Um rapaz de 19 anos que tem esquizofrenia me mandou um email, que foi publicado com sua autorização. Pouco depois, ele pediu para que o guest post fosse removido. Eu disse que não deleto posts (até porque dessa forma eu deletaria também os comentários), mas editei ainda mais seu email (que já era totalmente anônimo).
Mais pra frente, ele pediu novamente para que eu removesse o post. Não faço isso, mas retirei integralmente seu email.
Mais pra frente, ele pediu novamente para que eu removesse o post. Não faço isso, mas retirei integralmente seu email.
Minha resposta: Sinto muito por tudo que você passa, L., e gostaria de poder te dar algum alento, alguma resposta. Não sei quase nada sobre esquizofrenia. Sei apenas que é um distúrbio muito sério que atinge cerca de 1% da população, e que pode prejudicar demais a vida de uma pessoa, e também de pessoas que convivem com ela.
Pelo que pude captar do seu email, as duas coisas que mais te afligem são a esquizofrenia e o machismo, principalmente o machismo da sua família, que sempre te cobrou para que você fosse o que você nunca quis ser.
Creio que talvez essa seja a hipótese mais próxima pra te responder porque você se sente mal no mundo. Mas não sei ao certo se o machismo e essa pressão familiar te levaram à condição esquizofrênica. É provável que você teria esquizofrenia de qualquer jeito, mesmo com uma família menos hierárquica, menos patriarcal.
Pense que você ainda é muito jovem, e a esquizofrenia é um fato recente em sua vida. Você ainda nem encontrou a dosagem correta de medicação (imagino que ela exista!). E pelo menos você está buscando tratamento, reconhecendo que tem um problema sério. Isso já é meio caminho andado (veja documentário de 25 minutos em inglês sobre tratamento).
Do quase nada que sei sobre a doença, sei que, embora esquizofrenia não tenha cura, ela é tratável. Ou seja, é possível viver uma vida feliz e completa, desde que você alivie os sintomas. Vi neste site que, de acordo com uma pesquisa britânica, de cada 5 pessoas com esquizofrenia, uma vai melhorar nos próximos cinco anos de seu primeiro episódio. Uma cada em 5 pessoas continuará a ter sintomas problemáticos. 3 em 5 ficarão melhor, apesar de continuarem a apresentar sintomas. Mas a mensagem final é otimista: 4 em 5 melhoram com o passar dos anos.
Não me lembro de ter chamado mascus de esquizofrênicos, mas lembro de ter usado um termo como esquizo como um adjetivo genérico para designar algo estranho ou bizarro. É só que eu acho fofo o som desse diminutivo. Mas você tem razão: esse tipo de nomenclatura pode ser ofensivo às pessoas que são realmente esquizofrênicas. Faz um tempinho que não uso (assim como aprendi a riscar do meu vocabulário termos como retardado), mas tentarei evitar.
Torço para que você possa em breve se sentir um pouco melhor no mundo, L.
Pelo que pude captar do seu email, as duas coisas que mais te afligem são a esquizofrenia e o machismo, principalmente o machismo da sua família, que sempre te cobrou para que você fosse o que você nunca quis ser.
Creio que talvez essa seja a hipótese mais próxima pra te responder porque você se sente mal no mundo. Mas não sei ao certo se o machismo e essa pressão familiar te levaram à condição esquizofrênica. É provável que você teria esquizofrenia de qualquer jeito, mesmo com uma família menos hierárquica, menos patriarcal.
Pense que você ainda é muito jovem, e a esquizofrenia é um fato recente em sua vida. Você ainda nem encontrou a dosagem correta de medicação (imagino que ela exista!). E pelo menos você está buscando tratamento, reconhecendo que tem um problema sério. Isso já é meio caminho andado (veja documentário de 25 minutos em inglês sobre tratamento).
Do quase nada que sei sobre a doença, sei que, embora esquizofrenia não tenha cura, ela é tratável. Ou seja, é possível viver uma vida feliz e completa, desde que você alivie os sintomas. Vi neste site que, de acordo com uma pesquisa britânica, de cada 5 pessoas com esquizofrenia, uma vai melhorar nos próximos cinco anos de seu primeiro episódio. Uma cada em 5 pessoas continuará a ter sintomas problemáticos. 3 em 5 ficarão melhor, apesar de continuarem a apresentar sintomas. Mas a mensagem final é otimista: 4 em 5 melhoram com o passar dos anos.
Não me lembro de ter chamado mascus de esquizofrênicos, mas lembro de ter usado um termo como esquizo como um adjetivo genérico para designar algo estranho ou bizarro. É só que eu acho fofo o som desse diminutivo. Mas você tem razão: esse tipo de nomenclatura pode ser ofensivo às pessoas que são realmente esquizofrênicas. Faz um tempinho que não uso (assim como aprendi a riscar do meu vocabulário termos como retardado), mas tentarei evitar.
Torço para que você possa em breve se sentir um pouco melhor no mundo, L.
Chamar mascus de esquizofrênicos não tem nada de errado, é até um elogio. Eu preferia ser esquizofrênico a ser semi-alfabetizado, como são os mascus. Se os mascus são burros, não é porque eles nasceram assim, é porque eles tiveram uma educação pobre, e de gente assim eu quero distância. Eles não tiveram contato com Foucault, Jean Paul Sartre, Simone de Bouvoir. Gente assim merece ser motivo de piada mesmo, de bullying da pior espécie.
