Beatriz Silva me enviou este relato:
Eu tenho 21 anos, sou mulher, negra, feminista e faço Engenharia Mecânica numa faculdade particular. Não preciso nem explicar muito o quão difícil é minha convivência no ambiente acadêmico, mas vou explicar. Primeiro: as pessoas carregam os mais diversos preconceitos e acham que não são preconceituosas. Segundo: metade dos alunos do meu curso me odeia porque questiono esses comportamentos preconceituosos, principalmente os comportamentos machistas e homofóbicos.
Toda essa “rixa” com alguns colegas começou numa aula de Relações Humanas do Trabalho. Como esta é uma disciplina mais relacionada à área de humanas e a professora é uma psicóloga, ela sempre abria espaços para debates mais sociólogos em sala de aula. Isso me deixava à vontade, já que sempre sentia que os alunos tinham um perfil bem preconceituoso como um todo, apesar do preconceito racial nunca ter sido exposto de forma explícita (a quantidade de negros é alta e isso contribui, de certa forma, para uma redução do racismo).
Em uma dessas aulas, ocorreu uma discussão sobre vestimentas e comportamento social e a maioria da sala defendia um dos pontos mais sujos do machismo, aquele que a mulher não pode reclamar se é tratada como prostituta ou atacada na rua (seja de maneira verbal ou física) se estiver com roupas curtas e “provocantes”. Até esse momento, poucas pessoas sabiam que eu era feminista, mas no meio de comentários como esse eu não pude resistir e tive que me expressar. Além de ser um absurdo achar que roupa justifica algum tipo de agressão, ser prostituta ou parecer uma também não justifica qualquer tipo de tratamento agressivo.
A partir desse dia, eu me tornei a intolerante (pois é, eles acham que eu sou intolerante), e passei a ser excluída do convívio de alguns colegas (não que isso realmente me incomode); cheguei a perder uma eleição para representante dos alunos por ser mulher e, principalmente, por ser feminista. Vários colegas passaram a fazer piadas e “brincar” de machismo para me irritar.
Teve uma outra situação também em que estávamos em um laboratório da área de fabricação e depois de operarmos as máquinas, os restos de materiais ficam todas espalhados e precisam ser limpos pelos alunos, cada um limpa o que sujou. Na hora da limpeza, um colega meu pegou a vassoura e a pá e perguntou a mim e duas colegas minhas se não queríamos limpar, já que somos mulheres e isso cabe melhor a nós. Naquele momento, eu e minha amiga respondemos de forma bem impetuosa; ele fez pouco caso.
Mas, para minha sorte, o coordenador do curso, que estava nos acompanhando no laboratório, é uma pessoa muito consciente e militante, e eu sei que sempre posso recorrer a ele, pois ele não admite preconceito dentro do nosso curso e sempre deixa isso bem claro.
É ótimo que o coordenador seja um militante porque o número de alunas e professoras no curso é infinitamente menor que o de homens. Na minha sala, por exemplo, são quatro alunas numa turma de mais de 40 alunos. De 32 disciplinas que já cursei, só tive seis professoras ministrando aulas, e dessas seis só duas ministraram disciplinas da área de Exatas. Isso dá um sentimento de desvantagem, muitas vezes.
Eu tenho 21 anos, sou mulher, negra, feminista e faço Engenharia Mecânica numa faculdade particular. Não preciso nem explicar muito o quão difícil é minha convivência no ambiente acadêmico, mas vou explicar. Primeiro: as pessoas carregam os mais diversos preconceitos e acham que não são preconceituosas. Segundo: metade dos alunos do meu curso me odeia porque questiono esses comportamentos preconceituosos, principalmente os comportamentos machistas e homofóbicos.
Toda essa “rixa” com alguns colegas começou numa aula de Relações Humanas do Trabalho. Como esta é uma disciplina mais relacionada à área de humanas e a professora é uma psicóloga, ela sempre abria espaços para debates mais sociólogos em sala de aula. Isso me deixava à vontade, já que sempre sentia que os alunos tinham um perfil bem preconceituoso como um todo, apesar do preconceito racial nunca ter sido exposto de forma explícita (a quantidade de negros é alta e isso contribui, de certa forma, para uma redução do racismo).
Em uma dessas aulas, ocorreu uma discussão sobre vestimentas e comportamento social e a maioria da sala defendia um dos pontos mais sujos do machismo, aquele que a mulher não pode reclamar se é tratada como prostituta ou atacada na rua (seja de maneira verbal ou física) se estiver com roupas curtas e “provocantes”. Até esse momento, poucas pessoas sabiam que eu era feminista, mas no meio de comentários como esse eu não pude resistir e tive que me expressar. Além de ser um absurdo achar que roupa justifica algum tipo de agressão, ser prostituta ou parecer uma também não justifica qualquer tipo de tratamento agressivo.
A partir desse dia, eu me tornei a intolerante (pois é, eles acham que eu sou intolerante), e passei a ser excluída do convívio de alguns colegas (não que isso realmente me incomode); cheguei a perder uma eleição para representante dos alunos por ser mulher e, principalmente, por ser feminista. Vários colegas passaram a fazer piadas e “brincar” de machismo para me irritar.
Teve uma outra situação também em que estávamos em um laboratório da área de fabricação e depois de operarmos as máquinas, os restos de materiais ficam todas espalhados e precisam ser limpos pelos alunos, cada um limpa o que sujou. Na hora da limpeza, um colega meu pegou a vassoura e a pá e perguntou a mim e duas colegas minhas se não queríamos limpar, já que somos mulheres e isso cabe melhor a nós. Naquele momento, eu e minha amiga respondemos de forma bem impetuosa; ele fez pouco caso.
Mas, para minha sorte, o coordenador do curso, que estava nos acompanhando no laboratório, é uma pessoa muito consciente e militante, e eu sei que sempre posso recorrer a ele, pois ele não admite preconceito dentro do nosso curso e sempre deixa isso bem claro.
É ótimo que o coordenador seja um militante porque o número de alunas e professoras no curso é infinitamente menor que o de homens. Na minha sala, por exemplo, são quatro alunas numa turma de mais de 40 alunos. De 32 disciplinas que já cursei, só tive seis professoras ministrando aulas, e dessas seis só duas ministraram disciplinas da área de Exatas. Isso dá um sentimento de desvantagem, muitas vezes.
Minha motivação para escrever esse guest post para o blog de Lola são várias. Sempre quis contar um pouco sobre o machismo presente nos cursos de Exatas e acho que esse blog é o melhor lugar para eu expor isso (sou uma graaande admiradora da Lola). Porém esses dias eu tive um porquê ainda mais forte.
A história é a seguinte: meu curso tem uma proposta diferenciada em relação às matérias e ao estágio, e estamos justamente na época de buscar estágios na nossa área -– a maioria é articulada com a própria faculdade. Houve uma entrevista para uma empresa aqui na Bahia, e eles pediram para que os interessados enviassem seus currículos para uma posterior entrevista presencial. Eu não me candidatei a essa vaga, mas duas colegas minhas sim -- e uma delas é bem próxima a mim.
Minha amiga me ligou hoje para contar como foi a entrevista e me disse algo que me deixou chocada. O entrevistador se pronunciou em relação às duas candidatas presentes dizendo que seria difícil elas conseguirem a vaga porque existiam poucas mulheres na empresa e eles não tinham o perfil de contratar mulheres para atuar (pois é, ele disse isso), e que era bastante complicado para as mulheres trabalharem lá por causa do cargo (nem preciso explicar o quão machista e sexista isso foi, né?), e que pelo fato de ter muito “peão”, pessoas com baixa escolaridade, esses trabalhadores não aceitavam bem mulheres na empresa e não respeitavam.
Agora eu me pergunto: como uma empresa de grande porte com anos de mercado se sujeita a um papel desses? Como ela permite que um entrevistador se posicione dessa forma tão machista com as entrevistadas? Como uma empresa que quer liderar um mercado permite que trabalhadores preconceituosos ditem suas políticas organizacionais?
Depois disso tudo, eu só posso chegar a uma conclusão: a empresa não simplesmente compactua com tudo isso, como também abraça essa ideia retrógrada como sua política organizacional, como perfil, como atitude dentro do mercado. Isso é um absurdo, é algo vergonhoso, algo que deveria fazer essa empresa ser punida.
Infelizmente, eu não posso fazer uma denúncia formal porque não aconteceu comigo e eu não estava nem ao menos presente, então faço esta denúncia aqui através do blog de Lola para mostrar a todos como uma empresa vem agindo conosco, mulheres da área de Exatas, nos menosprezando e nos colocando em uma situação de opressão.
Ai, que horror... Que eu saiba é proibido delimitar vaga de emprego por gênero. Mas aí, até a gente conseguir provar, né? É por isso que as leis precisam ser mais claras. Fico muito chateada por ver coisas assim. :(
ResponderExcluirDenúncia sem o nome da empresa não é denúncia...
ResponderExcluirDivulga isso, fala o nome da empresa pô! Faça os administradores da mesma se retratarem publicamente.
ResponderExcluirDiz o nome da empresa aí. No que pudermos, boicotamos!
ResponderExcluirVPS
Patty, tem uma lei mesmo que proiba isso? Nem sabia, pois eu já vi muitas vagas, tanto para estágio como para emprego em minha área, ~frisando~ que era uma vaga masculina (engenharia civil, portanto, a maioria dessas vagas seriam pra acompanhamento de obras, etc..) . E meu namorado, que é fotógrafo, acontece o oposto. Muitas vagas apareciam com um ''FEMININO'' antes de qualquer outra coisa =[
ResponderExcluirprimeiro: essa mulher como toda mulher, é escrava de aprovação social. ela quer se enturmar, quer ser aprovada etc isso não é característica de humanos superiores. a vida é individualismo acima de tudo
ResponderExcluirsegundo: ela nem sequer é formada ainda e parece que ta longe de se formar, será que ela ter conhecimento mesmo pra trabalhar numa fabrica? esses estagios de engenharia de pessoas que tão nos primerios períodos não fazem sentido. eu ja cursei um pouco de engenharias mas hoje em dia curso matemática, eu sei como é mais ou menos os primerios perídos de engenharia.
Realmente horrível. Mas, hoje em dia, já é possível tentar uma ação judicial contra esse tipo de postura. Digo hoje em dia porque é recente (de algumas décadas pra cá...) a ideia de que os direitos fundamentais, previstos na Constituição Federal, podem ser opostos não apenas pelo particular contra o Estado, mas, também, ser invocados de um particular contra o outro. Muitos dos direitos fundamentais foram concebidos para ser direitos de resistência das pessoas contra o Estado. Apenas recentemente é que os tribunais vêm admitindo, inclusive o Supremo Tribunal Federal (STF), que os particulares também podem invocar e exigir o respeito a esses direitos também entre si. As candidatas rejeitadas podem invocar direitos como dignidade da pessoa humana, igualdade e proibição de discriminação por gênero contra essa empresa. O problema é a prova. É preciso provar pelo menos que a rejeição ocorreu, tendo por motivo o sexo das candidatas. Não faz muito tempo vi um Globo Repórter falando sobre as conquistas das mulheres no mercado de trabalho. Uma das mulheres que são mostradas como exemplo é uma mestre de obras. A reportagem diz que ela é muito respeitada pelos peões e realiza um trabalho melhor do que o de muitos homens, por ela ser mais perfeccionista (percebo que as mulheres são mais perfeccionistas do que os homens em muitas coisas...) e dedicada do que muitos homens. A empresa que rejeitou mulheres está sendo preconceituosa não apenas com as mulheres que rejeitou, como também com seus "peões". Competência não tem sexo. E os "peões", apesar de homens e machistas, têm também plenos condições de perceber isso. Essa empresa está sendo extremamente burra, por descartar, de pronto, profissionais que podem ser excelentes, apenas por não serem homens. Informações sobre o Globo Repórter que vi podem ser vistas aqui: http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2012/12/mulheres-encontram-forca-e-desafiam-preconceitos-para-realizar-seus-sonhos.html .
