional", discordo em parte.
    CERTOS tipos de homem, moleques imbecis e machistas(digo moleques na questão de falta caráter e inteligência, não de idade!) esses sim merecem que a gente encare e rebata todas merdas que queiram expelir pra fora de suas cabeças ocas, mas, os homens de verdade não merecem ser colocados(como diria minha vó) no mesmo balaio!
    Meu marido não tolera piadinha nem comentário machista! E boa parte dos meus parentes e colegas também, não são feministas mas não topam escutam merda machista propagada por outros.

    ResponderExcluir
  83. Falando em professores, Lola, está sabendo do que está acontecendo no Paraná?

    Os professores voltaram a entrar em greve e o governo mobilizou tropa de choque, mais de mil policiais e etc. Conseguiu proibir a entrada dos professores na assembléia legislativa hoje... lamentável...

    http://blogdotarso.com/2015/04/27/no-parana-o-povo-nao-pode-entrar-na-casa-do-povo/

    ResponderExcluir
  84. Negro é tão raro na USP que nos dias em que vejo 3 deles por lá, até faço um pedido pro universo porque só pode ser um sinal.

    ResponderExcluir
  85. Jura que tem mulher, que acha penetração, em qualquer circunstância, como degradante?
    Estupro e um nojo, mas penetração e uma delicia.

    ResponderExcluir
  86. "Cultura de estupro n existe. Existem estupradores, com essa baboseira de cultura, colocam o país inteiro nessa palhaçada.
    Como se todo mundo achasse estupro o máximo"
    Segundo as feministas, homem aceita de forma geral, muito bem o estupro na sociedade, quando um deles estupra alguém, eles comemoram como se fosse um gol, saem dando tapinhas nas costas de estupradores, dizendo parabéns.

    ResponderExcluir
  87. "Esse papo de que não existe mulher machista já deu né?"
    Já deu pq? Só pq tu quer?

    Mas sério gente, se vcs vissem os rachas q muitas minas levam por serem preconceituosas no nosso grupo vcs não iam ser tão generalistas a ponto de dizer q quem acredita q mulher reproduz machismo passa a mão na cabeça dessas mulheres rsrsrs No fim vcs tão dizendo a mesma coisa q nós acreditamos, com palavras diferentes. Acho q nós feministas temos q aprender a conviver melhor na discordância.

    Ah, Lola, não é só rad q diz que mulher reproduz machismo, tá? O intersec também tem essa ideia bem difundida (sem a parte da transfobia ;)

    Se alguém quiser ler mais a respeito: luna-is-the-queen.blogspot.com.br/2013/11/porque-nao-faz-sentido-dizer-que-uma.html

    T.

    ResponderExcluir
  88. (*Lendo)
    Se todas as mulheres simplesmente deixassem os homens, se recusassem a ter qualquer coisa a ver com qualquer um deles, todos os homens, o governo e a economia nacional desmoronariam completamente. Mesmo sem deixar os homens, as mulheres conscientes da extensão de sua superioridade e de seu poder sobre os homens, poderiam adquirir o controle absoluto sobre tudo dentro de poucas semanas, poderiam efetuar a total submissão dos machos às fêmeas. Em uma sociedade sã, o macho trotaria obediente atrás da fêmea. O macho é dócil e facilmente conduzido, submetido sem esforços ao domínio de qualquer fêmea que se importe em dominá-lo. Na verdade, o macho quer desesperadamente ser conduzido pelas fêmeas, quer a Mamãe no comando, quer abandonar-se aos cuidados dela. Mas esta não é uma sociedade sã, e a maioria das mulheres não é nem mesmo vagamente consciente de sua situação em relação aos homens.
    (*Ainda lendo)
    O conflito, portanto, não é entre mulheres e homens, e sim entre as mulheres dominadoras, seguras de si mesmas, confiantes de suas próprias capacidades, mordazes, desagradáveis, violentas, egoístas, independentes, orgulhosas, em busca de emoções, que vão aonde querem, arrogantes, que se consideram aptas a governar o universo, que já percorreram livremente os limites desta “sociedade” e estão dispostas a ir muito mais além do que ela tem a oferecer e as Meninas do Papai agradáveis, passivas, aprovadamente “cultas”, delicadas, “dignas”, domesticadas, dependentes, assustadas, estúpidas, inseguras, carentes de aprovação, incapazes de enfrentar o desconhecido; que querem continuar chafurdando no esgoto (pois ao menos é familiar para elas), que querem ficar para trás junto com os macacos; que só se sentem seguras com o Grande Papai ao seu lado, com um homem grande e forte em quem se apoiam e com uma cara gorda e peluda na Casa Branca;(*Pequenos Enjoos) que são covardes demais para encarar a horrível realidade do que é um homem, do que é o Papai; que lançaram sua sorte ao lado do suíno, que adaptaram-se à bestialidade, sentem-se superficialmente confortáveis com isso e desconhecem qualquer outro modo de “vida”; que reduziram sua mente, seus pensamentos e suas percepções ao nível do macho; que, carentes de senso, imaginação e perspicácia, só podem ter valor numa “sociedade” masculina; que conseguem ter um lugar ao sol, ou melhor, na lama, somente como aduladoras, impulsionadoras do ego, tranquilizadoras e reprodutoras; que são rejeitadas como inconsequentes pelas outras fêmeas, que projetam suas deficiências, sua masculinidade, sobre todas as fêmeas e veem a fêmea como um verme.

