Euzinha no meu escri
Enquanto sigo indecisa se continuo ou não o bloguinho (não parei de atualizar diariamente desde que anunciei que o blog subiu no telhado), publico uma entrevista bem simpática que dei em dezembro pra Julia, da Tanara Fun. A revista é produzida em Porto Alegre e tem circulação nacional. Trata de temas como moda, beleza e entretenimento.
Como boa parte das entrevistas que já dei, depois de responder às perguntas, e enviar as fotos pedidas, nunca mais ouvi falar da revista.
Não sei se a entrevista saiu, se não saiu, como saiu, porque a maior parte dxs jornalistas não me manda um link depois, apesar de eu sempre pedir. [Opa! Agora fiquei sabendo que a entrevista não foi publicada e que a revista saiu de circulação -- não por minha culpa!].
Entrevista pra TV ou vídeo, então, é certo que eu nunca mais terei notícias. É chato, porque a gente passa a não ter controle algum sobre a própria imagem (e também, porque preciso incluir tudo que faço no meu relatório de progressão funcional pra faculdade).
Entrevista pra TV ou vídeo, então, é certo que eu nunca mais terei notícias. É chato, porque a gente passa a não ter controle algum sobre a própria imagem (e também, porque preciso incluir tudo que faço no meu relatório de progressão funcional pra faculdade).
Bom, tá aqui a entrevista. Publicando-a aqui, pelo menos não sinto que minhas respostas foram uma perda de tempo.
J: O que te motivou a começar a escrever no escrevalolaescreva?
O que me motivou a começar o blog foi a vontade de ter um espaço próprio, só meu, onde eu tivesse total liberdade editorial. Contribuí durante anos para um site de fotografia. Toda semana eu mandava pro site minhas crônicas de cinema, mas não havia retorno nenhum, não havia feedback de leitores. Em 2007 passei a colaborar também com um blog sobre quadrinhos e filmes de ação. Mas meu estilo não tinha nada a ver com o público-alvo do blog, e o feedback era fraco.
Além do mais, depois que o editor recusou uma crônica minha -- que não era sobre cinema, era sobre o último dia do ano --, e o outro site deu um ultimato ("ou vc publica só com a gente, ou com o outro blog"), eu pensei: putz, não recebo absolutamente nada pra escrever nesses lugares, e ainda tenho que aturar broncas? Ah não, vou começar meu próprio blog. Só havia um problema: eu não tinha a menor ideia de como fazer isso.
Contei com a ajuda do meu marido, que também não sabia, mas aprendeu o suficiente, o básico do básico, pra me ensinar a tocar o barco. Até hoje o que eu sei sobre blogs é o básico do básico. Mas vem dando certo. Nas primeiras duas semanas do meu próprio blog eu já tinha recebido mais comentários de leitoras e leitores que em anos em outros espaços. Esse retorno é fundamental pra um blogueirx.
Além do mais, depois que o editor recusou uma crônica minha -- que não era sobre cinema, era sobre o último dia do ano --, e o outro site deu um ultimato ("ou vc publica só com a gente, ou com o outro blog"), eu pensei: putz, não recebo absolutamente nada pra escrever nesses lugares, e ainda tenho que aturar broncas? Ah não, vou começar meu próprio blog. Só havia um problema: eu não tinha a menor ideia de como fazer isso.
Foto que tirei da tela do computador |
J: Como você descreveria seu blog?
Bom, meu blog é pessoal. Está no nome: Escreva Lola Escreva, que é um trocadilho com o filme alemão Corra Lola Corra. Então não é um portal, não é um site de notícias. É um blog de opinião. E é um blog feminista, sem dúvida, porque eu sou e sempre fui feminista. Não tem como eu fazer um blog pessoal que não reflita quem eu sou. Sou também uma pessoa irônica e que adora rir. Então eu tento escrever de um jeito leve, nada formal, talvez até divertido, dependendo da ocasião. Às vezes o assunto é tão deprê que não dá pra ser leve e divertida, mas muitas vezes dá.
