A queridíssima Angélica, que já contribuiu com outros guest posts, ataca outra vez. Ela é advogada e mestranda:
Querida Lola, sei que há muito não te escrevo, apesar de acompanhar ferrenhamente o blog. Me lembro que a última vez que conversamos eu estava muito infeliz em um emprego machista, como advogada em um empreendimento de engenharia, que vinha me consumindo a saúde e me opacificando o espírito.
A vida melhorou muito em um ano: pedi demissão daquele emprego horrendo em junho de 2013, apliquei para um mestrado com bolsa na universidade de Westminster em Londres, fiquei seis meses por conta dessa meta e fui agraciada com esse prêmio raríssimo (minha bolsa é 100% financiada pelo governo do Reino Unido) de ter todas as despesas pagas para fazer um mestrado em direito comercial internacional. Assim, moro em Londres desde janeiro deste ano, o que tem sido uma experiência fenomenal.
Mas hoje te escrevo para falar de... Copa! Imagino que esse assunto tenha sido exaurido nas últimas semanas, mas algo que me chama muita atenção na enxaqueca pós-Copa é esse discurso de que a Alemanha é o melhor país do mundo e como nós, apenas reles brasileiros, devemos aprender com essa lição de cortesia e civilidade alemã.
Acredito que o povo brasileiro recebeu muito bem todos os países visitantes e, na maior parte das vezes, tratou muito bem os turistas. Quando eu sou visita e sou bem tratada, imediatamente eu trato os anfitriões, no mínimo, tão bem quanto. Os alemães foram uma graça, mas isso tomou uma proporção tal que, de repente, após a fatídica derrota, a grande Alemanha veio ao Brasil ensinar educação, respeito, futebol, carisma, fraternidade, esperança, misericórdia.
De repente tinha até um hotel em Santa Cruz Cabrália que foi construído especialmente para a delegação alemã e que tinha gerado mais empregos que o PAC, e seria doado para a comunidade. De repente tudo que precisávamos ser como nação era ser alemã.
Hoje li que o tal resort é um empreendimento imobiliário que será vendido após a temporada dos eventos no Brasil. Me perturbou como é possível detectar traços do colonizador dentro do sutil e refinado papel de investidor: na própria definição de investimento estrangeiro, é imprescindível que o lucro volte para o país investidor. O país que recebe o investimento também ganha, afinal, é um contrato, mas precisa tanto de investidores que permite uma série de vantagens e exceções para atraí-los (esse é o tema do meu mestrado, by the way).
Assim que a negação do hoax sobre o hotel doado à comunidade veio à tona, espalhou-se uma nova notícia, sempre mantendo os alemães como superiores aos brasileiros. Agora era que um jogador alemão, Mesut Ozil, havia doado o bônus que recebeu para financiar cirurgias de 23 crianças brasileiras.
Eu não tenho nada contra a Alemanha, nem contra nenhuma nação. Moro no exterior, mas nunca achei que "aqui é muito melhor que o Brasil". Até acho que o Brasil é infinitas vezes melhor em vários aspectos. Um deles é a nossa paixão pelo estrangeiro, nossa admiração por aquilo que "não temos no nosso país", o que conforta qualquer visitante. Isso é raríssimo de encontrar em países europeus.
Aí os alemães constroem um empreendimento imobiliário com fins lucrativos, jogam bola com os indígenas de Santa Cruz Cabrália e, como disse minha sábia mãe, trocam uns espelhos com os brasileiros.
Não me aguento, me indigno e me pergunto até quando seremos essa Pocahontas, bela, passional, sensual, imagem feminina seminua no carnaval (oprimida, classista, sofredora, incompetente), apaixonada por John Smith, o príncipe loiro colonizador, que faz tudo melhor que a gente?
Acredito que dar amor é maravilhoso, devemos amar os alemães e todo o resto. Mas... Somos um povo tão lindo e amoroso que chegamos a nos embriagar dessa ficção de "tem um povo melhor no estrangeiro". Arrisco dizer que não deve haver povo mais amoroso que o brasileiro. Nem mais iludido.
Nossa classe média sofre porque a passagem pra Miami tá cara, mas só lá que é possível comprar panelas Tramontina baratas, um tanto de muamba, enxoval para bebê. Classe média brasileira, cabeça coxinha, aspirante à burguesia -– “quer ser sócia do Country, quer ir a New York fazer compras”. Não consegue admirar a revolução social do país nos últimos anos, não consegue identificar que essa presença brasileira na cena internacional deve-se muito mais a uma ascensão de caráter social, não econômico.
Não adianta ter dinheiro pra comprar muamba em Miami e falar pra todo mundo que fez o enxoval do bebê nos Estados Unidos. Isso não faz do nosso povo menos iludido com os espelhos do colonizador. Há muito mais para a nossa nação do que vangloriar John Smith. Temos riquezas maiores do que esses wannabe americans, com essa raiva de pobre, de povo, de mistura. De considerar que quem tem classe é estrangeiro, que a nossa “gentalha” brasileira não sabe se portar.
Mesmo com tanta notícia sobre os brasileiros terem sido excelentes anfitriões, com problemas aqui e ali, mas muito elogiados, só conseguimos exaltar o exemplo alemão. O Brasil vem crescendo de forma estrutural, com a criação e o fomento de políticas públicas, com a necessidade de incluir a maior parte de brasileiros num contexto pensante. Mas ainda há quem se iluda com espelhos e colares, que tira foto do colega de chinelo no aeroporto e xinga muito no twitter.
É feio observar essa síndrome de realeza que valoriza "um povo que tem educação", quando na verdade a valorização é porque esse povo é rico, branco e mora na gringa.
Todo mundo divulgando "Alemanha, isso sim é exemplo de país", por conta de um empreendimento imobiliário.
A Alemanha é uma grande nação, bem como o Brasil. Esse complexo de viralata não consegue exaltar como exemplo de país tirar o povo da miséria e dar condições para que todos cozinhem com os mesmos ingredientes. Exemplo de povo é aquele que sabe reconhecer que, quanto mais gente entrar no time das pessoas que têm voz, mais poderemos nos erguer a longo prazo.
"Quem me dera, ao menos uma vez, ter de volta todo o ouro que entreguei a quem conseguiu me convencer que era prova de amizade se alguém levasse embora até o que eu não tinha."
A autora só esqueceu de perceber que tem a síndrome contrária.
ResponderExcluirA Alemanha é admirada pela educação, economia e cultura, que estão em estágios mais avançadas que o Brasil.
Simples assim.
Como é que se dá uma ascensão de caráter social, mas não econômico?
ResponderExcluirAh, já sei, acho que é ser considerado classe média ganhando 300 reais por mês.
Nao meu querido. Isso seria economia e não de carácter. ..
ExcluirBrasil 2013, 54 mil homicidios, e este ano tudo indica que vamos superar este numero.
ResponderExcluirDepois que um esquerdista explicar porque morre mais gente aqui, do que em guerras declaradas mundo afora, em um governo que diz "combater a desigualdade como nunca antes neste país" eu talvez de algum credito a o discurso deles.
O brasileiro tem um complexo de vira lata, agora estão tristes pois nem no futebol O brasil saiu bem, o que restou aos brasileiros foi exaltar mais uma vez gringos, pq o Brasil mais uma vez decepciona os brasileiros. E NÃO ACHO QUE VAI MUDAR
ResponderExcluirFoi triste ver aquele povo que estava animado receber 7x1 na própria casa, por alemães que foram gentis e ainda ter que torcer pra alemanha ser tetra e encostar no Brasil pois argentina ganhando iriamos ser humilhados mais ainda pelos hermanos.
ResponderExcluirEu vi na tv mulheres reclamando que quando falam ser brasileiras elas já ouvem xingamentos, imagina só pelo fato de ser mulher brasileira sermos associadas a prostituição.