ResponderExcluirO autor do relato não precisa se preocupar. Só pelas ideias dele eu percebo que ele faz parte do nosso grupo, a nossa casta superior em luta pela igualdade.
Ah? Eu li isso? Casta superior? Ficar longe de quem não teve oportunidades de estudo? Comentário mais reaça.
ExcluirPois é meu amigo, vc vai superar isso. O machismo prejudica todo mundo. Também fui muito prejudicado pelo machismo na família. Eu fico revoltado com esses machistas que criticam feministas como a Lola. Veja bem onde nós nos sentimos bem para falar dos nossos problemas, justamente em um blog feminista. Lola, eu te amo. Obrigado por todo o seu carinho.
ResponderExcluirProfessor Cláudio = Camila fake, agroa colocou nome de homem pra ver se finge com sucesso que não é o mesmo depósito de idéias podres... vai lá, casta superior! rs.
ResponderExcluirAo autor do post, muita força e sorte na vida!
ResponderExcluirAgora, um comentário sobre os comentários. Com frequência, tenho a impressão de que alguns dos comentários mais absurdos feitos aqui são de fakes que se fazem passar por membros de determinados "grupos" (esquerdistas, feministas etc.) para dizer coisas tão incoerentes que ridicularizariam o grupo. Tipo o comentário que fala de uma "casta superior em luta pela igualdade"... óbvio que se alguém se acha de uma "casta superior" não "luta pela igualdade"... Mas será que a pessoa acha mesmo que alguém vai levar a sério, achando que o comentário é de alguém que pensa assim de verdade??? Espero que não.
Juliana
Tenho certeza que depois que lerem isso vão me chamar de Anônimo louco, mas vou contar assim mesmo rs.
ResponderExcluirO autor do post não mencionou nenhuma experiência específica de exquizofrenia, além dos surtos, mas vou contar a história do meu pai, que acredito que seria tb diagnosticado como esquizofrênico.
Meu pai vê e ouve gente que não existe desde os 12 anos de idade, ninguém nunca chamou ele de esquizofrênico lá em casa, pois para nós, ele tem a mediunidade aflorada.
Ele se sentia muito confuso na adolescência sobre as conversas que os espíritos (acreditamos q são espíritos) tinham com ele. Ele procurou a umbanda, frequentou um tempo, mas não sentiu mt afinidade.
Uma vez ele procurou um centro espírita kardecista e não parou até hj. Nunca teve surtos, nunca conversou sozinho, nunca tentou suicídio, temos uma vida normal.
O espíritos que ele vê são pessoas que ele conheceu e tb desconhecidos. Ele não os vê o tempo todo, são aparições. Às vezes eles simplesmente aparecem, as vezes eles aparecem e falam, as vezes eles só falam, as vezes eles transmitem ao meu pai algum sentimento que estão sentindo naquele momento, as vezes eles transmitem uma lembrança que foi deles, e não do meu pai.
Mas o espiritismo acredita que nem todo caso de esquizofrenia é caso de espiritos mesmo. De acordo com a nossa crença, tivemos vidas passadas e 90% de nosso comportamento é determinado por esse nosso passado que não lembramos, mas que de certa forma, sentimos. Então, o espiritismo acredita que algumas pessoas nascem com as lembranças das outras vidas ainda acesas e tais lembranças podem vir de forma tão forte, que a pessoa acaba tendo uma alucinação.
Quanto a ser machista, meu pai é sim, mas não acredito que seja fruto do espiritismo, é da nossa sociedade mesmo e da criação dele, que foi SUUUPER machista.
Gosto demais do blog da Lola pois a meu ver, prega muitos ideais do espiritismo. Livre arbítrio, desapego à carne, luta contra preconceitos, a bondade de forma geral. Algumas coisas não batem com os dogmas espíritas, mas nem por isso eu deixo de ler o blog e nem por isso eu deixo de ser espírita. Posso até dizer que me sinto muito mais espírita depois que conheci o feminismo e o Escreva Lola Escreva =).
"nossa casta superior em luta pela igualdade"
ResponderExcluirDããã.
Uma vez eu li um livro bem técnico falando sobre esquizofrenia, assim eu o li, mas claro que ler o técnico nem se compara com os relatos sobre conviver com a doença, já vi documentários também, inclusive um sobre crianças esquizofrênicas, com foco em uma menina que desde que nasceu apresentava os sintomas, ela apesar de tudo tinha uma vida feliz com a família e um QI de 141 aos 7 anos, ou seja, superdotada. Enfim...oq eu quero dizer que é que vc acabou de descobrir a doença, pelo que eu já li os primeiros anos são os piores mesmo, mas logo vc encontrará a paz!
ResponderExcluirAssim, eu também odeio pessoas que usam termos como Retardado, esquizofrênico, débil mental, autista para xingar as pessoas, eu já usei, mas hoje vejo que doença não é xingamento e para as pessoas portadoras ouvir isso deve ser desolador.
ResponderExcluirMeu sonho um dia é ser médica, e das carreiras que me atraem na medicina, tem a neurologia e principalmente a psiquiatria, sou fascinada pela mente humana em toda sua complexidade.
E para o L, força cara eu tenho certeza que vc encontrará sua paz, é só esperar tudo isso passar, logo vc encontrará sua dosagem no medicamento, fará o tratamento e terá uma vida feliz com a doença, pois eu já conheci esquizofrênicos, conheci uma mulher assim, que hoje é casada e mãe, o irmão dela também é esquizofrênico namora e faz faculdade de engenharia, e esses 2 são só exemplos de várias pessoas com doenças mentais que tem vidas plenas e felizes.