ResponderExcluirEsse tipo de situação não me surpreende, embora me irrite demais. Uma vez fui eu e a minha prima numa entrevista de emprego para telefonista de uma clinica dentária renomada e o responsável pela empresa realizou pessoalmente a entrevista, num certo momento uma das mulheres que estavam no local (só havia mulheres, certa de 15 no total) se levantou e desistiu da entrevista, este senhor soltou a seguinte frase para as restantes de nós "Uma pena. Ela podia ter conseguido dessa vaga! ela é muito bonita!" e continuou na mesma linha falando sobre aparência (da mulher, de suas funcionárias) e de como uma mulher devia parecer, para melhorar ainda comentou que queria uma telefonista que honrasse seus "compromissos" e que não fizesse drama quando estivesse nos seus períodos menstruais (aqui ele estava se referindo as CÓLICAS que as mulheres tem nessa fase e que para ele não passam de puro charminho), a clinica dentária era num bairro privilegiado e bastante conhecida, foi uma das piores entrevistas que fomos e graças a Deus fomos embora bem rápido, na época éramos bem jovens e estávamos procurando o 1º emprego, ainda não conhecia o blog da Lola mas já sabia que aquela m* não estava certa. Ficou óbvio que aquele tipo não procurava só uma funcionária, mas alguém que ele também pudesse ficar assediando.
ResponderExcluirUma realidade assustadora, principalmente na área de engenharia. Uma grande amiga minha é engenheira eletricista e trabalha numa determinada empresa como única mulher no setor dela (se pá, na empresa inteira). Ela já disse várias vezes que o chefe não contrata outra mulher porque pra ele (e pro resto da equipe)uma só já é demais, inclusive recusando estagiárias com currículo mais adequado e mais bem preparadas em favor de um homem, muitas vezes não tão bom.
ResponderExcluirClaro, pelo que entendo, isso fica meio velado por lá. Não é dito com todas as letras. Uma burrice que acaba fodendo é com a própria empresa, aliás.
Trabalhei em uma grande mineradora por alguns anos (sou administradora) e esta empresa nunca contratava mulheres para atuarem em algumas areas, principalmente se fossem em cidades remotas. Infelizmente fazia sentido na epoca. Escutavamos casos horriveis de estupro e assaltos e a empresa nao queria correr o risco de enviar uma mulher pra la e acabar acontecendo algo de errado. Claro que eh errado negar uma vaga a uma candidata qualificada apenas por ser mulher, mas tambem acho que depende muito do local onde a pessoa vai trabalhar.
ResponderExcluirMaria Lia.
Gente, a Beatriz tinha colocado o nome da empresa. Eu que pedi pra tirar porque, como não há provas, como não há sequer os nomes das mulheres entrevistadas, e como essa discriminação aconteceu com elas, não comigo ou com a Beatriz, a empresa poderia processar o blog. Seria diferente se as mulheres discriminadas tivessem feito uma denúncia formal, e aí o guest post falasse desta denúncia.
ResponderExcluirEu preciso me precaver minimamente, não acham?
E, mon dieu, quanta besteira falou o Deadhammer, hein?
Isso é mais comum do que se imagina, na epoca que estava na facu (sou formada em sistemas de informação) eu ia fazer um estágio na minha propria facu e não me aceitaram pq eu era MULHER. Eu não vi essas palavras mas ficou subtendido que não me aceitaram por causa disso. Hoje faço mestrado em computação em uma outra universidade e mesmo assim preconceito por ser mulher impera, já escutei piadas do tipo: deixa ela fazer o mais fácil. Como se eu sendo mulher não tenho capacidade de aprender como os homens. É triste essa nossa sociedade machista.
ResponderExcluirNossa, que horrível, então ao invés de resolver o preconceito e desrespeito de seus funcionários eles compactuam.Se esses "peões" então resolvessem que não precisam ter respeito uns pelos outros ou pelos superiores eles simplesmente aceitariam? Duvido muito. Acredito que as amigas dessa moça deviam denunciar sim, essa empresa precisa ver que há conseqüência.
ResponderExcluirLola, agora algo que sei que é super off-topic, mas queria divulgar uma coisa que me alegrou muito esses dias, parece que está havendo uma campanha que está juntando várias empresas de brinquedos para que não mais se fabrique brinquedos limitados por gênero, o nome da campanha é Let Toys Be Toys, tem no twitter, infelizmente estou meio sem tempo para procurar informações, mas acho que seria interessante você dar uma olhada, finalmente um passo a frente, pelo menos nos EUA.
Gostaria demais de saber o nome dessa empresa, seria bom expor o nome dela.
ResponderExcluirInfelizmente eu conheço essa realidade. Sou engenheira agronoma, e também na minha área existem muitas empresas que simplesmente não contratam mulheres, outras que preterem candidatas em favor de homens e ainda outras que só contratam para postos em que podem "exibir" a mulher em feiras e etc. O que não faz sentido, uma vez que na maior parte dos casos, o trabalho como engenheiro agronomo não exige uma força gigantesca e etc. É claro que temos que ficar no sol, fazemos força as vezes, lidamos com bichos e etc, mas isso qualquer um, de qualquer genero pode fazer; além de outras áreas de pesquisa e venda, que realmente não exigem nenhuma capacidade que mulheres não tem. Cansei de saber historias de amigas que não conseguiram colocação por serem mulheres, e esse preconceito me deixa extremamente irritada.
ResponderExcluirClaro que vc pode denunciar. Vá até a procuradoria do trabalho - ministério públido do trabalho - na sua cidade ou no mais próximo, ou entre no site deles e faça a denúncia online mesmo. Normalmente eles pedem todos os dados do denunciante, mas vc pode pedir q essses dados sejam sigilosos, como se fosse uma denúncia anônima.
ResponderExcluirSe não der em nada, pelo menos a empresa vai ser um pouco incomodada. A procuradoria do trabalho pode multar, fazer um termo de ajustamento de conduta, ou ajuizar uma ação civil pública.
Não importa se não foi especificamente com vc, o ministério público do trabalho se envolve em questões de cunho coletivo. E essa conduta da empresa é discriminação de gênero, vedado por lei.
Faça valer os nossos direitos. Recentemente houve concurso público paraa ter mais servidores no ministério público do trabalho só para lidar com esse tipo de problema.
Por favor, faça isso!
Boa sorte, beijos!
Patty kirshe, é sim proibido determinar vagas por gênero, mesmo na construção civil (que é considerado um trabalho pesado). Como eu disse antes, essa conduta da empresa é altamente ilegal, e a denunciante não precisa provar, pois o próprio ministério público do trabalho investiga esse tipo de coisa, fazendo com que a empresa se comprometa a não repetir essa atitude, sob pena de multa. Se não é totalmente eficaz, pelo menos incomoda bastante e mostra pra empresa que a sociedade democrática não compactua com machismo.
ResponderExcluirBeijos.
Anônimo(a) 12h17:
ResponderExcluirOlha, eu não sei qual a lei, mas sei que podemos e devemos denunciar para o Ministério do Trabalho sempre que encontramos vagas restringindo gênero. Já denunciei, inclusive. Eu tenho uma colega que sempre divulga isso no Twitter e vive interpelando empresas quando seus anúncios estão publicados na net. A gente sempre deve olhar a questão de gênero como se fosse qualquer outro tipo de discriminação. Por exemplo, se uma empresa restringisse as vagas para pessoas brancas ou heterossexuais, não seria um escândalo? Então, restringir por gênero também é. ;)
rixa nao é com x?
ResponderExcluireloisa.
Beatriz Silva estuda onde? Se ela existe mesmo, por que não fala qual a faculdade dela? Se ela queria ficar anônima, por que então falou o nome completo dela? Tá muitíssimo estranho, parece uma personagem.
ResponderExcluirPra mim, é só mais uma história que a Lola inventou pra alimentar o ódio nas pessoas (homens e mulheres).
Além do mais, será que vocês nunca pararam pra pensar que o contrário também ocorre e na mesma medida? Gente, vamos odiar um pouco menos.
Eu devo estar perdendo tempo, porque as pessoas desses tipos de grupos estão sempre cegas pelo ódio. Além do que, a Lola não vai aprovar este comentário, ela não aprova comentários potencialmente subversivos, já percebi isso.
vi esse video hoje e tem tudo a ver com o assunto(em ingles):
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=FEeTLopLkEo
Faço Engenharia e, me sinto sim discriminada por ser mulher. E, por incrível que pareça não foi na fabrica onde permaneci um ano - e, na entrevista meu gestor na época me perguntou o que eu acharia, como mulher, de trabalhar numa area masculina, que eu poderia ouvir coisas que eu não gostaria e que eu devia estar preparada para isso - fui contratada e nunca ouvi uma gracinha sequer de nenhum operador de maquina, muito pelo contrario, sempre fui tratada como IGUAL, nunca me deram moleza, nem mesmo pra carregar peso, e isso para mim, nunca foi ruim, muito pelo contrário, sempre fui tratada e ouvida com muito respeito.
ResponderExcluirMas foi eu subir para a area administrativa, o assédio apareceu, inclusive de gestores, que não entendem que, ser simpática não é um convite a absolutamente nada. Minha remuneração apesar de eu ter mais anos de casa, também é menor, assim como algumas funções que são me atribuídas porque sou "mulher" e devo ser mais "organizada" que todo o resto do setor que é masculino. Não vejo a hora de me formar e voltar para a área fabril, que sinto muita falta.
Fica o apelo as mulheres que fazem engenharia e tem "medo" de "peão" e operador de máquina: não tenham receio, não julguem pela aparência, eles respeitam muito mais as mulheres que muito gestor de escritório.
Gente! Adorei o comentário "subversivo" do Maurício Moreno. Incrível. Ele descobriu tudo! Nós todxs aqui nesse "fórum", nos guest post, as mulheres e homossexuais e negrxs e transexuais que aparecemos nos jornais "vítimas"de violência, discriminação, tortura e falta de oportunidade... Nós não existimos. Somos todxs invenções da Lola, essa maldita.
ResponderExcluirSerá que a Lola existe?
Será que ela não é uma inveção também, de um grupo de feminazis trans negras lésbicas cadeirantes que visa dominar o mundo numa ditadura gay-vegetariana?
Cara, fico feliz cada vez que vejo alguém subvertendo assim!
Mas, eu, enquanto criação da criação fico me perguntando:
Será que Maurício Moreno existe?
Um comentário assim, exdrúxulo, com um nome desses.. tipo M&M não é marca de chocolate? Sei lá. Parece outra invenção da Lola... digo, das feminazis lesbicas cadeirantes, para fingir que há uma oposição à página.
duas coisas:
ResponderExcluir1) Fui estagiária da manutenção por dois anos numa fábrica com uma equipe de 40 homens.
Eles sempre me respeitaram muito!!!! Mais do que no ambiente acadêmico, inclusive. Foi uma experiência excelente. Acho que o comportamento da equipe estava muito ligada ao do gerente de manutenção que me deu um voto de confiança e me contratou.
Então sim, o machismo dos funcionários é em grande parte reflexo da estruturação e tolerância da empresa com esse comportamento.
2) Tem várias vagas na nossa área (eng. mecânica) que já coloca na descrição da vaga que não aceita mulheres. Fico uma arara com isso e já pensei várias vezes em entrar em contato só pra descascar a empresa.
E se for politica da empresa? Agora o cara é obrigado a contratar mulher? Vocês querem colocar uma arma na cabeça dos empregadores e impor quem eles devem contratar. E tudo para satisfazer seus caprichos.
ResponderExcluirA ALCOA ganhou a eleição de melhor lugar pra MULHER trabalhar.
ResponderExcluirÉ uma empresa na área de mineração e alumínio, que é 'naturalmente' mais masculina.
Mas eles exigem que o RH selecione 50% de candidatas mulheres pra entrevista, e que entre dois CV´s iguais, a preferência seja da mulher, pq a fábrica já tem muito mais homem trabalhando e a meta deles é reduzir a desigualdade.
Eles enviam suas engenheiras para dar palestras nas escolas, para estimular as meninas a fazerem vestibular nessa área, e se alguma aluna passar em 1º lugar no vestibular, eles oferecem curso de inglês gratuito pra elas.
Eles disponibilizam opção de licença maternidade mais extensa e salas de amamentação. Além de que as mulheres tem as mesmas possibilidades de serem promovidas.
Eles tem políticas de inclusão para deficientes e outras minorias também. Achei muito legal!!!