ResponderExcluirO Brasil é um país mal governado, minha amiga foi a australia e me disse a australia é o Brasil que deu certo, ela disse lá nada da errado.
ResponderExcluirPor que em países pequenos , pobres de agricultura como suíça da tudo certo e no Brasil não.
O japão deu uma aula no Brasil recolhendo lixos isso é educação, e temos que ter e também chega de corrupção.
ResponderExcluirEu admiro os Alemães pq se fosse o Brasil que tivesse ganhado de 7x1 estaríamos até agora caçoando deles e fazendo piadinhas de como nos somos tão melhores que eles. E eu não vi nenhuma piada vindo deles com relação ao 7x1. Muito pelo contrário vi demonstração de respeito com a nossa seleção e com o nosso país. Temos muitas coisas ótimas e potencial para ser muito mais! E quem dera o mundo todo tivesse a educação e o respeito da seleção alemã.
ResponderExcluir"By the way" "shame on you" autora. Recebe bolsa de um governo que não é o do seu país e consegue reclamar que "a europa não é tudo isso"
Nelson Rodrigues nunca sai de moda... infelizmente: "...por 'complexo de vira-lata' entendo eu a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do resto do mundo... o brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem"
ResponderExcluirMas como o mar é paciente e as poucos destrói o rochedo, esse cenário mudará e aqueles que se opõem serão arrastados...
A Alemanha é admirada por ser rica.
ResponderExcluirO dinheiro manda no no mundo e influencia a maior parte dos comportamentos humanos.
O Brasil sofreu com a ditadura militar que, entre outras besteiras, fez propaganda de turismo sexual.Além disso estimulou um caminhão de filmes de sacanagem para manter o povo alienado nos anos 1970.
Muitas mulheres foram se prostituir na Europa para escapar da miséria do país nos anos 1980. Hoje nós vemos a fama que a brasileira tem. Somado a isso há o tamanho dos nosso biquinis e a depilação estilo brazillian.
Para terminar, a maior parte do povo é enganada por uma rede de tv que faz todo mundo de bobo....
Lutar contra esse estado de coisas é possível, blogs como esse ajudam muito. Atacar ideias erradas, hábitos ruins é sempre bom.Aprendi até a olhar para as mulheres no trem de forma menos incisiva. É possível melhorar
(escrevendovä do tablet. desculpem,os erros)
ResponderExcluirOlha, eu moro ha 5 anos na Alemanha. De maneira geral a vida aqui e melhor. Mas uma coisa tenho que dizer - os alemaes nao sao assim adoraveis como os jogadores foram ai. Estou fazendo minha segunda faculdade aqui e uma coisa que me deixou impressionada como o bulling dos profs. contra os alunos e uma constante, E comum os prof. humilharem os alunos em provas ou em sala de aula. Nunca coisas assim, do nivel que ouco aqui, eu vi acontecer no Brasil. Eu ja tive inumeras situacoes cotidianas que nao condizer com essa fantasia de povo evoluido e extremamente educado.
Mas de fato - aqui se vive com dignidade mesmo ganhando pouco, e muito mais seguro e as coisas normalmente funcionam muito bem.
Jane Doe
Essa babação de ovo em cima dos alemães também encheu o meu saco.
ResponderExcluirÉ bem verdade que foram educados sim - mesmo na nossa derrota humilhante - doaram dinheiro para a aldeia indígena, foram simpáticos e tal.
Mas chegaram lá na Alemanha fizeram uma piada com os "gauchos" (argentinos)
http://www.zdf.de/ZDFmediathek#/beitrag/video/2197828/Klose-und-Co-im-Gaucho-Gang
http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2014/07/15/argentinos-se-revoltam-com-musica-dos-jogadores-alemaes-e-falam-em-racismo/
Achei meio esquisito e alguns argentinos consideraram racista essa brincadeirinha.
Fiquei pensando se toda aquela cordialidade e educação que eles demonstraram pelo Brasil e pela Seleção mesmo depois daquele desastre foi apenas porque eles estavam na nossa casa e o barato ia ficar louco se eles tirassem sarro kkkkkk
Acredito que esse fenômeno de exaltar o que vem de fora faz parte da cultura brasileira, que sempre supervalorizou e importou as tendências estrangeiras nas mais diversas áreas. No futebol, entretanto, encontramos uma identidade e nos sentimos, de alguma forma, representados. Nunca me interessei muito por futebol, mas essa copa conseguiu me contagiar e fazer com que eu acompanhasse um pouco as notícias que a envolviam. O que encantou sobre os alemães foi um show de civilidade e cortesia apresentado pela mídia. Realmente, a impressão que ficou foi de que eram pessoas extraordinárias e muito humanas, capazes de perceber o outro e de compreender a sua dor. E não é por isso mesmo que lutamos todos os dias? Somos pessoas que, diante de tantas misérias que ainda se perpetuam no Brasil e que são despejadas em forma de espetáculo midiático em nós todos os dias, buscamos o nosso reconhecimento como pessoas dignas, buscamos justiça. Parece-nos que na Alemanha, depois da segunda guerra, floresceu uma cultura de proteção aos direitos humanos. Invejamos isso. Invejamos as inúmeras condições de desenvolvimento humano que nos apresentam nesses países, pois a nossa realidade ainda é muito árida, embora caminhemos, a passos lentos, para dias melhores...
ResponderExcluirA minha admiração pela seleção alemã não veio da educação e gentileza para com o povo brasileiro e muito menos da construção do CT na Bahia, mas sim pela reestruturação que fizeram no futebol interno, com o que fizeram lá na Alemanha. Para mim, é um exemplo a ser seguido pelo futebol brasileiro. A vitória da seleção alemã foi a coroação de anos de trabalho. Tanto o futebol brasileiro quanto o argentino vivem crises e precisam ser repensados. Nesse campo, a Alemanha também é um ótimo exemplo a ser seguido. Eles trabalharam duro, amargaram inúmeras derrotas em copas, até vencerem agora, em 2014. Quanto à gentileza alemã, o próprio Schweinsteiger, meio campo alemão, disse que as pessoas na Alemanha não são abertas, alegres e gentis, como somos aqui. Acredito que muita da gentileza fez parte da estratégia de marketing, como muitos noticiaram durante a copa, mas também acredito que eles acabaram se contagiando com o nosso ambiente festeiro, pq não? Até pq, foi a copa da vida deles... O ambiente de magia contribuiu, com certeza, para aumentar a empolgação causada pela proximidade do título.
ResponderExcluirParabéns ao post.
ResponderExcluirPois é, fico estarrecida, para dizer o mínimo, quando comparam (em pé de igualdade) realidades geográficas e históricas tão distintas como Brasil e Alemanha; é de uma desonestidade intelectual imensa, para dizer o mínimo.
OFF-Topic: Lola, ando lendo sobre feminismo, e sobre os estágios pelo qual o movimento passou, e queria que você (ou outra feminista que frequente o blog) tirasse uma dúvida minha: qual é a diferença entre a Segunda e a Terceira onda do feminismo? Só o que eu vejo sobre o assunto é o período em que essas "ondas" ocorreram, mas a proposta das duas parecem as mesmas para mim. Já a Primeira onda sim era bem diferente, até porque os problemas das mulheres da época eram diferentes.
ResponderExcluirEu morei um ano na Alemanha e quero voltar só pra passear: adoro o Brasil, aqui é meu lugar e passar esse tempo lá foi fundamental pra chegar a essa conclusão. Eu estava por aqui na Copa e não tive essa impressão da autora do post, não. Não "babamos o ovo" deles tanto assim não..rs..