Também descreveria meu blog como um blog com uma excelente caixa de comentários. Quase todo post gera um debate intenso, é quase um fórum, com pessoas muito inteligentes comentando. Considero meu blog privilegiado em matéria dxs comentaristas que atrai. E também atrai gente ótima interessada em compartilhar suas histórias, suas experiências, suas visões, suas especialidades, sobre diversos assuntos. São os guest posts.
Publico dois guest posts por semana. Eles ampliam muito o alcance do blog, porque nessas horas deixa de ser apenas a minha visão e o meu conhecimento. É gratificante. Já publiquei 235 guest posts nesses cinco anos de blog, e sei que meu blog não seria o mesmo sem eles. [Vocês devem ter notado que hoje publico cerca de quatro guest posts por semana, e mesmo assim ainda tem uma fila imensa aguardando publicação].
Casa TPM agora em agosto |
Publico dois guest posts por semana. Eles ampliam muito o alcance do blog, porque nessas horas deixa de ser apenas a minha visão e o meu conhecimento. É gratificante. Já publiquei 235 guest posts nesses cinco anos de blog, e sei que meu blog não seria o mesmo sem eles. [Vocês devem ter notado que hoje publico cerca de quatro guest posts por semana, e mesmo assim ainda tem uma fila imensa aguardando publicação].
J: A carreira como professora influencia no que você escreve no blog e/ou vice-versa?
Até um certo ponto, influencia. Quando eu comecei o blog, em janeiro de 2008, eu não estava atuando como professora. Eu morava em Detroit, e estava lá pro doutorado-sanduíche. Em agosto de 2009, com o doutorado já terminado, prestei concurso pra UFC. Foi meu único concurso, e narrei tudo no blog, passo a passo. Foi interessante, porque as pessoas ajudaram, deram sugestões, torceram pra que eu passasse, me parabenizaram quando passei. E tinha candidato no concurso que conhecia o blog!
Hoje tenho alunos que acompanham o blog, que vem comentar determinado post. Mas o blog nunca foi acadêmico, e continua não sendo. Ele está bem longe de ter qualquer rigor científico. Por outro lado, eu vejo um pouco meu blog como uma atividade de extensão do meu trabalho na universidade. Não deixa de ser uma forma de popularizar o feminismo, de levá-lo pra quem não está na academia, e de suscitar debates pra quem já está. Até agora, eu não tive pudores do tipo "Como uma professora universitária pode escrever isso?!". Espero nunca ter, porque a liberdade editorial continua sendo importante pra mim.
Hoje tenho alunos que acompanham o blog, que vem comentar determinado post. Mas o blog nunca foi acadêmico, e continua não sendo. Ele está bem longe de ter qualquer rigor científico. Por outro lado, eu vejo um pouco meu blog como uma atividade de extensão do meu trabalho na universidade. Não deixa de ser uma forma de popularizar o feminismo, de levá-lo pra quem não está na academia, e de suscitar debates pra quem já está. Até agora, eu não tive pudores do tipo "Como uma professora universitária pode escrever isso?!". Espero nunca ter, porque a liberdade editorial continua sendo importante pra mim.
J: Seus textos são bastante polêmicos e recebem vááários comentários, nem sempre positivos. Como você lida com isso?
É, pelo jeito eu sempre fui polêmica. Mas é sem querer, não é pensado. Às vezes eu sei que o assunto é polêmico, e já aviso no post. Mas muitas vezes eu me espanto com a polêmica, porque não era pra ser! Por exemplo, um post recente foi sobre Amanda Todd, uma canadense de 15 anos que se suicidou, depois de ter deixado mensagens no YouTube pedindo ajuda. Ela tinha passado a sofrer bullying quando, com 13 anos, mostrou os seios rapidamente pra um estranho na internet.
Eu pensei: nesse post não tem discussão, todo mundo vai empatizar com a menina e condenar o bullying. Que nada! Veio um monte de gente chamá-la de vadia e vagabunda, dizer que foi ótimo que ela se matou, dizer que ela foi fraca, porque não aguentou a dor. Fiquei pasma: como é que pode?
