Este é o guest post de uma moça que admiro muito, mas que preferiu deixar seu relato como anônima. Vamos chamá-la de V.
Fiquei bastante impressionada com um relato publicado no seu blog, da mulher que desceu a porrada em seu agressor. É de se admirar a coragem de alguém que não cedeu à violência e defendeu seu espaço e sua integridade com tudo o que podia. Essa história de alguém que reagiu à violência me fez lembrar da minha própria história, que, diferente dessa, é sobre a minha não-reação. Aconteceu há alguns anos, quando eu não sabia nada sobre feminismo. E o tal guest post me fez refletir: eu não sou forte, não sei lutar, nunca fiz artes marciais ou aulas de defesa pessoal; de qualquer forma, naquele caso, os punhos não poderiam me defender, mas o feminismo teria me salvado.
Tudo começou há muito, muito tempo, quando comecei a me relacionar com esse cara. Eu tinha acabado de sair de um relacionamento longo e já estava há algum tempo sozinha. Quando o conheci, achei que seria uma boa voltar a ficar com alguém. Pelo tipo dele, achei que seria algo casual, mas acabou virando namoro sério.
Nas primeiras semanas de namoro aconteceu algo desagradável (que hoje eu reconheço como terrível), e nunca contei esse episódio pra ninguém. NINGUÉM. E você deve imaginar por quê. Estávamos no quarto dele, trocando uns amassos, beijos, carícias mais ousadas. Eu estava seminua, de costas para ele, ele em cima de mim, quando eu sinto que ele me penetra, sem camisinha (até então não tínhamos transado nenhuma vez). Na mesma hora eu digo que "não" e falo pra ele parar, tento me desvencilhar, mas ele é mais forte e me segura naquela posição. Luto embaixo dele e consigo me virar. Ele me olha como se nada tivesse acontecido e pergunta "o que foi?". Minha vontade na hora foi de esmurrá-lo, mas apenas o empurrei, me vesti e fui embora na hora. Algumas horas mais tarde, ele me envia mensagens pedindo desculpas, e eu acabei desculpando. Nos encontramos novamente no mesmo dia e continuamos o namoro normalmente.
Lola, eu não tinha noção, àquela época, que eu tinha acabado de sofrer um estupro. Eu não consenti, e ele me forçou a fazer algo que eu não queria. Mas eu não entendi dessa forma. Afinal, eu estava seminua, eu estava me esfregando com ele, não estava? E ele era meu namorado, como podia ser estupro? Se eu soubesse das coisas que eu aprendi com o feminismo e com feministas como você, teria terminado com ele ali mesmo. Não sei se teria denunciado, mas teria me afastado dele. Porque eu saberia que foi um estupro. O feminismo, naquele momento, teria me impedido de continuar com um cara que tentaria me estuprar de novo (meses mais tarde), e, principalmente, teria me impedido de entrar em um relacionamento abusivo que quase me matou.
Esse namorado praticava artes marciais. Ele tinha um comportamento agressivo e fui descobrindo isso aos poucos. Uma vez, tivemos uma discussão porque eu estava com ciúmes dele, e, no meio da briga, joguei um objeto do quarto dele no chão. Só vi ele se virando para me dar um soco, o punho fechado pegando impulso para me atingir. Encostei na parede e fechei os olhos. Ele parou o movimento no meio do caminho. Não me bateu. Então fiquei em choque, paralisada, comecei a chorar e soluçar, e, como uma estátua, deixei que ele me abraçasse, quando tudo que eu sentia era medo dele. Se tivesse me socado, teria me machucado muito, talvez me deixado inconsciente. Esse episódio se repetiu outras vezes. Consciente de que eu tinha noção da força dele, ele ameaçava algum golpe e parava no meio do caminho, porque sabia que bastava isso para me intimidar.
Ele também era extremamente possessivo e obssessivo. Quando saí com meus amigos para o bar, em uma das raras vezes que eu saía sem ele, não percebi que ele estava me seguindo o tempo todo, inclusive subindo em árvores para me vigiar. Só percebi que ele estava me perseguindo quando cheguei em casa bem tarde e fui surpreendida ao abrir o portão, quando uma mão segurou a minha boca, por trás. Era ele. Estava escondido no meu quintal, esperando eu chegar para exigir satisfação sobre coisas que eu fiz nessa minha saída (como beber e conversar). Aquilo me aterrorizou. Mesmo assim, continuamos namorando.
O feminismo depois me ensinaria que esse era um relacionamento abusivo. Eu não sabia disso e não contei pra ninguém sobre a violência que eu sofria. Porque não considerava violência. Tentava acreditar que era "amor excessivo". No entanto, eu sabia que havia algo errado. Tentei terminar o relacionamento várias vezes, mas não consegui. Em parte, pela minha condição de oprimida, de vítima que não consegue sair da situação sozinha. Em parte, porque em uma das vezes que fui até ele dizer que não dava mais, ele ameaçou se matar com uma arma de fogo. Na minha frente.
Até hoje acho difícil de acreditar, mas quem dera eu tivesse apenas inventado isso tudo. Precisei de um estímulo externo para conseguir sair dessa situação: comecei a me envolver com uma pessoa e via nesse relacionamento que começava a se formar a chance de me livrar desse cara. Tomei coragem e fui terminar o namoro, depois de vários meses de não-reação. Ele tentou de todas as formas me manipular, me sensibilizar e me chantagear emocionalmente para que eu não fizesse isso. Mas consegui terminar e fui embora. Para o meu desespero, aquele não seria o fim. Na verdade, seria o começo do meu maior pesadelo.
Voltei à casa dele alguns dias depois para buscar minhas coisas que tinham ficado com ele. Grande erro. Ele me trancou no quarto e pediu satisfações do que eu estava fazendo esse tempo que eu não estava mais com ele. Agarrou meu cabelo, puxando minha cabeça para trás, e começou a me ameaçar. Eu gritei. A família dele conseguiu entrar no quarto e impedir que o pior acontecesse. Descobriram que ele tinha escondido algumas facas embaixo da cama. Ele queria me matar. E, mesmo depois disso, eu não fiz nada. Eu não reagi, Lola.
Ele passou a me perseguir de todas as formas possíveis. Indo à minha casa, me ligando, me passando mensagens, abordando meus amigos. Eu dizia não, não quero mais te ver, mas não adiantava. E eu acabava tendo que responder a todas as investidas dele, mesmo que fosse para continuar dizendo não, não, não.
Esses dias li um texto de Gavin de Becker que falava sobre stalkers e percebi o quanto eu estava errada em ter atendido a cada aparição dele, como se eu devesse respostas a ele. Seguem alguns trechinhos (traduzidos porcamente, mas lá vai):
"Persistência prova apenas persistência - não prova amor. Stalking (perseguir alguém) é um crime de poder, controle e intimidação bem parecido com o estupro. Na verdade, muitos casos de stalking podem ser descritos como estupros a longo prazo; eles tiram a liberdade e honram o desejo do homem em detrimento da vontade da mulher. O stalker reforça a mais cruel regra da nossa cultura, a de que a mulher não tem a permissão de escolher quem estará em sua vida. (...) Uma vez que a mulher decide que não quer estar em um relacionamento com um determinado homem, ela precisa dizer isso uma vez, explicitamente. Praticamente qualquer contato após a rejeição será visto como uma negociação. Quando uma mulher recebe trinta mensagens do cara que a está perseguindo e não responde, mas finalmente desiste e retorna a ligação, não importa o que ela diga, ele aprende que o custo de chamar sua atenção é deixando trinta mensagens. Para esse tipo de cara, qualquer contato será visto como progresso. Se você responde o seu stalker, ou concorda em se encontrar com ele, ou manda algum recado, você está comprando mais seis semanas dessa perseguição indesejada."
E é verdade: ele não parava de me perseguir. Até que, motivada pela pessoa com quem eu passei a namorar, resolvi procurar a Delegacia da Mulher. Falei com minha família. Avisei os meus amigos. Consegui uma medida protetiva por algum tempo. Mas ele só foi parar de me perseguir meses depois (foi preciso eu ir novamente à Delegacia da Mulher). Mesmo depois de tudo aparentemente ter acabado, passei anos com medo de encontrá-lo na rua.
Pra finalizar: existem várias páginas em que as pessoas mandam fotos com frases que explicam porque cada uma delas precisa do feminismo. Pensei em qual seria a minha. Seria: eu preciso do feminismo para não ser a vítima mais uma vez.
V,
ResponderExcluirSua história me lembra do motivo de eu querer que todas as mulheres conheçam o feminismo. Sinto imensamente por tudo que você passou, eu mesma não consigo imaginar o terror que deve ter sido pra você. Quase diariamente me pego pensando sobre as mulheres em situações como era a sua, sem algo que as ajude a se defender.
Geralmente o que me vem à cabeça é a defesa pessoal, mas nesse caso não teria sido o mais importante mesmo... então te agradeço pelo relato, porque sei que com ele vou fixar ainda mais a importância de esclarecer minhas amigas e irmãs quanto ao feminismo; ainda que elas de início não consigam se defender bem de uma forma mais "física", elas poderão evitar situações como a que você infelizmente vivenciou.
Eu geralmente me interesso por posts com assunto sobre defesa pessoal; sou praticante de artes marciais e gosto bastante de estudar defesa pessoal. Nas minhas tentativas de ensinar um pouco de defesa para amigas, já reparei uma das coisas mais importantes, se não a mais, é tornar a pessoa confiante em si. E isso o feminismo faz magnificamente. Concordo absolutamente com o título do guest post. Ladies, you rock! :)
NM
Passei por uma situação bem parecida. Após o término de um relacionamento que durou três anos (com uma pessoa maravilhosa), tive o desprazer de me apaixonar por um machista. Não conhecia o movimento de mulheres, então as ameaças de violência física e a chantagem emocional (ele ameaçava suicídio e se machucava sempre que eu tentava sair do relacionamento)eram, para mim, a demonstração de um amor "em excesso". Mesmo depois que conheci o feminismo e percebi o quão abusiva era essa relação,eu não conseguia me desatar dela... acho que por medo, talvez, sei lá... Foram necessários dois anos e meio pra que eu finalmente desse um basta naquela situação de merda que eu estava vivendo ! Terminamos há seis meses. Até hoje ele me liga, me envia cartas e manda recados por amigos que temos em comum dizendo que quer me encontrar pessoalmente pra "tirar a limpo toda essa história" (palavras dele). Posts como esse me dão ainda mais firmeza pra não cair nos joguinhos mentais do meu ex.
