Há algum tempo eu costumo ler os artigos de seu blog. São muito bons, nem sempre concordo com alguns pontos de vista, mas mesmo assim, compactuo com 80% das coisas que você escreve. Nos últimos tempos tenho me assustado muito com os fatos que rondam a cultura mascu, sinto até medo de me envolver com alguém que chegue no nível de estupidez desses caras. Nós acompanhamos tantas notícias tristes e assustadoras que por vezes fico pensando que mundo nós criamos. É sobre criação que eu gostaria de falar.
1º ponto: minha avó paterna. Ela teve três filhos, o meu pai é o filho do meio, e ela acredita que boas esposas para os filhos têm que ser boas domésticas e submissas. Muitas vezes ela bateu de frente com a minha mãe por ela não fazer as coisas como a minha avó espera. Para a minha sorte, meu pai não pensa da mesma forma em relação a mim; ele quer que eu estude e tenha uma carreira sólida.
2º ponto: meu pai não é perfeito. O fato de eu ter 22 anos e ainda não ter namorado já o fez cogitar que eu seja lésbica. Achei um absurdo, não pelo fato d'ele dizer que eu poderia ser lésbica, mas sim por ele achar que, de alguma forma, eu TENHA que ter namorado. Eu já expliquei algumas vezes para ele que no momento eu não quero me focar nisso, porque cada vez que eu começo a me relacionar com alguém e encontro sinais de machismo, possessividade e ciúme exacerbado, eu pulo fora. Não quero ninguém me privando de ser eu mesma ou me impedindo de fazer algo.
3º ponto: a falta de cobrança da minha mãe. Minha mãe se julga uma pessoa "prafrentex", mas mesmo sendo muito "moderna" em alguns pontos, ela ainda acha que atividades domésticas são mais bem feitas por mulheres. Meu irmão, mais novo, raramente ajuda em casa. Quando eu peço para ele secar a louça ele parte dizendo que eu não mando nele, e quando eu digo que a casa é algo coletivo que todo mundo tem que ajudar ele diz que sou feminista. Aí, para ter ajuda dele eu tenho que praticamente implorar para a minha mãe pedir que ele ajude. Não é um absurdo?! Ou será que estou exagerando? Custa ele contribuir arrumando o quarto, passando uma vassoura ou secando a louça? A mão dele vai cair ou ele vai deixar de "ser 'homem" por isso? E eu nem posso dizer que meu pai não dá o exemplo, porque ele SEMPRE ajuda nas tarefas domésticas. Acredito que minha mãe criou um mini-monstro.
4º ponto: o tio do interior. Meu tio do interior, irmão mais novo da minha mãe, é um tio muito legal, gosto muito de conversar com ele, geralmente ele é bem atencioso, MAS, assim como o meu pai, ele me cobra por não ter namorado e chegou ao cúmulo de me perguntar um dia, sem saber muito bem como, se eu queria ter filhos, dizendo dessa forma: "então, sobrinha, você tem intenções de reprodução?". Quando eu ouvi a palavra reprodução, logo associei a bicho e brinquei: "tá me chamando de vaca?" (eles moram num sítio e geralmente fertilizam as vacas para que elas reproduzam). Eu disse que adoraria ser mãe, mas que não estou com pressa para isso. Afinal, há muitas formas de se tornar mãe.
5º ponto: infância 1. Eu sempre fui alta, magra e muito quieta. Aos 10 anos, por conta da altura, achavam que eu tinha 12 anos. Sofria muito quando diziam que eu parecia a Olívia Palito, que se um vento batesse eu sairia voando, ou quando perguntavam 'tá frio aí em cima' e outras brincadeiras do gênero. Eu torcia para que um dia eu engordasse, detestava ser alta e magrela. Era difícil comprar uniforme e conseguir usá-lo até o final do ano, pois muitas vezes a calça ficava curta. Aos 13 anos eu já calçava 38 e me chamavam de sapatão, entre outros adjetivos. Eu me sentia muito mal e fazia de tudo para me esconder e acredito que isso ainda reflita em quem eu sou hoje. Vestia só calça e camisetão, tentando me esconder. Hoje não me escondo mais, visto o que quero e procuro não prestar atenção no que os outros pensam ou não de mim, o importante é eu me sentir confortável.
6º ponto: infância 2. Um dia, durante um jogo de basquete, eu era pivô de um time e um outro menino era do outro, no meio da partida ele perguntou se eu já tinha ficado com alguém, eu não respondi nada, ele continuou insistindo, não respondi, daí ele disse que eu já devia ter ficado com um monte de meninos, porque eu parecia mais velha, não respondi de novo; durante boa parte do jogo ele ficou me atormentando. É tão difícil para alguém levar um não? Na mesma escola, na primeira série, um menino da minha turma me pediu em casamento, enquanto nós descíamos as escadas em fila para ir embora; eu respondi que não e ele me empurrou da escada na frente da minha turma e da minha mãe. Desde então tenho medo de pessoas assim.
7º ponto: carteira, direção e período noturno. Faz 2 anos que tirei a carteira, e desde o começo meus pais foram tranquilos quanto a saídas, desde que voltasse cedo. No começo voltava no máximo até às 21h, com o tempo conseguia voltar às 22h, e hoje até às 23h é um horário aceitável. Mas se eu tiver que sair nesse horário meus pais surtam porque acreditam que eu tenho mais riscos de ser assaltada, sequestrada ou estuprada do que o meu irmão. Tudo bem, eu sei que infelizmente vivemos num mundo no qual as mulheres são alvos em diversas situações, mas é injusto meu irmão poder voltar às 3h da manhã e eu não. Já que eu não posso voltar tarde adotei outra tática e agora fico na casa de amigos e volto de manhã cedo, quando é mais tranquilo.
O que todos esses pontos resumem? Até quando terei que viver com medo, porque homens machistas, frustrados e com milhares de problemas de aceitação nos ameaçam, ou criam um mundo em que somos privadas de viver porque um deles não sabe levar um não ou não consegue conceber que uma mulher ganhe mais ou trabalhe em uma área que é considerada masculina? Eu só queria desabafar, Lola, pois sempre leio tantos depoimentos parecidos com o meu que eu fico pensando que de alguma forma a gente precisa se expressar pra mostrar que não está sozinha e quem sabe abrir os olhos de outras pessoas para que possamos mudar um pouco esse mundo vazio em que vivemos.
1º ponto: minha avó paterna. Ela teve três filhos, o meu pai é o filho do meio, e ela acredita que boas esposas para os filhos têm que ser boas domésticas e submissas. Muitas vezes ela bateu de frente com a minha mãe por ela não fazer as coisas como a minha avó espera. Para a minha sorte, meu pai não pensa da mesma forma em relação a mim; ele quer que eu estude e tenha uma carreira sólida.
2º ponto: meu pai não é perfeito. O fato de eu ter 22 anos e ainda não ter namorado já o fez cogitar que eu seja lésbica. Achei um absurdo, não pelo fato d'ele dizer que eu poderia ser lésbica, mas sim por ele achar que, de alguma forma, eu TENHA que ter namorado. Eu já expliquei algumas vezes para ele que no momento eu não quero me focar nisso, porque cada vez que eu começo a me relacionar com alguém e encontro sinais de machismo, possessividade e ciúme exacerbado, eu pulo fora. Não quero ninguém me privando de ser eu mesma ou me impedindo de fazer algo.
3º ponto: a falta de cobrança da minha mãe. Minha mãe se julga uma pessoa "prafrentex", mas mesmo sendo muito "moderna" em alguns pontos, ela ainda acha que atividades domésticas são mais bem feitas por mulheres. Meu irmão, mais novo, raramente ajuda em casa. Quando eu peço para ele secar a louça ele parte dizendo que eu não mando nele, e quando eu digo que a casa é algo coletivo que todo mundo tem que ajudar ele diz que sou feminista. Aí, para ter ajuda dele eu tenho que praticamente implorar para a minha mãe pedir que ele ajude. Não é um absurdo?! Ou será que estou exagerando? Custa ele contribuir arrumando o quarto, passando uma vassoura ou secando a louça? A mão dele vai cair ou ele vai deixar de "ser 'homem" por isso? E eu nem posso dizer que meu pai não dá o exemplo, porque ele SEMPRE ajuda nas tarefas domésticas. Acredito que minha mãe criou um mini-monstro.
4º ponto: o tio do interior. Meu tio do interior, irmão mais novo da minha mãe, é um tio muito legal, gosto muito de conversar com ele, geralmente ele é bem atencioso, MAS, assim como o meu pai, ele me cobra por não ter namorado e chegou ao cúmulo de me perguntar um dia, sem saber muito bem como, se eu queria ter filhos, dizendo dessa forma: "então, sobrinha, você tem intenções de reprodução?". Quando eu ouvi a palavra reprodução, logo associei a bicho e brinquei: "tá me chamando de vaca?" (eles moram num sítio e geralmente fertilizam as vacas para que elas reproduzam). Eu disse que adoraria ser mãe, mas que não estou com pressa para isso. Afinal, há muitas formas de se tornar mãe.
5º ponto: infância 1. Eu sempre fui alta, magra e muito quieta. Aos 10 anos, por conta da altura, achavam que eu tinha 12 anos. Sofria muito quando diziam que eu parecia a Olívia Palito, que se um vento batesse eu sairia voando, ou quando perguntavam 'tá frio aí em cima' e outras brincadeiras do gênero. Eu torcia para que um dia eu engordasse, detestava ser alta e magrela. Era difícil comprar uniforme e conseguir usá-lo até o final do ano, pois muitas vezes a calça ficava curta. Aos 13 anos eu já calçava 38 e me chamavam de sapatão, entre outros adjetivos. Eu me sentia muito mal e fazia de tudo para me esconder e acredito que isso ainda reflita em quem eu sou hoje. Vestia só calça e camisetão, tentando me esconder. Hoje não me escondo mais, visto o que quero e procuro não prestar atenção no que os outros pensam ou não de mim, o importante é eu me sentir confortável.
