Pelo menos no dia em que morre um gênio, o escritor uruguaio Eduardo Galeano (e também o alemão Günter Grass), eu tenho que falar sobre literatura.
Galeano foi autor de um livro fundamental, As Veias Abertas da América Latina: Cinco Séculos de Pilhagem de um Continente, publicado no começo dos anos 70. Só pelo título você pode adivinhar que reaças o odeiam. E veja este vídeo também, que deve fazer espumar de raiva a galera que faz manifestações pra derrubar governos democraticamente eleitos e pra abraçar policiais.
Faz poucos dias, participei da banca de mestrado de Indira Lima Guedes, aluna na UECE que dissertou brilhantemente sobre a Marcha das Vadias (na realidade, uma análise do discurso dos anúncios de 2012 usados pela Marcha de Brasília, sob uma ótica bakhtiniana -- quando sair a dissertação online, eu disponibilizo aqui). E ela abria com uma bela citação do Galeano:
"A Igreja diz: o corpo é uma culpa.
A Ciência diz: o corpo é uma máquina.
E o corpo diz: eu sou uma festa."
Joguei isso no Twitter hoje, e imediatamente recebi este tuíte de uma outra escritora, a Renata, neta com muito orgulho de Dias Gomes e Janete Clair (imagina como deve ser legal ser neta de gigantes assim!):
Mas eu queria falar de um livro que li em dezembro, Americanah, da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. A jovem (só 37 anos) e linda Adichie é hoje uma superstar (mais ainda depois que Beyoncé mixou partes de um discurso dela na canção "Flawless") e uma grande representante do feminismo. Recomendo muito esses dois vídeos que todxs já devem ter visto, "O perigo da história única", e "Nós deveríamos todos ser feministas".
Um de seus livros, Sejamos Todos Feministas, foi disponibilizado pela Companhia das Letras para ser baixado gratuitamente. Seu romance Meio Sol Amarelo virou filme em 2013, e tudo indica que Americanah seguirá o mesmo caminho (se as deusas quiserem, com Lupita Nyong'o e David Oyelowo).
Resumindo bem, Americanah é uma história de amor épica, digamos, que acontece em três continentes (África, América do Norte e Europa) durante uns quinze anos. Dois jovens nigerianos apaixonados, Ifemelu e Obinze, acabam se separando, indo viver em outros países, e reencontram-se mais tarde em sua nação de origem, quando a Nigéria volta à democracia.
Brasil e Nigéria têm muito em comum. Pra começar, o tamanho de sua população. A Nigéria, com 174 milhões de habitantes, é o país mais populoso do segundo maior continente do mundo. Um em cada cinco africanos é nigeriano. O Brasil, com seus 200 milhões de pessoas, é o país com a maior população negra depois da Nigéria. E todos nós da América Latina e da África fomos (somos?) explorados por impérios.
Da manifestação de ontem |
Os dois países penaram sob várias ditaduras militares -- ditaduras que, desgraçadamente, muitos querem de volta. E, entre a classe média de ambos, prevalece a crença de que o país é ruim, de que aqui nada presta, de que os governos (mas não as pessoas) são corruptas, de que "lá fora é que é melhor", e de que o único jeito de "vencer na vida" é ir viver num país "civilizado". É uma narrativa comum entre ex-colônias.
Uma curiosidade: Adichie já esteve no Brasil, não sei exatamente quando. Ela disse recentemente que nosso país "está em negação sobre a questão racial", e que, quando esteve aqui, foi a bons restaurante, onde não via "uma única pessoa negra". Pra ela (e pra qualquer pessoa que enxergue) ficou evidente que racismo e classe estão conectados.
Voltando a Americanah, eu gostei muito (não amei) do livro, que me possibilitou conhecer mais sobre a Nigéria (principalmente a classe média) e, paradoxalmente, também sobre os EUA, onde Ifemelu passa vários anos. Não é um romance necessariamente feminista. Ifemelu é uma mulher real, cheia de contradições e defeitos, e por vezes me peguei gostando mais de Obinze. Também gostei dos outros namorados de Ifemelu: Curt, um americano branco, rico e bonitão que não trabalha, e Blaine, um professor afro-americano em Yale. A verdade é que todos os três a tratam melhor do que ela os trata (ou no mínimo como ela termina o relacionamento com cada um deles).
O livro está repleto de observações e provocações sobre identidade e raça. Por exemplo, numa parte Ifemelu diz que um dos motivos para se gostar de Obama é que ele, meio branco, meio negro, se casou com Michelle, uma negra de pele escura (e deslumbrantemente linda). Aliás, Eduardo Galeano, que também viveu uma década longe de seu país, falava da "ressonância simbólica" da vitória de Obama "num país com tradição de racismo".
