Fortaleza como é hoje, exceto sem preferencial para obesos
Na última quarta, a Câmara Municipal de Fortaleza aprovou o projeto de lei 0097/2014, do vereador Carlos Dutra (Pros). O projeto diz que todos os assentos de ônibus e vans na cidade devem ser preferenciais para mulheres, idosos, obesos e pessoas com deficiência.
Se o projeto for sancionado pelo prefeito, as empresas terão um mês para, logo na entrada do ônibus, colocando uma placa avisando que todos os assentos são destinados, de preferência, para esses grupos.
Como vocês podem ver, é uma medida pra lá de polêmica. O vereador autor do projeto diz que o caráter é educacional, e que a intenção é coibir abusos sexuais dentro dos coletivos.
Carlos Mazza, repórter do jornal O Povo, me procurou para uma entrevista, que republico aqui.
1) A reserva de assentos de coletivos para mulheres é uma forma adequada de combater abusos sexuais nos ônibus e vans? Caso sim; por quê? Caso não; que medidas seriam mais adequadas?
Eu: Não tenho opinião formada sobre isso. A questão de, por exemplo, vagões e ônibus especiais para mulheres, é polêmica entre as feministas. A maior parte dos coletivos feministas são contra, porque não são a favor da segregação. Além do mais, em lugares onde há vagões exclusivos, como nos trens do Rio de Janeiro, a lei não é respeitada.
Quanto aos assentos preferenciais, creio que uma medida mais adequada seria fazer campanhas institucionais, com a colaboração da grande mídia, principalmente das redes de TV, contra os abusos sexuais. Muita gente ainda não sabe que esses abusos são crimes. Seria interessante ter uma campanha explicando isso, encorajando as mulheres a denunciar e a reagir, pedindo a colaboração da população em geral para coibir isso.
O objetivo seria conscientizar as pessoas que esse tipo de comportamento é totalmente inaceitável socialmente. Também seria interessante que houvesse treinamento de motoristas e cobradores para que eles soubessem como agir quando um abuso é detectado. Porém, sem a melhoria do transporte público de modo geral, a situação não mudará a contento. É fácil abusar num ônibus lotado.
Sem falar que com as leis de hoje já há muita gente que não respeita. Uma pesquisa da revista Pais e Filhos mostrou que 61% das mulheres entrevistadas ficam em pé no ônibus, porque ninguém cede lugar. Apenas 27% disseram ter a sorte de encontrar um lugar para sentar do início ao fim da gravidez. 24% das pessoas fingem dormir para não ceder lugar às grávidas.
Não há dúvida que o abuso sexual é uma constante no transporte público, e algo traumático para milhares de mulheres todos os dias. Mas não sei se reservar assentos é a solução. Há mulheres que são abusadas mesmo sentadas, com homens que se esfregam (e até ejaculam) nelas. E também não sei como fica a questão do assento preferencial. Se uma pessoa com deficiência quiser sentar num assento ocupado por uma mulher, a mulher deve ceder, certo?
Certamente uma mulher grávida precisa muito mais do assento que uma mulher não grávida. Um idoso deve ter prioridade sobre uma mulher sem deficiências. Essas prioridades estão previstas no projeto? É estranho também um projeto que não prevê sanções.
2) Você, como autora de um blog feminista de grande visibilidade, costuma receber reclamações ou denúncias sobre este assunto, de assédios em coletivos? Por que esses casos acabam sendo tão comuns?
Eu: Sim, muitos. Casos de abuso são muito comuns, se bem que, desde que comecei o blog, em 2008, fiquei sabendo de um tipo de abuso que sequer imaginava: abuso sexual de meninas e mulheres que dormem em longas viagens de ônibus, como em viagens intermunicipais.e interestaduais. E acordam com um homem que as bolina ou que está se masturbando do lado delas.
Não sei por que casos de abuso são tão comuns. Acho que é porque a impunidade reina. Ainda há uma aceitação social grande acerca disso, ainda é tratado como piada -- é só ver o quadro do programa humorístico Zorra Total, que há anos mostra duas amigas num metrô, uma delas dizendo pra outra "aproveitar" por estar sendo encoxada, já que é uma oportunidade pra ela.
Também acho que as mulheres deveriam reagir mais. Sei que a primeira reação é se culpar e ficar com vergonha, mas é preciso criar um ambiente de solidariedade feminina. A esmagadora maioria das mulheres já passou por isso, então por que se calar? Tem que botar a boca no trombone!
Eu gostei que um coletivo feminista fez um ato numa estação de metrô de SP por causa da onda de "encoxadores", e distribuiu apitos para as mulheres. A ideia é ótima: é que todas as mulheres comecem a apitar quando houver um abusador num ônibus.
3) Nas redes sociais, muita gente comenta que a lei pode ter “efeito inverso”, gerando mais atitudes de preconceito contra usuárias de transporte público. Você concorda com essa opinião?
Eu: Não concordo. Essa "ameaça" do efeito inverso sempre é feita quando se tenta corrigir alguma injustiça. Na questão das cotas raciais para ingresso nas universidades públicas, por exemplo, falou-se muito em "efeito inverso", que as cotas gerariam ainda mais racismo, e não foi isso que aconteceu. Qual seria o efeito inverso no caso dos assentos preferenciais para mulheres? Alguns homens passariam a abusar ainda mais delas? Não creio.
O que pode acontecer é que a lei não seja respeitada. De todo modo, acho que há uma falta de campanhas de conscientização sobre diversos assuntos, entre eles como se comportar no transporte público. Aqui em Fortaleza há o costume de se oferecer para segurar as bolsas ou pacotes de quem está em pé ao seu lado? Eu não sei porque não pego muito ônibus. Tenho o privilégio de poder ir andando pro trabalho.
Como eu demorei pra responder, Carlos teve que publicar a matéria sem as minhas respostas. Depois ele editou e incluiu parte do que falei.
