Espero que este seja o último texto que escrevo sobre o professor de esquerda que manda selfie de pinto. O último por bastante tempo, pelo menos. Até porque vou viajar no sábado pra lugares maravilhosos sem conexão boa pra internet.
Mas por que escrever sobre isso de novo, pela terceira vez? Bom, porque as informações não param de chegar. Porque continua tendo muita gente só falando nisso. Porque as vítimas (as garotas que fizeram as denúncias, aquelas garotas que um montão de pessoas trata como culpadas) seguem sendo perseguidas e ameaçadas. O incrível é que o discurso geral é sempre "Denuncie!"
Aí, quando a pessoa denuncia, vem uma multidão julgá-la e condená-la. Fica difícil convencer mulheres a denunciarem as violências contra elas quando 1) legalistas vem correndo dizer que a denúncia só pode ser feita pra uma justiça que tarda e falha; e 2) elas são tratadas desse jeito.
E elas não são vítimas passivas. Foram elas que se organizaram e decidiram fazer um Tumblr. Aliás, concordo muito com este comentário que foi deixado ontem aqui: você se sentir vítima não te faz uma pessoa fraca ou incapaz. Eu acrescento: nem quer dizer que você esteja 100% certa. Mas que deve ser escutada.
O professor foi contatado por jornalistas, disse que não iria se manifestar, e os direcionou a sua advogada, que afirmou que as conversas eram consensuais. Reparem que ela não negou que as conversas existiram, nem que foram forjadas ou editadas (acusação de muitos dos defensores do professor), apenas que eram consensuais.
Anteontem o Tumblr publicou mais dois relatos. Um falava de uma estudante de 17 anos que, alguns anos atrás, foi a um motel com o professor. Chegando lá, pouco depois das preliminares, o professor passou a chamá-la de puta e piranha. Ela travou, ficou chocada, porque a persona que ele cultivava em público não correspondia àquela figura no motel. Ele então a chamou de moralista, a xingou um pouco mais, a deixou num ponto de ônibus, e foi embora de táxi pro seu hotel. Aquilo a marcou: ela tinha decepcionado um intelectual tão genial!
Pros amigões do peito do professor, esse relato foi uma prova incontestável da sua inocência:
Afinal, ele não estuprou! Estão vendo como ele é boa gente? Para outros bróders, se ele tivesse estuprado, a moça teria contribuído "com seu comportamento para a prática do estupro naquele momento". Quem mandou ir pro motel com o cara?
Outros amigos do prof acharam o relato apenas ridículo, porque onde já se viu uma mina mudar de ideia já dentro do motel? E ainda ficar mal por ser xingada por um sujeito quase 30 anos mais velho que ela via como modelo?
As meninas do Tumbrl retiraram o relato depois, a pedido da autora.
Uma pena, mas muita gente está temerosa. Quase todo mundo só quer falar como anônimo. Foi o caso de dois comentários deixados no blog:
Dois dias atrás recebi um email de uma ex-aluna dele, que não quer ser identificada, com medo de represálias. Reproduzo algumas partes:
"Comigo ele foi absolutamente prepotente, arrogante, autoritário. Ele não me assediou, mas assediava uma amiga. Basicamente, em troca de encontros noturnos e jantares, ele a orientava com o trabalho.
O fato é que, em Nova Orleans, e na Tulane, ninguém gosta dele. As mulheres, todas têm pavor. A comunidade brasileira de lá, que é pequena, não mantém relações com ele, pq a fama de cafajeste se concretiza a cada episódio. Uma amiga disse que ele a beijou à força, sem mais nem menos. Isso anos atrás.
Soube também que ele tem um processo por assédio sexual nos EUA. Mas é um processo administrativo, e é por isso que ele, tão fodão, nunca conseguiu ir para nenhuma universidade mais conceituada como Harvard ou Columbia, já que a ficha dele é suja. E que ele foi demitido de outra universidade por ter tido um caso com uma aluna.
Importante dizer que me parece que ele assume esse tipo de atitude apenas com brasileiras (talvez latinas em geral). Talvez por sermos mais "calientes". Ou talvez mais "dóceis". Mas creio que é porque uma cidadã americana o denunciaria, e a prisão seria imediata, bem como o processo seria certo. Você vai preso, para depois tentar provar que não é culpado. Nesse caso, duvido que ele saísse ileso.
Estou imensamente feliz que essa história toda esteja vindo à tona. Não por vingança por ele efetivamente ter me tratado mal e tentado me prejudicar gratuitamente.
Mas porque ele é um predador, que precisa parar.
Parabéns pela coragem, e, por favor, mande meu abraço e minha admiração para as vítimas. Vai dar tudo certo."
E hoje cedo recebi este email de Alex Castro, de quem várias radfems (feministas radicais) não gostam. Pra ele, teria sido muito mais cômodo ficar calado. Quem quiser se comunicar com ele, que está longe das redes sociais há mais de um ano, pode escrever para alexcastro.com.br/contato. Porém, emenda ele, "Tenham em mente que já escrevi esse texto com muita cautela e cuidado. o que eu podia escrever eu já escrevi." Segue o email do Alex:
"meu nome é alex castro e, por seis anos, fui estudante de pós-graduação do departamento de espanhol e português da universidade de tulane, em nova orleans, como orientando do professor idelber avelar.
pelos últimos dias, tem acontecido uma discussão sobre a conduta sexual do idelber na internet.
mas a maioria das pessoas no brasil apenas conhece o idelber dos blogs e, pessoalmente, em poucas botecadas e palestras ocasionais. já as pessoas nos estados unidos, via de regra, só conhecem o idelber professor e orientador, muito poderoso, capaz de fazer e desfazer carreiras. são dois mundos que pouco se comunicam.
como ex-aluno de tulane, decidi escrever esse texto para revelar que esses episódios que estão surgindo não são casos isolados, nem aconteceram no vácuo, e só confirmam a fama dele em nossa universidade.
infelizmente, não posso citar aqui as mulheres próximas a mim, acadêmicas, colegas, mestrandas, doutorandas, que relataram muitos episódios de assédio moral e sexual, pois estaria violando a privacidade delas. uma delas me pediu explicitamente que não falasse do seu caso nem de forma anônima. (posso afirmar que mais de uma abriu processo administrativo contra ele.)
falando da minha experiência, nunca me considerei amigo do idelber, mas eu o admirava muito (como tantas pessoas) e fui fazer mestrado e doutorado em tulane a convite dele em 2005.
seis anos depois, em 2011, em grande parte pelo assédio moral que sofri, mas não só por isso, larguei o doutorado, voltei para o brasil sem diploma e, desde bem antes disso, eu já pouco falava dele.
minha mensagem para todas as pessoas que estão defendendo o idelber é que o problema vai muito além de printscreens de conversas na internet.
essas mulheres fazendo denúncias não estão loucas, não estão inventando, não estão exagerando, não estão vendo coisas.
e, mais importante, não estão sozinhas.
o que aconteceu com elas é parte de um padrão que já acontece há muitos anos, e que vem sendo silenciado, relevado, e perdoado por pessoas que ou admiravam, ou temiam, ou precisavam do idelber.
hoje, felizmente, ganho a vida como escritor independente e não tenho rabo preso: não sou contratado por ninguém, não tenho vínculo com nenhuma empresa, organização, instituição. então, se esse tipo de liberdade, que construí a muito custo, não serve pra lutar contra a violência e para apoiar as vítimas, então serve para quê?"
Acho essa pergunta do Alex extremamente relevante.
Faz poucos dias Silvio, meu marido, me fez uma pergunta: o que você quer? Ele estava se referindo a trazer tudo isso a público. É sempre difícil responder. Primeiro, eu quero ouvir, acolher, apoiar, quem se considera vítima neste caso. Não tenho o menor interesse em patrulhar fetiches ou impor qualquer coisa. Deve ter um montão de gente que adora trocar mensagens eróticas. Este caso não é sobre vocês.
Segundo, eu quero que assédios baseados em relações de poder parem. Again, se vocês adoram BDSM, este caso não é sobre vocês. Mas tá cheio de mulher que é assediada por professores, e não gostam. Uma das perguntas que mais ouço nas palestras que dou sobre machismo na universidade é justamente "O que podemos fazer contra isso?" Eu recomendo falar com o professor e, se isso não resolver, procurar o coletivo feminista da universidade, que levará o caso ao departamento.
Eu não quero que professores sejam demitidos. Mas quero que não abusem de sua posição de poder. Acho o fim um cara se fingir de feminista em público e, em emails privados, xingar feministas, dizer que são feias e mal-amadas, ao mesmo tempo em que lista as feministas que já "comeu" (algumas das quais ele sequer conheceu pessoalmente).
Eu só gostaria de viver num mundo mais feminista e menos hipócrita mesmo.
UPDATE: O professor reapareceu hoje (4/12) para se defender, negar qualquer infração, avisar que vai processar geral, e chamar feministas de inquisidoras moralistas macarthistas stalinistas. Ah, e sugerir que houve perseguição política. Leia aqui.
UPDATE: O professor reapareceu hoje (4/12) para se defender, negar qualquer infração, avisar que vai processar geral, e chamar feministas de inquisidoras moralistas macarthistas stalinistas. Ah, e sugerir que houve perseguição política. Leia aqui.
Enquanto as pessoas se preocupam em discutir o "comportamento das vadias que gostavam do assédio", não percebem que viemos a público para mostrar justamente o que o Alex, assim como tantas outras pessoas já confirmaram por aí: Idelber Avelar é um predador que se vale da sua pessoa pública para assediar, intimidar, abusar e humilhar mulheres.
ResponderExcluirAinda assim preferem continuar intimidando as mulheres de tal forma que o clima do medo paira na internet há dias e as outras muitas vítimas dos abusos dele não querem se manifestar.
Só não vê quem não quer.
Alex, muito obrigada por vir a público e trazer sua declaração. Foi um alívio imenso ler as suas palavras.
Mulheres que aceitaram se relacionar com um escroto,outras que aceitaram manter contato com ele por interesse,em troca disso ou daquilo,estão bem longe de serem vítimas.
ResponderExcluirE predador sexual para mim é estuprador e pelo que sabemos,ele não fez isso.
Vítimas,só aquelas que não gostaram da abordagem dele e não tiveram nada com o cara,o resto não achou tão ruim assim para terem ficado com ele,portanto,foi escolha delas,pagar de coitada agora não dá.
E não estou defendendo o cara,eu passo longe de um babaca como esse.
A melhor parte deste caso é ver a quantidade de máscaras caindo, ao ver que pessoas que se dizem feministas ou pró-feministas são as primeiras a começar o ataque contra as vítimas - sim, elas são vítimas, porque teve gente ontem que veio me atacar quando isso isso - a hora de defender o professor.
ResponderExcluirÉ aquela velha história, se você quer realmente conhecer alguém, dê-lhe poder. No caso do professor Idelber ele ganhou poder e prestígio por sua posição e usou disso para ser o predador que é.
Concordo!
ExcluirVcs não acham um pouco d+ que aponta algum problema nas "denúncias" é automaticamente tachado de "amigo/defensor do professor"...
ResponderExcluirLola, vc pisou na bola muito feio nessa (e a postura de não aceitar críticas só piora as coisas)...
cê tá brincando né... ??
ExcluirSe há abuso de poder, manipulação, assédio e abusos de fato, os print screens publicados até agora não mostraram isso - esse é o grande problema de vocês chamarem o que estão fazendo de denúncia.
ResponderExcluirOs prints só mostram um cara que gosta de "sexo sujo", e isso não é crime. Os prints mostram as mulheres entrando na onda dele. E cair em conversa fiada é responsabilidade delas. É isso que está sendo questionado.
Se o Idelber faz uso da sua posição de poder, se ele efetivamente abusa e assedia mulheres, ele tem que ser punido dentro da lei. Mas até agora só temos palavras deixadas por anônimos e "disse que disse".
Eu posso acreditar no que o Alex Castro diz, que só estamos vendo a ponta do iceberg da questão, mas é só isso que estão nos dando e pedindo para considerar como algo que não é. Pelos prints, ele parece ser um cara bem babaca, mas ser babaca não é crime.
Vocês ficam usando a palavra denúncia, mas por enquanto só teve fofoca.
As vitimas estão sendo consideradas culpadas? Por quem? So porque foi publicado um relato neste blog de uma mulher que disse claramente ter se interessado pelo professor, isso significa que estão todos culpando as vitimas, incluindo as menores de idade? Como qé isso?
ResponderExcluirO fato de umas poucas mulheres terem gostado da conversa do professor e no caso de uma delas ate pensar na possibilidade de seguir uma carreira no exterior com a influencia dele não as tornam vadias ou idiotas ocas manipuláveis. Isso já foi um julgamento ate mesmo de algumas próprias feministas. As poucas mulheres que curtiram a situação também são seres humanos, não são criminosas, mesmo não seguindo toda uma cartilha feminista ou machista. Isso que as feministas não querem entender de jeito nenhum e sempre voltam com a mesma acusação de que "todo mundo esta culpando as vitimas".
As mulheres que sofreram o assedio, foram constrangidas, intimidadas e humilhadas, incluindo as menores que sofreram o abuso são vitima sim com toda a certeza e não tem como negar isso. Varias delas já estão denunciando ele com toda a razão e espero que a justiça tome uma providencia contra ele.
O que eu não daria agora para ver a cara dos que silenciaram, relativizaram ou defenderam o Idelblergh
ResponderExcluirToda minha solidariedade às vítimas e agradecimento. Força!!!
ResponderExcluirEsse discurso esquerdista dele era uma isca para impressionar as mulheres ingenuas. Valeu-se da imagem dos blogueiros progressistas, do fato de lecionar nos EUA (ainda que numa universidade merreca), da imagem de militante de esquerda para enrolar as mulheres bonitas e receber a blindagem das senhoras feias.
ResponderExcluirSoube que tem uma feminista chamada Semiramis que esta defendendo esse professor, verdade?
ResponderExcluirEste homem medíocre se aproveitou que era professor de uma universidade americana sem renome para assediar as mulheres brasileiras. Ele aproveitou a impunidade no Brasil e da fama preconceituosa de que mulher brasileira é fácil e prostituída. Ele achou que iria se dar bem com seu papinho de esquerdista intelectual, mas ele foi muito preconceituoso, julgou todas as mulheres como alguns gringos julgam apenas por serem brasileiras e fracassou.
ResponderExcluirHmmm, alguns pontos:
ResponderExcluir1-) Não acho que isso deva ser o último post sobre o assunto. Acho que pela gravidade estamos só no inicio, e creio que sim, precisamos de um debate melhor sobre a questão de assédio sexual no Brasil.
2-) Nos EUA, o entendimento é de que se você está numa posição de poder ou autoridade sobre alguém você não pode ter envolvimento sexual com a pessoa. Por isso que vez ou outra surgem aquelas noticias sobre professoras presas por fazer sexo com alunos.
Não sei das leis de Illinois ou da Louisiana quanto ao assunto, mas sim, isso é algo que costuma levar a sério, e se os boatos estão corretos acredito que tenham abafado o caso em Urbana-Champaign.
3-) Acho que a gente poderia tentar entrar em contato com alguma publicação gringa, como Slate ou Jezebel. Que tal?
O problema é que as pessoas têm dificuldades com a complexidade, querem colocar as coisas de modo binário, dois pesos e duas medidas e gente é complicado mesmo...
ResponderExcluirLola, sem querer mudar muito de assunto mas tenho um esclarecimento que acho pertinente fazer:
ResponderExcluirVocê diz que "as feministas radicais não gostam do Alex Castro" e é verdade (em termos gerais), mas nosso não gostar não é específico dele, serve pra qualquer homem que se meta nos nossos assuntos.
Só que pra mostrar que nós não gostamos você linka aquela nota de repúdio... Que foi escrita por OUTRO HOMEM e assinada por coletivos/páginas liberais, mainstream, transativistas. E o homem que escreveu isso já tentou expor feministas radicais - sei disso porque quem recebeu a queixa e foi ameaçá-lo fui eu.
A própria carta fala em 'cis' sei lá o que. Nós não usamos esses termos fantasia nem quando nos referimos a homens.
Em resumo, até onde eu sei, nenhuma feminista radical assinou aquela carta.
Beijo,
Tobleronne.
Vocês são transfóbicas, mesmo, especialmente a srta. Ninguém precisa seguir a teoria queer, mas daí para dizer que trans* é homem mutilado, invenção do patriarcado, que foi socializadx como homem...