ResponderExcluir"Depois que um esquerdista explicar porque morre mais gente aqui, do que em guerras declaradas mundo afora,"
ResponderExcluirNenhum esquerdista vai lhe explicar isso porque essa afirmação é falsa. 54 mil homicídios por ano na população de 200 milhões de brasileiros representam 27 homicídios por 100 mil habitantes/ano. Em uma semana de guerra em Gaza, morreram 342 palestinos para uma população de 1,7 milhão, o que dá uma taxa de 20 mortos por 100 mil habitantes. Em uma semana!
Ademais, cumpre-me lembrá-lo que na federação brasileira a segurança pública é atribuição estadual. É muito comum, entre os fanáticos à esquerda e à direita, acusar o governo federal pelos males dos governo estaduais.
A propósito, em Salvador os ônibus com turistas estrangeiros ainda estão precisando de escolta até os hotéis!
ExcluirÉ o Instituto as vozes me disseram funcionando, amigo. É ele que viabiliza e divulga tais sublimes afirmações infundadas. Ps: Deaculpem possíveis erros de português ou falta de elaboração de argumentos. O Galaxy Young torna desconfortável a digitação de textos com mais do que dez linhas. Obrigado.
ExcluirMas quem falou em governo? Federal ou estadual? A questão é a cultura brasileira e sua realidade histórico social
ExcluirAnônimo das 7:13, esquerdinha é assim mesmo. Acha que toda crítica é pro PT. É o famoso "complexo de carapuça"...
ExcluirAh, talvez seja porque eu não tenha facebook, então sou mais ilesa ao hoax em questão.
ResponderExcluirOlha, eu praticamente não vi ninguém com vergonha da organização da Copa no Brasil, pelo que eu vejo tá todo mundo, até a mídia reaça, sem ter muito o que reclamar sobre isso.
ResponderExcluirSe estão exaltando a educação alemã por aqui, é porque eles foram muito educados mesmo, mais do que nós brasileiros seríamos se a história fosse invertida.
E o que você quer que se faça se os índices de qualidade de vida da Alemanha são brutalmente maiores que os daqui? Não é exaltar o estrangeiro por ser estrangeiro, mas exaltar um modelo de país que está dando muito certo, da economia ao futebol.
E eu não vi ninguém querendo trocar a cultura brasileira pela alemã, que eu saiba por aqui ainda se prefere feijoada a einsbein.
olha, achei a reflexão muito interessante, mas torci o nariz pro "síndrome de pocahontas". Entendi o que a autora quis dizer, mas se a referência for o filme da disney, tá bem equivocada a alegoria: a pocahontas não aprende NADA com o john smith; muito pelo contrário, ele que deixa de ser babaca tomando um esporro em forma de música (colors of the wind é basicamente pocahontas mandando um "sabe de nada, inocente" pra ele). se a autora estiver falando da pocahontas histórica, fica mais ofensivo ainda com os nativos norte-americanos. repetindo, a intenção foi boa, mas a derrapada foi feia.
ResponderExcluirNenhum esquerdista vai lhe explicar isso porque essa afirmação é falsa. 54 mil homicídios por ano na população de 200 milhões de brasileiros representam 27 homicídios por 100 mil habitantes/ano. Em uma semana de guerra em Gaza, morreram 342 palestinos para uma população de 1,7 milhão, o que dá uma taxa de 20 mortos por 100 mil habitantes. Em uma semana!
ResponderExcluirAdemais, cumpre-me lembrá-lo que na federação brasileira a segurança pública é atribuição estadual. É muito comum, entre os fanáticos à esquerda e à direita, acusar o governo federal pelos males dos governo estaduais.
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Nenhum esquerdista vai me explicar isto, por que para os xiitas da esquerda, isto faz parte da guerra de classes, que eles tanto veneram, e os grupos armados na periferias são considerados 'companheiros de revolução'. Os números apresentados por vc em gaza, são relativos a periodos de intensidade nos combates, mas agora compare os números de Homicidios brasileiros nos ultimos 10 anos, com os números de qualquer lugar, inclusive de Gaza.
E sim , o policiamento ostêncivo e investigativo, e de responsabilidade estadual(e deve continuar sendo, apesar de sua presidenE,querer dar um golpe federalizando as policias estaduais, como disse ela em uma entrevista a CNN)Porem o que nos falta, e uma politica nacional integrada de segurança publica, e que o planalto, use de sua influencia param mudar o codigo penal brasileiro,onde uma assassino estuprado, se pegar 15 anos de cadeia, sai com 3 em reduções absurdas de pena. Sem isto as policias estaduais, apenas fazem enxugar gelo.
Desde o início achei forçada aquela "simpatia" germânia. Simpatia por simpatia a dos holandeses me soou mais autêntica. Aqueles tuítes do Podolski, na verdade, eram irônicos, baseados no estereótipo do brasileiro. Estavam tirando sarro da gente de maneira bem sutil, poucos perceberam. E em Berlim, alemães tiraram sarro dos brasileiros também. No site da ESPN há uma matéria em que tem uma foto dos alemães imitando (zoando, na verdade) a seleção brasileira, que antes dos jogos, andavam em fila, colocando a mão do ombro do que lhe vinha à frente. E o termo "guauchos" pode estar também se referindo a quem nasce no sul do Brasil. Ressalto que jornais alemães, como o "Der Spiegel" criticaram a atitude dos "fidalgos germânicos", chamando-os de "os mais idiotas dos idotas". E concordo: lembrei-me do filme "Idiocracy" na hora!Só faltou o presidente Camacho na festa. Hahaha!
ResponderExcluirEu não me lembro de um vencendor de Copa do mundo zoar dos perdedores, como esses alemães. E olha que sou velho, quarentão. Soube também que na Euro 2008 os mesmos alemães, que foram vice da Espanha, estavam zoando dos campeões!! Aí, pra mim, isso já é recalque da parte deles!!!O tal o Xuaistagui (hehe!), não me engana. Haha! Quem teve a oportunidade de ir até lá, sabe que gentileza não é o forte deles...
Comentei isso com alguns conhecidos e só faltaram me chamar de ingrato com os alemães(oi?). Porque ingrato? Por conta de um dinheiro que (supostamente) deram para os pataxós? Alguns até diziam que deveríamos ter sido colonizados por eles e não pelos portugueses...Tá serto! Ruanda e Burundi agradecem...
Se tem um defeito (um dos pouquíssimos) que me deixa "envergonhado" dos brasileiros é esse servilismo e baixa estima. Pô, até quando?!
Realizamos uma Copa ótima, deu (quase) tudo certo! Conseguimos prender vários integrantes da máfia dos ingressos, que agia desde a Copa da Alemanha, coisa que ninguém conseguiu investigar antes!
Prezado quarentão, só pra refrescar sua memória,o Roberto Carlos debochou do goleiro da Alemanha na final de 2002 imitando uma galinha...
ExcluirA coerência passou longe da autora do texto... Primeiro, detona a vida que levava no Brasil. Daí, comemora a bolsa integral que recebeu de uma universidade ESTRANGEIRA, exaltando a sorte que teve de vazar do país por um tempo. Depois, resolve detonar quem torceu pra Alemanha. Muita hipocrisia! Ela é quem deve sofrer dessa síndrome.
ResponderExcluirAnônimo das 16:13, também tive a impressão que a zoada dos alemães foi em cima dos brasileiros, muito mais que dos argentinos. Seu post resume bem a opinião que tenho
ResponderExcluirEu não sei o que as pessoas tem na cabeça pra achar que devemos pular de felicidade com coisas banais como "o povo ser feliz","o país é bonito","bunda",como se isso fosse mais importante do que todos os problemas que tem no país.
ResponderExcluirOutros países são melhores porque a qualidade de vida e a dignidade das pessoas é levada em conta e a Alemanha com certeza é melhor que o Brasil nisso,não é síndrome de vira-lata,é a realidade.