Mas enfim, quando um blog passa a ter muitas visitas, passa também a ter muitos trolls. Acho que é inevitável. Os primeiros dois ou três anos do meu blog foram uma total calmaria em matéria de trolls. Hoje é ridículo e, desde junho deste ano [2012], passei a moderar comentários, porque não dava mais. Os trolls estavam matando a caixa de comentários. Tinha muita ofensa, muito comentário repetido de propósito, muito lixo. Agora que eu modero e deleto dúzias de comentários de trolls a cada hora, a situação melhorou.
Há uma diferença enorme entre fazer um comentário crítico, contra o que eu digo no post, mas fazê-lo de uma maneira que não insulte ninguém, e simplesmente entrar pra xingar e perturbar, que é o que 99% dos comentários deletados faz. Então eu lido com essas ofensas deletando-as. Os trolls não me atingem de forma nenhuma. Nunca me atingiram. Eu gosto de rir deles, mas quando vem junto com palavrões mil e ameaças de morte, fica um pouco mais difícil rir.
Eu pensei: nesse post não tem discussão, todo mundo vai empatizar com a menina e condenar o bullying. Que nada! Veio um monte de gente chamá-la de vadia e vagabunda, dizer que foi ótimo que ela se matou, dizer que ela foi fraca, porque não aguentou a dor. Fiquei pasma: como é que pode?
Mas enfim, quando um blog passa a ter muitas visitas, passa também a ter muitos trolls. Acho que é inevitável. Os primeiros dois ou três anos do meu blog foram uma total calmaria em matéria de trolls. Hoje é ridículo e, desde junho deste ano [2012], passei a moderar comentários, porque não dava mais. Os trolls estavam matando a caixa de comentários. Tinha muita ofensa, muito comentário repetido de propósito, muito lixo. Agora que eu modero e deleto dúzias de comentários de trolls a cada hora, a situação melhorou.
Há uma diferença enorme entre fazer um comentário crítico, contra o que eu digo no post, mas fazê-lo de uma maneira que não insulte ninguém, e simplesmente entrar pra xingar e perturbar, que é o que 99% dos comentários deletados faz. Então eu lido com essas ofensas deletando-as. Os trolls não me atingem de forma nenhuma. Nunca me atingiram. Eu gosto de rir deles, mas quando vem junto com palavrões mil e ameaças de morte, fica um pouco mais difícil rir.
J: Qual é, em sua opinião, o propósito do seu blog?
Sinceramente, não sei ao certo. Ele começou sem nenhuma pretensão, e é chocante vê-lo chegar a 250 mil, 300 mil visitas por mês e passar a ter alguma influência, a ponto de eu ser convidada para dar palestras e participar de mesas redondas em universidades de todo o Brasil. Não era algo que eu esperava de jeito nenhum. Mas sei, pelas pesquisas internas que realizo, e pelo retorno que recebo, que meu público é muito jovem. 75% do meu leitorado tem menos de 30 anos. É incrível, porque eu tenho 45 [46 desde junho], então certamente não escrevo pra minha faixa etária.
Recebo muitos emails de gente que diz que se descobriu feminista por causa do meu blog, ou que decidiu assumir seu feminismo, ou que reviu preconceitos e passou a ser uma pessoa melhor. E também tenho amplo retorno de gente que não aceitava bem o seu corpo, e agora se gosta. É uma maravilha ouvir coisas assim. E às vezes até vem um aluno bonitinho, que não é feminista e nunca teve problemas de auto-aceitação, dizer, com os olhos brilhantes, que entrou no blog pela primeira vez e adorou.
Então cria-se uma comunidade de gente idealista como eu, gente que luta pra combater preconceitos, que quer ter voz, que quer mudar o mundo. E não sei se é porque escrevo todo dia em primeira pessoa, e por ser sempre muito sincera, mas cria-se um vínculo. E aí muitas dessas pessoas vêm as minhas palestras, quando eu vou à cidade delas, e várias vem falar comigo depois da palestra. E algumas até trazem chocolate pra me presentear. Então talvez o propósito subconsciente do blog seja esse: ganhar chocolate.
