Natália é historiadora, vive na Bélgica há quatro anos, e contribuiu com um ótimo guest post em janeiro. Agora, ela escreveu pra contar as novidades:
Não poderia ter me identificado mais com o post de primeiro de abril. Nesses últimos dias tenho me confrontado bastante com os reflexos da cultura machista nas nossas vidas. Eu, feminista assumida, muito mais afetada do que imaginava. Foi assim:
No início deste mês comecei num emprego novo. Foi uma proposta irrecusável, salário bom, horários ótimos, empresa do lado de casa, vaga muito interessante, trabalhar de novo com educação e organização de treinamento, mesmo que não na minha área, vários desafios, aceitei de braços abertos. Já na primeira semana de trabalho, atraso na menstruação. Nem me importei, isso já havia me acontecido centenas de vezes.
Meu marido e eu temos um relacionamento de quase seis anos, há quatro moramos juntos. Nas nossas conversas ele sempre dizia: "Eu adoraria ter filhos, me faria uma pessoa ainda mais feliz. Somos parceiros nessa, mas é seu corpo, a decisão é sua". E assim foi.
Depois do nosso casamento, em setembro do ano passado, decidi parar com a pílula. Seis meses tentando e nada. Meu ciclo sempre foi irregular e eu já havia internalizado que tinha algum problema para engravidar (eu, claro, quem mais?). Resumindo: acabamos nos empolgando com a possibilidade de emprego novo e obviamente, a primeira decisão foi voltar a nos prevenir. O sonho do bebê seria adiado em pelo menos mais um ano.
Mas daí, nada da menstruação chegar. Esperei uma semana e nada, não estava sentindo enjoo, só um sono do outro mundo. No final de uma semana de atraso, decidi fazer o teste de gravidez, aliás dois. Um não acusou nada, o outro deu duas listrinhas bem clarinhas, já era gravidez, mas na minha cabeça, não era. Não podia ser, como é que eu ia contar pra minha chefe que tenho três semanas de trabalho e já estou grávida?
Meu marido insistia que foi o jeito que as coisas aconteceram e pronto, mas e a culpa? Culpa por não ter me cuidado (ah não peraí, eu e meu marido queríamos engravidar), culpa por ter começado a trabalhar já grávida (sim, a culpa era minha: esconder uma gravidez que eu nem sabia que existia), e tantas outras coisas me fizeram ignorar todos os sintomas e negar.
No dia primeiro marcamos um horário no ginecologista; meu marido fez questão de ir. Chegando lá, bingo: grávida de seis semanas. Fizemos ultrassom e já deu até para ver o coraçãozinho dele batendo na tela, Lola, que coisa mais linda, um bebezinho do tamanho de um grão de arroz e já tem um coração... Muitas emoções, muito choro, muita informação para assimilar de uma vez só. Meu marido é belga e nos moramos nos arredores de Bruxelas, minha família toda no Brasil, bate aquele frio na barriga, sabe? E saímos do hospital com a confirmação e eu com o nó na garganta -- como é que ia contar para a minha chefe?
Ela é uma mulher de muita fibra, sul-africana, também mora longe da família desde muito. Apesar de ser a encarnação do termo business woman, também é mãe. Saí do hospital e já fui logo falar com ela. Desde que começamos a trabalhar juntas o acordo sempre for ser o mais honesta e aberta possível uma com a outra; estava ali para cumprir minha parte no trato. Fui direta e disse logo a que vinha. Disse que tinha descoberto que estava grávida e que sentia muito por não saber antes para informar a empresa que estavam contratando uma mulher grávida.
Foi ela quem me deu a sacudida que eu precisava pra entender que aquele meu comportamento era simplesmente inaceitável. Disse com toda calma do mundo que quando se contrata uma mulher todos devem saber que a maternidade poderá fazer parte da vida dela e que ela não se importava se isso aconteceria na minha terceira semana de trabalho ou depois de cinco anos na empresa.