Gilberto de Piento, o típico nome brasileiro em Ultimato Bourne |
Porém, o que me irritou mais foi a falta de detalhes sobre a profissão de Ifemelu. Inicialmente, ao chegar nos EUA, ela escreve para alguns veículos. Com o tempo, ela passa a escrever um blog sobre questões raciais, anonimamente, como uma africana que vive nos EUA. Seu blog consegue certa fama e ela pode largar o emprego para viver financeiramente do blog, graças a alguns anúncios e, principalmente, doações tipo Paypal. Logo, logo ela recebe convites para palestrar, e essas palestras são pagas!
Chimamanda Adichie, capa |
Maravilha, né? Pois é, eu, como blogueira, adoraria saber as quantias. Por que não colocar a média que ela ganha por mês? Quanto ganha por palestra, e como ela faz pra aparecer em público tendo que driblar seu anonimato? É ficção, pô! Dá pra publicar isso sem que a gente ache que Adichie está falando da sua experiência própria. Como as pessoas têm vergonha de falar em dinheiro, até num romance fictício!
De toda forma, óbvio que ninguém deve deixar de se deliciar com Americanah por causa desses pormenores. Pra atiçar ainda mais a vontade, deixo abaixo um trecho do livro. É logo depois de narrar a uma amiga essa conversa que Ifemelu tem com seu namorado branco que ela decide iniciar o blog. Veja se não tem tudo a ver com a gente!
Era simples: havia momentos em que ele [Curt] via e momentos em que ele não conseguia ver. Ifemelu sabia que devia mencionar esses pensamentos, que não contar lançava uma sombra sobre eles dois. Ainda assim, escolhia o silêncio. Até o dia em que eles discutiram sobre a revista dela. Curt pegou uma edição da Essence que havia em sua mesa de centro, numa das raras manhãs que passaram no apartamento dela, quando o ar ainda estava espesso com o aroma das omeletes que ela fizera.
"Esta revista é meio racialmente tendenciosa", disse ele.
"O quê?"
"Admita. Só tem mulheres negras aqui."
"Você está falando sério?", disse ela.
Curt ficou intrigado. "Estou."
"Vamos à livraria."
"O quê?"
"Preciso te mostrar uma coisa. Não discuta."
"Tudo bem", disse ele, sem saber direito o que era aquela nova aventura, mas ansioso, com seu deleite infantil, por participar dela.
Ifemelu dirigiu até a livraria na Inner Harbor, pegou edições de todas as revistas femininas que estavam dispostas na prateleira e levou-o até o café.
"Quer um latte?", perguntou ele.
"Quero, obrigada."
Depois que eles sentaram e puseram os copos de papel sobre a mesa, ela disse: "Vamos começar com as capas." Espalhou as revistas sobre a mesa, colocando algumas sobre as outras. "Veja, todas as mulheres são brancas. Essa aqui supostamente é hispânica, a gente sabe porque eles escreveram duas palavras em espanhol aqui, mas ela é igualzinha a esta mulher branca, não tem nenhuma diferença no tom da pele, no cabelo, nas feições. Agora vou folhear página por página e você vai me dizer quantas mulheres negras vê."
"Ai, amor", disse Curt, divertido, recostando-se na cadeira e levando o copo de papel aos lábios.
Então, ele contou. "Três mulheres negras", disse, finalmente. "Ou talvez quatro. Ela talvez seja negra."
"Ou seja, três mulheres negras em cerca de duas mil páginas de revistas femininas, e todas são mestiças ou racialmente ambíguas, de modo que também poderiam ser italianas, porto-riquenhas ou sei lá. Nenhuma tem a pele escura. Nenhuma se parece comigo, então eu não posso pegar dicas de maquiagem nestas revistas. Olhe, este artigo diz que você deve beliscar as bochechas para ficar corada, porque supõe que todas as leitoras da revista têm uma pele que fica corada desse jeito. Este aqui fala em produtos para o cabelo de todas -- e 'todas' significa louras, morenas e ruivas. Eu não sou nada disso. E este fala dos melhores condicionadores -- para cabelo liso, cacheado e encaracolado. Não crespo. Está vendo o que eles chamam de cabelo encaracolado? Meu cabelo nunca fica assim. Este aqui fala de combinar a cor de seus olhos com a cor da sombra -- olhos azuis, verdes e castanho-esverdeados. Mas meus olhos são negros, então eu não sei que sombras funcionam para mim. Este diz que este batom rosa é universal, mas eles querem dizer universal se você for branca, porque eu ia parecer uma palhaça se tentasse usar esse tom. Ah, veja, aqui temos algum progresso. Um anúncio de base para o rosto. Tem sete tons diferentes para pele branca e um tom genérico de chocolate, mas isso já é um progresso. Agora vamos conversar sobre racialmente tendencioso. Está entendendo por que uma revista como a Essence existe?"
"Tudo bem, amor. Tudo bem. Eu não sabia que ia virar essa história toda", disse ele. [Americanah, de Chimamanda Ngozi Adichie, tradução de Julia Romeu. Companhia das Letras, 2014. pg. 319-20].