ExcluirQuando se nega a opressão de outrx, alia-se ao opressor.
Entre o tal professor e suas assediadas, e essa Lucy Tobleronne e a população trans*, nenhuma diferença, se a segunda relação não for pior.
Ontem a Karina Buhr quis contemporizar na Carta Capital a favor do professor.Postei um comentário na página da revista sobre o texto dela,que reproduzo aqui:
ResponderExcluirLamentável sua fala.Fosse o negro com o status "super glorificado" de pedreiro,estariam a maioria aplaudindo o estraçalhamento dele no Datena. Mas como é um branco que representa a "iluminação" brasileira de dentro da Casa Grande do saber(universidade),logo vão querer que ele sente no sofá da Fátima Bernardes,para minha mãe e minhas tias assistirem pela manhã. Que preguiça me deu este texto.
E de pensar que isso não é incomum no meio acadêmico e "progressista"'
ResponderExcluirConheço algumas histórias de professores abusivos e já fui vítima de alguns.
É aquela veeeelha história machista, mulher está sempre errada. Se denunciou, tá errada porque vai estragar a vida do macho. Se não denunciou, tá errada porque deixou um criminoso impune. Se denunciar rápido é exagerada, mentirosa, whatever, o que importa é a sociedade e a justiça não fazerem julgamentos precipitados (sobre o homem). Se demorou a denunciar é culpada pelo bandido ter feito mais vítimas. Quer saber? Esses defensores de tarado tem mais é que ouvir um bom e belo 'vá se ferrar'. E quantos não estão defendendo porque fazem ou querem fazer o mesmo que esse maníaco fez! Já posso pedir demissão da raça humana?
ResponderExcluir1º Só existe comportamento humano PORQUE TEM ACEITAÇÃO!!!
ResponderExcluir2º Provavelmente ele usa esse 'método' com mulheres do naipe que ja o aceitaram como parceiro sexual.
Às mulheres que foram cantadas e não aceitaram os papinhos dele, DENUNCIE!!!
Por causa dessas que caem no papinho dele e acabam desistindo no meio do caminho, acaba 'queimando' o filme das denunciantes, principalmente aquelas que o rejeitaram e não gostaram da postura dele!!!
Infelizmente, as denunciantes que 'desistiram' dele no meio do caminho, não deveriam denuncia-lo, pois se assim o fizer, acabará com a argumentação das denunciantes que 'não caíram' na 'lábia' dele!
Por isso que ele não está preso ainda, pois os estados unidos pode ter o defeito do capitalismo selvagem, mas lá as leis são para todos!
alguém viu a casinha do professor cair e resolveu tentar limpar a sua barra com as feministas, vai que mexem com minha casinha também... haha, mas o tempo é implacável.
ResponderExcluirMeninas, se vcs precisarem de grana pra terem acesso a bons advogados, criem uma forma da gente contribuir, viu?
ResponderExcluirVocês não estão sozinhas! Não mesmo! :)
Lola, fico muito feliz com a sua posição nesse caso. Vendo você ainda vejo esperança no mundo =)
ResponderExcluire o alex, que eu nem conhecia, já ganhou uma leitora.
é mesmo aterrorizante ver que um caso como esse desperta a "compaixão" de feministas ....pelo algoz!!!pelo menos ele foi (parcialmente) punido nos eua.
Queria que alguém ficasse escrevendo toda hora amostra o pinto pra ele , assim como fazem com as mulheres no FB;
ResponderExcluirQuero prestar minha solidariedade a todas mulheres/garotas assediadas pelo Idelber Avelar, e agradecer pela coragem delas de denunciar. Não sou aluna dele, nunca o vi pessoalmente, mas essa atitude da denúncia e da solidariedade que vemos (apesar dos ataques) vão tornando a todas mais fortes para lidar com problemas desse tipo que vierem. Aos homens que também se unem a luta por uma sociedade sem opressão, obrigada também.
ResponderExcluiruma dúvida honesta, tem mesmo essa coisa de ter professor universitário muito poderoso, capaz de destruir carreiras e tudo nas letras? eu lia o idelber mas achava que ele era só o professor de uma faculdade menor dos eua que escrevia havia um bom tempo na internet e tinha um texto interessante sobre valor. e só. eu não fazia ideia que ele pudesse ter esse poder todo, e ainda estou meio surpresa.
ResponderExcluirE outra, essas que estão saindo com ele, mesmo que ele não tenha aparentado tal 'perversão', depois dessas muitas denuncias, DEVEM CORTAR TODO TIPO DE CONTATO COM ELE, PRINCIPALMENTE SEXUAL!!!
ResponderExcluirPois se não fizerem isso, vai acabar alimentando o jeito de ser dele!
Eu tava vendo um vídeo dele, já tão chamando ele de estuprador nos comentários.
ResponderExcluirtenho certeza que as mulheres devem denunciar quem sujou o nome dele foi ele mesmo, quando acontece um caso menos pior de vazar vídeo de mulher com namorado elas são hostilizadas e até perdem emprego, pq não fazer o mesmo com os homens tá na hora deles provarem do próprio veneno.
E vamos aproveitar que ele tá nos EUA que até o ex-presidente teve que pedir desculpas por sair com amante. lá as pessoas não aceitam tudo com tanta passividade.
ResponderExcluirO cara tem que perder o emprego e o prestígio sim, ele é um puto sem valor.
lola tu viste a garota que morreu após salvar duas mulheres de estupro na Alemanha,uma historia bonita com final triste, fizeram homenagem a ela.
ResponderExcluirTá vendo omens mais um que leva a imagem do omem brasileiro pro exterior.
ResponderExcluirmachista e misógino alem de vagabundo. Voces adoram falar mal das mulheres mas olha ai querem respeito se deem o respeito.
fico feliz do alex ter se pronunciado endossando as denuncias, ja que palavra de mulher nao vale nada mesmo, agora talvez acreditem nas vitimas
ResponderExcluirmas, lola, aquele abaixo assinado contra ele nao era radfem. radfem nao gosta de feministo nenhum (o que nao quer dizer que sejamos "misandricas" e compulsoriamente lesbicas, como o povo desonesto costuma dizer. o problema nao é ser homem, é passar por cima das nossas experiencias e falar por nos e nao aceitar quando discordamos deles), o alex é só mais um haha
mas aquela porcaria de tumblr especificamente foi escrita por transativistas (eu nao vou citar o nome em respeito a voce, mas é aqueeeeele mesmo que ja tretou com voce varias vezes, o do cabelo colorido)
beijo, e muito obrigada por toda visibilidade que voce tem dado ao caso. as mulheres agradecem.
Se vc sequer se refere a uma pessoa trans* no gênero em que ela se determina, como quer cobrar respeito do professor? Não é misândrica, mas surrealmente transfóbica, né?
ExcluirFalta cultura de direitos humanos, um mínimo.
Antes de tudo: C., parabéns pela coragem de estar enfrentando essa tormenta de merda machista (à esquerda e à direita).
ResponderExcluirTalvez agora, com as novas denúncias, a discussão possa se voltar à discussão que realmente importa: machistas na esquerda, utilizando a sua carteirinha de esquerda, e o seu poder institucional e/ou virtual para assediar mulheres, tudo isso travestido de liberdade sexual. Aos que acusavam moralismo, gostaria de saber o que fortalece mais o moralismo?
É sintomático que todas as mulheres tenham denunciado de forma anônima e que só realmente um homem possa tranquilamente revelar a sua identidade. Obrigada, Alex, por ter usado o seu privilégio em prol de um mundo menos machista.
Aos professores universitários que correram para defender o amigo, espero que sintam profunda vergonha de ter confundido amizade e política, valendo-se de sua posição confortável para repetir o clichê de não acreditar na vítima. Com a sua pretensa onisciência, legitimaram e foram hospitáveis a ideias nefastas, como a de que uma mulher não pode chegar em um motel e mudar de ideia. Utilizaram-se das teorias mais generosas para fortalecer o mal. Que repensem os seus lugares de professores e de circuladores de ideia com a responsabilidade que a questão merece. Que, como vocês diriam, não se tornem a Revista Veja do governo.
Enquanto Lola não destruir toda reputação do professor, ela não vai sossegar.
ResponderExcluirNem que seja divulgando acusações anônimas que ela diz ter recebido.
Quero ver o que o SuvaKKoDefendoACasaDeMeuPaiEoPauDosAmigos, e seus companheiros de esquerda vão dizer agora que um homem veio a público apoiar as vítimas que denunciaram o professor tarado.
ResponderExcluirEnquanto eram só as mulheres, riam e debochavam.
Depois que vários depoimentos vierema à tona, cheguei a uma conclusão.
ResponderExcluirNo início, achava sim que ambas as partes tinham sua parcela de culpa. As mulheres que denunciaram, porque através das conversas, demonstravam que estavam não só gostando da brincadeira, como também alimentando as investidas do professor. Mas, uma vez que ele ri da mulher que é ameaçada pelo marido traído, mente dizendo que seu relacionamneto é aberto, e assedia uma menina de 15 anos, sua parcela de culpa fica bem maior.
Dias passam, e eis que brotam mais declarações que estão longe de inoncentá-lo.
Desculpe se já devia ter assumido essa posição antes, mas só agora me convenci de que ele realmente um manipulador, que se vale não só de sua figura pública como também de sua posição como homem pra humilhar e manipular mulheres.
Putz, "Feminista Coerente", vai catar coquinho na esquina! "Divulgando acusações anônimas q ela diz ter recebido"? Sério q vc continua acreditando em armação contra o prof? Mesmo diante de tantas evidências, tantos relatos? São todos meus? Eu que os escrevi? Eu sou a autora do Tumblr? Eu sou o Alex Castro? Eu sou todos esses prints que coloquei (muitos não anônimos, apenas que eu tirei a idenficação porque não pedi autorização pra publicar)? Olha, anote uma coisa: eu não minto. Eu não invento. Eu não tenho fake. Eu assino com o meu nome completo e meu rosto. E eu não tenho a menor vontade de "destruir a reputação" de alguém. Eu só estou tendo a coragem de colocar o que chega até mim num post.
ResponderExcluirPra quem está reclamando de que o abaixo-assinado contra o Alex Castro escrever na Forum foi escrito por radfems: eu não disse que foi. Eu não sei quem criou o abaixo-assinado. Foi mais de uma pessoa. Aliás, uma dessas feministas entrou em contato comigo depois de eu publicar aquele post. Tem bastante feminista em geral que não gosta (ou gostava) do Alex, mas o negócio é mais patente entre as radicais. Tem transfeminista tb que não gosta do Alex. Enfim, tem de tudo.
Lola, não estamos reclamando, estamos esclarecendo. Porque ficou parecendo que feministas radicais não gostam do alex, logo, fizeram esse abaixo assinado. Não fizemos. :)
ExcluirVcs terfs não gostam de pessoas trans*, mesmo, assumam-se. Ou tem medo de serem presas em flagrante por apologia ao crime?
ExcluirBom, até agora eu acredito apenas nos relatos das minas. tem alguma coisa muito estranha nessa história desde que apareceu a anonima falando do assédio em tulane, a mesma linguagem em dois relatos parecidos, o alex que foi alvo dos coletivos havia pouco tempo, um "e se a história começa com um professor tarado e termina com um psicopata", um clima estranho, Lola, que eu não to conseguindo explicar. Espero que seja só uma viagem mesmo e que as coisas se resolvam da melhor maneira possível quando todos os dados surjam logo, porque parece que vai vir muito mais coisa daqui pra frente.
ResponderExcluirCaramba, só piora.
ResponderExcluirah não, lola, eu não acho que é você, mas como você confia sempre em tudo que aparece, talvez alguém sabendo disso possa estar tentando se aproveitar.
ResponderExcluirLendo os diálogos revelados, fiquei com a impressão que muito do que ele fala - especialmente os casos q ele conta nos diálogos postados - são imaginados por ele mesmo! Personagens fakes contando para as interlocutoras as peripécias sexuais dele! Creio que muito disso é pura criatividade, fantasia! Ele deve fazer parte do grupo que fala muuuuito, mas não faz tanto assim! Muito estranho! O cara é um escroto, abusivo, se aproveita do "poder" que tem (muito comum isso nos meios universitários), mas acho que é um ficcionista pornô de quinta categoria que tenta ganhar mulheres com essa conversa ruim!
ResponderExcluirSe ser professor em uma faculdadezinha "b" no sul dos Estados Unidos te dá esse poder todo, nem consigo conceber o nível da carteirada de um político ou megaempresário.
ResponderExcluirPeço desculpas por repetir trecho de comentário de outro post (ficou escondido lá na 2a página, onde ninguém vê).
ResponderExcluirQual a opinião que Idelber Avelar tem sobre "linchamento" virtual? (fonte)
O que? “Perseguição”? Você chama um post investigativo desses de “perseguição”? Aponte por favor uma frase do texto que tenha conteúdo persecutório.
“Inveja”? De vocês? “Dor de cotovelo”? De vocês? EU? Rapaz, um pouquinho de senso do ridículo.
“Destruir, destruir, destruir”? Quer dizer que O PT-BH esconde (ou se omite ante, dá na mesma) um dirigente partidário condenado por estupro DURANTE CEM DIAS, sem fazer nada, deixa o cara lá assinando fichas de filiação, o cara É PRESO COMO ESTUPRADOR DE CRIANÇA, passam-se VINTE DIAS, o PT não dá uma satisfação, e quem está apurando fatos e relatando-os é quem “destroi”?
Cara-de-pau tem limite.
“Temos muitos inimigos pra cuidar”. É mesmo? Tão perigosos assim que não permitem uma declaração sobre um estuprador DE CRIANÇAS que dirigia o partido? Quem são esses inimigos? A Monsanto? O Sarney? A Kátia Abreu? A Camargo Corrêa? Ah, esqueci, esses são os amigos!
“Fogo amigo é nojento, asqueroso”? Quem é você pra determinar quem é meu amigo? Entenda: eu não o conheço, não sei quem você é, não sou seu amigo e não lhe dou a liberdade de determinar quem devem ser os meus.
Quando escrevo, meus amigos são minha consciência e meu compromisso com a busca da verdade.
Um espelhozinho de vez em quando é bom. Passar bem.
Olá Lola.
ResponderExcluirSabe se ser uma pessoa nojenta fosse uma doença mortal e incurável o "professor" esse já estava só no osso a muito tempo.
Agora eu pessoa mulheres que estão na duvida ou tem medo denunciar, quem esta abusando delas, que tenha coragem façam a denuncia, e se vocês não tem coragem de fazer isso por vocês mesmas, pensem nas demais vitimas que estes vagabundos que estão abusando vocês já fizeram ou vai fazer e os denunciem por favor, eu sei que fazer isso pode ser difícil muitas vezes, mas nos não podemos nos limitar só a fazer o que fácil ou pensar só em nos mesmos.
Boa noite
Lola, querida, assim como a Ana Torres, eu também tenho mais esperança no mundo porque você é quem você é. Parabéns pela coragem e pela tenacidade. Não conheço outra feminista com a sua capacidade de compreensão e acolhimento. Você faz toda a diferença.
ResponderExcluirDito isto, é muito estarrecedor que ainda haja quem insista em ver culpa nas vítimas, ou simplesmente rejeitam o fato de que existem vitimas. Me pergunto se essas pessoas se sentem confortáveis num mundo onde os homens tratam as mulheres dessa forma.
Se são mulheres, vocês gostam de ser tratadas dessa forma? Ah, vocês são foda e não se deixariam envolver, tá bom. Mas mesmo assim, acham bom ser tratadas assim? E se fosse com uma amiga? Com sua filha? Mãe? Irmã? Vocês acham mesmo que não há nada a denunciar nesse tipo de comportamento? É esse o mundo em que vocês querem viver? Não há motivos para que o feminismo lute contra isso? É cada uma por si, já que são todas adultas? (e não são, porque já se conhece ao menos duas menores.)
Então se fosse um negro, ou um gay a sofrer o mesmo tipo de assédio, ele que se virasse?
Lola o que tá parecendo é que algumas feministas não estão levando seus discursos de sororidade e apoio as vitimas pra vida, repetem milhares de vezes por dia pedindo sororidade, apoio e não a rivalidade e quando aparece um caso envolvendo um conhecido delas o que elas fazem? Culpam as mulheres e defendem o homem mesmo, inventam desculpas, teorias infundadas de falsificação dos prints, se uma mulher em um caso assim, envolvendo um homem admirado, o machismo e misoginia dentro da esquerda não recebe o mínimo de apoio ou ajuda das feministas, quem vai apoia-la?