Minha prima casou com um norueguês e mora na Noruega e comparando com aqui,dá um desânimo,praticamente não há gente pobre.
Aqui a educação é uma bosta,greves,escolas caindo aos pedaços,pessoas penando para achar vaga em escola pública,tem algumas boas mas no geral é bem ruim e lá os pais recebem dinheiro para os filhos estudarem!
A diferença entre outros países é brutal,então,eu não vou ficar feliz só porque o povo aqui adora mostrar os dentes para todo mundo.
Eu moro no Rj e pego o BRT e uma das estações está com vidro quebrado e assim a porta onde o ônibus para,fica aberta direto e várias pessoas aproveitam para entrar por lá na maior cara de pau,ao invés de passar pela roleta e pagar a passagem ,os funcionários veem e não fazem porra nenhuma e o brasileiro ainda acha que tem moral para reclamar dos políticos.
Realmente quem disse que temos o país que merecemos está certo.
Eles souberam fazer o markerting deles ( coisa que a seleçao dona da casa não soube fazer ,parte por culpa da imprensa ávida por um fracasso , afim de jogar nas costas da DIlma) ponto pra eles e lezera nossa que nos abestalhamos com cada passo dado . Em tempo tmb achei um saco essa forçação de barra.
ResponderExcluirHAHAHAHA Quem são os Argentinos pra reclamar de racismo? O que eles fizeram e falaram quando o Brasil perdeu vergonhosamente? Na vdd, antes desse jogo eles já praticavam o seu racismo constantemente. Não falaram mal das praias, da violência (até pq perpetuaram a mesma bastante), do ar, whatever... ofenderam a todos os brasileiros que cruzavam o seu caminho. A maioria pelo menos fez isso, presenciei antes, durante e após os jogos. Pra eles, brasileiro = macaco, puto (pelo visto o único palavrão que sabem usar), preto de mierda etc etc. Quem joga Cs sabe quem como eles reagem ao saber que alguém do grupo é brasileiro... Lamentável.
ResponderExcluirBrasileiro reclamando que é zoado, mas se o placar fosse 7X1 pro Brasil estaria zoando horrores, pior que os alemães. E argentino zoou muito os brasileiros. Lá no Maraca, os hermanos cantavam uma música detonando a gente e não os alemães.
ResponderExcluirAnônimo 16:13, achei seu relato mais forçado que a gentileza alemã. Achei vc recalcado, com dor de cotovelo...
ResponderExcluirRecalque agora virou pretexto para invalidar toda e qualquer crítica.
ResponderExcluirEngraçado que não vi ninguém da imprensa torcendo contra o Brasil, muito pelo contrário, achei q houve um excesso de otimismo por parte da imprensa com relação a seleção brasileira. A mídia só falava do lado bom da seleção e escondeu as falhas do brasil. Iamos ser campeões, lembram? Portanto, esse negócio de torcer contra não tem nada a ver...
ResponderExcluirÉ complicado. Temos muito do que nos orgulhar, e realmente devemos parar com o 'complexo de vira lata', mas também devemos admitir que sim, temos muitos problemas a serem sanados e não vivemos em nenhum paraíso. A Alemanha (ou Suiça, Japão, EUA, enfim...) não é perfeita, mas nós também estamos longe de ser.
ResponderExcluirBrasileiro é bundão, essa história de dólar e euro (assim como outras moedas européias) valer mais do que o real, é imposição deles. Dinheiro é fabricado do nada. Eles querem que o mundo inteiro trabalhem bastante para adquirir os produtos deles e eles trabalham pouco para conseguir nossos produtos.
ResponderExcluirEstá na hora do brasil reinar, um partido tem que de "centro", direita e esquerda não conseguiram fazer o brasil se impor ao mundo.
Concordo com o sr.Anônimo.
ResponderExcluirOs alemães não trouxeram espelhos, trouxeram uma enciclopédia de contribuição para a humanidade(A poesia de Goethe; as melodias de Bach e Händel; a filosofia de Nietzsche,Schopenhauer e Marx; a excelência nas engenharias - inclusive na engenharia ambiental, etc etc etc etc etc...).
ResponderExcluirO cientista político Samuel P. Huntington descreveu no seu livro "Choque de civilizações" uma teoria dos conflitos entre as civilizações. Diferenças culturais, preconceito com o desconhecido, conceitos errados sobre outras civilizações historicamente mantidos mesmo dentro da era da informação. Que o maior fator gerador de conflitos não será somente ideologia e economia, mas sim essa visão pedante de achar que a cultura nativa é melhor que a outra a qualquer custo. É essa visão que quem escreveu esse texto tem, uma visão tacanha de quem não sabe admirar outra cultura e aprender com ela.
A maioria dos brasileiros teve que reduzir seu preconceito estereotipado do alemão fechado, impessoal e desumanizado.
Não se trata de quem é melhor, mas sim do que podemos aprender com eles.
Anon das 17:20, pela sua lógica ,brasileiros tmb não podem reclamar de racismo. A despeito das explicações dada ( pelos jogadores alemães e seus ferrenhos defensores) ficou feia aquela comemoração zombando da tristeza argentina , oras...em campo eles consolaram os jogadores platinos ( cena comum após as eliminações a partir das oitavas) e pelas costas tirram sarro? Foi feio foi rude foi escroto.
ResponderExcluir"Por que em países pequenos , pobres de agricultura como suíça da tudo certo e no Brasil não."
ResponderExcluirO nome disso é liberdade econômica.
Brasileiro é bundão, essa história de dólar e euro (assim como outras moedas européias) valer mais do que o real, é imposição deles. Dinheiro é fabricado do nada. Eles querem que o mundo inteiro trabalhem bastante para adquirir os produtos deles e eles trabalham pouco para conseguir nossos produtos.
ResponderExcluirEstá na hora do brasil reinar, um partido tem que de "centro", direita e esquerda não conseguiram fazer o brasil se impor ao mundo.
HUEHUEHUEHUE BRBRBRBR
Mas seria provavelmente um Ministro da Fazenda melhor que o Manteiguinha.
Aulas de economia nesse corpo aí urgente!
Acho q esse seu discurso ta meio ultrapassado Angelica, não tenho visto tanto brasileiro com esse complexo q vc e muitos outros insistem em afirmar.
ResponderExcluirAlias para ser sincera não tenho visto mais ninguem repetir esse seu discurso.
Sou brasileira adoro e me orgulho da minha terra, jamais quis sair daqui, (a não ser pra passear, embora prefira mil vezes passear por aqui mesmo) e já tive muitas oportunidades até morar em paises ditos como melhores que o meu (o q eu não acredito q exista).
Portanto acho sua visão bem ultrapassada.
E tb acho uma pena q ainda tenha tanta gente q pense isso dos brasileiros, pq não é a verdade.
Apreciamos o q os estrangeiros trouxeram de bom, como os alemães e japoneses, q realmente foram muito elogiados, mas q mal vc vê nisso??
Agora é complexo de vira lata ser agradecido, me desculpe mas considero mais uma qualidade.
A autora do post precisa conviver com um fato incontestável: a Alemanha é um país muito melhor que o nosso, assim como o povo alemão também é melhor do que os brasileiros. Na época de faculdade um colega fez um curso de férias lá. E não esqueci de uma coisa que ele disse:para saber se você estava num bairro de imigrantes era só olhar para o chão. Se estivesse limpo era bairro de alemães. Se estivesse sujo...
ResponderExcluirAh Cão do Mato. Sei lá. Curitiba é bem limpinha. Não sei se esse pensamento é tão coerente assim.
ExcluirA colonização do Sul é predominantemente de onde mesmo?
ExcluirÉ verdade que os alemães zoaram a gente também, vi isso depois. Mas foi uma zoadinha de ele, cara.
ResponderExcluirFazer o que? A nossa situação era propícia para isso.