Maurício Moreno
ResponderExcluirVá até a universidade mais próxima da sua casa com um curso de engenharia mecânica e converse com a PRIMEIRA aluna que você encontrar. Ela será uma Beatriz Silva, e te contará a mesma história, sem tirar nem por.
A Lola não precisa inventar esse tipo de coisa, pq ele acontece o tempo todo em qualquer lugar.
Se gente sem noção como você não pudesse afetar minha vida profissional ou infernizar minha vida na internet, eu divulgaria meu nome completo aqui, mas essa história poderia perfeitamente ser minha.
Nos dias de outrora, dizer que um homem estava discriminando significava estar-lhe prestando um grande elogio. Significava dizer que ele tinha gosto: ele sabia distinguir entre o ruim, o medíocre, o bom e o excelente. Sua capacidade de fazer distinções requintadas permitia-o viver uma vida melhor do que em outros contextos.
ResponderExcluirHoje, na era do politicamente correto, discriminação implica ódio racial ou sexual. Quem discrimina está, segundo o senso comum, evocando o linchamento de inocentes, o enforcamento de negros que não cometeram crime nenhum, e, no extremo, um retorno à escravidão ou algo como o Auschwitz.
É um direito básico de indivíduos terem a liberdade para demonstrar exatamente quais são suas preferências. Trata-se de um elemento básico dos direitos de propriedade. Se os indivíduos não tiverem esse direito, então um importante elemento da liberdade está irremediavelmente perdido. É mais do que óbvio que qualquer ato de discriminação da parte de indivíduos — porém, é claro, não da parte do estado — é um direito nato, pois trata-se do direito à liberdade.
Quem discorda disso, por consequência lógica, teria de, por exemplo, impor a bissexualidade para todos. A bissexualidade coerciva é a implicação lógica de qualquer movimento antidiscriminação. Ora, homens heterossexuais desprezivelmente discriminam nada menos que metade da raça humana como indigna de ser sua parceira de cama/sexo/casamento: ou seja, todos os outros homens. Tampouco podem as mulheres heterossexuais alegar inocência frente a essa terrível acusação; elas, também, repudiam metade dos seres humanos nesse aspecto. E quanto aos homossexuais masculinos? Podem eles rechaçar essa acusação mortal? Não, eles também se recusam a ter qualquer coisa com todas as fêmeas nesse contexto. Similarmente, as fêmeas homossexuais, lésbicas também evitam manter relações amorosas com qualquer tipo de homem — de novo, metade da raça humana. Portanto, os bissexuais, e somente os bissexuais, estão livres de tal acusação. Somente eles são totalmente inocentes de incorrer em qualquer discriminação desse tipo. Eles são as únicas pessoas decentes em todo o espectro sexual; apenas eles se abstêm de incorrer em prática tão abjeta. (Vamos aqui desconsiderar o fato de que bissexuais também fazem comparações individuais baseadas em beleza, idade, senso de humor etc.) Logo, se nós realmente nos opomos à discriminação de questões referentes ao amor, então todos nós temos de abraçar a bissexualidade. Pois, se não o fizermos voluntariamente, a implicação lógica é que devemos ser forçados a fazê-lo. Afinal, recusar-se a aceitar essa conclusão significa aprovar não apenas tacitamente, mas também ativamente, práticas discriminatórias — certamente uma das piores coisas dentro do arsenal do politicamente correto.
Walter Block
Beatriz Silva, prepare-se pq sua luta vai ser grande.
ResponderExcluirMinha filha escolheu a mesma carreira que vc, e foi com muitos sacrifícios que ela esta se impondo no mercado de trabalho dela.
As empresas não estão preparadas para a massa de mulheres que estão entrando nessa área, creio que muito em função do que vc esta denunciando aqui nesse post "Machismo".
Minha filha viaja muito a trabalho e vai para vários países, e em muitos lugares, nem mesmo banheiros femininos existem, a grande maioria ainda é de homens, e ela tem enfrentado preconceitos e até atitudes francamente hostis muitas vezes.
É um absurdo o que vc relatou, mas espero que vc consiga seu espaço, mas já prevejo que terá de lutar muito por ele.
Minha filha muitas vezes brinca dizendo que na empresa em que ela trabalha, ela sente as vezes que esta ali pra cumprir uma COTA, que ela foi contratada, apesar de todas as qualificações que ela tem, para passar a imagem da empresa liberal, que aceita a presença feminina, mas outras mulheres na área dela são raríssimas.
Precisamos achar meios de denunciar todas as empresas que se fecham a presença da mulher em seus quadros, espero que essas amigas suas consigam denunciar o que ocorreu com elas, pois essas desculpas não passam de um estratagema para continuar impondo o machismo nas corporações.
Lola, sinceramente, pare de criar esses personagens. Dá pra perceber que o tal M&M , o Walter Block e o Leandro são todos criações suas. Obvio que gente assim não existe. Só personagem mesmo! Pare de inventar personagens do contra, ok? Ou faça melhor trabalho. Esses aí são absolutamente Inverossiveis.
ResponderExcluir#prontofalei
:P
Ha ha, eu sei que é difícil de acreditar, Dona Coisa, mas eu não tenho criatividade suficiente pra inventar gente do calibre do meu troll mascubertário de estimação, o Leandro, ou esse Mauricio, ou esse Walter Block. Adoraria crer que caras assim não existem, que são todos figmentos da minha imaginação maléfica, mas, infelizmente, que los hay, los hay.
ResponderExcluirEles são divertidos, não? O Leandro vociferando: "E se for política da empresa não querer contratar mulheres?! Quequié? Não pode?!", ha ha ha, ignorando que existem leis. O Mauricio achando que a Beatriz Silva não existe, sendo que, convenhamos, Beatriz Silva, aluna de Engenharia Mecânica numa universidade particular em Salvador, não devem existir muitas. E o Walter Block... bom, confesso que não li o que o sujeito escreveu. Era algo sobre como é legal um homem discriminar, por que diabos queremos acabar com isso?! Ahauauauauauahahaua.
Eu não ganho nada com o blog (a menos que vcs comprem uns livrinhos - ver o outro post de hoje), mas pelo menos me divirto.
Walter Block não existe? Só quem é foi mal informado para dizer que Walter Block, um notório economista libertário americano, não existe. Ele nasceu em Brooklyn, em Nova York. Obteve sua licenciatura em filosofia no Brooklyn College. Hoje, ele ocupa a presidência de cátedra Harold E. Wirth de economia na Universidade Loyola, em Nova Orleans.
ResponderExcluirEste texto comentário do Walter Block publicado aqui não foi inventado. O texto original foi publicado em:
http://www.lewrockwell.com/2011/01/walter-block/the-case-for-discrimination/
Foi traduzido pelo Instituto Mises Brasil.
Agora, vai dizer que isso é fake da Lola? Acorde, estes malucos realmente existem. Pessoas com mentalidade retrógrada infelizmente existem. Por isso o mundo é cheio de discriminação e preconceito.
Ih, Lola, nem lê não... Ele confunde discriminação com preferência sexual e coisas assim.
ResponderExcluirE só para acrescentar mais uma informação: este reaça do Walter Block, até publicou um livro fazendo apologia à discriminação. E agora? Vão dizer que o livro do Walter Block também é um fake da Lola? Fazer o que? Infezlimente reaças assim existem.
ResponderExcluireu não emprego mulheres de jeito nenhum,já tive uma péssima experiência.
ResponderExcluiras funcionárias que eu contratei gostavam mais de fofocar do que de trabalhar,uma delas se achava uma deusa e passava mais tempo se exibindo para os homens do que trabalhando de verdade.
usavam a desculpa da menstruação para fazer corpo mole,eu não passo por isso mas que eu saiba menstruar não é doença e existem remédios para tomar nesse período.
não contrato mesmo,o negócio é meu e eu tenho direito de contratar quem eu achar adequado.
Só falta agora dizerem que o Marcelo também é fake da Lola
ResponderExcluirMarcelo, vc não tem não esse direito. Há leis trabalhistas que coibem discriminação de gênero, por mais pequena ou insignificante que esta empresa seja. Por favor, dê o cnpj da sua empresa para que possamos fazer uma denúncia no ministério público do trabalho. Gracias
ResponderExcluirExiste mesmo essa ideia preconceituosa que pessoas que tem menos escolaridade ou baixa renda são mais machistas, sexistas, desrespeitosas.
ResponderExcluirMas a realidade é que está cheio de gente diplomada, engravata, que é preconceituosa e machista, tal como o cara dessa entrevista de emprego e os colegas da autora.
Já vi muito cara que tem serviço de "peão" que é mais esclarecido que certos coxinhas que vemos por aí.
Como mascus escrevem besteiras... Eles se dão conta disso ou acham que estão abafando e convencendo alguém?
ResponderExcluirCredo.
Bruna, o Marcelo tem esse direito. A empresa é dele e ele contrata quem ele quiser. Se o Marcelo não quer contratar mulher para trabalhar na sua empresa (por qualquer motivo que seja), você quer obrigá-lo a contratar. Você quer colocar uma arma na cabeça do cara para obrigá-lo a contratar quem você quer. E tudo para satisfazer um capricho seu. O que vocês não conseguem entender é que deixar de contratar alguém não representa agressão alguma. É tão legítimo quanto não querer se relacionar sexualmente com alguma pessoa por qualquer que seja o motivo (aí entra a analogia do Walter Block). Isso é o básico do básico, mas autoritárias como você, cegadas pelo ímpeto de querer controlar a vida das pessoas, jamais entenderá isso.
ResponderExcluirNo mais, se a mulher é competente e bem qualificada, quem estará perdendo é o discriminador, e ganha a concorrência. Para quem é competente, não faltará emprego. Então, se a autora do guest post for competente e qualificada, não precisa se preocupar, pois mesmo sendo mulher e negra, não faltará oferta de empregos pra ela, e os racistas e misóginos que a discriminarem, estarão perdendo dinheiro.
Marcelo, acho que é uma coisa muito nada a vê (eufemismo) generalizar. Se você fosse colocado no mesmo saco que muitos homens idiotas, você não iria gostar. Se as suas funcionárias se comportaram assim, talvez vc não tenha sido apto para julgar na hora de entrevista o perfil delas. Esse negócio de "não contrato/não faço mais/não namoro" ou seja o que for por causa de poucos, é muito... Desistente.
ResponderExcluir“Esse negócio de "não contrato/não faço mais/não namoro" ou seja o que for por causa de poucos, é muito... Desistente.”
ResponderExcluir- E se eu não quiser namorar ninguém? Vai me obrigar? Agora querem impor o namoro. Era só o que faltava!
Eu tenho tanta vontade de saber como são esses mascus pessoalmente, queria muito ver se teriam tamanha coragem de falar esses preconceitos absurdos na cara de alguém.
ResponderExcluirSerá que o Marcelo já teve alguma namorada que fez corpo mole por causa da TPM e passou a namorar só com homens?
ResponderExcluirSerá que o Marcelo já teve alguma namorada que fez corpo mole por causa da TPM e passou a namorar só com homens?
ResponderExcluiré,vindo de um blog feminista q diz respeitar as diferenças,querendo me ofender duvidando da minha sexualidade... patético.
tenho todo o direito sim,a empresa é minha e faço o que bem entender.
Marcelo, por favor, leia a lei, estude um pouco, para o seu próprio bem.
ResponderExcluirQualquer empregador tem o poder de escolher quem vai trabalhar pra ele, caso o empregado também queira. O que não pode é de cara já não contratar simplesmente por ser mulher (ou negros, ou gordos, ou homossexuais etc), e ainda por cima sair espalhando essa opção por aí: a empresa é minha e mulher não trabalha aqui. Isso é claramente discriminação. Desde a CF/88 há o princípio da função social da propriedade, tenta fazer uma analogia bem simples, ok?!
A lei? Ah, claro. Vc tá falando da mesma lei que encarece a mão-de-obra feminina e desestimula a contratação de mulheres, né? Tem mais um motivo para discriminar mulheres: a mão-de-obra feminina é mais cara e menos produtiva que a masculina devido às leis trabalhistas. Sabe aqueles benefícios e encargos previstos na lei? Lei de licença-maternidade (e que se não me engano aumentaram para seis meses), aposentadoria mais cedo. Tudo isso torna a mão-de-obra feminina menos produtiva e mais cara, fazendo assim comq ue os empregadores prefiram homens. Então, se os empregadores não querem contratar mulheres, isso é culpa das leis trabalhistas que aumentam os custos da mão-de-obra feminina.
