Relato da Larissa:
Leio o seu blog há muito tempo, talvez uns 5 anos, e gostaria de compartilhar com você um pouco da minha história (porque indiretamente você faz parte dela).
Eu acho que sempre fui feminista, já nasci assim. Meu pai faleceu quando eu era bem novinha, então fui criada numa casa só com mulheres. Não fui criada para ser uma boa-moça-dona-de-casa, mas também não fui criada pra ser uma grande profissional. Eu meio que não fui criada pra nada (consigo ver pontos negativos e positivos nisso).
Mas foi quando comecei a ler seu blog que passei a entender melhor algumas coisas. Entendi, por exemplo, que cantada de rua não é elogio, é abuso. Essas cantadas sempre me incomodaram, mas todos me diziam que eu devia me sentir lisonjeada e eu me esforçava pra isso acontecer (em vão).
No ano passado eu tomei uma decisão: não ia mais deixar que ninguém abusasse de mim, nem que fosse da forma mais "inocente" possível. Se alguém mexe comigo na rua eu avalio os riscos que corro se eu responder. Se eu achar que tá tudo bem eu xingo, se eu achar perigoso, faço uma cara feia, levanto a cabeça, ponho os ombros pra trás e ando de forma bem segura. Aliás, costumo ter essa postura ao passar por lugares em que acho que vou ser assediada e isso já evita um certo transtorno. Procuro dar a impressão de que eu sou dona de mim e que ninguém tem o direito de me avaliar sem minha permissão. Ou ao menos de verbalizar essa avaliação, porque eu não controlo os pensamentos dos outros.
Há um ano e meio eu namoro um cara simplesmente fantástico, que me respeita e é meu principal incentivador. Nós conversamos sobre tudo, de futilidades ao sentido da vida e machismo/feminismo. E aí é que costumamos ter problemas porque, por mais que ele se esforce em compreender, ele é homem. Ele nunca teve uma história de horror, nunca recebeu cantada na rua, nunca foi beijado à força. Então ele não entende algumas coisas.
E eu também não entendo o ponto de vista dele. Deve ser realmente horrível ser automaticamente condenado por coisas das quais ele nunca fez. Porque a gente faz isso, mesmo que inconscientemente. A gente considera todos os homens estupradores em potencial. Mesmo que muitos sejam, não são todos, e os que não são se sentem ofendidos. Acredito que se mostramos a eles, homens, o quanto as coisas são mais graves do que eles conseguem enxergar, eles podem nos compreender melhor e talvez lutar ao nosso lado.
Ontem eu resolvi abrir boa parte da minha vida ao meu namorado. Contei como desde a menarca (eu tinha 9 anos) eu enfrento abusos e cantadas e perguntei a ele quais os tipos de preocupações que ele tinha na mesma idade. Imagino que a possibilidade se ser estuprado não seja uma delas. Contei tudo por e-mail, porque não tenho condições de falar sobre isso cara a cara. Fiz questão de enfatizar que não é só comigo que acontece e nem que foram casos isolados. Acontece com todo mundo, o tempo todo. Sem critério algum.
Eu pretendo algum dia conseguir falar sobre tudo isso abertamente, pra qualquer pessoa. Porque nada do que já me aconteceu é culpa minha. A vergonha não deveria ser minha. Não sou eu quem deveria ter problemas em falar sobre o assunto.
Acredito que ajudaria muito a todas nós se quebrássemos esse silêncio. Se disséssemos: "Sim, eu fui abusada e a culpa não é minha." Não é vergonha nenhuma.
Não é algo que dependa de nós. E acho que o fato de ser tudo velado só dá força aos abusadores. Se ninguém sabe o que está acontecendo, como alguém pode nos ajudar? Se todo mundo acha que é uma bobeira, um elogio na rua, uma passadinha de mão inocente, como isso pode não acontecer? Quem deixaria de cometer esse "ato inocente" só porque uma feminista reclamona falou que é errado?
67 comentários:
Contei como desde a menarca (eu tinha 9 anos) eu enfrento abusos e cantadas
Também passei por isso, exatamente com essa idade... me senti tão escrutinada e abusada durante tanto tempo que, depois que engordei um pouco, foi um certo alívio deixar de ser comida viva pelos homens. Agora estou mais velha e com uma mentalidade um pouco mais fortalecida, mas foi uma época horrível...
Ah. Namorados. Como lidar.
Com o meu eu desisti de conversar a fundo, porque sempre, sempre dava em problema. E eu sou uma pessoa beligerante, brigo se for preciso, gosto de debate, mas o stress dentro de casa era demais. Eu ainda comento as coisas, é claro, evitar briga não é o mesmo que ficar calada. E em boa parte nossas opiniões convergem - porque se ele fosse machista eu não dava nem oi, que dirá namorar né. Então o rapaz é respeitoso... mas não é feminista.
No início foi muito difícil. Hoje eu já meio que peguei o ritmo - se não posso falar com ele dou umas voltas na sala, respiro fundo, como um chocolate, e vou pro Facebook incomodar minhas amigas feministas haha.
Política é outro tema que tive que abortar por aqui. Uma frustração sem tamanho. Não gosto nem de pensar nisso, meio que me dá saudade de ser solteira.