Reforçou que ela teria me escolhido de qualquer forma porque ela gosta de mim e acredita no meu potencial, que ainda temos tempo pela frente para deixar tudo nos eixos para o meu período de ausência. Ela, minha chefe de três semanas, me lembrou que a partir de agora a prioridade é o bebê, que empregos existem milhões, mas meu bebê é único e que eu não tinha que me desculpar por absolutamente nada com ninguém, que preciso estar contente e orgulhosa se esse era nosso desejo.
Também disse que ela é mãe e está muito feliz por passar por esse momento comigo, que ela sabe o que é, que deseja que eu me cuide, me dedique ao trabalho mas saiba meus limites, que ela cometeu erros que não gostaria de me ver cometendo porque também demorou a entender as prioridades da vida. Lógico que nessa hora eu já estava morta de chorar, nos abraçamos, ela disse que eu podia contar com ela e que era pra parar imediatamente de me culpar pela gravidez.
Acho que só quando ela verbalizou isso eu reparei que era exatamente o que eu estava fazendo, desde a primeira suspeita.
Foi um alívio enorme falar com ela, a reação não poderia ter sido melhor em nenhum sentido. De lá já passei no setor de RH para dar a notícia e todos também me apoiaram bastante.
Hoje no almoço a notícia já tinha se espalhado, recebi os parabéns cheia de felicidade, mas confesso que ainda tenho que me policiar para não ficar me justificando para as pessoas. Tenho certeza que meu marido não se justificou para o chefe nem para os colegas, pelo contrario, até celebração com champanhe já ganhou (minha celebração foi com água, dessa não posso me livrar).
E é isso, tentamos contar para uns poucos amigos, tarefa difícil no primeiro de abril, todo mundo achou que era brincadeira! De resto, estamos nos acostumando com a ideia de ter um bebezinho em casa já para o natal.
Maternidade já tem muitas barreiras para serem transpostas, não preciso dessa barreira extra da culpa, culpa por uma gravidez que não veio na hora planejada mas foi muito desejada e fruto do amor de duas pessoas que, a partir de agora, dividirão responsabilidades e deveres, não pode haver culpa nisso.
Quanto ao trabalho, ainda é uma das minhas prioridades, mas não a principal. Tenho a sorte de morar num país com pessoas um pouco menos machistas e trabalhar com uma equipe que é o arco-iris de fofura. Daqui pra frente, só amor e pensamento positivo, que esse mundo seja um lugar melhor para que, quando chegar a hora, esse bebezinhx possa fazer suas escolhas com tranquilidade e felicidade, independente de quais sejam.
me fez chorar também. O mundo tá precisando mesmo de mais delicadeza e noção do que é importante de verdade.
ResponderExcluirAlguém disse que uma boa medida da saúde de uma sociedade é a capacidade de receber bem os que chegam.
É isso aí!
Muitas felicidades pra vocês
Eu descobri que estava grávida 4 dias depois de ter assumido uma função comissionada. Tb fiquei preocupada em contar, mas graças a Deus tb deu tudo certo, não percebi nenhuma repreensão.
ResponderExcluirSorte da moça por estar trabalhando na Bélgica, porque aqui no Brasil as empresas são cruéis.Já passei por várias entrevistas que a entrevistadora olhava para minha aliança e fazia a perguntinha maliciosa: O baby é para quando?
ResponderExcluirAqui o assédio é horrível contra as mulheres.
Na novela 7 vidas tem uma personagem bem sucedida que se sentia bem e feliz sem engravidar, o marido pressionava o tempo todo, logo depois ela largou o marido, e de repente deu uma vontade louca nela de ter filhos só que ela já tem 40 anos e fica meio difícil, agora ela quer adotar, eu não gostei não podia ser uma mulher realizada sem filhos por que nem acredito em instinto maternal nem paternal, se não a mulher nem abortava e o homem não sumia da vida
ResponderExcluirdos filhos.
ResponderExcluirNo Brasil a mulher é tratada como lixo!!
ñ viram bolsonaro falar que mulher tinha que ganhar menos porq engravida,e depois eles são contra o aborto.