ResponderExcluir
ResponderExcluiresse tal de marcelo não sabe selecionar funcionários e põe a culpa da sua incapacidade na conta dos funcionários que contrata? ele monta uma péssima equipe e a culpa é da equipe? hilário!!!
além de não saber contratar, também deve ser péssimo líder de equipe, incapaz de motivar e fazer o grupo trabalhar de forma coesa e produtiva. sem contar que as condições de trabalho devem ser péssimas.
basta determinar melhor o perfil do funcionário que a empresa precisa e montar um bom processo seletivo. e gerenciar melhor a equipe. mas, claro, é bem mais fácil culpar aquele que foi contratado pela incompetência de quem contrata e gerencia.
e novamente essa pataquada do walter block? putz. eu já refutei essa história de confundir discriminação = repúdio, com discriminação = distinção num outro post aqui na Lola. mas essa galera não cansa de repetir bobagem. afff....
esse tal de block quer mesmo nos convencer de que repudiar é a mesma coisa de distinguir/preferir. ele pretende colocar no mesmo balaio o heterossexual que tem interesse romântico/sexual por alguém do sexo oposto, com as pessoas que atribuem juízo de valor (pessoas que julgam caráter e capacidade) a características como tonalidade da pele, orientação sexual, gênero ou religião.
a desonestidade desse block é inacreditável. e essa história ridícula de impor-se a bissexualidade?
e o leandro com a ladainha das armas apontadas pra cabeça? nossa, quando eu leio esse negócio já me embrulha o estômago.
pro leandro, a arma que fica apontada pra cabeça da mulher mostrando a ela "qual é o seu lugar" não importa. quando ele vem aqui diariamente apontar armas nas nossas cabeças, tudo bem. mas, contestar qualquer uma dessas armas é um absurdo.
ser impedida de trabalhar num lugar, não porque a pessoa não tenha qualificação, mas porque pode ser agredida sexualmente não é motivo pra se questionar a sociedade.
julgar uma pessoa a priori e apenas em função de gênero, tonalidade da pele, orientação sexual e origem é um direito individual.
discutir como isso tudo é bobagem e não faz sentido, é apontar armas na cabeça. ah tá!
concordo com Dona coisa. essas figuras só podem ser invenção da Lola pra divertir a galera que frequenta o blog.
ResponderExcluiranon 18:40
conhecemos bem o walter block. "ele" costuma postar esse mesmo comentário de tempos em tempos por aqui. conhecemos também o mises.
esses "libertários" que defendem a prisão do preconceito e da discriminação(=repúdio) são beeeem conhecidos.
Dona Coisa foi irônica!
entendeu?
ResponderExcluire marcelo,
a anon 23:27 não está duvidando da sua sexualidade, não. teria algum problema se você se relacionasse com homens? você tem preconceito com isso também?
e se você pensar, a pergunta é pertinente. ela quer saber se você tem preconceito com mulheres em outros setores da sua vida ou se você só discrimina mulheres que contrata para trabalhar na sua empresa.
normalmente mulheres são muito dedicadas ao trabalho. ou você paga muito mal ou as condições de trabalho são péssimas ou, como eu disse antes, você contrata e gerencia muito mal a equipe.
mas, eu entendo. é bem mais fácil responsabilizar as funcionárias do que admitir que é péssimo administrador.
Diz que contrata quem quer mimimi mas não dá CNPJ da empresa. Poser.
ResponderExcluirObrigada Cora, foi isso que eu quis que o Marcelo refletisse.
ResponderExcluirQue essa generalização dele é preconceituosa e discriminativa.. "uma vez eu contratei e bla bla bla, não contrato mais".
Pq muito provavelmente ele não emprega essa justificativa pra qualquer outro aspecto da vida ou da empresa dele.
Mas enxerga quem quer, né..
Cora, eu nunca apontei a arma na ninguém e nunca determinei o lugar da mulher. Vocês que apontam a arma estatal na cabeça dos taxpayers para obrigá-los a pagar pelas consequencias de seus atos. Vocês que tem que parar de agir como patricinhas mimadas e assumir as responsabilidades de seus atos, e não obrigar os taxpayers a pagar conta pelos seus atos. Se a mulher quer transar sem engravidar e usar anticoncepcional, compre na farmácia, não fique querendo que o governo distribua anticoncepcionais e preservativos (até porque estas coisas não são caras). Se engravidar, então pague uma instituição para cuidar do filho ou crie você mesmo. Os taxpayers não precisam pagar pelas consequencias de seus atos.
ResponderExcluirCora, o arguemnto do Block é totalmente válido. No texto original, ele diz:
ResponderExcluir"É perfeitamente possível opor-se a esse argumento dizendo que leis contra a discriminação feita por agentes privados devem ser válidas apenas para empresas e negócios, e não para interações entre pessoas. Porém, por que somente para o comércio e não também para relações humanas? Certamente, se há algo como "o direito de não ser discriminado", então ele deve ser aplicado em todas as áreas da existência humana, e não apenas no mercado. Se nós temos o direito de não sermos assassinados, ou roubados — e nós realmente o temos —, então esse direito permeia todos os domínios da existência humana. Ser assassinado ou roubado dentro de sua casa é tão igualmente incorreto quanto o ser dentro de uma loja."
Marcelo: quem paga a licença maternidade e a aposentadoria é a Previdência Social e não o empregador.
ResponderExcluirNão é prejuízo para vc, até pq é difícil alguém ficar na mesma empresa por 30 anos. vc não deve ter nenhum funcionário com todo esse tempo de casa, não é?
Abra a sua mente, respeite as leis e seja mais feliz!
Um abç, sem ressentimentos!
kkkkkk essa foi ótima cora,as funcionárias não trabalhavam direito e a culpa é minha... eu dava o mesmo tratamento aos funcionários homens e mulheres,eles cumpriam e cumprem suas obrigações,já elas deixavam muito a desejar,por que será?
ResponderExcluirnão tenho nada contra gays mas não adianta negar que o intuito foi ofender,sempre que um homem fala alguma coisa contra mulheres,se não está endeusando todas vocês,rapidamente tem a sexualidade contestada.
Anônima, quem falou em licença maternidadee fui eu. Agora, que grande revelação. Se você não dissesse não saberia: a licença-maternidade e a aposentadoria são pagas pela previdência, e não pelo empregador? Pior ainda, pois é o contribuinte que pága. Por isso que a previdência brasileira é deficitária. O que prova o que eu disse acima: os taxpayers que pagam a conta.
ResponderExcluirLeandro, Sou Mulher, Trabalho Desde MeUs 15 Anos,Ou Seja, Todo Mês é Descontado Uma Porcentagem Do Meu Salário Para O INSS (Assim Como De Todos O Trabalhadores). Agora, Não é Justo Que Eu Utilize Desse Dinheiro, Caso Fique Grávida, Afinal Eu Também Não Sou Uma TaxPayer? O Dinheiro Da Previdência Também Saí DO Bolso Das Mulheres. (Desculpe Pelas Letras Maiúsculas No Início Da Frase, Comentar Pelo Celular é Tenso)
ExcluirGente, conheço 3 lugares que não contratam mulheres.
ResponderExcluirUm é um restaurante de frutos do mar. Perguntei o porque pro dono e ele disse que mulheres não aguentam carregar os engradados de bebida.
Outro é uma locadora de filmes. O dono disse que mulher não aguenta carregar as pilhas de dvds e que não gosta de deixar mulher organizar a seção de filmes pornôs.
Outro é uma empresa de gerenciamento de risco (monitoramento, rastreamento, etc). O dono disse que não contrata mais mulheres, afirmando que mulher não se dá bem lá por causa dos horários da noite e da madrugada (os maridos reclamam) e que os outros empregados mexem muito com elas.
Isso é justo?
Fiquei MUITO p.uta quando descobri essas coisas. Cada babaca.
Verdade.
ResponderExcluirMe equivoquei. Quem escreveu besteira transpirando dcesinformação foi Leandro. Ele motivou o meu comentário, mas não se identifica como empresário. Motivo pelo qual a bola levantada nos conduz a uma informação óbvia e somente útil para pessoas como Marcelo, para entender que não, a mulher não é uma contratação mais cara.
O ônus não é seu, Marcelo. Vc só fica com o bônus, as habilidades de multitarefas, o detalhismo da mão de obra feminina, que se associa à qualidade e agilidade da entrega final. Mulher no projeto é garantia de menor índice de retrabalho, originando um maior lucro para o bolso do investidor.
O suposto ônus está com o governo. Incrível precisar argumentar utilizando o beabá administrativo e previdenciário.
Sua opção em não contratar mão-de-obra feminina equivale a rasgar dinheiro, mas enfim, talvez seja Marcelo um heteronômio de Eike, talvez esteja sobrando mesmo ao ponto de desperdiçar...
Boa essa confusão. Agora sim posso me vangloriar por ter feito a minha boa ação do dia. Alimentei dois trolls carentes no blog da Lola, bem no horário de almoço!!! Bon Apetit!!
Ai esses mascus... Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirOlá Beatriz, já passei por uma situação muito parecida. Trabalho de vez em quando como uma intérprete numa empresa que frabrica plástico. Cerca dia fui ao escritório receber meu pagamento e o gerente comentou "É Carol, é difícil mesmo, o chefe não gosta muito que você faça o trabalho por causa dos "peões" que trabalham aqui, e você sendo mulher..." isso ele disse no sentido de que não me contrataria para fazer o serviço. Eu, muito indignada, rebati "Olha YYY, eu nunca me senti ofendida lá na fabrica, todos me respeitam muito não vejo fundamento nessa sua argumentação", ele deu de ombros e continuou a me chamar para o serviço. Agora você ve, devido ao machismo e falta de respeito de uns (coisa que nunca aconteceu, na verdade todos os funcionário me tratam muito bem, tão bem quanto seus amigos homens) eu ficaria impedida de trabalhar? Absurdo né.
ResponderExcluirOutra coisa, Leandro e Marcelo: a mulher que vai ter os seis meses de licença maternidade ou a aposentadoria aos 30 anos de trabalho, assim como os homens, paga imposto. Não está onerando vcs, e sim recebendo de volta do governo aquilo que já recolheu ao longo dos anos. Como acontece com vcs qdo precisam entrar em auxílio doença, ou na hora de se aposentar, não é???
ResponderExcluirtudo igual
Tudo igual não! Não se esqueça que mulher se aposenta 5 anos mais cedo.
ExcluirAliás...porque você num contrata um advogado para processar a previdência por conceder aposentadoria mais cedo para mulheres!? Isso é descriminação de gêneros, faça valer o "seu direito".
ExcluirIsso infelizmente é normal na área de exatas.
ResponderExcluirTrabalho com Desenvolvimento de Softwares e aqui na empresa só tem 4 mulheres(tirando o pessoal do RH, só mulheres) e uns 50 homens.
Pelo menos a maioria do pessoal não me trata de forma diferente, só uma vez que me senti desconfortável, estava em um projeto e no feedback no final o líder do projeto me falou que se surpreendeu com a minha capacidade, que ele não esperava tanto. Eu já tinha percebido que ele não botava muita fé em mim. Fiquei com medo de perguntar se era por causa da minha cara ou se era porque eu era menina, nenhuma das duas resposta ia me agradar.
Tudo igual em que? O homem tem licença paternidade de seis meses? O homem e a mulher se aposentam com o mesmo tempo de contribuição? Se o feminismo fosse pró-igualdade já começariam lutando pela igualdade nos tratos de homens e mulheres na hora de aposentar, afinal a mulher se aposenta 5 anos mais cedo.
ResponderExcluirNo mais, a mulher paga impostos, e eu também pago, assim como a sociedade toda paga, e este o problema: todo o mundo paga a conta. Eu sugiro que a mulher assuma as suas responsabilidades.
S.