ResponderExcluirLola, apesar de me considerar feminista ha muito tempo, tenho medo de estar em uma relação abusiva.
ResponderExcluirE fico apavorada de não ter certeza de estar ou não.
Quando é com a gente é muito mais dificil, mesmo.
Em tempo:
ResponderExcluirEsse guest post me lembrou um episódio que fez meu coração apertar... certo dia eu estava contando para uma amiga sobre como eu tinha feito um cara, que estava se esfregando em mim no ônibus, pular pra trás de susto. Quando terminei de contar, ela deu um suspiro e disse "ai, como eu queria ser que nem você".
Essa frase me dói até hoje.
Eu sou grandona, alta e forte, pratico artes marciais e tenho uma ótima cara de "passa fora seu nojento". Eu não sofro muito com assédio, e em parte acho que é pelo "feeling" que eu passo. Só que esse "feeling" não é por causa do meu porte físico. Not at all.
Há cerca de cinco anos, eu era tão assediada na rua quanto as mulheres geralmente são. Mesmo sendo alta, grande e forte. E andando de cara feia. Pra mim é bem claro que a diferença entre 5 anos atrás e agora é a confiança que as artes marciais e o feminismo me deram. Com o guest post de hoje, acho até que só o feminismo talvez bastasse.
Quanto à minha amiga, quando ela falou aquilo, eu quis explicar pra ela que ela não precisava ser grande e forte que nem eu pra conseguir reagir.
No fim das contas não consegui. É "fácil" pra mim dizer que dá pra se defender, vista a minha condição. Tudo que eu queria era que ela entendesse que precisava confiar e acreditar nela mesma, mas eu não sabia como expressar isso. Fiquei com um peso no peito, pensando nas minhas amigas que nem mesmo acreditam que podem se defender. Como eu queria que elas acreditassem, caramba. Queria subir numa torre de TV e gritar "CONFIEM EM VOCÊS MESMAS, MINHAS IRMÃÃÃÃÃÃS!!!". Bem louca mesmo.
Hoje agradeço vocês, V e Lola, pelo que fizeram sem saber. Me convenceram definitivamente que o feminismo pode ser esse grito.
(e eu não vou nem precisar subir numa torre de TV.)
Ladies, you rock!
NM
Anônimo das 11:56...
ResponderExcluirMas o que te faz não ter certeza?
A base de tudo sempre é a ignorância,todos os horrores que são ditos as mulheres que a sociedade faz questão de colocar como se fosse uma coisa normal.
ResponderExcluirTem um que eu não esqueço-Homens são assim.
Diante da violência verbal,eu escutava isso,que eles desde pequenos não se expressam bem,mulheres tem mais verbo que um homem,e eles são brutos,porque não são sentimentais,então cada vez que um namorado me ofendia na verdade não estava me ofendendo,estava me elogiando ou me protegendo,já que homens não sabem usar as palavras e são toscos,mas é dever da mulher entender isso e perdoar,finalmente eles nos amam demais!E depois desse discurso vem todo esse lixo que a moça descreve no post...Tenho a impressão que ser mulher neste mundo é como uma pessoa inocente condenada a pena perpetua e entra na cadeia,acaba convencida de que é culpada,finalmente por que provocou o homem?Mas com o tempo e a nova geração as mulheres vão mudar tudo isso,com certeza minha filha não recebera a educação que eu recebi e assim as mudanças vão acontecendo.Também entendi muitas coisas aqui com os posts da Lola,por isso sempre digo,Santa Lola!
Mais uma vez a autora deste blog, doutrinando meninas através do medo.
ResponderExcluirCom isto ela estimula o despertar do ódio ao masculino, logo todos as suas leitoras sentirão tanta repulsa aos homens, de forma geral, que sentirão nojo até de um bom dia, vindo de um deles.
Horrível,ainda bem que se livrou dele.
ResponderExcluirUma vez estava na praça perto da minha casa e vi um casal passando,a mulher falava alto,dizendo que queria terminar e o cara segurando ela,perguntando se ela isso que ela queria mesmo.
Eu fiquei assustada,pensei que ele ia bater nela,mas acabou soltando e ela foi embora.
Esses são doentes,deviam ter o minino de dignidade,se a pessoa não quer ficar com você,não fique rastejando,fazendo chantagem emocional,perseguindo.
V,
ResponderExcluirFico MUITO feliz por você ter conseguido sair dessa situação terrível!
Que o feminismo continue libertando mais pessoas!
"Mais uma vez a autora deste blog, doutrinando meninas através do medo.
ResponderExcluirCom isto ela estimula o despertar do ódio ao masculino, logo todos as suas leitoras sentirão tanta repulsa aos homens, de forma geral, que sentirão nojo até de um bom dia, vindo de um deles". - não meu filho, nojo e repulsa nós temos de comentários como o seu, palhaço
Ola. Off-topic. Vc viu a chamada da volta do CQC. Vi na Sky, não sei se tá rolando na tv aberta, mas no youtube deve ter... Tipo... Que absurdo.
ResponderExcluirDeveria ser função do feminismo acabar com esta cultura da posse, da propriedade do outro. Cultura que só vale para a mulher. Todos aceitam a infidelidade masculina mas ninguém aceita a feminina. E aí fazer o que? Cobrar que o homem também se aceite como propriedade da mulher. Homens e mulheres prisioneiros . Não seria melhor homens e mulheres livres? Eu tenho certeza que esta cultura da posse, unilateral, contribui muito para a cultura da violência contra a mulher. Mas vejo muitas feministas levantando a bandeira da exclusividade sexual. Exclusividade que só vale pra mulher. Essa é a realidade.
ResponderExcluirSe tem um ou outro gato pingado (homem) fiel ele é excessão.
O homem precisa entender que a mulher não é sua propriedade . As mulheres sabem que os homens não são suas propriedades. Elas fingem que não sabem. Elas sabem. Encaram as puladas de cerca dos homens com muito mais naturalidade. Não existe mulher corna. Mas existe homem corno e isto é um fardo pesado numa sociedade machista. Lógico que isto não é justificativa para qualquer tipo de violência . Mas se queremos que a violência acabe, o primeiro passo é assegurar a liberdade do homem e da mulher. É parar de tratar @ outr@ como um objeto pertencente a alguém.
E sobre o pastor Feliciano a Lola não fala.
ResponderExcluirLigia,
ResponderExcluirnão sei.. no geral ele me trata bem, mas quando brigamos e ele fica nervoso, ele grita muito comigo e fica me ofendendo.. diz que eu não cuido da minha filha e coisas do genero.
Eu falo que ele ta errado, mas ele tenta justificar, diz que eu que irritei ele!!
Depois pede desculpas, diz que sabe que eu nao mereço ser tratada assim..
Da ultima vez (ontem) ele gritou mais do que o 'de sempre', arrancou o notebook da minha mao e jogou pra la..
Eu mudei da minha cidade com ele, e apesar de sempre dizer que vou embora, não tenho como sair com a minha filha de casa, sem dinheiro e sem ter pra onde ir, ja que nao conheço ngm aqui
Anonima, lamento, mas vc está num relacionamento abusivo sim!
ResponderExcluirAnônimo das 14:34...
ResponderExcluirPerguntei porque, não sei, mas acho que se a gente tem dúvidas, é porque as coisas não estão indo tão bem quanto deveriam...
Eu nunca passei por uma situação dessas, e por isso nem sei o que dizer, mas quem sabe outros comentadores (ou a Lola) não possam dar uma ajuda?
Te desejo boa sorte, e que você consiga resolver as coisas da melhor forma possível pra você e para a sua filha!
V. obrigada por seu relato, e mais ainda por publicar o q vc aprendeu sobre esse texto de Gavin Becker, tenho certeza q ira ajudar muita gente, muitas vezes vencidas pelo cansaço ou mesmo por pena, acabamos por dar alguma atenção a quem nos persegue, e por esses textos deu pra entender q isso só prolonga esse tipo de situação.
ResponderExcluirNM, como foi que vc fez o cara que estava se esfregando em vc pular de susto? Quero aprender e aplicar a técnica, HUAHUAHUAHUAHUAHUA
ResponderExcluirNão li ainda este seu post, mas quero aproveitar para mostrar este link: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/vi-na-internet/edital-concurso-da-pol%C3%ADcia-na-bahia-exige-comprovante-152155488.html
ResponderExcluirEm alguns comentários estão falando que a justificativa é que comprovando a virgindade não precisa fazer exame ginecológico... Mas independente, eu que sou virgem sei o terror que é quando descobrem que você ainda é “pura” (cara, como odeio esta palavra) e te sensualizam de mais, dentre outros fatores, claro.
Outra coisa que deve ser função do feminismo é debater sobre como as mulheres vêem o sexo. O que fica claro é que as mulheres vêem o sexo como sujo , errado , sagrado, complicado, menos como algo prazeroso, simples , algo que , se consensual, não aceita adjetivos como imoral .
ResponderExcluirA cultura da posse, da propriedade do outro, mostra bem isso. Se o parceiro fez sexo com outra, foi nojento, tirou pedaço , traição , falta de respeito, etc. O que é isto gente? O cara só fez sexo! Da mesma forma, eu sempre vejo aqui, nos relatos das " descobertas de estupros", uma declaração recorrente: as meninas dizem que estavam numa situação de intimidade , beijando, abraçando , seminuas, etc, mas não queriam transar. Quer abraçar , beijar, etc, mas não quer transar! Não estou justificando violência ou sexo sem consentimento, antes que alguém me acuse disto. Mas acho que isto merece uma reflexão . Acho que as mulheres encaram o sexo como um bicho de sete cabeças . Para mim , sexo não é muito diferente de beijo na boca que é também muito íntimo. Vendo esse comportamento, fica muito claro que as mulheres não são sexualmente livres, a liberdade sexual para elas é algo muito distante. Eu não vejo homens com este discurso: tipo " eu queria só beijar , só abraçar, não queria transar ainda, etc. Esse discurso é feminino .