ResponderExcluirObrigada pelo carinho, anon das 8:15! Eu não acolho tanto não. Infelizmente, tem muito email que não consigo responder por falta de tempo.
ResponderExcluirPatrick, meu lindo, vc não precisa pedir desculpas!
Lucy, talvez a minha escolha da palavra "reclamando" esteja errada. Mas se vcs quiserem, podem reclamar também! ;)
ResponderExcluirAnon das 7:52, o cara não é professor de uma faculdadezinha b nos EUA. Pelo que sei, Tulane tem um departamento de espanhol muito forte, e isso é bastante por causa do Idelber. O Alex me disse que Idelber é responsável por metade de toda a produção acadêmica do departamento. Ou seja, é super respeitado, e é astro em Tulane. Desmerecer a produção acadêmica do cara é errado. Ele é excelente na área dele. Mais um motivo pra ser tão incrível esse comportamento extra-classe dele...
Para quem quer saber do poder acadêmico do Idelber: não tem não. É professor de uma universidade fraquinha e não tem um trabalho importante em literatura. Nada demais. O maior poder dele é ser popular na internet, com blog e etcs. Eu posso afirmar porque eu também trabalho na área e conheço bem a atuação, embora eu não vá me identificar nem a pau.
ResponderExcluirLola, Tulane é b sim. Tá certo que uma faculdade b nos EUA é melhor do que a maioria daqui, mas não, o trabalho acadêmico dele não é grandes coisas!
ResponderExcluirCadê o "grande intelectual de terceira classe" do Idelber? O cara, de forma mais flagrante e vergonhosa possível, desapareceu, se escondeu, apagou facebook, twitter e qualquer registro pessoal de sua presença. Essa atitude dele já diz muito contra o crápula: que covarde, deve estar tremendo pelos cantos, mas com a boca ainda salivando de desejos de vingança, de dar o troco a todas essas mulheres que ousaram erguer a pedra e mostrar o verme contorcendo por debaixo. E ele colocou esses idiotas funcionais, doutores altamente graduados, para fazer o trabalho sujo de o defender pela net, que afundarão junto a ele.
ResponderExcluirPara as pessoas super empaticas que estao vindo dizer que nao há vítimas, sugiro que leiam o que estão escrevendo. Não tem diferenca nenhuma do discurso machista de que mulher com companheiro agressivo está com ele porque gosta de apanhar. Não adianta, a nossa sociedade brasileira tenta esconder, mas toda hora cai o paninho que esconde todos os preconceitos presentes desde mil novecentos e bolinha e que nunca vão deixar de existir.
ResponderExcluirOlá, Lola
ResponderExcluirHá meses não comento aqui, tenho umas ressalvas com você pelo modo que você abordou um assunto que me é muito caro. Tenho, também, muitas ressalvas com o ativismo virtual.
Mas quero lhe parabenizar pelo sua postura e coragem. Quero parabenizar as diversas vertentes de feminismo da internet que estão deixando as desavenças de lado e se mobilizando neste caso. Isso é, sim, ativismo. E só quem será beneficiado por ele e vocês, que estão dando a cara a tapa, é que sabem o valor do que estão fazendo.
Falar de machismo, assédio ou abuso na Academia (e, neste caso, na comunidade a que pertencem, que é a virtual) é um terreno pantanoso. Está aí o caso da FMUSP que nos dá o exemplo. Será sempre necessário que haja estupro? Eu conheço um caso que, mesmo com denúncia de estupro, nada aconteceu...
Então, só queria subscrever a sugestão de contribuição para eventuais despesas legais. Não sou ativista, mas como cidadã, teria imenso prazer em contribuir.
Lola, mais uma vez parabéns pela coragem em dar espaço para as denúncias e mais ainda pela coragem de enfrentar a pressão que está sofrendo por estar mostrando a verdadeira face de uma estrela da "esquerda" e de cara desmascarando várias pessoas que são de esquerda até onde os ideais não atingem sua patota. Você é grande, já disse e reitero isso.
ResponderExcluirTem muita gente defendendo o professor pintinho, mas se percebermos os comentários à defesa dele tem mais gente ainda apontando a inconsistência de quem defende direito das mulheres, mas protege miguxo assediador. Então eu acho que o balanço geral tem sido mais de acolhimento às vítimas do que de ataques, o problema é que os ataques estão vindo de gente influente e conhecida... aí complica.
Enfim, eu penso que esse caso será um divisor de águas e espero que no sim o saldo seja positivo. Vamos ver quem defende mesmo o feminismo e quem defende o feminismo por conveniência.
No mais, acho que se continuarmos a pressão uma hora ou outra uma aluna dos EUA pode se sentir mais acolhida e segura para denunciar. O testemunho do Alex indica que Idelber não se restringia a assediar mulheres na internet, estão começando a surgir ainda mais denúncias de que ele assediava alunas. Aí eu quero ver os Idefensores (adorei a expressão que você usou no twitter <3 ) manterem o discurso. Escapar do assédio de um professor não pode ser mediante um block no facebook.
E tem mais, nos EUA assediar alunas é grave, muito grave...
Off topic:
ResponderExcluirFiz uma resenha sobre as princesas da Disney ao londo das décadas. Quem quiser conferi está publicado no blogue rascunho com café:
http://www.rascunhocomcafe.com/2014/12/a-evolucao-das-princesas-da-disney.html
Além de um hipócrita nojento com relação ao discurso feminista, a "celebridade de esquerda" ainda vive na terra do capitalismo opressor?
ResponderExcluirAlguém já teve notícia de alguma coisa que fosse coerente na vida deste senhor?
Eu comecei a me interessar pelo feminismo por causa desse blog, e é por causa desse blog que vou deixar o feminismo de lado na minha vida.
ResponderExcluirE quando alguem trair o marido vou sugerir falar que traiu pq tinha uma relação de poder machista e opressora e chamar alguma feminista para defender com argumentos teóricos da carochinha.
e pela enésima vez, falar que a mulher nesse caso não é vítima não é ser amigo nem defender esse sujeito. Adeus blog, adeus feminismo.
Adeus, idiota.
ExcluirMe tire uma dúvida, Lola: de maneira objetiva, qual resultado você espera destas denúncias?
ResponderExcluirGostaria de me unir às pessoas que ofereceram contribuir com uma vaquinha para eventuais despesas legais das denunciantes. Também teria imenso prazer em poder ajudar.
ResponderExcluirEssa pergunta é um pouco parecida com aquela do "O que vc quer?", não é? Eu acho difícil que ele perca o emprego e, como eu disse, não é isso que eu quero. Eu quero que ele mude e se torne uma pessoa bacana, sem arrogância, sem machismo. Quero que ele trate bem as alunas e alunos, sem abuso de poder, sem hierarquias. Quero que, caso ele continue exatamente como é (o que é provável, considerando que ele faz a mesma coisa há mais de dez anos), muito menos meninas caiam no jogo dele. Quem cair já vai sabendo que o cara é machista, não se aproximando do cara porque ele é feminista.
ResponderExcluirE quero que as meninas que se sentem vítimas dele sintam-se melhor, sintam que foram ouvidas e conseguiram o que queriam, que era alertar outras mulheres.
Lola, mas você não acha esse caso parecido com revenge porn?
ResponderExcluirRevenge porn? Não, claro que não. Absolutamente nada a ver.
ResponderExcluirNo post anterior, dos 240 comentários 120 foram favoráveis e 70 desfavoráveis ao post. Nem no próprio a Lola consegue formar um "exército". Típico do Suvako.
ResponderExcluirLola, com sua licença, para responder à pergunta da Karina aí acima, "qual resultado você espera dessas denúncias", eu gostaria de acrescentar que com sua atitude, você não apenas está alertando outras mulheres sobre o comportamento escroto do tal professor, como você está contribuindo com todas as mulheres que já viveram ou vão viver situações de assédio e abuso, sobretudo vindas de pessoas que elas admiram e por quem tem apreço. Isso ajuda a clarear o julgamento sobre essas atitudes, sobre essas pessoas e o que pode ser feito. Além disso, para os homens que eventualmente já tenham presenciado esse tipo de situação ou, pior, que as tenham protagonizado, e para todos os homens e mulheres, que reflitam sobre a questão, sobre o porquê dessas situações serem possíveis, sobre o porquê de tanto sofrimento por parte de tanta gente (pensem em quanta gente foi envolvida no caso desse Girafales, não apenas as mulheres assediadas, mas seus familiares e os dele). Enfim, essa discussão extrapola e muito o caso específico, ela diz muito sobre as relações entre homens e mulheres no nosso mundo, sobre as relações de poder, sobre a desigualdade e a profunda desvantagem que as mulheres experimentam na nossa sociedade.
ResponderExcluirLola, quem sabe o professor Rolando Romero e a Elena Delgado possam ajudar a obter maiores informações sobre o caso acorrido na University of Illinois at Urbana-Champaign? Ambos eram professores na mesma época do Idelber e realizaram algumas conferências em conjunto.
ResponderExcluirFica a dica!
http://www.lls.illinois.edu/people/rromero
http://www.clacs.illinois.edu/people/ldelgado
Ô A.A., obrigada por me lembrar. Eu não estou vendo o lado macro. Só estou vendo ESTE caso. Mas vc tem razão: pode fazer com que mais meninas denunciem qualquer cara em situação de abuso de poder. Vc tem toda razão: este caso é importante, e extrapola o caso em si.
ResponderExcluirPois é, André, eu fico de cara com quem diz que não aceito críticas, que só aprovo elogios e sei lá mais o quê. Sugiro que façam uma contagem nos dois outros posts de quanta gente tava culpando as vítimas e defendendo o professor e quanta gente estava ao lado das vítimas. Este terceiro post é diferente. Agora a situação virou.
Teve um carinha aí nos outros posts que ficou reclamando de censura, mas ele escrevia coisas como "o PT liberou a pedofilia", entre outras coisas sem pé nem cabeça. Aí não dá pra liberar mesmo.
A maioria das pessoas que tentam passar uma idéia de neutralidade e imparcialidade começam falando que o professor foi um escroto/babaca/manipulador, MAS ... (as mulheres é que fizeram ou deixaram de fazer isso e aquilo)
ResponderExcluirComo não conseguem defender o professor, passam a acusar o comportamento das mulheres
Quem não consegue ter empatia pelas mulheres, poderia talvez restringir o foco ao comportamento do professor, que é o motivo da denúncia
Independente se a forma como as vítimas agiram e reagiram foi certa ou errada, é possível perceber o comportamento do professor
Ser vítima de assédio sexual não é uma exclusividade feminina. Muitos homens, sim, são vítimas de assédio sexual e sim, na mão de mulheres. Não creio que esta seja uma questão de vitimismo feminino - acho que a idéia de perder vagas para mulheres por favoritismo sexual não é um prospecto agradável para homens nenhum.
ResponderExcluirOcorre a suspensão da desconfiança por causa do seu currículo. Então o cara se comporta como uma aranha, fazendo a teia ("olha como sou feminista, bacana, especial"), atraindo e capturando as presas. As vítimas ficam atordoadas com a pancada não esperada.
ResponderExcluir"D Stoffel disse...quando acontece um caso menos pior de vazar vídeo de mulher com namorado elas são hostilizadas e até perdem emprego, pq não fazer o mesmo com os homens tá na hora deles provarem do próprio veneno."
ResponderExcluirPor que o moralismo precisa ser desconstruido e não alimentado. Para que um dia fotos e vídeos íntimas não destruam ninguém. Especialmente nós mulheres.
Lola, admiro muito vc, mesmo quando discordo, pq vc sempre tenta enxergar os direitos humanos de todxs ls envolvidos nos temas que comenta, faz uma esquerda coerente, como diria aquela linda da Lu Genro. Aí vc dá voz nos seus comentários pra rads transfóbicas como essa Lucy Tobleronne, que, fosse homo e transfobia crime, já estaria presa - junto com mulheres para as quais ela e suas asseclas NUNCA ligaram e só contribuem para a invisibilidade social (por ex., cadê crítica ao tom sarcástico da Veja ao falar da lesbianidade no cárcere da Elize Matsunaga e da Suzanne von Richtofen?).
ResponderExcluirSei lá, doi muito ver essa gente ganhando voz no meio de tantxs que lutam por direiros humanos para todxs...
Ps: só para esclarecer, sou cis.
Lola, não gostei do print onde apareço, o texto acima do print (Outros amigos do prof acharam) dá atender que defendo o I.A..O que não é verdade, o print mostra parte da minha conversa com o Raphael .
ResponderExcluirNão acho que o Idelber não corra o risco de perder o emprego. As universidades americanas já estão sofrendo críticas por causa de problemas de estupro em campus(Ao ponto de isso ir para audiência no Congresso com destaque no noticiário noturno).
ResponderExcluirUniversidade nenhuma poderia sobreviver ao potencial desastre de relações públicas e ao litigio que poderiam aparecer deste caso.
Vejam esse artigo da Slate;
ResponderExcluirhttp://www.slate.com/articles/life/dear_prudence/2014/06/dear_prudence_my_student_has_sex_with_professors_for_money_what_do_i_do.html
E esse outro, falando sobre os problemas de relacionamentos entre professores e alunos:
http://www.slate.com/articles/life/education/2014/07/professors_and_advisers_having_sexual_relationships_with_grad_students_hurts.html
Roanna, mas eu apaguei seu nome, não foi? Pra mim não ficou a menor dúvida de que vc estava questionando o camaradinha dos DH que chama os desafetos de lixo humano.
ResponderExcluirAnon das 00:04, eu não estou nem um pouco a favor da transfobia que infelizmente está tão consolidada entre muitas radfems. Mas vc viu pelos comentários que aqui eu aceito muita coisa, muitos tipos de comentários. Eu gostaria de pedir que não entrassem nessa briga ridícula entre trans e radfems. Não tem nada a ver com este caso, além de ser uma briga importada dos EUA. E sem vencedoras.
Sim, você apagou o meu nome, mas deu desconforto ao ler o texto acima do print e eu tinha que registrar.
Excluiressa história me lembra o ano de 2001, quando me formei no ensino médio e havia vários boatos de casos de alunas com professores numa escola, considerada meio alternativa, da classe média alta de Brasília.
ResponderExcluirNão sei se esta forma minha de pensar é equivocada ou preconceituosa, mas segue: eu, uma típica nerd, de óculos, aparelho no dentes, moleton grande e cabelo lambido, não entendia como as meninas, consideradas lindas e sociáveis, queriam se relacionar com os professores que tinham a idade de seus pais, quando justamente tinham terminado a escola e tinham um mundo de possibilidades pela frente
Quanto aos professores, não entendia como eles não ficavam constrangidos em se relacionar com meninas que acabavam de completar 18 anos e que provavelmente, sem entender essa lógica de relações de poder, os viam como heróis
Lolinha, quando sairá seus posts sobre o Natal?
ResponderExcluirLola (eu anon 00:40) adorei sua resposta. Sei q vc é super democrática nos comments, aliás uma das posturas que muito admiro em vc. Não quero trazer a briga não, talvez minha sensibilidade esteja muito aflorada pq atuo na defesa jurídica (também) da população trans*.
ResponderExcluirMudando de alhos para bugalhos, vc postaria um guest-post meu sobre a mulher encarcerada? Ontem vi um super machismo em um sumário de culpa do júri, em que defendi uma mulher acusada de tentativa de homicídio... Doeu demais ver aquilo.
'hoje, felizmente, ganho a vida como escritor independente e não tenho rabo preso: não sou contratado por ninguém, não tenho vínculo com nenhuma empresa, organização, instituição. então, se esse tipo de liberdade, que construí a muito custo, não serve pra lutar contra a violência e para apoiar as vítimas, então serve para quê?'
ResponderExcluirO sujeito sabe há anos de tudo isso e só se manifesta para chutar um cachorro já morto. Ainda por cima, tem a pachorra de posar de herói. Onde estava a preocupação com a luta contra a violência até uma semana atrás?
Nada a favor do Idelber, claramente um hipócrita e provavelmente tudo isso de que está sendo acusado. Mas pegar carona nesse caso dessa forma fácil é de uma verminose imensa.
(Sei que isso parece desimportante, mas o caso Idelber ocorreu inclusive porque se fica criando ídolos falsos na esquerda. Exercer o ceticismo é saudável.)