    (*Vomita :-@)

    Até que eu aguentei bem.\o/

    ResponderExcluir
  89. Off-topic: Gente! Muito legal. Essa moça bonita pede a 100 caras aleatórios na rua pra transar. E o embaraço de alguns... Haha.

    Nem preciso dizer que a gente se sente tri pior com as cantadas neh?

    http://distractify.com/Adam-Albright-Hanna/men-may-like-sex/

    ResponderExcluir
  90. Já tive um que fez piadinha de estupro em sala de aula. Devidamente rechaçado pelos alunos, ele pediu desculpas

    ResponderExcluir
  91. "Já vi casos de mães cafetinando filhas menores para a prostituição infantil e já vi feministas minimizando o crime dizendo que isso era "cultura" local, apenas porque era a mãe, uma mulher, que estava cometendo o crime."

    Já vi isso também.

    ResponderExcluir
  92. Thomas, você não tem palavra. Promete e não cumpre.

    ResponderExcluir
  93. O feminismo rad, o intersec e afins ficam dizendo que não existe mulher machista. Ok, aham...

    Eu simpatizo mais com o intersec, mas com essa ideia de "não existe mulher machista, só a reprodutora de machismo", eu não concordo. Não to me proclamando a senhora da razão, estou dando minha opinião: pela minha vivência até o momento, acredito sim em mulheres ultra-machistas, que contribuem com a manutenção do sistema.

    De novo, deixo aqui perguntas pra quem acha que mulher só reproduz:
    - E a guria que eu conheço que não contrata mulher, não está oprimindo?
    - Só fala isso quem não foi vitima de mulher machista, como disse, acho, a Jane Doe.

    ResponderExcluir
  94. Thomas, é um sinal... de que você precisa postar o vídeo da depilação. A pipoca já tá pronta.

    ResponderExcluir
  95. Sobre o professor, ele passou sim de todos os limites. Se fosse só uma escorregada, se tivesse falado sem pensar, ainda vai. Porém ser escroto desse tipo me parece uma escolha calculada, já que ele repete a "gracinha" todo semestre.

    A ideia de criar um espaço de debate sobre o tema é boa e pode ser bem positiva. Além disso, seria muito produtivo se a universidade advertisse esse tipo de profissional e os fizesse participar de seminários para que tal episódio não se repita.

    Não mudaria o mundo da noite pro dia. Mas seria um bom começo.

    Jane Doe

    ResponderExcluir
  96. Eu não ouso querer nada T., foi só força de expressão. Já disse, eu não me preocupo com nomenclaturas.

    Já me afastei de diversos grupos feministas porque sempre dá briga e todo mundo tem que se policiar, me recuso a fazer isto neste blog.

    ResponderExcluir
  97. Sobre feministas exemplares...

    Olha, falando exclusivamente da minha parte, mas acredito que é o posicionamento de muitas das gurias aqui - não me acho exemplo de nada. Não me lembro de ter dito ou de ter lido da Lola ou de qualquer outra que somos perfeitas, donas da verdade e que estamos sempre certas.