E a verdade é que os homens tem razão quando dizem que as mulheres fazem charminho. Elas fazem mesmo. Fazem para não parecerem "fáceis ". De novo , não quero justificar violência , mas as mulheres tem que fazer estes questionamentos. O fim maior do feminismo é a liberdade sexual da mulher. Uma mulher sexualmente livre é uma mulher poderosa , dona do seu corpo , dona do seu prazer. Não é sem razão que os homens tentam controlar as mulheres usando a sexualidade, pois , atualmente, a única coisa que nos diferencia deles é a maneira como encaramos o sexo.
Anônima, você parece estar num relacionamento abusivo sim. Como disse a Lígia, só o fato de você levantar a questão "será que meu relacionamento é abusivo?" já é um indício de que há algo de errado. Indica que você está se sentindo desconfortável com a situação.
ResponderExcluirAgora, algumas considerações minhas sobre o que você escreveu. Primeiro, nem sempre o relacionamento abusivo tem abuso físico. No seu caso, parece que é um abuso psicológico. Segundo, se ele diz que sabe que você não merece ser tratada assim porque persiste no comportamento? E não, você não é culpada pelo comportamento dele. Não tem essa de "você o irritou". Digo isso porque sou uma pessoa muito brava, e sei que minha raiva é consequência da minha maneira de enxergar o mundo. Eu podia ser mais calma, o problema sou eu. Mas nem por isso saio gritando e xingando. Quando vejo que estou prestes a explodir peço licença e tempo pra pensar.
De qualquer forma, você realmente não merece ser tratada assim! Ninguém merece. Desentendimentos acontecem, mas não é preciso levantar a voz nem ofender.
Um outro ponto a se considerar é que você talvez fique confusa porque ele pede desculpas. Mas isto é uma característica do comportamento abusivo. O abusador tem a explosão e, em seguida, momentos de arrependimento ou de docilidade. E depois volta a tensão e há nova explosão. É um ciclo. Além do que, mesmo que ele te trate bem no geral, nos momentos de briga ele se torna uma outra pessoa. Reitero: somos adultos, não precisamos berrar nem ofender para nos fazer ouvir.
Por fim, o fato dele ter atirado o laptop é um mal sinal, ao meu ver. E pior, arrancou da SUA mão. Porque esta atitude indica que ele saiu da agressão verbal e passou para um nível físico. Mesmo que ele não tenha te tocado, ele invadiu seu espaço. E digo que é mal sinal porque ele cresceu na sua agressividade.
Bem, sua situação é mesmo difícil, por estar numa cidade sem conhecidos e sem dinheiro. Eu, como a Lígia, também não sei o que te aconselhar a fazer, pois nunca estive em situação análoga. Então só vou dizer para você pensar nestes pontos que levantamos aqui. Talvez conversar com amigos e parentes seja bom também, por telefone mesmo. Porque assim mais pessoas estão a par da sua situação e você não se sentirá tão isolada. De repente alguém pode te ajudar.
E notei que você disse que sempre diz que vai deixar a cidade. Fiquei pensando se isso significa que você sempre pensa em deixá-lo, em separação. Se for, então parece que sua decisão foi tomada, o que é preciso é descobrir como sair dessa, dadas as circunstâncias.
Tudo de bom pra você. Muita força. Estou torcendo para que você encontre a melhor solução.
E pessoas, há alguém que já passou pela situação e possa dar melhor orientação para ela?
Marussia:
ResponderExcluir"Quer abraçar , beijar, etc, mas não quer transar!"
Sim, qual o problema? Abraço e beijo são apenas preliminares de penetração?
outra vez concordo com vc Marussia, sei q grande parte das mulheres não vai entender, mas tb acho q muitas mulheres tem uma ideia meio equivocada sobre sexo.
ResponderExcluirAs vezes fica mesmo a impressão de q sexo é mais uma concessão do q um prazer, o q não justifica jamais nenhum tipo de coação ou violencia contra ela, mas tb acredito q esse tipo de reação de muitas mulheres deve provocar uma sensação de confusão e frustração em muitos homens.
Acho q esse ponto q vc apontou sobre a nossa sexualidade, muito importante a ser analisado, embora a situação q a V. nos contou nesse post da violência e perseguição de muitos homens q não aceitam o fim de um relacionamento, parece pelo volume de casos q se vê na midia e até mesmo aqui no blog uma verdadeira epidêmia.
Se tem um ou outro gato pingado fiel ele é exceção e não excessão .
ResponderExcluir"Quer abraçar , beijar, etc, mas não quer transar! Não estou justificando violência ou sexo sem consentimento, antes que alguém me acuse disto. Mas acho que isto merece uma reflexão . Acho que as mulheres encaram o sexo como um bicho de sete cabeças . Para mim , sexo não é muito diferente de beijo na boca que é também muito íntimo. Vendo esse comportamento, fica muito claro que as mulheres não são sexualmente livres, a liberdade sexual para elas é algo muito distante. Eu não vejo homens com este discurso: tipo " eu queria só beijar , só abraçar, não queria transar ainda, etc. Esse discurso é feminino .
ResponderExcluirE a verdade é que os homens tem razão quando dizem que as mulheres fazem charminho. Elas fazem mesmo. Fazem para não parecerem "fáceis ". De novo , não quero justificar violência , mas as mulheres tem que fazer estes questionamentos. O fim maior do feminismo é a liberdade sexual da mulher. Uma mulher sexualmente livre é uma mulher poderosa , dona do seu corpo , dona do seu prazer. Não é sem razão que os homens tentam controlar as mulheres usando a sexualidade, pois , atualmente, a única coisa que nos diferencia deles é a maneira como encaramos o sexo. "
Triste realidade...
"outra vez concordo com vc Marussia, sei q grande parte das mulheres não vai entender, mas tb acho q muitas mulheres tem uma ideia meio equivocada sobre sexo.
ResponderExcluirAs vezes fica mesmo a impressão de q sexo é mais uma concessão do q um prazer, o q não justifica jamais nenhum tipo de coação ou violencia contra ela, mas tb acredito q esse tipo de reação de muitas mulheres deve provocar uma sensação de confusão e frustração em muitos homens."
Concordo, um amigo me disse que as vezes pensa que as mulheres fazem isso para poder preservar algo e ele mesmo declara que sexo não preserva nada... é interessante né, já que a opinião parte de um homem...
Pessoal, muito obrigada pelas palavras de vocês.
ResponderExcluirFoi muito difícil escrever esse texto, mesmo sendo algo que aconteceu há anos, e agradeço imensamente a Lola por ter me cedido esse espaço e me dado essa oportunidade de desabafar. Eu precisava mesmo disso. Até pouco tempo atrás, eu ainda tinha medo. Agora não mais.
Anônima, pelo que você contou, você está mesmo em um relacionamento abusivo. Acho até que o fato de você estar em outra cidade e ainda ter uma filha com ele o motiva a continuar com esse comportamento, porque ele sabe que você não teria como deixá-lo facilmente.
O único conselho que eu posso te dar é que você não faça o que eu fiz. Eu não contei pra ninguém. Conte para sua família e seus amigos, pois eles poderão ajudar a te proteger. E recorra à Delegacia da Mulher sem medo e SEMPRE QUE NECESSÁRIO. Eles ajudam bastante, vão te apoiar e o mais importante: talvez ele se sinta intimidado com uma possível intervenção da polícia e pare de te agredir.
Um beijo e te desejo toda força do mundo.
Anônimo:
ResponderExcluirAbraços e beijos não são preliminares se as pessoas estiverem em locais públicos . Se as pessoas estiverem em locais apropriados e num clima de atração mútua, que os beijos e abraços sugerem, é natural que sejam preliminares. Não necessariamente , mas é natural que sim. O homem se sente livre para extravasar seu desejo na hora que ele aparece. A mulher acha que a primeira transa com um cara tem que ser uma novela dividida em vários capítulos. É como se o sexo fosse uma escalada no monte Evereste , dividida em várias etapas. E eu pergunto : por qual motivo? O motivo é que a mulher acredita que será mais valorizada se assim for. Agora , um cara que desvaloriza a mulher por ela ter transado logo que teve vontade, merece a preocupação ? Pelo comportamento das mulheres, parece que sim, elas estam preocupadas com o que machistas irão pensar sobre elas.
Ok Marussaia, só uma questão: se o cara estivesse virado de costas e a mulher enfiasse o dedo no cu dele sem falar nada, você também acha que seria normal já que estavam em um contexto íntimo? Que o cara não deveria se importar pq é só sexo?
ResponderExcluirA violência contra a mulher é muito freqüente mesmo. Mais freqüente ainda em países onde a religião tem mais influência na vida das pessoas. E acho que , como já falei, tem relação com o fato de a mulher não ter conquistado sua liberdade sexual. Devemos , no entanto, ter cuidado para não alimentar a cultura do "acho que fui estuprada" . Não estou me referindo ao caso da V, embora eu nem saiba dizer se ela foi ou não estuprada, mas, com certeza, posso dizer que foi perseguida e agredida. Não vamos transformar as nossas paqueras e as nossas transas em verdadeiras batalhas entre lobos e cordeiros , duas espécies com objetivos diferentes que não falam a mesma língua . Nós mulheres podemos evitar equívocos se , simplesmente, nos sentirmos livres para dizer o que queremos: quero transar com você ou não quero transar com você ou estou com tesão ou não estou com
ResponderExcluirtesão, etc. As mulheres não são capazes nem de dizer , claramente, o que querem ou o que não querem.
Tem um filme ( Vichy Cristina Barcelona ) que mostra uma cena onde o galã convida duas mulheres para curtir um fim de semana e diz claramente suas pretensões : comer , passear e transar com as duas. Simples assim. Achei fantástico. Bem melhor que esse jogo de gato e rato que são as relações entre homens e mulheres , onde, as mulheres , mesmo quando tem escolha, escolhem ser rato.
"nem saiba dizer se ela foi ou não estuprada"
ExcluirA mulher diz que NÃO quer determinada prática, é fisicamente imobilizada, tenta reagir. Tem seu corpo abusado.
Marussia quer dizer o que as mulheres devem ou não fazer nas suas práticas sexuais?
Defende estuprador com pseudo-argumento de "liberdade sexual".
Considero isso pior que os Bolsonaro da vida, que pelo menos assumem as m***** que dizem.
Sexo é só o que VOCÊ concebe como tal?
Que legal. Posta sua cartilha pra gente aprender.