6º ponto: infância 2. Um dia, durante um jogo de basquete, eu era pivô de um time e um outro menino era do outro, no meio da partida ele perguntou se eu já tinha ficado com alguém, eu não respondi nada, ele continuou insistindo, não respondi, daí ele disse que eu já devia ter ficado com um monte de meninos, porque eu parecia mais velha, não respondi de novo; durante boa parte do jogo ele ficou me atormentando. É tão difícil para alguém levar um não? Na mesma escola, na primeira série, um menino da minha turma me pediu em casamento, enquanto nós descíamos as escadas em fila para ir embora; eu respondi que não e ele me empurrou da escada na frente da minha turma e da minha mãe. Desde então tenho medo de pessoas assim.
7º ponto: carteira, direção e período noturno. Faz 2 anos que tirei a carteira, e desde o começo meus pais foram tranquilos quanto a saídas, desde que voltasse cedo. No começo voltava no máximo até às 21h, com o tempo conseguia voltar às 22h, e hoje até às 23h é um horário aceitável. Mas se eu tiver que sair nesse horário meus pais surtam porque acreditam que eu tenho mais riscos de ser assaltada, sequestrada ou estuprada do que o meu irmão. Tudo bem, eu sei que infelizmente vivemos num mundo no qual as mulheres são alvos em diversas situações, mas é injusto meu irmão poder voltar às 3h da manhã e eu não. Já que eu não posso voltar tarde adotei outra tática e agora fico na casa de amigos e volto de manhã cedo, quando é mais tranquilo.
O que todos esses pontos resumem? Até quando terei que viver com medo, porque homens machistas, frustrados e com milhares de problemas de aceitação nos ameaçam, ou criam um mundo em que somos privadas de viver porque um deles não sabe levar um não ou não consegue conceber que uma mulher ganhe mais ou trabalhe em uma área que é considerada masculina? Eu só queria desabafar, Lola, pois sempre leio tantos depoimentos parecidos com o meu que eu fico pensando que de alguma forma a gente precisa se expressar pra mostrar que não está sozinha e quem sabe abrir os olhos de outras pessoas para que possamos mudar um pouco esse mundo vazio em que vivemos.
Esse post me lembrou o que está acontecendo comigo. Sou bi, me assumi pros meus pais e eles não me aceitaram. Pra eles meio que não existe gostar dos dois, é ou você gosta de homem, ou gosta de mulher. (Na cabeça deles nem passa que talvez algum dia eu goste de alguém que seja trans). E a forma deles lidarem com isso é fingindo que nada aconteceu e que eu sou "normal". O que me falaram, além de me repreender, era pra que eu estudasse e "virasse alguém na vida". Até ai tudo bem, considerando que há pais que expulsam os filhos de casa, agridem fisicamente e tal.
ResponderExcluirAgora comecei a namorar com um homem. Contei para minha mãe e a reação dela me incomodou um pouco.
Primeiro: ela pensou que eu não sou mais lésbica.
Segundo: começou a me dar dicas de namoro (afinal foi o primeiro homem que eu apresentei pra ela, e ela desconsidera que eu já tenha namorado mulheres antes). E as dicas dela se resumiam a "não seja feminista, deixe que ele pague a conta" e derivações do tipo.
Terceiro: ela ficou super feliz, porque agora ela não precisa se preocupar tanto comigo porque eu tenho um homem pra me cuidar e me proteger. OI? Como se uma mulher PRECISASSE de um homem pra se sentir segura. É como se ela (que já sofreu violência doméstica) não soubesse que a violência pode vir do próprio parceiro.
Lola, sei que não tem nada a ver mas eu li isso aqui e achei tão ridículo e engraçado, Mingau gerando polêmica de novo
ResponderExcluirhttp://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200323751688412&set=a.1693539710329.91051.1592889943&type=1
Sabem o que é pior?Eu nunca nem tinha parado para pensar que a sociedade é machista e injusta há uns dois anos atrás.Só comecei a me 'dar conta' depois que comecei a faculdade e passei a me envolver mais em causas sociais.E nem sequer sabia da existência dos mascus até começar a ler seu blog,Lola,e eu devo confessar,a coisa toda me assusta um pouco.
ResponderExcluirMas sei lá,é difícil tentar mudar a mentalidade de pessoas que foram criadas com essas idéias incutidas na cabeça,mas também não é justo um filho levar vantagem sobre o outro e coisas desse tipo:/
Nossa, na família dessa moça todo mundo está sempre errado e só ela certa, né?
ResponderExcluirBah, me vi no seu depoimento!
ResponderExcluirPrincipalmenete quanta a divisão de tarefas domésticas (também tenho um irmão mais novo). Minha mãe é moderna em alguns pontos, mas não cobra a mesma coisa do meu irmão quanto a louça e afins.
Meu primeiro ( e atual) namorado. Comçeamos a namorar quando eu tinha 21 anos. Meu pai também perguntou, de mandeira sutil, se eu não era lésbica...pior : ele perguntou cheio de medo! Como se ser lésbica fosse um defeito, um desvio!
Até quando terei que viver com medo, porque homens machistas, frustrados e com milhares de problemas de aceitação nos ameaçam, ou criam um mundo em que somos privadas de viver porque um deles não sabe levar um não ou não consegue conceber que uma mulher ganhe mais ou trabalhe em uma área que é considerada masculina?[2]E.W.
ResponderExcluirótima pergunta, mas eu decidi correr o risco e vivo do jeito q eu acho certo viver.
Sei lá, sempre acho que quando meus pais me pedem para vim mais cedo para casa do que o meu irmão, eu penso que é pq eles se importam mais comigo do que com ele. É talvez eu esteja errada, ou então meus pais têm ciência da sociedade MISÓGINA que a gente vive.
ResponderExcluirPorém, eu não me importo com isso, fico até feliz que eles só queiram o meu bem e se preocupem. Mas aí querer que vc se case, tenha filhos e seja maltratada por ter dito NÃO é muito revoltante. Não dá pra negar.
Nossa, ja passei por algumas coisas descritas no texto, meu pai também achou que fosse lésbica, mas no meu caso foi porque ele me viu consolando uma amiga. Meu ultimo relacionamento foi com um cara manipulador, falsamente feminista que praticava slut-shaming e adorava julgar qualquer pessoa que passasse na sua frente. E isso são coisas que eu so consegui perseber depois do fim do relacionamento, que durou mais de 2 anos. E foi incrivel perceber o quanto meus pais confiaram nesse cidadão para "cuidar da filhinha deles" e ficaram do lado dele apos o rompimento.
ResponderExcluirÉ assim mesmo,mulher sem namorado é lésbica.
ResponderExcluirIsso não faz sentido pra mim,se ela é lésbica devia ter uma namorada e se não tiver é o que? hetero,trans,zoofila?
Sinceramente,eu nunca vou entender porque as pessoas tem a necessidade de saber da sua vida intima,a primeira coisa que me perguntam quando vou na casa de parentes é se já tenho alguém,porque não tem mais nada acontecendo na minha vida né,se eu não tiver namorado n tenho vida...
Dá vontade de chegar lá e perguntar se eles já transaram hoje,como foi,se meu tio ainda dá no couro,duvido que iam gostar,mas eles tem o direito de se meter na vida dos outros.
Ainda não tive namorado,mesmo com 23 anos,fiquei poucas vezes,eu quero ter um quando me apaixonar de verdade e isso ainda não aconteceu,vejo muita colega minha ficando com qualquer um,só pra não ficarem sozinhas e poderem dizer que tem um "macho".
E claro que já ouvi indiretas sobre ser lésbica,principalmente despois que cortei meu cabelo curtinho.
É o cúmulo da ignorância,chegaram a dizer que eu estava me assumindo kkkkkkkk ,o tamanho do cabelo fala sobre sua sexualidade,então,para esses gênios,se eu deixar meu cabelo crescer é porque estaria voltando a ser hetero...
Detesto viver num mundo em que alguns homens acham que podem falar a fazer o que bem entendem e quando você responde no mesmo nível deles ou os faz perceber que o modo como agem é vergonhoso eles tentam de tudo pra te fazer calar a boca e ficar quieta. Bom, comigo nunca conseguiram.
ResponderExcluirAté quando terei que viver com medo, porque homens machistas, frustrados e com milhares de problemas de aceitação nos ameaçam, ou criam um mundo em que somos privadas de viver porque um deles não sabe levar um não ou não consegue conceber que uma mulher ganhe mais ou trabalhe em uma área que é considerada masculina?[3]
ResponderExcluir____________________
e também nunca vou entender a necessidade doentia que as pessoas tem de fiscalizar a bunda alheia.
LC, engraçado que ele não cogita a possibilidade de aprender a fazer a porcaria do mingau da filha dele.. o problema é a babá que se recusa a fazer o gagau fora do horário de serviço. Dai-me paciência!
ResponderExcluiroff-topic: vc não vai falar da PEC das empregadas domésticas?
ResponderExcluir"É tão difícil para alguém levar um não?"
ResponderExcluirBem, tecnicamente, você não disse não. Claro, ficar calada já implica muita coisa, mas você não pode esperar que uma criança tenha lá uma grande percepção, né?