    Repito ad infinitum - mulher machista/validadora do machismo é algo que eu não consigo chegar a uma conclusão. Confesso que o comentário de chá de cicuta foi infeliz, e retiro o que eu disse. Só que acho muito desonesto negar que o que essas mulheres fazem não causa tanto estrago quanto a atitude de homens machistas.

    Convivi a vida inteira com mulheres que claramente apresentam comportamentos misóginos, que demonstram abertamente seu ódio ao feminino de diversas maneiras.
    Uma delas inclusive VENERA o genro que bate e trata a filha dela como capacho.
    Minha mãe me trata igual uma cadela no cio desde que entrei na puberdade.
    Minha avó uma vez proibiu minha prima (que passou alguns meses com ela) de ir numa excursão da escola por que "essa puta vai voltar grávida".

    Sim, todas elas foram/são vítimas do machismo. Todas elas sofreram/sofrem o resultado do machismo.
    Mas isso não faz delas menos algozes ou as consequência das atitudes delas menos graves.


    Jane Doe

    ResponderExcluir
  98. "Não conheço o artigo mas duvido muito que ele pretenda provar qualquer inferioridade. Além disso, não posso julgar o professor sem saber exatamente a abordagem usada por ele na aula."

    Tá, então vc julga o artigo sem conhecer, mas o professor que vc tbm não conhece, vc não pode julgar? Oie? Lógica???

    ResponderExcluir
  99. Anon das 12:32 a lógica desse tipo de pensamento é o velho "Homem é sempre inocente, mulher é sempre suspeita". A mesma lógica que quando uma mulher diz que fulano a estuprou, diz "Ela estava de saia curta? Andando de noite na rua? Sozinha na festa? Bebeu?" e "Ele não pode ser acusado assim, vai arruinar a vida dele, tem que investigar melhor isso aí".

    Obrigada, Zero. A gente faz o que pode pra não chorar quando lê escritos mascus :)

    ResponderExcluir
  100. O que me parece é seguinte: essas mocinhas infelizes que defendem tal professor apenas o fazem porque são mulheres brancas, bem-alimentadas e acostumadas a ver a luta de qualquer um - em especial das mulheres, claro - que busca por direitos e igualdade com desdém e desprezo. São mulheres que sentem prazer e fazem questão em reproduzir um discurso machista, indigno e destrutivo porque elas não se sentem vítimas e subestimadas por uma sociedade machista e racista que se beneficia de sua baixa autoestima, até porque elas podem consumir todas as asneiras que as fazem se sentir o máximo.Por incrível que pareça, o desolamento desse tipo de mulher - branca, privilegiada (por causa da grana) e tão preocupada em qurer ser "legal" é ainda pior do qualquer outra, E enquanto fizerem coro para um pilantra como esse, enquanto fecharem os olhos para o quão importante é o feminismo e o conceito de justiça e dignidade para mulheres, crianças e também para com os homens, serão sempre usadas, ridicularizadas e humilhadas. Mas com rímel Lancôme.

    ResponderExcluir
  101. Também acho que seja bem isso, Lilian...

    ResponderExcluir
  102. Cultura do estupro é um termo que foi cunhado por feministas nos Estados Unidos na década de 1970. Ele foi concebido para mostrar as maneiras pelas quais a sociedade culpa as vítimas de agressões sexuais e violência sexual masculina normalizada.

    Muitas feministas têm proporcionado grandes definições do que é cultura do estupro e como ela funciona todos os dias. Emilie Buchwald, autora de Transformando uma Cultura do Estupro, descreve que, quando a sociedade normaliza a violência sexual, ela aceita e cria a cultura do estupro. Em seu livro, ela define a cultura do estupro como:

    um complexo conjunto de crenças que encorajam a agressão sexual masculina e apoiam a violência contra as mulheres. É uma sociedade em que a violência é vista como sexy e a sexualidade como violenta. Em uma cultura do estupro, as mulheres percebem um continuum de ameaças de violência que varia de comentários sexuais a toques sexuais ao estupro propriamente dito. A cultura do estupro desculpa o terrorismo físico e emocional contra as mulheres como a norma... Em uma cultura do estupro homens e mulheres presumem que a violência sexual é apenas um fato da vida, inevitável... No entanto... muito do que é aceito como inevitável é, de fato, a expressão de valores e atitudes que podem mudar.