Amyga, força pra você. Se a conversa com o wonder boy não funcionar, volta e vamos formar um grupo das Namoradas Feministas Frustradas haha
Parei, parei.
NÓS sempre temos que lutar contra a sociedade opressora. não achar que cantada é apenas uma cantada. temos sim e muito que buscar nossa liberdade. nossa SEGURANÇA. como mulheres. como seres humanos. simples assim
LOLA como faço pra eu mandar um guest post sobre um caso de assédio moral e meio que sexual que aconteceu comigo? mas eu vou usar meu nome, só mudar o da empresa e do envolvido. por razoes obvias. mas precisava desabafar isso urgentemente. pra onde mando o texto?
Os homens são mesmo engraçados. Quando algo acontece com a mulher, dizem que ela errou ao confiar, deu bobeira, não se cuidou, etc. Mas quando ela começa a desconfiar de todos os homens, aí eles ficam ofendidos.
Bem... a não ser que algum dia inventem um método infalível pra detectar estupradores, acho que por enquanto nós teremos sim que viver com a crença de que todos os homens são estupradores em potencial. Grande parte dos estupros vem de amigos, parentes e conhecidos. Quer dizer, pessoas das quais a mulher não desconfia. Pode ser o pai, irmão, primo, tio e até o avô. Tem muitos relatos de mulheres que foram estupradas por amigos, homens que até então não tinham dado motivos pra desconfiar deles. Aliás, estupro pode vir até do namorado ou do marido.
Eles ficam ofendidos e sempre falam "ain, mas eu não sou estuprador". Pois é. Mas como eu vou saber se não tenho condições de ler os pensamentos dos outros e adivinhar? Sorry, rapazes, mas é minha segurança e integridade que estão em jogo.
É ruim ser visto com desconfiança por causa do que OUTROS fazem? Com certeza. Mas no momento, é o que podemos fazer até que inventem uma forma confiável e 100% segura de identificar estupradores. Aí sim poderemos desconfiar somente desses e não dos homens legais que nos respeitam. Algum rapaz aí sabe como fazer isso? Se souber, então conte. Queremos saber.
By the way, estou cansada de ver homens tratando mulheres com desconfiança, dizendo que são interesseiras, só querem dinheiro, etc, não gostam de homens, blábláblá...
Dizem que não somos confiáveis, somos traiçoeiras, ardilosas, mentirosas, dissimuladas, etc. Esses homens veem todas as mulheres com desconfiança mas não querem receber o mesmo tratamento? Oi?
Pois bem. Se vc não é um estuprador, ótimo. Mas existem homens que são e eles podem estar em qualquer lugar, ser qualquer um. Sorry, como falei antes, não há como identificá-los com 100% de certeza. Então não digo que devemos tratar todos na ponta da faca ou ficar neuróticas, paranoicas, malucas que veem estupradores por toda parte, mas há mulheres que são sim desconfiadas e elas tem razões pra isso.
Concordo plenamente, quando tinha 11 anos sofri meu primeiro abuso morivado por um "colega" de escola que morava na mesma rua que eu. Quando fui relatar a minha mãe o ocorrido l, ela perguntou se eu tinha provocado. Logo depois um rapaz da minha antiga igreja tentou me abraçar e passou a mão direto. Dessa vez fiquei calada, não contei a minha mãe. Talvez ela não entendesse. Achasse que era porque comecei a mr desenvolver muito cedo. Mas me afadtei do rapaz.
Hoje tenho 16 anos sou novinha ainda, mas tenho histórias de acedios nas ruas e em ônibus.
Esse ano me assumi feminista, graças a seu lindo blog linda Lola.
Um beijo minha linda.
Enquanto ouver forças, continue a escrever ♡
Tô no mesmo barco da Ana...
Lembro de uma vez ter de passar por dois homens em uma rua e eles já ao longe terem feito aquela cara de "safadões", de predadores. Ia ouvir besteira, com certeza. Em vez de tentar passar despercebida, que era impossível, olhei nos olhos de um deles e perguntei as horas. Aquilo desequilibrou tanto os dois que parecia que eu tinha pedido uma tradução do hino nacional para o japonês. Depois de muito gaguejar, o cara me disse as horas... Um objeto que se mostra como sujeito assusta...
Discordo que "a gente inconscientemente generaliza" e"culpa todos os homens pelo que não fizeram". Não. Não é pra levar pro lado pessoal. Não é você, guilherme, ou você, Paulo. É seu gênero. Você faz parte do gênero privilegiado e ao invés do mimimi, devia assumir isso. Ao invés de dizer que mulher tá errada nessas falas (você que sabe o que é certo?), devia compreender e apoiar. Você nunca estuprou, amigo, mas se um de nós pode fazer isso é você não eu. Se um de nós a sociedade permite, é você, não eu. Isso não é sobre você. Tem muito mais além de você. Sai um minutinho do egocentrismo e perceba que eu não estou falando de você, pessoa, mas de você, privilegiado. Nunca fui estuprada, mas nem por isso não faço parte do gênero que é. O único, aliás.
Oi, Lola!
Adoro você... ♥ por "n" miudezas que me mostrou, por mudar meu modo de pensar e ampliar meu mundo. Obrigada!