ResponderExcluirExistem faculdades e universidades, nas quais é possivel fazer terapia por um preço muito baixo. Pelo menos no meu estado tem... Os formandos de psicologia atendem em clínicas da própria instituição. Também existem alguns grupos de apoio a vítima de violência espalhadas pelo país.
Além disso talvez vc devesse pesquisar um pouco o nome do seu chefe na internet. Coloca o nome completo dele entre aspas e a palavra justiça na frente. Quem sabe ele já não foi denunciado por algo assim antes?
ResponderExcluirpois é, leandro. aqui tb ninguém nunca apontou arma pra cabeça de ninguém. nós debatemos, externamos pontos de vistas e combatemos preconceitos e discriminações. não há arma em cabeça nenhuma. e essa ladainha já cansou mesmo.
a sociedade é um grupo e grupos cooperam para a sobrevivência de todos. hj vc mais dá do que recebe. amanhã, vc mais recebe do q dá. é essa a lógica.
em grupos, não existe essa história de cada um por si de forma absoluta, como vc quer fazer crer. a história da humanidade está assentada nessa cooperação intragrupo e intergrupo. a barbárie só foi superada, justamente qdo os agrupamentos humanos mais populosos (qto mais gente, mais difícil administrar conflitos) organizaram um poder central responsável por aplicar a lei e as punições.
tds os primatas sociais sabem que não há sobrevivência sem cooperação. é evidente q existe comportamento egoísta, mas esse comportamento deve ser dosado. egoístas q ignoram completamente o bem-estar do grupo são severamente punidos. primatas, p. ex., não toleram desigualdade. em testes, já foi demonstrado inúmeras vezes, que primatas deixam de cooperar quando as condições entre dois parceiros é muito desigual (qdo a recompensa para um deles é muito maior, p. ex.). é claro q não adianta dizer isso pra vc, cego q está nessa utopia egoísta.
a mulher compra seu anticoncepcional, da mesma forma q o homem compra seu preservativo. métodos contraceptivos são distribuídos pra população carente e mais vulnerável, justamente com o intuito de se evitar gastos sociais mais elevados no futuro. vale a pena para todos investir em prevenção. vale a pena para todos investir em campanhas e em distribuição de anticoncepcionais (tanto hormonais, qto de barreira), evitando-se gastos muito maiores com educação de crianças, saúde e segurança no futuro, em função de uma sociedade desequilibrada.
isso é evidente, mesmo q vc não queira ver.
e culpar as mulheres por todos os problemas é muito cômodo. se os homens, esses seres tão superiores e racionais não querem ter filhos, não transem ou se previnam. simples assim. é muito mais seguro e mais prático usar preservativo do q usar métodos hormonais.
mas, é muito fácil jogar td a responsabilidade nas costas femininas, principalmente pq é a mulher que acaba sustentando e criando os filhos sozinha. eu, q sou de classe média, conheço inúmeros casos de mulheres q, mesmo com “parceiros”, assumem todas as responsabilidades financeiras e educacionais dos filhos.
se o homem quer transar sem engravidar, que compre e use preservativos.
ResponderExcluiro argumento de block não faz o menor sentido. é uma violência. é um atentado contra a dignidade da pessoa.
nós tds temos o direito de escolher nossos parceiros, usando critérios q são pessoais. e aí, a pessoa pode até ser preconceituosa, eliminado a priori pessoas com determinadas características.
mas daí a externar esse tipo de julgamento, se associar em grupos q discriminam, propor regras para q pessoas com determinadas características não possam fazer isso ou aquilo, é atingir, é atentar contra a dignidade humana diretamente.
se nós temos o direito de não sermos assassinados, tb temos o direito de não sermos impedidos de ir e vir apenas em função de características físicas, anatômicas ou de origem q são entendidas como erradas, inadequadas, como se a capacidade intelectual ou o caráter estivessem determinados por essas características. é esse o problema.
vc convida quem quiser pra sua casa. isso depende de afinidade.
agora, dizer q fulano não pode frequentar um lugar apenas por ser assim ou assado? dizer q vc não pode entrar numa loja pq o dono considera o tom de sua pele ou o lugar geográfico em que vc nasceu, um indicativo do seu pouco caráter, da sua desonestidade? isso é atentar contra a dignidade humana e por isso é errado.
block está errado. não é pq ele publica livros e tem artigos traduzidos e publicados no site do mises q ele está certo.
qto à retórica, é possível dourar qualquer argumento. a escravidão de um ser humano por outro já foi defendida com argumentos lindos e maravilhosos. é possível justificar qualquer vileza, escolhendo as palavras certas.
vc já viu como o islã justifica o uso da burca? é lindo. palavras bonitas, justificativas q parecem fazer sentido. e fariam, se mulheres sem burca não sofressem violências apenas por serem mulheres e estarem sem burca. a partir do momento em q se torna imposição q traz como consequência do seu não cumprimento, violência gratuita, não pode ser justificado. a argumentação está errada e deve ser combatida.
a defesa da discriminação tem como consequência violência gratuita. não pode ser justificada, por maior q seja a ginástica retórica do desonesto q tenta convencer incautos.
ResponderExcluirleandro,
não entendo mesmo o seu problema com o feminino. vc é incapaz de entender qualquer questão relacionada com o feminino. é impressionante. e a sua má vontade com a mulher é tão grande (o seu desprezo e ódio), q te faz ignorar completamente a história. tenho certeza q vc deve ter, na família, inúmeros exemplos de mulheres que sempre trabalham e contribuíram economicamente com as despesas da casa, embora esse trabalho não fosse reconhecido por não ser externo.
a mulher sempre trabalhou. a de classe baixa, sempre, sempre. e trabalho externo, mau remunerado e sem reconhecimento social. a de classe média, desenvolvia trabalhos em casa (costura, bordado, culinária, venda de cosméticos e utensílios domésticos) e com a renda contribuía com as despesas da família, muitas vezes, com a maior parte. mas, como o trabalho não era externo, não gozava de nenhum direito trabalhista.
minha tia-avó sustentou durante muitos anos a casa costurando muito. mas sem nenhum benefício trabalhista, pois o trabalho não existia socialmente. aliás, ela trabalha com costura até hj. o marido, trabalhava mas a renda não era nem de longe suficiente para manter os filhos e a casa. quem teve mais reconhecimento social? ela que virava as noites na máquina de costura ou ele q saia cedo e voltava à tarde, como trabalhador com carteira assinada e direitos trabalhistas? o q eles conquistaram é visto como fruto do trabalho de quem? dele ou dela?
e assim aconteceu e acontece com inúmeras famílias.
então essa história de q mulher faz menos e recebe mais, é a maior mentira do mundo.
as regras de aposentadoria foram estabelecidas neste contexto. e podem mudar. a tendência, inclusive, é de isonomia. mas se não foi até agora, é porque o país ainda não é igualitário nas questões de gênero.
uma questão que é convenientemente ignora pelos mascus é q o investimento energético pessoal da mulher na reprodução é muito maior que o investimento do homem. na verdade, o investimento pessoal de qualquer fêmea é muito maior que o investimento pessoal de qualquer macho. isso não é posto na conta das atividades femininas.
a reprodução e a criação de crianças é de interesse de toda a sociedade. e exige um investimento pessoal muito maior da mulher que do homem. inda mais no barsil, em q o homem foge (sempre fugiu) das responsabilidades com a criação dos filhos.
qualquer aperto, e o homem simplesmente dá no pé. abandona mulher e filhos.
a licença maternidade é da criança. é uma conquista da criança. é importante para que as crianças se desenvolvam mais saudáveis e mais fortes.
a diferença entre os tempos de licença maternidade/paternidade no brasil é ainda resquício de uma sociedade q menospreza a infância e atribuí exclusivamente à mãe os cuidados com o bebê.
em qualquer país mais igualitário em termos de gênero e que valoriza a infância, existe a chamada licença parental que é dividida entre mãe e pai.
nos primeiro seis meses, a mulher precisa de maior tempo com o bebê, pois ele é alimentado exclusivamente com o leite materno. então, a licença de seis meses não é privilégio. é necessidade. e é importante para uma sociedade que valoriza seus cidadãos.
a mulher assume e sempre assumiu as suas responsabilidades. falta o homem fazê-lo sem esperneio.
o q ocorre no brasil, é q as mulheres facilitam muito a vida dos homens. criam os filhos sozinhas (mesmo qdo existe um “parceiro”), fazem td pelos parceiros e pelos filhos e a única coisa q recebem em troca é traição, menosprezo e violência simbólica, verbal e física.
os filhos estão cuidados e criados. o homem médio brasileiro só começa a olhar pra criança depois dos dois anos, qdo o guri já fala e é mais autônomo. mas ainda tá reclamando e esperneando, xingando as mulheres e dizendo q fazemos pouco.
td muito cômodo demais. tá passando da hora da mulher brasileira dar uma enquadrada nesses homens chorões e egoístas.
então, fofo, vai espernear lá nos espaços do seus amiguinhos e deixa a gente em paz, ok?
ResponderExcluire sim, marcelo.
vc deve ser um péssimo administrador.
não sabe contratar, não sabe treinar a equipe, não sabe liderar.
mas sabe despersonalizar a mulher, tratando-nos, não como indivíduos, mas como grupo.
não foram as mulheres que você contratou que não eram aptas pro trabalho (fruto de péssima seleção). são as mulheres (todas as que existem no mundo) que não são aptas para trabalharem na sua empresa maravilhosa.
duvido q vc tratasse as mulheres da mesma forma dos homens. só o seu preconceito já denuncia que o tratamento dispensado a elas deveria ser pior que o tratamento dispensado aos homens.
muito provavelmente, um mesmo ato praticado por elas e considerado terrível, devia ser relevado quando praticado por eles.
tua fala aqui já denuncia.
vc pode até achar q tratava igualmente. mas não o fazia. teu preconceito não deixa.
ResponderExcluire qto aos gays, marcelo, pense como quiser.
já esclareci a fala da anônima.
não quer entender? paciência.
"não entendo mesmo o seu problema com o feminino."
ResponderExcluirEu que pergunto: qual o problema de vocês com o feminino?
"tenho certeza q vc deve ter, na família, inúmeros exemplos de mulheres que sempre trabalham e contribuíram economicamente com as despesas da casa, embora esse trabalho não fosse reconhecido por não ser externo."
Meus avos eram colonos. Minhas avós ajudavam na roça, mas quem tinha que trabalhar até nos domingos da hora que o sol nascia até o fim da tarde eram meus avôs.
"a mulher sempre trabalhou. a de classe baixa, sempre, sempre. e trabalho externo, mau remunerado e sem reconhecimento social. a de classe média, desenvolvia trabalhos em casa (costura, bordado, culinária, venda de cosméticos e utensílios domésticos) e com a renda contribuía com as despesas da família, muitas vezes, com a maior parte. mas, como o trabalho não era externo, não gozava de nenhum direito trabalhista."
Claro. Se quiser sobreviver, vai ter que ajudar. Mas quem trabalhava que nem burro era o homem.
"minha tia-avó sustentou durante muitos anos a casa costurando muito. mas sem nenhum benefício trabalhista, pois o trabalho não existia socialmente. aliás, ela trabalha com costura até hj. o marido, trabalhava mas a renda não era nem de longe suficiente para manter os filhos e a casa. quem teve mais reconhecimento social? ela que virava as noites na máquina de costura ou ele q saia cedo e voltava à tarde, como trabalhador com carteira assinada e direitos trabalhistas? o q eles conquistaram é visto como fruto do trabalho de quem? dele ou dela?"
Explique melhor: no que ele trabalhava? No mais, vc está dizendo que seu avô não conseguia sustentar a família, mesmo trabalhando o dia todo, e sua tia-avó conseguia sustentar a família costurando... O dá entender que o rendimento de sua avó era maior do que o rendimento de seu avô...
"o argumento de block não faz o menor sentido. é uma violência."
ResponderExcluirO argumento do Block faz sentido sim. Aliás, eu estico mais: além da bissexualidade compulsória, eu diria que o poliamor compulsório é a implicação lógica de qualquer movimento antidiscriminação. Pois vc ñ pode discriminar ninguém no amor. Tem que ter relacionamento romântico/sexual com todos os grupos, raças, etnias, cor dos olhos e pessoas de todas as características da sociedade. Tem que ter relacionamento romântico/sexual compulsório com asiática(o), branca(o), negra(o), mestiça(o), índia(o), loira(o), ruiva(o) morena(o), gorda(o), magra(o), e ainda pessoas com olhos claros, olhos castanhos... Se vc deixar de se relacionar amorosamente com qualquer um destes grupos, vc já está discriminando e está "atentando contra a dignidade humana". Vai ter que ter pelo menos 1 de cada.