Nao entendo qual a justificativa mulher ganhar menos q homem so por engravidar. Do jeito que bolsomala fala, da a impressao de q mulher fica gravida o tempo td. Ela fica de licenca maternidade 4 meses e depois tem um mes de ferias, ou seja ela trabalhou so 7 meses em um ano. Agora, é sempre assim? Acontece tds os anos p termos q arcar c uma vida inteira se salarios baixos? Tipo, vamos castigar a mulher por dar prejuizo nuzomis ou vamos castigar as muie por ousarem sair de seus " papeis"?
ExcluirO negócio de vocês é reclamar, se engravidam sem querer reclamam, se estavam planejando também reclamam.
ResponderExcluirE agora querem destruir a língua portuguesa, indo na onda dos funkeiros. Como pronunciar essa palavra que não existe "bebezinx"?
Bebezim, bebeziex, bebezixis?
Acho q ela escreveu bebezinhX porque não sabe o sexo do bebê. _|_
ExcluirSérgio você é idiota quem carrega o bebe na barriga é a mulher quem corre risco de perder o emprego é ela. para de olhar so pro seu rabo
ResponderExcluirSérgio, vai pastar. O post não tem meia reclamação. Ela sentiu CULPA, depois ALÍVIO, depois uma felicidade imensa. O único ser mais ou menos vivo que tá reclamando aqui é vc.
ResponderExcluir"ñ viram bolsonaro falar que mulher tinha que ganhar menos porq engravida"
ResponderExcluirSim, vi, e tb vi uma escrota do cacete, uma conhecida minha, concordando com todas as palavras dele. Incrível como tem mulher BURRA que vive dando tiro no próprio pé. Ultimamente, me crucifiquem, só vendo cada vez mais mulheres machistas...que ódio. Como disse a Raven (acho), não adianta apenas educar os homens pra deixarem de ser machistas se existem mulheres que parece que gostam de ser tratadas feito lixo.
Bom, sobre o post: fiquei MUITO feliz de ler esse relato positivo, que chefe! Bem como diz no título: chefe de outro mundo, gostei muita da atitude dela e sua empatia para com a autora. (Mas tb né, BÉLGICA. Aqui no Brasil é o que conhecemos mesmo...)
Desejo toda sorte e felicidade pra esse futuro bebê e família.
Li recentemente um post que dizia que na Islândia, um dos países com mais equidade de gênero, o problema de não contratar mulheres porque elas engravidam (e consequentemente tiram licença-maternidade) foi a de equiparar os direitos entre pai e mãe. Lá, tanto o homem quanto a mulher têm licenças iguais e o último período fica a critério do casal. O pai que não tira a licença é mal visto socialmente tb, assim a responsabilidade não fica toda nas costas da mãe.
ResponderExcluirÉ Mila, país desenvolvido é país desenvolvido. Outro nível.
ResponderExcluirEssas histórias devem ter doído mto no seu coração, B. Pq todo post vc lembra dessa infeliz bolsonarete. Só te digo: foca nas que lutam e são mts, mesmo algumas que nem puderam saber o que é feminismo, mas lutam, senão dá vontade de desistir mesmo.
ResponderExcluirQue massa! Fico feliz por ela, e por saber que existem pessoas que valorizam outras acika dos negócios :)
ResponderExcluir~ Camila
Acima*
ExcluirNão é só uma bolsonarete, são três. E pra piorar, amigas do meu namorado.
ResponderExcluirTrês? Haja paciência.
ResponderExcluirCara, eu tenho 23 anos, não sou mãe e ainda não tenho ctz se quero ser um dia.
ResponderExcluirMas sempre que tem essa discussão de licença maternidade, aparece uns mascus pra falar da "grande vida boa" que dizem ser a licença maternidade. Aí eu me pergunto:
De onde raios esses caras tiraram que licença maternidade é uma grande vantagem??? Sério mesmo, deve ser um saco. Bebê chorando o tempo todo, tem que dar de mamar, tem que trocar fralda, ficar sem dormir, não tem liberdade pra sair, encontrar os amigos e beber, vive um ostracismo social. Enquanto isso a vida do pai segue na boa, não tem que parar de fazer nada.