Pois é Lola, eu fiquei lendo os posts e todos os comentários sobre esse caso e procurei informações na internet porque não conhecia o dito cujo nem suas boas e más famas. Tentava formar uma opinião sobre o tudo e não conseguia porque a forma como tomei conhecimento do caso tinha muitas variantes. Vi nos comentários muito preconceito, tanto de quem criticou como também de quem apoiou as meninas denunciantes. Digo preconceito porque as pessoas vêem os acontecimentos e tiram suas conclusões a partir de suas próprias vivências, formação pessoal e informações sobre o mundo.
ResponderExcluirVou tentar enumerar o que descobri.
1)Relacionado ao Idelber:
-Descobri que esse Sr. tem a boa fama de ser um intelectual de esquerda respeitado, tanto que era
seguido por muitos estudantes.
-Ele tb era afamado por se declarar feminista, o que se mostrou ser falso, fama cultivada para atrair um certo público.
- Seu desvio de conduta não se atém à manipulação sexual. Ele parece ser um ególatra que gosta de exercer seu poder em várias situações. Gosta de submeter mulheres que assedia, mas também os alunos em outras situações, já que revelaram ser alguém que quer ter o poder de fazer e desfazer carreiras.
2)Relacionado às denunciantes:
-Elas precisam de nosso apoio, não por questão de merecimento. É questão de aprendizagem para elas e para outras, para que possam estar atentas aos mecanismos de assédio através de poder e manipulação. Para que se sintam encorajadas a dizer não sem medo de desagradar a outrem. Prefiram decepcionar a serem decepcionadas.
- Se dizer feminista ou ter simpatia pela idéia não te torna uma pessoa resolvida e madura nessas questões da noite para o dia. Por isso acredito que puderam ser seduzidas por alguém que admiravam e que passava a idéia de intelectual feminista, de alguém que respeitava as mulheres.
3)Relacionado as visões externas preconceituosas de todos:
- Eu tenho a tendência de achar que as mulheres reclamam muito de assédio e reagem pouco, porque eu sou muito reativa, do tipo que não leva desaforo para casa. Dificilmente fico chocada com alguma situação comigo, fico é irada. MAS, meditando sobre tudo isso e lendo o ótimo artigo da Maria Frô sobre o assunto (http://www.revistaforum.com.br/mariafro/2014/12/01/caso-idelber-nao-e-campo-judiciario-ou-moral-mas-etico-e-politico/) vi que eu estava vendo as coisas a partir de um pré-conceito, a partir de mim.
Afinal, eu não sou essas moças, como posso saber de suas experiências de vida, se tiveram criação repressora, se vivem em meio reacionário? Agora entendo que quando alguém se sente assediada ela pode não ter força para reagir de imediato, ou até nem reconhecer o assédio no momento, sentido-se como parte do problema, sentindo-se culpada.
- Percebi preconceito tb nas pessoas que tentaram relacionar os desvios de conduta do prof. aos fetiches que ele talvez tenha. Ter fetiches e fantasias não faz de ninguém tarado ou psicopata. É o mesmo preconceito que relaciona homossexualismo à pedofilia. Um psicopata pode ser hetero ou homossexual; branco, preto ou verde; universitário ou não; carnívoro ou vegetariano;gostar de animais ou não; poder ter fantasias e fetiches. Uma pessoa que pauta sua vida pela ética pode ser tudo isso acima também. E se ela tiver fetiches e fantasias vai querer vivênciá-los de forma responsável e segura.
Conclusão: Essa discussão toda serviu para que eu aprendesse a não ter pressa ao me posicionar sobre o que se apresenta diante de mim. Ter empatia não é ter dó, é tentar enxergar com os olhos dos outros.
Comecei a ler "O Biscoito Fino e a Massa" por indicação de um ex-aluno meu, que se amarrava especialmente na cobertura que Idelber fazia da questão Palestina.
ResponderExcluirUm dia ele veio à minha cidade dar uma palestra. Achei interessante, embasada. Fiquei admirado com o intelectual. Até postei um comentário no "Biscoito Fino e a Massa" agradecendo e buscando uma referência para ele.
Depois disso, como ele ia ficar mais alguns dias na cidade, combinamos de nos encontrar: eu e a minha turma, que o lia por recomendação minha, e a turma dele.
Pessoalmente, devo dizer que achei o Idelber chato, arrogante, do tipo que gosta de dominar todas as conversas, que sabe de tudo.
Não fosse a fineza e a generosidade de sua segunda ex-mulher, a escritora Ana Maria Gonçalves, a noite teria sido um desastre.
Pois daquela noite em diante, deletei os contatos dele e nunca mais li o "Biscoito fino e a Massa".
Sei que algumas de minhas ex-amigas (me mudei faz muito tempo daquela cidade) mantiveram contato com ele via twitter e via facebook, e sinceramente espero que elas não tenham sido vítimas dos abusos psíquicos do professor.
Neste momento, penso também na escritora mineira Ana Maria G., na primeira ex-esposa de Idelber, na mãe dele (que também conheci brevemente) e nos seus filhos, e desejo a eles, embora só tenha compartilhado de uma mesa com eles por algumas horas, muita força: deve ser dificílimo descobrir o lado macabro, escondido, da pessoa provedora da família.
A minha solidariedade às vítimas oprimidas, e à família do opressor, pois imagino que eles jamais imaginassem as monstruosidades que pudessem ser cometidas por aquele que eles certamente amam.
Lola, olá. Sou o autor do comentário onde menciono que conheci a mãe e as duas esposas anteriores de Idelber.
ResponderExcluirFiquei com medo de retaliação por parte do professor, e gostaria que meu comentário não fosse mais publicado.
Agradeço de antemão e peço desculpas pelo inconveniente, eu deveria ter pensado mais antes de enviar o comentário.
Cordialmente,
J.
Acho que tod@s @s american@s merecem sofrer da maneira que for depois do que esse povo maldito fez com Hiroshima e Nagasaki.
ResponderExcluirXará 23:52,
ResponderExcluirNão entendi.
21:41,
ResponderExcluirSe você realmente vai abandonar o feminismo por que um post sobre mulheres não focou nos maridos dessas mulheres (sendo que algumas nem eram casadas) suponho que você tenha entendido errado o feminismo.
Para saber o nível da tropa de choque do prófi eu recomendo muito dar uma olhada no perfil zuera de um dos mais escrotos deles: https://twitter.com/suvakero
ResponderExcluirEu sou negro e gay, e já me relacionei com homens brancos. Existe um racismo e homofobia estrutural na sociedade (que afeta todo mundo)? Sim.
ResponderExcluirEu vou ficar expondo aquele cara que me pega quando quer mas só aspira relações séria com brancos? Daquele cara que subiu na carreira e me trocou por uma mulher? Daquele cara que ficou decepcionado pelo meu pinto não corresponder a meu esteriótipo de genética e me causou constrangimento no banheiro de uma boite?
Eu fui atrás desses babacas[*]. Nenhum deles tinha nenhum poder sobre mim. Alguns deles tinham status superior ao meu, e fui atrás por conta disso.
Sinceramente? A única coisa que me deixa com raiva nessa história são as alunas/professoras. É o fato do cara ocupar lugar numa instituição e usar das estruturas dela. Um cara que usa do status mas não tem nem a decência de se esforçar pra manter ela. Tá aí o machismo: o cara abusa alunas/professoras pela hierarquia por 10 anos e mantém com o status.
Então, agora eu entro com força no shamming. Pelas alunas. As outras eu só empatizo porque eu já fiz muita besteira, mas usar de movimentos sociais sérios para resolver minha psique? Nunca. Não é sobre mim, mas também não é sobre você.
(E Lola, não concordo com sua abordagem mas foda-se. Continue fazendo, porque é importante, e concordei com outras mais)
[*] E olha como eu estou distorcendo as coisas. Fica parecendo até que eu sou a última coca que não tem relacionamento sério porque é negro. Brancos são maioria no meu meio social.
Lucy/Toblerone
ResponderExcluirSou uma das idealizadoras/autoras da carta de repúdio ao o Alex Castro na Fórum e posso te garantir: homem nenhum participou da escrita da carta. Foram várias meninas, a grande maioria feministas intersecionais, que hoje compõe o coletivo Imprensa Feminista (http://imprensafeminista.wordpress.com/). Me diga quem é esse homem que está dizendo que foi o autor, pois ele está MENTINDO!
Quanto a sermos transally, mainstream, o que vc quiser: FODA-SE. Adoramos as trans mermo.
Lola: Não sei pq vc desenterrou essa história da carta de repúdio ao Alex, mas nós NÃO SOMOS FEMINISTAS RADICAIS. Como já salientei para a Toblerone, somos feministas INTERSECIONAIS ou apenas feministas.
Não é pq desgostamos do seu amigo que somos radfems.
Abraços,
Vitória Fox
Vanda:
ResponderExcluir"mas aquela porcaria de tumblr especificamente foi escrita por transativistas (eu nao vou citar o nome em respeito a voce, mas é aqueeeeele mesmo que ja tretou com voce varias vezes, o do cabelo colorido)"
Por acaso vc está falando da Hailey??? Primeiro: ela não é homem, é uma mulher trans, mas já sabemos que vcs não respeitam sua identidade.
De qualquer forma, Hailey apoiou a carta sim, mas não participou da elaboração dela. E a "porcaria de tumblr" fomos nós, da Imprensa Feminista, que fizemos, e nós não somos trans.
Respeite as minas, não só as trans, mas as com buceta também antes de chamar o trabalho delas de "porcaria".
Vitória Fox
as mulheres adoram dizer que são vitimas e negar a responsabilidade delas no fato, elas queriam conversar com o cara mesmo sendo casadas. deveriam ter pensado antes, quando ele começou a passar do limite era pra cortarem mas preferiram dar mais corda, e agora são as vitimas indefesas, o dia que elas assumirem alguma responsabilidade vão merecer empatia. ele não agiu certo mas elas colaboraram e tbm erraram.
ResponderExcluirmas vamos proteger as 'santas'.
(1) Quem negou responsabilidade? Releia o relato de C.: ela diz claramente e mais de uma vez como se sente culpada.
Excluir(2) Ela ter ou não alguma responsabilidade é totalmente irrelevante neste caso. Pois o caso não é sobre ela. É sobre ele.
Voltando ao assunto do post:
ResponderExcluirTodas nós da Imprensa Feminista estamos estarrecidas com este caso, e oferecemos todo apoio às vítimas do tal professor.
http://imprensafeminista.wordpress.com/2014/12/01/sobre-o-caso-do-intelectual-apoiador/
Vitória Fox
Serei bem honesta: não senti empatia alguma por aquela mulher casada e já escrevi alguns comentários sobre o assunto.
ResponderExcluirMas li os outros relatos. Esse professor é absurdamente nojento e o que ele faz é errado. Tem que denunciar, sim.
lola, que ridiculo !
ResponderExcluirvamos culpar o homem branco e esquecer que as mulheres continuaram conversando com ele e alimentando o ego doente dele e delas.
pra vcs as mulheres nunca tem culpa de nada são as vitimas
Interessante que sempre tem quem fale em transfobia das radicais e ninguém cita ou repreende publicamente a transfeminista famosa que fez e circulou "black list" (sim, o termo usado por ela é racista, mas ela não se importou muito, não) com nome e dados de mulheres que ousam discordar da teoria queer. Sim, tem mulheres que se reconhecem como radicais e que não respeitam pronome e isso está errado. Mas, tem várias que respeitam, sim. Discordam, por exemplo, das teorias e conceitos queer. No entanto, não personalizam as divergências ou atacam pessoas trans* pessoalmente pq sabem que o problema não pode ser individualizado, mas pelo simples fato de se identificarem publicamente como radicais são expostas em "listas negras".
ResponderExcluirEm termos históricos, não consigo lembrar de nenhuma corrente do feminismo que endosse esse tipo de "estratégia" persecutória de expor mulheres na rede. Aparentemente, o transfeminismo e os feminismos que o apoiam sem restrições ou críticas acham ok essa modalidade inédita de "rachar mulheres (terf)".
Outro fato que me parece relevante é que o caso do professor assediador nos obriga a pensar e repensar a presença e papel de homens no movimento feminista.
E gostem ou não, é bom lembrar que nos últimos tempos, as únicas que insistiram em problematizar essa presença e papel de aliados homens foram as radicais.
A defesa da Cyntia apenas desnuda, coloca em evidência, o qto essa "vanguarda" da militância virtual fez tantas concessões aos homens que se esqueceu do "detalhe" que é para máximo benefício da classe masculina (e com ajuda decisiva dessa mesma classe) que o machismo segue sendo reproduzido (e se adaptando nesse começo de século).
Lola, parabéns por ter acolhido e divulgado as denúncias. Depois de anos, seu blog segue sendo muito importante para a luta das mulheres. <3
Queria ver um comentário só (que não fosse de mascu) elogiando esse cara. Não tem. Ninguém achou bonito o que ele fez. Apenas se questiona o lado de mulheres como a do primeiro relato, que, até onde eu sei, confessou uma boa responsabilidade nessa situação toda. O que ele faz/fez com ela não é o mesmo que ele faz/fez com outras vítimas (o que eu achei bem mais grave e acho que a Lola deveria ter usado um desses relatos).
ResponderExcluirO Alex trouxe mais informação ao caso,não sabiamos todos desse procedimento administrativo nos EU, até o momento o que se viu foram mulheres que SIM entraram na onda dele POR VONTADE PRÓPRIA, não estavam bêbadas ou drogadas,fizeram a OPÇÃO de se relacionar com um escroto desses.Quem não quis, simplesmente se afastou como mostram os relatos aqui mesmo no blog
ResponderExcluirGabriel
Lola, eu tb acho que vc devia continuar falando. Principalmente se receber mais denúncias.
ResponderExcluirTb acho que deveria ser problematizada essa questão de "ah, o cara é estrelinha da internet". Amigas, vcs não tem que tolerar abuso de ninguém, mesmo que o cara seja o pica das galáxias nas esquerdas, no feminismo, no que for.
Pois é raven taí uma discussão que eu gostaria de ver com mais profundidade: as relações afetivas sexuais sustentadas pela assimetria sociocultural. Aqui mesmo ja se discutiu como o ideal imposto é o cara mais alto mais rico mais inteligente e mais velho que a mulher. As garotas todas destacam sua admiração pelo cara nos relatos, mas acredito que essa admiração também se transferiu pra esfera sexual. Isso nao tá claro, mas é a minha suposição, que ao menos no início se sentia certo tesão pela projeção do cara. Esse é o fundamento das groupies, mas não só. Então se tem o caras compondo, criando, tocando, escolhendo mulheres, e essas por sua vez, curtindo o barato de ser escolhidas. Então o que venho insistindo é que esse caso ilustra como essa dinamica precisa bem ser desconstruída.
ExcluirQuanto às pessoas que afirmam que o depoimento da C é particularmente problematico eu concordo em parte. Primeiro porque o que importa nesse caso é o padrão de comportamento do cara e sua aplicação de forma compulsiva e serial. As mulheres são diferenres e vão reagir de forma diferente. Mas acho esse o depoimento mais esclarecedor pro debate, ou ainda o mais propositivo pro debate pelas questões que mencionei acima, ou seja, o tesão na assimetria.
Boa colocação. E tem até o tesão na viagem de reverter essa assimetria via relacionamento sexual/afetivo, no poder supostamente inerente a ter um cara "foda" a fim de você, falando que te quer, correndo atrás. Até que, no caso, ele revela que o quer mesmo é impor sua masculinidade bestializada frente a outro macho. As mina se achando por cima da carne-seca mas o que ele não conta é que elas eram só um veículo. E pra fazer isso, professor se vale dessa construção cultural das relações de poder, da assimetria, do desejo como entrega de poder( quem tá a fim em tese pode menos, etc, etc)
ExcluirSuspiro. Ainda acho que tem poucas "vítimas" no caso. Mas claro, com isso eu estou dizendo que o professor é super bacana, que sou amiga dele, que não vejo nada demais em foto de pau alheio, que as moças são putas promíscuas que deviam calar a boca.
ResponderExcluirCom certeza que é importante falar sobre o caso do professor pintinho.Ainda mais aqui que é um espaço mais aberto e que tem tantas pessoas jovens.Serve pra tantas outras pessoas reconhecerem sinas de que estão numa relação podre.
ResponderExcluirConcordo muito com o anonimo 4 de dezembro de 2014 01:26.Pensei bastante nos últimos dias e vi que estava mesmo julgando essas mulheres pela minha régua.Mas vou ser sincera, tá muito difícil, principalmente com relação a C.Não dá pra entender como ela se afundou tanto nessa relação!