"Meu pai também perguntou, de mandeira sutil, se eu não era lésbica...pior : ele perguntou cheio de medo! Como se ser lésbica fosse um defeito, um desvio!"
ResponderExcluirBem, considerando que ele era seu pai, eu acho que posso entendê-lo. Afinal, mesmo sendo muito "mente-aberta", eu não gostaria que meus filhos(as) fossem homossexuais. Não por ter algo contra eles, e sim porque sei o quanto gays são perseguidos ao longo da vida. Ninguém quer esse tipo de coisa para os filhos.
Também gostaria de adicionar, quanto a essa discurssão sobre "mulher sem namorado ser lésbica", que homens passam muito por isso também, até mais. Qualquer coisa que você fizer, se destoar do grupo, pode fazer você ser considerado gay. Não basta "apenas" ter namorada - é preciso, no mínimo, deixar bem claro que vocês já fizeram sexo, caso contrário podem achar que você é "viado", não tem "jeito para pegar mulher", etc. Se você estiver entre amigos e passar alguma mulher realmente bonita, e todos ao seu redor assoviarem e gritarem algum "flerte" tosco, o esperado é que você faça o mesmo, ou os outros já vão começar a te "estranhar". Se você tiver algum passatempo mais "feminino", também corre um grande risco de ser considerado homossexual - aparentemente, gostar de costura ou moda pode lhe fazer repentinamente sentir atração pelo mesmo sexo. E por aí vai, é um policiamento constante, se você não mostrar toda hora que é "machão", acaba ficando para trás.
ResponderExcluir"Detesto viver num mundo em que alguns homens acham que podem falar a fazer o que bem entendem e quando você responde no mesmo nível deles ou os faz perceber que o modo como agem é vergonhoso eles tentam de tudo pra te fazer calar a boca e ficar quieta. Bom, comigo nunca conseguiram."
ResponderExcluirÉ, esses homens devem realmente ter ficado atônitos ao verem você soltar a voz na caixa de comentários de um blog.
Sinto preguiça[]
ResponderExcluirTédio[]
Pena[]
Todas as alternativas[]
https://mulherescontraofeminismo.wordpress.com/2013/03/06/o-que-as-lideres-feministas-pensam-sobre-sexo-casamento-e-sobre-o-homem/
Super me identifiquei com o post. Assim como a autora, tenho um irmão que não ajuda em nada em casa, e minha mãe acha que sou lésbica só porque tenho 22 anos e nunca namorei. Isso é muito chato porque ela mesma vivia me dizendo para estudar e ter minhas coisas antes de casar, não depender de homem, mas quando minhas amigas/primas começaram a namorar e eu não, eu já virei "a anormal". Os parentes já cansaram de perguntar se eu tinha namorado e ouvir sempre um "não".
ResponderExcluirMas eu estou com a E. : prefiro ficar sozinha a namorar um cara machista só para agradar os outros.
Ser superior, ao invés de soltar gracinhas me explique porque isso acontece. Alguma coisa me deu a impressão de que você sabe.. talvez a sua superioridade.
ResponderExcluirElaine Telles da um extremo desânimo ler essa mulheres do link q vc postou , mas até ai elas são declaradamente ANTI FEMINISTAS, o q eu estou passada é com uma campanha de VARIOS grupos FEMINISTAS estão fazendo a favor do islã, e de mulheres q defendem essa religião opressora no ultimo grau.
ResponderExcluirAi ja não é nem desânimo é descrença total , e uma sensação de derrota mesmo.
Gostaria de chamar a atenção para a reportagem da istoé a respeito dos estupros em uma van no RJ. A matéria fala sobre o sexismo no BR, tendo inclusive a menção de uma entrevistada à uma cultura de estupro em nosso país. Considerei a abordagem diferenciada do que vemos por aí: http://www.istoe.com.br/reportagens/288618_SELVAGERIA+A+BRASILEIRA?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
ResponderExcluirSara,
ResponderExcluirnão sabia disso não.
Mas compartilho contigo a sensação de derrota perante os rumos que a sociedade vem tomando. O mundo está ficando cada vez mais conservador, as pessoas, cada dia mais intolerantes e preconceituosas.
"O mundo está ficando cada vez mais conservador, as pessoas, cada dia mais intolerantes e preconceituosas."
ResponderExcluirEu não acho. Para mim, já houve, e continua havendo, um grande avanço em relação ao passado, nesse quesito.
Sara,isso que vc está se referindo,das feministas a favor do Islã,é sobre aquelas fotos de mulheres islâmicas com plaquinhas,dizendo ter orgulho da religião delas,etc que anda circulando no tumblr?Pq eu tinha visto e não fazia ideia que aquilo é um movimento feminista O.O
ResponderExcluirBom, eu acho que a autora do post esta confundindo sociedade machista com sociedade super violenta (Brasil) e conflito de gerações.
ResponderExcluirVamos por partes:
1.a avó machista e a mãe que acha que existem certas tarefas domesticas que as mulheres desempenham melhor
Bom, vc pode espernear a vontade mas vc nao vai mudar a crença de uma mulher adulta e outra já idosa que viveram a vida inteira pensando assim porque foram educadas assim e cresceram achando que isso é o certo. Ou seja desde que se conhecem por gente elas foram condicionadas. Dizer que o ser humano é livre de pensamento e de decisão é mentira, nos somos condicionados por valores e educação que nos dão desde criança e pelo ambiente em que crescemos. Nao somos livres nem independentes totalmente nunca.
Considere-se uma sortuda por ter um pai que compartilha as tarefas domesticas mesmo que a sua mãe acredite que existem tarefas que so mulheres sabem fazer.
2 o irmão preguiçoso. Eu tb tenho irmão e nao acredito que a sua mãe esteja criando um monstro de propósito. Ele simplesmente é preguiçoso, nao necessariamente é machista. E se a sua mãe ou vc mesma acabam limpando o que ele devia limpar então ele vai continuar preguiçoso.
Acredite o meu irmão também era assim, eu ficava muito brava pois ele nunca lavava a louca. Agora esta casado e compartilha todas as tarefas domesticas. Porque a minha cunhada pactou com ele esse acordo e nao sei como o fez entender que em casa a preguiça nao tem lugar. O que vc sujou ontem ficara sujo hoje.
3. Sair a noite, que o seu irmão pode sair e voltar as 3h e vc tem que voltar como cinderela antes da meia noite.
Esse é um problema porque vivemos no Brasil, um pais ultra violento. E infelizmente mulheres sao mais facilmente alvos e vitimas de estupro.
Acredite, eu tb tive 22 anos e quando eu saia a noite era toda uma preocupação. Eu nao podia sair se nao fosse com um grupo de amigos, eu nao podia voltar depois das 23h (exceto se ficasse na casa de alguém ou se alguém comprovadamente pudesse me trazer em casa) enquanto que o meu irmão tinha muito mais liberdade.
Nao era porque eu era mulher e ele homem, as coisas infelizmente nao sao tão simples assim. É porque somos facilmente vitimas nesse brasilzao violento. Eu as vezes as burlar esse super protecionismo dos meus pais porque nao entendia e quase fui vitima de assalto e estupro.
Hoje tenho 34 anos e faz anos que tenho uma vida de
uma anciã pois já nao saio a noite nem pra jantar fora com amigas se nao tenho como voltar pra casa . Nao dirijo porque tenho medo de dirigir a noite sozinha, já pensei em fazer como algumas norte americanas que colocam um boneco inflavel no banco do passageiro pra parecer que é um homem que vc nao esta sozinha.
ResponderExcluirAmiga, infelizmente vivemos num pais escrotamente violento, por isso os seus pais ficam preocupados. Acredite, os meus pais nao se preocupavam o mais mínimo quando eu fui fazer um intercâmbio na Espanha e lhes contava que voltava sozinha a pé as 3-4 da manha. Mas no brasilzao enquanto as leis forem tão ridículas e motivos de piada, onde a familia do criminoso recebe bolsa comida, onde o vagabundo nao trabalha e recebe dinheiro de bolsa familia, etc. Assim vamos continuar o cidadão preso em casa e o vagabundo criminoso livre
4. A cobrança de ter namorado e filhos.
Amiga essa é chata mesmo, eu tb passei por isso ate que aos 34 anos a minha familia meio que desistiu de ficar me cobrando. Mesmo porque sai de casa e fui morar sozinha.
A geração dos seus pais e mais velhos e ate da sua e mais novos ACREDITAM como se fosse um mantra ou a Bíblia que um namorado, companheiro, marido é ESSENCIAL para a sua felicidade e filhos então, uma benção.
Bom, eu nao tenho marido nem filhos e so tive um namorado maravilhoso que infelizmente faleceu o resto foi um pior que o outro.
Que te posso dizer? Que sim, um companheiro, ou melhor COMPANHEIRO com letras maiúsculas é uma benção, é o AMIGO de verdade. Mas isso nao se acha, isso acontece ou nao, é como os amigos, vc pode conhecer milhões de pessoas, mas amizade verdadeira essa aí minha querida, sinta-se a mulher mais afortunada se vc ao final da sua vida puder dizer que conheceu uma ou duas pessoas assim.
Ter namorado por ter é perda de tempo e dor de cabeça. Nisso eu concordo com vc. Nao tenha pressa, vc so tem 22 anos. Nao se case por casar. Eu sei que é triste vc nunca conhecer um HOMEM de verdade ou seja, amigo, companheiro, etc. Ou talvez é ainda mais triste quando vc conhece mas ele é ceifado da sua Vida. Mas acredite a sua melhor companhia é vc mesma.