Que engraçado, acompanho o blog da Lola há MUITO tempo e posso dizer que esse PROFESSOR CLAUDIO NUNCA COMENTOU aqui no blog antes, pelo menos não com esse nome.
ResponderExcluirEle aparece pela primeira vez justo no meio dessa onda de comentaristas trolls e ainda vem pregando extremismo no comentário, agindo do mesmo jeito que os fakes da Camila Malheiro, Gabriela Valencia e Beatriz, sempre com um comentário extemista entre os primeiros da página.
Alguém aí ainda vai duvidar que esse professor é FAKE?
O pior é que esses fakes são burros demais rs.., teve um (Camila) que postou que era "seguidora de Lola", e começou a ameaçar as "amélias", e disse que quem casa ou namora com os opressores (homens)são traidoras kkkk... ela se esqueceu do maridão da Lola kkkk..
ResponderExcluirAnon. 16:38
ResponderExcluirVc falou do seu pai que é esquizofrênico (ou médium) e sua linda experiência na doutrina espírita, mas o que eu vi foi muito diferente.
Conheço uma mãe e uma filha que provavelmente são esquizofrênicas, pq sempre viram coisas, ouviram, alucinaram, etc. Só que nunca foram atrás de um médico para se tratarem. Só seguem as recomendações do espiritismo kardecista, e se alguém sugere que isso pode ser esquizofrenia, se sentem super ofendidas, afinal, elas não são "loucas" (elas acham que quem tem esquizofrenia é louco).
Só que na boa, elas levam uma vida completamente perturbada. Não conseguem trabalhar, não conseguem viver em sociedade, além da esquizofrenia passaram a manifestar sintomas de colecionismo (elas devem ter mais de 30 animais em casa e se negam a doá-los), depressão e ficam aí nesse lance de mediunidade. É muito óbvio para mim que, no caso delas, o espiritismo mais atrapalhou do que ajudou.
Eu tenho muita desconfiança de uma doutrina assim. Uma coisa é ter uma doença e se tratar, independente de sua religião. Outra coisa é achar que a religião é capaz de explicar tudo e resolver tudo.
L., também faço tratamento psiquiátrico. Tenta falar com seu médico sobre essa dosagem aí, não deixa de tomar os seus remédios não, eles ajudam muuuito. Se seu médico não estiver ajudando, procure uma segunda opinião. Eu por toda a minha adolescência, dos 11 aos 18 anos convivi com uma tristeza interna profunda, também por motivos familiares, era quase uma depressão e eu nunca fui feliz de verdade nesse período todo. Fiz acompanhamento com psicólogos por 5 anos e não adiantou p... nenhuma, isso que eu fui em 3 psicólogos diferentes. Aí um belo dia, depois uma crise, minha psicóloga decidiu me encaminhar para um psiquiatra e pá, nunca me senti tão BEM e tão FELIZ! Meu remédio serve para esquizofrenia também, e tomar esse remédio foi a melhor coisa que eu já fiz na minha vida. A psiquiatra disse que realmente nas primeiras semanas podemos sentir dor de cabeça, enjoos, etc, mas que depois isso passa e o organismo se acostuma. Eu fiquei mal no começo também mas hoje estou super bem e feliz, e 2 anos atrás eu nunca imaginaria que um dia eu pudesse ser feliz, tenho até um noivo maravilhoso agora! Então L., converse com seu médico, tenta ver se não dá para diminuir a dose e ir aumentando aos poucos (foi assim que minha psiquiatra fez). Não desiste dos remédios, ok? Se cuida L. desejo melhoras para você, e que você possa ser feliz assim como hoje eu sou!
ResponderExcluirOi. Há cerca de seis anos tive o meu primeiro surto psicótico e atualmente sou diagnosticada como portadora de esquizofrenia paranoide. Faço tratamento medicamentoso com um antipsicótico (quetiapina/ nome comercial Seroquel; um antidepressivo que atua também na ansiedade(Lexapro), cuja função é regular a sonolência matutina causada pelo antipsicótico e me deixar mais ativa; e Ômega 3 (que segundo meu psico tem o efeito de evitar danos às células nervosas e com isso, previnir o agravamento da doença). Meu quadro é considerado estável, embora há seis meses tenha passado por uma crise desencadeada por um estresse. Também faço psicoterapia, que me ajuda muito, mas muito mesmo, a "me organizar" internamente. Se puder te dar um conselho é: cuide-se, não abra mão dos medicamentos, mas lute por um tratamento que te faça ter qualidade vida. O primeiro medicamento que me deram foi a risperidona, que me fez perder toda a libido (imagina, sou casada, amo meu marido, mas transar ficou impssível) e me deixava completamente apática. Reclamava pro médico e ele dizia que era assim mesmo. Mudei de médico, fui atrás de alguém mais atualizado e reconhecidamente preocupado com um tratamento mais humano e tudo melhorou, viver com a doença se tornou fácil. Difícil é conviver com as pessoas que, por serem completamente ignorantes no assunto, acabam falando ou fazendo bobagem que te magoam. Gostaria muito de me "assumir" esquizo publicamente, porque concordo plenamente que a visibilidade é uma forma de combater preconceitos, mas é muito, muito complicado mesmo. Quero voltar a estudar, voltar a trabalhar, mas sinto que devo calar sobre o assunto porque do contrário perderei oportunidades. Enfim. Vou deixar um link pro blog de uma pessoa portadora, que recomendo a todos que querem mesmo aprender não só sobre a doença, mas também sobre o ser humano que convive com ela. Porque tirando a esquizofrenia, somos bem normaizinhos, rsrs. :)
ResponderExcluirO link: http://memoriasdeumesquizofrenico.blogspot.com.br/
Anônimo das 17:34, fui eu que contei a história do meu pai.