Mari,
ResponderExcluirA situação foi a seguinte: estava eu no banco do corredor, e o cara ficou de pé ao meu lado. Começou a roçar no meu ombro. Eu até esperei um pouco, porque o ônibus tava cheio e podia ser por acidente, e tal. Me encolhi um pouco mas ele continuou.
Daí simplesmente saquei meu guarda-chuva (grande aliado de toda mulher) e dei um tranco nele, mirando bem no volume do distinto senhor. Não acertei só porque eu não quis mesmo. A movimentação foi rápida.
Aí foi a parte engraçada: ele deu um pulo pra trás, num movimento tão exagerado, que bateu no banco do outro lado do corredor. Numa coisa meio "protegendo as bolas", sabe?
Nem precisei mais me preocupar com o ser. Na parada seguinte, adivinha? Desceu correndo.
NM
Anônimo :
ResponderExcluirQuando eu estou fazendo sexo com um cara e tenho vontade de "meter" o dedo no cu dele, eu peço antes, pois isto ainda é um tabu para muitos homens. Mas não acho que tenha que pedir permissão para , por exemplo, chupar seu pau. Se eu fizer isso e ele der um pulo da cama , aí, vai ser muito esquisito... E , que eu saiba, penetração do homem na mulher não é tabu no sexo! Opa! Isso é o que eu acho. Parece que muitas mulheres não acham assim!
Claro, Marussia, tudo se resolveria se as mulheres dissessem claramente o que querem, porque nós sabemos que sempre que elas dizem "não quero transar com vc" (como no caso da V.), elas são respeitadas, né? Porque estupro é um problema de comunicação falha, não de cultura... Me poupe.
ResponderExcluir"As mulheres não são capazes nem de dizer , claramente, o que querem ou o que não querem."
ResponderExcluirMarussia,
muito lúcida e muito adulta a sua reflexão. Vc mostrou que soube se colocar em todos os lados da questão antes de formar uma opinião. E é muito importante a gente ao menos tentar compreender os vários lados da questão antes de formar uma opinião. Porque daí se pode fazer um debate crítico e produtivo.
Concordo contigo. Eu muitas vezes não sei o que quero, principalmente em matéria de sexo. Acho que a maioria das mulheres não sabe o que quer...
E por que isso?
Porque elas não aprenderam quase nada durante a vida sobre sua sexualidade. Porque elas dificilmente tem o oportunidade de falar sobre isso. Pelo contrário, devem fingir que sexo nem sequer existe. Explorar e experimentar? Nem pensar.
Dá nisso...
V, li sua história e quero dizer que passei por algo bastante semelhante. Meu ex-namorado também me indimidava, não por força física, mas por força das palavras. Eu também era oprimida e também não sabia. Eu também demorei para reagir. E também fui perseguida. Até que meu ex-namorado pegou meu número de celular com uma pessoa que até então não sabia que estávamos neste pé, por assim dizer. Ligou algumas vezes, e quando percebeu que eu não ia mesmo falar com ele, me ameaçou. Aí eu fui na Delegacia da Mulher e registrei um boletim de ocorrência que gerou um processo. Ele ficou preso por um mês. teve que cumprir mais cinco de pena alternativa e não pode sair do país por cinco anos. O que até certo ponto é uma pena, visto que ele estava prestes a conseguir um trabalho em outro continente e eu me sentiria, sim, mais segura se ele estivesse bem longe. O mais interessante é que mesmo depois de ser preso, ele ainda tentou se aproximar de mim, intencionando reatar, mas quando viu que eu estava com outro homem, meu ex sumiu do mapa. Quanto à mim, estou aliviada por ele ter finalmente se afastado e também estou muito feliz por ter conhecido esta pessoa que me respeita e considera tanto.
ResponderExcluirEnfim, só queria contar também minha história e desejar que nunca mais tenhamos que passar pelo que passamos. Sorte!
V,
ResponderExcluirVi seu comentário sobre já ter ocorrido há uns bons anos e tal, imagino que o que vou dizer a seguir nem seja interessante pra você por motivos óbvios, mas ainda assim, por via das dúvidas, vou dizer.
Claro que nenhuma pessoa deveria sequer pensar em machucar outra, mas é que no caso de um praticante de arte marcial isso é pior ainda. A gente aprende justamente a se controlar, a entender o potencial e a responsabilidade que teremos por nossos atos. Independentemente da arte marcial, seja karate, jiu-jitsu, taekwondo, kung-fu, muay thai ou o que for.
Uma atitude como a que ele teve seria MUITO mais do que suficiente para ele ser expulso. Alguém que faça uma nojeira dessas não merece treinar. Aliás, não apenas não merece... não DEVE, porque é um risco pra todas as pessoas que tiverem a infelicidade de cruzar com ele.
Não sei se você ainda corre o risco de encontrá-lo. Se for o caso, mesmo querendo que ele seja expulso e pare de manchar a imagem das artes marciais, acho que não vale a pena. Mas se não existe chance de encontrá-lo, considere denunciá-lo ao mestre dele.
NM
"Quer abraçar , beijar, etc, mas não quer transar!
ResponderExcluirE daí? É regra querer transar só porque tá num clima caliente?
"Eu não vejo homens com este discurso: tipo " eu queria só beijar , só abraçar, não queria transar ainda, etc. Esse discurso é feminino ."
Conheço váááários homens com esse "discurso".
Tem gente que só tá afim de se agarrar e beijar, ué.
E lá vem a Marússia de novo colocando o foco na mulher...
ResponderExcluirEu veo um padrão aí.
ResponderExcluirJulia disse...
E lá vem a Marússia de novo colocando o foco na mulher...
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mas o foco do feminismo não e a mulher ?
Vivo uma união estável de alguns anos com a minha companheira. Há 2 anos atrás passamos uma fase de muitas brigas e em algumas achei que as falas da minha companheira estavam um pouco exacerbadas. Conversamos e ela me falou que eu estava me excedendo também (e eu estava). Aos poucos fomos aprendendo a lidar melhor com a nossa raiva na hora da briga e hoje sabemos como evitar que a coisa saia do controle. Fico pensando que numa dessas, após algumas brigas mais sérias, algumas pessoas desculpam e tentam seguir em frente, como eu fiz. Em vários casos acontece como aconteceu comigo e a gente percebe que a pessoa é mesmo bacana, pois o relacionamento melhora em vez de piorar e da pessoa ir se tornando agressiva. Acho que esse é um dos motivos das pessoas acabarem vivendo em relações abusivas; inicialmente pensam que o que aconteceu foi um "excesso" e que a pessoa não costuma fazer aquele tipo de coisa e assim acabam levando. Problema é quando as coisas em vez de melhorar pioram e a pessoa com quem se vive passa a ser violenta. Muita gente não percebe direito o que está acontecendo; quando percebe já está sofrendo muito. No caso da pessoa que fez o relato foi diferente, porque já começou tudo com um estupro.. mas acho que muitas mulheres não veriam isso como estupro devido a seu desconhecimento do feminismo e fariam como ela, continuando no relacionamento, achando que ele iria melhorar.
ResponderExcluirSou homem e fico perturbado com tantos casos de relacionamentos abusivos. Nunca levantaria a mão para a minha mulher, e já me sinto mal só de pensar nisso. Sempre houve respeito mútuo. Se esse respeito deixar de existir, seja de um lado ou do outro, o relacionamento acaba, pois o outro lado exige isso como condição mínima para a vida a dois.
ResponderExcluirO pior é que ouço discussões entre casais no apartamento vizinho da direita, e também no apartamento da esquerda. Discussões do tipo que eu nunca teria. Parece que as pessoas não gostam de ser felizes.
professora em uma situação em que ambos discutem e gritam uma com o outro, se ofendem mutuamente,quem e o agressor, e quem e a vitima ?
ResponderExcluirVocê acredita que existam mulheres que gritam e ofendem homens e discussões ? ou são sempre passivas em relacionamentos abusivos ?
Se os dois estiverem bêbados, fizerem sexo por impulso, e de manhã sóbrios, se arrependerem, qual dos dois pode alegar estupro?
Me de um aula professora, me ilumine...se puder.
V:
ResponderExcluirEu não estou falando de casos claros de estupro, abuso ou violência contra a mulher. Estou falando sobre nossas relações cotidianas e da inclusão nelas dessa nova modalidade: " eu acho que fui estuprada" .
Os relacionamentos homem mulher, estão fadados a falência, eu li grande parte deste blog quase hoje( não vou conseguir ler todo, e muito longo), e o que descobri e que homens e mulheres tem mais diferenças do que semelhanças próximas, existe muito rancor entre as partes, a conclusão que eu chego, e que homens e mulheres são inimigos políticos. os homens não querem abrir mão de seus privilégios históricos, eles não consideram privilégios,acreditam que grande parte da exaustão de força que move a sociedade provem deles, e que as mulheres são ingratas em não reconhecer isto.
ResponderExcluirAs mulheres, por mais que neguem, veem os homens como inimigos( os poucos homens feministas não amenizam esta realidade, e gigantesca maioria jamais será feminista), como opressores natos, a serem domesticados para serem toleráveis.
Em todos os posts, e comentários que eu li aqui, vi muito pouco de tolerância, apenas antipatia e verboragia. vi muito poucos homens sentirem empatia e compaixão pela causa feminina.
E não vi em nenhum momento a blogueira, e nem suas seguidoras comentaristas, tecerem um único elogio a qualquer característica masculina, que pudesse servir de referencia ou exemplo para os demais.
E triste constatar, mas o que eu vi aqui, e que o futuro entre homens e mulheres, e possivelmente a segregação,os homens não vão abandonar suas masculinidades porque vocês estão pedindo, e as mulheres não vão mais se submeter aos demando do machismo.
Cada vez mais eu acredito que o mundo ocidental, se torne um mundo gay, a heterossexualidade esta falida.
Nicole Gazonato
ResponderExcluirFoi feita uma pesquisa recentemente que aponta que praticamente 80% dos casais de namorados brasileiros admitem se agredir (e mutuamente - tanto a menina agride o menino quanto o menino agride a menina). É uma situação lamentável.
Nicole Gazonato
ResponderExcluir"Elas dizem bater para se defender. Os meninos, para revidar. Na maior parte dos casos, ambos assumem o duplo papel de vítima e agressor. Os dados do Claves revelam essa ambiguidade: 86,8% dos entrevistados se disseram vítimas e 86,9% agressores" É o que diz a pesquisa. Claro que nem toda a violência é física, mas também verbal, etc.
http://revistaepoca.globo.com/vida/noticia/2011/10/elas-batem-eles-apanham.html
Renata:
ResponderExcluirEsquisitos esses seus amigos! Se o clima está caliente por qual razão não aproveitar?