Filhos, eu nao tive mas tampouco nunca tive vontade então nao sofro. Mas se vc quer te-los tenha cuidado porque as vezes esse desejo pode te trair e fazer com que vc case com o primeiro babaca que aparecer se acaso vc chega a minha idade e ainda nao conheceu a tua cara-metade. Porque cara-metade minha amiga, existe sim, so que eu acredito que so 10% da humanidade chegam a conhece-lá o restante de casamentos é tudo por conveniência, por pressão, porque façam querendo ter filhos,
Não basta "apenas" ter namorada - é preciso, no mínimo, deixar bem claro que vocês já fizeram sexo, caso contrário podem achar que você é "viado", não tem "jeito para pegar mulher", etc. Se você estiver entre amigos e passar alguma mulher realmente bonita, e todos ao seu redor assoviarem e gritarem algum "flerte" tosco, o esperado é que você faça o mesmo, ou os outros já vão começar a te "estranhar". Se você tiver algum passatempo mais "feminino", também corre um grande risco de ser considerado homossexual - aparentemente, gostar de costura ou moda pode lhe fazer repentinamente sentir atração pelo mesmo sexo. E por aí vai, é um policiamento constante, se você não mostrar toda hora que é "machão", acaba ficando para trás.
ResponderExcluir______________________
isso é doentio ao extremo!
o cara tem que agir feito um perfeito cretino se não a turminha não aprova...
lamentável
Pois é Patricia, sem querer ofender (mas certamente ofendendo) acredito q mulher religiosa faz tanto sentido como judeu nazista (como alguem ha um tempo atraz comentou aqui).
ResponderExcluirMas agora mulher validadora do machismo aberrante dessa religião islâmica, me desculpem, podem me chamar de tapada, burra, preconceituosa o q mais quiserem mas eu não engulo essa religião q apedreja mulheres (muitas vezes até pq foram estupradas) não dá!!!!!!!!!!
Não é a primeira e pelo jeito não sera a última vez q mulheres estupradas são mortas em locais onde essa religião é a lei.
http://www.aprendaavalorizar.com.br/2011/10/garota-de-13-anos-e-estuprada-e_06.html
Sara,
ExcluirJudeu nazista: nesta contradição se encaixam as mulheres ocidentais (classe média) que identificam prostituição (- grande maioria mulheres pobres, responsabilizadas por cuidados com família, enfim, em situação de vulnerabilidade social de gênero) com liberdade sexual. Isso é o fim...
É de desacreditar na humanidade...
Thata
"Bem, considerando que ele era seu pai, eu acho que posso entendê-lo. Afinal, mesmo sendo muito "mente-aberta", eu não gostaria que meus filhos(as) fossem homossexuais. Não por ter algo contra eles, e sim porque sei o quanto gays são perseguidos ao longo da vida. Ninguém quer esse tipo de coisa para os filhos."
ResponderExcluirInteressante que eu penso diferente. Não pretendo ter filhos, mas caso mude de ideia, eu preferiria que eu tivesse umx filhx gay a elx nascer numa família conservadora. Pelo menos sei que eu me esforçaria ao máximo para ser inclusiva. E com relação a sofrer, infelizmente, independente da sexualidade, todos nós vamos. Como eu disse, é melhor uma criança nascer em uma família que vai saber apoiá-la, respeitá-la e defendê-la a crescer se achando "errada" na sociedade por causa de pais repressores (mesmo que sem a intenção).
Sara,
ResponderExcluirno caso das islâmicas, eu acredito que seja aquela situação: nunca viram outro exemplo e aprenderam a ser assim, não sabem que existe outro modo, um que as respeite. A sociedade é e sempre foi daquele jeito, então elas acham que aquilo é que é normal. É igual às mulheres que apoiam o machismo. O que os homens dizem é o que elas consideram correto. E quando alguém vem dizer que há algo melhor, elas querem manter o jeito antigo, porque aprenderam daquele jeito, que mulher não presta mesmo e que não deve ter opinião nem vontade que não seja a dos homens.
Discurso de ódio contra o Islã, a gente vê por aqui.
ResponderExcluirRealmente a religião hegemônica ocidental - a do dinheiro, imperialista - é a melhor saída para o mundo.
O nível de intolerância so vai subindo.
Phillipe
seeking wisdom baixa a bola amiguinho EU não acho q nenhuma religião trate a mulher com respeito nem as ocidentais, mas essa islâmica chega as raias da barbarie, se vc não concorda é direito seu , mas ver feministas defendendo um sistema que oprime a mulher das maneiras mais crueis possíveis não da p engulir...
ResponderExcluirPara Mena....
ResponderExcluirpois é Mena, uma americana teve que ser estuprada aqui no Brasil para a imprensa começar a tratar o assunto com mais brevidade e seriedade. Isso teve que acontecer para que , FINALMENTE admitissem publicamente que vivemos uma cultura do estupro e que a sociedade brasileira é mais misógina do que se imaginava.
Para vc ter uma idéia... localizaram os estupradores da turista em menos de 12 horas!!!!
e os estupradores cotidianos que atacam mulheres anonimas????
NADA.....
È vergonhoso.
agora vcs acham que esses policiais insinuaram que a americana provocou???
hum? eles não são nem loucos de fazer isso, mas com vitima brasileira....
tudo bem, pode esculachar a vontade.
da NOJO!
E no fim das contas, perante os do mundo do mundo o Brasil foi igualado India....
ResponderExcluirum país machista , misógino e selvagem.
parabéns Brasil!
que vergonha!
Espero que com isso, pelo menos seja o começo da tomada de providencias mais severas por parte de nossas autoridades e parar com essa CRETINICE INFINITA de culpar a vitima por tudo.
Não conheço uma religião que não dê status de sub-humano a mulher.
ResponderExcluirtodas as religiões destratam a mulher, e a islamica consegue ser a pior de todas.
Jamais defenderei qualquer religião que trate mulher feito lixo.
nem eu yulia 2 , nem eu....
ResponderExcluirYulia, não se trata de defender religião e sim a liberdade religiosa. Não é verdade que toda religião seja patriarcal, aliás. As primeiras adorações divinas eram femininas e mesmo hoje há religiões que tem mulheres como divindade principal. O que vc disse é preconceito religioso sim, sorry.
ResponderExcluirIndependente de o Islã ser uma religião patriarcal - e há controvérsias a esse respeito - não se deve negar a autonomia das pessoas presentes naquela cultura. Isso é um crime gravíssimo. A desconstrução dos valores machistas da sociedade não precisam passar pela destruição das religiões. Pode-se muito bem viver em harmonia com a religião de escolha sem seguir seus dogmas influenciados pela cultura patriarcal. Isso basta.
Defendamos a laicidade dos estados árabes, defendamos a liberdade de opinião e expressão daquele povo. Defendamos a liberdade religiosa. E respeitemos sua autonomia.
Esse é meu ponto.
Att,
Phillipe
Yulia, onde foi que admitiram que vivemos numa cultura de estupro?
ResponderExcluirEu acho que os valores machistas da sociedade patriarcal passam pela destruição da religião, sim. Aliás, se todas as mulheres abandonassem essas religiões escrotas que tratam mulher feito lixo já seria ótimo. Elas poderiam continuar existindo, mas sem enfiar na cabeça das mulheres coisas como: se você não for submissa você vai pro inferno; você veio de uma costela; todas as desgraças da humanidade são culpa sua; e outras coisinhas agradáveis como essas. Isso é síndrome de estocolmo, lavagem cerebral e tem que acabar.
Algumas vertentes do feminismo de posicionamento mas radical a esquerda apoiam movimentos extremistas islâmicos, apenas pelo fato de que esses grupos são oposicionistas ferrenhos a politica dos países expoentes do capitalismo.
ResponderExcluirAtropelando com esse tipo de discurso todos os ideiais feministas.
Se boa parte das feministas fecham questão de que a religião trata a mulher como um inferior, como é possível apoiar movimentos revolucionários com base em uma religião que incontestavelmente trata as mulheres com bem menos direitos q os homens, e não somente menos direitos como propicia práticas barbaras como mutilação genital, apedrejamento por adultério (enquanto ao homem a poligamia é permitida), sem contar condenações a morte de mulheres estupradas , o casamento de crianças com homens muito mais velhos, proibição dos estudos de meninas, e tantos outros costumes nefastos.
Em nome de uma ideologia e do suposto multiculturalismo, essas feministas estão validando a antítese de tudo o q o feminismo persegue.
Sem contar q o Irã é o exemplo clássico do que esses grupos islâmicos fazem com esses validadores de esquerda, foram usados por eles para atingir o poder, instauraram uma teocracia que trata as mulheres , gays e qualquer opositores de forma desumana, e logo em seguida foram descartados como lixos nas cadeias, por esse mesmo governo que ajudaram tanto .
Se me chamam islamofobica saibam q tenho outros preconceitos tb, sou machistofobica e ainda por cima misóginofobica tb. (pra mim são sinônimos)
"Interessante que eu penso diferente. Não pretendo ter filhos, mas caso mude de ideia, eu preferiria que eu tivesse umx filhx gay a elx nascer numa família conservadora. Pelo menos sei que eu me esforçaria ao máximo para ser inclusiva. E com relação a sofrer, infelizmente, independente da sexualidade, todos nós vamos. Como eu disse, é melhor uma criança nascer em uma família que vai saber apoiá-la, respeitá-la e defendê-la a crescer se achando "errada" na sociedade por causa de pais repressores (mesmo que sem a intenção)."
ResponderExcluirÉ claro que eu daria o maior apoio para os meus filhos se eles fossem gays, só disse que preferia que eles não fossem, para livrá-los de tanto sofrimento. A aceitação dos pais é só um dos fatores, eles ainda teriam problemas na escola, faculdade, emprego... Praticamente em qualquer lugar.