Eu não fazia ideia de como a Nigéria era parecida conosco. Lembro que quando comecei a ler Americanah o que mais me fascinava era perceber o quanto éramos semelhantes. Foi como ler uma história brasileira, com algumas mudanças como o fato dela não se sentir negra na Nigéria, enquanto no Brasil isso seria diferente.
ResponderExcluirTambém gosto muito de como ela introduzia as questões raciais e de gênero, aos poucos, como personagem do romance. É tudo muito interessante.
Já conhecia a autora, li o "Sejamos Todos Feministas" e gostei bastante. É bem curtinho e didático, e também fala um pouco sobre o machismo na Nigéria, que é bem parecido com o do Brasil. Tem um trecho em que ela conta que saiu com um amigo, deu uma gorjeta ao manobrista que estacionou o carro dela e o rapaz agradeceu ao amigo dela!
ResponderExcluirO trecho citado no post já me empolgou, espero conseguir ler o "Americanah" antes de virar filme.
Repito: precisa desmoralizar essa marcha? Já nasceu sem moral. Pff
ResponderExcluirChimamanda *-*
Linda.
Que negra maravilhosamente linda! Eu sou negra, mas confesso que aliso meu cabelo, e por quê? Eu ainda não sei explicar, pra ser mais sincera eu nem me lembro da textura original dos meus fios, toda vez que vejo alguma negra com "molinhas" na televisão, eu acho que meu cabelo se parece com ele. A verdade é que assim que a raiz cresce, eu corro pra alisar. Sofri muito racismo na escola por ter os cabelos crespos, as pessoas diziam que eu me parecia com uma empregada, então assim que eu pude, passei a alisar. A autora tem toda razão, dificilmente encontramos uma ode à beleza negra de maneira não superficial, parece que fazem isso uma vez no meio de milhares de publicações reverenciando a pele e características brancas. Queria ter tido mais influência em casa para me assumir como sou, uma legítima negra filha de negra e branco. Queria me sentir mais integrada em todo esse universo africano.
ResponderExcluirFiquei com vergonha dessa faixa em inglês... juro. Fiquei até corada, bochecha pelando de quente aqui. Mais feio que bater na mãe usando a avó.
ResponderExcluir* Sofri muito racismo na escola por ter os cabelos crespos, as pessoas diziam que eu me parecia com uma empregada, então assim que eu pude, passei a alisar. Hoje percebo que cada um deve ser como se sentir bem, mas nunca porque alguém se incomoda com seu corpo ou seus cabelos.
ResponderExcluirCamila, eu já comentei aqui: fui eleita a menina mais feia na sala no primário, por ter a pele mais escurinha e o cabelo cacheado. E nem chega perto de um cabelo crespo de vdd. Consigo só imaginar o que vc passou, mas vc tem toda a minha solidariedade. E não tem que sentir vergonha de alisar, paciência. Quando e se vc se sentir bem em usar o cabelo natural, vc vai usar e pronto. E vai divar da mesma forma. =)
ExcluirO coitadismo aberto eterno da America latrina, trocentos anos de politicas populistas de atraso.
ResponderExcluirMaldita seja toda a esquerda latina. O Japão se recuperou de duas bombas nucleares, a europa de duas guerras mundiais,Israel, minusculo, e cercado de inimigos por todos os lados, querendo dizima-los da face da terra, já ganhou trocentos Nobéis científicos, Dubai em vinte anos de capitalismo, transformou deserto puro, em um pais sofisticado, moderno e pulsante, agora olhem pra cuba? Olhem pra Venezuela? Olhem para uma favela carioca?
Coitadismo, anon das 19:12, é o mesmo que vitimismo, certo? E nisso vcs reaças são campeões. Vcs são aqueles que chamam América Latina de América Latrina, e culpam os oprimidos pela opressão que sofrem. Leia Americanah que talvez vc aprenda alguma coisa. Ou fique lendo os reaças de sempre, que dizem exatamente o que vc quer ouvir.
ResponderExcluiranônimo, as correlações simplistas e maniqueístas que você fez no seu comentário excluíram toda a questão histórica e geopolítica de cada um dos países que você mencionou... foi um comentário simplesmente burrinho...
ResponderExcluirGênio? Esse cara é digno de figurar no top10 daquele livro "Manual do Perfeito Idiota Latino Americano", junto com Chico, Mujica, Maduro, e outros...
ResponderExcluirVerdade, reacinha. Gênio mesmo é o Olavão, seu musgo olavete.
ResponderExcluirVeias Abertas me arrancou muitas lágrimas, apesar de ser bem cansativo em algumas partes.
ResponderExcluirGaleano foi um homem de grande sensibilidade.
Camila
Bem, chamar Galeano de gênio é questão de opinião, puro gosto pessoal. Acho até que, pra um esquerdista, manipulava bem as palavras. Há coisas interessantes na sua obra.