Mas é serio esse ultimo print?Jura que é a mesma coisa o assedio de um desconhecido na internet e um abuso na rua e um estupro?Então tá...
Também acho que teve um erro de estratégia colocando a moça casada que era o caso mais ambíguo e menos "empatizável" (por motivos de ~tava curtindo~, foi atrás e teve gente que saiu bem pior do caso que ela) como foco das denúncias.
ResponderExcluirLola, o professor respondeu no Blog dele. Desqualifica as denúncias por que são todas anônimas. Alguém terá coragem de mostrar a cara? Tomara!
ResponderExcluirQuando eu mantinha um blog era assustador o número de homens que mantinha contato, fazia "amizade", pedia para conversar no finado msn e do nada vinha com papo sexual. Eu era muito jovem e por causa da educação que tive e de mais uma série de fatores (baixa autoestima, poucas amigas conscientes da condição feminina etc), demorava pra cair na real e cortar o papo. Acho muito importante que as mulheres que sofrem esse tipo de abuso denunciem sempre e que esse tipo de homem seja desmascarado. Se eu tivesse visto denúncias desse tipo na época, com certeza teria tido outra atitude e talvez ainda tivesse gosto por expor minhas ideias na internet. Homens: ver o pinto de vocês e receber cantadas grosseiras não é o desejo de mulher nenhuma. É simplesmente ridículo e abusivo. Mulheres: denunciem mesmo. Podíamos fazer uma campanha no facebook: quem mandar foto de pinto vai ter a foto publicada com link pro perfil. Pode ser até o Papa.
ResponderExcluirQue "erro de estratégia", anon das 10:05? Que estratégia? Vc acha que eu tinha um monte de relatos na minha frente e tinha que escolher um, como forma de estratégia? Para quê? Para tentar arruinar a reputação do professor? Por quê? Porque ele tinha virado anti-PT? Que viagem. Não foi assim que as coisas aconteceram. Eu já falei, mas olha: uma moça entrou em contato comigo em julho deste ano. Trocamos várias mensagens. Ela pediu pra que eu não contasse pra ninguém. Não contei. Na quinta passada, apareceu um texto apócrifo falando do prof. Não faço ideia de quem o escreveu. No final de sexta, algumas meninas (pelo que eu sei, cinco -- mas eu só tenho contato com uma delas, justamente a que me contatou em julho) publicou um Tumbrl com dois relatos, um dessa moça e outro da menina que tinha 15 anos quando começou a trocar mensagens com o prof, e agora tem 18 (eu não sei quem é, apenas que é radfem e me detesta). No sábado, eu publiquei o guest post da moça casada, como forma de dar credibilidade ao Tumblr. Afinal, o tumblr era anônimo.
ResponderExcluirVitoria, eu não estou entendendo o que vcs estão dizendo (é que já falaram isso no meu twitter também). Eu não disse que a carta contra a coluna de Alex Castro na Forum foi assinada ou criada por radfems. Eu apenas disse que radfems não gostam do Alex (o que é total verdade -- o que não quer dizer que outras feministas que não sejam radfems não gostem, ou que todas as radfems não gostem) e linkei pro meu post sobre o repúdio, porque, afinal, deve ter gente que não sabe quem é o Alex. Só isso. Eu não ressuscitei a carta. O post sobre a carta fala de várias outras coisas além da carta. Fala também de representatividade feminina na grande mídia. Já linkei esse post outras vezes, e eu não estava "ressuscitando o post".
É engraçado, as pessoas dizem que não "acharam bonito" o que o professor fez, que não o estão defendendo. Mas por que então só falam que as vítimas não são vítimas, que elas quiseram, que blábláblá, mas NENHUMA palavra contra o escroto? Nenhuma crítica contra o comportamento dele. Por que todo o foco na "culpa" das moças? Vocês não tem nenhuma auto-crítica, não?
ResponderExcluirÉ o mesmo, exatamente o mesmo que dizer que mulher agredida gosta de apanhar. Afinal, é adulta, escolheu aquele homem.
(E alguém já disse isso antes nos comentários.)
Bom, novidade nenhuma o profi ameaçar de processo. Lola e mulheres que denunciaram: vocês têm o apoio de todo o movimento feminista. Nós estamos organizadas, estamos do lado de vocês e não vamos deixar vocês sozinhas nessa. Lola, precisando de advogadas e ajuda financeira, avise pelas redes sociais.
ResponderExcluirO sujeito escreveu um post imenso no Facebook, falando em processar.
ResponderExcluirA resposta do Idelber:
ResponderExcluirhttp://www.idelberavelar.com/archives/2014/12/idelber_avelar_responde.php
"essa história me lembra o ano de 2001, quando me formei no ensino médio e havia vários boatos de casos de alunas com professores numa escola, considerada meio alternativa, da classe média alta de Brasília.
ResponderExcluirNão sei se esta forma minha de pensar é equivocada ou preconceituosa, mas segue: eu, uma típica nerd, de óculos, aparelho no dentes, moleton grande e cabelo lambido, não entendia como as meninas, consideradas lindas e sociáveis, queriam se relacionar com os professores que tinham a idade de seus pais, quando justamente tinham terminado a escola e tinham um mundo de possibilidades pela frente.
Quanto aos professores, não entendia como eles não ficavam constrangidos em se relacionar com meninas"
Me desculpa dizer, mas isso é preconceito mesmo. Não se sinta culpada. A sociedade é preconceituosa e você faz parte dela.
Acho lindo pessoas de diferentes idades se relacionarem, como acho negro com branco, rico com pobre, etc.
O professor é um destaque na sala, como o garoto mais lindo, o rapaz mais popular, etc.
As meninas vão preferir os mais destacados, ué.
Os professores veem aquelas mulheres jovens, cheias de hormônios da puberdade, claro que muitos vão se interessar e até mesmo se apaixonar. Natural. Também acontece o contrário, de professoras se interessarem por alunos.
Tudo muito lindo, desde que seja consensual, sem abusos, como em toda relação pessoal.
Sem querer defender o professor, mas por que pinto é ofensivo?
As pessoas se ofendem com pintos, xingam fazendo o sinal de pinto com a mão...
Pintos são muito estigmatizados na sociedade. rsrsrs
Da resposta do Idelber:
ResponderExcluir"Deixei que os inquisidores recolhessem suas “provas” e o que conseguiram? "
R: não foi bem assim, já que o escabroso relato da ameaça da mulher pelo policial armado foi feito para essa menor, logo após ela notificá-lo ter 15 anos de idade.
"Um print de interação privada erótica com mulher adulta, não só criminosamente publicado, mas propositalmente recortado."
R: Mentira. O diálogo era entre ele e a mulher denunciadora; ela tem todo direito legal de tornar a conversa pública, já que não foi assinado entre os dois nenhum termo de confidencialidade.
"Ex-colegas e ex-orientandas minhas foram caçadas pelo tribunal em busca de alguma manifestação de que eu as tivesse tratado com algo que não fosse profissionalismo e respeito. O tribunal conseguiu? NADA."
R: e o processo penal por assédio que o expulsou de uma universidade americana?
Sei que não tem a ver com o tema mas denunciem o facebook de um tal "Alexandro Teixeira dos Santos" (não é um rapaz que curte Regis Danese e aparece abraçado com uma galinha de borracha kkk, mas um velho barrigudo que posou em frente à uma praia). Questionei sobre o comentário ofensivo e machista dele de um link do jornal O Dia e o imbecil, covarde e misógino falou que eu ETA "recalcada, que tinha que lavar louça como de fosse ofensa kk mas o pior foi mandar chupar pau". O viado misógino ainda fiu covarde pq desativou sessão de resposta. Parece que quem curte chupar paus é ele kk. Como o cara defende tanto macho!! Diva
ResponderExcluirVitória,
ResponderExcluirQuando vi a carta pela primeira vez ela estava assinada pelo Pimenta. Quando conheci, se apresentava como gay, mas não acompanho a trajetória e admito que ele possa ter se tornado trons, nb, agender, flowerqueer, cornogender ou qualquer outro nome novo para "homem" que vocês estejam usando.
"Quanto a sermos transally, mainstream, o que vc quiser: FODA-SE. Adoramos as trans mermo."
Por mim tudo bem, eu só estava ressaltando que não são feministas radicais.
De qualquer modo, me encontro deboaça de discutir isso nesse contexto e nesse post. Se quiser continuar pode me procurar no twitter ou no fb.
Beijo
Toble
Fatos
ResponderExcluir[1] mostrou pinto para quem não pediu para ver pinto, está errado! sem justificativa.
[2] Comparar um assedio no fb com um na rua, está errado, as situações são diferente, no fb um simples click cancela o assedio sem maiores perigos (se o assedio continuar em outras redes sociais é outro problema), na rua há sempre o perigo real de um estupro.
[3] É proibido interação sexual de maior de idade com menor de idade? Se não for proibido não há problema
[4] É proibido o porte de foto erotica de menor de idade ? Sim, isto é crime, apesar de não concordar quando a propria menor envia a foto (sem ser coagida obviamente), mas atualmente é crime.
[5] Há provas palpaveis, depoimentos e pessoas dispostas a denunciar o assedio dele utilizando-se o cargo de professor e portanto seu posto e hierarquia ? Até o momento não, mas há muito boatos de que existam
[6] Divulgar conversa intima, até onde eu sei, mesmo que vc seja uma das partes pode ser sim classificado como crime. É só pensar que se fosse o contrário seria um crime, um homem divulgando os relatos e conversas eroticas com uma mulher. Logo uma mulher divulgar tb é crime.
[7] Ele tem o fetiche de xingar os maridos de corno, não é crime, principalmente pq foi dito e feito em situação privada
[8] Ele posar de feminista e agir de forma contraditária, ele é culpado de ser hipocrita e utilizar-se de posição e fama de feminista para dar em cima de mulher. culpado
Resumo ele é babaca, hipocrita. Sem provas dos assedios as alunas é apenas boatos, ou seja se não aparecerem testemunhas quem falou isto pode sim ser processado por calunia e difamação, então corram mais atrás de provas do que ficar de mimimi. Assedios as mulheres adultas sem vinculo hierarquico numa rede social aonde a 'vitima' tem amplo dominio para encerrar a conversa a qq momento, não se classifica como crime. A questão seria apenas se moral é correto. Caso prove-se que de alguma forma ele tolhiu a liberdade destas mulheres e as obrigou (perante ameaça, chantagem, etc), a situação muda.
Agora a coisa saiu da boataria e entrou no mundo das provas. 3 denuncias vazias (sim são vazias sendo que em nenhuma delas há prova de crime) são insuficientes para a coisa ir para frente, pelo contrário elas apenas oferecem munição para ele se defender e processar.
Lola, vc escreveu "hoje cedo recebi este email de Alex Castro, de quem várias radfems (feministas radicais) não gostam" e linkou diretamente para o texto sobre a carta de repúdio, que não teve a participação de radfems. Para quem lê o que se entende é que foram as radfems que elaboraram a carta, tanto que elas mesmas se incomodaram e se manifestaram sobre isso na caixa de comentários.
ResponderExcluirTobleronne:
Não sei quem é Pimenta. Homem nenhum, (nem homem trans, nem homem cis) redigiu uma linha sequer da carta. Algumas pessoas trans* nos apoiaram e assinaram com suas páginas e coletivos, mas nenhuma delas participou de sua elaboração. A Imprensa Feminista não tem homens cis e nem vai ter, embora esteja aberta a pessoas trans* que queiram participar (embora só tenhamos mulheres cis no momento).
Vitória Fox
Então pq acho que a mulher que viu pinto e gostou não é uma vítima quer dizer que sou praticamento um estuprador e que uso os mesmos argumentos para culpar vítimas de estupro...entendi....sim, é praticamente a mesma coisa! dá vontade de rir ...e quando falam em assimetria e que pessoas comuns não entendem a complexidade..pqp..!! quem diverge não é retardado...não dá para usar tosquice acadêmica para desqualificar quem tem ..no mínimo..bom senso...
ResponderExcluir"O post sobre a carta fala de várias outras coisas além da carta. Fala também de representatividade feminina na grande mídia. Já linkei esse post outras vezes, e eu não estava "ressuscitando o post". "
ResponderExcluirTudo bem Lola, entendi. Mas para quem lê, fica a impressão de que vc está linkando uma coisa à outra.
Vitória
Que tipo de pessoa defende um lixo que manda foto de pinto pra menores de idade?
ResponderExcluirA resposta dele é um laudo psicopatológico curiosíssimo! "Sade deve estar bocejando": Sade era aquele cara que espalhava as próprias fezes na parede de sua cela em uma manicômio.
ResponderExcluirAno passado, eu solteiro, em conversas no fb e em chats eu acabei conversando com uma garota que depois vim a saber que tinha de 15-16 anos .. porém antes de saber ela me enviou fotos e conversamos muitas e muitas delas picantes.
ResponderExcluirTenho 25 anos e realmente não percebi a pouca idade dela. Até descobrir a idade havia recebido uma boa quantidade de fotos indiscretas as quais ficaram este tempo todo no meu computador e telefone.
Depois de saber da idade dela me afastei, mesmo com ela insistindo para continuar e depois de um tempo apaguei as fotos. acredito que tenha eliminado todas elas. Mesmo assim fico com receio que esta historia de alguma forma vaze, apesar de bloqueada a garota ainda está sempre por perto dos meus contatos.
E agora o que eu devo fazer?
Anonimo,
ResponderExcluirEu já mandei foto de pinto para menor de idade, porém não sabia que era de menor.
Não sei se ele mandou foto de pinto para a moça de menor. E se mandou não sei se ele sabia que ela era de menor.
Mas seria eu tb indefensável? E se eu tivesse uma relação com esta moça de menor não podemos trocar fotos?
A pergunta é séria a lei proibe ?
Lola, evito comentar, mas hoje não pude me abster: tem ativista famoso bem caricato aí falando em favor o Girafales do pirocóptero surpresa (mas claro, sem se comprometer diretamente), publicando texto chamando feministas de moralistas e dizendo que o que tão fazendo com o Idelblergh é 'linchamento moral': esse deveria estar com as barbas de molho também, hein? Eu, que acompanhava o trabalho dele e o seguia no Facebook, já fui assediada por ele no inbox, que veio me perguntar coisas íntimas depois de uma curtida minha na página dele. Ainda bem que, depois do feminismo, eu já tava escolada com esse tipo de macho que se vale do prestígio que tem na esquerda e nos meios ativistas, e cortei por aí, mas não duvido nada que, conhecendo a fama da figura em questão, também ia acabar recebendo um pirocóptero surpresa no inbox se não o tivesse cortado. Tudo farinha do mesmo saco...
ResponderExcluirLola, obrigada por divulgar denúncias e depoimentos. Muito importante.
ResponderExcluirPorém, gostaria de saber de onde você tirou que são as radfems que não gostam do Alex Castro. Digo isso porque não conheço uma pessoa, não importa de qual gênero, minimamente ligada ou interessada nas pautas feministas que, sabendo quem é o rapaz, se simpatize com ele e suas falas. Algumas pessoas nem sabem o que é radfem.
Sério, abra um pouco seu leque de pessoas, informaçôes e vivências. Existe um mundo além da internet, dos haters, das brigas e rixas virtuais.
Ps: apesar de minhas opiniões, sei ressalvar. Gostei do depoimento dele, até por ser de alguém que passou por Tulane. Bjs.
Maíra
Bom, agora com essa ameaça de processo talvez será mesmo necessário criar essa vaquinha virtual e que as pessoas se conscientizem de que é preciso apoiar mesmo sem concordar com a estratégia adotada, acho que elas fizeram o que puderam fazer. Eu li a 'justificativa' dele, vamos ver no que dá, eu acho que o mais provável é que esse processo não dê em nada ou se arraste por muito tempo. As advogadas poderão ajudar melhor.
ResponderExcluirLi o comentário de alguém sobre o tempo que tinha blog e que apareciam uns caras fingindo interesse para entrar depois virem com conversa estranha. Eu também tive muito disso na época do meu blog e eu era bem besta, às vezes demorava pra mandar a pessoa passear....Aquela bobagem de ser educada com quem não merece e que inclusive se aproveita disso. É bom que casos assim venham à tona pra gente ficar mais esperta. Eu já aprendi bastante, mas precisei levar umas na cabeça.
Abraços
Leila
Resumo da ópera: esqueçam o que eu escrevi.
ResponderExcluirObs: copyright para Instituto FHC
REITERAMOS TOTAL SOLIDARIEDADE ÀS VERDADEIRAS VÍTIMAS!