"Aliás, se todas as mulheres abandonassem essas religiões escrotas que tratam mulher feito lixo já seria ótimo. Elas poderiam continuar existindo, mas sem enfiar na cabeça das mulheres coisas como: se você não for submissa você vai pro inferno; você veio de uma costela; todas as desgraças da humanidade são culpa sua; e outras coisinhas agradáveis como essas. Isso é síndrome de estocolmo, lavagem cerebral e tem que acabar."
ResponderExcluirNunca vai acabar.
Anônimo
ResponderExcluir7 de abril de 2013 16:03"
Pois é isso é BRASILZAO. Pais violento, que incentiva as pessoas a serem escrotas
Eu acho meio estranho o que a maioria dos pais brasileiros fazem com as filhas, o meu, que é francês jamais incentivou que eu namorasse, ao contrario, ele sempre teve medo que eu me metesse com algum escrotao machista. Ele e a minha mãe (brasileira) sempre insistiram a que eu estudasse, trabalhasse e fosse independente.
Se nesse caminho encontrasse um cara DECENTE e me cassasse e tivesse filhos ou nao, isso seria um presente do destino, mas se nao encontrasse nenhum cara decente e ficasse sozinha, isso seria simplesmente consequência de viver num pais ultra machista e cheio de babaquices como essas que vc expõe.
Muita gente no meu circulo pensam que sou lésbica porque nunca tenho namorado (tive 3 na minha vida, hoje tenho quase 35), porque me visto de terno de calça e nao de saia, uso pouca maquiagem e uso sapatos de salto baixo.
Engraçado que sou a única mulher do meu circulo de conhecidos que é alta executiva.
Acho os pontos dela bem pertinentes, mas para você ver como a nossa cabeça, e a dela, obviamente ainda é da sociedade patriarcal:
ResponderExcluir"Acredito que minha mãe criou um mini-monstro."
Porque A MÃE DELA criou um mini-monstro? Porque não "MEUS PAIS" criaram?
Infelizmente a cultura é de que a responsabilidade de tudo que dá errado é da mãe.
Tirando esses pontos, o caminho é esse aí, se questionar, sempre, conseguir enxergar nossas falhas, autocrítica SEMPRE.
Um beijo!
E.,
ResponderExcluirVocê está certíssima em reclamar do mundo machista em que vivemos, mas posso apontar uma questão?
"Acredito que minha mãe criou um mini-monstro."
Sua mãe?
E o seu pai? A responsabilidade da criação de seu irmão é dele, também. Se ele é ausente na criação do seu irmão, é responsabilidade dele também.
Tente, da próxima vez, cobrar do seu pai um posicionamento, já que ele inclusive dá o exemplo de cumprir seus deveres domésticos.
Pessoal, assistiram os episódios de Half The Sky que passaram ontem na TV?
ResponderExcluirTudo é machismo. Vivi numa casa assim também, fazia todos os serviços domésticos, e estou aqui, não morri e nem me senti injustiçada por isso.
ResponderExcluirTudo agora é machismo, se eu entrar no ônibus, vagar um lugar e um homem sentar, pronto QUE ATITUDE MACHISTA!!!
Será que ele é machista ou ele trabalhou como eu e está cansado também.
É claro que há uma grande massa machista com suas atitudes bizarras, mas não dá, não dá mesmo para ver tudo com os olhos de machismo.
De verdade mesmo, esse mundo "ideal" está um pouco longe de alcançar, e ficar reclamando que está cansada disso, daquilo, de atitudes machistas, do mal que nossos pais nos fizeram e só hoje depois de ler ideias feministas vc viu o quanto o mundo ao seu redor era machista, não vai mudar te levar muito longe não.
Na boa, vamos trabalhar mais e parar de ficar reclamando que tem que lavar a louça.
Minhas retinas contraíram câncer ao ler certos comentários preconceituosos contra as religiões aqui.
ResponderExcluirSério, gente. Algumas de vocês (yulia e Sara, cof cof) precisam se informar um pouco, ler mais, buscar um pouco mais de cultura.
Afirmar que todas as religiões são machistas é de uma ignorância que chega a dar pena. Julgar toda uma religião por ações de uma minoria e julgar uma cultura sem obviamente conhecê-la é um absurdo.
Mais absurdo ainda ler esse tipo de comentário num blog em que supostamente as leitoras se sentem oprimidas e vítimas de preconceito e, portanto, seria natural que elas mesmas seriam as últimas a agir com essa mesma ignorância.
Triste.
''O que vc disse é preconceito religioso sim, sorry.
ResponderExcluirIndependente de o Islã ser uma religião patriarcal - e há controvérsias a esse respeito - não se deve negar a autonomia das pessoas presentes naquela cultura. Isso é um crime gravíssimo.''
______________________
bem, os exemplos que vemos no dia a dia ( imprensa televisiva, jornais , internet, matéria de revistas e etc....)
dizem exatamente o contrário, não vi sequer um exemplo por mais remoto que fosse de que a mulher islamica tenha alguma autonomia, ou relativa autonomia.
na Arábia saudida por exemplo se não me engano, mulher é proibida de dirigir.
Se existe mulher autonoma no slã com vc diz, vc deve conhecer exempplos disso e queria que vc citasse se tiver, pois simplesmente DESCONHEÇO.
''As primeiras adorações divinas eram femininas e mesmo hoje há religiões que tem mulheres como divindade principal''
isso que eu queria saber, HOJE existem essas religiões? também desconheço exemplos atuais disso se vc tiver para apresentar, eu agardeço.
''A desconstrução dos valores machistas da sociedade não precisam passar pela destruição das religiões. Pode-se muito bem viver em harmonia com a religião de escolha sem seguir seus dogmas influenciados pela cultura patriarcal''
disso eu já não sei, não consigo imaginar essas religões sem uma dose de massacre patriarcal por tras... eu hoje não tenho nenhuma religião justamente por isso, tentei seguir várias mas NENHUMA delas me (satisfez) porque TODAS umas mais , outras menos , mas todas que eu fui OU a mulher é a eva que tem que pagar por tudo que ela fez( se é que fez... pois deixei de acreditar nisso.)terás filhos com dores no parto e sangue e serás subimissa ao seu homem( é o que diz a biblia cristã) ou a santa maria mãe de jesus , sacrificiosa , pura , virginal e etc...
ou nas outras que não eram cristãs mas pregavam a mulher SEMPRE como a que tem SEMPRE que ceder, sempre baixar a cabeça, sempre fechar os olhos pras mancadas do (marido), sempre se anular , se vigiar , não usar tais e tais roupas e etc...
dificil assim fica dificil.
Ninguém aqui quer reprimir ninguém quanto a religião, cada um tem a religião que quiser, mas não dá pra fechar os olhos para esses detalhes, eu não vou fazer parte de uma religião que me prejudique na somatória total e nem faz sentido isso pois as pessoas procuram religião para melhorar e não para piorar sua vida e descobri que o melhor PARA MIM, é ficar sem religião nenhuma e muitas estão nessa por pura falta de opção.
Yulia, onde foi que admitiram que vivemos numa cultura de estupro?
ResponderExcluir______________
nessa matéria aqui..
http://www.istoe.com.br/reportagens/288618_SELVAGERIA+A+BRASILEIRA?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage
Afirmar que todas as religiões são machistas é de uma ignorância que chega a dar pena. Julgar toda uma religião por ações de uma minoria e julgar uma cultura sem obviamente conhecê-la é um absurdo.
ResponderExcluir__________________
os caras na hora de vir aqui chamar a gente de ignorante e preconceituosa eles são bons....
dificil mesmo é eles citarem um remoto EXEMPLO real de que ocorre justamente o contrário...
ao invés de virem aqui só pra xingar a gente, porque não citam exemplos?
cite- os então já que vcs conhecem tanto!
pois exemplos de que as religões massacram a mulher , NÃO FALTAM!
"Nunca vai acabar."
ResponderExcluirVocê que pensa. Só que você já vai ter morrido, e todo mundo que está aqui também. É o caminho da evolução da humanidade.
"Lembro quando o Femen fez aquelas "topless jihad", tentando ridicularizar o Islã. O resultado foi que um monte de mulheres muçulmanas ficaram irritadas com isso, e protestaram na internet com muito mais fervor do que os homens muçulmanos."
Id, por isso falei da Síndrome de Estocolmo e da lavagem cerebral. É tão claro, não sei como algumas pessoas tem dificuldade de enxergar.
Essas mulheres acham que vão queimar no fogo do inferno se saírem um pouco da reta e que as merdas todas que elas aguentam na Terra vão ser recompensadas no paraíso. Além claro de acharem que aquela é a única possibilidade de vida, a única que elas conhecem e a única que vai salvá-las (do inferno). Se você acreditasse piamente nisso você sairia?
"Se me chamam islamofobica saibam q tenho outros preconceitos tb, sou machistofobica e ainda por cima misóginofobica tb. (pra mim são sinônimos)" [2]
ResponderExcluirPor que eu tenho que respeitar uma religião que caga na minha cabeça? Não na minha, literalmente, mas na cabeça das mulheres..
Qual a lógica, pessoal?
Faz tanto sentido um homossexual ser cristão, quanto uma mulher ser cristã... ou seja, nenhum.