Não fiquei satisfeita com as minhas respostas, então perguntei à ativista Ana Eufrázio como os coletivos aqui de Fortaleza têm se posicionado sobre o assunto, e ela respondeu:
"A tendência dos coletivos é de achar que a medida é uma espécie de machismo. No entanto, ainda não há nada fechado com relação a isso. As meninas questionam a medida porque acham que isso não se tornará fator impeditivo ao assédio. Além disso, o pessoal está dizendo coisas como 'é como se eles colocassem a mulher como deficiente", "mas na real a medida não vai evitar o assédio, os caras se esfregam nos nossos braços, não acho que assim resolva alguma coisa mesmo, só faz reforçar o estereótipo da mulher que precisa ser cuidada, por ser frágil', 'tal atitude não evita e tampouco diminui abuso e/ou assédio sexual, pelo contrário, gera um forte recorte de gênero. É muita conversa pra boi dormir achar que essa atitude irá combater opressões no transporte coletivo', 'O que eles precisam entender é que queremos direitos iguais e não uma palhaçada dessas'."
Ana continua: "minha opinião a respeito é que esse projeto é um desserviço ao movimento feminista. Cria privilégios para a mulher e reacende a discussão sobre as diferenças entre os gêneros (tipo fragilidade, protecionismo, incapacidade de se defender sozinha). O que ocorre é que o setor de transporte não quer resolver o problema das lotações nos transportes públicos e através dessa manobra tenta resolver um problema cultural.
"Uma manobra como essa não resolve o problema do assédio no transporte público, até mesmo porque sabemos que a medida não vai provocar uma mudança cultural desse porte. Acho que os homens não vão se sentir obrigados a ceder os assentos para as mulheres, nem se sentirão constrangidos de se masturbarem ou se exibirem para nós.
"Esse tratamento desigual abre margem para outras medidas que, de repente, a partir da construção desses estereótipos, podem provocar a cassação de direitos femininos (como por exemplo a inserção ou participação feminina na construção civil), ou a acirrar a briga entre os sexos. A questão pode ser usada como um privilégio feminino em detrimento aos direitos masculinos."
Como vocês veem, não há qualquer tipo de consenso. É preciso discutir muito mais o assunto. E eu insisto na necessidade de conscientização e educação. É preciso mudar a cultura.
Uma vez que eu contei aqui que fui molestada por um cara enquanto eu dormia, sedada pelo uso de medicações importantes, uma leitora me sugeriu que eu não me medicasse durante as viagens. Claro que eu não posso fazer isso, porque meu problema de saúde é sério, e ficar sem eles é bem perigoso (pular um dia implica em ficar semanas incapacitada), sem falar que eu viajo justamente pra ver meu médico, então eu preciso chegar lá bem.
ResponderExcluirIsso é cultura do estupro, é se destruir no processo de defesa própria. Botar a vida em risco justamente para não botar a vida em risco. Absurdo.
Lugar especial no ônibus não sei se resolve as coisas. Inclusive odeio ficar sentada porque me sinto mais impotente, quando lota a condução as pessoas me prendem no lugar, praticamente. Entendo assento para pessoas com problema de mobilidade, mas não sei se é mais seguro ficar sentada, não. Principalmente se você pega janela e senta um cara do seu lado. Não tem pra onde ir. Não entendi a proposta.
Sei lá se os homens sabem ou não que abuso é errado. Eu acredito que eles sabem sim. É só falta de empatia. É esse tipo de homem que a gente tenta convencer com o argumento do "podia ser sua mãe, sua mulher, sua filha", porque só o fato de ser mulher e humana não significa nada pra eles. Mas eles sabem que é errado sim. Acho que eles até acham graça na "contravenção".
Eu concordo com a anon do primeiro comentário... Eles sabem que é errado sim. Tanto é que só fazem escondidinho ou em horários que ninguém vá ver. E nem contam pra ninguém na mesa de bar.
ExcluirAcho esse projeto de lei equivocadíssimo. Primeiro que não coibirá abuso nenhum. Segundo que não vai ser respeitado. Terceiro que o que nós precisamos mesmo é de ação de combate ao abuso, e não de subterfúgios de prevenção do abuso.
ResponderExcluirMe parece claro que isso não terá efeito algum, além de propagar a ideia da incapacidade feminina. O problema da cultura de estupro é gravíssimo, mas para resolvê-lo precisamos de conscientização e policiamento de qualidade. Precisa-se mudar toda uma cultura.
ResponderExcluirO comentário da anônima das 13:42 foi muito bem colocado.
A passagem vai ser mais barata para os homens?
ResponderExcluirEu nunca abussei de ninguém, então não e justo que eu seja medido pela mesma régua de meia duzia de tarados degenerados, e passe a ser tratado como cidadão de segunda classe em transportes públicos, e ambientes comuns.
Afirmar que homens são tarados, porque vc foi abussada por um, e o mesmo que afirmar que todo pobre negro e bandido, por ter sido assaltado por um, ou que roda mulher e vadia, porque foi traido por uma. Não faz o menor sentido.
Só na cabeça doida de quem não anda de ônibus ou metro uma porcaria de medida dessas daria certo!
ResponderExcluirPrimeiro que não adianta nada, quantas aqui já não tiveram um cara se masturbando no assento do lado ou relando o pinto em seu ombro?
Segundo, isso ai ia ser visto pelos homens como "mais" um privilegio feminino.
Terceiro, mulheres querem assegurada sua dignidade para ir e vir, não medidas paternalistas como essa!
Políticos malandros, descobriram que mulheres são quase 60% dos votos validos em eleições no Brasil. Se preparem para uma enxurrada de leis misandricas eleitoreiras, sendo propostas por picaretas.
ResponderExcluirAgora querem previlégios? querem resgatar obrigações que se perderam com o fim do machismo?