"é um atentado contra a dignidade da pessoa."
Atentado contra a dignidade humana é o que vocês querem implantar.
"nós tds temos o direito de escolher nossos parceiros, usando critérios q são pessoais. e aí, a pessoa pode até ser preconceituosa, eliminado a priori pessoas com determinadas características."
Concordo plenamente.
"mas daí a externar esse tipo de julgamento, se associar em grupos q discriminam, propor regras para q pessoas com determinadas características não possam fazer isso ou aquilo, é atingir, é atentar contra a dignidade humana diretamente."
Não é atentado contra a dignidade humana. Quer dizer que eu não posso impor regras nas minhas propriedades?
"se nós temos o direito de não sermos assassinados, tb temos o direito de não sermos impedidos de ir e vir apenas em função de características físicas, anatômicas ou de origem q são entendidas como erradas, inadequadas, como se a capacidade intelectual ou o caráter estivessem determinados por essas características. é esse o problema."
Este seu exemplo não tem nada a ver com o que está sendo discutido aqui. Impedir uma mulher de se locomover não é a mesma coisa do que não contratar mulheres. No primeiro caso, a liberdade da mulher foi violada, no segundo não. E é o segundo que sendo discutido aqui.
"vc convida quem quiser pra sua casa. isso depende de afinidade."
Ok. Concordo.
"agora, dizer q fulano não pode frequentar um lugar apenas por ser assim ou assado? dizer q vc não pode entrar numa loja pq o dono considera o tom de sua pele ou o lugar geográfico em que vc nasceu, um indicativo do seu pouco caráter, da sua desonestidade? isso é atentar contra a dignidade humana e por isso é errado."
A propriedade é do cara, ele deixa entrar quem quiser. Mas discriminar no mercado é pedir pra falir, ou no mínimo, para ser um empresário mediocre. Se o lojista discrimina pelo tom de pele, está perdendo dinheiro e quem ganha é a concorrência.
"qto à retórica, é possível dourar qualquer argumento. a escravidão de um ser humano por outro já foi defendida com argumentos lindos e maravilhosos. é possível justificar qualquer vileza, escolhendo as palavras certas."
Mas quem tá defendendo a escravidão aqui é você.
"a defesa da discriminação tem como consequência violência gratuita."
Justamente o contrário, a defesa da discriminação é a defesa de um direito básico do ser humano. É um direito básico de indivíduos terem a liberdade para demonstrar exatamente quais são suas preferências. Trata-se de um elemento básico dos direitos de propriedade. Se os indivíduos não tiverem esse direito, a conseqüência é a violência.
"em grupos, não existe essa história de cada um por si de forma absoluta, como vc quer fazer crer. a história da humanidade está assentada nessa cooperação intragrupo e intergrupo. a barbárie só foi superada, justamente qdo os agrupamentos humanos mais populosos (qto mais gente, mais difícil administrar conflitos) organizaram um poder central responsável por aplicar a lei e as punições."
ResponderExcluirNinguém nega que as entidades sociais influem na esfera da ação humana. Ninguém nega que países, estados, cidades, partidos, comunidades religiosas etc. são fatores reais que influenciam e determinam a ocorrência de eventos e a ação das pessoas. O Individualismo Metodológico não contesta, de forma alguma, a importância de tais coletivos; ele apenas considera que uma de suas principais tarefas é descrever e analisar o surgimento, o desaparecimento, as mudanças em suas estruturas e a maneira como funcionam estes coletivos. E ele faz isso por meio do único método capaz de resolver esta questão satisfatoriamente: entendendo que todas as ações são realizadas por indivíduos.
"a barbárie só foi superada, justamente qdo os agrupamentos humanos mais populosos (qto mais gente, mais difícil administrar conflitos) organizaram um poder central responsável por aplicar a lei e as punições."
Errado. A barbárie só foi superada com a instituição da propriedade privada e das trocas livres e voluntárias. Com o advento da propriedade privada na terra, a revolução neolítica foi feita e, a partir daí que o homem superou a Idade da Pedra.
Outro erro que vc comete: antes de existir um poder centralizado, como mostram os estudos antropológicas, nas sociedades tribais, já existiam costumes e regras, e já haviam punições para crimes como o assassinato.
"a mulher compra seu anticoncepcional, da mesma forma q o homem compra seu preservativo. métodos contraceptivos são distribuídos pra população carente e mais vulnerável, justamente com o intuito de se evitar gastos sociais mais elevados no futuro. vale a pena para todos investir em prevenção. vale a pena para todos investir em campanhas e em distribuição de anticoncepcionais (tanto hormonais, qto de barreira), evitando-se gastos muito maiores com educação de crianças, saúde e segurança no futuro, em função de uma sociedade desequilibrada."
É muito ridículo a sociedade toda pagar para alguém transar. Anticoncepcionais e preservativos são tão baratos que raramente alguém não tem dinheiro para comprar.
"e culpar as mulheres por todos os problemas é muito cômodo. se os homens, esses seres tão superiores e racionais não querem ter filhos, não transem ou se previnam. simples assim. é muito mais seguro e mais prático usar preservativo do q usar métodos hormonais.
mas, é muito fácil jogar td a responsabilidade nas costas femininas"
Não culpo as mulheres. Acho que todos devem assumir as responsabilidades pelos seus atos, independentemente de ser homem ou mulher.
"se o homem quer transar sem engravidar, que compre e use preservativos."
Exatamente. Que compre e use. Não precisa o governo distribuir. Até que enfim conseguiu entender.
Então.
ResponderExcluirNa minha cidade, teve um escritório que anunciou publicamente que só contrataria mulheres.
Sabem o que aconteceu?
Todo mundo aplaudiu.
Engraçado né?
Agora imaginem uma empresa anunciando que só contrata homens...
“Eu que pergunto: qual o problema de vocês com o feminino?”
ResponderExcluirEsperto, mas inútil a tentativa de imputar a mim (ou a nós) um problema q é seu. Se vc não é capaz ou não quer esclarecer, problema seu.
“Minhas avós ajudavam na roça, mas quem tinha que trabalhar até nos domingos da hora que o sol nascia até o fim da tarde eram meus avôs.”
Vc incorre no velho erro machista de não considerar o trabalho doméstico como trabalho.
Trabalho doméstico, inda mais no campo, é um trabalho que não tem fim. A mulher começa na lida antes das pessoas saírem para trabalhar e terminam o trabalho depois que todos foram se deitar.
Minha bisavó tb foi colona. Saia da cama antes de todos para preparar roupa e refeição para as crianças e os adultos q sairiam para a roça, passava o dia cuidando do pomar e da horta, da criação de porcos e aves (patos, perus, galinhas de diferentes variedades), cuidando da roupa (lavar, passar, costurar, consertar), da preparação dos alimentos (colher folhas e legumes, matar e limpar animais) e das conservas, principalmente carnes e frutas, preparação das refeições, debullhar trigo, descascar feijão, pilar arroz, limpar e torrar café, preparar as tinas para o banho dos que voltavam do trabalho, gestar, parir e educar crianças, controlar as crianças para que o homem pudesse, ao retornar à casa, descansar...
O trabalho doméstico é ininterrupto.
Mulheres sempre trabalharam e muito. Assim como os homens. Só q o trabalho masculino sempre foi reconhecido e valorizado, enqto o trabalho feminino, ao contrário, jamais foi reconhecido e é, ainda hoje, desvalorizado.
Tanto q mulher não tem direito à fadiga, não tem direito ao cansaço, não tem direito ao sossego, não tem direito ao lazer. Como a mulher não sai da casa para trabalhar e o seu trabalho não é remunerado, ele não é reconhecido como trabalho.
Qdo digo isso, vc entende q estou diminuindo o trabalho masculino. Entende como agressão à masculinidade. Por isso formula pensamentos assim
“Claro. Se quiser sobreviver, vai ter que ajudar. Mas quem trabalhava que nem burro era o homem.”
A mulher não “ajuda”. A mulher trabalha tanto quanto o homem para a manutenção da família. Acontece q os homens não precisam lembrar ninguém de q trabalharam e trabalham, pois o seu trabalho não é menosprezado. Então, qdo falamos do trabalho feminino, não desconsideramos o trabalho masculino, mas apenas damos voz à história feminina, tão ignorada pela sociedade (pelos homens e pelas próprias mulheres).
Não falei da minha avó. Falei da minha tia-avó (irmã da minha avó). E sim, durante muito tempo, a maior parte da renda da família vinha do trabalho de costura dela. Como meu tio-avô tinha trabalho com carteira assinada, seus ganhos eram fixos e não eram altos. Então, diante da necessidade, minha tia-avó pegava mais costuras e foi assim q conseguiram comprar casa, estudar os filhos e melhorar o padrão de vida da família. Só q ela tb cuidava da casa, educava os filhos, acompanhava as tarefas e mais tudo q é trabalho doméstico, trabalho de mulher. Então, muitas e muitas vezes, tinha q virar noites pra dar conta das encomendas e com isso bancava a maior parte das despesas da casa. E sem direitos trabalhistas, sem férias remuneradas, sem direito ao descanso semanal remunerado, sem direito à fadiga, ao cansaço, ao sossego, ao lazer, ao reconhecimento social.
Foi pensando nessas mulheres e na dupla jornada dessas mulheres (e não na ínfima fatia da população feminina q faz parte da elite), q as regras previdenciárias foram estabelecidas. Mulheres q sempre trabalharam com dupla jornada e q entravam no mercado formal de trabalho com mais idade, pois apenas depois dos filhos criados.
Então não há privilégio ou regalia, como vc supõe. E como eu disse, a tendência é de equiparação, especialmente com o aumento da expectativa de vida e com os avanços feministas, q tornam as relações familiares mais equânimes.
É claro q não adianta dizer nada disso pra vc, q ignora completamente a história da humanidade para tecer críticas ao feminino.
Só escrevo pela Lola.
ResponderExcluirO argumento de block não faz sentido. É violência. Fere a dignidade da pessoa. E a sua esticada é ainda mais ridícula.
Mas, sigamos, por um momento, o seu jenial (sic) raciocínio:
Eu me considero heterossexual. Assim, tenho interesse romântico/sexual por homens. Então, segundo o seu jênio, eu discrimino mulheres (acho q mulheres, apenas por serem mulheres, são incapazes, desonestas, de caráter duvidoso, criminosas. Isso é discriminar. É julgar o caráter e a capacidade de alguém apenas baseado em estereótipos e preconceito.). Mas não discrimino homens, né?
Ainda segundo o seu jênio, como não discrimino homens, eu deveria me relacionar com TODOS os homens do mundo, correto? E ainda deveria fazê-lo ao mesmo tempo, já q não discrimino homens, correto? E não discrimino homens, pois sou heterossexual! E se eu deixar de me relacionar amorosamente com algum homem do mundo, já estarei discriminando homens e atentando contra a dignidade humana, correto?
(Lola, me ajuda, por favor!!! diz pra mim q esse jênio é uma criação sua pra divertir a galera, diz...)
Bom... será q ainda dá tempo? Caramba, são cerca de 4 bilhões de homens, afinal não podemos descartar nem as crianças do sexo masculino, já q eu não discrimino pessoas do sexo masculino.
Segundo o seu brilhante raciocímio (sic) eu tenho q me relacionar com TODOS os homens.
Vc não percebe como isso é absurdo?!?!?!?
Putz, até pra vc, isso foi demais...
Não discriminar significa apenas não atribuir juízo de valor a características físicas, ou de gênero, ou de origem, ou de raça, ou de classe social. Significa não avaliar caráter ou capacidade por meio de tonalidade da pele, orientação sexual, gênero, origem ou religião.
É por isso q discriminar atenta contra a dignidade humana, pois eu julgo sem conhecer. Discriminar derruba qq possibilidade de se falar em mérito, já q descarto parcelas da população apenas em função de estereótipos.