Tá, religiões sempre vão existir porque sempre existirão pessoas que precisam delas. Então que inventem uma religião decente. Sem misoginia, sem homofobia, sem racismo. Eu posso até rascunhar uma ideia se alguém tiver interessado em me ajudar. Se bem que isso é coisa pra uma pessoa só, uma pessoa carismática, com grande poder de persuasão. Aí você diz que você teve umas visões e tal.. só que hoje em dia é capaz de dizerem que você é esquizofrênico e tacarem você no pinel. Mas o Joseph Smith conseguiu isso no século XIX e foi levado a sério, então vai na fé que dá.
ResponderExcluirSe precisar de mim pra distribuir uns folhetos e tal eu to dentro.
Ao Thomas e suas retinas ofendidas,
ResponderExcluirdesculpe se repito meu comentário, mas ele se encaixa como uma luva ao seu.....
Existem alguns acadêmicistas q comentam aqui, q fazem questão absoluta de demonstrarem sua suposta superioridade intelectual, e excluem vivencias transmitidas com candura e sem subterfúgios, querendo dar a impressão de q essas pessoas são desqualificadas intelectualmente.
Pois pra mim essas idéias e atitudes puramente especulativas, sem nenhum efeito imediato ou prático, de nada valem.
Esse discurso de tolerância religiosa, ou de multiculturalismo como prefiram, tem embutido, um perigo que me parece muitos não percebem.
ResponderExcluirSe é proposto q respeitemos todas as religiões, e encaremos como parte da manifestação de uma cultura, isso deveria valer para todas não é?
Inclusive aquelas religiões animistas q praticam sacrifícios humanos e de animais, (não esquecer q esses sacrifícios não podem ser piedosos, pois a importância deles reside justamente em se provocar o máximo de dor na vitima, para dessa maneira chamar a atenção dos deuses a quem são oferecidos tais)
Thomas disse - Julgar toda uma religião por ações de uma minoria e julgar uma cultura sem obviamente conhecê-la é um absurdo.
Alguem q infelizmente não me recordo aqui no blog mesmo, suscitou esta questão - Quem responde pelo Islã?????????
Pq lideres dessa religião não rechaçam veementemente as atrocidades cometidas contra mulheres q são estupradas nessas comunidades e muitas outras injustiças.
O q vemos frequentemente são imãs e aiatolás, pregando ódio contra as mulheres, e incentivando seus fieis a agirem de acordo.
lola,queria fazer um apelo aqui,será que tem algum advogado que leia seu blog ou qualquer um,para me dar uma luz,porque eu n sei mais o que fazer.
ResponderExcluireu terminei o segundo grau em um colégio e o primeiro em outro,quando me matriculei no ensino medio,só levei uma declaração do ensino fundamental e esqueci de levar o historico,a escola tb n me cobrou nada e ficou por isso,nem lembrava mais disso.
conclusão,quando fui pegar o diploma de segundo grau me informaram que faltava o historico do 1 e eu n poderia pegar.
abri um processo na secretaria da educação para que procurassem meu historico,pq a escola ja tinha fechado.
ficaram pelo menos uns 3 anos me enrolando,até que finalmente disseram que n acharam nada e que simplesmente eu teria que fazer o 1 grau de novo ,por culpa da incompetência deles!
só que o diretor da colégio do segundo grau,disse q se eu pegasse uma declaração da secretaria dizendo que n acharam nada e que o processo já estava fechado,ele poderia pedir meu diploma ,pq tinha terminado o ensino fundamental quando n sei que lei ainda estava valendo.
fui diversas na secretaria e eles dizem que não vão me dar nada,que n podem e o diretor por sua vez,diz o mesmo pq n tem a tal declaração.
n sei o que fazer,isso me atrapalha,n posso fazer curso técnico,n posso prestar concurso,só tenho a declaração de que terminei o 2 grau,pelo menos com isso,pude trabalhar,é um absurdo lola,se alguém souber o que eu devo fazer,por favor me ajude!
obrigado,lola!
Thomas toddy e sua valiosa contribuição...
ResponderExcluirAcho que o Thomas Toddy não sabe o que é uma sociedade (mundo) patriarcal... tsc. tsc.
ResponderExcluirPessoal,
ResponderExcluirVejam o Tumblr dessas mulheres e prestem atenção em suas mensagens - é importante!
Achei perfeito a colocação da última moça:
"Quando você nega minha liberdade para me proteger você me oprime"
Identifico-me como feminista, conheci várixs feministas que possuem religião, sempre que tocamos no assunto elxs falam de conciliação/adaptação de sua espiritualidade com os principios de cidadania e igualdade.
Elxs deixam de ser feministas quando seguem alguma religião patriarcal?
Por favor prestem atenção no texto do qual vou transcrever uma pequena parte:
http://newint.org/features/2002/05/01/aishahs-legacy/
-Me converti ao Islam na segunda onda do movimento feminista nos anos 70. Via tudo através de um prisma de euforia religiosa e idealismo. Dentro do sistema Islâmico pensei que teria que brigar para transformar idealismo em reformas pragmáticas como acadêmica e ativista. E minha principal fonte de inspiração tem sido a fonte primária do próprio Islã - O Qur'an. Está claro para mim que o Qur'an mirava apagar toda a noção de mulheres como subhumanas. Existem mais passagens que referem assuntos relacionados a mulheres - como individuos, na família, como membros da comunidade - do que todos os outros assuntos sociais somados. Comecemos com a história Qur'aniana da origem humana. O homem não é feito na imagem de Deus. Nem há uma parceira fêmea defeituosa extraída dele como um pensamento posterior ou utilidade. O dualismo é a estrutura primordial de toda a criação: 'De todas as coisas (criadas) são pares' (Q 51:49).
(...)
O Islã trouxe mudanças radicais a respeito de mulheres na sociedade, apesar do patriarcado profundamente enraigado da Arabia do século XVII. O Qur'an dá às mulheres direitos explícitos a herança, propriedade privada, divórcio e o direito de testemunho em corte juridica. Proibe violência promíscua contra meninas e mulheres e é contra a coerção no casamento e assuntos comunitários. Mulheres e homens são igualmente cobrados em deveres religiosos, e igualmente puníveis por má conduta. Por fim, mulheres tem oferecidas para si a graça máxima: paraíso e proximidade com Alla.
Amina Wadud é professora de estudos islâmicos do Departamento de estudos filosóficos e religiosos na universidade do condado de Virginia.
Tem bem mais informação, mas procure sobre o movimento feminista Islâmico ao invés de partir de ideias preconcebidas.
Estou bem desapontado com o tom do discurso. Se possível, repensem essa postura em favor de um debate saudável.
Quanto a religiões que tem mulheres como divindade principal procurem sobre as diversas vertentes neopagãs. A divindade principal é a Deusa em suas três fases: dama, mãe e senhora. O Deus é seu consorte - seu papel é coadjuvante.
Não me acho profundo conhecedor de religiões, mas me pergunto se as religiões afro (Candomblé e Unbanda aqui no Brasil) seriam patriarcais.
Se o tom amenizar continuaremos o debate.
Abraços
Phillipe
existem vídeos de cléricos islamicos ensinando como o homem deve bater na esposa sem deixar marcas.....
ResponderExcluiragora eu queria um exemplo do contrário, SE É que ele existe.
Yulia, você foi preconceituosa e ignorante sim nas suas declarações acerca das religiões (tudo bem, ninguém é perfeito). Releia um dos seus comentários anteriores, em que você, repetidamente, afirma "não saber disso", "não conhecer aquilo", "sei lá sobre isso aqui" e, a partir desse seu desconhecimento de causa, conclui com toda a propriedade e certeza do mundo que DEFINITIVAMENTE TODAS as religiões são machistas e racistas, e o islamismo é inteiramente machista e racista.
ResponderExcluirIsso me bota num dilema moral. Como criticar suas ações? Normalmente eu fico muito feliz em passar um pouco de conhecimento para refutar algumas ideias que considero equivocadas. A questão é que prefiro fazer isso com pessoas que pelo menos têm algum conhecimento sobre o que estão falando, mesmo que suas interpretações eu considere errôneas, seja por questões de opinião pessoal ou de falta de alguma informação ou outra.
Esse não é o seu caso. Você - e quem concorda com você - claramente não tem nenhum conhecimento sobre o que está falando. Nesse caso, o máximo que posso fazer é recomendar a você - e quem concorda com você - que leia um pouco, busque um pouco mais de cultura acerca desse assunto específico.
Depois que você fizer suas leituras nós podemos debater, caso você ainda mantenha sua opinião.
Mas até lá, que fique uma dica minha. Sim, você está sendo preconceituosa, e isso é muito feio. Antes de exigir que o mundo considere os seus problemas, suas dificuldades, que entenda os preconceitos que você acha que sofre por ser mulher, é necessário que você mesma saiba ser compreensiva e não julgue as pessoas e culturas alheias sem antes conhecer a realidade do que se passa com essas pessoas e culturas.
Antes que alguém distorça algo do que eu disse, já vou deixar algumas coisas bem claras. Não, eu não acho que todas as religiões são boazinhas e lindas e perfeitas. Não, eu não acho que o islamismo e seus seguidores são uns santos. Sim, eu sou ateu e acharia uma boa que de fato não existissem religiões, ou que a influência das religiões tivesse menos impacto na vida das pessoas que não as seguem. Mas infelizmente religiões existem, e felizmente nem todas são esse monstro que vocês acham que são. Por último, é claro que devemos respeitar essas religiões e seus seguidores, desde que eles não façam nada de criminoso, tentem forçar as pessoas a seguirem seus dogmas ou prejudiquem o próximo de alguma maneira.
compartilho do mesmo temor e preocupação da Sara.
ResponderExcluirAlguem q infelizmente não me recordo aqui no blog mesmo, suscitou esta questão - Quem responde pelo Islã?????????