ResponderExcluirO feminismo não era um movimento de igualdade? kd a igualdade nisso? Querem ter previlégios só pq são mulheres!
Direitos iguais, senta no banco quem chegou primeiro, quem chegou depois que espere!
absurdo! absurdo!
Ow, criaturaaaa! Se vc perceber, a lei foi criada por um MASCU que não anda de ônibus... Nós não queremos privilégios, queremos RESPEITO!!!
ExcluirCampanhas educativas e uma mudança de atitude das pessoas melhoraria esse e muitos outros aspectos da nossa sociedade. Mas enquanto a esquerda parece crer num Estado que tudo provê, a direita demoniza todo e qualquer coletivismo como se qualquer ação não individualista fosse sinônimo de comunismo.
ResponderExcluirAcho que esse tipo de medida atrasa mais do que ajuda, quem cria esssas leis e campanhas tem que começar a entender que não é a mulher que tem que ser protegida, são os homens que devem aprender a respeitar.
ResponderExcluirSerá que é tão difícil assim criar campanhas de conscientização aos agressores?
Mimis
Privilégios de gênero. O que o feminismo diz combater, é o mesmo que, quando convém, ele apóia.
ResponderExcluirE interpretação de mascu sempre uma maravilha, parece que eles não entenderam que as duas mulheres que falaram sobre o assunto no texto no próprio texto não acharam a medida boa
ResponderExcluirMimis
Anônimo das 14:23
ResponderExcluirSó informando que o machismo ainda não acabou, não. Continua mais vivo do que nunca. Porque é um modo de pensar, é um sistema de valores distorcidos.
Não... NÃO temos "direitos iguais".
Mulheres não podem andar na rua de roupas curtas, porque estão "pedindo pra serem estupradas". Homens podem andar até sem camisa, se quiserem. Nada lhes acontece.
Mulheres não podem fazer sexo com quem/quantos quiserem, porque serão "vagabundas". Homems não só podem como devem, e serão endeusados como "garanhões pegadores". Só pra citar dois exemplos. Você deve conhecer outros.
Machismo não se elimina com leis e segregação. Se elimina com reflexão e educação.
ANA
Ainda bem que eu ando de carro.
ResponderExcluirSobre os abusos, penso que o correto é criar um sistema eficaz de educação/denúncia/investigação/punição. Vejo esse papo de assento preferencial como uma medida paliativa, é como enxugar gelo, coisa para inglês ver, uma tentativa de atacar os sintomas e não a causa do problema. Penso que qualquer usuário do transporte público tem o direito de viajar sentado e com cinto de segurança. Acredito que o governo e as empresas são responsáveis pela garantia da segurança e do bem estar de todos os passageiros. O fato de ALGUNS homens cometerem abusos, não pode justificar que TODOS os homens tenham menos direitos. Essa lei vai contra o princípio de presunção de inocência e contra o princípio dos direitos iguais. Tenho uma pergunta para quem manja dos paranauê do direito, essa lei não é inconstitucional? ASS: Sandro
ResponderExcluirNossa Sandro desculpe, mas cinto de segurança no ônibus? Nunquinha crendeuspai. Magina sentar na janela, do lado do tarado se masturbando e ainda estar de cinto?
ExcluirOo
Ah sim, imagino que nem toda mulher seja assim (sortuda!), mas eu tou sempre imaginando o pior.
Essa lei não parece ter muita relação com coibir abusos. Em primeiro lugar, porque ela não pretende conscientizar ninguém, apenas reafirma a ideia de que homens são seres irracionais que não conseguem se controlar. Segundo, porque abusos acontecem mesmo com as mulheres sentadas. Terceiro, porque acredito que seria injusto condenar todos os homens devido aos atos criminosos de uma parcela deles. Sei que existe cultura de estupro, mas essa lei me parece desproporcional. E quarto, porque parece muito mais coisa de gente que acha que respeitar as mulheres é ser cavalheiro. Eu detesto ser tratada como frágil só por ser mulher. Por exemplo, quando sou a primeira a chegar ao elevador do meu prédio, eu costumo segurar a porta pra quem estiver entrando, afinal, eu cheguei primeiro e não custa nada ser gentil. Mas sempre tem uns caras que insistem e até brigam pra que eu deixe que eles segurem a porta, como se o fato de ser ajudado por uma mulher fosse a maior ofensa do mundo, ou como se eu fosse uma incapaz. Parece que eles se sentem diminuídos. Se um homem tivesse chegado primeiro e aberto a porta pra mim, eu aceitaria numa boa, mas fico indignada quando eles não aceitam que eu faça o mesmo. Enfim, a lei parece muito mais preocupada com cavalheirismo do que com abuso sexual e igualdade.
ResponderExcluirÉ essa impunidade que me deixa louca de raiva. Nesse caso do cara que ejaculou na mulher, ele NÃO foi preso porque não consideraram "estupro". Tá, agora a moça fica com medo de pegar ônibus de novo por causa desse porco nojento. Tá certo, vamos deixar esse abusador solto para fazer de novo, já que nada vai acontecer com ele.
ResponderExcluirQuanto ao projeto de lei... Eu não concordo. A principal razão é que temos que combater o abuso em si, os homens que abusam. Pode até "proteger" a mulher, mas esses mesmos caras que abusam no ônibus podem abusar em outro lugar. E aí? Vamos construir uma cidade só para mulheres?
Segundo que não vai adiantar nada. Senta um tarado do lado e aí ferra tudo.
E para finalizar; 14:57 e 14:23 têm sérios problemas de interpretação de texto.
Só informando que o machismo ainda não acabou, não. Continua mais vivo do que nunca. Porque é um modo de pensar, é um sistema de valores distorcidos.
ResponderExcluirNão... NÃO temos "direitos iguais".