Recebo muitos emails de gente que diz que se descobriu feminista por causa do meu blog, ou que decidiu assumir seu feminismo, ou que reviu preconceitos e passou a ser uma pessoa melhor. E também tenho amplo retorno de gente que não aceitava bem o seu corpo, e agora se gosta. É uma maravilha ouvir coisas assim. E às vezes até vem um aluno bonitinho, que não é feminista e nunca teve problemas de auto-aceitação, dizer, com os olhos brilhantes, que entrou no blog pela primeira vez e adorou.
Então cria-se uma comunidade de gente idealista como eu, gente que luta pra combater preconceitos, que quer ter voz, que quer mudar o mundo. E não sei se é porque escrevo todo dia em primeira pessoa, e por ser sempre muito sincera, mas cria-se um vínculo. E aí muitas dessas pessoas vêm as minhas palestras, quando eu vou à cidade delas, e várias vem falar comigo depois da palestra. E algumas até trazem chocolate pra me presentear. Então talvez o propósito subconsciente do blog seja esse: ganhar chocolate.
Não me espanta que essa revista tenha acabado. Se as revistas da editora Abril estão em crise, crise que por sua vez dizem ser do novo modelo de comunicação que a internet criou, imagine uma de circulação restrita ao R.G. do Sul. A revista que tinha seu nome, Lola, acabou agora em agosto, junto com outras da Abril.
ResponderExcluirCoisa bem boa conhecer a história do blog e saber um pouquinho mais dessa trajetória bonita :)
ResponderExcluirLola, não sou brasileira, mas também leio o seu blog com muito prazer pois os temas que atingem vão além das fronteiras e adoro e jeito singelo com o que você expõe ideias complexas.
ResponderExcluirUm abraco desde a Inglaterra.
Cara Lola, eu sou uma moça espanhola que agora lê o seu blog desde a Inglaterra e com muito prazer. Gosto muito do jeito que expõe ideias e opiniões complexas dum jeito singelo e fácil de compreender. Para quem não estiver habituado a leituras acadêmicas o seu é um grande blog de referencia.
ResponderExcluirUm abraço desde a Inglaterra.
Com muito carinho,
Luisa
Vou criar um blog. Adoro chocolate.
ResponderExcluirParabéns pelo blog, Lola!
ResponderExcluirComo já disse em outros comentários:
Me descobri feminista por meio da leitura dos seus posts e revi um montão de conceitos.
Já tem chocolate esperando por você no Rio.
Beijos,
Luana Góes.
Posts uma vez por semana não ajudariam?
ResponderExcluirnao para com o bloguinho não, lola :(
ResponderExcluirAi Lolinha, tomara que você não pare com esse lindo bloguinho (aliás que modéstia chamá-lo assim) mas, caso isso aconteça, já fez história.
ResponderExcluirLola,sonhei com vc hoje!
ResponderExcluirDa próxima vez levarei chocolates pra ti, Lola!
ResponderExcluir<3
@Tereza Silva RJ
ResponderExcluirEsse teu comentário me fez lembrar que sempre que eu joguei "Lola" no google, o blog da Lola aparecia em segundo lugar, somente atrás do site da revista Lola.
Eu sempre fiquei surpresa, pois a Lola é um blog sem patrocínio, e estava tão bem posicionada quanto um site da editora Abril.
Mas agora sem a revista Lola, o blog da Lola será o primeiro nas buscas. Cabou a concorrência rsrs
Tb torço pra vc continuar com o bloguinho... Ele faz uma diferença muito positiva na vida de um monte de pessoas, inclusive na minha...
ResponderExcluirAcho que vc deveria considerar msm tirar umas férias, ver como seria a sua vida sem blog...o seu bem estar é extremamente importante, e a palavra final é obviamente sua. É vc quem passa por esse desgaste que já seria imenso msm sem os trolls da vida.