O que eu quero dividir:
Descobri um lugar que vende um sorvete de casquinha igual ao do McDonalds, bom, muito bom. Aproveitando minha hora de almoço, comprei minha casquinha e sai caminhando, pensando na vida e olhando as pessoas.
Eu trabalho no coração de São Paulo, perto da Praça da República e estava na Av. São Luiz com a Ipiranga e parei na sombra de um marquise. Eu, meu sorvete e meus pensamentozinhos. Olhei pro relógio, calculei o tempo pra voltar pro serviço e recomecei a caminhar. Passei por um canteiro alto, (em frente de onde eu estava parada) que as pessoas sentam pra descansar e ouvi um:
"Te pago outro sorvete se eu puder ficar olhando vc chupar... vc chupa muito gostoso".
Fiquei surpresa, (porque eu estava no mundo paralelo das casquinhas nos dias de sol em hora de almoço), e fiquei com vergonha e raiva. Não é um idiota? Fiquei pensando se ele estava olhando pra mim, enquanto eu estava quieta na minha. Não respondi, não fiz nada, fiquei com raiva, constrangida.
@18:15
Eu lembro de ter lido em algum lugar uma historinha da qual sempre me lembro quando entram nesse assunto: Se você estivesse tomando um banho de piscina em algum lugar, e o salva-vidas gritasse, "chega de correr aqui!" você ia imediatamente lá xingá-lo porque você não estava correndo?
Bem, não. Não é porque você não estava correndo que você vai ficar com raiva do salva-vidas. Você entende que ele não estava falando diretamente com você. E sabe que ele precisa gritar pra quem está correndo.
Além disso - se você não quer o salva-vidas gritando, deve se juntar a ele e pedir que as pessoas parem de correr, pra que ele não precise mais gritar. E não ficar com raiva do salva-vidas... né.
Só eu que acho balela esse negócio de "o preconceito é seu de ver todo homem como estuprador em potencial"? Alguma menina aqui já tampou spray de pimenta num cara andando na rua que não te seguiu/mexeu com vc alegando "ah, pensei que ele poderia me estuprar"? Alguma menina já deixou de sair em algum grupo só de meninos alegando "ah, são todos estupradores em potencial"? (ah, esqueci! Se você deixar de sair, está sendo misândrica; se sair e sofrer abuso, ninguém mandou ser oferecida e sair sozinha com homem). Alguma menina já deixou de contratar um homem alegando "ele poderia querer estuprar as colegas de trabalho"? Pois é, também nunca ouvi falar. Vejo o pessoal usando essa quando o fulano que eu nunca vi me chama de meu bem e eu peço pra ele me chamar pelo nome; quando o tio do cachorro quente casualmente apóia a mão na minha coxa e eu tiro ela de lá; quando um engraçadinho acha que seria bacana chegar em mim me puxando pelo braço. "Calma, menina, a gente tá só mostrando carinho, para de ver todo mundo como estuprador em potencial". Claro que eu vou ver, você já começou invadindo meu espaço e achando isso natural, caramba!
Ontem mesmo eu estava caminhando e arrumando meu cabelo e ouvi uma buzinada; olhei pro lado e era um retardado sem graça me olhando com uma cara safada numa moto e até começou a andar devagar mas não parou, ainda bem. Aí não aguentei e gritei: te conheço, seu idoTAAAAAA?!?!
Saiu hoje, "10 hours of walking in NYC as a woman":
http://samuel-warde.com/2014/10/street-harassment-what-happens-when-women-walk/
Tô no mesmo barco da Ana também. E no do anon das 17:01. esses dias fui sair com ele e fazia dias (desde segunda, nos vimos no sáb) que já estava usando o adesivo pró Dilma. Daí ele falou que eu tava usando pra irritá-lo e que se eu não o tirasse, não poderia andar com ele. eu fui embora. desde então não estamos nos falando ou vendo direito. não sei se termino...agradeço opiniões, rs
Eu já abusei das mulheres assim na rua a muito tempo atrás, hoje sinto vergonha disso, tenho amigos e amigas feministas e tenho vergonha de contar isso pra eles e eles me julgarem errado e eu perder a amizade.
Eu ainda fico meio chateado com generalizações, mas sei lá, meio que entendo também. Há alguns anos, tinha uma colega com quem costumava conversar que dizia que "os únicos homens que prestam ainda não nasceram", eu detestava isso. Mas não me colocava no lugar dela, não tentava entender de onde aquilo vinha. Quando ela passou a confiar em mim e involuntariamente me contou certos detalhes da vida dela, a ficha caiu, eu entendi.
Infelizmente, por causa desses vermes, existe sim muita insegurança, é normal. Pior que ouvir essa generalização é ter que andar com spray de pimenta na rua por medo de ser atacada.
Passando aqui para dar um recado para a Ana: menina, você é ótima! Seus comentários, além de pertinentes, são sempre profundos e bem-humorados. Ler tuas ideias sempre me acrescenta coisas positivas :)
Não tem nada a ver com o post mas Lola, você assistiu a reportagem do profissão repórter falando sobre o aborto? Colocaram FREIRAS E PASTORES pra falar sobre aborto. Lixo completo, desliguei e tv de tanta raiva.