Mulheres não podem andar na rua de roupas curtas, porque estão "pedindo pra serem estupradas". Homens podem andar até sem camisa, se quiserem. Nada lhes acontece.
Mulheres não podem fazer sexo com quem/quantos quiserem, porque serão "vagabundas". Homems não só podem como devem, e serão endeusados como "garanhões pegadores". Só pra citar dois exemplos. Você deve conhecer outros.
Machismo não se elimina com leis e segregação. Se elimina com reflexão e educação.
ANA
Na verdade, as mulheres podem fazer tudo isso se quiserem. É essa parte do "direitos iguais" que é um pouco distorcida.
Não existe nenhuma lei que proíba qualquer mulher de fazer o que foi mencionado.
O problema é que ficam pautando a própria vida pelas mentes de outras pessoas e por medo de coisas que podem nunca acontecer com você.
Se eu ficasse pautando minha vida pelos outros acabaria com sindrome do pânico.
Que se danem os outros.
Caro Anon das 16:18
ResponderExcluirNão é paranóica quando temos tantas conhecidas, amigas e familiares, sendo atacadas, agredidas e molestadas.
Se fosse algo que só aparece no Cidade Alerta eu até poderia acreditar em síndrome do mundo cruel. Mas e aí, fui molestada uma vez, escapei por pouco de um estupro uma vez, fui de fato violentada uma vez... Eu estou me pautando por "coisas que podem, por acaso, ocorrer comigo"? Não. Minhas amigas têm histórias similares, algumas sofrendo mais violência que outras, mas todas encarando algum tipo de problema.
Eu já sofri assédio e violência sexual mais vezes do que já fui assaltada, caro Anon. Eu tenho menos medo de perder meu celular andando pela rua de madrugada do que medo de pegar ônibus ao lado de um homem. Sou livre? Precisa de lei escrita pra denotar que o mundo é injusto? A sociedade não precisa de regras escritas pra ignorar denúncias de abuso e perdoar esse tipo de violência.
Bando de MASCU burro! O texto não citou nenhuma feminista a favor da lei. E até agora nenhuma feminista nos comentários também está a favor.
ResponderExcluirMuito legal esse projeto. Inclusive, acho que como cidadãos brasileiros, temos o dever de expandi-lo. Que tal exigirmos a criação de ruas SÓ para mulheres também? Pois assim, o estupro NUNCA acontecerá! Seria interessante usar isso para combater o racismo também, não? Afinal, nos tempos de apartheid, não havia racismo ou opressão, estavam todos no seus devidos lugares e ninguém se encontrava.
ResponderExcluirDou apoio total a esse projeto e acho engraçado que as feministas vivam sob uma ótica ilusória de que homens possam recuperar-se do machismo e tratar as mulheres como ser-humano. Homens são doentes, nossa sociedade classista, patriarcal, racista, homofóbica e moralmente corrompida é doente e irresgatável. O preconceito não pode ser abolido.
SEGREGAÇÃO JÁ!
Seria muito mais justo, criar ônibus separados por gêneros, do que esta palhaçada ai. Afinal como justificar a tarifa ser igual, mas os direitos diferentes? ônibus, trens e metrôs separados entre homens e mulheres, seria um ótimo começo, para resolver vários problemas sociais entre os sexos.
ResponderExcluirO numero de coletivos deveria ser proporcional, ou seja, metade/metade.
"Mas e se eu quiser ir com meu pai, noivo ou se la?"
Se o destino e o mesmo, não tem o porque irem juntos.
A menos que mulheres, em especial feministas façam questão da presença e companhia de homens, em ambientes comuns, o que eu duvido muito.
Esse projeto de lei é uma das maiores bobagens dos últimos tempos. Não vai diminui o numero de abusos e ainda vai aumentar o senso comum de "mulheres são frágeis/ querem mais direitos que os homens". Como foi dito é preciso conscientizar a população em geral sobre a gravidade dos abusos e punir os abusadores.
ResponderExcluirNão é paranóica quando temos tantas conhecidas, amigas e familiares, sendo atacadas, agredidas e molestadas.
ResponderExcluirSe fosse algo que só aparece no Cidade Alerta eu até poderia acreditar em síndrome do mundo cruel. Mas e aí, fui molestada uma vez, escapei por pouco de um estupro uma vez, fui de fato violentada uma vez... Eu estou me pautando por "coisas que podem, por acaso, ocorrer comigo"? Não. Minhas amigas têm histórias similares, algumas sofrendo mais violência que outras, mas todas encarando algum tipo de problema.
Eu já sofri assédio e violência sexual mais vezes do que já fui assaltada, caro Anon. Eu tenho menos medo de perder meu celular andando pela rua de madrugada do que medo de pegar ônibus ao lado de um homem. Sou livre? Precisa de lei escrita pra denotar que o mundo é injusto? A sociedade não precisa de regras escritas pra ignorar denúncias de abuso e perdoar esse tipo de violência.
Cara Anon das 16:49, fui eu que escrevi lá em cima.
Eu sempre acho a discussão saudável apropriada. Assim como vc fez.
Eu não disse que a violência não existe.
Vc já senti medo de entrar em um automóvel e acabar morrendo em um acidente? No trem/metrô talvez? De que descarrile? Não? Por quê? Pergunte a si mesma.
Porque o medo de um estupro é mais forte que o medo da morte?
Nenhum risco em nossas vidas é mais presente que outros.
Todos esses riscos estão lá fora com os dentes arreganhados prontos para nos devorar.
Entretanto, mulheres só têm um pavor tremendo de um em especifico.
Sinto muito que vc já tenha sido vítima de violência sexual, se isso a assusta tanto deveria procurar ajuda psicológica. Numa boa, sem tentar ofendê-la, mas algumas feridas são difíceis de curar sozinhas.
"Por que o medo do estupro é maior que o medo da morte?" Vc claramente nunca foi estuprado. Algumas mulheres, preferem de fato, morrer.