ResponderExcluirNunca, em nenhum momento fui ensinada pelo espiritismo a largar mão de remédios. O caso do meu pai é leve, mas se fosse mais pesado provavelmente ele teria que tomar remedios tb.
O tratamento médico é essencial, para essa e todas as doenças.
O machismo no ambiente militar é explîcito. Tanto é que um militar gay gera uma polêmica, retaliação e até expulsão. Militar maxo não é gay diz a voz da ignorancia. Vi um caso dum casal de soldados do exército que se assumiram gays e foram expulsos. Quanto a você que te esquizofrenia tente se socializar isolar-se é pior. Conquiste amigos. É difícil ter um problema que altera o comportamento. Sou bipolar e me chamam de louca. Tenho transtornos de humor: raiva sem sentido, choro muito dolorido sem motivo, alegria sem causa. Tem dias que quero me matar, nada faz sentido e mudo derrepente amando a vida e todo mundo. E melhorei muito ao me socializar e dizer as pessoas que preciso da compreensão delas e tem dado certo.
ResponderExcluirMto bem jovem futura psiquiatra: atenderás teus pacientes em menos de 20 minutos pois vc dará a eles "a dosagem no medicamento"
ResponderExcluirclap clap sqn
Concordo com a parte de se socializar! L. procure algum grupo de trabalho voluntário jovem na sua cidade, pesquisa se não existe nenhum LEO Clube ou Rotaract onde você mora. Esses grupos são muito bons para socialização porque as pessoas que estão neles geralmente são mais compreensivas que os jovens da mesma idade, são pessoas mais maduras, e além de fazer bons amigos você ainda vai se sentir útil pra sociedade fazendo trabalho voluntário. A sensação é muito boa, fazer parte de um grupo desses tem ajudado no meu tratamento, além dos remédios. Se não houver nenhum LEO Clube ou Rotaract onde vc mora (a vantagem deles é que vc não vai depender dos seus pais pra participar, a mensalidade é barata, geralmente 5 reais) então tenta, sei lá, se inscrever em algum grupo de dança, praticar algum esporte coletivo, participar de algum grupo jovem da igreja (se vc for religioso), ou então pesquisa se existe alguma ONG na sua cidade que trabalhe com crianças, idosos ou deficientes. Socializar faz bem, eu pra falar a verdade não gosto muito de sair, as únicas vezes que eu saio são para ir nas atividades voluntárias do clube, uma vez por semana, e mesmo para mim que não gosto de sair eu percebo que isso tá me fazendo bem, fico mais bem-humorada.
ResponderExcluirNão sei se alguém aqui já viu, mas tem uma palestra sensacional da Elyn Saks no TED na qual ela relata sua vida lutando conta a esquizofrenia. Vale muito a pena assistir!
ResponderExcluirNesse site aqui tem com legenda em português: http://www.ted.com/talks/lang/pt/elyn_saks_seeing_mental_illness.html
Para a "remediada"
ResponderExcluirQuem dera que a dosagem certinha demorasse 20 min para encontrar, o médico deve ficar testando até dar certo, pq amor para uma doença mental grave como a esquizofrenia de causa neuro-psiquiátrica (ou seja, está presente na estrutura do cérebro, enfim...não sou discovery e nem médica ainda, mas como toda a doença física, como hepatite, cirrose, câncer, a MEDICAÇÃO É EXTREMAMENTE NECESSÁRIA, assim como a terapia também é EXTREMAMENTE NECESSESÁRIA TAMBÉM, mas as 2 devem ser feitas em conjunto.
Mas claro, uma das grandes dificuldades das pessoas quanto os males neuro-psiquiátricos é achar que é muito "prático" de se tratar, bate um papo e pronto, e não é assim, em muito casos deve haver sim a medicação, como em qualquer doença do seu corpo
Tá engraçado ver qual vai ser o fake do dia...
ResponderExcluirL. você já leu um livro chamado "As vantagens de ser invisível"? O personagem principal tem esquizofrenia. Tem o filme tbm, mas no fim do livro eu aprendi uma lição q eu vou levar pra vida e talvez seja útil pra vc tbm. Força pra vc e tudo de bom!
ResponderExcluirA esquizofrenia não e cupa de exercito nenhum. Alias ótima oportunidade para demosntrar o que pode realmente desencadear quadros de esquizofrenia e demência, VICiOS,sim vicios em alcool, drogas, remédios.
ResponderExcluirPsiquiatras afirmam que o uso da Canabis aumenta o risco de transtornos psicóticos, perda de memória, letargia no raciocínio e na volição. Desvanece o erotismo e está relacionada a depressão e esquizofrenia. É caminho para o transtorno mental definitivo,Um tio meu era esquizofrênico. Começou com maconha e passou pra cocaína, inclusive há relatos de que vendia. Se via um carro aberto na rua, entrava, batia arranque e saía. Meio que nem GTA.