Tinha gente fazendo bem pior (argentinos, colombianos, chilenos...)
Verdade também que argentino é racista, mas essa dancinha dos jogadores alemães pegou muito mal pra eles, desnecessário.
Li que é uma música já conhecida entre os clubes alemães para zoar jogadores argentinos. Pra que isso?
Cão do mato,
ResponderExcluirde onde você tirou essa informação sobre Salvador?
Da mídia. Aliás, queria corrigir uma coisa:foi uma pergunta, não uma afirmação. Mas na época a imprensa noticiou o fato.
ExcluirEm Gaza não tem guerra o ano todo...
ResponderExcluiroi cética
ResponderExcluirlendo os comentários
entendi seu argumento, isso foi ridículo mesmo.
vou opinar ta
acho q o anon n soube bem se expressar, ou n né, vai ver que ele quis dizer exatamente aquilo kk
mas enfim, concordei com boa parte do q ele disse
os br's e os hermanos são racistas, isso é claro. os dois tão na mesma.
o anon deixou de falar disso tbm, pelo q senti quis puxar a sardinha mais pro seu lado
mas ele n disse q os brasileiros são anjos de candura
acho q a diferença q ele quis explanar - de forma bem rasa por sinal, é q o racismo no Brasil é velado, por leis q pelo menos tentam reprimir os imbecis q fazem isso, processos, repressão do povo em alguns casos etc e lá não. e quando chegaram aqui, avacalharam mesmo.
parece loucura ou besteira mas n é
morei um tempo considerável lá, e o racismo é estampado em outdoors literalmente,
eles tem ficha branca p fazer isso quando quiser e com quem quiser
por ter morado nos dois países EU percebo uma diferença sim, mas seila, posso estar errada
eu tenho vários amigos n negros q gostam de lá, mas eles n sofrem repressão pela cor né, podem andar na rua sem ter medo de ouvir uma ofensa ou de cuspirem perto ou em vc, eles mesmo falam isso.
e alguns deles se passam por argentinos dependendo do ambiente p não sofrer ofensas tbm
sou negra e fui cursar faculdade lá,
pra eles o q é pior do q ser negro é só se vc for indio, ou se vc for branco (br ou n) e casar com um negro (o meu caso tbm, sou casada com um italiano) , pra eles é uma afronta.
sofri muito lá, mesmo.
e comparado ao racismo velado q sofro aqui, ao escancarado que sofri lá, ao ponto de professores se recusarem a dar aulas p mim pq sou negra (sério)..
se for p escolher o menos ruim é aqui no brasil mesmo que fico por enquanto.
então quando eu li a noticia no olé, q eles estavam revoltados com o racismo, eu meio q senti o q o anon falou. tipo, sério mesmo?????/ acho q eles não gostaram da música e dancinha, por causa da humilhação dos alemães p com eles e n pelo racismo. tbm acho q foi desnecessário o q os alemães fizeram, já ganharam, agora ta bom, vão comemorar sem encher ngm. enfim
é triste, mas é a vdd ):
Como a Paula, que comentou bem antes de mim, achei a associação com a Pocahontas pouco feliz, mas entendi perfeitamente o que a autora queria: aludir à nossa síndrome de colonizados. O pensamento de colonizados persiste, a síndrome de vira-lata me parece um sintoma disso. Concordo que houve uma "puxação de saco" e que foi resultado de marketing e da nossa mídia que não perde uma chance de apontar falhas do Brasil como uma causa geográfica. "Ah porque no Brasil é assim, na Alemanha/Estados Unidos/Sei-lá-mais-aonde tudo é melhor" como se a causa dos problemas do Brasil fossem a localização e não uma história violenta e desigual como a de tantas colônias (Estados Unidos inclusive). Para mim a síndrome é muito mais de Estolcomo que de Pocahontas.
ResponderExcluirQuanto aos alemães eles cumpriram o dever de casa direitinho, vale sempre ressaltar que é um país que perdeu duas guerras mundiais e com uma imagem atrelada a uma das ideologias mais horrorosas: o nazismo. Vi gente comentando - antes do 7x1 - que "vamos derrotar os nazistas" para dar uma ideia de que como a imagem de que "alemão=nazista" ainda é forte(mais exemplos aqui: http://bit.ly/1ms4g2Z). Tenho a impressão que desde o fim da segunda guerra o país luta para superar esse vínculo ou ao menos estabelecer outras associações, e que melhor maneira que através de uma seleção competente que vinha há tempos tentando conseguir a taça? E no país do futebol?
Não digo que não possamos aprender com os alemães, podemos. O problema é quando só nós aprendemos com eles, daí não temos uma troca e viramos receptáculo da cultura e do comportamento alheio: passivos e dóceis incompetentes que nada sabem, tábulas rasas. Curiosamente o mesmo pensamento dos colonizadores que "descobriram" o Brasil só que propagado pelos colonizados o que que é muito mais preocupante. Nem tanto ao céu que achemos que só nós produzimos coisas que prestem, nem tanto a terra em que achemos que não produzimos nada. Parece que nos faltam espelhos, até hoje não conseguimos ver nossa imagem sem a distorção dos olhos alheios (para mais e para menos).
Não sei quem falou aí em cima (foi vc, Julia?), mas eu vi a dancinha de comemoração que alguns jogadores alemães fizeram em Berlim e não entendi as acusações de racismo. Pareceu algo meio típico, sabe? Vencedores andam eretos, perdedores andam meio agachados. Achei totalmente indelicado -- dá pra comemorar a vitória sem desmerecer os adversários --, mas não racista. Vcs acharam racista?
ResponderExcluirGeraldo, tem bastante coisa por aí sobre as diferenças entre a segunda e terceira onda do feminismo. Em linhas super gerais, uma das principais críticas que se faz à segunda onda é que não havia muita preocupação com raça e classe social. Era "mulheres" e só. A terceira onda não apaga raça e classe. As demandas também são diferentes.
Lola, eu também fiquei em dúvida se foi racista mas depende da interpretação. Teve gente que interpretou como "os argentinos estão abaixo de nós, alemães que andam eretos, são superiores".
ResponderExcluirO que eu li é que pegou pior na Alemanha do que na Argentina.
Se fossem de outro país talvez não interpretassem assim, mas como eram alemães..
Por isso que na final eu cheguei a torcer pra Argentina uns 20 minutos. Não queria que a Alemanha ganhasse com um placar folgado.
Já estavam se achando demais.
Pode até ser um comentário ofensivo mas considero que o erro do Brasil começou, com quem nos colonizou, me desculpe mas essa e a minha opinião que infelizmente eu considero até mesmo xenofobica
ResponderExcluirÑ sei o q tava pior na Copa (além da própria Copa): vizinho soltando fogo ou as notícias diárias puxando o saco da Alemanha.
ResponderExcluir50% desse tal "carisma" deles já veio em embalagem por serem de uma nação branca e rica - os outros 50% são marketing profissional.
Escrevem em português só pra dizer o quanto nos adora - opa, tbm escrevem pra dizer q "brigas nas ruas, confusões, protestos não irão resolver ou mudar nada".
Muito obrigado, Alemanha, por nos ensinar como devemos nos portar como bons colonizados.
(Se bem que quem tira foto comemorando com distintivo da Polícia Civil ñ me parece tão ingênuo assim.)
Fiz uma pesquisa aqui e mudei de opinião.
ResponderExcluirAcho que não foi racismo não.
Link da torcida alemã cantando uma versão da mesma música num jogo contra a Inglaterra.
https://www.youtube.com/watch?v=ZBQtndWSbqg
Tradução do google translator:
"Então vá, os alemães, os alemães vão tão
Então vá as Tommies (torcida inglesa), os Tommies a ir tão.."
É só um grito de torcida bobo.