ExcluirEu preferia.
Engraçado que eu não li um comentário sobra a injustiça por exemplo, de um homem que trabalhou o dia todo, ter que dar lugar a uma mulher, esteja ela canada ou não.
ResponderExcluirSerá porque um post como este não faz muito sucesso no meio feminista?
Tipo, "iusomi"?
"Nenhum risco em nossas vidas é mais presente que outros."
ResponderExcluirEstatísticas discordam, foi mal.
Não e preciso que o assento seja reservado, para que eu me levante para que, uma mulher gestante, um idosa/o, um deficiente, uma pessoa com criança de colo, se acomode devidamente.
ResponderExcluirMas agora, nem a pu e pedrada, que eu, depois de um dia de trabalho exaustivo, vou me levantar para uma mulher sentar, somente por ela ser mulher. E eu quero vem quem vai me obrigar.
O futuro(nem tanto distante)
ResponderExcluirTodos os bancos nos transportes publicos, serão preferenciais as mulheres.
Devido a carga histórica, machista de opressão, os homens não poderão dizer nada.
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Os investimentos em saúde publica,que já são quase 18% destinado a saúde da mulher, terão como prioridade emergencial, a mulher. Em uma fila de hospital, a mulher e prioridade no atendimento, mesmo que ela tenha uma gripe, e um homem um infarto.
Devido a carga histórica, machista de opressão, os homens não poderão dizer nada.
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haverão cotas vagas no serviço publico para mulheres,haveriam também no serviço privado, mas ele vai ser extinto, e tudo será estatizado, uma vez que historicamente, o capitalismo foi uma criação do patriarcado para oprimir as mulheres, e não os homens, então nesta nova sociedade feminista, ele será abolido.
Devido a carga histórica, machista de opressão, os homens não poderão dizer nada.
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Na divisão de bens de casais divorciados, a prioridade de permanecer no lar, e da mulher.
Devido a carga histórica, machista de opressão, os homens não poderão dizer nada.
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Bastará apalavra da mulher como acusante, para condenar um homem a prisão,por crimes como estupro, e agressão, sem necessidade de provas tecnicas e testemunhais.
Devido a carga histórica, machista de opressão, os homens não poderão dizer nada.
os homens serão estupradores ate que provem o contrario, mesmo que nem 0000;0001% dos homens tenham praticado estupro durante a vida.
A pedofilia, será uma conceito sobre o masculino, já que não existem mulheres pedofilas.Baseado no fato de a sexualidade e toque feminina ser empoderadora, linda, e a sexualidade e toque masculino ser suja, depravada.
Devido a carga histórica, machista de opressão, os homens não poderão dizer nada.
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Bens vindos aos novos tempos.
Acho ótimo, quanto mais leis como esta, mais homens serão empurrados para a real. Vão descobrir que mulheres os veem a todos como inimigos.
ResponderExcluirTomara que aprovem a criminalização de qualquer tipo de interação que homem quera ter com mulher.
A única solução é a educação. De possíveis agressores a verem mulheres como seres humanos, de cobradores e motoristas para saberem reagir a esse tipo de situação e de mulheres de não se envergonharem, não se culparem e denunciarem esse tipo de crime.
ResponderExcluirColocar mulheres como prioridade na hora de sentar, além de não resolver em nada o problema, não tem nada a ver.
é verdade anon de 15:12,tudo acontece com mulheres na rua e nada acontece com homens.
ResponderExcluirnenhum é assaltado,assassinado,atropelado,
estuprado.
vou falar aqui do meu primo,que foi estuprado por um gay que meteu uma arma na cara dele e o obrigou a fazer sexo oral.
Sou a favor de ônibus e vagões exclusivamente para pessoas do sexo feminino. Muito bacana conscientizar e tal, mas enquanto a conscientização não vem eu prefiro não ser apalpada, encoxada, agredida ou qualquer coisa parecida.
ResponderExcluirLevando em consideração que as mulheres NÃO TÊM a mesma liberdade de ir e vir que os homens na nossa sociedade machista, misógina e apologista de estupro, acho que só assentos prioritários não são suficientes, ônibus, metrôs e trens poderiam ter unidades exclusivas para mulheres (incluindo aí as trans).
ResponderExcluirComeçou o Iuzomismo.
ResponderExcluirPorque é bem mais fácil um hômi se centrar na injustiça que seria cozomi do que com uma mulher, ainda com essa lei, sendo encoxada.
É como se esses caras dissessem: vamos tirar o foco da matéria, que é a segurança da mulher, para falarmos de algo mais importante: UZOMI INJUSTIÇADO.
Porque não inverter homens vão sentados bem comportadinho e as mulheres vão em pé que tal?
ResponderExcluirAnon das 19:06, aí você acordou com a cama pegando fogo, a bunda parecendo um lança-chamas e viu que misturar mingau de aveia com o bagulho antes de dormir não faz lá muito bem... Mascus, desistam. Vocês não vão convencer as pessoas de que o mundo está conspirando contra os homens.
ResponderExcluirE pra me manter no assunto vou dizer que essa lei não vai ser respeitada, não vai funcionar mesmo e só está sendo lançada pra que os nossos digníssimos políticos possam fingir que trabalham, ou que fazem algo pra merecer seus salários milionários. Até parece que ninguém sabe.
"Nenhum risco em nossas vidas é mais presente que outros."
ResponderExcluirEstatísticas discordam, foi mal.
Encheram o ego da Estatística até virar ciência, mas na verdade ela é só um ramo da Matemática.
A minha Probabilidade pode discordar da sua Estatística, por exemplo. E é desse ponto em específico que eu estava falando.
No fim das contas nossa vida tá mais para Teoria do Caos do que para uma grande amostra estatística.