Para a especialistas em drogadição, a maconha não é um entorpecente leve. “Ela desconecta o indivíduo da realidade e amplifica os riscos para câncer no pulmão, doenças cardiovasculares, danos ao sistema reprodutor e à memória”, elenca. Os problemas não param por aí: estudo publicado pela revista Archives of General Psychiatry destaca que pessoas que fazem uso diário de pelo menos 5 cigarros, por um período igual ou superior a dez anos, apresentam mais sintomas psicóticos e menor capacidade de aprendizado
ResponderExcluirJá esta comprovado cientificamente que maconha pode desencadear quadros de esquizofrenia.
Existem minorias barulhentas que tentam impor sua vontade, em detrimento da maioria, em flagrante oposição ao conceito de estado democrático….Mesmo com provas científicas dos males causados pela droga, insistem em criar justificativas para sua liberação….Cabe lembrar que o número de dependentes pode ser bem maior, pois muitos usuários não assumem essa condição….Sem falar daqueles que já foram “promovidos” para outras drogas mais pesadas, após “debutarem” com a canabis…..Cerca de 40% de todos os usuários de maconha são dependentes da droga….75% da população brasileira não concorda com a legalização da maconha…..
O mais interessante nos argumentos dos maconheiros é que eles falam como se o país fosse uma grande classe média de estudantes universitários…O egocentrismo e o egoísmo é típico dos usuários de drogas que alteram a consciência…..Qualquer argumento é a favor de si próprio, travestido em estudos científicos, econômicos ou sociais….Não seria mais simples os maconheiros assumirem que querem que libere dizendo: ” quero facilitar meu acesso à erva”….Ponto……
Para quem se interessa, este é um artigo publicado no scielo, revista class. A, discutindo os efeitos da cannabis no organismo, relatando a diminuição da massa cinzenta no cérebro de usuários continuos:
http://www.scielo.br/pdf/rbp/v27n1/23717.pdf
E para quem acha que não há o risco de câncer de pulmão, a fumaça do cigarro de maconha é tão nociva quanto a do cigarro, pois ela irrita e mata os alvéolos pulmonares, causando a produção de tecido conjuntivo e células mutantes o que dimunuem a capacidade respiratória E CAUSAM CÂNCER….Quanto ao vício, os pesquisadores descobriram que o THC é altamente viciante, claro não podemos comparar com o efeito da cocaina ou o crack, mas sim, maconha vicia, e já foi descoberta uma nova substância para o tratamento, chamada anandamida ( http://www.uniad.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4912%3Asubstancia-do-cerebro-pode-combater-vicio-da-maconha&catid=29%3Adependencia-quimica-noticias&Itemid=94). Vejam bem, temos dois tipos de vício: o Psicológico e o químico. A maconha possui poder para viciar quimicamente e psicologicamente…….
Isso me fez pensar: uso de forma indiscriminada e "divertida" esse tema. Vou parar de fazer isso.
ResponderExcluirFábio, wtf?
ResponderExcluirEm que parte desse post alguém falou de maconha? Você chega do nada falando de maconha e já sai citando pesquisa de não sei aonde, dizendo que os maconheiros são isso e aquilo... cara, eu ri. Você não escreveu isso depois de fumar uma não?
Olha, com essa onde de comentaristas fakes e trolls por aí, to começando a pensar que esse Fábio Henrique foi o pioneiro, porque só pode ser uma feminista por trás desse perfil pra fazer os mascus passarem vergonha assim. E bem, se não for, ele deve ter problemas mesmo...
L. do fundo do coração, eu sinto muito por você ter que passar por isso. Eu tenho depressão e TOC,que estão relativamente sob controle. Não posso ficar sem a medicação e já me conformei que ela vai fazer parte da minha vida. Na minha família,tanto do lado paterno quanto materno, temos inúmeros casos de depressão,TOC e transtorno bipolar. Eu sei o quanto devastador é viver com a doença/o doente, pois já estive nos dois lados dessa situação.
ResponderExcluirSe você me permitir te dar um conselho, por favor, não desista do tratamento!! Depois que você acertar a dose dos remédio, você voltará a ter uma vida normal e produtiva. Acredito que você,sendo filho de militar (por mais odiosa que tenha sido sua educação e por mais imperdoável que seja o comportamento dos seus pais) deva ter acesso a um bom plano de saúde. Use esse beneficio, procure um médico e por terapia!!!
Te desejo sorte e boas melhoras!!!
Minha mãe sofreu com depressão/psicose sozinha e sem ajuda durante 10 anos até buscar tratamento (psicoterapia e medicação). Eu era criança e me lembro de ir buscar minha mãe no lixão da cidade porque ela pegou um taxi e pediu para ser deixada no lixão "porque eu sou um lixo".
ResponderExcluirA causa da doença, além de genética, foi claramente esta sociedade machista que sobrecarregou-a, oprimiu-a e mandou a conta depois. E pior, ela teve que buscar ajuda por conta própria porque meu pai, na sua ignorância e no seu simplificado ideal de esquerda dos anos 90 dizia que psiquiatra era coisa de burguês...
Larissa Petra disse...
ResponderExcluirPara a "remediada"
Quem dera que a dosagem certinha demorasse 20 min para encontrar, o médico deve ficar testando até dar certo, pq amor para uma doença mental grave como a esquizofrenia de causa neuro-psiquiátrica (ou seja, está presente na estrutura do cérebro, enfim..