Eu percebi que esta havendo muita tietagem pós copa com esses alemães. Tem brasileiro se achando alemão, dizendo que ama Alemanha, que quer ir morar la, trocando a bandeira do Brasil pela a Alemanha, falando que esses jogadores viraram "brasileiros", e ate mesmo "nordestinos" e "baianos". Falando que esses alemães amam os índios da Bahia e que o povo brasileiro despreza os índios. Ficam idolatrando Podolski, Gotze, Schweinsteiger entre outros. Falando que sentem saudades deles (?). Ficam falando que os alemães são bonzinhos e que os brasileiros são vulgares. E ainda percebi umas amigas e conhecidas estão apaixonadas por esses jogadores e ficam falando neles varias vezes, atras de noticias sobre eles. Espero que isso passe logo.
ResponderExcluirA seleção alemã conquistou toda a população com a simpatia, com a integração que fizeram com o povo no local, com os índios na aldeia, com o tratamento de igual para igual. Dizer que os índios se venderam por espelhinhos é a coisa mais ofensiva que se pode dizer sobre os brasileiros. Dizer que a Alemanha é superior em vários aspectos como educação e segurança não significa menosprezar o Brasil, mas tomar um exemplo a ser seguido sim. Bons exemplos inspiram o mundo, nos inspiram a criar nosso caminho. Essa é a proposta da antropofagia dos modernistas. Trocar a síndrome de vira-latas (o cachorro mais inteligente que existe), pela síndrome de pittbull não leva a nada. Se avançamos um tanto, ainda temos muito a avançar. E seja olhando para nossos índios, seja olhando para exemplos de outros povos, buscando soluções para os nossos problemas é que vamos fazer o país melhor que merecemos, com respeito a nós mesmos e a todos os outros.
ResponderExcluir"Por que em países pequenos , pobres de agricultura como suíça da tudo certo e no Brasil não."
ResponderExcluirNão esqueça quer a Suíça tem os bancos. Que, por sinal, não querem saber de onde vem o dinheiro depositado neles.
E muito dos agricultores recebem ajuda (dinheiro) do governo. Pq só de agricultura é dificil viver aqui.
Ola Lola,
ResponderExcluirsou graduanda em direito na Universidade Federal da Bahia e queria saber se e possivel obter o contato da Angelica, ja que tenho interesse em fazer mestrado fora na area de direito internacional tambem.
Agradeco desde ja.
atenciosamente,
Andressa Moura
Meio que - veja bem, MEIO QUE - torci pra Alemanha na final, admito. Pra mim, foi a pior final de todas porque tinha a Argentina, nosso maior rival, e a Alemanha, rival da Holanda (meu namorado é holandês). Aqui em casa queríamos uma final Brasil-Holanda e nem ia ficar muito bolada se a Holanda ganhasse, afinal nunca ganharam a Copa.
ResponderExcluirEnfim, tô fugindo do assunto. Achei legal a atitude dos alemães de não ficarem zombando da gente depois dos 7-1. Tenho a impressão de que os argentinos iam nos zoar até a morte, já que fizeram aquela musiquinha cretina falando de uma derrota qualquer em 1990 (eles esqueceram que ganhamos 2 copas depois disso??)... Por isso pendi um pouco mais pro lado da Alemanha na final. Mas longe de mim vestir camisa, fazer post com hashtag em alemão, escrever "Deutschland über alles" no Facebook e comemorar horrores a vitória deles. Sorry, mas acho meio ridículo quem faz isso, acho atitude de colonizado ou até mesmo de certo recalque da riqueza e brancura germânicas (sim, nossa classe média se acha europeia e odeia o fato de sermos uma maioria mestiça e pobre). Muita gente passou do limite com essa torcida e acabou revelando suas aspirações, por assim dizer. Também acho no mínimo inocente quem se impressionou ou morreu de amores com as fotos com índios, os tweets em português do Podolski e as declarações do Özil, Schweinsteiger e cia. Pra mim era mais uma boa estratégia de marketing que espontaneidade.
O Brasil tem muitos problemas, ainda é atrasado em muita coisa. Mas o futebol servia para enganar o povo otário, pios acreditavamos que eramos os melhores no esporte mais popular do mundo.
ResponderExcluirAgora acaboua ilusão quenos fez jogar 30 bilhões nolixo. A derrota foi ótima para o brsieliro sair dos mundos do sonho. Futebol ésó passatempo.
O Brasil é bom em algumas coisas, mas é uma droga em outras. A Alemanha é boa em algumas coisas, e uma droga em outras. E a partir daí cada um decide o que é mais importante pra si. Tem quem prefira saúde e educação de qualidade mesmo que o povo seja frio e pouco amistoso, e tem quem prefira um povo amistoso e gentil mesmo que a saúde e a educação sejam uma porqueira. Questão de prioridades. Ponto. Sem se jogar nos pés de gringo pra servir de capacho e sem avançar feito gambá hidrófobo neles e em quem não gosta daqui. Ponto. Viver em extremos opila o fígado, gente.
ResponderExcluirVira-latas são cachorros lindos, de vários tamanhos e cores à sua escolha, super inteligentes, afetuosos e muito saudáveis, quase sempre sem defeitos nem doenças genéticas. Ah, e sem contar que na maioria das vezes você consegue um totalmente de graça. O melhor custo - benefício de todo o reino animal. O fato de que os brasileiros não valorizam esses lindos cachorrinhos porque não dá pra esfregar o quanto gastou com ele na cara do vizinho só mostra que somos um bando de imbecis mesmo. Aliás, usar animais como símbolo de status (quanta gente gasta o que não tem num cão de raça caríssimo só pra exibir por aí e dizer que pode ter um?) é uma imensa prova de imbecilidade mesmo.
Anna (2:17) não entendo sua agressividade muito menos porque se doeu tanto com as criticas feitas aos alemães. Rotular de "recalcado" quem tem senso crítico e não embarca nessa bajulação é muita pobreza de argumentos. Acho que o Brasil tem muito a aprender com a Alemanha e vice-versa mas idolatria não tem cabimento.
ResponderExcluirVcs queriam o que?
ResponderExcluirO Brasil foi descoberto por portugueses, que são burro(quase fomos salvos por holandeses:/ )
Quando chegaram so tinha indio, que e vagabundo preguiçoso, e ainda para ajudar encheram isto de africanos, que são violentos e revoltados por natureza(se duvida, vão ver as histórias tribais da Africa). Só podia dar merda mesmo
A única merda aqui é vc e seus amiguinhos mascus sanctos racistas, anon das 12:10.
ResponderExcluirQue colonização do sul o que, tá louco? Curitiba é limpa porque teve muita campanha de conscientização principalmente na década de 90. Começaram uma nova campanha recentemente, tomara que tenha o mesmo sucesso da anterior.
ResponderExcluirLola, cuidado viu?! Sem a Segunda Onda do feminismo, o feminismo radical não existiria, mas o liberal também não, já que a primeira onda se resumia mais a sufrágio. O Segundo Sexo foi escrito na Primeira Onda, mas é definitivamente uma obra de Segunda Onda. É o ponto de partida, meio que "proto-second wave". É uma obra abolicionista também. Você falou de uma forma que é como se o feminismo de segunda onda além de elitista excluísse negras. E Angela Davis, Alice Walker e outros grandes nomes? Além de calá-las, você está calando a Betty Friedan, a Gloria Steinem, a Robin Morgan e a própria Simone inclusive! Como se não houvesse racismo, elitismo e transfobia na terceira onda também. hahahahaha
ResponderExcluirNão concordo com teorias radfem e menos ainda com algumas de terceira onda que pra mim nada mais é que pseudofeminismo. Também não concordo com algumas teorias da Segunda Onda que ficaram datadas, tipo a patrulha da Catharine MacKinnon com pornografia. Acabar com a pornografia hoje em dia com a internet é querer esvaziar oceano com baldinho. Mas concordo por exemplo que é uma indústria bilionária voltada aos homens (héteros ou gays) e que mulheres são exploradas e as pessoas objetificadas, passando uma imagem irreal de sexo etc. Uma regulamentação na pornografia seria bacana. Proibir é utópico, até pq sexo/erotismo pode ser uma forma de arte que mesmo diretores mainstream estão investindo. Ao contrário da prostituição, que sou contra a legalização. Enfim, já estou fugindo do assunto, mas voltando/encerrando, sei lá, pra mim a terceira-onda nem existe, ahauahauahauahau. É por isso que existe tanta crítica a segunda onda. É melhor ignorar uma onda que trouxe mais conquistas para as mulheres em tão pouco tempo né? Se não fosse a Segunda Onda, não existiria nem mulheres presidentes. Então, é melhor deixá-la no passado...