Será que a Estatística pode calcular a chance de um evento de extinção em massa para os próximos 100 mil anos? Toda, nenhuma, mais ou menos? Qual a amostra que vai levar em conta?
A chance não é real? É menos presente?
Complicou.
Não vai adiantar nada, pois não vai coibir todos os tipos de abuso sexual. Além do mais, ajuda a criar mais animosidades em relação às lutas a favor do direitos das mulheres.
ResponderExcluirQUEREMOS DIREITOS E NÃO PRIVILÉGIOS!
Curioso o jornalista não ter consultado um especialista jurídico, talvez por falta de preparo ou má-fé.
ResponderExcluirAo meu ver essa lei é inconstitucional, aliás o que vereador mais faz é lei inconstitucional. Veja o artigo da constituição federal:
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
XI - trânsito e transporte;
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo
E por mais que lei complementar permita algum estado legislar sobre trânsito, Fortaleza ainda não é Estado da federação.
A falta de aplicabilidade da lei é gritante, além de não possuir nenhuma sanção ela vai cair em um limbo jurídico.
A defesa do Projeto de Lei fala do "caráter educacional" da futura norma. Sinceramente, eu não conseguir vislumbrar algum fator educacional em algo que faz segregação de gênero e tentar manter a visão de mulher frágil e vulnerável.
Começou o Muiézismo.
ResponderExcluirPorque é bem mais fácil ignorar a segregação e injustiça quando convém as muié.
E continuar com o discursinho de igualdade.
É uma besteira isso daí. Já comentei aqui do cara que se esfregou no meu braço enquanto eu tava sentada. Agora quanto aos preferenciais já existentes. É tenso viu?! A quantidade de velhinha e grávida em pé não tá no gibi. E todo mundo querendo querendo que se foda. Os pivetes de hoje em dia não fazem nem questão de fingir que tão dormindo.
ResponderExcluirCurioso o jornalista não ter consultado um especialista jurídico, talvez por falta de preparo ou má-fé.
ResponderExcluirAo meu ver essa lei é inconstitucional, aliás o que vereador mais faz é lei inconstitucional. Veja o artigo da constituição federal:
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
XI - trânsito e transporte;
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo
E por mais que lei complementar permita algum estado legislar sobre trânsito, Fortaleza ainda não é Estado da federação.
A falta de aplicabilidade da lei é gritante, além de não possuir nenhuma sanção ela vai cair em um limbo jurídico.
A defesa do Projeto de Lei fala do "caráter educacional" da futura norma. Sinceramente, eu não conseguir vislumbrar algum fator educacional em algo que faz segregação de gênero e tentar manter a visão de mulher frágil e vulnerável.
Eu concordo com a Ana Eufrázio. Achei isso uma palhaçada. Fazer campanhas educativas ninguém quer.
ResponderExcluirE esse tweet do Metrô DF, que merda é essa?
Ei 21:01. Preste atenção, vou tentar ser o mais educada possível, vendo que você é um pobre coitado: Você é encoxado ou assediado nos ônibus? Você tem que ver a cena de um cara se masturbando do seu lado? Então por favor, leia antes de escrever merda. Ninguém aqui tá concordando com a lei, pelo contrário, o foco aqui não é privilégio, é igualdade, logo a lei não seria justa em fazer homem ceder lugar para mulher não-grávida.
ResponderExcluirO que eu acho incrível é que certos ômi SEMPRE, SEMPRE pensam neles mesmos e SÓ. Você por exemplo, é um deles. Pra homem assim é tipo: foda-se se a mulher vai continuar a ser assediada, eu tô é preocupado com meu direito de ficar sentado.
Além de todas as deficiências do projeto de lei já mencionadas no post e nos comentários, há mais uma. Não sei como é em Fortaleza, mas em São Paulo os ônibus são normalmente tão lotados que, mesmo com todos os acentos ocupados por mulheres, muitas permaneceriam em pé, rodeadas por muitos homens e disponíveis para serem abusadas?
ResponderExcluirRaven, o uso do cinto de segurança é uma questão de riscos vs benefícios, no meu ponto de vista, os benefícios superam os riscos, acredito que a maioria das pessoas concorda. Eu defendo que o cinto de segurança e os assentos devem estar DISPONÍVEIS para TODOS os passageiros. Se o assento e o cinto de segurança estiver disponível, e mesmo assim vc quiser viajar em pé, ou sentada sem o cinto, em principio, parece não haver nenhum problema, e ser apenas uma questão de liberdade individual, mas em caso de acidente, vc pode acabar sendo projetada, se ferir gravemente, e ainda ferir outras pessoas que estavam sentadas e com o cinto de segurança. É aquela velha e complexa questão da individualidade vs coletividade. Além disso, tirar o cinto de segurança é relativamente simples e rápido, não é nenhum bicho de sete cabeças. E mesmo que uma MINORIA de pessoas tenha dificuldade para fazer isso, esse argumento não pode servir de justificativa para que a MAIORIA das pessoas não tanha acesso à esse importante item. Ficar sem usar o cinto para se proteger de abusador, é apenas uma medida paliativa, precisamos de sistema eficaz de educação/denúncia/investigação/punição. ASS: Sandro
ResponderExcluirClaro Sandro. Eu concordo com vc. A questão é o meu fatalismo mesmo. E já me aconteceu sim, de numa situação de estresse (num avião) eu não conseguir tirar o cinto. Não tava nem vendo o cinto. Huashua
Excluirah é né natalie,é muito comum ver homens se masturbando no ônibus,vejo todo dia...
ResponderExcluirOs Omi se masturbam nos ônibus, na fila do banco, no restaurante, e muito comum, acontece o tempo todo, a compulsão sexual e regra entre os omis, não exceção.
ResponderExcluirO incomum e alguns que não fazem isto, estes graças a G-zuis foram bem adestrados por uma educação feminista. Alguns homens pode fazer coisas interessantes se bem treinado, não concorda Natalie?