Enfim: admirável mundo novo
E essa coisa de chamar quem vc nem conhece de "amor"? Ah, tá, é cinismo puro mesmo. Deprimi, quero um remedinho=soma.
Kkkkk esses fakes são engraçados! Só não vai mentir que é professor da USP, tá? Kkkkk
ResponderExcluirQual a alternativa, remediada? Qual o método correto para o tratamento da esquizofrenia?
ResponderExcluirEu sou de família espírita, apesar de não frequentar nenhum lugar há algum tempo. Nenhum espírita sério acredita ou incentiva as pessoas a deixarem de tratar doenças mentais ou qualquer outra, por conta de um tratamento espiritual. O que a doutrina diz é para integrar os dois. Claro que existem aquelas pessoas, para as quais tuuudo tem causa espiritual. E nisso a doutrina não é diferente de muitas religiões.
ResponderExcluirClaro que ninguém é obrigado a acreditar em nada disso. E nem tem nada a ver com o caso do L.
Deve ser muito difícil lidar com uma condição dessas, ao mesmo tempo em que precisa lidar com uma família machista. Sou neta de um militar, mas meu avô achava que era uma vida difícil e não deixou nenhum dos filhos seguir carreira. Mesmo assim ainda dá para identificar alguns resquícios de educação "militar" na família...
Esse Fábio mingau é meio nada haver hein.
ResponderExcluirTipo, todo dia tem alguma pesquisa e cada pesquisa indica uma coisa diferente da outra.
Hoje lança uma pesquisa que diz que ovo frito é afrodisíaco, amanhã aparece outra falando que ovo frito faz mal pra memória e por aí vai...
E outra, o Guest Post não fala nada de maconha!
Nunca pensei que concordaria com uma palavra do Fábio Mingau em toda a minha vida, mas tenho a mesma opinião que ele em relação à maconha. E para quem está perguntando o que tem a ver com o post, tem tudo. Imagine uma enormidade de pessoas desenvolvendo doenças como esquizofrenia que nem sabiam que tinham. Ou então fazendo uso de remédios antidepressivos combinados à maconha.
ResponderExcluirSou ex-usuária e fui perseguida por meu ex que desenvolveu doença mental por causa da droga. Claro que nem todo doente é maconheiro e que nem todo maconheiro vai ficar doente, mas já li por aí que se uma pessoa tem predisposição a ter alguma doença psíquica, a maconha pode acelerar o processo, ou então fazer a doença se manifestar numa pessoa que poderia viver uma vida inteira saudável. O caso do meu ex foi assim.
Eu e minha família fomos perseguidas por ele, e no fim ele foi parar no psiquiatra diagnosticado com depressão e uma espécie de obsessão que não me lembro qual (minha mãe que tinha contato com a família dele e sabe disso com mais detalhes). Minha vida virou um inferno por causa disso, e desenvolvi uma patologia também: fobia social. Morro de medo de sair de casa e estou fazendo tratamento para isso, pq já está atrapalhando a minha vida.
Como a maioria de meus amigos são pró-legalização, serei linchada se falar sobre isso com eles. Acho que tem muita desinformação sobre a maconha tb. As pessoas falam tanto que ela não faz mal nenhum, que até quem não fuma acha que isso é verdade.
Os males que ela pode fazer ao corpo é o que menos me importa. Sou da opinião de que se vc está usando uma substância que só faz mal para vc, sem problemas, mas doença mental é diferente. Afeta a sociedade também, e no meu caso eu fui uma vítima disso.
Não acho que meu ex me perseguiu só por causa da doença que desenvolveu, mas que ela foi um agravante, isso foi, e tenho certeza de que a maconha tem participação nisso. O uso que ele fez da substância aliado a remédios tarja preta e tarja vermelha receitados pelo psiquiatra só atrapalhou, pois ele não parou de usar enquanto se medicava.
Não sou fake de mascu nenhum. Estou comentando como anônima pq ainda tenho receio de ser encontrada por ele. Vários crimes contra as mulheres são cometidos por homens sob efeitos de alguma droga, lícita ou ilícita. Claro que não é uma substância a causa para a existência do machismo, mas que pode atrapalhar, e muito, a sanidade de alguém, com certeza.
Acho muito fácil uma pessoa que nunca foi vítima ser a favor da legalização e não conseguir enxergar os males que uma droga pode trazer.
Anônima,
ResponderExcluirRespeito seu posicionamento. E a sua dor, também já vi isso acontecer, e foi pavoroso. E ainda assim, sou pro legalização. Não porque negue os malefícios das drogas, que creio, são irrefutáveis. Ao menos para quem se aprofundar no assunto, que vá ouvi muito o 'uma erva natural não pode te prejudicar'.
O problema com a criminalização é que não impede de quem quiser consumir fazê-lo de forma ilegal. E com isso, alimentar o tráfico e todas as merdas correlatas, e são muitas, mesmo.
Sobre o autor do post, te desejo força, e que consiga conviver com isso, bem o suficiente para ser funcional, e feliz. E aos que te cercam, força e compreensão.