Essa Síndrome de Pocahontas engloba as ficadas entre brasileiros e estrangeiros durante a Copa?
ResponderExcluirPelamor, anon das 13:55! Eu respondi um comentário em linhas super gerais, e nem mencionei minha opinião. Eu adoro a segunda onda do feminismo. A maior parte das autoras que eu admiro é da segunda onda. Mas esta é uma crítica geral feita à segunda onda -- a falta de representação de mulheres negras, pobres, trans. Sabe, criticar um aspecto de um movimento não é inviabilizá-lo. Existem críticas à primeira onda, à segunda, à terceira... Ué, existem críticas sempre, e daí?
ResponderExcluirUfa, Lola!!!
ResponderExcluirMas olha só, entendo, o que quis dizer é que essas reclamações gerais da Segunda Onda são reclamações gerais da terceira também. A falta de representação das negras, pobres e trans (que na minha opinião não devem protagonizar o movimento, apenas serem aliadas). Seria o mesmo que uma mulher cis querer protagonizar o movimento trans. O que quero dizer é que vejo essas reclamações mais como desculpa, pois o feminismo da segunda onda era mais radical que o de terceira. E quando eu digo mais radical, não estou dizendo que era necessariamente separatista, anti-homem, transfóbico e coisas que radfems pregam, mas radical no sentido de ser mais sério. O feminismo de segunda onda ainda está aqui de certa forma. ;)
Eu entendo e concordo com você, é possível gostar de algo sem concordar com tudo. Eu adoro a Germaine Greer, acho ela muito divertida, mas não necessariamente concordo com as visões dela sobre trans. A vida é assim ué. Ou no caso da Andrea Dworkin que pra mim era uma das mais simpáticas, mas sua obra ficou meio que obsoleta hoje em dia. Em tempos de Linda Lovelace eu até concordaria com ela...
Anônimo disse...
ResponderExcluirAnna (2:17) não entendo sua agressividade muito menos porque se doeu tanto com as criticas feitas aos alemães. Rotular de "recalcado" quem tem senso crítico e não embarca nessa bajulação é muita pobreza de argumentos. Acho que o Brasil tem muito a aprender com a Alemanha e vice-versa mas idolatria não tem cabimento.
20 DE JULHO DE 2014 11:57
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Agressividade? Por que eu respondi a um comentário sem noção? E onde q tem idolatria no meu cometário? Eu simplesmente notei o fato de q não foi a Alemanha q zoou a Espanha como o comentarista anterior disse (Soube também que na Euro 2008 os mesmos alemães, que foram vice da Espanha, estavam zoando dos campeões!! Aí, pra mim, isso já é recalque da parte deles!!!O tal o Xuaistagui (hehe!), não me engana. Haha! Quem teve a oportunidade de ir até lá, sabe que gentileza não é o forte deles....) sendo q foi ao contrário e tbm q a seleção alemã atual tem uma boa reputação ao contrário de certos países q zoam (ex Espanha e Argentina) ou q se metem em escândalos (ex Holanda ou a França).
Eu obviamente torcia pelo meu país mas não sinto esse desgosto de alguns comentaristas aqui simplesmente porque o povo curtiu a seleção alemã sendo q isso é novidade pois quem acompanha futebol sabe como a atual seleção alemã foi criticada. Eu fiquei feliz de ver uma seleção q sempre morria na praia ter um momento de glória, mas pelo visto meu cometário seria melhor visto se eu tivesse vindo aqui xingar eles
E esse povo burro que acha que porque o Brasil não ganhou a Copa jogamos "30 bilhões no lixo"?
ResponderExcluirOu que o Brasil nunca vai ser bom no futebol de novo, que a história do país no esporte foi apagada?
Amiguinho, pare de passar vergonha com comentários idiotas.
Fizemos a melhor Copa da história.
Calamos a boca desses gringos (e de um monte de brasileiro) que achavam que só eles têm condição de organizar eventos dessa magnitude.
E vamos dar a volta por cima no futebol. Aliás, eu nem acho que foi esse desastre todo. Nosso último título foi ano passado (Copa das Confederações em cima da "superior" Espanha) e nós chegamos a semi-final da Copa (coisa que não conseguíamos desde 2002).
ThiagoE, as mulheres não são educadas pra abordarem os homens e tomar iniciativa. Em alguns textos, quando se admite que a mulher possa tomar a iniciativa, sempre aconselham ser discreta, sutil e se for o caso, deixar o homem pensar que está no controle pra não ferir o ego dele, entende? Por causa disso, muitas preferem uma abordagem mais discreta pra amenizar todo o desconforto que essa aproximação pode causar.
ResponderExcluirEssa mentalidade de "homem caçador" ainda está muito entranhada na cabeça das pessoas. Povo acha que só porque os animais fazem de um jeito, os seres humanos tem que fazer igual (mas andar pelado e cagar de cócoras ninguém quer, né?).
Se libertar desses padrões machistas leva tempo, é trabalhoso e isso significa nadar contra a maré. Nem todo mundo tem força pra isso, infelizmente. Há julgamentos, condenações, muitos homens fogem quando a mulher toma iniciativa, acha que é vadia, não serve pra nada sério. Entende como é complicado?
Minha abordagem era perguntar as horas ou pedir alguma informação e puxar conversa. Ou então convidava o sujeito pra dançar. Uns curtiam, outros me olhavam como se eu fosse um ET gosmento cheio de tentáculos. Nem todos os homens estão preparados pra uma mulher que toma a iniciativa, por isso é tão difícil pra muitas de nós fazer uma aproximação mais direta como vcs fazem.
Agora, não nos entenda mal. Não somos contra a paquera, contra o cara se aproximar, etc. Acontece que chegar falando besteira, puxando nossos cabelos ou apalpando nossos corpos definitivamente não é o jeito certo. E mesmo que ele seja educado, é preciso entender que não é não.
É isso que esses masCuzinhos se recusam a entender. Eles acham que assédio e cantada são a mesma coisa. Mas não são. Existe hora, lugar e ambiente pra isso. Uma mulher andando na rua preocupada em não atrasar pro trabalho, buscar os filhos na escola ou cumprir algum compromisso importante não está esperando e muito menos desejando ser abordada por ninguém. Ela só quer cuidar da vida dela e pronto.
Sou brasileira e alemã, vivo na Alemanha e achei a comparação com Pocahontas e John Smith ofensiva, da maneira como foi feita no texto, assim como a suspeita de uma colonização alemã. Como ela justifica essa teoria? Pra mim não ficou claro.
ResponderExcluirLuci
Eu não sei nada sobre primeira, segunda, décima quinta onda do feminismo. Mas falar que a autora tem "a síndrome contrária" ( nacionalismo?) Ou demonstrar gosto pela Pocahontas é não ter entendido o texto. Adorei a ilustração do beijo com a bandeira do Brasil, queria ter feito igual rs
ResponderExcluir@Anom das 19h36
ResponderExcluirSério, não acho que o futebol no Brasil seja esse desastre todo só porque a Seleção levou sete dos alemães.