ResponderExcluirMas "As Veias Abertas" fundamental? Só se for pra formação ética e estética do perfeito esquerdista latino-americano. Aquela ladainha de auto-comiseração não é unanimidade nem na esquerda... Transferir a culpa de nossas mazelas para os supostos vilões (colonizadores europeus e depois norte-americanos) sempre serviu de ótimo discurso para demagogos e charlatões.
Quanto às "manifestações pra derrubar governos democraticamente eleitos", isso serviria também para os que gritavam "fora Collor" e "fora FHC"? Ou Collor não foi democraticamente eleito?
E o pessoal que abraça policiais, que coisa estranha essa gente que não entra em confronto com a polícia né... não depreda o patrimônio público e privado. E ainda abraçam policiais, esses seres asquerosos...
Quanto à escritora nigeriana, vou conhecer seus livros. Parece uma abordagem interessante, realmente muito difícil de se encontrar por aqui.
Fiquei curiosa para ler esse livro Americanah e o do Galeano, que nunca li também.
ResponderExcluirKittsu, a foto nova está lindaa!
Leia, Julia, vc vai gostar ;)
ExcluirEla é linda, inteligentíssima, tem uma voz bastante agradável, poderia ficar horas ouvindo-a falar, me fez até sentir simpatia novamente pelo feminismo, porque mostrou o que está errado na relação homem/mulher na sociedade, sem culpar todo o gênero masculino por isso, pena que muitas femimimiministas não são assim, muito pelo contrário, fazem a antipatia voltar.
ResponderExcluirOutro detalhe importante na relação Brasil - Nigéria: muito ex escravos que conseguiram a liberdade e retornaram pra viver na África se estabeleceram nesse país. Como estou no celular não tenho como dar referências. Amanhã tento acrescentar alguma coisa.
ResponderExcluirDonatien, grande contribuição. É realmente importante pro feminismo ter homens como jurados para determinar quem são as feministas bonitas, as Miss Simpatias, as com voz agradável, as inteligentes, e poder distingui-las daquelas que não te apetecem, as "femimimiministas". Afinal, o feminismo é um movimento para agradar homens exigentes como vc.
ResponderExcluirObrigada, Patrickzinho! Bem lembrado!
Patrick, você não tem vergonha de voltar a comentar aqui depois da escolha do Joaquim Levy pela Dilma, não?
ResponderExcluirEle está fazendo tudo que a Dilma dizia que não iria fazer. Fui enganado e votei nessa mulher. Antes tivesse anulado meu voto.
Patrick não só não tem vergonha de "voltar a comentar aqui", quanto não tem vergonha de contribuir com um guest post sobre a crise política, que será publicado amanhã. Mais respeito com meu amigo Patrick!
ResponderExcluirCamila, como a própria Raven falou não existe nada de errado vc alisar o cabelo se n se sente à vontade com ele. Mas eu acho interessante você procurar grupos de mulheres com cabelo crespo (no facebook sempre tem) pra você ter outra perspectiva, pq tudo o q vc foi ensinada e viu foi a perspectiva branca, acho que está na hora de vc ver na perspectiva de uma pessoa negra e que se aceita.
ResponderExcluirNão sou menos negra, e tbm não deixo de me aceitar como tal, pq aliso meu cabelo, engraçado que não vejo isso acontecer com mulheres brancas que alisam seus cabelos. Eu entendo oq vc quer dizer, mas não é tão simplorio assim, feminismo é uma questão de escolha
Excluir"A jovem (só 37 anos) e linda Adichie é hoje uma superstar"
ResponderExcluirIntendi, eu não posso dizer que ela é linda, só você, né? Muito menos que é uma pessoa bastante agradável de se ouvir falando, ou que a inteligencia dela me causa admiração. Interpretação de texto não é o seu forte, mas eu explico: o que eu mais gostei nela, até mais que a aparência, foi o discurso certeiro, sem vitimismo, sem a misandria de varias feministas que eu já li e você sabe muito bem elas existem. As que "não me apetecem" não faço a minima questão de mencionar a aparência, ou que quer que seja. Então boa noite e passar bem!^_ ^
Falando em fotos de comentaristas (quem começou foi a Júlia, elogiando a foto da Kitsu. Qual foto? - eu pergunto), esses óculos estranhos fizeram a belíssima Raven Deschain ficar apena bonita ;-)
ResponderExcluirÉ da foto da Raven que eu estava falando rs Não sei porque troquei o nome..
ExcluirRaven, essa foto nova está linda!
Eu acho importante que as feministas se esforcem para agradar os homens. Caso contrários serão vistas eternamente como grossas e mal-amadas por eles, e será difícil que o movimento seja aceito pela sociedade por completo. Minha opinião como mulher e feminista.
ResponderExcluirFalta um chão pra vc ser feminista pensando assim, 00:15. Volta pra introdução e aprende tudo de novo.
ExcluirNão temos que 'agradar' macho nenhum, Moça.