Anônima das 17h27, é verdade que ALGUNS casos de transtornos psiquiátricos são desencadeados por drogas como a maconha. Porém, qual a necessidade de entrar com esse tema sendo que o autor do post nem mencionou isso? Óbvio que nosso querido troll de estimação quis fazer um julgamento moral, que reforça preconceitos tanto para esquizofrênicos quanto para usuários de drogas. E você, por estar muito envolvida emocionalmente com o problema das drogas, não percebeu a falácia cretina dele e embarcou nessa generalização para tentar explicar seu caso particular #ficaadica
ResponderExcluirAnônimo das 19:34
ResponderExcluirQue bela forma de tratar uma mulher que foi vítima da violência MISÓGINA, que teve seu direito de ir e vir CASSADO, e diminuir tudo a uma questão de "envolvimento emocional". Sim, fui afetada emocionalmente, psicologicamente e, por pouco não fui vítima de violência física também. Desde que isso aconteceu não tenho vida social, sabe o que é isso? Sabe o que é ter medo de sair de casa até para ir na padaria? Sabe o que é entrar em pânico se um carro desconhecido para na frente da sua casa de madrugada? Sabe o que é checar mil vezes se todas as portas e janelas estão bem trancadas para conseguir dormir? Sabe o que é não conseguir trabalhar, estudar, ou mesmo ir a um aniversário de um amigo? Sabe o que é entrar em pânico ao ouvir um telefone tocar? Bela lição de empatia vc deu agora.
Por isso que não falo sobre isso com meus amigos e amigas, pois são capazes de relativizar tudo e diminuir uma experiência de violência misógina real se esse relato, em algum momento, contrarie suas expectativas de fumar um beck em paz.
Acho válido falar sobre os riscos de qualquer droga. Acho válido desmistificar que se a porra é natural, não faz mal nenhum. Aliás, é um belo desserviço o que muitos ativistas da legalização fazem, pois são incapazes de fundamentar seus argumentos em cima das liberdades individuais e apelam para mitos de que maconha não faz mal nenhum. Argumentos que já me enganaram também, pois fui usuária e acreditava nisso.
Se meu relato ofendeu quem é esquizofrênico, me desculpe pq nunca foi minha intenção. Mas me dou sim ao direito de aproveitar um espaço que julgo aberto para tratar um assunto que não posso em outros lugares. Essa caixa de comentários tem roteiro pré-estabelecido então? Pq se tiver me avise que não sairei do tema em outro post.
Graciema
Obrigada pela empatia. Pelo menos vc não resumiu tudo a uma questão de "envolvimento emocional" e "vc caiu na falácia do mascu".
L., não sei muito sobre esquizofrenia, mas acho que nesse caso ela é menos um fator neurológico do que uma reação ao meio. Quanto aos remédios, não se preocupe muito, a adaptação é realmente difícil. Falando agora do ponto mais importante, acho que sua maior problema é a falta de compreensão das pessoas. Você está passando por muitos conflitos e poucas pessoas parecem estar preparadas para ouvir e entender suas necessidades, ou por você não ser tão aberto ou por elas serem muito fechadas (não posso afirmar nada, pois não conheço sua vida). Mas você percebeu uma coisa? Leia de novo o seu texto e veja: você está com problemas e sabe as causas e as consequências dele. Esses são pontos importantíssimos no tratamento. Você sabe que está se sentindo mal e sabe que essa dor não lhe é devida, mesmo assim sofre por causa dela. Sabe L., apesar de eu não ter esquizofrenia e nem sofrer com o machismo da família, sempre fui vítima de uma enorme pressão que todos faziam sobre mim e tive sim vários e intensos momentos de desequilíbrio mental e emocional. Mas sabe o que foi que eu descobri depois de muito tempo? Nenhuma dor é tão forte que não possa ser suportada. Sei que é uma coisa que todo mundo fala, mas quando se está sofrendo é bem difícil de acreditar. E eu só descobri isso por que, com ajuda de alguns amigos, apendi a viver pelo o que eu sou e pelo o que eu acredito, independentemente do que os outros esperam de mim. Não sou igual aos outros, não concordo com muita coisa que os outros fazem, mas eu tenho minhas convicções, minhas ideologias e, o mundo pode dizer que estou errada, pode ser agressivo comigo, mas sou assim e ser assim me faz feliz. O mesmo vale para você, falta apenas você perceber. Acredito que o que você precisa realmente é conversar com pessoas que estão prontas para lhe ajudar. Tenho certeza que você tem parentes e amigos que se preocupam muito com você e estão apenas esperando que você vá até eles e se abra. Acredito também que você tenha psicólogo e psiquiatra e eles também são fortes aliados seus. Não guarde toda essa dor pra si mesmo, isso só vai te prejudicar. Vá atrás da felicidade que está em você, escondida por detrás todo esse sofrimento. Sei que você vai conseguir. Apesar de saber somente a inicial do seu nome, torço muito pela sua recuperação. Boa sorte!
ResponderExcluirOi, L.
ResponderExcluirSeu relato me convocou a comentar. Sinto muito por toda violência a qual foi submetido.
Minha avó também foi diagnosticada com esquizofrenia e nossa família sempre teve um contato distanciado com ela. Isso me fez querer estudar saúde mental. E, por isso, não vim te falar sobre sintomas, medicações, tratamentos. Não por eles não serem importantes, mas porque há outras formas de produzir saúde e que quase não são mencionadas.