Júlia :
O foco do feminismo é a mulher. Os homens estão muito bem. Não creio que seja intenção deles, com exceções , mudar o status das coisas. Mas muitas feministas ficam só esperando concessões dos homens . Não acho que este seja o caminho.
Anon 20:57
ResponderExcluirO feminismo é sobre a mulher, exatamente.
O que significa que quando estivermos falando sobre agressores em trotes de faculdade devemos desviar o foco e falar sobre as namoradas deles.
E que quando lermos uma relato de uma mulher que foi penetrada sem seu consentimento, ou seja, estuprada, passemos a falar de como as mulheres não encaram o sexo com naturalidade.
SÓ QUE NÃO.
Renata:
ResponderExcluirE nós estamos falando de casos em que o homem quer e a mulher não quer. Casos em que os dois não querem não são problemas. Concorda? Agora, casos em que a mulher quer e o homem não quer , no tal momento caliente, são realmente esquisitos. Este , realmente , não é um comportamento masculino.
Momento cartilha: esclarecimento sobre o que "É" um "comportamento masculino".
ExcluirQuanta iluminação!
"Quer abraçar , beijar, etc..." Meu deus, como pode um mané desenvolver todo um discurso tentando ser civilizado e não perceber que deixou passar o básico: Respeito. Não faz diferença o motivo pelo qual alguma garota e algum garoto diferem na vontade de fazer sexo, é um direito de ambos simplesmente não querer e ponto final. Ambos têm que respeitar a vontade do outro e só.
ResponderExcluir"Esse discurso é feminino" é ridículo, tem homem que as vezes não quer tb, as vezes você trabalha demais e só quer relaxar e dormir, dar uns beijos não cansa muito, diferentemente do sexo. Mas a gente sabe que opiniões estúpidas assim são sempre de mascus adolescentes, ou caras que não sairam (mentalmente) da adolescência. Quem sabe um dia quando andarem pelas próprias pernas vão entender a vida.
O sujeito ainda tenta dizer que existe "charminho", ah, vá pro inferno.
Greg
Os comentários estão meio estranhos hoje ou é impressão minha?
ResponderExcluirMas enfim:
Marussia, só acho engraçado que nos seus posts você só esquece de um detalhe: que homens não são todos tarados que transarão com a primeira que facilitar. Que existe uma coisa chamada escolha - que monogamia é escolha, apesar de não ser a única possível.
E também discordo veementemente que beijos e amassos são permissão para o sexo. Primeiro, vc tá querendo dizer com isso então que sexo é só penetração, o que está longe de ser verdade. Pode existir prazer verdadeiro e genuíno nos amassos e só. Até hoje depois de três anos de relacionamento temos dias só de beijos e amassos e é o que basta. Segundo, o limite de cada um é de cada um e que só é estabelecido entre o casal. É complicado referendar sexo não consentido (ou melhor, estupro) com esse argumento.
Perdão, Marussia. Eu não sabia que eu devia submeter meu caso a apreciação pública para que me dissessem se eu fui estuprada mesmo ou se, na verdade, eu estou só "achando que fui estuprada". Vai ver eu dizer "não", "pare" e tentar fugir enquanto ele me imobilizava era só charminho, né? Porque se eu estava na cama com ele é porque eu estava pedindo, embora eu tenha deixado claro que não queria ultrapassar determinado limite. Aliás, o fato de eu ter estabelecido determinado limite é porque eu era mal resolvida sexualmente, certo? E não porque o corpo é meu, e tenho autonomia para decidir o que fazer com ele ou até onde eu quero ir. Claro que não, imagina.
ResponderExcluirObrigada por esclarecer com tanta sensibilidade.
Também pratico artes marciais como a NM e posso dizer que foi bastante importante pra mim em alguns momentos.
ResponderExcluirEu, como toda menina, já passei por momentos como passarem a mão na bunda, tentar beijar a força e etc. Em duas dessas situações, apesar de estar com o meu namorado do lado, eu mesma me defendi.
Em uma das vezes, protegi a mim e uma amiga de um cara que, por estarmos em um corredor apertado, ficou esperando a gente passar para se esfregar em nós.
A arte marcial, além da segurança, também da ampla noção de postura defensiva. No sentido de estar atento a situação, atento as pessoas e conseguir assim conseguir até prevenir algumas coisas.
Preciso dizer que eu sou uma pessoa muito dificil..
ResponderExcluirQue quando a gente briga eu fecho a cara e finjo que não ouço o que ele fala.
E ele diz que só grita comigo porque só assim que eu o ouço.
E ele diz que o que eu faço (de nao falar com ele) também o magoa.
Eu ja disse que o que ele faz comigo é agressão, mesmo não sendo fisica.. inclusive hoje, falei pra ele que primeiro ele só gritava, agora ele tirou o negocio da minha mao e jogou e que na próxima provavelmente ele vai me bater..
ele disse que nunca me bateria!
Eu o amo muito e queria manter a relação, mas nao sei se tem como passar por cima disso e de mudar a visão dele sobre isso
Acho que a Marussia está viajando também. Parece um pensamento feminista mas repete vários esteriótipos...
ResponderExcluirAlém do mais, dizer que o feminismo tem como causa principal a libertação sexual da mulher, é reduzir as coisas em níveis ridículos.
Nós eramos "posse" dos nossos pais e maridos, não podíamos estudar, trabalhar fora, ter opinião, votar.
Nós estamos falando de mulheres agredidas diariamente dentro de suas casas, de estupros e assassinatos... A mulher poder manifestar abertamente seu desejo sexual, não é nem de longe o mais importante nessa causa.
Oi Lola gostaria que você comentasse a respeito da materia a seguir em que uma mulher com cancer criou uma pagina no facebook falando sobre quimioterapia e beleza https://www.facebook.com/QuimioterapiaEBeleza Acho um absurdo que agora até mulheres com cancer precisem se arrumar e se embelezar olha as dicas dela:
ResponderExcluir-não tenho cílios? Colo um par de postiços e fico poderosa!
-- A primeira coisa a ser feita é comprar uma peruca de cabelos naturais, se possível. As minhas são, na maioria, sintéticas e elas ficam feias logo, logo. Faça disso um evento! Comprar uma peruca, que divertido!
Por um lado pode parecer positivo o incentivo a melhora de astral mas por outro uma pessoa doente com cancer ter que se obrigar a estár linda e de cilios postiços na minha opnião é um absurdo
materia na uol:
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/03/13/jovem-em-tratamento-contra-cancer-da-dicas-na-internert-para-melhorar-o-astral-durante-a-quimioterapia.htm
Olha esse video:
ResponderExcluirComo tirar a cara de doente, xô!
Dicas de um profissional especialmente pra gente que esta passando pelo tratamento de quimioterapia.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=NjS-WWJGT9E#!
Faça disso um evento! Comprar uma peruca, que divertido!
ResponderExcluirComprar peruca,nossa quanta diversão kkkkkkkk
Meu deus,a gente não tem nem direito de ficar doente em paz.
Com certeza não tem esse tipo de matéria nojenta para homens:
Faça disso um evento! Comprar uma barba postiça, que divertido!
Você homem,não precisa parecer um bagulho enquanto morre de câncer!
Marussia acho que você está viajando.
ResponderExcluirNinguém tem desejos sexuais idênticos,só porque você ,pelo jeito tem muito,não significa que quem não saia por aí transando a todo momento,está se reprimindo e não sabe o que quer.
Eu não sinto vontade de transar todo dia nem quando estou namorando e quando não estou,as vezes fico muito tempo sem sentir nada e ai de repente me dá uma vontade louca.
Desviando o assunto, gostaria de agradecer a Marussia por levantar a questão. É ininteligível para um homem o motivo de alguém estar disposto a esfregar os órgãos genitais com outra pessoa mas não estar disposto a fazer sexo. Sendo assim, é imprescindível que alguma mulher explique. Muitas vezes uma relação sexual já começou assim, para mim - estamos lá "esfregando" e a mulher coloca o meu pênis nela, sem precisar falar nada. Seria impensável para mim, como homem, entranhar a atitude. Essa é uma daquelas diferenças que tem que ser explicitadas para o sexo oposto.
ResponderExcluirAgora, uma outra questão séria a ser debatida é a forma como ela foi tratada. Algumas mulheres, ao perceber que ela falava num tom diferente, simplesmente ignoraram suas palavras, a classificaram como "inimiga" e começaram a atacá-la, nem que para isso tivessem que colocar palavras em sua boca. Essa atitude é recorrente e não vejo justificativa para ela na luta feminista.
Meu amigo virou meu stalker. Éramos apenas amigos e nunca dei liberdade ou abertura pra qualquer outra forma de relacionamento, até pq sou homossexual. O meu maior erro foi continuar respondendo a ele, ainda q pra dizer "não quero falar com vc" repetidas vezes. Até hoje ele me assombra: estamos na mesma faculdade, ele sabe onde eu moro. Na cabeça dele ele não está fazendo nada demais, tem as . intenções e só quer o melhor pra mim. Hoje eu o ignoro por completo, mas é um exercício diário; não foram poucas as vezes que, ao ser ignorado, ele me seguiu pra todos os lados insistindo e implorando pra que eu falasse com ele. Tive que, inúmeras vezes, sair de alguma aula, de algum treino e ser escolta das por amigos de volta pra casa. Ameaças à minha integridade física ele nunca fez e nunca agiu com violencia, ele se julga meu herói e meu salvador. Se o meu medo, o meu desespero por essa situação nunca chegar ao fim beiram o insuportável, só posso imaginar o inferno ainda maior que se tornou a vida da V. Foi o feminismo q me fez enxergar muitas sutilezas na situação de opressão que eu ainda vivo e que ficavam mascaradas no discurso que ele proferia e na desculpa do histórico de depressão e de traumas psicológicos q ele sempre teve. O receio e o medo ainda atrapalham o meu ímpeto de reação a cada nova situação q surge. Espero que um dia eu consiga superar o medo de reagir. A consciência de q é preciso já é um primeiro passo, o próximo passo está difícil de ser dado.