    O website Force: Upsetting the Rape Culture explica como cultura do estupro é composta pelas imagens, linguagem, leis e outros fenômenos cotidianos que vemos e ouvimos todos os dias que validam e perpetuam estupro.

    Cultura do estupro inclui piadas, TV, música, publicidade, jargão jurídico, leis, palavras e imagens, que fazem a violência contra as mulheres e a coerção sexual parecerem tão normais que as pessoas acreditam que o estupro é inevitável. Ao invés de ver a cultura do estupro como um problema a ser mudado, as pessoas em uma cultura do estupro pensam sobre a persistência da violação como "apenas a forma como as coisas são."

    ResponderExcluir
  103. "Até que eu aguentei bem.\o/"

    O que são as grandes vitórias na vida de um fracote masculinista egocêntrico não é? Sabe de uma coisa? Ninguém se importa, otário. Tchau :)

    ResponderExcluir
  104. Opressão não é um sentimento, opressão é uma pressão contínua que um grupo de pessoas exerce contra outro grupo de pessoas, com a finalidade de tirar vantagens e extrair trabalho e recursos (físicos, psíquicos e emocionais) do grupo oprimido. Não é possível alguém "se auto oprimir", opressão sempre se refere a força ou poder de um grupo de pessoas pressionar outro grupo, em interesse próprio, obviamente. O que existe é a colaboração do grupo oprimido com o grupo opressor, por consequência da opressão em si e em razão das demandas e necessidades do grupo opressor em relação à manutenção e sustentação da opressão.

    ResponderExcluir
  105. Vou postar em anonimo somente porque tenho receio de um dia ser identificada pela pessoa a quem vou me referir, e ficaria muito chato.

    Recebi de uma conhecida hoje pelo whats app uma “ piadinha “ , assim : “ Os prejuizos do terremoto do Nepal foram estimados em 6 milhoes de dolares;, ja o rombo da petrobras foi estimado em 10 milhoes de dolares> por isso conclui-se que financeiramente uma administracao do PT e pior do que um terremoto”.
    Piada de mau gosto, e totalmente desnecessaria. Repassa isso porque nao foram os filhos dela que morreram no terremoto; se tive morrido alguem da familia dela ela calaria a boca anres de repassar besteira.
    Profissao dela : Advogada e professora universitaria de uma faculdade de direito.

    Como diz meu pai, certos profissionais deveriam ser demitidos por apresentarem conduta incompativel com o cargo que ocupam.

    ResponderExcluir
  106. Tinha uma mulher em uns posts anteriores que dizia com plena certeza que pros homens ela era só um buraco. Apareceu varias mulheres pra dizer que não, que nem todo homem é assim. A verdade é que as mulheres NÃO SABEM QUEM OS HOMENS SÃO. Você diz repetidas vezes que os homens são lixo e mulheres aqui defendo com aquela história que nem todo homem é assim. As vezes não há mais o que fazer a não ser deixar que as iludidas se iludam. Elas só veem aquilo que eles são na frente delas.

    ResponderExcluir
  107. Anonimo das 23:58, vc é o extremo inverso de um mascu, só pra constar.

    ResponderExcluir
  108. Sim, as mulheres podem colaborar com os homens e o patriarcado, ou "serem machistas", como a maioria está dizendo aqui. Na verdade, a grande maior parte das mulheres colabora de uma forma ou de outra com o machismo e o patriarcado, é exatamente por isso que eles têm se sustentado por tantos séculos. O patriarcado precisa da colaboração das mulheres para existir e se manter, mas são os homens os agentes, aqueles que organizam, que controlam e efetivam o patriarcado. Só os homens têm o poder de legitimar o patriarcado, e ele existe por interesses dos homens, para beneficiá-los. Uma mulher machista não é a mesma coisa que um homem machista. Nenhuma mulher, machista ou não, tem o mesmo poder ou recebe os mesmos privilégios que um homem na sociedade patriarcal. Nenhuma mulher é vista e valorizada como um homem é no patriarcado. Nenhuma mulher está protegida do machismo, e por mais que a mulher machista acredite no contrário, ela também é vitimada pelo machismo. Numa sociedade machista todas as mulheres são oprimidas, exploradas, marginalizadas, rebaixadas e menosprezadas exatamente por serem mulheres. Todas as mulheres só tem a perder ficando umas contra às outras. Mulheres do mundo, uni-vos!

    ResponderExcluir