Por exemplo, existem muitos movimentos de lutas de usuários de saúde mental que fazem discussões interessantíssimas sobre como conviver com a 'loucura' com autonomia apesar dos aprisionamentos do manicômio ou das indústrias farmacêuticas. Não sei como são esses movimentos na Alemanha. No Brasil sei que todo o movimento de reforma psiquiátrica e antimanicomial tem a maior participação dos profissionais e não dos usuários. Mas em Quebec, no Canadá, tem movimentos super bacanas e fortes de serviços de saúde alternativos - e muitos são exclusivamente de usuários -. Fui até lá e conheci muito dessa rede, os serviços idealizados, organizados e feitos SÓ por usuários é incrível! Eles conseguem construir um rede firme de apoio mútuo e valorizam muito a experiência de cada pessoa com a sua crise e uma vai ajudando a outra. Também criaram diversos espaços de yoga, pintura, música, etc. Você lê em francês? Se ler, acho bastante recomendável dar uma procurada nos escritos desses serviços. Eles também tem uma frase muito interessante: "ma différence, ma souffrance, ma folie, ne sont pas une maladie!/ minha diferença, meu sofrimento, minha loucura, não são uma doença!"
De qualquer forma deixo um site de um reagrupamento que esses serviços alternativos criaram: http://www.rrasmq.com/
Um beijo, Eicra
Pra mim, feminista que usa retardad@, esquizofrênic@, etc como ofensa não tem moral pra defender a igualdade entre os sexos, sendo que el@ também diz termos pejorativos.
ResponderExcluirDonadio tua colega a jovem futura psiquiatra é q deu as diretrizes "corretas". Não sou nadica de nada pra fazer isso (mas não vou pro lixão,rs) e nem quero. Só é preciso considerar o fortíssimo lobby da ind.farmaceutica e a consequente medicalização exagerada - caso das crianças com ritalina ou gente q tem desvios de caráter mas são diagnosticadas como bipolares - de qq maneira nossa estrutura humana é problematica, senão perversa mesmo e, a meu ver, pra evitar esses fanatismos, delírios coletivos (o militarismo é um deles) só o exercicio sistematico do bom senso, da flexibilidade mental através do fazer artístico p.ex - mto mais eficaz q a medicalização - e união das pessoas c/ transtornos mentais como bem disseram aqui, aliás vejo q todos nós em graus diversos, somos mentalmente transtornados e assumir isso é deixar de lado essa hipocrisia do "sou normal, sou feliz"
ResponderExcluirTomara q o autor do post não seja mais um fake - e até pediria q ele explicasse melhor como se interessou em ler um post para "feministas iniciantes". Sendo fake ou não a reclamação em tom civilizado dele procede: a dona do blog de fato mandou q os mascus tomassem a medicação p/ seus delírios. Inclusive, aproveitando, ela e suas/seus fãs algumas x foram até bem agressiv@s levando a ofensa no sentido de desqualificar a pessoa pelo viés psiquiátrico por manifestarem críticas a certos posicionamentos dogmáticos feministas e/ou apontando contradições (vide guest post do estuprador p.ex).
A meu ver tudo pode ser estudado por vários angulos, não tem essa de direita/esquerda, bom/mau, mascu-fake/fã da lola. Só q os interesses envolvidos, a vaidade exacerbada, os delírios de poder, forçam a barra pra estas dicotomias.
E caso os tais "desvios de caráter" tenham soado mto reaça, cito Clarice Lispector:
ResponderExcluir"Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter... calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz. E então, só aí poderás julgar. Cada um tem a sua própria história. Não compare a sua vida com a dos outros. Você não sabe como foi o caminho que eles tiveram que trilhar na vida"
ah, vou comentar algo do relato que acho que ninguém comentou ainda!
ResponderExcluiro L. disse que é muito inseguro e tem surtos psicóticos e etc, daí por isso não entende como conquistou a namorada, mas, na boa, achei a forma como ele relatou a situação, apesar de triste, achei um amor!
passou por tanta coisa, podia muito bem ser mais um militar machista e brutamontes, mas não, enfrentou toda essa pressão e se manteve firme nos seus ideais. claro que não deve ter sido difícil ser conquistada por alguém forte assim, L.!
ela é uma moça de sorte e espero que vocês sejam muito felizes :3
Ei rapaz. Na família temos uma pessoa diagnosticada. Hoje já tem 45 anos de vida. O tratamento minimizou as crises e temos uma convivência normal. Mas realmente não dá pra ficar sozinho. Precisa ter alguém que te cuide e que te ame. Gostaria de conversar com vc via e-mail, quem sabe conversando você se sinta menos angustiado? Se quiser conversar numa boa não sou troll. Apesar de comentar como anônima, já que evito me logar em sites ou redes, sou leitora assídua da Lola, sou feminista, educadora e luto por um mundo melhor. Meu nome é Flavia. Deixarei meu e-mail no e- mail da Lola e se vc quiser conversar peça pra ela e ela te passará. Ve poderá ter uma vida normal e feliz, mas com o devido tratamento. Aguardo seu contato.
ResponderExcluirO esquizofrenico é forçado a ser misógino pra obedecer aos pais. A racionalidade cientifica vai na contramão do romantismo. É tanto terror que se passa num quarto de hospicio, que depois de um tempo o paciente acaba se tornando misógino como meio de não criar conflitos com os pais, que não permitem que o paciente tenha uma vida intensa. Mas a misoginia deixa o paciente covarde, e quando ele enfrenta o perigo ele congela de tanto medo. Aí que o paciente deixa a misoginia de lado e começa a fantasiar, começa a viver num mundo de fantasia, se imagina um guerreiro algo assim, passa a idealizar um amor platonico e quer viver uma vida intensa, quer destruir limitações, e aí ele é internado denovo, e o ciclo se repete - misoginia, e depois fantasia, e da fantasia é loucura.
ResponderExcluir