Acho que tudo é um trabalho de conscientização!Namoro há muitos anos e nesse tempo evoluímos muito juntos.Vejo uma transformação enorme no meu noivo atualmente. Até poucos anos atrás eu brigava com ele falando que ele era "coxinha"...recentemente ele teve uma discussão no trabalho porque não defendeu o pessoal do Movimento dos Sem-teto!Nem preciso dizer o quanto fiquei orgulhosa né?!Fora que antes ele tinha a maior implicância qdo eu falava que era feminista!Pra ele era como ser machista!Agora tem orgulho de falar que a noiva é feminista!Com cantada ele já concordava comigo que era desrespeitoso e fala que os amigos dele quando eles eram adolescentes riam demais dele não conseguir chamar uma mulher de gostosa na rua!
Não levo cantadas na rua pq ando toda montada no estilo bofinho, mas não deixo de ouvir alguns insultos do tipo "essa comigo viraria mulher!" ¬¬
O único jeito é tentar passar uma postura de confiança e às vezes criar uma situação inesperada (como a moça que perguntou as horas), mas claro sempre avaliando os riscos.
Platinar a vida sendo homem é fácil, quero ver é no modo Hard, sendo mulher.
@Ana Torres
Eu e o meu namorado temos um acordo de não tocar no assunto política, porque a gente sabe que dá briga. Aí vieram as eleições, e em certa altura eu coloquei na minha foto de perfil do FB aquela coisinha da Dilma, sabe? Com filtro colorido e tal.
Estranhamente, ele se deu ao trabalho de comentar a foto. Quando fui perguntar qual era o problema, e o que tinha levado ele a quebrar nosso acordo - acordo difícil pra mim, aliás, mas que eu respeito por amor ao cidadão - ele disse que ficou com vergonha alheia.
Montei num porco.
Ele não gosta do mesmo candidato que eu, direito dele. Ele não gosta do que eu posto, pode deixar de me seguir. Mas a página é minha - o perfil é meu, a foto é minha, e eu vou usar o que eu quiser. Política é uma coisa importante pra mim, e eu não vou deixar de me manifestar ou de lutar pelo o que eu acho correto. Muito menos por causa de namorado.
Vive dizendo que não quer tocar no assunto, mas aí vem no meu espaço registrar opinião? Se veio questionar, vai ter que debater! Acha que eu tô errada, ok, mas então me convence. Falar mal das minhas escolhas e depois se esconder em cima do muro não vale.
Depois disso, ele me pediu desculpas e deixou de usar o FB. Postou avisando os amigos que ia estar em off.
To feliz que não foi só comigo, mas tá dureza hein.
Põe na balança... Eu que tenho feminismo e política como os dois assuntos top da minha lista de prioridades abri exceção pro meu namorado, de tão bom que ele é no resto. É difícil, muito difícil, mas é uma questão de escolha - melhor com ele e sem debate, do que sem ele e com debate.
Errata: No post das 06:34 h onde está "recentemente ele teve uma discussão no trabalho porque não defendeu o pessoal do Movimento dos Sem-teto!" leia-se: "recentemente ele teve uma discussão no trabalho porque DEFENDEU o pessoal do Movimento dos Sem-teto!".
@06:34
Concordo com você, é conscientização. Mas é um trabalho de formiga que cansa. E às vezes tem coisas que não dá pra engolir.
Meu namorado sabe que eu sou feminista, sabia quando ainda era meu amigo. Me ouve falar disso por horas se for preciso. Xinga muito quando detecta machismo, é tolerante com as pessoas diferentes, entende que religião e política não devem se misturar, etc. Mas às vezes eu quero esganá-lo.
Ele não se entitula feminista, porque ~discorda de alguns pontos do movimento~. Quer saber um? Ele acha que tem fundamento dizer que a mulher não deve andar de roupa curta, que é o mesmo que ele andar por aí com um iPhone no pescoço.
Não regula minhas roupas, eu uso o que eu bem entendo, e ele sabe que o dia que ele comentar o tamanho do meu short, vai ficar solteiro. Mas nem por isso é menos ofensivo pra mim.
Amar um cara com uma mentalidade dessas, comofaz?
É dureza.
Depois, tem a questão do aborto. Não é a favor da legalização. Mas quis fazer sexo comigo mesmo se eu não estivesse tomando pílula, entre outras coisas. Tive que bater muito pé na cama pra evitar certos riscos de engravidar. Como lidar? O cara quer transar com você sem recorrer a todos os anticoncepcionais, mas se você engravidar ele acha que zuzo bem você escolher cadeia ou açougue. E ainda teima com você que se rolar um bebê, está ~tão ferrado quanto você~ (???? mas quem engravida sou eu???????? engravidar e não engravidar dá no mesmo agora??????).
E aí?
Dureza amyga. Dureeeeza.
Eu to me descobrindo muito flexível depois do início desse namoro. E às vezes bate o desgosto, forte.
@Ana
O meu problema atualmente tem sido em relação a adotar o sobrenome da família do noivo!Na verdade eu queria que ele também adotasse o meu, mas ele alega que o nome dele já é grande (o que de fato é, mas mesmo assim eu gostaria). Eu já pretendia adotar o sobrenome dele porque o meu é muito comum e tal, mas a questão que ele está fazendo disso é que está me irritando!!Dá vontade de bater o pé e não colocar só de birra!rsrsrsrsrs..mas aí seria infantilidade minha...Mas que estou chateada estou!