Então, fofo...
Eu não tenho q me relacionar com TODOS os homens do mundo por ser heterossexual. Dentre todos os homens q existem, alguns poucos despertarão meu interesse romântico/sexual.
Você não precisa ter relacionamento compulsório com ninguém por não discriminar. Eu não discrimino mulheres e não tenho relacionamentos compulsórios com elas. Mantenho amizade apenas com aquelas pelas quais tenho afinidade, o que não significa que discrimine todas as demais.
Rejeitar é diferente de repudiar. Na verdade, nem é exatamente rejeitar, afinal não rejeito pessoas que nem conheço! Então, não é pq não me relaciono com fulano que rejeito (discrimino) fulano. É apenas q não o conheço. Às vezes, poderíamos ter grandes afinidades, q nunca saberemos, pq nunca nos encontraremos.
ResponderExcluir“Quer dizer que eu não posso impor regras nas minhas propriedades?”
O seu estabelecimento comercial ou industrial é privado, mas tem caráter público. Impedir alguém de entrar só pq a pessoa é negra, ou é branca, ou é judeu, ou é evangélico, ou é mulher, ou é homem, ou é gay, ou é hetero, ou é trans, ou é cis, ou é lésbica, ou nasceu em determinado lugar é atentar contra a dignidade humana.
Restringir o acesso só faz sentido se o serviço que vc oferece tem um público alvo específico (cabeleireiro masculino, ou feminino, p. ex.). Ainda assim, o atendimento é especializado, mas uma pessoa pode, por exemplo, ficar na sala de espera aguardando outra q está em atendimento. Isso é completamente diferente de impedir o acesso de alguém por julgar a pessoa baseado em estereótipos.
“Este seu exemplo não tem nada a ver com o que está sendo discutido aqui. Impedir uma mulher de se locomover não é a mesma coisa do que não contratar mulheres. No primeiro caso, a liberdade da mulher foi violada, no segundo não. E é o segundo que sendo discutido aqui.”
O meu exemplo tem td a ver. Mas eu não falava de mulheres, apenas. Falava de discriminar de forma geral. Discriminar é isso, é impedir pessoas com determinadas características de ir e vir.
É ter q usar crachás dizendo se somos judeus, ou evangélicos, ou cristãos, ou budistas, ou gays, ou lésbicas, ou nascidas não sei onde, para q tds possam saber se eu posso ou não frequentar determinados lugares.
Não contratar uma pessoa qualificada para um trabalho apenas por questão de estereótipo, de preconceito, é atentar contra a humanidade dessa pessoa. Não há mérito envolvido, apenas preconceito.
Vc não percebe isso?
A humanidade já deu mostras do horror que é discriminar, ter preconceito. A violência q isso provoca. Há inúmeros casos, em diferentes momentos históricos. A consequência de não condenar moralmente o preconceito é a criação de grupos (o ser humano é gregário e se reúne baseado em afinidades), q acaba na criação de guetos, no aumento da intolerância, q tem como consequência a violência.
A história já mostrou os problemas q isso provoca.
ResponderExcluirSim, as ações são realizadas por indivíduos, mas inseridos num grupo.
Ainda que as pessoas sejam responsáveis pelas escolhas que fazem, é o grupo que estabelece regras, formas de agir, formas de punir, comportamentos tolerados e não tolerados e coopera pensando em aumentar o bem estar de todos.
Individualmente, há abusos, mas as formas de cooperação são estabelecidas pensando no grupo como um td. Não se estabelecem regras punitivas pensando q se vai punir um inocente, mesmo q isso possa acontecer eventualmente. Não se estabelecem direitos pensando q se vai usá-los mal, mesmo q isso possa acontecer eventualmente.
A punição do inocente e o abuso do desonesto são exceções que não impedem que regras e direitos existam. Resta ao grupo agir de forma a minimizar esses eventos, por exemplo condenando moralmente tais coisas, dando exemplo e educando.
Eu não disse que não existiam regras. Em qualquer agrupamento humano, de qualquer tamanho, surgem regras e sanções. More com outra pessoa e uma série de regras que ambos devem seguir, surgirá.
O poder centralizado apenas uniformiza as regras para que sejam seguidas por todos os grupos menores que formam uma sociedade. Por isso diminui a violência. Se cada grupo estabelece regras próprias, sempre há maior violência (vide os conflitos entre traficantes).
E não é a propriedade privada que diminui violência, mas o reconhecimento da autoridade central, que tem o papel de dirimir conflitos e aplicar as sanções.
Sociedades coletivistas podem ser muito pacíficas. Muitas vezes bem mais do que naquelas em que há posse individual de recursos e bens.
Você tem que parar de pensar nas pessoas do seu círculo social. O mundo é muito maior e mais complexo. Cuidar da saúde da população, inclusive através da contracepção e do planejamento familiar, aumenta a qualidade de vida de todos. Está demonstrado historicamente. Sociedades menos desiguais são, também, menos violentas.
E vc culpa as mulheres, sim. Por td, o tempo td. Vc culpa as mulheres até pelas escolhas individuais dos homens. Se um homem escolhe ser canalha, ser irresponsável, ser violento, ser agressivo, a responsabilidade é feminina. Vc e outros mascus nunca creditam aos homens as responsabilidades por suas escolhas. Vc só aparece aqui pra isso.
Parabéns Cora. Seus comentários foram maravilhosos e me ajudaram a esclarecer muitas dúvidas que eu tinha. É clara a diferença entre os seus comentários e o do Leandro. Percebo o seu nível de conhecinento e reflexão, mt diferente dele, que repete o mesmo "argumento" batido e sentido. Com gente como o Leandro é impossível conversar, ele demonstra um nível de ignorância assustador. Mas continue escrevendo. Pela Lola e também por leitores como eu. Seus comentários ampliaram muito a minha maneira de pensar. Obrigada.
ResponderExcluirCora, quem trabalhava como burro era o homem. Até minha avó te repreenderia vendo vc dizer estas falácias diante dela, pois até ela sabia q o avô é que trabalhava duro para colocar comida na mesa, mesmo com ela ajudando. Meu avô nem férias tinha, pois nas férias tinha que trabalhar na construção e manutenção da casa.
ResponderExcluirE quem deprecia o trabalho doméstico da dona de casa é o feminismo. Simone de Beauvoir que disse as donas de casa eram "parasitas". E você ainda vem meperguntar o que eu tenho contra o feminino... Portanto, eu é que pergunto a vocês: o que vocês tem contra o feminino?
Cora, você não sabe o que é discriminar. Discriminar é distinguir. É preferir um coisa ou uma pessoa em detrimento da outra. Quem discrimina está apenas expressando suas preferências, o seu direito de escolha. Discriminamos a todo momento.
ResponderExcluirQuerer impor quem um empregador deve contratar, ou querer determinar quem deve entrar nos estabelecimentos dos outros constitui um atentado contra a dignidade humana.
“O seu estabelecimento comercial ou industrial é privado, mas tem caráter público.”
Caráter público? Este comentário só mostra como vocês não sabem diferenciar o público do privado. Se eu abro uma loja sem nenhum subsídio estatal, é meu direito especificar quais clientes podem ou não entrar em minha loja. Se eu ganho uma concessão estatal para operar, digamos, uma estrada, os taxpayers estariam me sustentando, de modo que a estrada não é realmente minha, e neste caso, eu não poderia decidir quem pode ou não circular na rua. Há que se distinguir a discriminação estatal da discriminação privada.
Por falar nisso, vocês falam contra a discriminação, mas atualmente apóiam o pior tipo de discriminação que é a discriminação estatal. Por exemplo, esta lei que claramente inclui a "discriminação de gênero" em casos de violência contra a mulher. Esta lei é um absurdo porque é uma discriminação estatal contra o homem. Discriminação na esfera privada, ok. Mas o problema é quando o ESTADO discrimina.
“Impedir alguém de entrar só pq a pessoa é negra, ou é branca, ou é judeu, ou é evangélico”
Evangélicos? Então tá. Então um homossexual dono de restaurante é obrigado deixar o Feliciano entrar no seu restaurante e atendê-lo só para não discriminar evangélicos? O fã do John Lennon que tem um restaurante e que odeia o Feliciano por causa disso vai ter que aceitar o Feliciano em seu estabelecimento?
“Sim, as ações são realizadas por indivíduos, mas inseridos num grupo.
Ainda que as pessoas sejam responsáveis pelas escolhas que fazem, é o grupo que estabelece regras, formas de agir, formas de punir, comportamentos tolerados e não tolerados e coopera pensando em aumentar o bem estar de todos.
Individualmente, há abusos, mas as formas de cooperação são estabelecidas pensando no grupo como um td. Não se estabelecem regras punitivas pensando q se vai punir um inocente, mesmo q isso possa acontecer eventualmente. Não se estabelecem direitos pensando q se vai usá-los mal, mesmo q isso possa acontecer eventualmente.”
Mas quem forma estes grupos são indivíduos que se associam e formam grupos, criam regras.
“O poder centralizado apenas uniformiza as regras para que sejam seguidas por todos os grupos menores que formam uma sociedade. Por isso diminui a violência. Se cada grupo estabelece regras próprias, sempre há maior violência (vide os conflitos entre traficantes).”
Não. A propriedade privada e as trocas livres no mercado que promovem a interação humana. Este poder centralizado apenas espolia a sociedade. E só gera mais guerra e violência. Como no caso, o tráfico de drogas:
Criminalidade, drogas e proibição
O problema com as favelas do Rio é o excesso de estado
Retiro o que eu disse sobre o projeto de lei citado. Fui ler com mais atenção e ví que lei modifica a alínea 'c', do inciso I do art. 1° da Lei 9.455/1997 hj que diz:
ResponderExcluirArt. 1º Constitui crime de tortura:
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
c) em razão de discriminação racial ou religiosa;
Com a aprovação do Projeeto de Lei do Senado, ficará assim:
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
c) em razão de discriminação racial, de gênero ou religiosa;
Neste caso, a lei não está errada. Vai torturar uma homem por ser homem? Ou torturar uma mulher por ser mulher?
ResponderExcluirNão disse falácia nenhuma. Eu apenas descrevi pra vc a vida da minha bisavó e das filhas dela pelos anos 40/50. Inclusive, não mencionei que ela ficou só no início dos anos 50, terminando de criar as filhas sozinha, o que aumentou as dificuldades, já que uma mulher sozinha não podia nem sequer fechar negócio, como a comercialização da produção (ela plantava arroz e café).
E tb apenas descrevi a vida da minha tia-avó lá pelos anos 60/70.
Minha família, como muitas, é feita de mulheres fortes, guerreiras.
E ainda acrescento que não menosprezei o trabalho do homem como vc sempre quer dar a entender. Ambos trabalhavam e trabalhavam duro. Como já disse, estou apenas lembrando a vc que o trabalho da mulher tb existe e tb é um trabalho duro.
E mais, é vc que não conhece nada da lida na roça. Simplesmente NÃO EXISTE FÉRIAS!!! Pra ninguém. O trabalho no campo é ininterrupto.
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E qto ao discriminar...
Palavras não têm camisa de força. Um dos sentidos de discriminar é distinguir, dessa forma inocente e pura que vc menciona. E não é este o sentido que se debate e se contesta. É o sentido do distinguir com base em estereótipos (falsos) e preconceito. Ninguém é obrigado a contratar ninguém, apenas não é lícito não contratar uma pessoa que foi avaliada como apta para a função (portanto capaz de desempenhá-la) apenas por ser negra, ou branca, ou índia, ou marciana, ou mulher, ou gay, ou lésbica ou...
Instituindo-se a discriminação, tds teríamos de andar devidamente identificados para que ninguém se confundisse. Quero ver a tua carteirinha de mascu pra poder te evitar. Teríamos que nos identificar em td lugar pra saber se seríamos aceitos no estabelecimento ou não.
Ou será que essa discriminação tão bacana, tão inocente, tão bela, só teria efeito para características facilmente percebidas como ser mulher, ser negra, ser gay “efeminado”? Essas são as únicas características evidentes. É isso mesmo que vc defende? A manutenção da discriminação negativa para essas pessoas?
Mas, não vou mais gastar meu tempo e meu latim com vc.