Pô, galera, deve ser legal ser mãe e tal. Mas licença maternidade me parece mais uma obrigação (da natureza?) do que um benefício ou uma grande oportunidade. Se tivesse a opção biológica de trocar com homens, eu deixaria meu marido de licença maternidade e ia trabalhar no lugar dele.
Fernanda
Mascu/machista acha que licença maternidade é férias! Eles acham que a mãe fica o dia inteiro coçando o saco em casa depois que pare. Homem pare? Homem amamenta? Homem tem que se recuperar de alguma coisa depois que o filho nasce? Então é frescura. Se homem não precisa é fres-cu-ra.
ExcluirÉ nesse nível aí.
"o único ser mais ou menos vivo" HAHAHAHAHAHAHAHAHA
ResponderExcluirCredo, B. Exclui essas cretinas e explica pro bofe que é melhor ele excluir tb. Vai que isso passa?
ResponderExcluirMoça do post (nunca lembro aa iniciais): Parabéns. Felicidades. =3
Infelizmente, aqui no Brasil ela seria demitida principalmente por ainda estar no período de experiência.
ResponderExcluirAnônimo 19:04: E isso aconteceria em todos os outros empregos que ela tentasse. Se viesse a ser a única provedora do lar, estaria grávida E desempregada sem previsão de retorno ao mercado de trabalho. Todos achariam suuuuuper estranho se viesse a optar por não ter a criança e garantir os proventos...
ExcluirNão sei se vcs sabem, mas no Brasil não é mais possível demitir mulheres grávidas no período de experiência pq existe uma súmula no stj a respeito disso, e faz uns dois anos já.
ExcluirQue bom!. Mas vou te contar que um dia desses vi uma empresária reclamando que a empregada grávida precisava faltar pra ir a consultas e lamentando que não podia demitir. .. Isso vindo de outra mulher. complicado. duvido que seja uma convivência pacífica como a da autora, e que não é à toa que ela estava tão apreensiva con essa situação.
ExcluirTomara que seja menina, porque mais um feministo na terra ninguém merece.
ResponderExcluirKittsu, é por isso que ela precisa de homem na vida dela kkk, um homem de fibra com "pegada". O homem provedor kkk.
ResponderExcluirNão é só gravidez que ferra no Brasil. Nem ficar doente pode. Já vi uma mulher falando indignada que foi demitida por causa de UM dia de atestado. Burrice e ganância desses empregadores.
ResponderExcluirAté parece que alguém é demitido porque foi um dia para o hospital.
ResponderExcluirEstou no sexto mês de gestação e está sendo bem diferente. Meu patrão mal olha na minha cara agora. Em reuniões com clientes e prestadores de serviço ele sempre faz questão de falar que eu estarei deixando a empresa na mão em breve, que sou uma "bomba- relógio" porque posso me afastar a qualquer momento e deixar projetos inacabados etc. Quando tenho consulta ele distribui patadas o dia inteiro. Essa é a vida da gestante no Brasil.
ResponderExcluirEstou passando por isso também, estou de 8meses trabalho em um lugar bem estressante e ando tendo aborrecimento todos os dias fazendo eu chegar em.casa chorando não querendo voltar. Meu marido preocupado com nossa saúde avisou a minha médica que logo ela me afastou do trabalho com atestado... Foi o cúmulo para eles.... Que ainda longe conseguem me estressar em casa com piadas que uso minha gravidez como doenças... E muito triste passar por isso e ver que ninguém quer saber que está passando. Ando muito triste mas meu bebê ta chegando e tento lembrar sempre que minha felicidade e ele!!!
Excluir"Chegando lá, bingo: grávida de seis semanas. Fizemos ultrassom e já deu até para ver o coraçãozinho dele batendo na tela"
ResponderExcluir___
Xiiii, moça, as feministas dizem que isto não significa nada, e só um amontoado de celulas, e que abortar, e o mesmo que tirar um cravo, ou uma espinha.
Alguém já viu um cravo com coração batendo?
Nosso país ainda é muito escravagista.
ResponderExcluirNós temos uma "diarista". Na verdade ela é empregada mesmo, pois pagamos todos os direitos trabalhistas mesmo ela trabalhando apenas três vezes por semana em meio expediente.