ResponderExcluirDiante das recentes manifestações de Idelber Avelar (https://www.facebook.com/idelber.avelar/posts/10152684471587713?fref=nf), a nosso ver cínicas, machistas e punitivistas, reiteramos nossa total solidariedade e apoio efetivo às mulheres que se sentiram violentadas por ele - nos colocando inclusive, enquanto movimento independente, para ajudá-las na construção da sua defesa pública ético-política (principalmente!), além de cível e criminal (já que Idelber optou por judicializar o caso e reagir na esfera do Estado Penal - colocando-se como suposta vítima criminal das mulheres que o denunciaram na mesma internet que ele sempre usou e abusou).
Desde já pontuamos que somos contra qualquer tipo de escracho em casos assim (nem acreditamos que esta luta deva ser feita apenas por mulheres), porém JAMAIS nos calaremos nem deixaremos de pensar (ao lado das verdadeiras vítimas) formas responsáveis e efetivas de solidariedade prática, busca da verdade e de justiça alternativa!
Tâmo junt@s, Guerreiras: Nóis por Nóis!
#Autonomia
#NóisPorNóis
#LutaFeminista
#ContraOEstadoPenal
#MemóriaVerdadeJustiça
#PeloFimDaViolênciaContraMulher
POR UM MUNDO SEM MACHISMOS!
POR UMA ESQUERDA, DE MULHERES E HOMENS, REALMENTE FEMINISTA E LIBERTÁRIA!
PELO FIM DE TODA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES!
Mais detalhes sobre nosso posicionamento completo aqui: https://www.facebook.com/maes.demaio/photos/a.174007019401673.38528.173936532742055/550675261734845/?type=1&theater
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ResponderExcluirO que vocês estão dizendo é que o fato do caro ser um idiota transforma qualquer mulher que se envolva com ele em vítima,ridículo demais.
ResponderExcluirSó enxergamos os dois lados da histórias,já vocês só enxergam o da mulher e nesse caso ignoram a realidade,onde elas afirmam que se envolveram com eles por vontade própria mesmo sabendo que ele era um babaca,não foram enganadas.
Para mim isso é vitimismo,se eu sei que um cara não vale nada e mesmo assim fico ele e sou tratada de qualquer jeito por ele(como era de se esperar) não tenho porque me vitimizar,como se eu não tivesse responsabilidade nenhuma pela situação.
Ele não respondeu a uma das alegações mais graves, que seria a oferta de benesses acadêmicas em troca de relacionamentos sexuais.
ResponderExcluirElaine Telles.
ResponderExcluir"mas toda hora cai o paninho que esconde todos os preconceitos presentes desde mil novecentos e bolinha e que nunca vão deixar de existir"
Pow mas quanto pessimismo hemnnn, olhe para o passado e compare com pressente que vai ver que não há porque ser pessimista assim.
Anônimo das 21:41
"falar que a mulher nesse caso não é vítima não é ser amigo nem defender esse sujeito. Adeus blog, adeus feminismo."
ao dizer que nenhuma destas mulheres foi vitima dos abusos que denunciou, você só pode esta de brincadeira né. eu sir que falsas denuncias acontecem, mas aqui me parece haver vários indícios de que as denuncias de abuso são verdadeiras.
Quanto ao feminismo tem feministas que dizem bobagem as vezes, mas não se pode medir o movimento pela atitude de algumas pessoas.
Anônima das 23:58
concordo com você este tipo de moralismo babaca precisa ser eliminado mesmo, pois se pessoa agravo uma transa e isso foi para na internet, e dai? o que tem de mal e apenas um vide erótico nada além disso, portanto não poderia afetar imagem de ninguém (a não ser quem publicou sem autorização).
Anônimo das 07:54
você não estava ali para ao certo o que ouve, por isso não pode dizer que alguém esta fugindo da sua responsabilidade, sendo assim e melhor ficar quieto, do que sair falando de algo que você não sabe como foi.
Antes de qualquer coisa quero todxs que se consideram feministas respondam essa pergunta:
ResponderExcluirVocê acha que uma mulher que apanha do marido e continua com ele é vitima ou não? Ela sofre violência psicológica que a mantém "presa" a esse homem?
Respondido isso vamos pra segunda parte (somente se respondeu sim as 2 perguntas, senão vaza!).
Porque vocês acham que uma mulher que é agredida pelo cônjuge pode sofrer uma manipulação (violência) psicológica que a mantém refém deste homem, mas uma mulher solteira (ou casada como foi em alguns casos) não pode sofrer manipulação psicológica de um cara sem ter um relacionamento propriamente dito com ele?
Isto tudo sem contar que ele manipulou adolescentes o que já é bem grave.
Porque só alguns grupos de mulheres merecem receber empatia e outros não? Puritanismo talvez por serem casadas? O mesmo puritanismo que vocês adoram escrachar dos pró-vida ou dos brucutus que acham que mulher deve casar virgem, mas eles tem o direito de "pegar" todo mundo?
Eu achava que nada poderia ser pior que uma mulher machista (infelizmente a grande maioria dos homens serem machista é um triste fato), mas pior mesmo é aquelas que batem no peito pra falar que são feministas e praticam um machismo velado!
É aquela velha máxima: Ainn eu não tenho nada contra gay desde que...
Eu até tenho amigos gays mas...
Evoluam criaturas!
Evoluam!!
AgoraATretaESeria,
ResponderExcluirDesde o primeiro post está sendo dito que a atitude do professor provavelmente não configura um crime. Portanto, não adianta tentar desconstruir uma afirmação que não foi feita.
[2] Não sou advogado, mas não creio que assédio necessite de "perigo real de um estupro" para se tipificar.
[3] É proibido? Não sei. É coerente com um feminista que tanto escreveu sobre como a sociedade machista impõe comportamentos a uma mulher? Não.
[5] Não sei até que ponto os prints podem ser considerados provas judiciais. Mas já existe pelo menos uma testemunha não anônima, o Alex Castro.
[6] Divulgar conversa íntima com intuito de difamação pode ser considerado crime. Mas a própria vítima desse suposto crime já afirmou não considera o fetiche descrito ali como escandaloso, então não haveria difamação.
[7] Há controvérsias, normalmente o crime de injúria exige a ciência do injuriado. Mas injúrias escritas podem não requerer isso. Em todo caso não é sobre os maridos que o caso gira.
[8] Os posts foram basicamente sobre isso: equilibrar o jogo para as mulheres.
Apoiadíssimo Lola, vc não precisa justificar a seu envolvimento neste caso, é meio óbvio o que esta acontecendo. Enfim, espero que esse calhorda tenha o que merece. Ragusa.
ResponderExcluirA Revista Fórum deu o direito a resposta pra ele. Acho q se deve dar voz aos dois lados. Até para os leitores formarem sua própria opinião - ou, como eu, ficarem com mais raiva da hipocrisia dele. Tá ridículo ele dizer q foi tudo consensual. Mandar foto de pinto SEM PERGUNTAR não é consensual. Se elas bloqueassem após o envio o abuso já teriam sido caracterizado. Invasão de privacidade é isso, de enviar fotos sem consenso. Sem contar q quando há direito de resposta não há linchamento. Ser acusado não é ser linchado. Tá se fazendo de vítima o professor com "29 anos de magistério" q abusa das relações de poder.
ResponderExcluirParabéns, Lola! Pelo seu texto e pelo posicionamento. Só acho q esse não será seu último texto sobre o Idelber. Machistas não passarão!
O único crime dele foi ser escroto, gente. E não tenho certeza se essa ofensa é passível de punição segundo o código penal.
ResponderExcluirFico pensando em duas analogias:
ResponderExcluir1. Se uma pessoa é vítima de um golpe, onde ela é enganada e coagida, mesmo que por vias não violentas, e com isso é lesada, e durante todo esse processo ela não se afastou do criminoso, por isso, ela deixa de ser vítima?
2. Uma pessoa, vítima de assalto ou agressão, reage e agride ou mata o agressor em sua defesa, por isso, deixa de ser vítima?
Para os que querem converter os papéis da vítimas em parceiras do assédio, cabe pensar não só na relação aparentemente consensual, mas na coerção e no abuso. Invertendo um pouco as coisas, me imagino, eu homem, numa conversa com uma garota que insiste em conversas mais "sexuais" e na minha recusa, ou até falta de interesse (por inúmeros motivos) fosse chamado de broxa ou de sexualmente atrasado, de careta e etc. e com isso fosse invadido com inúmeras fotos dessa pessoa nua, em fotos sensuais e etc. Tenho certeza que, num caso desses, toda a rede estaria pronta a atacar a garota, que foi invasiva, e até agressiva numa forma de coação. Inclusive, se divulgadas essas fotos e conversas ela se tornaria simplesmente a vadia.
O que quero ressaltar, e que muitos não querem ver, é que temos sim muitos valores morais diferenciados para homens e mulheres. E nesse caso, fica pra mim explícito que o direito da mulher se indignar com uma atitude dessas, independente de sua reação, é completamente ignorado.
Essa associação entre vítima e "vitimização" é extremamente agressiva contra às mulheres num todo. A expressão vitimização assume um caráter de coitadismo, incutido de forma preconceituosa simplesmente para desmerecer qualquer argumentação.
Alguns comentários por aqui apontaram que pela aparente consensualidade das conversas, as mulheres estariam "bem longe de serem vítimas". Não, não estão. Essa observação é no mínimo míope. E antes de observar a condição de subjugação da mulher em nossa sociedade - que é extremamente importante nesse debate - esses acusadores esquecem que essas pessoas são indivíduos, com sentimentos e fragilidades, como quaisquer outros e sua medida de comparação para a acusação são individuais. Olham para si e condenam outrém, simplesmente por achar que consigo o resultado seria outro, ignorando todos os contextos em que essas relações se deram. E mais uma vez, se colocam no direito de eliminar o direito do outro de se indignar, ofender.
Ou seja, não é porque você não seria uma vítima que a outra pessoa deixa de sê-la.
Querida Lola, obrigado por você existir e facilitar nossas vidas ao discutir temas tão complexos de forma tão acessível e democrática. Nunca havia feito nenhum comentário no seu blog, mas esse caso me chamou muito a atenção e seguem meus comentários.
ResponderExcluirPrimeiramente, acho que as mulheres estão certas em denunciar. Se se sentem vítimas de abuso por parte do suposto professor agressor, tem o direito (e o dever!) de denunciar. Porém não acredito que houve abuso. As mulheres que denunciaram não estavam expostas `a nenhuma relação de poder formal com o suposto agressor – apenas o admiravam de forma espontânea como intelectual. (Há outras denúncias anônimas que sugerem abuso através da relação de poder, mas como foram feitas em comentários no blog, sua credibilidade é reduzida – de qualquer forma posso mudar minha posição caso essas denúncias sejam mais concretas!).
Houve certamente um desencanto de mulheres vulneráveis com um rapaz que está simplesmente a procura de sexo fácil (ser de esquerda, direita ou qualquer coisa do tipo não o torna mais ou menos responsável ou apto a nada).
Lola, mesmo você tentando evitar, esse caso está se tornando combustível para uma onda moralista que condena práticas sexuais “ousadas” e relações sexuais extraconjugais (sobretudo quando o indivíduo que trai é uma mulher). Acho que o feminismo brasileiro perde muito com essa mini onda reacionária criada pelo episódio e devemos sempre lembrar – como você tem feito – que nenhuma pratica sexual é condenável desde que seja acordada entre os envolvidos e ambos desejem livremente pratica-la.
Concordo que enviar imagens do pinto seja atentado ao pudor (quando a imagem não foi solicitada) e o agressor deve responder por esse crime. Porém, a partir do momento que x receptxr continua interagindo com quem enviou a foto, elx passa um sinal de consentimento. Sei que enviar fotos do pau (com ou sem óculos) é muito desagradável. Porém, pelo que li, as mulheres consentiram ao continuar a se relacionar com ele.
O caso com a menor se torna mais sério. Mas o suposto agressor diz que deixou de se relacionar com a moca assim que soube da sua idade. Cabe investigação!
Resumindo: concordo que alguns fatos precisam de mais investigação (atentado ao pudor e a relação com a menor). Porém, sinto muito que esse caso esteja se tornado simplesmente uma onda moralista que condena práticas de sedução e sexuais privadas de um cidadão livre. Infelizmente o feminismo brasileiro sai enfraquecido desse episódio.
asdf
ResponderExcluirA tradução da resposta dele para a linguagem que utiliza em seu inbox mode:
ResponderExcluir"Se fuderam, vagabas. Se meteram com o macho alfa errado. Agora ajoelhem e chupem minhas bolas caladas. Eu sou foda e faço o que eu quero".
...E assim nasce o grande mártir do "maior assassinato de reputação e linchamento da Internet brasileira". Sério, Gandhi perde. Tou chorando. E aposto que deve estar brindando com a turminha de ensino médio dois blogs. Inclusive a galera que se diz feminista. E o machismo continua o mesmo, dando as cartas e mandando ajoelhar e chupar as bolas no final.
É preciso falar ainda muito sobre esse caso. O professor opta pela judicialização,não fez nem squer uma mea-culpa e, como ele próprio diz, está sendo apoiado por muitos(professores, jornalistas, chargistas etc.) que insistem em dizer que vivemos num mundo dicotômico onde somos moralistas ou legalistas. Isso é uma falácia imensa. Apenas hoje,dia 4/12 fomos chamadas de stalinistas e outros absurdos...até foto de linchamento de pessoas negras nos EUA tá valendo como meio de desautorizar toda discussão feita nos últimos dias pelas feministas.
ResponderExcluirhttp://www.brasil247.com/pt/247/artigos/162665/A-moda-do-escracho.htm?ls-acm0=0&acid=1747335
Depois que o professor veio à público, com sua arrogância incrível, anunciar que irá processar as mulheres que o denunciam (e foi imediatamente apoiado por centenas de pessoas), o provável é que o caso saia um pouco de cena. Mas, é preciso persistir nesse debate sobre assédio nas redes e no apoio coletivo e prático para que as mulheres possam ter acesso à uma excelente advogada para encarar essa história até o fim.
Pelo feminismo que precisa,sim,repensar questões vitais Pelas mulheres corajosas que resolveram quebrar o silêncio para proteger outras mulheres.
Pelas mulheres que ainda quebrarão o silêncio.
Por todas nós, é preciso ter em mente que não se trata de apenas "a mais recente treta da net",mas sim de um caso paradigmático que nos coloca diversas questões e desafios.
Mexeu com uma, mexeu com todas!
Machistas, não passarão!
Joana
Também tenho um último comentário a fazer. No final das contas, a impressão que eu tive é que o Professor escolhia muito bem quem seriam suas vítimas. Não falo das mulheres, é claro, mas dos cornos.
ResponderExcluirPoliciais, evangélicos... quiçá ruralistas. O objetivo era sempre fazer política com o pênis, levar à vida sexual os seus embates na vida política. Por isso que vocês, esquerdistas, deveriam estar mais alegres que durante todo esse tempo, dezenas de homens que são "inimigos" foram torturados, humilhados, por que não estuprados (afinal, submeter uma pessoa a uma prática sexual, o cuckolding, sem o consentimento dela não é estupro?)
Vale lembrar que essa tática não é nova em meios comunistas. A Stasi já usava agentes secretos comilões para amansar dissidentes.
http://en.wikipedia.org/wiki/Zersetzung
>The Stasi manipulated relations of friendship, love, marriage, and family by anonymous letters, telegrams and telephone calls as well as compromising photos, often altered.[29] In this manner, parents and children were supposed to systematically become strangers to one another.[30] To provoke conflicts and extramarital relations the Stasi put in place targeted seductions by Romeo agents.[16]
Esse é o futuro que vocês escolheram.
Acredito que o importante neste caso é questionar e lutar para mudar algumas coisas que ficaram evidentes neste caso, como os três pontos que cito abaixo:
ResponderExcluir1. Fazer uma petição pedido a mudança da lei na questão da idade de consentimento sexual para adolescente e que se aumente esta idade para 17 anos. Como vimos em vários comentários ninguém concorda que uma garota de 15 anos tem discernimento para iniciar a vida sexual de forma correta;
2. Debater a questão das subculturas BDSM e cuckold sim, e ver em que contextos elas são prejudiciais a participantes sem discernimento e com possíveis distúrbios mentais, como é o caso da denunciante anônima que nos prints estava toda alegrinha em fazer o marido de corno e do nada diz que foi vitima em todo o processo.