ResponderExcluirDesculpa aí gente mas pra mim, se você está "em dúvida" se está ou não em um relacionamento abusivo, é praticamente certeza que está.
ResponderExcluirPorque relacionamentos saudáveis trazem paz, acolhida, conforto, solidariedade. É coisa do sentimento, do coração, palavra nenhuma é necessária para explicar isto.
Nossos sentimentos são a chave pra descobrir o que está errado na vida. Começou a achar que está ruim? Que não é aquilo? Então tá tudo sinalizando pra verdade, aí cabe você decidir se dá pra continuar ou não.
O duro é que mulher é ensinada a aceitar qualquer merda, li um depoimento em outro posto aqui do blog e quase chorei gente... não chorei lágrimas mas por dentro, chorei sim porque é um relato comum de como as mulheres são culpadas de tudo de mais escabroso que acontecem em suas vidas.
Inclusive por outras mulheres, como fica bem claro lendo alguns comentários aqui do blog. Arrisco a dizer que, principalmente por outras mulheres.
Pior que quando você se envolve com gente doentia, nem precisa se envolver muito porque o safado cria tudo na cabeça dele. Você está lutando contra uma ilusão que ele criou, é uma luta impossível!
Deveria haver meios legais de manter essas pessoas efetivamente longe de nós, tipo tornozeleira eletrônica, chegou muito perto o trequinho devia apitar e a polícia ser avisada.
Mas enquanto isso não acontece, parar de culpar mulheres pela loucura de homens absurdos já seria um puta de um começo.
O feminismo é e continuará sendo necessário muito tempo.
V.,
ResponderExcluiracho que vc não entendeu muito bem o comentário da Marussia e exagerou na resposta.
Se voltar uns comentários acima vai ver que ela disse
"Não estou me referindo ao caso da V, embora eu nem saiba dizer se ela foi ou não estuprada, mas, com certeza, posso dizer que foi perseguida e agredida."
Ou seja, ela não está falando do teu caso.
A discussão que ela propôs é válida e bastante interessante.
Acredito que não há sentido em levar para o lado pessoal.
WTF??
ExcluirMelhor desconsiderar asneiras.
Mascu adorando a "grande" "reflexão" de Marussia.
Tem algo incoerente aqui.
Eu não sabia que pessoas com câncer precisam assumir a decrepitude do corpo e não melhorar a autoestima, se embelezando pra si mesmos, que isso era absurdo, to bem admirada mesmo. Então uma mulher que teve câncer de mama e passa pela reconstrução está errada? Ela não pode querer ficar bonita pra ela ou pra quem ela quiser? Caramba... to por fora das novidades.
ResponderExcluir"Eu o amo muito e queria manter a relação, mas nao sei se tem como passar por cima disso e de mudar a visão dele sobre isso"
ResponderExcluirColega, na moral, você o ama mas ele não te ama, se você tá vendo que a coisa tá no abismo larga a mão de ser orgulhosa e termina com isso logo antes que você pague o preço do orgulho com a vida, sai dessa! Pra que ele vai mudar se você não larga dele? Pensa nisso e salva sua vida, é sério.
Ontem uma menina de 19 anos, minha vizinha, foi assassinada pelo ex-companheiro a facadas dentro de sua casa, ela foi encontrada só de roupas intimas, com a televisão ligada no maior dos volumes. Fazia duas semanas que ela tinha terminado o relacionamento com ele...
ResponderExcluirLembrei desse post na hora... Em síntese, a V. teve sorte, uma sorte que minha vizinha Erica não teve e talvez se as ideias feministas fossem mais espalhadas por toda a sociedade ninguém precisasse de sorte para sobreviver a essas situações.
"Eu não sabia que pessoas com câncer precisam assumir a decrepitude do corpo e não melhorar a autoestima, se embelezando pra si mesmos, que isso era absurdo, to bem admirada mesmo. Então uma mulher que teve câncer de mama e passa pela reconstrução está errada? Ela não pode querer ficar bonita pra ela ou pra quem ela quiser? Caramba... to por fora das novidades."
ResponderExcluirNão po... o cancer é culpa do machismo, a quimioterapia criada por HOMENS é culpa do machismo, assim como o padrão de beleza, por isso ela n pode ficar assim ...
ME POUPE!
"Desviando o assunto, gostaria de agradecer a Marussia por levantar a questão. É ininteligível para um homem o motivo de alguém estar disposto a esfregar os órgãos genitais com outra pessoa mas não estar disposto a fazer sexo. Sendo assim, é imprescindível que alguma mulher explique. Muitas vezes uma relação sexual já começou assim, para mim - estamos lá "esfregando" e a mulher coloca o meu pênis nela, sem precisar falar nada. Seria impensável para mim, como homem, entranhar a atitude. Essa é uma daquelas diferenças que tem que ser explicitadas para o sexo oposto."
ResponderExcluirDigo o mesmo, quantas e quantas vezes ela tirou meu penis da cueca e já foi colocando na vagina dela... Inúmeras, se fosse assim também denunciaria...
A questão é se expressar ANTES! ANTES!!! Porque nem tem bola de cristal!
"Ninguém tem desejos sexuais idênticos,só porque você ,pelo jeito tem muito,não significa que quem não saia por aí transando a todo momento,está se reprimindo e não sabe o que quer."
ResponderExcluirEu frequento muito aqui e o que acho engraçado é as mulheres dizerem que a questão da testosterona é no homem não faz diferença, sendo que as respostas hormonais para o TESÃO e prazer são diferentes, quem dúvida estude um pouco sobre geneticismo e outra quem acha que ter 10 a 20 vezes mais TESTO é conversinha de Homem, faz o SEGUINTE, vai na Farmácia e compra 1 ampola de DURATESTON, são 04 esteres de Testosterona, vem 1 ML, apenas.. APENAS... injete 0,5 ml e depois me responda como é ser HOMEM... depois que você fizer a experiência vem aqui discutir comigo... fora isso seu teórico não vai valer muito ...
Obrigado
Lola, olha só esta notícia:
ResponderExcluirConcurso público na Bahia pede comprovação de virgindade de candidatas
http://portalcorreio.uol.com.br/noticias/policia/policia-civil/2013/03/14/NWS,221097,8,162,NOTICIAS,2190-CONCURSO-PUBLICO-BAHIA-PEDE-COMPROVACAO-VIRGINDADE-CANDIDATAS.aspx
"Nicole Gazonato
ResponderExcluir"Elas dizem bater para se defender. Os meninos, para revidar. Na maior parte dos casos, ambos assumem o duplo papel de vítima e agressor. Os dados do Claves revelam essa ambiguidade: 86,8% dos entrevistados se disseram vítimas e 86,9% agressores" É o que diz a pesquisa. Claro que nem toda a violência é física, mas também verbal, etc.
http://revistaepoca.globo.com/vida/noticia/2011/10/elas-batem-eles-apanham.html"
Violência é Violência...
"Eu não sabia que pessoas com câncer precisam assumir a decrepitude do corpo e não melhorar a autoestima, se embelezando pra si mesmos, que isso era absurdo, to bem admirada mesmo...."
ResponderExcluirO problema não é esse,claro que se elas quiserem tem todo o direito de se embelezarem,de colocarem protese depois do tratamento.
Agora é uma matéria sobre como a mulher pode melhorar estando doente,daqui a pouco serão outras,falando da melhor peruca,o melhor modelo,como se maquiar para parecer saudável.
Aí será mais um padrão nojento paras as mulheres seguirem,além de estarem preocupadas com a doenças,vão se sentir na obrigação de estarem bonitas e aparentando saúde.
E não duvido nada que chegue ao ponto de inventarem concurso para eleger a mulher com câncer mais bonita do brasil.
Aqui já teve até miss bunda,então não duvido de mais nada.
Reparou que nem falam dos homens? homem não tem câncer,não perde os cabelos também?
Já ouvi muito NÃO que era SIM...
ResponderExcluirSejam mais EXPLÍCITAS!
Se possível digam antes das carícias e outra se não for para chegar a transar não a necessidade de você ficar Seminua!
Se você ficar Seminua é logico que ele vai cobiçar muito mais o seu corpo... logo não tem porque ficar já que só vão ficar em carícias ou você quer de sacanagem deixar o cara com uma Pedra na cueca?
Tihu,
ResponderExcluirEu acho perfeitamente possível interromper o sexo quando a mulher diz não. E não precisa ser um cavaleiro Jedi para isso. A a única coisa que pode impedir que paremos não é a pedra na cueca, é o pensamento que o "não" delas é um "sim" e outras babaquices que deveríamos ir esquecendo conforme nos afastamos da adolescência.
PS1: Dependendo do tamanho da pedra, ela pode esmagar a granja toda (o pinto e os ovos).
PS2: Não sei porque andar com uma pedra na cueca, a menos que seja algum tipo de lance energético, ou esteja querendo esconder a pedra dos meganha.
PS3: Eu nunca gostei de mulher que gosta de joguinhos, mas a solução para elas nunca é estuprá-las.
Alguém me explica como dá pra dizer que "não" de forma mais explícita que dizendo "não"?
ResponderExcluirPor favor, sério mesmo.
NM
Tihu acabou de admitir que é um estuprador.
ResponderExcluirNossa, esse história é bem recorrente. Tive uma amiga que passou por um terror desses e é extremamente triste que alguém ainda tenha que passar por isso. Pela privação de liberdade por conta de um idiota que acha que pode tudo.
ResponderExcluir"Eu acho perfeitamente possível interromper o sexo quando a mulher diz não. E não precisa ser um cavaleiro Jedi para isso. A a única coisa que pode impedir que paremos não é a pedra na cueca, é o pensamento que o "não" delas é um "sim" e outras babaquices que deveríamos ir esquecendo conforme nos afastamos da adolescência.
ResponderExcluirPS1: Dependendo do tamanho da pedra, ela pode esmagar a granja toda (o pinto e os ovos).
PS2: Não sei porque andar com uma pedra na cueca, a menos que seja algum tipo de lance energético, ou esteja querendo esconder a pedra dos meganha.
PS3: Eu nunca gostei de mulher que gosta de joguinhos, mas a solução para elas nunca é estuprá-las."
Sou totalmente contra estupro, usei o termo "pedra" só para expor como o cara fica exitado, mas o problema André é que esse lance do "não" , não é só as adolescente que fazem... aquele negócio de fazer de difícil, de querer e mostrar que não quer, mas deixa ele avançar, entende?