Conto isso pois uma vez comentei no trabalho sobre a síndrome do pânico que ela teve que a obrigou a ficar mais de um mês sem trabalhar. Como nem eu nem minha esposa esquentamos com isso, pagamos normalmente, sem exigir atestado ou pendurá-la no INSS após os 15 dias.
Para finalizar, disse que ela ganha acima do piso de doméstica do nosso estado, mesmo trabalhando 15h semanais.
Nesse momento um colega teve a pachorra de me falar:
"É gente como vocês que inflacionam o mercado. Não consigo contratar empregada por sua causa."
Tá foda ser brasileiro!
Que ótimo, Natália!!! Te desejo tudo de bom nesse período e muitas felicidades! Quem dera que mais crianças viessem ao mundo dessa forma - desejadas e acolhidas e que mais mães tivessem a tranquilidade e segurança que você está tendo agora!! Sem contar que você tem um companheiro maravilhoso ao seu lado, que decidiu abraçar essa nova fase junto de você.
ResponderExcluirJane Doe
Mas é fato, nem só no Brasil a situação para as gestantes e mães é ruim.
ResponderExcluirNa Alemanha é bem complicado. Parece bom, mas se você analisar criticamente é uma armadilha e um sistema extremamente burro, considerando o atual e futuro estado do seguro social.
Há uma dificuldade imensa para as mães retornarem ao mercado de trabalho. Não há nem de longe creches públicas ou privadas o suficiente para suprir a demanda. Há incentivo financeiro (e social) para que elas fiquem em casa e não retornem ao mercado formal.
O que o governo acaba por fazer é tirar mão de obra, muitas vezes altamente qualificada, do mercado de trabalho. Fazendo isso, eles reduzem o número de contribuintes e oneram ainda mais o já comprometido seguro social.
Além disso, tem aumentado chamada "pobreza na terceira idade" - e adivinha quem pertence a esse grupo?
Seilá, pra um país que se diz "em falta" (aspas ad infinitum) de mão de obra e contribuintes, me parece uma estupidez sem tamanho tirar, sem possibilidade de retorno, metade da sua força de trabalho do mercado.
Jane Doe
Alguém editou essa merda e deixou assim
ResponderExcluirhttp://www.dicionarioinformal.com.br/machismo/
Vejam as duas primeiras definições de cima.
Deêm negativo nos dois de cima e positivo nas definições certas. Obrigada.
ResponderExcluirJulia, já fui até lá. Não cheguei outras definições comk feminismo, mas imagino que os editores devem ter passado por lá.
ResponderExcluirVou olhar "feminismo" também. Não tive essa ideia antes. Esses mascus são muito desocupados.
ExcluirSó queria comentar que achei uma coisa muito louca essa verificação Palmirinha Onofre para provar que não somos robôs.
ResponderExcluirO que é Palmirinha Onofre, Ariel?
ResponderExcluirEu nem sei quando apareceu essa verificação. Mas não fui eu que coloquei (eu não saberia colocar ou tirar algo assim nem que quisesse). Mas eu nunca clico nisso quando comento, e meus comentários são publicados mesmo assim.
Julia, fui lá e dei negativo nas duas primeiras "definições". Obrigada por avisar.
Quando a gente comenta as vezes aparecem letras ou números que temos que digitar mas de dois dias para cá começaram a aparecer imagens de comida e o pedido pra selecionar as pizzas ou as carnes. Achei criativo.
ExcluirÉ que é admin, Lola. Quem posta anônimo ou usa open id precisa passar por uma verificação do tipo 'escolha todos os hambúrgueres'. Bem bonitinho. Kkk
ExcluirPalmirinha é uma cozinheira tipo vovó, bem famosa.
"Palmirinha Onofre" - culinarista brasileira.
ResponderExcluirhttp://i.imgur.com/llfW76Q.png
Hmmmmm sushi
Num compromisso da escola onde trabalho comentei com 3 colegas mais chegados que estava com a documentação pronta para dar iniciar a meu processo de adoção de uma criança. No dia seguinte me ligaram da escola as 9 e 40 da manhã marcando uma reunião com meu chefe as 10. O assunto da reunião era como meu chefe estava orgulhoso da noticia que eu queria adotar uma criança e por isso ele me ofereceu a incrível vantagem de reduzir a minha carga horaria de aulas no minimo possível para EU não ter problemas com a licença maternidade. è gente, o mundo não é lindo assim não.