Anônima das 06:34
Lívia
Vou entrar na roda porque preciso falar sobre o meu noivo. jçlçlk~jkl Nessas eleições ele se mostrou ser simplesmente um militante tucano tucaníssimo! Sim, é dos que colocam adesivo no carro e acham que todos que votam no adversário petista são hipsters, esquerdistas, maconheiros, da comunidade lgbt, vidas lokas ou tudo junto. Brigou quando eu coloquei o adesivo no meu carro, e quando eu perguntei em qual grupo que votava no PT eu me encaixava ele disse que era dos tinham boa intenção mas se iludiam kçjk~jl~kl. Sério. Pelo menos ele discorda de que sejam vagabundos, nesse ponto ele brigou com muitos amigos tucanos que choraram xenofobia e desfez amizades que eram até então importantes para ele. O pior é que antes dessa doideira toda que foram as eleições ele não era mas apoiava o fato de ter uma companheira feminista e olhava com bons olhos o governo de um modo geral. Essa ideia de não tocarmos em x assuntos é boa mas sempre acabamos discutindo em conversas sobre política, não aguento e acabava explodindo. Claro que ele tem muitos outros pontos positivos, não é religioso (para mim é sim um ponto mega positivo), não acha que tenho que me "valorizar" só por ser mulher, não tenta me proibir de nada, ele é tranquilo de um modo geral. Quando ele soube que a Dilma ganhou ele estava aqui em casa, não brigou nem nada só ficou de cara fechada mesmo e na segunda já estava de boas. Agora estou avaliando se o que deu nele nos 3 últimos meses foi algo enraizado que só aflorou ou algo influenciável que com o tempo possamos conversar pq até domingo não deu mesmo, estava impossível. Igual a Ana, eu também acho que estou sendo bem tolerante e flexível com meu noivo (ctz que ele deve estar se sentindo do mesmo jeito haha), logo eu que sou uma 'desbocada' nata. Mas é isso, é esperar pra vê e tocar o barco.
"Saiu hoje, "10 hours of walking in NYC as a woman":
http://samuel-warde.com/2014/10/street-harassment-what-happens-when-women-walk/"
Ei, não podemos comentar esse video aqui porque 90% do assédio no video vem de minorias, e tadinhos, eles são oprimidos. Vamos esperar a versão com 100% de homens brancos ricos opressores tipo Aécio Neves, aí podemos nos revoltar.
Ernesto Guevara, foi acusado pelos seu proprios comandados, de estuprar mulheres durante a revolução cubana,e depois na guerra civil angolana.
Hoje ele e referencia entre feministas :/
Pois eu olho mesmo, principalmente para as partes intimas. E ninguém pode me impedir, isto e um poder que não podem tirar de nós.
para mim, feminista que não renuncia a heterossexualidade, e continua a ter sentimentos românticos com o inimigo, e poser.
Anônimo 11:33
Há alguns anos passei pelo mesmo. Resolvi que ficaria com os meus sobrenomes e ele com os dele.
Melhor coisa que eu fiz!
Vcs reclamando dos boys e eu aqui forever alone hahahaha, brincadeira.
Ak em casa é uma luta cansativa! Minha mãe e meu irmão são pessoas boas, mas hã...são...sei lá, alienados.
Meritocratas, contra cotas, contra protestos,contra aborto, contra causas de esquerda em geral, acham que pobre tem mais é que se fuder mesmo. E olha que NÓS somos pobres, ainda bem que não somos classe média, acho que seriam piores!
A minha vida sem o feminismo era calma e feliz,mas ao conhecer o movimento vieram junto todas as causas sociais e hoje é uma batalha constante. Porém não me arrependo, acho até que perdi tempo demais na minha vida vendo TV e falando bobagens. Queria ter conhecido o feminismo na adolescência, teria sofrido menos e tocado o terror nas tias da igreja huahauhua
Comigo aconteceu abuso desde meus onze e não pararam até agora aos vinte e sete, toda mulher vai sofrer algum tipo de abuso na vida. Lamentável.
29 de outubro de 2014 11:33
Não adotaria o nome dele sem ele ter adotado o meu também nem fodendo, principalmente porque ele está fazendo muita questão. Por que para ele é TÃO importante um mero sobrenome? Pense nisso. :)
29 de outubro de 2014 10:40
Ana.
Esse lance seu, do seu namorado e do AC me lembrou sobre um meu. Eu não consigo transar nos períodos que interrompo o uso do AC, tipo... Não dá. Acredita que entre todos os pesadelos que tenho desde de criança os que ganham disparado são os de gravidez? ehuaheuhaua Meu namorado não curte porque ou é de camisinha com espermicida ou nada e mesmo assim fico bolada. ]:
Mallagueta andavas sumida, que bom que voltou a comentar. ^.^
Essa questão é mto difícil, não consigo, como vcs, adotar a estratégia de não discutir certos assuntos. Para mim não vale a pena manter a relação assim...
@Ana obrigada pelo coment!