Mas "asmuié" não, a sexualidade das muié e delicada e angelical, portanto as muié não se masturbam em publico como este bando de primitivos de sexualidade suja que são oszomi.
Somente no monte das três oliveiras feminista, e que s muié se masturba, mas nunca pensando num omi.
Não entendi. .. Você acabou de fazer chacota das mulheres por não ser masturbarem em público? E outra: sim, acontece com muita mais frequência do que você imagina. E não é sua laia que defende justamente que os homens são tão incontroláveis que é nossa culpa por não prever essa obviedade Quando ocorre um estupro? Cara. Pela sua lógica impecável, eu sei quem você é: o cara do conto "lola diaba"!! Hahaha
ExcluirVergonha dos nossos legisladores, vergonha IMENSA neste momento ¬¬
ResponderExcluirLei completamente equivocada.
Imaginem a lei aprovada: aí a mulher que estiver de pé poderá sofrer abuso por que estará "pedindo", do contrário, estaria sentada.
Entulho legislativo.
ResponderExcluir"A maior parte dos coletivos feministas são contra, porque não são a favor da segregação."
ResponderExcluirA qustão não é essa, Lola. A questão é que esse tipo de medida sugere que o resto do espaço é dedicado ao abuso.
Confina a mulher em um espaço dedicado às "mulheres direitas que sepreservam". O espaço da mulher ser tratada com respeito é qualquer lugar.
"a compulsão sexual e regra entre os omis, não exceção."
ResponderExcluirComo repetido à exaustão, abuso não é "compulsão sexual". É demarcação territorial, exibição de poder.
Ah euri do anon dazuma e três. Huashua
ResponderExcluirAcabo de voltar da padaria, e vai 5 homens se masturbando la. No caminho de casa, mais 8.
ResponderExcluirHomens fazem isto pata demonstrar poder, e marcar territorio, como cães
Nossa...
ResponderExcluirFeministas, me respondam com sinceridade, vocês usam transporte coletivo? Quantos homens vocês veem se masturbando por dia?
E serio mesmo que o unico problema desta lei, e que "sugere que o resto do espaço é dedicado ao abuso"
Não existe um outro fato, meio que,INJUSTO, nisto não?
Se uma lei estúpida dessas passar a vigorar aqui em São Paulo, EU NÃO VOU RESPEITAR!!! A grande maioria de homens decentes não pode ser penalizada por uma minoria de pervertidos!!
ResponderExcluirEu vi algumas pessoas reclamando ai que isso é coisa de feminista e que elas buscam a igualdade e mimimi, porém isso não tem NADA A VER com feminismo, muito pelo contrário, é uma medida idiota que não trata da causa do problema mas sim de um pequeno sintoma criando ainda mais problemas. Esse tipo de medida só vem para reforçar o papel da mulher como o "elo mais fraco" sendo que não é assim, o que muda de verdade a situação não são leis como essa, mas sim uma mudança educacional vinda desde a criação!
ResponderExcluirPS: Lola não sei se fui só eu ou se mais outras pessoas mandaram, mas eu te mandei o e-mail com essa matéria para publicação, obrigado por atender ao pedido ;*
Concordo com a Raven˜.
ResponderExcluirSe eu soubesse que seria estuprada, teria me matado antes. Duvido que o cara que me violentou fosse chegado em necrofilia, mas, vai saber.
Aí, fico pensando, eu seria a suicida aleatória, que se matou por nada, porque duvido que iriam imaginar que eu matei pra não ser estuprada.
Aff, mas agora já foi, já aconteceu, e eu tô aqui, ainda me sentindo suja, mas superando.
Totalmente contra! Assentos preferenciais são para pessoas com alguma necessidade ou condição especial. Mulheres não possuem necessidades especiais por natureza, para que abusos sexuais sejam reprimidos precisamos de apoio da polícia na atuação de crimes e da sociedade para intervir no momento, ficar ao lado da vítima, não relativizar o crime, não culpar a vítima. Sentadas ou em pé não queremos ser abusadas! É uma piada de mal gosto o projeto, machista e inútil.
ResponderExcluiracho engraçado que a grande maioria das comentaristas feministas são contra a lei, mas, os comentaristas anônimos machistas falam que elas "querem" o retorno dos privilégios que só o machismo nos proporciona! gente, só eu acho que os machistas que aparecem aqui não sabem interpretar um texto?
ResponderExcluirCarol H
Anônimo disse...
ResponderExcluiracho engraçado que a grande maioria das comentaristas feministas são contra a lei, mas, os comentaristas anônimos machistas falam que elas "querem" o retorno dos privilégios que só o machismo nos proporciona! gente, só eu acho que os machistas que aparecem aqui não sabem interpretar um texto?
Carol H
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Quem não entendeu foi você moça, os comentários feministas são contra, não porque e injusto com metade da população, que paga transporte, e depois de um dia cansativo de trabalho tem o direito de ir sentado para casa. Elas são contra por acharem que isto e uma forma de depreciar mais as mulheres apenas.
Aos ignorantes que acham que porque eles não veem essas coisas não acontecem: quando eu tinha entre 9 e 10 anos de idade vi abusos desse tipo acontecerem com minha mãe pelo menos 3 vezes - isso lá na década de 70!!!
ResponderExcluirFora as vezes em que ela chegava em casa do trabalho relatando que algum idiota ficou roçando nela no ônibus. Isso porque ela já havia passado dos 30, idade em que, para esses imbecis, mulher "não tem mais valor" (sic).
Só que ela não era de levar desaforo para casa e falava bem alto o que estava acontecendo e normalmente o babaca passava vergonha e descia correndo do ônibus para não apanhar.
Ela era rápida para dar respostas boas, do tipo "tá com tesão de mijo?, vai no banheiro antes de sair de casa seu FDP".