Mas, assim, se vc quiser continuar sem tirar férias nem nada, vc não vai me ver reclamando, hehehe
Fica a dica então, Lola. Mesmo que você assassine o blog, deixe um canal para divulgar suas palestras, senão o chocolate já era.
ResponderExcluirLola, o seu blog já faz parte da minha rotina. Eu adoro a sua forma de se expressar, é uma leitura muito gostosa. Mesmo que vc não continue com o blog, já me ajudou e muito a crescer quanto pessoa e a me libertar de preconceitos que nem eu sabia que tinha. Amanhã estarei na Marcha das vadias em Ouro Preto, será um dia maravilhoso e de muita luta, te mando as fotos por e-mail. Te agradeço imensamente por tudo, não faz ideia do quanto o seu blog me ajudou. Bjo!
ResponderExcluirOi Lola,
ResponderExcluira revista Tanara Fun é uma revista criada pela marca "Tanara Brasil". Teoricamente não saiu de circulação, só não fizeram esse semestre, mas pode voltar no próximo, não se sabe :)
E também, ela não tem "circulação" na prática, ela é enviada para as meninas cadastradas no banco da marca.
Lola e vc ainda pensa em deixar o blog, ah por favor n desista ,vc enumerou um monte de coisas positivas e ainda por cima ganha chocolate!!!não ligue para os troll nós estamos aqui p lhe dar força o quanto precisar, sou leitora assidua e simplismente eu te amo Lola ,vc é uma pessoa q faz diferença neste mundo e se isso n te diz algo n sei mas o q dizer p q n desista,beijos e lembre-se seu blog faz muitaa diferença para o bem!!
ResponderExcluirLola, dê o nome completo da jornalista, por favor.
ResponderExcluirFalando nisso, Lola, vc já fez palestra em Brasília? Tem convite ou previsão de uma vinda aqui?
ResponderExcluirMeu sonho é ir numa palestra sua!
Vc é minha ídola!
Aproveito para dizer que fui à palestra que você deu na UFABC e foi um imenso prazer para mim. Conheci seu blog há uns 3 meses e mal pude acreditar quando fiquei sabendo que você daria uma palestra justamente onde estudo!
ResponderExcluirContinue com o ótimo trabalho, Lola, e não nos abandone.
William
Ah Lola você quer parar com o seu blog justo agora que eu denunciei você para a Policia Federal por apologia ao aborto e outros crimes? Não faça isso não, nós queremos ter o prazer de ver a policia te prender por causa desse seu bloguinho de ódio contra os homens. Beijos miga.
ResponderExcluirQue entrevista bacana, Lola!!! Adorei ler mais um pouquinho sobre como faz e pensa as coisas que vai fazer pro blog.
ResponderExcluirEssas fotos com teus abraços são incríveis! Tenho vontade de te encontrar um dia só pra ganhar um desses.
ResponderExcluirEsse anônimo das 17h36 é comediante nato.
ResponderExcluirHahaha! Mas a imbecilidade foi adquirida?
Excluiranonimo 17:36 faça me o favor de n escrever bobagens e nem ficar tirando o tempo da policia federal com bobagens infundadas, a Lola em nenhum texto fez apologia ao aborto, ela apenas deu sua opinião respeitosamente sobre um tema de interesse social, que eu saiba vivemos num país livre onde podemos pronunciar nossa opinião se acha errado, vá viver com os talibans pois lá a mulher n tem voz,eles vivem praticamente no tempo das cavernas, lá talvez vc se ache em casa,além de n gastar o tempo da policia com bobagens,pois esse tempo pode ser empregado em muitas investigações de crimes q realmente existem.