ResponderExcluirPq lideres dessa religião não rechaçam veementemente as atrocidades cometidas contra mulheres q são estupradas nessas comunidades e muitas outras injustiças.
O q vemos frequentemente são imãs e aiatolás, pregando ódio contra as mulheres, e incentivando seus fieis a agirem de acordo.
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Isso é o que conhecemos com a famosa frase:
na prática, a teoria é outra!
Yulia, você foi preconceituosa e ignorante sim nas suas declarações acerca das religiões (tudo bem, ninguém é perfeito). Releia um dos seus comentários anteriores, em que você, repetidamente, afirma "não saber disso", "não conhecer aquilo", "sei lá sobre isso aqui
ResponderExcluir_________________
Não Thomas, é vc que tem que ler de novo o que eu escrevi!
fui bem clara quando disse que desconheço qualquer religião que TRATE A MULHER COM respeito e autonomia.
Foi isso que eu quis dizer.
E que exemplos do CONTRÁRIO é o que não faltam!
No mais, se veio aqui pra ficar dando chiliquinho e chamando a gente de preconceituosa e ignorante sem dar nenhum exemplo do contrário para nós, não perca o seu tempo.
ainnn, muito eu.
ResponderExcluirAntes de exigir que o mundo considere os seus problemas, suas dificuldades, que entenda os preconceitos que você acha que sofre por ser mulher, é necessário que você mesma saiba ser compreensiva e não julgue as pessoas e culturas alheias sem antes conhecer a realidade do que se passa com essas pessoas e culturas.
ResponderExcluir________________
Que dramalhão hein cara?
o que expus sobre religiões foi o tudo o que passei na pele e aprendi na realidade pelo menos sobre a cristã, ninguém me contou não e nem ouvi dizer.
e volto a dizer se vc não tem nenhum exemplo concreto que mostre o contrário, nos poupe de sua agressão barata ou então passe a ignorar nossas postagens, é melhor assim.
Ateu paga pau de religião é o fim da picada.
ResponderExcluirSim, no Corão se ensina a bater na esposa. Mas um muçulmano me explicou uma vez que pelo menos eles ensinam a fazer isso da maneira certa enquano tem maridos por aí que saem batendo de qualquer jeito. É claro que eu o mandei praquele lugar porque minha paciência tem limite e meu ouvido não é penico.
Thomas, você está sendo babaca e isso é feio. Por favor, repense suas atitudes. Vá curtir sua sesta e pare de encher o nosso saco. Grata.
Gente, vamos por partes:
ResponderExcluir- Tem uma boa diferença entre criticar preconceito nas religiões e criticar a existência desses religiões. Claro que o sexismo (e outras formas de opressão) deve ser exposto, debatido e transformado. Mas combater essas religiões como um todo, além de ser inútil, negligencia as várias pessoas que fazem parte dessas religiões e não pensam dessa forma ou que também lutam contra preconceitos. Eu sou ateia e acho que atualmente as religiões abraâmicas fazem mais mal do que bem, mas dizer que todo religioso sofreu lavagem cerebral é preconceituoso e como todo preconceito, não tem embasamento. Existem ativistas dos direitos humanos com o mais variado tipo de crença, inclusive das que são notadamente machistas, mas essas pessoas propõem uma nova leitura dessas religiões de forma a combater a discriminação e manter sua fé.
- Só porque a gente nunca ouviu falar numa coisa não significa que ela não exista. As religiões que têm mais adeptos muitas vezes são consideradas como únicas e utilizadas para generalizações. Não vou me aprofundar sobre o assunto até porque não conheço muito, mas já que pediram, exemplos de religiões que não são machistas: várias religiões neopagãs como por exemplo a Wicca, as religiões de matrizes africanas no brasil são igualitárias e tem uma participação feminina muito importante inclusive na criação destas, Fé bahá'í, druidismo moderno, dodecateísmo, enfim, só porque não são famosas ou tem muito adeptos, não quer dizer que não existam e quando se fala "todas as religiões são machistas" se transmite uma ideia falsa e preconceituosa.
-Existem religiões machistas porque essas são manifestações culturais criadas pelos seres humanos, geralmente há muitos anos. Como vivemos numa sociedade sexista, a religião refletiu isso. Cabe a nós expor toda forma de opressão e lutar contra o fundamentalismo religioso, o que não implica em exterminar as religiões, mas mostrar para as pessoas os problemas e como consertá-los.
-Dizer que não existe mulher autônoma no Oriente Médio é forçar demais a barra, tanto que muitas delas lutam por igualdade e por isso que alguns avanços vem ocorrendo, ou vocês acham que só existe feminista no Ocidente? rs Algumas ativistas: Alzira al-Hibri, Fatima Mernissi, Nadia al-Saqqaf, Dalia Ziada,Aysha Alkusayer. Um link sobre isso (em inglês, infelizmente, é bem difícil encontrar essas informações em português): http://hdr.undp.org/docs/publications/background_papers/2004/HDR2004_Valentine_Moghadam.pdf
Um ponto que descobri pesquisando, mas faz muito sentido, mulheres que encontram força na religião para viverem em ambientes opressores: http://pt.globalvoicesonline.org/2008/09/05/arabia-saudita-mulheres-que-encontram-forca-e-empoderamento-na-religiao/
F.
Essa discussão me lembrou a tirinha que tem uma mulher "ocidental" usando roupas curtas, salto alto, maquiagem passando por uma mulher "oriental" vestida de burca e as duas pensam: "Coitada! O que é uma cultura machista e opressora". A lição é: Não julguem, galerinha.
ResponderExcluir"O Islã é minha liberação, minha fonte de poder, minha igualdade. Então não vamos precisar de nada dessa merda de "mulheres-brancas-não-muçulmanas-salvando-mulheres-muçulmanas-de-homens-muçulmanos"
ResponderExcluirGostei.
"Você que pensa. Só que você já vai ter morrido, e todo mundo que está aqui também. É o caminho da evolução da humanidade."
ResponderExcluirNinguém, nem mesmo alguém superior como eu, pode de fato prever os rumos da história. Mas é possível imaginar o mais provável. A questão é que religião tem um apelo muito grande nas pessoas. Eu diria até que faz parte da natureza humana, ter medo da morte e dessa forma buscar preencher esse vazio com essas idéias religiosas. A não ser que um dia sejamos imortais, acho bem provável que religiões nunca desaparecerão, e que a maior parte da população será religiosa.
thomas disse -
ResponderExcluir"Por último, é claro que devemos respeitar essas religiões e seus seguidores, desde que eles não façam nada de criminoso, tentem forçar as pessoas a seguirem seus dogmas ou prejudiquem o próximo de alguma maneira"
As praticas dessa religião são muitas vezes criminosas, casar crianças, apedrejar mulheres, mutilação genital, são consideradas praticas criminosas, o ponto é q essas práticas estão institucionalizadas em muitos lugares onde essa religião é a lei.
Ja q falaram de feministas nesses paises, eu conheço e admiro muito uma delas em especial WAFA SULTAN , o problema é q ela não pode permanecer em seu pais de origem, pq assim como a menina q o TALIBAN tentou matar ha pouco tempo, essa mulher tb esta jurada de morte , por esses doces e meigos religiosos, q vc vem aq sr Thomas o genio propor q eu FEMINISTA RESPEITE.
ja q vc publicou esse texto q pra mim não disse nada de relevante, tenha a gentileza de assistir ao curto video dessa guerreira nascida na Siria, toda feminista deveria assistir, quem sabe penetre alguma luz.
http://www.youtube.com/watch?v=_aShfFwkYbo
Sara, existe no youtube cenas chocantes de mutilação genital de meninas... é horrivel, são tão grotescas que nem tenho coragem de postar aqui.
ResponderExcluir''a q falaram de feministas nesses paises, eu conheço e admiro muito uma delas em especial WAFA SULTAN , o problema é q ela não pode permanecer em seu pais de origem, pq assim como a menina q o TALIBAN tentou matar ha pouco tempo, essa mulher tb esta jurada de morte , por esses doces e meigos religiosos, q vc vem aq sr Thomas o genio propor q eu FEMINISTA RESPEITE. ''
Isso mesmo, não esqueçamos de Malala a menina que prega que mulher tem direito a alfabetização e quase morreu por isso.
ALFABETIZAÇÃO!
seria comico se não fosse trágico.
Conheçam Haifa Wehbe:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=eEZ9fhdDGs4
http://www.youtube.com/watch?v=SEtPEuDM1tQ
http://www.youtube.com/watch?v=dx4IHBA_pdw
Popstar mulçumana do Líbano... Seu uso da sensualidade e suas letras de duplo sentido são consideradas bastante controversas e já casou duas vezes. Sucesso de público e crítica... Adivinha quantas vezes ela foi apedrejada até a morte? Ou só apedrejada?
O Oriente Médio não é só uma grande massa disforme com uma única cultura e um único povo formada por um bando de mulher de burca e homens com turbantes na cabeça se explodindo por aí. Os países tem diferentes graus de conservadorismo, diferentes níveis de respeito aos direitos humanos e minoria. Aliás, me admira tanto um bando de gente que adora bater na mídia tradicional engolir tão facilmente uma imagem são rasa e estereotipada divulgada por essa mesma mídia... Não é só intolerante, não é só ingenuo... É algo completamente racista, igual agir como se a Africa fosse uma grande selva populada só por tribos famintas que mutilam meninas.
Duas palavrinhas para ficar na memória de vocês por algum tempo:
ResponderExcluirViolência e Autoritarismo.
Vocês podem juntar-se ao coro americano: "Elxs não sabem o que é democracia, vamos levar a democracia para elxs"
Phillipe.