De lá para cá, parece que nada mudou, mesmo, e continua tendo um monte de imbecil achando que as mulheres inventam essas histórias. PQP!
Conversem com as mulheres de sua família - tenho certeza de que pelo menos uma delas vai ter uma história dessas para contar. Mas como você não vê, não existe, não é mesmo? Nem que tenha acontecido com a sua mãe ou sua irmã ou prima ou namorada ou qualquer mulher que você conheça, certo? Afinal, só por serem mulheres elas não merecem a sua confiança, nem que você acredite na história delas.
Cansa muito - deve dar enxaqueca - pensar fora de seu mundinho, né seu anônimo machista de uma figa?
Ah, e quanto ao projeto, concordo com o que já foi dito, com mais propriedade do que eu teria - é uma segregação estúpida, porque não elimina o problema, que é a falta de educação adequada para que esse comportamento desapareça.
ResponderExcluirComportamento de masculinistas/realistas frente a critica feminista:
ResponderExcluirhttps://scontent-b-iad.xx.fbcdn.net/hphotos-xpf1/t1.0-9/10397844_825712544107195_7890983187001251552_n.jpg
É mesmo, 1 mascu. É EXATAMENTE assim que vcs mascus se comportam diante das críticas. E gostei de vcs sorrindo. Geralmente vcs estão reclamando da vida porque mulheres não gostam de caras bonzinhos como vcs... Não sei se vcs deveriam continua fazendo desenhinhos agora que a animação definitiva sobre os mascus já foi feita. Tudo que vc precisa saber sobre o masculinismo em 40 segundos.
ResponderExcluirSou a favor dos vagões só para mulheres sim, no caso de ônibus eu acho complicado pq de fato, os assentos preferenciais q já existem cumprem mal e porcamente uma função já q muita gente se faz de sonsa mesmo com uma grávida explodindo ao seu lado. Assento preferencial dá sono, é estatístico hahahaha!
ResponderExcluirO projeto tá mais parecendo um lance eleitoreiro mesmo, que esbarraria em alguma inconstitucionalidade - me parece plausível que de fato, esbarre.
Agora, dizer que sou coooooooooontra de tudo tb não é inteiramente verdadeiro. Cansei de homem se esfregando em mim gente, na boa. E se vc reage povo nem sempre ajuda e muitas vezes é te olha feio. Solidariedade zero. Já aconteceu de precisar de ajuda e receber mas não foi sempre assim não. E posso me defender com algo mais contundente, tipo um instrumento cortante? Não. Assim fica difícil não ver que sim, tem algo de muito errado acontecendo na mobilidade das mulheres.
Algum dos mascus chorões lembrou que devido as desigualdades sociais e economicas tem mto mais mulher andando de transporte publico e muito mais homem proprietario de automovel?
ResponderExcluirNão, né... Mascu não pensa muito além do seu umbigo
o raciocínio de vcs é ótimo,falar que n vê homem se masturbando é o mesmo que dizer que n acontece.
ResponderExcluirdo jeito que vcs falam aqui parece que quase todos os homens que entram no õnibus ,já estão com a intenção de se masturbar,que isso acontece direto.
Sério que alguém acha que isso vai coibir abusos? Não haverá assentos para todas as mulheres. Teremos mulheres de pé, no meio de ainda mais homens, que não sentarão.
ResponderExcluirÉ uma machismo extremo a reserva de assentos, basta olhar os demais grupos aos quais o assento se destina, grupos de restrição física.
Por fim, sou homem, e qualquer homem que não quiser abusar/encoxar uma mulher, não o fará, esteja o aperto que for.
Para passagem, tem jeitos e maneiras de se passar, logicamente o contato físico nulo se torna impossível em diversos casos, mas é possível, como posso dizer, o fazê-lo de modo apenas "utilitário".
Não tem neste mundo algo mais respeitador do que a divisão do banheiro masculino E banheiro feminino e ninguém reclama.
ResponderExcluirHomem não encoxa homem. Sou a favor de segregar lugares que são propensos a confinamento para sexos opostos. Onibus, trens e metrô, aplicando nos horários de RUSH.
E se sair um decreto federal vai ser muito legal, por que terá respeito e ajudará os homens de cabeça fraca.
Talvez o caminho de maior evolução fosse a não divisão inclusive de banheiros. (E no caso dos ônibus, não se fala em divisão, mas de garantia de assentos como medida "corretiva" de um comportamento dos homens)
ResponderExcluirÉ uma medida que generaliza os homens, coloca o que não abusam no mesmo patamar do abusador, é o que mais se faz no brasil, generalizam. Nivela-se tudo por baixo, pela pior perspectiva.
Cão do Mato disse...
ResponderExcluirSe uma lei estúpida dessas passar a vigorar aqui em São Paulo, EU NÃO VOU RESPEITAR!!! A grande maioria de homens decentes não pode ser penalizada por uma minoria de pervertidos!!
Ana respondeu...
Na qualidade de "homem decente", quando você vê algum representente da "minoria da pervertidos", chega nele e fala "Pô, cara não faz isso, assédio sexual é crime, etc, etc, etc..."?
Se não, taí uma boa sugestão. Outra é rever o seu conceito de "decência".
ANA
Para o Anônimo das 19h06 que escreveu:
ResponderExcluir"os homens serão estupradores ate que provem o contrario"
Agora você começou a sentir na pele a situação das mulheres, que - são vadias - provocam - pedem para serem estupradas - destroem lares - etc etc etc - até que se prove o contrário.
ANA
JAMAIS cederia meu lugar pelo simples fato de ter uma mulher de pé. Para idoso, deficientes e grávidas sim. Mas por que mulheres precisam do meu lugar? Elas conseguem ficar de pé tanto tempo quanto eu. NUNCA vou respeitar essa lei IMORAL, CONTRA OS DIREITOS HUMANOS e SEM JUSTIFICATIVA.
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