Se for olhar para trás, nunca o Brasil teve tantos títulos da Libertadores da América como entre 2003 e 2013. De 2010 pra cá, TODOS os títulos da liberta são nossos. E de 2005 pra cá, o Brasil esteve em TODAS as finais dessa copa continental.
E na Copa do Mundo de Clubes da FIFA, que reúne todos os campeões continentais mais o campeão nacional do país-sede? O Brasil é o país que ganhou mais vezes esse torneio, quatro vezes. O mais próximo disso é a Espanha, com dois títulos. E esse torneio está sendo disputado de 2000 pra cá. E entre os países sul-americanos, apenas o Brasil venceu esse torneio. Nem os hermanos (argentinos) conseguiram.
Veja que não estou falando do futebol de seleções, mas sim do de clubes. De gente que joga no Brasil.
Daí olhamos para a seleção e lembramos daqueles sete gols. Mas esses sete gols não foram por acaso: a seleção estava mal das pernas. O problema começou pela escalação: o Felipão preferiu fazer uma base de jogadores sem qualquer experiência em mundiais. Poderia ter chamado o Ronaldinho Gaúcho, mas chamou o Oscar. Podia ter colocado o Robinho, mas chamou o Fred. Poderia ter colocado o Kaká, mas chamou o Paulinho. E o Brasil sentiu falta de mais nomes de peso. Afinal, seleção não se faz só com Neymar.
Daí o Felipão adotou um esquema com falhas graves na defesa, com um goleiro que não inspira segurança (o Júlio "mãos-de-alface" César), que não tem uma ligação eficiente entre ataque e defesa (confia no "chutão pra frente" para fazer a ligação), com um ataque que não se movimenta. Daí o único que fez algo durante a copa (Neymar) é machucado. E junte a isso o despreparo emocional dos atletas. Aí foi a senha para um desastre mais do que anunciado. Mas, apesar disso, o Brasil ainda chegou às semifinais. Coisa que faria uma outra seleção, como a portuguesa ou a uruguaia, por exemplo, desfilar em carro aberto. Mesmo tomando sete dos alemães.
Isso sem falar que a própria seleção teve atuações piores em copas do mundo. Em 2010 caiu pra Holanda, nas quartas. Após um primeiro tempo brilhante e um segundo tempo medíocre. Em 2006 deixamos a França passar, também nas quartas. Em 2002 fomos campeões, ok. Em 1998 fomos vice, depois de levar o tetra em 1994. E o tetra só veio depois de 24 longos anos de fila, com várias e várias gerações de craques. Inclusive a seleção de 1982, tida como a melhor seleção brasileira de todos os tempos, perdeu a copa.
E sabe de uma coisa? O futebol brasileiro vai muito bem, obrigado. Sei que é difícil engolir os sete dos alemães mais três dos holandeses. Mas chegar à semifinal de uma copa do mundo já é muita coisa para os garotos que foram chamados. Sete é ruim, mas faz parte do jogo. Infelizmente. E quanto a derrotas vexaminosas e em casa, quem nunca?
que classe media é essa que viaja para Miami? Quem dera fazer parte de uma classe media dessas. Parece que existe centenas de subtipos de classe media.
ResponderExcluirA mídia só fazia dizer que o Brasil já era o campeão do Hexa, jamais torceu contra e sempre escondia falhas. Estão inventando esse papo de que a mídia torcia pelo fracasso para justificar rejeição a Dilma, candidata deste blog.
ResponderExcluirÉ Angélica de que para a gente ver o Lattes.
ResponderExcluirLola, querida.
ResponderExcluirEu pedi pra vc escrever sobre a copa. E no fim nem vim comentar.
Estava de ferias, e quiis dar um tempo nas polêmicas .de polêmica ja bastava ver as besteiras que escreviam no Facebook todos os dias sobre a copa, Dilma, mensalão, etc.
Vou dar a opinião sobre a seleção da Alemanha.
Um comentarista da ESPN pensou a mesma coisa que eu,, nao lembro qual deles.
Quando vi os alemães consolando os brasileiros na derrota, depois vi o post do Lukas Podolski pedindo respeito com a seleção brasileira achei bonitinho.
Passados uns dias, e aquele monte de posts dos jogadores alemães babando o ovo com o Brasil me pareceu meio falso enjoativo,, nao e possível que fosse tanto amor assim, meu deus.
Um comentarista da ESPN, que neo lembro qual agora, disse que os alemães de bobo nao tem nada....e que fazer todos aqueles posts e toda aquela babacao de ovo deles era parte do marketing deles pra ganhar a simpatia dos brasileiros e inclusive ajuda na torcida,os donos da casa do lado deles, caso fossem pra final: claro, melhor jogar com o apoio dos donos da casa.
E como alguém falou ai em cima,sobre a síndrome de Estocolmo , o tal comentarista da ESPN falou a mesma coisa : " nos fizemos 7 gols em cima de vocês, humilhamos vcs, mas fiquem tristes nao, olha como amamos vcs,olha como vivemos o Brasi, olha como fizemos amizades com os índios etc etc, , olha quanto post meiguinho escrevemos no Twitter sobre o Brasil...."
Enfim, toda essa puxacao de saco me pareceu mais um marketing pra ganhar a simpatia dos donos da casa do que amor genuíno pelo Brasil.
Dizer que os alemães estão errados por terem feito isso, nao vou dizer....venderam o peixe deles, fizeram o marketing deles, ganharam a nossa simpatia, nao fizeram nada proibido, faz parte do jogo.
Mas que minha admiração por essa seleção alemã caiu um pouquinho quando comecei a pensar nessas coisas,isso caiu.
Nao são heróis,nao são melhores que ninguém,fizeram a parte deles, fizeram o marketing deles e o jogo deles, e ganharam, ponto final,
( mas que o Brasil jogou mal, isso jogou tambem...rsrs.)
Bjs
Ando preferindo muito mais os comentários ao post em si!
ResponderExcluirFelizmente, aqui li que outras pessoas notaram como a autora foi incoerente. Eu pensei "Será loucura minha? Afinal, Lola decidiu publicar."
Essa síndrome de Pocahontas está bastante equivocada, como alguém disse acima. Ela (Pocahontas) nada aprende com o John Smith! Pelo contrário! No final, até se nota como ele se modificou com o encontro.
A autora diz "Até acho que o Brasil é infinitas vezes melhor em vários aspectos."
Hm, é exatamente por isso que não está aqui! Mas é claro!
O que ela cita parece se encaixar em si própria. Não acho que alguém que recebe bolsa 100% financiada pelo governo de outro país possa opinar negativamente sobre como os brasileiros enaltecem o gringo.
Eu apenas li pq estava querendo me informar sobre a "copa da Alemanha", porém, nada me acrescentou.
Na boa, falar nos "alemães", nos "brasileiros" pra mim é igualzinho a falar nas "mulheres"; é tudo gente, indivíduos que nasceram aqui ou ali, sabe lá que influências sofreram na vida, que predisposições têm, não dá pra falar como se fosse um grupo homogêneo de pessoas. Dizer que "brasileiro" tem complexo disso ou daquilo é uma generalização absurda.
ResponderExcluirE outra, a pessoa pode gostar ou não gostar do Brasil, de viver no Brasil, ou gostar ou não gostar da hipótese de vivenciar outras culturas em outros países, e não se enquadrar em estereótipos como "coxinha" porque gosta de fazer compras nos EUA (alou, é mais barato MESMO comprar enxoval de bebê em Miami. O que tem admitir isso? É odiar o país? E morar em Londres com bolsa de estudos paga pelo governo do Reino Unido não é coxinha exatamente por que motivo? Porque a Inglaterra gestou o punk?).