Marussia,
ResponderExcluirVou explicar por que vejo diferença entre estar se pegando e fazer sexo com penetração. No meu caso.
1) Porque penetração às vezes dói (novamente: MEU CASO). Eu quero conhecer e confiar na pessoa para poder relaxar e, assim, não doer, e, mais do que isso, sentir prazer. Ficar só no amasso por um tempo me ajuda a relaxar e a me acostumar com a pessoa.
2) Os amassos me mostram muito sobre a pessoa. Eu DETESTO homem bruto, homem que me aperta até doer (tem mulher que gosta, mas eu não), não curto às vezes a pegada do cara, o beijo, acho o cara afobado ou egoísta... Descubro isso no amasso e não deixo evoluir pra sexo (nem pra um segundo amasso), pois no sexo eu desgostaria dessas características ainda mais. E às vezes não são nem características negativas, é só um estilo que EU não gosto. Em geral nem preciso ficar com o cara pra identificá-lo como um desses, só pela linguagem corporal e conversa dá pra perceber. Mas às vezes a gente se surpreende.
3) Às vezes estou com algum desconforto físico e/ou emocional que tornariam o ato sexual desagradável ou desinteressante. Eu quero ser parte participante na transa e sentir prazer, e isso exige mais de mim física e psicologicamente do que simplesmente uns amassos.
É isso. E por fim, sobre o caso da autora do guestpost:
Só de ler a cena já me arrepiei. Foi estupro SIM. Se um cara, ainda mais um cara com quem eu nunca transei, me penetrasse DE REPENTE, e ainda ME SEGURASSE PRA EU NÃO SAIR, a dor, o susto, e o medo que eu sentiria eu mal posso descrever. Isso é fazer sexo EM você, e não COM você. Nos amassos, meu namorado sempre percebeu a hora de ir em frente, mesmo quando estávamos só ficando, até porque expressei isso verbalmente ou coloquei nossos genitais juntos. Qualquer cara com bom senso dá aquela encostadinha nos genitais e vê se a pessoa se afasta ou se aproxima mais. Tem a opção tb de perguntar aquele típico "pode?", entre outras mil formas de penetrar consensualmente. NADA, NADA justifica SEGURAR UMA MULHER PRA ELA NÃO SE SOLTAR. LOUCO, ESTUPRADOR, EGOÍSTA.
Força, V.
Tihu, não é SEMPRE não e o corpo da mulher, por mais que você "cobice" ele, é dela e só dela e só cabe a ela decidir o que vai fazer com ele. Não importa se está vestida nua ou semi nua, é direito dela mudar de ideia e esse direito sobre seu próprio corpo é infinitamente mais importante do que a sua sua pedra na cueca.
ResponderExcluirE Marcelo T., não sei se você sabe, mas toda essa testosterona não tem função exclusiva de dar tesão nos homens. Se você estudasse, além de genética, mais fisiologia saberia que a testosterona é o hormônio responsável pela presença de todas características sexuais masculinas, que as mulheres não possuem (ao contrário de tesão, que a gente possui sim), então seria meio estranho que mulheres tivessem os mesmos níveis de testosterona que homens.
"Desviando o assunto, gostaria de agradecer a Marussia por levantar a questão. É ininteligível para um homem o motivo de alguém estar disposto a esfregar os órgãos genitais com outra pessoa mas não estar disposto a fazer sexo. Sendo assim, é imprescindível que alguma mulher explique. Muitas vezes uma relação sexual já começou assim, para mim - estamos lá "esfregando" e a mulher coloca o meu pênis nela, sem precisar falar nada. Seria impensável para mim, como homem, entranhar a atitude. Essa é uma daquelas diferenças que tem que ser explicitadas para o sexo oposto."
ResponderExcluirOk, vamos lá para o Bê-a-bá de COMO NÃO ESTUPRAR uma pessoa:
Se ela está se esfregando em você e você sentiu que aquilo está virando uma transa e acabou partindo pra penetração ou qualquer coisa mais ousada e ela continua a transa, feliz da vida, ok, você não a está estuprando. Se ela tenta se soltar (como a V fez), se você resolve segurá-la para mantê-la imóvel (Como o ex da V fez), se ela diz "Não", "Para" e coisas do tipo (como a V fez), se ela se vira e te empurra (como a V fez), isso tudo quer dizer que você está estuprando alguém, a não se que pare imediatamente após o primeiro indicativo de que ela não está gostando!
Gente, isso deveria ser ÓBVIO! Já transei muuuuito na minha vida e já rolou várias vezes de estar num amasso DAQUELES e na hora que a coisa começou a ficar mais séria eu disse "Não, assim não quero!" e TODAS as vezes a pessoa com quem eu estava parou, TODAS as vezes! Ok, pode ser que algumas dessas pessoas tenham achado estranho e que não entendam que alguém pode querer só se esfregar sem transar, mas TODAS pararam na hora! A questão não é que você tem que pedir autorização pra tudo... é normal as coisas irem esquentando e virarem uma transa, sem que se tenha que ter uma longa conversa sobre isso, mas se alguém falou "Não" ou deu indicativo de que não é aquilo que quer, PAREM! Isso é tão simples!
E Marússia, sinceramente, sua colocação sobre como as mulheres lidam com o sexo pode até gerar uma reflexão interessante em outro contexto, mas a partir do momento em que alguém diz "Não", seja por que motivo for, seja em função da forma como ela vê o sexo, dos traumas, da opressão, do coelhinho cor de rosa de páscoa, é sempre "Não"! E se, como você argumenta, muitas mulheres enxergam o sexo como algo pecaminoso, sagrado, ou como uma concessão isso é fruto de séculos e séculos de opressão, ainda assim elas têm direito de dizer "Não" no momento em que quiserem e serem respeitadas e levadas a sério! Qualquer pessoa tem direito de dizer "Não" e impedir que a toquem de uma forma com a qual ela não se sente confortável, mesmo que isso soe estranhíssimo (para você, porque para mim não soa), ainda assim o corpo é dela.
"E Marcelo T., não sei se você sabe, mas toda essa testosterona não tem função exclusiva de dar tesão nos homens. Se você estudasse, além de genética, mais fisiologia saberia que a testosterona é o hormônio responsável pela presença de todas características sexuais masculinas, que as mulheres não possuem (ao contrário de tesão, que a gente possui sim), então seria meio estranho que mulheres tivessem os mesmos níveis de testosterona que homens."
ResponderExcluir"Se você estudasse" ????
Sim minha cara, eu estudo isso sim, sou afincado no assunto... só usei como pauta mesmo, porque não haveria motivo para citar a fisiologia nesse aspecto...
E outra eu não disse que vocês não possuem tesão, não distorça o que comentei, eu disse que a testosterona é sim um hormônio em potencial muito mais forte no âmbito sexual que qualquer outro...
E se não acha faça o que disse...
sim 0,5 ml não vai mudar muita coisa em você... se preferir use um com carbono de propionato para ter ação rápida e não vai trazer nenhuma característica masculina, só pra você sentir o efeito da testo... circulando em você...
"Tihu, não é SEMPRE não e o corpo da mulher, por mais que você "cobice" ele, é dela e só dela e só cabe a ela decidir o que vai fazer com ele. Não importa se está vestida nua ou semi nua, é direito dela mudar de ideia e esse direito sobre seu próprio corpo é infinitamente mais importante do que a sua sua pedra na cueca."
ResponderExcluirHahahaa essa da pedra na cueca ta rendendo.. mas voltando eu concordo com isso, nenhum momento discordei, só que acho "foda" a mulher nua na minha frente e depois não querer mais... na verdade fica parecendo que é outra coisa... mas com certeza tem todo direito de desistir a qualquer momento...
"E Marússia, sinceramente, sua colocação sobre como as mulheres lidam com o sexo pode até gerar uma reflexão interessante em outro contexto, mas a partir do momento em que alguém diz "Não", seja por que motivo for, seja em função da forma como ela vê o sexo, dos traumas, da opressão, do coelhinho cor de rosa de páscoa, é sempre "Não"! E se, como você argumenta, muitas mulheres enxergam o sexo como algo pecaminoso, sagrado, ou como uma concessão isso é fruto de séculos e séculos de opressão, ainda assim elas têm direito de dizer "Não" no momento em que quiserem e serem respeitadas e levadas a sério! Qualquer pessoa tem direito de dizer "Não" e impedir que a toquem de uma forma com a qual ela não se sente confortável, mesmo que isso soe estranhíssimo (para você, porque para mim não soa), ainda assim o corpo é dela."
ResponderExcluirE se uma prostituta que eu paguei, na hora disser não? vai ser estupro?
Anon 18:33
ResponderExcluirSe ela disse não e você a penetra você vai estar estuprando ela, sim.
O que homens civilizados fariam nesse caso é guardar a sua pedra na cueca (tá rendendo mesmo) e pegar o seu dinheiro de volta.
Anônimo 18:33,
ResponderExcluirComo a prostituição não está regulamentada, você tem que parar senão será estupro. E ela nem precisa devolver o dinheiro. Caso a prostituição fosse legalizada, ela teria que devolver o dinheiro (pelo menos uma parte, dependendo do que ela já tenha feito) desde que você tenha pego um recibo ou nota fiscal. Caso ela não devolvesse o dinheiro você poderia acionar o Procon ou o JEC.
Anônimo 19:36,
ResponderExcluirA menos que a prostituição venha a ser regulamentada e o cliente tenha pego a nota fiscal, a prostituta não precisa devolver o dinheiro.
"O que homens civilizados fariam nesse caso é guardar a sua pedra na cueca (tá rendendo mesmo) e pegar o seu dinheiro de volta"
ResponderExcluirHahaha essa pedra...
Devolução... digamos que é justo!
Marina,
ResponderExcluirvc não respondeu ao questionamento do Talis.
Ele não perguntou quando é hora de parar e quando é hora de continuar.
O que ele quer saber é por que motivo alguém se envolve em carícias íntimas (preliminares) mas não quer ir até o fim...
E não me lembro de a Marusssi ter dito que não se pode dizer "não". O que ela questionou é por que esse "não" é dito... Acho que o contexto para falar do assunto é este mesmo, aqui, neste momento.
"
ResponderExcluirO que ele quer saber é por que motivo alguém se envolve em carícias íntimas (preliminares) mas não quer ir até o fim..."