ExcluirEu ri kkkkk
ExcluirGrande coisa se esforçar pra ser bem vista pelos homens. Enquanto lutarmos por emancipação, semprr seremos as mal-amadas (para aqueles que pensam que tudo o que a mulher precisa é da aprovação masculina).
Não querendo cagar regra feminista, mas é meio incoerente ser militante e querer agradar os homens pra passar a imagem de docilidade, né?
~Camila
Perceba, Donatien, que eu elogiei Adichie sem compará-la com outras feministas. Entende a diferença? É possível sim dizer que uma feminista é linda e inteligente e maravilhosa SEM A NECESSIDADE de incluir (como vc fez) o adendo "ao contrário de outras feministas".
ResponderExcluirAnon das 00:15, o feminismo é um movimento revolucionário e não tem que agradar. Tem que lutar para mudar o mundo, e a luta muitas vezes é desagradável. Eu acho que, como estratégia, pode ser bacana não desagradar propositalmente. Mas "não desagradar sempre" é bem diferente de "agradar".
Lola,
ResponderExcluirProvocado por sua postagem sobre Americanah (último livro que devorei) em sequência a uma homenagem ao grande Galeano, lembrei-me imediatamente do slide que abre as discussões em uma disciplina na qual abordo a educomunicação com a turma da licenciatura. Peço licença para postar aqui, mesmo porque já contei para você que seu blog é fonte de inspiração pra muitas aulas.
Eis o slide
Assim escreveu Eduardo Galeano num texto intitulado Contrabandistas de palavras: “Los pies de Yang Huanyi habían sido atrofiados en la infancia. A los tumbos caminó su vida. Murió en el otoño del año 2004, cuando estaba por cumplir un siglo. Ella era la última conocedora del Nushu, el lenguaje secreto de las mujeres chinas. Este código femenino venía de tiempos antiguos. Expulsadas del idioma masculino, que ellas no podían escribir, habían fundado su propio idioma, clandestino, prohibido a los hombres. Nacidas para ser analfabetas, habían inventado su propio alfabeto, hecho de signos que simulaban ser adornos y eran indescifrables para los ojos de sus amos. Las mujeres dibujaban sus palabras en ropas y abanicos. Las manos que los bordaban no eran libres. Los signos, sí.” (Galeano, Eduardo. Espejos: uma historia casi universal. Madri: Siglo XXI de España Editores, 2008.)
Um forte abraço!
Que texto lindo!
ExcluirMari
Eu sou feminista, mas muito me entristece ver outros paises, igualmente explorados no passado, terem uma sociedade tao mais organizada. E o caso do Chile, do Uruguai.... Nao ha como nao achar q estamos anos luz atras qdo comparamos, naoha como nao entrar em depressao ao voltar pro caos carioca, nao ha como nao ter vontade de fugir.... Se compararmos com Franca ou UK, q sao primeiro mais desenvolvidos, aí é mais covardia ainda. Infelizmente temos de admitir q temos muito q melhorar.
ResponderExcluirHahaha valeu Julia! Eu tb fiquei me perguntando 'que foto meldels, será que é só pra mim que não aparece a foto da Kittsu?'
ResponderExcluirAh anon, com certeza não sou apenas bonita. Tb sou inteligente, gente boa, sexy, humilde...
Camila, vdd. Tb recomendo que vc siga mulheres negras no facebook, instagram, twitter, pinterest, oq for. A diversidade é grande e é sempre inspirador. A ultima que vi foram negras de cabelo cinza (tá na moda neh) e assim: *-*. Quero.
Tb sigo sempre blogs e páginas que trabalhem aceitação de modo geral. Ela é branca, mas sempre recomendo a Ju Romano. Aqui tem uma listinha bem recente e hype das moças 'do momento': http://www.buzzfeed.com/irangiusti/10-perfis-de-belas-mulheres-negras-no-instagram-que-vao-te-i
E tinha um blog, chamado Uma Garota Brasileira, que não sei pq raios saiu do ar =(. Mas era excelente e vc acha alguns artigos por cache no Google. Esse blog foi o responsável por eu entender (aos 22 anos) que meu cabelo é assim e é lindo e maravilhoso, mesmo não sendo escorrido nem loiro. Eu nunca alisei. Mas vivia naquela agonia de usar só preso ou pesado de creme q era pra nem sair do lugar. Com ele me libertei e é tipo, a melhor sensação do mundo.
Abraços! =)
Raven, melhor pessoa. <3
Excluir(acho que já disse isso né?)
Oi Wasp. Bora marcar um café, gente. =3
ExcluirBooooora!
ExcluirNem o Galeano defendia integralmente o texto de "as veias abertas da América latina". Modificou sua opinião em vários pontos.
ResponderExcluirTalvez algumas pessoas não gostem dessas mudanças.
Acho que a Lola inclusive podia parar com esse maniqueísmo de esquerda e conservadores. Talvez seja um discurso utilitarista para etiquetar um inimigo, já que enfrentamos mazelas difusas que não necessariamente estão nos extremos.