Yulia, os exemplos concretos estão nos textos que você postou neste tópico. Inclusive mais dois comentadores apontaram - um pouco menos enfáticos do que eu, é verdade - como a sua opinião e das suas amigas estão erradas.
ResponderExcluirAgora, eu realmente não sei se o objetivo aqui é apenas provar que se está certo a qualquer custo ou ter uma discussão saudável e aprendermos uns com os outros. Componho meus textos com cuidado, tento explicar tudo direitinho e não deixar abertura para interpretações erradas, mas ainda assim vocês distorcem o que eu digo.
Chega a ser risível a Sara me acusar de respeitar o Talibã. Sara, acredito que expliquei nos mínimos detalhes a minha posição no meu texto anterior, mas vou reiterar.
Não é apenas importante, mas essencial que sim, respeitemos culturas e crenças alheias. Mas é óbvio que não devemos compactuar com práticas criminosas. Como eu disse no meu texto anterior, a partir do momento em que uma prática religiosa comete crimes, prejudica o próximo de alguma maneira ou tenta forçar pessoas a seguirem seus dogmas contra suas vontades, aí temos um problema sério. Aí não podemos concordar com isso. Aí sim, devemos protestar contra isso.
Porém entenda, essas críticas e protestos devem ser pontuais. Cometeremos um erro se julgarmos milhões de fieis de uma religião pela a ação de um certo grupo, seita ou corrente de pensamento.
Para te dar um exemplo, seria o mesmo que eu chegar aqui e julgar todas vocês pelas ações e opiniões de uma minoria de feministas radicais, que pregam o extermínio dos homens. É o mesmo que vocês fizeram ao julgar toda uma religião como machista só porque uma minoria pratica o apedrejamento de mulheres.
"Ateu paga pau" de religião foi ótima, até dei uma risada. Parabéns, você tem algum timing cômico. Pois a verdade é que apenas acho importante respeitar as crenças alheias, desde que essas crenças - e lá vou eu mais uma vez explicar a mesma coisa - não prejudiquem o próximo. Apenas considero que respeito é uma das bases fundamentais para um convívio civilizado entre as pessoas.
Mais uma vez, leiam sobre e tentem compreender o contexto cultural dessas religiões que vocês tanto criticam. Isso porque vocês realmente acham que as mulheres muçulmanas todas vivem em opressão, infelizes, numa tortura que durará uma vida toda. Não é a verdade. É apenas uma visão de alguém que observa de longe e consome uma mídia que adora apresentar culturas distantes como se estivéssemos observando bichos em um zoológico. Exóticos e interessantes, mas selvagens e inferiores. Quantas vezes já não vimos um repórter comendo algum prato típico de algum país distante e fazendo caretas e vomitando, enquanto nós damos risadas e agradecemos por não vivermos numa cultura daquela e termos que comer daquela comida?
No mais, acho que o Vinícius e o Anônimo se aprofundaram bem no assunto e não tenho mais nada a dizer.
Yulia 2 enquanto o mundo ficar procurando desculpas, e propondo q aceitemos e respeitemos esses tipos de culturas barbaras, nada sera feito, em nome de pouquissímas mulheres q talvez tenham alguma autonomia no seio dessa religião, vamos continuar assistindo na TV, lendo nos jornais um desfilar sem fim de crueldade, monstruosidade e machismo levado as últimas consequencias.
ResponderExcluirhttp://www1.ionline.pt/conteudo/25411-ha-cinco-paises-com-pena-morte-os-homossexuais
Mas pessoas q defendem com unhas e dentes esse estado de coisas, vão dormir tranquilas, fizeram a sua parte....
Eu da minha parte tudo o q estiver ao meu alcançe, e dentro das leis do meu pais, para fazer contra essa selvageria , tenha certeza amiga vou fazer....
@Sara
ResponderExcluirBonito ver alguém que curte uma piadinha homofóbica pra ridicularizar os mascus estar tão preocupada com o direito dos gays! :D
Mans, como eu disse antes, o Islã enquanto religião não tem uma postura oficial em relação a uma série de coisas, incluindo o tratamento do grupo LGBT. A postura de cada grupo em relação a isso depende mais do background cultural do que de diretrizes religiosas, alias, todos concordam que o Corão é bem vago quanto a isso:
http://en.wikipedia.org/wiki/LGBT_in_Islam
http://en.wikipedia.org/wiki/LGBT_Rights
http://www.bbc.co.uk/religion/religions/islam/islamethics/capitalpunishment.shtml
http://islamnewsroom.com/news-we-need/1422-death-to-a-killer
http://www.islamic-study.org/islamic_penal_law.htm
E de brinde, a Haifa cantando I Will Survive no evento Concert for Tolerance no Marrocos:
http://www.youtube.com/watch?v=c0hc4BC2jAA
E o blog feminista feito por uma muçulmana mais legal que eu já vi:
http://thefatalfeminist.com/
Combater preconceito com preconceito é estúpido.
Vinicius não vou falar o q penso sobre suas ideias em respeito a Lola,e ao blog q ela escreve...
ResponderExcluir@Sara
ResponderExcluirEntão fale de forma respeitosa, oras... Seria um bom teste pra vc conhecer novas formas de expressão. =)
Mas essas crenças prejudicam o próximo. Prejudicam milhões de pessoas. E prejudicam da maneira mais sórdida porque as faz acreditar que elas merecem ser prejudicadas. E não, eu não me acho melhor que pessoas de outra cultura, porque eu também critico o cristianismo com a mesma veemência. Só que aqui no Brasil nós temos uma invenção maravilhosa que é o catolicismo não-praticante. São aquelas pessoas que se dizem católicas só quando alguém pergunta a religião delas, e até tem uns satinhos em casa, se batizou e se casa na igreja. Mas são inofensivas. Mas quando você vai pro lado dos crentelhos, ou melhor, dos evangélicos, aí o bicho pega. Essa gente prejudica os outros SIM. Por eles isso aqui virava uma teocracia. E aí, vão ficar respeitandinho eles até quando?
ResponderExcluirô Thomas da sesta, ou bem você respeita a cultura alheia ou bem você compactua com práticas criminosas. Escolha seu lado, ateu de araque.
ResponderExcluirpra acabar com a minha reputação aqui...
não acompanhei esse debate sobre religião e li apenas os comentários mais pro final do post, mas concordo com a ideia geral da fala do thomas de 09/04 às 12:12 (gosto dessas regularidades com os números!) e gostei dos comentários q eu li do vinícius (não vou marcar hora, pois foi mais de um, embora não tenha lido tds).
(se o thomas foi estúpido mais pra cima, me perdoem! e thomas, às vezes vc fala besteira mesmo, não é distorção, não. creio q nessas horas vale dar uma refletida, fazer o q vc propõe pra sara e pra yulia e tentar compreender.)
sou uma crítica de algumas posturas de religiosos e de religiões em si. as grandes monoteístas desumanizam a mulher a priori e é sempre difícil pra mim ler qq escrito religioso. acho de uma crueldade desnecessária essa postura religiosa em relação à mulher.
rejeitei definitivamente a religião há um tempo já, sem q a tenha aceitado de fato alguma vez na vida. qdo criança já muita coisa me incomodava.
mas tenho muitos conflitos internos com esta questão de respeito. fico mesmo dividida entre minha indignação e a compreensão de q aceitar o diferente é importante, mais do q isso, fundamental. enfim, acaba q eu não respeito religião alguma, mas respeito as pessoas q professam alguma fé.
além disso, eu entendo a importância da questão do sagrado pro ser humano e, embora eu não sinta necessidade desse sagrado, acho a ideia fascinante!! e aí surge outra indignação com a qual tampouco consigo lidar: detesto os religiosos por terem transformado essa ideia do sagrado numa forma de desumanizar ou inferiorizar ou explorar pessoas. não me conformo com isso! como é possível fazer tanta bosta com uma ideia tão interessante?
bom, tô viajando demais e me perdendo. o caso é q é importante mesmo respeitar a diversidade religiosa, pq só assim há espaço para a reivindicação de um estado laico, onde tds elas possam co-existir sem q nenhuma se imponha a tds.
o perigo a ser sempre combatido é o da imposição de qq religião ou de posturas religiosas para td a população.
temos q apoiar as manifestações dos movimentos de mulheres q surjam nesses países, mas não dá pra impor visão de mundo a elas (qdo a frança proibiu o uso do véu (não lembro o nome correto, sorry!) achei de uma violência com as mulheres tão grande qto a imposição do uso do véu) e temos q criticar ações violentas sempre. mais q isso, punir ações violentas. criticar oficialmente, enqto país, inclusive. cobrar do nosso governo q repudie oficialmente situações q firam os direitos humanos nesses países. especialmente de países aliados. acho q nosso papel é mais neste sentido.
“Para te dar um exemplo, seria o mesmo que eu chegar aqui e julgar todas vocês pelas ações e opiniões de uma minoria de feministas radicais, que pregam o extermínio dos homens.”
mais ou menos, né, thomas. existe um abismo de proporções astronômicas entre as duas situações. a desumanização/inferiorização da mulher existe a priori nas grandes monoteístas e faz parte dos cânones dessas religiões. td a violência de gênero se sustenta nesta ideia. acho q não há termo de comparação, nem mesmo pra ilustrar teu ponto nesta conversa.
Cora, eu adorei quando você escreveu:
ResponderExcluir"enfim, acaba q eu não respeito religião alguma, mas respeito as pessoas q professam alguma fé."
Eu tenho uma religião e me sinto perfeitamente confortável com a sua forma de lidar com isso, sabia?! Acho ótima, sério, acho uma saída muito boa.