ResponderExcluirAhh! É a Natália! Parabéns, guria. *-*
ResponderExcluirAnon das 00:32 feto anencéfalo também tem coração batendo e mesmo assim é permitido por lei abortá-los. Sabe por quê? Porque eles não tem cérebro. Esse papo de que o coração é o mais importante, associado a guardar sentimentos, manter lembranças, blábláblá, tudo lorota. O que nos torna humanos não é o coração, é o cerébro. Consciência, tristeza, alegria, amor, dor, só quem tem cérebro sente. Coração se parar bota pra bater de novo ou faz transplante e o valente tá firme e pronto pra outra. Cérebro se parar de funcionar pode trazer o caixão porque não tem conserto.
ResponderExcluirSe bem que você sobreviveu todos esses anos sem um cérebro mesmo... mas não se preocupe, não vou espalhar, os direitos das mulheres ainda são muito poucos pra acabar com mais um provando que fetos sem cérebro podem vingar...
Off
ResponderExcluirLola, faz um post sobre a dançarina assassinada pelo marido, por favor.
"Milton foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil e sem chance de defesa da vítima, além de feminicídio."
http://oglobo.globo.com/rio/justica-decreta-prisao-preventiva-de-assassino-de-dancarina-de-funk-na-baixada-fluminense-15915347
Foi uma coisa horrenda o que esse demônio fez com ela, mas finalmente a justiça está reagindo.
"Até parece que alguém é demitido porque foi um dia para o hospital."
ResponderExcluirMeu marido foi.
Tomou, anon. das 22:53? Não é só essa moça que falei e o marido do anon. das 22:53. O marido de uma colega minha precisou fazer uma cirurgia porque ele rompeu um ligamento e foi demitido. Mais uma conhecida foi demitida só por causa de uma suspeita de cancer de mama e no final só era um tumor benigno.
ResponderExcluir*Corrigindo: o marido do anon. das 16:48.
ResponderExcluirMinha cunhada foi demitida, após trabalhar 10 anos na empresa, pq fez cirurgia pra retirada da endometriose, NAS FÉRIAS DELA, pq além de querer ser mãe, a doença estava tomando conta de vários órgãos dela.
ResponderExcluirDepois que voltou, foi demitida pq acharam que ela ia querer engravidar logo e teriam que dar licença maternidade!
Eu só penso que essas empresas, além de crápulas, são idiotas. Não entendo o raciocínio de que é mais fácil perder um funcionário de 10 anos pq ele vai se ausentar por um período de 6 meses, ou até menos, e achar melhor contratar outro que não tem o ritmo da rotina da empresa, não sabe os macetes, ou seja... É melhor perder um funcionário bom e se arriscar a contratar outro que pode dar errado?
É muita burrice pra tudo!!!
Meu esposo trabalhava em uma grande varejista brasileira há 4 anos e um dia, por stress, acabou tendo uma crise de ansiedade FORA da empresa e NA HORA DO ALMOÇO. Crise de ansiedade é um outro nome para ataque de pânico e quem já teve isso sabe como é, parece que você está tendo um ataque do coração, um desmaio, um derrame, tudo junto ao mesmo tempo, o ar desaparece dos seus pulmões, é uma coisa horrível.
ResponderExcluirColegas de trabalho levaram ele para ser atendido em um hospital ali perto, o médico quis dar um dia de licença pra ele e meu esposo recusou, disse que ia trabalhar no dia seguinte mesmo assim. E quando o dia seguinte chegou, ele foi demitido.