3. A questão da denúncia Lola, se não existe evidências de crime é apenas problema particular entre os adultos, você não tinha nada que se envolver nisto por questões morais e éticas, se acha que é moralmente condenável o caminho é usar seu blog para condenar tais práticas e lutas para que se transforme em crimes, não adianta fazer denúncias de algo que não é crime do jeito que você fez você apenas transformou o predador da história na principal vítima, já que ter induzido as pessoas a pensarem que ele cometeu crime e expor a privacidade dele, isto sim é CRIME.
Ficar de blábláblá não adianta nada, a verdade é que crime não houve, os próprios prints servirão para inocentar o Idelber se o caso for parar na justiça, de predador o amansa cornos se transformará em vítima e poderá processar as pessoas que expuseram sua intimidade na rede! Tem que atacar a causa e não a consequência, o único fato em discursão é a garota de 15 anos e o caso é que a lei aprova tal relacionamento sendo consensual, logo, como ele não obrigou ninguém esta de acusa-lo de manipulação não cola, a lei não entra nesta.
O negócio é mudar a lei e pronto, idade de consentimento passar para maior de 18 anos, agora se nesta idade a mulher for transar com o cara e depois se arrepender e disser que foi coagida psicologicamente sem uso de força física quem tem que ser presa é ela ou internada em um hospício!!
Espero ver um último post seu sobre o caso, estabelecendo uma luta em nome das pautas que eu citei, acho que será muito mais útil para todos, e que a anônima arrependida procure um psicanalista!
Ass: Cristiano Paiva
"In any dispute the intensity of feeling is inversely proportional to the value of the stakes at issue."
ResponderExcluirAnon das 12:06
ResponderExcluirFavor não usar retardado da próxima vez, esse termo é pejorativo contra quem tem deficiência mental, que são bem mais capazes que as pessoas pensam. Não se pode combater uma opressão com outra. Eu sou autista e não escolhi ser assim. Sem falar que existem muit@s feministas portador=s de necessidades especiais.
Como disse @ Anon de 3 de Dezembro de 23:44, "Quando se nega a opressão de outrx, alia-se ao opressor."
E quem tem retardo também sofre opressão por algo que a pessoa não controle.
Nisso tudo fiquei boiando em um ponto:
ResponderExcluirAlguém pode explicar para mim, feminista iniciante, porque as radfems são contra mulheres trans no movimento? Elas (mulheres transgêneros) desde pequenas crescem se sentindo mulheres, presas em um corpo que não é delas, sofrem com isso e vários são os casos de suicídio. Porque essas mulheres não merecem ser representadas pelo feminismo, segundo as radfems?
Desculpa, isso pra mim não faz o maior sentido... queria saber os argumentos, não encontrei na internet
"Sugiro que façam uma contagem nos dois outros posts de quanta gente tava culpando as vítimas e defendendo o professor e quanta gente estava ao lado das vítimas. "
ResponderExcluirO mundo se divide assim?
Quem se considera do lado das vítimas e quem culpa as meninas e defende o professor?
Sério isso?
Que desânimo com o rumo que as coisas andam tomando...
Quem dera que no dia em que um cara correu atrás de mim na rua e no dia em que me vi em uma situação de violência com um ex-namorado, tivesse um botãozinho de bloquear como existe no facebook...
ResponderExcluirPor favor, parem de comparar as duas situações. Meu estômago tá embrulhando cada vez que fazem isso. Quem dera que fosse a mesma coisa. Só quem já passou por risco de estupro e de agressão sabe como é.
Pra defender um ponto de vista não precisam ficar banalizando as coisas e ofendendo as pessoas.
Há de se questionar também se, caso os papéis fossem invertidos e a protagonista desse caso fosse uma mulher, se estaria rolando essa bagunça toda. Eu até acho que se o Idelber fosse mulher, as feministas estariam defendendo ela, argumentando que mulher não pode ter liberdade sexual sem ser julgada, que o caso seria comparável aos vazamentos de fotos e vídeos íntimos de mulheres vítimas de revenge porn.
ResponderExcluirEu digo isso porque recentemente rolou um caso foda de pedofilia por parte da autora do seriado Girls, um caso infinitamente mais grave e perturbador que o caso do Idelber, e vi pouquíssimas feministas repercutindo o caso. Ficou por isso mesmo, já esqueceram, ela é mulher e se diz feminista, então está imune à linchamentos públicos.
Sei lá, por mais que vocês tentem se defender das acusações de moralismo, esse é exatamente o tom dessa treta toda. Por mais que vocês tentem justificar dizendo que não há misandria nesse caso, é exatamente o que tá parecendo.
É triste porque eu sou obrigado a meio que defender o Idelber mesmo ele sendo um escroto que não vale nada, a julgar pelos prints.
Mas porra né, vocês estão agindo feito um culto religioso. Sei lá, tá muito estranho tudo isso. Não aconteceu crime algum e vocês tão querendo queimar o cara na fogueira porque ele de alguma forma ofendeu o código de conduta que vocês acham que um homem de esquerda deve ter.
O pior de tudo é que vocês ficam incentivando essas minas a vazarem prints do cara... se ele é tão poderoso quanto vocês dizem, todo mundo que participou na divulgação desse caso pode se preparar pros processos que o Idelber vai metralhar em vocês e que são causa ganha pra ele.
Não é meu, mas ilustra bem o que eu acho do assunto:
ResponderExcluirPassei os últimos dias conversando e lendo dezenas de posts e textos sobre o assunto e honestamente, ainda não sei o q pensar. E se tudo isso realmente for mais além, se for um caso de assédio moral/sexual? Coisas q ficaram para mim disso tudo: o empoderamento feminino é urgente e ainda engatinha. O poder das mulheres esta ao alcance de um click, de um bloquear, de um não virtual que por não ser físico, deveria ser mais fácil. E se realmente não houve assédio e as relaçoes foram consensuais, o que acontece com mulheres que ainda não são detentoras de seu próprio desejo e se sentem coagidas (e envergonhadas?) pelo comportamento sexual delas e dos parceiros? Mas mais do que tudo isso, o que me faz pensar (e colocar a mão na consciência e me pensar agente disso tudo) é a rapidez com a qual julgamentos e sentenças são emitidas na internet.
Não entendi por que a gente tem que julgar as atitudes não criminosas do professor por serem antiéticas e fizeram a C. se sentir abusada e sofrer por isso, a trazendo para um relacionamento que ela não se sentia à vontade e tudo mais. Mas não podemos julgar a C. pelas suas atitudes não criminosas e antiéticas, que envolveram seu marido em um jogo fetichista para o qual não consentiu e onde muito provavelmente se sentiu abusado e sofreu muito mais que ela.
ResponderExcluirDisse tudo Thomas,eu estava pensando nisso mesmo,se fosse o contrário,estariam revoltadas assim? A mulher seria uma predadora sexual e o homem a pobre vítima que foi manipulado para se relacionar com ela?
ResponderExcluirDuvido muito.
Muita gente aqui não sabe mesmo o que significa o termo "falsa simetria", viu?
ResponderExcluirLatuff pisou muito feio na bola fazendo comparações ridículas e sem nexo. Será que por ser homem, logo nunca vai entender o que mulheres passam e sentem, e de esquerda se sentiu ofendido ao ver o seu amiguinho sendo acusado de assédio e outros crimes? Será que se viu na figura dele ou não acredita como um homem """"feminista"""" foi capaz de fazer tudo aquilo?
E os bestas que tão dizendo que se o Idelber fosse mulher as feministas o protegeriam falando que é liberdade de expressão sexual e etc? Hein? Só que esses bestas esquecem(ou usam da má fé mesmo)que numa sociedade patriarcal que inferioriza a mulher, dificilmente uma mulher faria algo igual ou similar.
É cada uma...
Difícil.procurei ler tudo sobre esse caso antes de comentar, ler sobre fetiches, ler sobre a resposta do Professor, e ainda tenho dúvidas.Okay, Um grupo de mulheres se sentiram invadidas porque ele estava propondo que elas tornassem seus maridos em cornos. Ele estava tentando convertê-las ao seu fetiche. E os maridos será que não sabiam? Aquelas conversas eram reais ou fantasias? Já me aventurei pelo mundo dos fetiches, sei brincar, entro no jogo, mas se elas não queriam, ou se ele extrapolou o limite do bom-senso deve ser condenado, e o caso analisado e julgado. predador sexual? Então ele assedia mulheres casadas e manda fotos íntimas. okay. E as mulheres que tem curiosidade sobre o fetiche, ele manipula para obter sexo de uma forma a humilhar suas parceiras sexuais e seus companheiros e sem deixar nada de bom para elas? Sei lá, Lolita, tá tudo estranho nesse caso. Beijo Prity Bilhalva
ResponderExcluirThomas, o que eu discordo no seu comentário (e que já foi comentado aqui) é que não é porque não é crime que o feminismo tem que engolir. Até porque, se a sociedade em geral é machista, muitas atitudes machistas não vão ser consideradas criminosas (e nem todas deviam, na minha opinião. A própria Lola uma vez comentou que não é necessário criminalizar cantadas de rua: torná-las socialmente inaceitáveis basta). Mas também acho que esse caso em particular tá com quezinho de dogma: se invertesse os gêneros dos envolvidos, a Idelba estaria só aproveitando a liberdade sexual, não teria feito nada sem o consentimento dos rapazes e eles (os que traíram) é que seriam ignorantes de achar que podiam expor as parceiras a riscos de DSTs e sair como vítimas com a desculpa de terem sido seduzidos.
ResponderExcluirEu acho que está havendo um exagero aí.
ResponderExcluirPrimeiro lugar, na rua, se você está usando roupa curta e é assediada, você não tem como calar a boca do assediador ou simplesmente fazê-lo sumir daquele lugar com um milagroso botão.
Na internet, sim, você pode.
Eu considero que receber fotos de pinto alheio é sim algo desprovido de bom senso. Mas isto, pelos relatos que li, ocorreu após alguns segundos ou minutos de conversa. Conversas essas nas quais as mulheres se mostraram aptas. Até onde eu sei (e isso soa cômico até), receber fotos nudes de alguém não configura crime no nosso código penal. Assim, a melhor resposta a ser feita, no caso, seria o bloqueio e a exclusão do perfil do sujeito.
Estão tentando diluir e politizar o sexo e a erotização. Um lugar no qual a política, ao menos historicamente, não cabe como pautadora de regras. Fetiches existem dos mais absurdos e variados possíveis, achar excitante chamar uma pessoa de "cornão" é natural dentro do mundo íntimo de alguém, a sexualidade é algo extremamente complexa e o prazer é algo fundamentalmente íntimo de cada um, algo que é construído por vezes a partir de experiências desde a infância (assim a maioria dos fetiches nascem), não essa artificialidade com a qual estão tratando o problema.
O moralismo, ao menos, se fundamenta em preceitos e convicções, o que estamos vendo é algo mais bizarro que o moralismo. É uma total imaturidade frente a sexualidade e aos desejos humanos, esse campo que, de fato, é complicado compreender, mas que muitas vezes só é compreensível para aquele que sente o prazer. É preciso conhecer-se melhor e admitir alguns tabus, de forma franca, é normal que mulheres tenham se sentido atraídas por ele no começo, isso não as torna "vítimas" de um "assédio", "seduzir" é algo normal, não configura uma pessoa num machista ou sociopata, se você não consegue "seduzir" alguém e mesmo assim tem algo com ela - contra a vontade da pessoa, aí, sim, você está infringindo leis, você está assediando e cometendo um crime. Mas se você simplesmente conversa com alguém online e essa pessoa se mostra interessada, é porque houve desejo, houve vontade da parte dela, e eu posso até estar errada, mas não consigo enxergar isso com toda essa monstruosidade com a qual estão sugerindo.
"Conheço a origem da monogamia e realmente acho que ela pode ser problematizada (e não-obrigatória), mas ver homem branco e hétero (como eu) defendendo publicamente o "amor livre" sempre me deixa com a pulga atrás da orelha. O caso recente envolvendo as denúncias de abuso contra um intelectual "libertário" de esquerda mostra que esse discurso pode, sim, ser instrumentalizado pelo sexo masculino em benefício próprio - é o famoso "feminismo pra comer gente", que prega a descartabilidade das pessoas. Pra nós, homens, não há nada de revolucionário em "pegar várias". Historicamente, sempre fizemos isso e nunca sofremos qualquer consequência negativa: jamais tivemos nossos corpos ou desejos patrulhados em nenhum sentido. Mais do mesmo. Nosso amor já é livre há séculos."
ResponderExcluirEduardo Santos Chittolina
Lola,
ResponderExcluirEu venho acompanhando este caso com muita agonia. Sou vítima, não do Idelber, e sim de um tio próximo.
Não sou uma vítima virtual. Não pedi nada. Sou legalmente vítima, ainda posso abrir um processo, e esperar um delegado me apontar o dedo dizendo: como é que você vai provar?
A família inteira apoiou o homem, eu sou a maluca até hoje.
A maluca e aluna universitária que vê relações de poder e abuso (sexuais ou não) rolando na universidade a torto e a direita.
Todo mundo sabe.
Então, acho que é isso que você quer com todo esse caso, você quer me ajudar. Fazer com que eu me sinta correta por ter contado em algum momento. Fazer com que eu me sinta correta quando escuto um professor ameaçando uma amiga que se afasta dele dizendo que sua carreira vai ficar pra traz.
Eles fazem o jogo. Eles tem moral pra isso. Questionar essa moral é desconstruir um machismo MUITO nojento que permeia a área acadêmica.
Obrigada por isso.
Marquês de Sade na linhagem do feminismo. Legal. Vocês estão indo bem como pessoas.
ResponderExcluirA pecha de moralistas serve exatamente ao propósito: naturalizar o abuso.
ResponderExcluirOra, até parece que feministas não tem mais o que fazer do que encarnar nos fetiches do Professor-se-eu pudesse-me-chupava-de-tanto-q-acho-meu-pipi-especial.
Se ao menos ele conseguisse.
Aliás, não duvido que ele esteja compulsivamente dando F5 aqui no blog da Lola. Nesse caso, um recadinho para o professor: vc pode até processar as mulheres assediadas,mas perdeu para sempre centenas de leitores e admiradores.
Deve dor no ego saber que mtas mulheres te desprezam, né?!
Solidariedade às mulheres que o denunciaram.
Eu estava aqui tentando lembrar de todos os casos de assédio que tomei conhecimento na universidade. Olha, não foram poucos. E NENHUM, mas nenhunzinho mesmo foi denunciado.
ResponderExcluirPor que será?
Vendo a última postagem desse cara, em seu blog (pra mim um completo desconhecido), fiquei com impressão que as mulheres aqui estão enxugando gelo. Por ser um evidente megalômano, arrogante, recorrendo a um discurso que deixa vazar os traços de desequilíbrios de personalidade, o que ele menos quer é argumentar, ou até se defender. Seu caráter aparentemente doentio só quer ser incensado pelo desdobramento dessa conversa. Pelo que li por aqui, e vendo sua óbvia necessidade de afirmação, e correspondente insegurança, trata-se de de um desses milhares de medíocres predadores que infestam as redes, com um diferencial talvez: esse senhor cultiva uma auto-estima sem o freio do senso de ridículo. O único remédio que conheço para tais personagens é a indiferença e o desprezo. Isso os fere de morte. Isso, obviamente, sem inibir as iniciativas das mulheres ou entidades que desejarem puní-lo judicialmente, mas sem render muito a conversa.
ResponderExcluirLola, quero te dar os parabéns por estar levando esse caso adiante e por não corroborar com o silenciamento das vítimas que está sendo promovido por toda mídia "de esquerda".
ResponderExcluirNuma sociedade que tanto nos julga, teu blog é um espaço fundamental não apenas para acolher as mulheres abusadas, mas pra disputar opinião em relação ao assédio que elas sofreram.
Nunca pensei que viveria pra ver uma matéria d'O Globo ser mais isenta do que do Brasil247, da Revista Fórum e do Sul 21. Mas vi. Só prova que entre ser de esquerda e ser feminista há uma boa distância. E que ainda há muito o que avançar em termos de igualdade de gênero, inclusive dentro da própria esquerda.
Obrigada por esse bloguinho! Somos mais felizes por tê-lo do nosso lado! =)
Sobre a balela legalista de quem quer tapar o sol com a peneira e confundir lei com justiça, vou tomar a liberdade de citar um comentário sem a autorização do autor. Peço perdão, mas acho que é por uma boa causa.