Eu prometi ontem falar mais sobre a relação Brasil/Nigéria, que foi muito forte até que a presença colonial inglesa e francesa no século XIX quebrasse os vínculos de comércio com o Brasil, os quais começaram com a escravidão mas foram além dela.
ResponderExcluirComo não sou historiador e quero evitar o risco de falar bobagens, vou me restringir a deixar alguns enlaces para fatos isolados que são marcas dessa relação. O povo agudá, um dos grupos étnicos que constituem a população da Nigéria, é formado principalmente por descendentes de brasileiros retornados. Na segunda metade do século XIX chegaram a representar quase 10% da população de Lagos. Deram importante contribuição à arquitetura local. A histórica mesquita Shitta Bey em Lagos (foto) é obra da arquitetura dos retornados brasileiros. A Catedral da Santa Cruz (católica), também! Em 1987 até o New York Times deu notícia sobre um movimento de preservação dos casarões brasileiros de Lagos. Nesse post de um blogue nigeriano, há várias referências às brazilian houses de Lagos.
P.S.: quem tiver interesse num romance histórico que aborda a presença brasileira na África Ocidental, além de contar a história do Brasil na perspectiva de uma africana, sugiro a obra "Um defeito de cor", de Ana Maria Gonçalves.
Eu já li o "sejamos todos feministas" e gostei bastante. Agora com certeza vou procurar o Americanah!
ResponderExcluirLola, fiquei sabendo que quando um aluno seu tira nota alta na sua matéria ganha uma estrelinha vermelha na testa, é verdade?
ResponderExcluirPutz, o post é bom, mas a figura do twitter da "Renata Dias Gomes" já é exagero, uma criança de 13 anos dizendo "festa no meu corpo", não é bonito, é horrível, ela poderia fazer o que quiser com seu corpo quando for mais velha, mas por enquanto ela é uma criança.
ResponderExcluirEi, anom de 14 de abril de 2015 10:40, pra ter autonomia sobre o próprio corpo é criança... Mas vem cá, como é mesmo esse negócio de redução da maioridade penal?
ResponderExcluir"Criança"
ResponderExcluirAcho importante uma menina dessa idade já ter consciência do direito ao próprio corpo, principalmente porque é nessa época que nós mulheres começamos a sofrer assédio, na maioria das vezes de homens muito mais velhos. A garota dizer que o corpo "é uma festa só para convidados" não quer dizer necessariamente que ela vai fazer sexo, mas que ela não dá direito aos outros de invadirem o espaço pessoal dela. Está certa sim.
ResponderExcluirAinda bem que tem gente que pensa! Obrigada por desenhar, Bizzys. Tá osso...
ExcluirMariana
Como feministas são pentelhas!
ResponderExcluirAgora estão acusando o Lewis Hamilton de ser Sexista (kkkk) só pq jogou champagne na moça do pódio! Caralho!
Isso sempre foi uma tradição na F1, o Senna inclusive já deu um banho de champagne no príncipe de Mônaco e ninguém falou nada!!!!
Tinham que ser essas chatas, que nem gostam de carros!!!
To revoltado! Quero me defender! Chega de politicamente correto!
Anon de 11:05,não sei se você sabe mas fazer sexo é diferente de matar ou roubar uma pessoa,transar não é crime.
ResponderExcluirO post está ótimo, com a excessão do comentário da criança de 13 anos.Sinceramente, fiquei chocada com isso.
ResponderExcluirNão tem problema algum alisar o cabelo,eu não faço tanto porque enche o saco não porque estou evitando um padrão de beleza.
ResponderExcluirQuem não tem cabelo liso sabe o trabalho que dá,apesar de muita mulher alegar que é facinho,só tacar um monte creme,amassar e tá lindo,só no delas,porque não meu fica aquela merda.
Então,para mim é muito menos trabalhoso fazer uma escova do que ficar tentando ajeitar o cabelo todo santo dia.
Sem falar que posso deixar curto e com o corte que eu quiser,coisa que é impossível com meu cabelo ondulado,meio liso,meio cacheado.