Não interessa o motivo, cada um tem o seu. Tem que respeitar e pronto.
"Não interessa o motivo, cada um tem o seu. Tem que respeitar e pronto."
ResponderExcluirEu respeito isso... mas não vejo homem fazendo... pq será?
"E se uma prostituta que eu paguei, na hora disser não? vai ser estupro?"
ResponderExcluirVAI!
Sério que tem gente que acha que prostitutas não são estupráveis?
ResponderExcluirAi minha nossa senhora do Feminismo, dai-me forças....
Respondendo ao Anônimo:
ResponderExcluir"O que ele quer saber é por que motivo alguém se envolve em carícias íntimas (preliminares) mas não quer ir até o fim..."
Bem, eu realmente não respondi porque acho que o questionamento não tem nada a ver com o que aconteceu! E olha, acho que deve ter MIL motivos para alguém se envolver em carícias íntimas sem querer sexo com penetração. As tais "carícias íntimas" podem ser um fim em si mesmas também, ué! Ou todo mundo que vai à praia e põe os pés no mar vai começar a ser questionado em relação aos motivos que tem pra não mergulhar? Eu penso assim, que cada pessoa tem seus motivos para agir como age e que isso não justifica nenhum tipo de violência. E quem se incomoda com o fato de uma mulher eventualmente dar um mega amasso seminua e não querer penetração vai fica com dor de cotovelo mesmo, fazer o que? Todo mundo fica frustrado de vez em quando, faz parte da vida!
"E não me lembro de a Marusssi ter dito que não se pode dizer "não". O que ela questionou é por que esse "não" é dito... Acho que o contexto para falar do assunto é este mesmo, aqui, neste momento."
Ela realmente não disse que não se pode dizer "não", assim como eu não afirmei que ela disse isso, ué!Como a Marússia disse em outro comentário que não sabia se a autora do guest post foi realmente estuprada ou não eu quis enfatizar que o fato de ela ter repelido o ex-namorado de diversas formas, inclusive dizendo "não". E aí, não tem jeito: a pessoa não quer transar, o outro força a transar = estupro.
Marcelo T, você tem a ilusão de que quando um homem para uma transa no meio (acontece, viu?) as mulheres não ficam nem um pouquinho frustradas não? Você já experimentou viver com um moooonte de estrógeno "circulando em você" e estar no melhor momento de uma transa e ela "parar" de repente para entender como uma mulher se sente?
ResponderExcluirClaro que parar uma transa na hora que a coisa tá ficando boa não é uma delícia, né? Mas respeito, empatia, carinho, compreensão, ética, etc. existem é pra isso mesmo: pra gente entender que se o outro não quer, a gente tem que parar e procurar lidar com a situação da melhor forma possível, numa boa e sem achar que o que o outro fez é uma coisa horrorosa!
Talvez isso ajude o Tihu:
ResponderExcluirhttp://aquelasmulheres.tumblr.com/post/45188862053/liberdade-ainda-que-tardia
Anônimo das 22:38, obrigada pela dica do tumblr... o "Aquelas Mulheres" é muito bom!
ResponderExcluirMarussia, desenhando pra você entender: considerando a situação relatada, o cara dar uma encoxada e esperar uma reação positiva é normal. Enfiar a porcaria do pinto SEM camisinha e À FORÇA, com clara reação negativa e tentativas de se libertar, é estupro.
ResponderExcluirNão interessa porque um dos parceiros quer continuar ou parar, o que importa é que um dos dois não quis e manifestou isso, e o outro usou a força.
Essa marussia parece até um mascu falando "não sei se ela foi estuprada ou não"
ResponderExcluirTá de brincadeira, minha filha? Depois dessa todas as outras merdas que vc disse nem merecem contestação.
"Marcelo T, você tem a ilusão de que quando um homem para uma transa no meio (acontece, viu?) as mulheres não ficam nem um pouquinho frustradas não? Você já experimentou viver com um moooonte de estrógeno "circulando em você" e estar no melhor momento de uma transa e ela "parar" de repente para entender como uma mulher se sente? "
ResponderExcluirEu não estava falando de parar transa, eu estava falando de apetite sexual, tesão, desejo em outros... E sim sei os possíveis efeitos do estrogênio, inclusive como o hormônio trabalha na questão emocional e na mudança de humor... em relação a isso, tem uma Trans aqui que inclusive já opinou ai encima, bom ELA já passou pelas duas fazes e responde bem! Dá uma olhada ai encima...
"Talvez isso ajude o Tihu:
ResponderExcluirhttp://aquelasmulheres.tumblr.com/post/45188862053/liberdade-ainda-que-tardia"
Vou ver!
E Marina deixa eu te falar, quando a testo da alta, com alguma fonte exógena, o corpo também coloca uma alta fonte de estrogênio para contrabalancear o eixo hormonal... sim até usando testo o homem tem como ter estrogênio alto... Hahaha... :D
ResponderExcluirPara vocês que reclamam de emprego para Mulheres:
ResponderExcluirhttp://www.oeco.com.br/reportagens/26986-vila-da-ressaca-os-restos-de-um-sonho-dourado
Desculpem pelo erro ortográfico...
ResponderExcluir"Eu respeito isso... mas não vejo homem fazendo... pq será?"
ResponderExcluirPouco importa. Quem é agredida é a mulher, quem fica com as marcas é a mulher, então o foco é o respeito.
"sim até usando testo o homem tem como ter estrogênio alto... "
ResponderExcluirE o que isso quer dizer?
Gente, a Marússia tem um jeito ~ diferente ~ de expor as coisas, às vezes pode até parecer insensível. Mas não vejo motivos para torná-la uma persona non grata do blog.
ResponderExcluirEla tocou num assunto espinhoso mas apenas tentou mostrar um outro lado da questão. Que sim, algumas mulheres ainda ritualizam o sexo, e beijos, abraços e nudez na cabeça de "muitos" (principalmente num relacionamento) é sinal de consentimento e sem uma prévia demonstração de que àquilo é o bastante, a situação pode evoluir para algo "agressivo".
Posso dizer com experiência própria que tanto eu quanto meu parceiro já fizemos sexo apenas para agradar o outro e em nenhum momento nos sentimos violentados pelo o outro(e e claro que estou falando de mim e não da situação da V.) tudo tem que ter um equilíbrio, um casamento, um namoro é uma parceria onde temos que aprender a ceder.
Só vamos tomar cuidado para não aterrorizar mais as coisas, do jeito que as coisas andam logo terá perguntas tipo: "beijei na boca e ele tentou me abraçar, será que fui estuprada?"
marússia e anônino das 23:10
ResponderExcluirquando a Lola postar um guest post de uma mulher dizendo que FOI ESTUPRADA vocês passam longe com as suas teorias de que "as mulheres ritualizam muito o sexo". ok?
está claro?
levantem essa discussão em outro post.
vou evitar achar que vocês são "mascus disfarçados amenizando um pouco o discurso para parecerem pessoas normais" e vou achar que vocês são apenas pessoas bastantes equivocadas e cínicas.
ass: anônima do dia 16 de março de 2013 04:18
anon 23.10hs concordo com vc , sempre achei a Marussia uma excelente comentarista, acho absurdo as acusações q estão fazendo contra ela, mesmo porque em momento algum ela questionou a violencia q a autora desse guestpost colocou, ela apenas quiz propor uma discussão sobre como nós mulheres encaramos nossa sexualidade, e acho isso uma proposta muito interessante.
ResponderExcluirQuestionou SIM.
ExcluirMarussia disse não "saber" se foi ou não estupro.
Ignorância característica de machismo e misoginia.
Anônimx 23:46
ResponderExcluirQual a parte do "ALGUMAS mulheres ritualizam o sexo" você não entendeu?
Eu pensei que tinha deixado bem claro que, não estava falando da V., e nem afirmei se o que houve foi estupro ou não - esta definição só cabe à ela e a mesma sentiu-se violada, portanto foi uma violência sexual sim, não há o que discutir.
Revoltada com o namorado que abusou da namorada, que absurdo, nada justifica, sabe gente um monte de crimes podem ter explicação, você pode matar pra se defender ou defender seu filho, você pode roubar porque tá faltando as coisas em casa e está desesperado, você pode pegar uma coisa do supermercado e enfiar na blusa porque teu filho tá com fome, você pode agredir alguém porque foi agredido, pode fazer um aborto porque não tem condição de criar mais um, várias coisas tem explicação mesmo sendo crimes, mas estupro, qual a explicação pro estupro, qual a possibilidade de um estupro ter alguma coisa de nobreza, sabe, não tem, não tem explicação, é coisa de gente doente que devia ficar presa pro resto da vida e sozinho na cela senão estupra os companheiros também e se uma mulher tá falando que não quer, que não, sinaliza que não, se o cara enfia assim mesmo é um estuprador, tem essa de "não sabia" ou "não era bem assim", acho que eu mato se um dia fizerem isso comigo e que se dane, vou pra cadeia mas um a mais na cova é um a menos violentando mulheres. Míriam.
ResponderExcluirMarcelo T, faz me rir!
ResponderExcluir"Eu não estava falando de parar transa, eu estava falando de apetite sexual, tesão, desejo em outros... "
Mas todas nós estamos falando de parar a transa, que foi o que o ex da autora do guest post não fez mesmo após ela repelí-lo de várias formas!
Algumas pessoas estão discutindo as questões relativas à sexualidade da mulher. Eu acho que liberdade sexual inclui escolher até onde se quer ir e não simplesmente se adaptar aos desejos do outro. Se ela estava se esfregando e de repente ela teve dúvidas se queria continuar e disse não, na minha opinião, não importa o nível de liberalidade sexual dela e sim o fato de que ela disse não. Ninguém , nem homem e nem mulher é obrigado a transar se não quiser, o problema é que os homens estão (mal) acostumados a dar aquela forçadinha, muito por ignorância mesmo, por não entenderem o que a mulher quer ou não acreditarem que ela não esteja sentindo a mesma coisa que ele. Muitas mulheres ficam em dúvida por causa da "reputação" (uma das consequências do machismo) mas outras simplesmente querem curtir mais os beijos, a sedução, querem se sentir convictas antes de transar.Eu não acho que exista um padrão quando o assunto é sexualidade, então vamos focar na questão do respeito x abuso,que neste caso foi o mais importante.
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