ResponderExcluir"Uma vez, sentado em um pit-dog, eu vi um senhor alto, fazendeiro mandatário, sentado em sua opulência de séculos, com um grande sobrenome que remete aos muros de pedras antigas construído com a morte de muitas pessoas apagadas pela história em uma cidade historicizada pela mitologia vazia dessas mortes, chamar o garçon, gritando. Havia um rapaz negro sentado na mesa ao lado. Esse senhor olhou para o rapaz e disse: “que que cê tá olhado, nego vagabundo. Tá olhando o que. pilantra nego fedorento.” Foi uma coisa terrível de se ver, mesmo por causa da total falta de coragem do rapaz, minha, e de todos que estavam ali de agir. Afinal, quem o agredia era um coronel muito poderoso. E na verdade, isso foi em idos de 1990, e não era crime nenhum que o senhor cometia. Se fôssemos nos levantar e defender o rapaz, a polícia iria dar total ganho para o senhor, já que este que se sentiu ofendido pelo olhar enviesado de um negro.
Para mim tem muito a ver."
Repito: só homem e sim, já tive tanto minha cota de relacionamentos abusivos(que muita gente não acredita que não fui eu que terminei) quanto de assédio sexual no trabalho. Isso não é problema feminino, ohhh. É um questão sim de assimetria de poder.
ResponderExcluirVale lembrar que a idéia de mulheres obtendo vantagens acadêmicas na base de favores sexuais deveria preocupar homens também.
A macharada esquerdista-progressista-humanista-whatever mostra a verdadeira face, não tanto pela defesa do professor assediador em si, mas pelos termos usados na defesa. Latuff escolheu uma imagem reveladora para coroar um texto fraco, sem contexto ou análise. Nos comentários do brasil247, um leitor ajudou a clarificar mais ainda quem é o cidadão: numa ocasião Latuff respondeu com um "suck my dick", a crítica de uma leitora. O tal Tsavkko, então...
ResponderExcluirOi Lola e pessoal!
ResponderExcluirDescobri seu blog no meio de tantas opinões e discursos sobre o caso do professor. Que grande engajamento! Fico muito feliz, pois já estava demasiadamente decepcionado coma academia de esquerda no Brasil. Inclusive, creio que nós, esquerdistas, somos os maiores culpados pela hegemonial de práticas neoliberais nos governos.
Quanto ao professor, sempre tive entraves ideológicos com suas opiniões. Como psicanalista, mantinha uma distância tradicional dos seus pontos de vista sobre esta ciência. Contudo, sempre respeitei (e ainda respeito) suas ideias.
Vejo a necessidade de uma observação: O rompimento do Professor com seu discurso nos seu texto de resposta era mais do que esperado. Explico o por quê.
O mundo virtual é tido, no senso comum, como um espaço de fuga do real. Algo meramente simbólico, onde os desejos realizados não passam de brincadeiras. Não creio. Um empresário bem sucedido, pai de família (com todos desdobramentos que esse termo expõe) que navega na internet às escondidas como um crossdresser não está fugindo da realidade ao fazê-lo. Ele foge da realidade ao vestir a gravata e ir trabalhar. Foge ao zelar pela família. O momento em que ele assume o real é no virtual.
Quando esse mundo é rompido, quando os mundos real-simbólico se encontram, o sujeito se reinventa. Uma análise rápida do "desejo" do professor demonstra que o seu exercício de intelectual libertário, defensor de minorias e feminista era elemento condicional para que ele possa exercer sua "realidade": dominador, discurso do poder, senhor de homens e mulheres. Com isto vindo à tona, o simbolismo não é mais necessário. Por isso no seu primeiro discurso ele toma palavras de ameaça, culpabilizando vítimas. No fundo, as vítimas são agora "em público" o que eram para ele "no privado".
Lola, parabéns pela conduta.
ResponderExcluirA resposta desse senhor apenas comprova o que estamos debatendo aqui.
Essas moças estavam amarradas a uma cadeira e forçadas a usar o computador pra falar com ele, por acaso?
ResponderExcluirEngraçado que pra dar trela pra esse cavalo elas tinham muita atitude, mas pra cortar e botar esse homem no seu lugar, o feminismo não as empoderou muito, né?
"Um falava de uma estudante de 17 anos que, alguns anos atrás, foi a um motel com o professor. Chegando lá, pouco depois das preliminares, o professor passou a chamá-la de puta e piranha."
ResponderExcluirChorei aqui, sqn
Afinal, transar com aluna é algo tão de boa, né. Nem mostra o quão canalha o profis gotoso é.
Essa ênfase na foto do pinto e no coração partido de algumas mulheres porque ele é um babaca (olha que coisa rara nesse mundo!) me faz lembrar da diferença entre gentileza e cavalheirismo. Seria bom se a gente entendesse que feminismo não é questão de conveniência.
ResponderExcluirMeninas, vamos fazer protesto na frente de tribunal, vamos fazer vaquinha virtual . Vamos fazer de tudo, menos nos silenciar e deixar de apoiar as vítimas e a Lola. Esse "feminismo" que serve pra gente ficar mais livre pra ser objetificada -e, se não topar, ser xingada de moralista e punitivista- não passará!
ResponderExcluir"LIP disse...
ResponderExcluirNão sou uma vítima virtual. Não pedi nada. Sou legalmente vítima, ainda posso abrir um processo, e esperar um delegado me apontar o dedo dizendo: como é que você vai provar?"
Todo mundo é inocente até que se prove o contrário. Isso é uma das coisas mais maravilhosas que existem na Constituição.
Sem isso qualquer autoridade poderia colocar você na cadeia quando bem entendesse.
Caro, Anônimo 4 de dezembro de 2014 21:59,
Combater cantadas de rua é segregação e racismo mascarados. Quem são os típicos cantadores se não pobres e negros? Quem são as típicas denunciantes se não mulheres brancas elitizadas. As mulheres da periferia pouco se importam ou até gostam.
Por que um "gostosa" ofende tanto uma branquela patricinha. E o que é pior uma feminista que diz lutar contra o moralismo que controla a sexualidade feminina.
Se fossem freiras até que entenderia.
Caro Thomas, o caso do Idelber nada tem a ver com pedofilia.
Pedófilo é quem sente desejo intenso por garotas com menos de 9 anos. Antes da puberdade começar a trabalhar. Por isso que pedofilia é considerada doença. Porque é considerado anormal interesse sexual intenso por quem não entrou na puberdade.
Tirando todo o moralismo e conservadorismo dos casos do Idelber, fica algo preocupante a ser verficado: favores acadêmicos em troca de favores sexuais e o favorecimento de alunas envolvidas com ele.
Cadê o post de quinta?
ResponderExcluirÉ impressão minhã ou a Lola não posta mais diariamente? Não é crítica, nem nada, só curiosidade...
"Há uma irônica contradição entre as reivindicações de um mesmo grupo de feministas: exige-se uma clareza absoluta no consentimento ao sexo. Ele deve ser expresso verbalmente e por linguagem corporal, deve ser dado num momento de inequívoca sobriedade da mulher, que precisa estar de posse de suas faculdades mentais integralmente, livre da menor influência de álcool, drogas, cansaço, fragilidade emocional ou deslumbramento por uma eventual condição de poder do possível parceiro sexual (financeira, intelectual, social, profissional, etc). A ocorrência de qualquer uma dessas variáveis pode comprometer a validade do consentimento e implicar uma situação de abuso. Por isso moças e mulheres nem tão jovens assim precisam ser constantemente alertadas dos perigos e ardis masculinos para obtenção de sexo; o consentimento, neste arranjo, é a palavra final a proteger o patrimônio feminino, sua boceta (ou o cu, boca, mãos, o lacinho da calcinha; qualquer parte que indique que aquele corpo é sexual detém a dignidade, a integridade, o bem-estar), e elas devem acumular e processar toda informação possível antes de ceder e trocar fotos de nudez, gravar uma sextape, trepar.
ResponderExcluirPara um consentimento assim transparente é preciso que o convite ao ato sexual também o seja, é preciso que o interesse do proponente e os termos do ato estejam fora de qualquer zona dúbia, imprecisa, sombria, onde se poderia escamotear más intenções e inclinações indecentes. Já que não há espaço para a ambiguidade, meias palavras, subentendidos, hesitações, para o inconsciente e a complexidade do não-dito, proposta e consentimento devem ser apresentados às claras, numa via dupla de comunicação e confiança."
Ainda existe um feminismo que tenta buscar a autonomia das mulheres. Que bom.
http://fuersie.tumblr.com/
Anonimo 5 de dezembro de 2014 07:29 essa moça de 17 anos não era aluna do professor pintinho, nem ela nem nenhuma das outras era aluna dele.
ResponderExcluirAnônimo das 08:04 : é isso aí! O Profe resolveu tirar o assunto da internet, beleza, a gente tira também! Vamos fazer manifestação na frente do Tribunal! E se reclamar vai ter manifestação na frente da Tulane também!
ResponderExcluir"Combater cantadas de rua é segregação e racismo mascarados. Quem são os típicos cantadores se não pobres e negros? "
ResponderExcluirDizer que os tipicos cantadores são pobres e negros é uma das coisas mais racistas que já li.
Só que esses bestas esquecem(ou usam da má fé mesmo)que numa sociedade patriarcal que inferioriza a mulher, dificilmente uma mulher faria algo igual ou similar.
ResponderExcluirDificilmente? Você conhece todos os gostos sexuais das milhões de mulheres desse mundo?
Má fé é falar em nome de todas as mulheres do mundo,baseado na sua própria experiência ou no que você acha.
Não duvido nada que tenha mulher que faça o mesmo ou pior.
Quais crimes o professor cometeu?
ResponderExcluirLola, e agora. Qual o próximo passo? Resignação? As mulheres vão se calar; bastou isso, esse gostinho de perturbação contra a certeza do macho dominador de que ele pode ser atacado? E o ataque real? Estão todos esperando por um mega post em que se confirme a predisposição de seguir em frente, de reforçar as denúncias, de juntar todas as provas, de responder com a mesma medida a ameaça de processo jurídico contra o opressor. Se elas pararem agora, vai ser desmoralização, bastante prejuízo financeiro, e um regresso ainda mais distante na aceitação do atraso. Não parem!
ResponderExcluirQuanto às custas processuais, tenho certeza que todos nós aqui pagaremos com contribuições que darão para fechar mais que o total do valor cobrado.
eu espero que as pessoas que participaram do assassinato de reputação contra o idelber sejam todas processadas e condenadas dentro da lei.
ResponderExcluirLola, seu blog está em decadência?
ResponderExcluirVejo que você está postando agora de 3 em 3 dias, na tentativa de evitar vergonha com o baixo número de comentários.
Olha, eu entendo a boa vontade da Lola. O cara é escroto, sim, e isso merece ser mostrado. Mas, como já disseram, eu não vi crime algum nas escrotices dele - compartilhadas em responsabilidade por algumas mulheres.
ResponderExcluirSério que tem gente comparando vontade de fazer sexo com violência doméstica?
ResponderExcluirÉ isso gente? Convencer alguém a fazer sexo com você é a mesma coisa que a pressão econômica e social que sofre uma mulher em situação de violência doméstica?
Mulheres podem sim fazer coisas similares. Mas agora calhou de estarmos falando de um homem.
ResponderExcluirSim, Lia, meu blog está em total decadência. Estou postando de 2 em 2 dias (não 3 em 3; acho que vc tem um problema com números) não porque estou completamente sem tempo, mas para evitar vergonha com o baixo número de comentários. Os últimos 4 posts tiveram, cada um: 238 comentários, 246 comentários, 48 comentários, e 192 comentários. De fato um número baixíssimo de comentários! (isso sem contar os que não são publicados, que são muitos também).
ResponderExcluirA verdade é que esta semana todo mundo só queria falar sobre o caso do professor. Escrevi 3 posts sobre o caso, e agora estou cansada. Também tem o fato de que vou viajar amanhã e passarei uns 10 dias distante de tudo, sem nem saber se terei acesso à internet, e que eu tenho que deixar alguns posts programados pra serem publicados aqui e ali (mas não será todo dia). Ah, e também tem todo o trabalho, né? Porque ainda não estou de férias, e esta semana foi/está sendo bem puxada na faculdade, com várias reuniões, avaliações, lançamento de notas etc.
Em janeiro e fevereiro também irei viajar e duvido muito que o blog consiga manter o ritmo de postagens diárias. Durante quase sete anos mantive este ritmo (menos quando me mudei de Joinville pra Fortaleza, no começo de 2010, e quando fui pra Europa durante duas semanas em julho de 2011). Mas pra esses 10 dias que vou viajar, começando amanhã, não tenho nenhum post pronto. Vamos ver o que eu consigo fazer até por o pé na estrada amanhã...
"Combater cantadas de rua é segregação e racismo mascarados. Quem são os típicos cantadores se não pobres e negros? " Ué, e o meu direito de andar na rua sem ser incomodada, onde fica? A famosa frase "o direito de um acaba quando começa o direito de outro" aplica-se.
ResponderExcluirAnônimo 5 de dezembro de 2014 17:36
ResponderExcluirDepende do que você chama de incômodo, tem gente que se incomoda com um "oi", outros com um "gostosa".
Papeizinhos entregues na rua, gente berrando na feira, incomodam muita gente.
E cantadas tem gente que gosta e outros nem se importam.
Criminalizar cantadas só vai servir para rico por pobre na cadeia.
Pelas campanhas contra cantadas dá para você perceber as típicas denunciantes e os típicos denunciados.
Numa sociedade formada por pessoas, sempre haverá incômodos. Basta a gente escolher o que dá para ser tolerado e o que deva ser criminalizado.
Por exemplo: Sou a favor da redução da maioridade penal, mas para crimes realmente sérios e graves. Mas, sou contra sair criminalizando qualquer coisa por ai. Só iria encher as cadeias de pobres (gente com dificuldade de se defender ou que não pode pagar bons advogados), lotar o judiciário de processos, ocupar o tempo da polícia, etc.
Veja o que o personagem Fraga fala:
http://www.youtube.com/watch?v=cXE6GtwMEJo
Quanto ao seguinte trecho
ResponderExcluirdo anonimo de 04.12 às 21:59
"Combater cantadas de rua é segregação e racismo mascarados. Quem são os típicos cantadores se não pobres e negros? Quem são as típicas denunciantes se não mulheres brancas elitizadas. As mulheres da periferia pouco se importam ou até gostam."
Que coisa violentamente machista; classista; vergonhosa; inaceitável.
Posições como essas demonstram que *nada* que as feministas façam pode ser chamado de *exagero*.
O outro lado é asqueroso.
Força, Lola, força.
Anon das 19:33, também não acho que deva se criminalizar cantadas. Mas fazer os homens entenderem que não é legal, que nós não nos sentimos lisonjeadas, que dependendo da hora e do lugar, o que dá é medo.
ResponderExcluirSe querem perseguir o cara que se divirtam , eu acho que ele é culpado e será considerado culpado. Ele se expôs em redes sociais, mas não é essa a culpa dele. Ele é culpado por assédio sexual dentro da universidade e de assédio com uma menor o que nos USA da cadeia. E pelo que entendi não é a primeira vez. Sr professor arrisca sua carreira, sua família , arrisca, ir para a cadeia e agora esta todo exposto no FACEBOOK tudo obra dele mesmo . Algumas mulheres o expõe com tumblr mas isso é a ponta do iceberg do Sr. professor. Me fez pensar nas meninas estupradas nas festas da medicina na USP e que nunca puderam falar, e as que falaram tiveram que ficar quietas porque estavam na poderosa medicina da USP. Ainda acho que o buraco é mais embaixo . Não são as conversas do Idelber.
ResponderExcluirNo item de sua defesa, Idelber diz que as mulheres assediadas deveriam ter bloqueado as investidas dele. Ou seja, ele as xingando de puta, lhes enviando a foto de seu pênis, e lhes falando todo tipo de barbaridade, ele podia: afinal, era direito dele.
ResponderExcluirGente, eu fiz uma pergunta séria. Tenho acompanhado o caso, li relatos de várias fontes mas ainda não vi quais crimes ele efetivamente cometeu (sexo com menores de idade por si só não é crime no Brasil, desde que a pessoa tenha mais de 14 anos). Falar que ele é isso e aquilo tudo bem mas objetivamente, como ele pode ser responsabilizado penalmente por seus atos, se isso for possível? Se não for, ele vai sair por cima de tudo e ainda processar deus e o mundo.
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