Tentarei ser um pouco mais claro nessa questão: por "outras feministas" não me referia a aparência, que de fato nada interessa, mas o discurso propriamente dito, enquanto ela foi clara e objetiva ao atacar o que está errado na sociedade, sem atacar todo o gênero masculino com isso, muitas outras feministas que eu já li fazem justamente o contrário, colocam todo o peso do mundo nas costas dos homens, isentando as mulheres de toda a responsabilidade, como se fossem seres acéfalos e manipuláveis, o que eu discordo, pois não são. As outras que mencionei são maniqueístas, dividem as pessoas em classes opostas, sendo os homens opressores e as mulheres oprimidas sempre, mesmo que em muitos casos isso seja verdade, não é na totalidade, não dá para dizer que uma menina filha de pais ricos, que estuda em bons colégios particulares, que tem tudo facilitado na vida, tem uma vida pior que um garoto da periferia, morador de favela, que mal tem o que comer, apenas porque uma tem uma vagina e o outro tem penes, convenhamos. Você conhece o movimento feminista infinitamente melhor do que eu, então deve saber que tem sim feministas misândricas, mesmo que felizmente a influencia delas seja bem menor na sociedade, porém a mancha que elas causam não é. A Chimamanda Ngozi Adichie é o oposto disso, meu comentário foi para dizer o quanto eu a admiro não apenas pela beleza, mas pelo grande ser humano que ela é. Eu ficaria horas só ouvindo-a falar, porque ela me faz querer ser um homem melhor. Eu tenho mãe, irmãs, sobrinhas, esposa e ex , minhas filhas que eu não criei para serem capacho de macho nenhum, quero tanto quanto qualquer feminista, um mundo onde mulheres não sejam mortas, violentadas, oprimidas, etc. por serem mulheres, mas não comungo com quem demoniza todos os homens pelo erro de uma parcela de nós. Não sou feminista, essa luta não é minha, mas tento contribuir um pouco, seja educando meus meninos, ou influenciando outros homens a verem mulheres como seres humanos dignos que são. Espero ter sido claro agora, não sou anti feminista, misógino, "machista" talvez um pouco ainda, porque não é fácil se desprender totalmente de uma edução protestante, mesmo sendo ateu.
ResponderExcluirO Donatien diz que não é anti feminista, mas além de vir aqui julgar quais feministas são "legítimas" e quais "estragam o movimento" tem um perfil cheio de posts contra o feminismo, e como a maioria dos mascus não mostra o rosto e provavelmente o nome que ele usa é falso.
ResponderExcluirPois é, o Donatien coloca em seu perfil que precisa tanto do feminismo como de um câncer, e no entanto ele vem aqui julgar quem são as feministas que prestam e as que não prestam. Vaza, filhote!
ResponderExcluirBizzys
ResponderExcluirVc está certa em dizer em que a criança deve ter consciência, o meu temor é que uma criança de 13 anos não tem "consciência" para saber sobre dar ou não dar uma "festa", os "homens muito mais velhos" poderiam facilmente se aproveitar de uma criança que acha que já é madura para dar uma "festa".
Anon das "14 de abril de 2015 11:05"
Eu nem comentei nada sobre a "maioridade penal".
"Vaza, filhote!" A senhora é uma professora universitária no Brasil, e essa a melhor resposta que você conseguiu dar aos argumentos do rapaz... Eu, honestamente, esperaria bem mais do seu pior...
ResponderExcluirDepois não entendem porque a academia Brasileira continua tão irrelevante.
"Vaza, filhote!" é uma excelente resposta.
ResponderExcluirObjetiva, sucinta, clara e não gasta tempo com quem não vale a pena.
Anon das 18:50:
ResponderExcluirIsso é realmente um problema, mas eu estou contando que, dadas as falas da menina, ela tenha sido orientada em casa a respeito desses homens que gostam de "novinhas" que são "maduras para a idade que têm". Até porque, a menina se achando ou não madura, vai ter homem assediando de qualquer jeito.
Você acha mesmo que é uma boa resposta? Impressionante!
ResponderExcluirSucinta ela não foi, não havia mensagem, então não tem como qualificar como sucinta uma afirmação vazia.
Objetiva, talvez. Se a ideia é alienar os leitores ou simplesmente "pregar para os convertidos".
Agora, os leitores que ainda não entendem bem todos os assuntos, ou que estão buscando se informar, vão ver essa resposta como desdenhosa e sem conteúdo.
Vocês não se preocupam com o crescimento rápido que desses movimentos (muitas vezes fascistas) de direita? Se as pessoas envolvidas nesse debate continuarem alienando qualquer um com uma opinião que não se encaixe exatamente dentro dos seus padrões, vão acabar perdendo terreno.
E isso não é previsão, já esta acontecendo. Os ditos movimentos pelos direitos do homens está ganhando bastante momentum no exterior (principalmente US e Canadá). No Brasil chegou só a parte mais imbecil da coisa através da criançada da "real", mas na UK já existem movimentações para criar partidos políticos com objetivo de ajudar "men and boys". Isso sem contar os movimentos (deploráveis) de "direita" dentro do Brasil...
Se esse tipo de mediocridade intelectual é tudo que vocês tem a oferecer, acho que não terão um futuro promissor...