Encerro essa conversa por aqui.
Passe bem.
Ah! tava quase esquecendo. Impedir a entrada de um desafeto no meu estabelecimento comercial é uma coisa. Impedir a entrada de qualquer evangélico apenas por ele ser evangélico é, sim, errado. Aliás, inclui os evangélicos na lista apenas por se tratar de religião.
Existem muitas lojas que são especializadas no público evangélico. Eu não frequento. Eu não vou até essas lojas (discrimino nesse seu sentido fofo de distinguir). Simplesmente não vou. Mas, se eles começarem a impedir a entrada de pessoas que não professam nenhuma fé, eles estarão errados. Se a pessoa vai até a loja apenas pra comprar, não tem pq ocorrer impedimento. Se ela for pra destratar ou agredir, basta acionar a polícia.
Agora encerro mesmo.
Passe bem.
ResponderExcluiragradeço os elogios, anon 00:33.
bacana saber que contribuí positivamente com o debate.
Mulheres sem filhos têm uma faixa salarial muito parecida com a dos homens.
ResponderExcluirPor isso, meninas, vamos pensar duas vezes antes de engravidar.
Não ter filhos é a melhor forma de conquistarmos espaço, só assim poderemos nos dedicar inteiramente a carreira.
anon 00:57
ResponderExcluirvamos pensar em acabar com a discriminação contra mulheres no ambiente de trabalho, isso sim.
vamos pensar em acabar com o machismo.
vamos pensar em acabar com a mentalidade de que filho é só da mãe.
enquanto homens podem ter quantos filhos quiserem e não ter sua carreira afetada, mulheres que querem ser mães tem que abrir mão por causa de machismo? Não me parece uma solução.
Você tem absoluta razão. Mas até conseguirmos mudar isso irá levar MUITO tempo.
ResponderExcluirO que quero dizer é que abrir mão de filhos é a melhor solução a curto prazo, até atingirmos o mercado de trabalho.
A mulher que decidir ter filhos antes dos 30 anos estará sepultando sua carreira, ao menos nesse nosso Brasil machista.
Tenho 18 anos, irei congelar meus óvulos lá pelos 25 anos, me dedicar integralmente a carreira, e assim que chegar ao topo, farei uma fertilização in vitro e terei filhos lá pelos 40 anos.
Essa me parece a melhor solução por enquanto.
Pelo menos é a única forma que tenho de me defender de uma vida frustrante de jornada tripla de trabalho.
Uma coisa que PARTE meu coração é: Minha Noiva quando adolescente fez curso técnico em Tecnologia de Informação, foi a primeira do Curso, recebeu diversos prêmios, ficou durante dois anos procurando emprego e não conseguindo teve de se contentar com subempregos. As duas colegas de curso dela tiveram o mesmo destino. ='''(
ResponderExcluirEm 2011, o Tribunal Supremo Americano rechaçou unanimamente uma acusação de discriminação de gênero contra a Wal-Mart. Revogando a setença de um tribunal inferior, o Tribunal Supremo levantou a barreira às futuras ações legais contra grandes empresas. Como era de esperar, os canais a favor das empresas defendem, enquanto as feministas lamentaram.
ResponderExcluirNo presente artigo, não falarei sobre os temas legais concretos do caso, pois não sou advogado. Pelo contrário, argumentarei que não deveria haver leis contra a “discriminação”, pois são infrações ilegítimas contra o direito de propriedade. A legislação “antidiscriminação” viola o exercício do direito de propriedade. O empregador tem o direito de contratar quem ele quiser.
O princípio é bastante simples quando se trata de direitos de propriedade em assuntos pessoais. Por exemplo, até mesmo as pessoas que apóiam leis contra a discriminação nos negócios se atreveria a dizer que (por exemplo), um racista tem de convidar negros para um churrasquinho em sua casa. Mesmo no ambiente empresarial, as inclinações das pessoas pode mudar quando a situação se inverte. Um proprietário de um restaurante negro deveria ser obrigado a atender um membro do KKK? Mas, sem dúvida, seria discriminatório permitir que grupos concretos desfrutem de maior latitude no uso de sua propriedade.
Tal como acontece com a maioria das questões políticas polêmicas, não há conflito entre teoria pura e pragmatismo no contexto de um livre mercado.
O livre mercado proporciona uma sanção financeira ao comportamento empresarial que os defensores das leis antidiscriminação pensam que deveriam ser “obviamente” ilegais.
Mas antes que eu possa ocupar-me deste ponto, temos que centrarmos nas práticas concretas que as pessoas têm em mente quando se usa o termo “discriminação”. Como veremos, há toda uma série de práticas de contração que a maior parte das pessoas apóiam ou ao menos toleram, embora sejam claramente discriminatórias.
ResponderExcluirConsideremos o papel de Virginia Woolf na película As Horas. Nicole Kidman conseguiu o papel. Mas suponhamos que Dustin Hoffman tivesse aparecido para fazê-lo antes de que houvesse tomado esta decisão. Podemos imaginar o diretor de elenco que está sendo confundido e envergonhado, explicando: “Sinto muito, Sr. Hoffman, mas não parece apropriado para este papel”. Hoffman poderia presionar para conhecer os detalhes. Que tinha concretamente de mau em sua interpretação? Depois de tudo, havia consultado com várias novelistas e lido muito sobre Virginia Woolf. Realmente acreditava que havia cravado a cena que acabava de interpretar. E não diga que não pode interpretar uma mulher: fez um grande trabalho em Tootsie. Claro, o diretor de elenco diria que isso é bobagem. Dustin Hoffman não podia interpretar Virginia Woolf em As Horas porque é um homem. Fim da história.
Agora, alguém reverte horrorizado antes claríssimo caso de “discriminação sexual”? Talvez umas poucas feministas radicais, mas a maioria das pessoas não. Diriam: “Vamos, Murphy, está sendo absurdo. Não é essetipo de coisa do que estamos falando”.
Consideremos um exemplo distinto: nas minas de carvão (ao menos uma comunidade), as mulheres representam apenas 2% da força de trabalho, embora sejam aproximadamente metade da população. Isso constitui uma clara discriminação sexual, não é verdade?
Último exemplo: se vamos todos os restaurantes Outback em todo o país, e contamos a) as mulheres que trabalham como camareiras, atendendo às pessoas na porta b) as mulheres designadas à limpeza de pratos, notaríamos algum padrão em sua aparência física? Vou jugá-la e dizer que o primeiro grupo me seria muito mais atraente, tal e como se define convencionalmente. É também mais um caso de parcialidade descarada e intolerável por parte dos donos dos negócios? Por que não se levante em armas os estadunidenses contra esta política discriminatória? De fato, o que se pássa com todas as belíssimas estrelas de cinema?
A razão pela qual a maioria dos estadunidenses estão perfeitamente felizes com estes últimos exemplos de discriminação é que é o que eles querem. A maioria dos estadunidenses não têm uma preferência particular em ter um homem ou uma mulher cobrando seus alimentos na Wal-Mart, e assim eles levam a sério as queixas de discriminação sexual. Mas os estadunidenses em geral têm uma preferência pelos recebidos na porta de um restaurante por uma mulher jovem e bonita, e é por isso que restaurantes atende a essa preferência. Isso também explica por que os produtores do filme estão dispostos a pagar milhões de dólares para estrelas belíssimas, embora atrizes dramáticas menos atraentes fazem “a mesma” interpretação por muito menos dinheiro.
O Bob Murphy tem razão.
ResponderExcluirA não ser no caso de deficientes físicos, no Brasil, pelo menos, não existe lei que obrigue a contratar x ou y.
À vista dos exemplos anteriores do que a maioria das pessoas não incluiria quando clamam que o governo acabe com a “discriminação”, podemos definir a prática censurável dessa forma: as empresas se dedicam a uma discriminação injusta quando trata os empregadores de forma diferente, embora este tratamento diferente não tenha nenhuma na rentabilidade.
ResponderExcluirEmbora, o americano típico oderia não pensar no tema segundo o princípio que acabo de indicar, creio que explica adequadamente a maioria dos juízos intuitivos a respeito da discriminação aceitável versus a discriminação “ruim”. Repito que a maioria dos estadunidenses protestam se a uma mulher é tratada de forma distinta por seus chefes, embora o fato de ser mulher “não tenha nada a ver com o trabalho”. O único esclarecimento explica meu princípio é precisamente definir o que queremos dizer com “não tenha nada a ver com o trabalho” — é dizer, contribuir com a rentabilidade da empresa.
Por exemplo, o princípio explica a intuição que tem a maioria dos estadunidenses de que é aceitável que Outback mostre uma forte preferência por mulheres jóvens e bonitas como camareiras, enquanto não é aceitável que um diretor de uma grande empresa controle só mulheres jóvens e bonitas como ajudantes executivas. A primeira nos parece uma prática empresarial normal, enquanto a segundo nos parece uma “discriminação injusta”.
Se analizado, a razão por esta intuição diferente se reduziria ao fato de que contratar mulheres bonitas é realmente uma “decisão de negócio” atendendo às preferência do cliente, enquanto que contratar mulheres bonitas como assistentes executivas de nível médio é uma “decisão pessoal” atendendo às preferência do diretor. A primeira prática dá mais dinheiro à empresa, enquanto a segundo faz perder dinheiro.
Isso é uma prática "normal" entre as empresas. Eu sou Projetista mecânica formada, já fiz outros cursos na área e fui vitima de muito preconceito tanto de entrevistadores como de colegas de classe.
ResponderExcluirMuitas vagas de emprego já vinham com o pré requisito do sexo masculino e outras quando eu ia nas entrevistas eu tinha que ouvir o meu entrevistador me perguntar: "Estou curioso, o que leva uma mulher a escolher essa área?".
É triste ver que apesar do seu empenho e das suas qualidades como profissional muitos ainda te julgam pelo seu sexo.
Ephedrine, vc não é a única taxpayer. Mulheres não são as únicas taxpayers. Eu também sou taxpayer. todo o mundo é. Padres, monges e bispos celibatários também são taxpayers. Gays que não procriam também são taxpayers. E este é o problema: todo o mundo pága a conta. Ou você acha justo que a sociedade inteira deve assumir uma responsabilidade que é SUA? Este é o problema, vivemos uma cultura da irresponsabilidade. E é isso que levando a sociedade ao colapso social e econômico: a ideia de que nós não temos mais responsabilidade com nada, e que todo mundo tem direito a tudo e que o governo deve nos prover tudo. Taí a crise européia mostrando os efeitos da welfare state.
ResponderExcluirLeandro, eu não disse em momento algum que as mulheres são as únicas taxpayer, mas que também são. Homens também utilizam do dinheiro da prividencia através de auxilio doenças, aposentadorias, por exemplo. Quanto a licença maternidade, não se esqueça de que um homem também participou do processo reprodutivo que gerou aquela criança, logo um pai também pagou impostos para que a mãe de seu filhx pudesse cuidar daquela criança durante os primeiros (e mais importantes) meses da vida de um ser humano. E tenho certeza, que se a licença maternidade fosse, na verdade, licença parental onde um dos dois pudessem escolher quem ficaria com o bebê, um monte de mulher gostaria de trocar. Ultimo lembrete, o parto, mesmo que normal, não deixa de ser um cirurgia para a mulher, querer que ela volte em cinco dias é um tanto quanto injusto. Imagine um homem que passe por uma cirurgia no abdome ter que voltar em 5 dias ao trabalho, parece justo? por fim, ao invés de ficar com mimimi que as mulheres tem licença maternidade maior, que tal lutarmos para que os homens adquiram um tempo maior com os bebes após o nascimento?
ResponderExcluirHipocrisia Feminina:
ResponderExcluirJornalismo e RH: quase 100% das mulheres
são contratadas para essas áreas. Homens não tem oportunidade.
Deixem pelo menos Engenharia para homens.
Pessoal, estou atrasada mas ai vai meu comentário. Trabalho na area de Humanas, por diversas vezes recrutamos e esta bobeira de não mencionar o genêro , faz o candidato que por muitas vezes que não tem dinheiro e está procurando emprego ir a toa em algumas empresas para participar de vgas que já sabemos que está definida já. Nâo adianta por lei disso ou aquilo a empresa contrata quem e qual genero melhor atender.
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