Meu namorado também se manifestou quando coloquei meu apoio à Dilma no feice. Tirei ele dos meus amigos haha. Mas fez isso pelo menos 3 ou 4 x antes, causando ira em amigas petistas. Mas não tínhamos trato de não falar ou discutir. Ele diz algumas coisas q eu não curto, tipo que curte só cabelo grande e que terminaria comigo se eu fumasse, e já reclamou levemente pq saí sem sutiã. Tudo muito sutil, posto q eu não fumo e tô feliz com meu cabelo, mas não curto a pressão. Tava solteira há muito tempo (2 a 3 anos) e tô desacostumada dessas chatices ( tô com ele há 5 meses). Eu sei que ele gosta de mim e eu dele, mas prezo muito a minha liberdade. Tô negociando c ele ainda rsrsrs hoje vou ve-lo...
Mallagueta Pepper
Vc disse que a maioria dos casos de estupro envolve amigos ou parentes. Tratando todos como potencial estupradores não acabaria ficando paranoica e dificultando relações?
Leio alguns comentários e penso comigo mesma... será que vale a pena passar raiva, ficar magoada, ofendida e abrir mão de princípios importantes só pra segurar namorado? O medo de ficar sem homem é tão grande assim?
Está certo que ninguém é perfeito e as vezes o cara tem muitas qualidades... mas será que elas compensam os defeitos?
Como se chama o ato, de uma mulher passar a mão em um homem sem consentimento?
E pro Anon das 14:35 - é exatamente por causa de doentes como vc que vemos os homens como estupradores em potencial. Vc mesmo é um e eu jamais ficaria sozinha com alguém como vc, nunca. Só mesmo se me dessem um trezoitão pra me proteger.
Se algum outro homem achar ruim do que falei, vá reclamar com o Anon 14:35, é ele quem está queimando o filme de vcs.
"Deve ser realmente horrível ser automaticamente condenado por coisas das quais ele nunca fez. Porque a gente faz isso, mesmo que inconscientemente. A gente considera todos os homens estupradores em potencial. Mesmo que muitos sejam, não são todos, e os que não são se sentem ofendidos."
Olha, eu li uma vez, não lembro onde, que nem todos os homens são assediadores/agressores/estupradores, mas um número suficiente de homens é. E essa quantidade é suficiente para nos fazer ficar com o pé atrás com todos.
Eu namoro um cara ótimo, super pró-feminismo e que entende as minhas reclamações... Mas não boto a mão no fogo por ele (nem por homem nenhum). Não posso dizer que tenho certeza absoluta que ele nunca me agrediria, porque já vi/li histórias e já tive experiências o suficiente para ficar desconfiada sempre. Não gosto de viver assim, mas não tenho escolha. Ser mulher é não poder abaixar a guarda nunca.
Antes que a turma do "você está sendo paranoica, esse medo não é normal, vai procurar um psicólogo" venha encher o saco, permitam-me lembrá-los de que num caso de estupro/agressão, os primeiros comentários são do tipo:
-Ah, mas por quê você foi numa festa cheia de homens?
-Ah, mas por quê você aceitou carona de um homem?
-Ah, mas por quê você foi sozinha para a casa de um homem?
-Ah, mas por quê você aceitou a bebida que um homem te ofereceu?
-Ah, mas por quê você foi andar justo no lado da calçada que estava cheio de homens?
Etc. Etc. Então por favor, sem hipocrisia, não me digam que essa suspeita é infundada, porque não é.
E os homens que se ofendem com a desconfiança feminina, ao invés de reclamar com a gente, vão reclamar com o brother que faz piada de estupro, com o primo que embebeda uma moça para ela ficar "fácil", com o amigo que assedia as mulheres na rua "só pra zoar". Assim vocês ajudam mais.
ozome explicando a uma mulher o q é feminismo kkkkkkkkkkkkkkkkk
Quanto love por Cuba. <3
Se algum outro homem achar ruim do que falei, vá reclamar com o Anon 14:35, é ele quem está queimando o filme de vcs.
--------------
Mallagueta, pela sua lógica então eu posso chamar todas as feministas de feminazi por causa da Solanas?
Pois eu olho mesmo, principalmente para as partes intimas. E ninguém pode me impedir, isto e um poder que não podem tirar de nós.
Que afirmação incrível! haha Certamente não podem tirar de ninguém que faça uso da visão o poder de enxergar, homens ou mulheres e isso é óbvio
desde quando as "minorias" são santas? n saquei
Anon 15:51 - vou responder sua pergunta com outra: alguma mulher já passou a mão na sua bunda uma vez? Segurou seu braço pra te beijar a força? E ainda gritou e te humilhou em público por achar ruim?
Assédio acontece dos dois lados, mas infelizmente as pessoas não veem o que a mulher faz como assédio. Não, rapaz, não venha reclamar comigo e nem com o feminismo porque isso é culpa do machismo. Então culpe a sociedade patriarcal.
E anon 16:33 (não sei se é a mesma pessoa), como falei antes, vá reclamar com o anon 14:35. É ele quem está se comportando como um porco tarado.
Mas respondendo a sua pergunta, farei outra: quantos homens morrem por ano por causa do machismo? Quantas vezes vc viu mulheres seguindo Solanas matando homens por aí? Quantas vezes vc viu mulheres usando essa autora pra justificar agressões, assassinatos, estupros, assédio, misandria, ´ódio, discriminação, etc?