As feministas falam tanto em países europeus e as vezes até mesmo nos EUA que tem o aborto legalizado. Falam principalmente de países europeus mais desenvolvidos que são paraísos por serem bem menos machistas, mas quando alguém as questiona do porque elas nunca falam de países como Coréia do Norte, China e Cuba como exemplos de equidade de mulheres e homens, elas ficam irritadas e começam a atacar acusando a pessoas que as questionou. Acusam quem as questionou de idolatrar os EUA, acusam de ser neoliberal, acusam até mesmo de ser republicano. Quando o questionamento vem através de um comentário irônico na qual elas tão espertas não entendem, vão logo acusando de ser homem e mascu tabm. Por que fazem isso? Quais seriam realmente os países que seriam paraísos para as feministas? Por que elas se doem tanto quando alguém comenta que esses países como Coréia do Norte não são esse paraíso feminista todo, elas ficam com tanta raiva?
ResponderExcluirNatália,
ResponderExcluirparabéns pela gravidez :)
Moro na Alemanha e tive meu bebe aqui. O nome certo em português para parteira com estudo é obstetriz, fala assim que o povo no Brasil nao se assusta tanto. O atendimento delas é ótimo, voce está em excelentes maos.
Se vocês querem usar a licenca paterna depois vê se teu marido nao pode tirar umas semanas de férias no início. A mae precisa de retaguarda para poder se concentrar na amamentacao (que quase nunca é um mar de rosas no primeiro mês) e descansar e eu acho importantíssimo o pai ter tempo para conhecer o filhote e o filhote conhecer o pai. Os bebês nascem já conhecendo o gosto, cheiro, a voz, o embalo e as batidas do coracao da mae, do pai eles mal e mal conhecem a voz.
Eu nao quis minha mae por aqui no início e apesar dela ter ficado bem chateada eu nao me arrependo, foi lindo só nós 3 em casa.
Que chefe maravilhosa! Na minha empresa que eu já estava a 3 anos eles foram corretos, mas nao recebi esse apoio todo e o olhar mais torto que recebi foi de uma funcionária do RH que é mae de 2 filhos pequenos.
A empresa do marido é bem mais amigável com novas famílias e eles acham bem estranho quando um recém pai abre mao da licenca.
Na Alemanha a licenca parcialmente remunerada (ca. de 70% do salário líquido) é de até 14 meses para pai e mae (min. de 2 e máx. de 12 meses para cada). Depois pai e mae ainda podem nao trabalhar ou trabalhar com carga horária reduzida mais 2 anos, mas praticamente sem apoio financeiro. O empregador é obrigado a manter a vaga mesmo se a pessoa ficar anos e anos afastada ao ter mais filhos.
A mulher ainda tem 6 semanas de licenca no final da gravidez.
Bjs,
Elisa
Parteira é lindo no nome e uma vocacao. Várias obstetrizes e enfermeiras obstétricas no Brasil se denominam parteiras urbanas, já a denominacao parteira tradicional fica para parteiras "práticas". Enfim, para mim todo obstetra devia ter alma de parteira =)
ResponderExcluirAproveita quando a mae estiver aí para sair bastante. Minha mae veio quando meu filho já dormia melhor. Botávamos ele e na caminha e minha mae quase nos expulsava de casa. Agora andamos precisados de novo um tempo para sair como casal. Ja falei pro marido ver se a mae dele nao tá afim de nos visitar ;)
Vê as "regalias" durante a amamentacao. Meu RH simplesmente nao me avisou que eu poderia trabalhar, independente da carga horáia, 1h a menos por dia (ou usar esse tempo para tirar leite). No início mesmo só trabalhando 4h por dia chegava em casa com dor no peito, teria sido uma mao na roda essa horinha até o corpo se acostumar.
Ah, nao demora para ver como é a situacao de creche por aí. Aqui dependendo da cidade é um problema.
Bjs,
Elisa
Moro na Alemanha, trabalho para uma super firma internacional e acabei de escutar no meeting "que a minha gravidez tem que ser digerida".
ResponderExcluirAqui estamos anos a frente em relaCao ao machismo mas ainda Acho muito triste ter que escutar comentários descriminatórios por estar grávida. Ainda mais da minha chefe! Ela deveria dar graCas a deus de ter alguém para para a pensao dela em alguns anos...
Curiosamente os mesmos mascus que defendem licenca paternidade maior sao is que aceitam naturalmente que a mulher ganhe menos por engravidar.
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