ResponderExcluirOi Lola. Hoje me enviaram um link "Não à lei da mordaça "anti-mulheres" e eu não sabia do caso de Sahar Gul, fiquei chocada. https://secure.avaaz.org/po/justice_for_afghan_women_loc/?dOyiZab
ResponderExcluirFica, Lola, fica! :)
ResponderExcluirLola, te vi na Casa Tpm, e fiquei tão feliz que parecia ter ganho um presente, você é tão adorável e simpática. hahaha
ResponderExcluirMe doí o coração só de pensar que talvez você encerre o blog, eu me aproximei do feminismo por causa do seu blog, assim como muitas pessoas, mas acho que a diferença é que eu vim de um rotina de ler blogs de mascus, eu tinha até o Emerson no orkut nessa época,e foi lendo uma denúncia sobre ele, que eu descobri seu blog, quando eu li o primeiro post, foi amor instantâneo, e isso continua até hoje. Que mudança, não?
Hoje eu me digo me feminista, eu milito por isso, estudo e pesquiso sobre a teoria política feminista, e com certeza eu me sinto muito mais feliz, me aceito muito mais, e me sinto uma pessoa muito melhor.
Eu já fui uma mulher machista e cheia de preconceitos, seu blog me ajudou a enxergar isso e procurar mudar, e eu me sinto grata por ter todos os dias algo reflexivo e interessante pra ler, então fica Lola, fica, não vai faltar chocolates pra você.
Partiu denunciar blogs masculinistas pra Polícia Federal (só lembrando que em casos anteriores já teve bloguista "da real" preso e condenado).
ResponderExcluirA ideia das férias me parece interessante. Talvez o ideal seja tirar férias de tudo de tempos em tempos, trabalho, filhos, cônjuge, gatos, cachorros, pai, mãe, irmão, tudo, não necessariamente de tudo ao mesmo tempo. Outra possibilidade seria atualizar o blog com menos frequência. Atualizações diárias realmente dão muito trabalho, consomem demais os neurônios, o tempo e a paciência. Já lhe disse naquele longo texto que mandei para seu e-mail que terminei meu relacionamento de 03 anos, 09 meses e 13 dias com H. Sexta passada (16.08.13) deixei no apartamento que mantínhamos todas as coisas dele que estavam aqui em casa (apesar do apartamento, não cheguei a sair de casa, por causa da minha Mãe...). Bom, devolvi todas as coisas dele que estavam aqui, menos o seu livro, aquele em que você escreveu uma dedicatória pra ele. H. me pediu para guardar o livro aqui em casa para não haver riscos de uma irmã dele que ia ao apartamento com mais frequência ler sua dedicatória e descobrir a homossexualidade dele e nossa relação recentemente finalizada. Gostaria de dizer que aprendi muito com seu blog (foi H. que mo apresentou). Não apenas sobre o universo feminino e sobre feminismo, como também sobre vários outros assuntos e sobre mim mesmo. Realmente deve ser horrível receber ataques de gente que você nem sabe quem é. Mas também deve ser muito boa a sensação de estar ajudando as pessoas a se tornar menos preconceituosas e mais felizes por causa disso. Pense no bem que você faz a tanta gente. Pense que, sem seu blog, o preconceito vai ganhar reforço, já que a maioria, na qual me incluo, faz muito menos do que você para combatê-lo. A maioria das pessoas, quando morre, deixa um legado de omissões e de indiferenças. Você tem sido diferente, fazendo a diferença. Gostaria que você continuasse assim, mas a decisão, obviamente, é sua. Talvez eu esteja enganado, mas acho que você vai continuar. Você tem consciência de que seu blog é importante. E você tem vontade de melhorar o mundo. Acredite, você ajuda a tornar melhor até aqueles que a apedrejam. As ideias que ficam retidas na mente apodrecem, gerando distúrbios de todo tipo, inclusive agressividade e violência, que podem explodir como uma panela de pressão. É melhor que os equivocados exponham seus enganos, por mais absurdos que esses enganos sejam, do que deixá-los mofando em suas mentes repletas de porcarias, pois, assim, a mentalidade deles ganha algum arejamento e vai se livrando da sujeira do preconceito nem que seja aos poucos. Acho que sem seu blog vai aumentar a violência contra a mulher, contra os gays, contra os direitos humanos, contra tudo o que você considera importante. Seu carma vai passar de positivo a negativo. Você não terá a paz que busca, nem agora, nem nas próximas reencarnações (gostou da chantagem emocional? - rs).