Sua vida não corre perigo por causa de Solanas. Ela já morreu faz tempo, fim. Mas estupradores ainda existem e minha vida e integridade correm perigo por causa deles.
E repetindo uma pergunta que fiz bem lá em cima, por acaso vc tem um método infalível pra detectar estupradores? Se tiver, me conte. Dessa forma, eu não vou mais generalizar porque saberei qual homem é estuprador e qual não é. Assim eu tomarei cuidado com os que são e serei legal com os que não são. As generalizações irão acabar e todos ficarão felizes.
Aguardo respostas (que nunca virão).
Aos homens que são pais de meninas : você se arrependeu ao tratar as mulheres como objetos sexuais na sua adolescencia quando viu que os garotos da escola da sua filha podem fazer o mesmo e até pior?
"Como se chama o ato, de uma mulher passar a mão em um homem sem consentimento?"
Chama-se lenda urbana
Não existe anon 14:35.
""Como se chama o ato, de uma mulher passar a mão em um homem sem consentimento?"
Chama-se lenda urbana""
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Até acontece, mas olha a falsa simetria gritando aí. Isso se chama abuso.
@Morena
(Tem muita Ana, qual delas é? Se foi comigo, muito obrigada. Se não foi, quero elogios também! Parei, parei).
@11:51
Bah, um namorado tucano.
To sofrendo com um ~apolítico~, que dirá um tucano!
Que a força esteja com você!
@12:36
Você é @ mesm@ que tava no outro post xingando porque ninguém falou que mandaram a Marina costurar? Com tantas idéias pra post, acho que você tá desperdiçando potencial aqui. Faça um blog!
@Julianatsume
Não me faz falar da família, que começo hoje e só termino amanhã...
@Lana
ACREDITO AMYGA.
Acredito porque toda vez que o boy vem querendo ~conduta perigosa~ eu me imagino grávida e quase desmaio. DEOSOLIVRE.
Me recuso. Que fique bravo, que eu fique com tesão acumulado, que fique um clima tenso. Mas arriscar uma gravidez, nem pensar!
Não transo se eu não estiver bem certa de que estamos fazendo tudo e mais um pouco pra evitar! Amo meu namorado, mas nem por isso me iludo - na hora do bem bom é tudo lindo, quero ver ficar comigo se eu tiver um bebê berrando nos braços.
Estou permanentemente bolada com esse lance de gravidez, também.
Mallagueta, pela sua lógica então eu posso chamar todas as feministas de feminazi por causa da Solanas?
Olha, fico até sem jeito de dizer isso, mas não posso te deixar morrer na ignorancia. Isso já é feito, rapaz. Há anos os machistas nos chamam de feminazi por causa dela, há anos vcs generalizam todo o movimento feminista com base apenas no que tá no livro dela.
Muito antes de alguém aparecer com a afirmação de que todo homem é estuprador em potencial, vcs já generalizavam as mulheres de várias formas.
Mesmo que nunca fizéssemos essa generalização, vcs continuariam nos chamando de feminazi do mesmo jeito e agindo como se Solanas nos representasse. Não mudaria nada.
Pois eu olho mesmo, principalmente para as partes intimas. E ninguém pode me impedir, isto e um poder que não podem tirar de nós.
Que afirmação incrível! haha Certamente não podem tirar de ninguém que faça uso da visão o poder de enxergar, homens ou mulheres e isso é óbvio
Um fala e o outro aprova. Depois acham ruim quando ficamos com medo e passamos a desconfiar de todos os homens. Claro, na cabeça desses caras deve ser super normal ficar olhando a genitália dos outros na rua, né? Super natural, coisa de gente mentalmente equilibrada, tranquila, respeitadora, que nunca faria mal a ninguém. (SQN)
Se vcs agem assim em público, com outras pessoas olhando, fico com medo de pensar no que fariam se pegassem a mulher sozinha e vulnerável.
Malagueta, eu disse que olho, não que toco, assedio ou seja lá o que for
Eu me reservo ao direito de olhar para onde eu quiser. Ninguém pode me impedir
"Como se chama o ato, de uma mulher passar a mão em um homem sem consentimento?"
Chama-se abuso.
"para mim, feminista que não renuncia a heterossexualidade, e continua a ter sentimentos românticos com o inimigo, e poser".
Incorreto.
Primeiramente, mulher não tem sentimento romântico algum pelo homem, ela não o ama, ela ama o que ele é e o que ele pode lhe proporcionar.
Segundo, TODA mulher é feminista independente do gaysismo, lesbianismo e da aceitação da doutrinação feminista ou não. TODAS elas são doutrinadas pelo feminismo e esquerdismo. A mulher que não renuncia a heterossexualidade não é menos feminista do que a mulher que renuncia. Lésbica ou hétero, é a mesma merda. O irmão é criado para proteger e virar capacho de mulher e ela é criada para ser independente, curtir muito o carpe diem com os alfas e depois arranjar um beta pra casar. Premiar uma mulher com relacionamento sério hoje é premiar feminista, o que muda é o grau do feminismo dela e o quanto ela externa aos outros. Poser é quem casa e constrói família achando que a esposinha não é adepta ao feminismo.