Lolinha, Americanah talvez seja o livro da minha vida. Amei a leitura, me identifiquei muito a Ifemelu (até mesmo no quesito de relacionamentos) , assim como vc eu também senti falta dos textos com o que ela trabalhava antes. E o principal, li o livro em uma época que havia acabado de cortar o cabelo e tinha passado pela transição capilar que é o período no qual volta-se para o cabelo natural. Sobre a Nigéria: fiquei com uma vontade enorme de conhecer a África em si depois que li o livro. Acho que só depois de ler e perceber que não sabia nada de um país tão parecido com o meu e identifoquei o quão eurocentrista nossa educação é. Bjos
ResponderExcluirAnon de 2105 antes de defender o Jason, vá dar uma olhadinha no perfil dele no plus. Ele não é um "leitor que não entende bem o assunto". É um babaca meio mascu, que posta um monte de merda anti-feminista e vem aqui pagar de sábio. Então, desculpe. Mas pra esse tipo de cara, ninguém tem que dar informação e nem ser prestativo. Muito menos #pheeno.
ResponderExcluirOs movimentos fascistas de direita crescem porque é típico dos opressores quererem manter seus privilégios. A resposta da Lola pra tal rapaz foi até gentil, considerando o perfil da criatura. Se vc desmerece claramente um movimento, a intenção não é se informar, é só desmerecer mesmo.
ResponderExcluirSe sua intenção era exemplificar meu ponto, você foi perfeita!
ResponderExcluirAo simplesmente atacar a pessoa e ignorar o argumento (mesmo que o argumento original dela seja fraco) você está alienando outros leitores. Novamente, se a intenção é criar uma câmara de eco e "pregar para os convertidos", tudo bem, cada um faz o que quiser. Só acho que é útil ter em mente as consequências disso.
Entenda, você usou o termo "defender". Isso mostra que você entende a discussão como uma batalha a ser vencida onde os argumentos são só ferramentas. O problema disso, é que é transparente para quem está de fora, e dá a impressão que você é intolerante a ideias diferentes das suas (conhece algum grupo que faz isso?).
Fora isso, imagine, um cara com um histórico "mascu" (termo bem alienante, que só serve para afastar mais os possíveis lados). Esse entra em um box de comentários e começa a fazer ótimos comentários em favor do feminismo (ou qualquer outra ideologia de seu apreço). Digamos que nesse caso seja realmente genuína a vontade dele abraçar tais ideais. Se ao fazer isso ele for chamado de "mascu" ou for agredido de outra forma, existe uma boa probabilidade dele regredir aos seus pensamentos anteriores, ou de até mesmo usar a agressão que sofreu como justificativa para suas ideias anteriores.
Novamente, cada um faz o que quiser com seu tempo, isso é bastante óbvio. Agora, as consequências no longo prazo podem ser bem complicadas.
Anos das 09:39. Seu argumento faria algum sentido se o crescimento dessas ideias à que me referi fosse constante no tempo. Quando a taxa de crescimento começa a mudar rapidamente, geralmente existem outros fatores envolvidos.
ResponderExcluirA própria mentalidade Brasileira. No começo da ditadura militar no Brasil, a maioria do povo apoiava os militares, é triste mas é verdade, agora isso mudou progressivamente dado o "desgoverno" militar e a brutalidade do regime. O mundo não é estático, não da para usar um mesmo modelo de mundo o tempo todo...
Lola e Juliana,
ResponderExcluirA Ifemelu passou um tempo grande e desesperador sem conseguir emprego algum. Foi qdo ela cedeu à proposta do cara que queria receber massagens e, por isso, acabou se afastando do Obinze. Logo depois, ela conseguiu um emprego como babá, que durou bastante tempo. Ainda nesse emprego ela começou o blog, que começou a render alguma coisa. Depois ela saiu de lá e ficou um tempo se mantendo com blog e palestras até ser convidada pra ir trabalhar na universidade. Na minha opinião, não tem furo. Adoro o Americanah! E tb fiquei com muita vontade de conhecer o continente africano depois de ler.
Mariana
Minha lista de livros maravilhosos pra ler só aumenta, preciso de mais vidas.
ResponderExcluirE aproveitando, Mayra Dias Gomes, filha de Dias Gomes, também é uma grande escritora e uma mulher muito foda.
Se todos os homens desaparecessem de uma só vez da face da Terra, o restante da população sobreviveria enquanto durassem os estoques de alimentos... kkkkk.
ResponderExcluir11:59 Eu vi esse caso e não achei "sexista" mas você deveria saber que as feministas não falam "sexismo" e sim machismo então nem deve ter sido as feministas que falaram isso. Normalmente essa palavra é usada por grupos de homens e mulheres que tem algumas opiniões feministas mas totalmente diferente do que realmente o feminismo prega, então parem de generalizar o que vcs acham que sabe.
ResponderExcluirTerminei "Americanah" há umas duas semanas. Eu necessariamente amei o romance. Fiquei apaixonado por Ifemelu e Obinze (mais por ele). Por vezes, era tomado por euforia, em outras, por tristeza ou angústia. O livro da Chimamanda me fez lembrar de porque eu amo ler.
ResponderExcluirDe fato, fiquei muito incomodado com o lance do brasileiro. Puxa, que nome era aquele?
Contudo, eu relevei o incidente e continuei nessa experiência maravilhosa que foi ler esse livro!