ResponderExcluirPois é, estava pensando. Já teve blogueiro "da real" preso e condenado anteriormente, só procurar as notícias aí no blog da Lola. Agora blogueira feminista, já teve algum caso de blogueira feminista presa (no Brasil)? Que eu saiba nenhum, mas de masculinista eu sei que tem. Por que será?
ResponderExcluirNão vale dizer que é culpa da matrix.
Só a título de esclarecimento, tendo em vista a asneira do anônimo das 17h36: não é da competência da Policia Federal apurar a suposta apologia ao aborto! A policia federal só age em hipóteses em que há interesse da União e suas autarquias envolvido. Parece que "denunciar à policia federal" torna a coisa mais pomposa!
ResponderExcluirA ignorância quanto a atribuição funcional para conduzir investigações (não é da Policia Federal, pois não há interesse da União envolvido) já revela que o comentário das 17h36 é um mero e risível blefe.
ResponderExcluirNão dê nenhum credito a essa anta estúpida e ridícula, Lola.
Off Topic:
ResponderExcluirAlguém poderia escrever um guest post sobre o tema feminismo que aparece na novela "O Cravo e a Rosa" que a Globo está reexibindo no Vale a Pena Ver de Novo.
Eu só não escrevo, por não saber tanto de teoria feminista e não quero escrever nada errado.
Aném Lola...Não acabe com o bloguinho não...Ele mudou a minha vida e a de muita gente também.Me tornou uma pessoa melhor e mais crítica.
ResponderExcluirAném goiano ...saudades da minha terra!
ResponderExcluirPode até não ter sido sua intenção Lola, mas o fato é q seu blog espalhou ideias por muitos lugares e pessoas, e por tudo o que vc passa em seus posts, só posso dizer que vc tem conseguido mudar o mundo pra melhor, e tem movido as pessoas que te escutam a fazer o mesmo minha amiga.
ResponderExcluirLola, queria tanto que tu viesse pra Porto Alegre! Se tu vier, te levo vários chocolates :)
ResponderExcluirSó reafirmando o quanto acho uma pena se o blog acabar. Torço pra que dê tudo certo, que o blog desça do telhado sem danos, rs.
ResponderExcluirAinda sonho em te ver falando de feminismo na Marília Gabriela, na Leda Nagle, até no Roda Viva e no Jô, rs.
Abçs e bom fim de semana.
Obrigado por todos esses posts, textos que me fizeram uma pessoa melhor a cada vez que os leio.
ResponderExcluirAbraço bem apertado com gosto de chocolate!
Lola, e se passasse a postar duas vezes por semana? Caçar menos os diálogos masculinistas (não que isso não seja importante), pra perder menos a fé na humanidade? Voltasse a postar mais sobre cinema? Não permitisse mais comentários anônimos? Tirasse férias periódicas (podendo até deixar postagens agendadas para publicação automática)? Dividisse a moderação dos comentários com alguém? Se desse férias de temas mais difíceis periodicamente? Enfim, algumas possibilidades para não fechar ;)
ResponderExcluirFiquei chocado com os mascus conhecendo teu endereço, carro e tal.
ResponderExcluirNunca vou me perdoar por ser de Fortaleza e nunca ter te conhecido. ahushaushaushuahsa Sou um fã.
Lola, por favor não termine o blog. D:
Cheguei atrasada, mas em tempo de dizer que, apesar de te amar sem nunca ter te conhecido, Lola, e de ter melhorado tanto com seu blog, meu apoio a você é igual ao do seu maridão: incondicional. Também acho que postar menos seria uma solução, mas enfim, você é quem sabe.
ResponderExcluirParabéns !!! Adorei o seu blog, principalmente quando falou das gordinhas, aumentou muito a minha auto estima...
ResponderExcluircontinue sempre com o blog