"Que afirmação incrível! haha Certamente não podem tirar de ninguém que faça uso da visão o poder de enxergar, homens ou mulheres e isso é óbvio"
Isso me pareceu uma ironia. Mas a verdade é que tem muito homem por aí que não tem muito... contato com mulheres, aí age assim feito um cachorro de rua na frente da máquina de frango. Mas vai meter na cabeça desses seres a questão do respeito. Culpam sempre a mulher por causa da roupa...
Malagueta, eu disse que olho, não que toco, assedio ou seja lá o que for
Vc olha discretamente ou faz aquela cara de maníaco psicopata prestes a arrastar a mulher pro mato e estuprá-la até a morte? Sim, já me olharam desse jeito várias vezes e incomoda, sabe? É horrível uma pessoa ficar te encarando, olhando, secando e ainda fazendo aquela cara nojenta de tarado. Tem uns que até lambem os beiços e fazem questão que a gente veja isso.
Aquele olhar ostensivo, muitas vezes desafiador (tipo, olho mesmo, e daí? Vc é propriedade pública agora) não é meramente pra admirar algo bonito. É pra intimidar, humilhar, impor medo. Eles olham e não importam se isso incomoda a mulher, se a deixa com medo, intimidada, se sentindo um pedaço de carne. Aliás, eles sentem prazer nisso.
Olhares discretos, que não são percebidos pela mulher não vão incomodá-la, mas no geral os eles não tem nada de discretos.
Mesmo que vc afirme olhar com discrição, eu ainda teria medo de ficar sozinha num mesmo recinto com um homem que fica olhando as partes íntimas das mulheres na rua.
By the way, entenda que as pessoas não são produtos em vitrines ou objetos sujeitos a sua admiração e aprovação. Elas não são propriedade pública só porque estão andando na rua. Elas não estão interessadas em sua opinião ou avaliação dos seus corpos. Se quer olhar, pelo menos seja discreto e não incomode a pessoa. Vc não em o direito de invadir o espaço dela.
Anonimo 29/out 13:14
Aqui na minha terra o merdinha que você é ia levar tanto na cara, mas tanto, que ia sobrar só sequela ou nem isso. Porque algum senso comum sobre RESPEITO ainda existe, entre mulheres e homens. Se não consegue olhar um ser humano com respeito, se foi condicionado tão intensamente pelo olhar pornô, problema SEU, não das mulheres que passam por você, todas elas merecedoras do mesmo RESPEITO.
Se é hetero - e não bi - aposto que é o tipinho que fica revoltadinho se um homem gay te tratar de forma equivalente a como você diz tratar as mulheres.
Eu ia adorar te ver todo quebrado, essa empáfia destruída e seu senso de entitlement no lixo - onde é seu lugar, incapaz de conviver em sociedade. Eu ia adorar ficar sozinha com você e um 38, ou. 40 em mãos. Escória boçal, você NÃO tem o privilégio que se dá, se fosse com uma mulher da sua família, obviamente ela se sentiria assediada, violentada, por que com uma mulher desconhecida seria diferente? O que você deseja é PODER sobre as mulheres, e não uma troca sexual - lembrando que sempre a interação sexual se dá entre dois SUJEITOS - mesmo nas práticas bdsm verdadeiras, é tudo combinado antes e consensual. Seu lugar não é entre animais, animais são bem superiores a você; seu lugar, numa sociedade não misógina, é solitária, isolamento total.
para a anôima das 14:51:é por causa desta sociedade machista,patriarcal que ele faz tanta questão que eu adote o sobrenome dele!óbvio!Ele não reconhece que é por isso porque são muitas décadas que as mulheres adotavam e ninguém questionava. Só que o problema é que eu quero adotar um dos sobrenomes dele por conta do meu ser muito comum mesmo...sempre achei lindo ter um sobrenome mais diferente!Mas aí já falei que não colocarei no final, colarei no meio e o sobrenome que EU quero!e que será por única e exclusiva conveniência minha mesmo...kkkkkkkkk...Só que eu também queria que ele adotasse meu sobrenome, mesmo o dele ficando gigante!Isso me frustra um pouco sim...Mas infelizmente não dá pra sair tudo como queremos!
Nossa... que comentário besta...
30 de outubro de 2014 07:34
Foi uma ironia Rodrigo, não tenho mais paciência pra explicar que respeito existe sabe, então vai assim mesmo. Ainda pretendo entoar mantras na busca de calma. ;)
O que mais me choca não é o comentário dizendo que toda mulher é feminista e sim um mascu corrigindo o outro. kkkkkk
"Vc olha discretamente ou faz aquela cara de maníaco psicopata prestes a arrastar a mulher pro mato e estuprá-la até a morte? Sim, já me olharam desse jeito várias vezes e incomoda, sabe? É horrível uma pessoa ficar te encarando, olhando, secando e ainda fazendo aquela cara nojenta de tarado. Tem uns que até lambem os beiços e fazem questão que a gente veja isso".
É exatamente assim, fico com mais raiva do que medo. É uma merda.
Os comentários da Mallagueta Pepper e da anônima 30 de outubro de 2014 08:24 me representam.
Eta mulher retada!
Postar um comentário